Pesquisa - COP 21
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O que foi
O INDCs
Entrada em vigor
COP22
COP24
COP25
COP26
A conferência sobre o clima COP 26, que devia ocorrer na cidade escocesa de
Glasgow, em novembro de 2020, foi adiada em função da pandemia do novo
coronavírus. Provavelmente ela será realizada no final de 2021.
As consequências desse acordo deverão ser amplas. A existência de uma bolsa mundial
para compra e venda de títulos atrelados às emissões de carbono precifica uma
substância com valor pouco mensurado até agora.
No longo prazo, o mercado global deve incentivar países poluidores a transferir recursos
para países com florestas e tecnologias capazes de compensar a poluição alheia — e
servir de pauta para a próxima COP, esperada para novembro de 2022 no balneário
egípcio de Sharm el-Sheikh. O acordo assinado em Glasgow cria um mecanismo
financeiro global aos moldes do já existente em algumas regiões do planeta, como a
União Europeia, a China e o estado americano da Califórnia.
O alcance mundial do mercado de carbono e as metas cada vez mais ambiciosas contra
o aquecimento global têm tudo para forçar uma valorização crescente desses títulos. Na
prática, o sistema deve trazer uma avalanche de investimentos em alternativas aos
combustíveis fósseis emissores de carbono, como carvão e petróleo.
As minúcias desse mercado deverão ficar para a COP do ano que vem. Restam dúvidas
sobre pontos fundamentais, como os padrões de transparência a ser respeitados por
todas as partes envolvidas nesse tipo de negociação. “Daqui para a frente, o debate será
sobre implementação e resultado”, diz Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil
do Pacto Global, entidade ligada à ONU para reunir o setor empresarial na pauta
climática.