Ativididade Semana 5
Ativididade Semana 5
Ativididade Semana 5
Turma 3G.
Lucas Gimenez Ricomini, TIA: 31905031.
Ana Júlia Morgado, TIA: 31901123
1. A jurisdição se exerce por meio de todo o território nacional, sendo dividida em
vários setores de função. É a manifestação do poder Estatal. Já a competência
representa cada uma das partes divididas para determinada função. É o poder de
exercer a jurisdição nos limites da lei.
2. A distribuição de competência entre os juízes está positivada no artigo 44, CPC,
e na Constituição Federal. Também se encontra a distribuição em Constituições
Estaduais, normas legais, regimentais e negociais.
3. Indisponibilidade: “...as competências dos órgãos constitucionais sejam, em
regra, apenas as expressamente enumeradas na Constituição; ”
Tipicidade: “as competências constitucionalmente fixadas não possam ser
transferidas para órgãos diferentes daqueles a quem a Constituição as atribui”
- José Canotilho.
4. A perpetuação da jurisdição é prevista no artigo 43, CPC. Consiste em qual a
competência, fixada pelo registro ou distribuição da petição inicial, permanecerá
a mesma até a prolação da decisão. Há duas exceções: Supressão do órgão
judiciário; e Alteração superveniente da competência absoluta.
5. Previsto no artigo 284, CPC, onde houver mais de um juiz, terá distribuição de
processos de modo alternado e aleatório entre os juízos competentes. Visa
concretizar a competência onde há mais de um juízo, além disso, serve para
firmar o princípio do juiz natural.
6. Competência territorial determina o local onde o órgão jurisdicional exerce suas
funções. A competência de juízo é a vara, cartório, unidade administrativa.
7. Competência absoluta é a que se trata de atender interesses públicos.
Competência relativa se trata de atender a interesses particulares.
8. A alegação de incompetência de um juiz gera a remessa dos autos ao juízo
competente.
9. A competência internacional visa delimitar o espaço em que deve atuar a
jurisdição, na medida em que o Estado possa fazer cumprir soberanamente suas
sentenças. Concorrente (artigo 21, CPC): Causas que podem ser julgadas em
tribunal estrangeiros sendo eficazes em território Brasileiro contanto que
respeite determinados critérios. A competência internacional concorrente é a
mesma que a cumulativa.
C. I. Exclusiva (artigo 23, CPC): Sentenças proferidas no estrangeiro que não
produz algum efeito em território Brasileiro.
10. O critério de definição de competência em razão de pessoa é ratione personae,
ou seja, as partes do processo; o critério de definição de competência em razão da
matéria é ratione materiae, ou seja, é fixada em razão a natureza da ação, como ação
civil ou penal, sendo a causa de pedir; o critério de definição de competência em razão
do valor da causa é o valor do pedido. Eles servem para delimitar as hipóteses em que o
órgão judicial pode julgar a lide. Os critérios de competência em razão da pessoa e
matéria são absolutos, ou seja, jamais podem ser modificados pois são determinados de
acordo com o interesse público. Já os critérios de competência em razão do valor da
causa são relativos, ou seja, em regra dizem respeito ao interesse privado e só pode ser
requerida pelo réu. Entretanto, há exceções em que o valor da causa possa se absoluto.
11. Competência funcional é quando a competência é atribuída aos tribunais e juízes
de primeiro grau.
12. É a competência estabelecida em razão do território ou espaço geográfico em
que o juiz tem jurisdição.
13. O foro de eleição, de acordo com o CPC, é o foro eleito pelas partes onde serão
propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
14. Conexão é um mecanismo processual que leva à reunião de duas ou mais ações
para que sejam julgadas conjuntamente. Assim, a conexão ocorre quando duas ou mais
ações têm em comum o pedido ou a causa de pedir, não se falando em identidade de
partes, para evitar decisões conflitantes.
Continência trata-se de uma forma de modificação de competência e ocorre quando
há duas ou mais ações com identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido
de uma pode ser mais amplo e abrangente que as demais.
Ambas servem como causas de modificações de competência de acordo com a
norma processual cível.
15. O conflito de competência é o fato de dois ou mais juízes se darem por
competentes (conflito positivo) ou incompetentes (conflito negativo) para o julgamento
da mesma causa ou de mais de uma causa. É um incidente processual originário que
deve ser dirigido ao tribunal competente para apreciar o conflito.
16. A competência da justiça federal é definida pelo artigo 109 da Constituição
Federal ratione personae, sendo de competência absoluta.
17. O juiz federal pode ter competência federal quando o município onde o crime foi
praticado não tiver vara da justiça federal.
18. De acordo com a competência territorial, no artigo 53 inciso V do NCPC, o foro
competente é o do domicilio do autor da ação ou do local de fato. Logo, o juízo
competente será o de Paulínia, local onde reside João, o autor da ação.