Retenções Na Fonte
Retenções Na Fonte
Retenções Na Fonte
IRRF 1%
Art. 716. Ficam sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte à alíquota de um por
cento as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas pela
prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e pela locação de mão de
obra (Decreto-Lei nº 2.462, de 30 de agosto de 1988, art. 3º ; e Lei nº 7.713, de 1988, art. 55 ).
IRRF 1,5%
Art. 714. Ficam sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de um e
meio por cento, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza
profissional (Decreto-Lei nº 2.030, de 9 de junho de 1983, art. 2º ; Decreto-Lei nº 2.065, de
1983, art. 1º, caput, inciso III ; Lei nº 7.450, de 1985, art. 52 ; e Lei nº 9.064, de 20 de junho de
1995, art. 6º) .
II - advocacia;
IV - análises técnicas;
V - arquitetura;
VIII - auditoria;
IX - avaliação e perícia;
X - biologia e biomedicina;
XI - cálculo em geral;
XII - consultoria;
XIII - contabilidade;
XIX - estatística;
XX - fisioterapia;
XXI - fonoaudiologia;
XXII - geologia;
XXIII - leilão;
XXIV - medicina, exceto aquela prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde,
casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro;
XXVI - odontologia;
XXIX - planejamento;
XXX - programação;
XXXI - prótese;
XXXIII - química;
XXXIX - urbanismo; e
XL - veterinária.
O artigo 30 da Lei nº 10.833 traz a imposição que os pagamentos efetuados pelas pessoas
jurídicas a outras pessoas jurídicas, pela prestação de serviços profissionais (que detalharemos
neste artigo), serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte
de valores e locação de mão-de-obra bem como os serviços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a
receber, estarão sujeitos à retenção na fonte de PIS e COFINS da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL).
OOutra base legal para a Retenção do PIS COFINS e CSLL é a Instrução Normativa
459/2004 para Retenções empresas Privadas e a Instrução Normativa 480/2004 para
Retenções para empresas Públicas, que foi alterado pela Instrução Normativa 1234/2012.
Além dos embasamentos legais citados anteriormente, em 2015 foi efetuado algumas
alterações através da Lei nº 13.137/2015 que estabeleceu a dispensa da retenção das
contribuições que se aplicava a pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00,
revogou o § 4º do art. 31 da Lei nº 10.833/2003, e também alterou o prazo de recolhimento da
retenção.
O valor a ser retido de Pis e Cofins e CSLL corresponde à multiplicação da alíquota de 4,65%
sendo os percentuais:
O fato gerador da retenção do PIS COFINS e CSLL é o simples pagamento dos serviços
elencados a outra pessoa jurídica, diferentemente do que ocorre com o IRRF que pode incidir
no pagamento ou no simples lançamento contábil do serviço, ou seja o que ocorrer primeiro.
Art. 31 . O valor da CSLL, da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP, de que trata o art. 30,
será determinado mediante a aplicação, sobre o montante a ser pago, do percentual de 4,65%
(quatro inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), correspondente à soma das
alíquotas de 1% (um por cento), 3% (três por cento) e 0,65% (sessenta e cinco centésimos por
cento), respectivamente.
§ 1º As alíquotas de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento) e 3% (três por cento)
aplicam-se inclusive na hipótese de a prestadora do serviço enquadrar-se no regime de não-
cumulatividade na cobrança da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS.
Redação anterior:
ISS Retido (As aliquotas dos serviços tomados deverão ser observadas na legislação
municipal de cada municipio)
Art. 6° Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em
caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se
refere à multa e aos acréscimos legais.
§ 2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis: (Vide Lei
Complementar nº 123, de 2006).
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19,
11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.
III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta, na
hipótese prevista no § 4o do art. 3o desta Lei Complementar. (Incluído pela Lei
Complementar nº 157, de 2016)