Secção COBRE ALUMÍNIO (mm2) 1 cond.* 3-4 cond. 1 cond.* 3-4 cond. enterr. ao ar enterr. ao ar enterr. ao ar enterr. ao ar 16 120 105 95 75 25 160 135 120 105 35 195 170 150 125 50 330 285 235 205 255 215 185 160 70 430 370 290 260 310 280 220 195 95 480 450 340 320 375 345 270 240 120 550 530 395 370 425 405 300 280 150 625 670 445 435 480 460 340 325 185 700 725 505 490 535 540 390 380 240 815 850 590 585 625 645 450 445 *Caso de um condutor: admite-se que o cabo está fora da influência térmica dos restantes. Condições: Temperatura Ambiente: 20 ºC (40ºC para os cabos em Torçada); Temperatura no Solo: 20 ºC; Resistência Térmica do Solo: 70 ºC.m/W; Profundidade de Enterramento: 0,5 m a 0,7 m; Temperatura no Condutor: 70 ºC para o PVC e 90 ºC para o PEX; Tensões: Cabos para baixa tensão.
J. Neves dos Santos Novembro 2005 93
efeito, estas cargas não apresentam, em geral, uma utilização simultânea pelo que a actuação do aparelho referido só ocorre se as potências das cargas ligadas simultaneamente corresponder a um valor superior ao contratado. Em geral, uma distribuição adequada das cargas pelas fases tendo em conta o seu valor e a simultaneidade da sua utilização revela-se útil visto que permite optar por valores de potências contratadas não demasiadamente elevados.
Consideremos, agora, que se pretende dimensionar o ramal ou a coluna, ou colunas,
montantes destinadas a alimentar um conjunto de instalações eléctricas estabelecidas em locais residenciais ou de uso profissional. Consideremos que, para cada uma das instalações consideradas isoladamente, foi já seleccionado o valor da potência contratada. O Regulamento de Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas permite que o dimensionamento dessas colunas montantes seja realizado para uma intensidade de corrente de serviço correspondente a um valor inferior aquele que resulta da soma das intensidades de corrente de serviço das instalações de utilização situadas a jusante. Este factor multiplicativo denomina-se Factor de Simultaneidade correspondendo a um valor inferior à unidade - tal como se pode verificar na Tabela 4.1 - que depende exactamente do número de instalações situadas a jusante deste ponto da instalação.
A possibilidade de utilização destes valores deve-se ao facto de se considerar que a
utilização das cargas existentes a jusante de um dado ponto de uma instalação eléctrica não é, em geral, simultânea. Assim, não fará sentido dimensionar a instalação para uma intensidade de corrente de serviço associada à soma das potências de carga. Não só o investimento seria muito mais elevado como também os períodos em que todas as cargas estivessem ligadas em simultâneo seriam muito curtos ou mesmo inexistentes.
Número de instalações Coeficiente de
a jusante Simultaneidade até 4 1,00 5a9 0,78 10 a 14 0,63 15 a 19 0,53 20 a 24 0,49 25 a 29 0,46 30 a 34 0,44 35 a 39 0,42 40 a 49 0,41 50 e mais 0,40
Tabela 4.1 - Coeficiente de simultaneidade.
De acordo com o número 6 do Artigo 25 do Regulamento de Segurança de Instalações
Colectivas de Edifícios e Entradas os valores a utilizar para o Factor de Simultaneidade não deverão ser inferiores aos indicados nesta tabela. Isto significa que os valores indicados devem ser interpretados como as maiores reduções permitidas à soma das