Vidância
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MALEMA
Tema:
Óptica geométrica
Discente:
Vidância Adriano Armando
Docente
Isac Valentim
Óptica Geométrica.............................................................................................................4
EXPERIÊNCIA.................................................................................................................6
ESPELHOS ESFÉRICOS...............................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................15
Referência........................................................................................................................16
Introdução
A óptica é uma ciência muito antiga que sempre despertou interesse das pessoas. Platão
chegou a supor que os nossos olhos emitiam pequenas partículas que, ao atingirem os
objectos os tornavam visíveis. Como deve imaginar, isso é totalmente errado, se fosse
assim, nós poderíamos enxergar no escuro.
A luz é a grandeza que possui a maior velocidade, sendo algo em torno de 299.792.458
m/s. Geralmente, para facilitar os cálculos, aproxima-se esse valor para 300.000.000 m/s
(3.108 m/s) ou 300.000 km/s (3.105 km/s). A distância percorrida pela luz em um ano é
chamada de ano-luz, sendo que um ano-luz cobre uma distância de aproximadamente
9,46.10¹¹ km ou 9,46.1014 m.
Óptica Geométrica
Ao ramo da física que estuda os fenómenos relacionados com a luz, a sua natureza,
comportamento e propriedades dá-se o nome de óptica. A óptica geométrica estuda os
fenómenos que são explicados com base na propagação retilínea da luz, como por
exemplo, os eclipses, a imagem nos espelhos e nas lentes, entre outros.
Em óptica, os diversos corpos existentes na natureza classificam-se em:
Corpos luminosos ou fontes luminosas, que são os corpos que emitem luz própria, como
por exemplo, o sol, as estrelas, chama de uma vela, uma lâmpada acesa, o pirilampo,
entre outros.
Corpos iluminados são aqueles que não possuem luz própria, refletindo a luz que
recebem dos corpos luminosos, como por exemplo, planetas, como a terra, a lua, as
paginas de um livro, entre outros.
Corpos opacos são os corpos que impedem a passagem da luz, não permitindo a visão
dos objectos através deles. Quando esses corpos se interpõem no caminho da luz,
produzem sobras, como por exemplo, uma parede de cimento, uma esfera metálica, uma
placa de madeira, entre outros.
Corpos transparentes são aqueles que se deixam atravessar totalmente pela luz
permitindo uma visão nítida dos objectos através deles, exemplo, uma placa de vidro
liso, a película fina da água límpida, o ar, entre outros.
Corpos transcluidos são os corpos que apenas se deixam atravessar parcialmente pela
luz, sendo a visão dos objectos através deles, muito pouco nítida. Exemplo: Placa de
vidro nervurado, papel engordurado, entre outros corpos.
Para representar a propagação da luz num determinado meio, usa-se o raio luminoso,
que é uma idealização física representada geometricamente por meio de uma seta
luminosa.
Ao conjunto de raios luminosos, dá-se o nome de feixe luminoso. Existem vários tipos
de feixes luminosos: Paralelos, convergentes e divergentes.
EXPERIÊNCIA
2) Eclipse da lua
Ocorre quando o sol, a lua e a terra se posicionam de tal forma que a Terra, como corpo
opaco, se interpõe no caminho da luz solar, projectando um cone de sombra e de
penumbra no nosso satélite.
Uma câmara escura é uma caixa de paredes opacas com um pequeno orifício numa das
faces que permite a passagem de luz. Para conseguirmos ver a imagem, na parede
oposta ao orifício de entrada da luz colocamos um material translucido.
Pelo esquema, facilmente se percebe que a formação da imagem invertida é uma
consequência da propagação retilínea da luz.
Reflexão da luz
É o fenómeno que ocorre quando, no seu trajecto, os raios luminosos, ao encontrarem
um obstáculo, são desviados para o mesmo meio de onde são provenientes. Existem
dois tipos de reflexão:
Difusão ou reflexão irregular
Ocorre quando os raios luminosos encontraram uma superfície irregular, como por
exemplo as paredes de uma sala, uma folha de papel, um quadro, entre outros.
Nestes casos, os raios luminosos espalham-se em todas direcções, facto que nos permite
ver os objectos que nos rodeiam.
Experiência
Para realizar esta actividade, vai necessitar do seguinte material:
Espelho retangular (3cm × 8cm)
Compasso
Folha de papel
Placa de isotermo(10cm×12cm)
Tira de lata(8cm×0,3cm)
Cola
Dois alfinetes
Esquadro
Transferidor
Montagem e procedimentos
Com a ponta metálica do compasso e régua, risque uma linha no meio da
parte de trás do espelho, no sentido da largura, de modo a tirar a tinta.
Olhando para a frente deverá aparecer um risco preto como mostra a figura.
Procedimentos
Una os espelhos de maneira a formar vários ângulos (30º, 45º, entre outros).
Coloque-os sobre o papel milimétrico
Meça os ângulos “α” entre eles
Coloque um objecto na bissetriz do “α”
Observe e registe o número N de imagens formadas
Verifique se N está de acordo com a equação
ESPELHOS ESFÉRICOS
Espelhos esféricos é toda superfície refletora que faz parte de uma calote esférica.
Existem dois tipos de espelhos:
Concavo: A parte refletora é a zona interna da calote
Convexo: A parte refletora é a zona externa da calote
Elementos principais de um espelho esférico
C: Centro da curvatura
F: Foco principal
V: Vértice do espelho
R: Raio da curvatura
f: Distância focal
α: Ângulo da cobertura
Verá surgir, na zona do eixo principal, um ponto luminoso muito forte. Esse ponto
luminoso é a imagem real do sol e recebe o nome de foco principal do espelho. O foco
(F) do espelho esférico côncavo divide ao meio o raio de curvatura (R).
Os raios do sol incidem paralelamente ao eixo principal, e, ao serem refletidos pelo
espelho, cruzam-se no foco. O ponto F é o ponto médio do segmento CV, isto é:
IMAGENS DADAS POR UM ESPELHO ESFÉRICO
Imagem virtual
É produzida pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios luminosos refletidos pelo
espelho. Esta imagem não pode ser projectada num anteparo colocado em frente ao
espelho e é sempre maior do que o objecto no caso da reflexão ocorrer no espelho
côncavo. É menor que o objecto se a imagem for produzida pelo espelho convexo. É
sempre localizada atrás do espelho.
Para construirmos uma imagem de um objecto dadas por espelho esférico, devemos
obedecer a, pelo menos duas das três regras ilustradas pelas imagens que seguem:
O raio luminoso que incida no espelho paralelamente ao eixo principal, será refletido de
modo a passar pelo foco principal do espelho.
O raio luminoso que incida no espelho passando pelo foco principal, será refletido
paralelamente ao eixo principal.
O raio luminoso que incida no espelho passando pelo centro de curvatura será refletido
sobre si mesmo, isto é, volta para trás pelo mesmo caminho.
Conclusão
A óptica é uma ciência muito antiga que sempre despertou interesse das pessoas. Platão
chegou a supor que os nossos olhos emitiam pequenas partículas que, ao atingirem os
objectos os tornavam visíveis. Como deve imaginar, isso é totalmente errado, se fosse
assim, nós poderíamos enxergar no escuro.
Ao conjunto de raios luminosos, dá-se o nome de feixe luminoso. Existem vários tipos
de feixes luminosos: Paralelos, convergentes e divergentes.
Referência