Estal 6
Estal 6
Estal 6
REQUISITO
Conhecer Estática
Exemplo
ELU: segurança de barragem de terra
cutoff
Fator de segurança depende de:
1. Resistência 2. Solicitações
• parâmetros de resistência dos • peso específico dos materiais
materiais 3. Forma e localização das superfícies
• pressões neutras (de percolação e críticas
excessos de poropressão) 4. Processo de cálculo
tensão /2
resistência de pico do material verde
100
resistência do
resistência residual do material verde
material
vermelho
70
50 limite
provável
40 das tensões
de trabalho
E = 10000 kPa E = 2500 kPa Módulo de Young ou “seguras”
módulo de elasticidade
deformação
0,005 0,020
Material compactado diferentemente em diversas zonas da barragem propicia
diferentes propriedades mecânicas para atender aos requisitos de projeto
Material compactado diferentemente em diversas zonas da barragem propicia
diferentes propriedades mecânicas para atender aos requisitos de projeto
Introdução
Terzaghi, K. (Theoretical Soil Mechanics, 1943)
Os problemas de Engenharia Geotécnica:
Problemas de elasticidade: modelo elástico linear (parâmetros de
deformabilidade: E, ν)
Problemas de estabilidade: modelo rígido-plástico (parâmetros de
resistência: c´, ϕ´)
Água (e seu fluxo)
Permanente – Laplace
Transiente
Fluxo saturado-não saturado (sucção)
Adensamento
+ elasticidade => compressibilidade (Cr, pa, Cc, cv)
+ estabilidade => resistência não drenada (parâmetros de resistência:
c, ϕ, su)
Equações de equilíbrio
do(s) bloco(s)
delimitado(s) pela(s)
superfície(s)
ΣV=0
ΣH=0
ΣM=0
Modelo de resistência
Filmes de escorregamentos
http://www.youtube.com/watch?v=sQo_sVlsS
BA
http://www.youtube.com/watch?v=aPpKd49
MknA&playnext=1&list=PL0DCA5ABF8AEB8A
A2&feature=results_main
http://www.youtube.com/watch?v=Ny94aGW
OXPw&feature=fvwrel
http://www.youtube.com/watch?v=mknStAMi
a0Q
11/4/2015 Waldemar Hachich 11
Observação de rupturas
c’, c
σ’, σ
τr= su
Tresca
σ
11/4/2015 Waldemar Hachich 15
Modelo de resistência
Escolha do modelo de
resistência
Aplicabilidade do modelo Mohr-Coulomb
e do modelo Tresca
Diferença entre comportamento drenado e
não drenado, função do tipo de solo e da
velocidade da solicitação
Foco, neste momento, no processo de
análise de segurança
11/4/2015 16
Processo de análise
Processos mais
sofisticados
Análise limite da
Teoria da
Plasticidade
(vide, por exemplo,
soluções para
capacidade de carga
de fundações)
Análise de estabilidade
Processo do equilíbrio limite
Identificar modo de ruína (observação ⇒ tipo de
instabilidade)
Escolher superfície de ruptura e identificar massa em
escorregamento por ela delimitada
Identificar solicitações e resistências atuantes na massa
Impor limiar de ruptura (LIMITE):
na superfície de ruptura, solicitações = resistências / F
ou
solicitações de ruptura = solicitações x F
Equações de equilíbrio para determinar F (EQUILÍBRIO)
11/4/2015 20
Processo de análise
Análise de estabilidade
Processo do equilíbrio limite
Identificar modo de ruína (observação ⇒ tipo de
instabilidade)
Escolher superfície de ruptura e identificar massa em
escorregamento por ela delimitada
Identificar solicitações e resistências atuantes na massa
Impor limiar de ruptura (LIMITE):
na superfície de ruptura, solicitações = resistências / F
ou
solicitações de ruptura = solicitações x F
Equações de equilíbrio para determinar F (EQUILÍBRIO)
Pesquisar superfície mais crítica (F mínimo)
11/4/2015 21
Processo de análise
Aplicações do Método do
Equilíbrio Limite
Estabilidade de
taludes
Capacidade de carga
de fundações
Empuxos sobre
muros de arrimo
Bloco deslizante
Bloco deslizante
Escorrega?
F= Comparar
T
µk x N
Linhas de ação (resistência)
(direções)
conhecidas com T
N (solicitação)!
W
11/4/2015
F 24
Processo de análise
Bloco deslizante
Hipótese do
Equilíbrio Limite
S
T=
F=0N
F
T S = resistência de atrito
Linhas de ação = µk N
(direções)
conhecidas
µk N
W
F=
N T
F = fator de segurança
11/4/2015 25
Processo de análise
α = inclinação do talude
α
QE W
QE = - QD
T
ℓ N = N’ + U
N
α = inclinação da superfície de
QD W=γzb=
escorregamento
α
z = γ z ℓ cos α
11/4/2015 Waldemar Hachich 29
Equilíbrio
Forças Momentos
T = W sen α = γ z ℓ cos α sen α
N = W cos α = γ z ℓ cos α cos α
W
W T
T
N
α N
T = (cℓ+ N' tg ϕ) / F
W T
W γ z ℓ cos α sen α = (c / F) ℓ
+ (γ z ℓ cos α cos α - U) x
T
α N = N’ + U (tg ϕ / F)
N
11/4/2015 Waldemar Hachich 31
Equilíbrio limite de talude infinito:
F(z)
2c u tan ϕ
F ( z) = + 1 − 2
⋅
γ ⋅ z ⋅ sen 2α γ ⋅ z ⋅ cos α tan α
solo
rocha z
2c u tan ϕ
F ( z) = + 1 − 2
⋅
γ ⋅ z ⋅ sen 2α γ ⋅ z ⋅ cos α tan α
⇒ á solo
á rocha z
2c u tan ϕ
F ( z) = + 1 − 2
⋅
γ ⋅ z ⋅ sen 2α γ ⋅ z ⋅ cos α tan α
Com : z = H
γ∙ H
2 ⋅ NE u tan ϕ solo
F= + 1 − 2
⋅
sen 2α γ ⋅ H ⋅ cos α tan α
rocha z
Exemplo de ábacos
de estabilidade de
taludes
(taludes em geral)
c 1 / NE
NE =
γ ⋅H
11/4/2015 Waldemar Hachich 35
F de talude infinito
2 ⋅ NE u tan ϕ
F= + 1 − 2
⋅
sen 2α γ ⋅ H ⋅ cos α tan α
Estudar esses e
seco outros casos,
por exemplo no
submerso
livro-texto de
Obras de Terra
com fluxo // talude de autoria do
Prof. Faiçal
Massad)
W Equilíbrio
α H W+T+N=0
T
Limite:
β T=S/F
N T = (c´.L + N´ . tanϕ´) / F
T = Cd´.L + N´. tanϕd´
cd N E 1 sen(α − β ) ⋅ sen( β − ϕ d )
= = ⋅
γ ⋅H F 2 sen α ⋅ cos ϕ d
∂F α + ϕd
= 0 ⇒ β = βc =
∂β 2
α + ϕd
Com : β c =
2
cd NE 1 − cos(α − ϕ d )
= =
γ ⋅H F 4 ⋅ sen α ⋅ cos ϕ d
1 / NE
O mesmo NE, número de estabilidade,
do talude infinito!
Processos de análise de
equilíbrio limite
Análise de estabilidade
Processo do equilíbrio limite
Identificar tipo de instabilidade (modo de ruína)
Escolher superfície de escorregamento para análise
Identificar massa em escorregamento delimitada pela
superfície escolhida
Identificar forças atuantes na massa
Atribuir às tensões na superfície de escorregamento
valor compatível com o critério de resistência
(minorado por F)
Escrever equações de equilíbrio
Pesquisar superfície mais crítica
sd
sd
sd = s / F
su / F
sd =
ou
sd = c / F + σ (tg ϕ) / F
sd ou
c’ / F + σ’ (tg ϕ’ ) / F
MR = sd (arco) x 1 x r
2
sd x θ x r x 1 = W1 l1 – W2 l2 ⇒ F
11/4/2015 Waldemar Hachich 54
Equilíbrio de momentos da
massa
MS = W1 l1 – W2 l2
MR = sd (arco) x 1 x r
sd x θ x r2 x 1 = W1 l1 – W2 l2 1 = sd θ r 2
W1l 1 − W2 l 2
(s/F) x θ x r2 x 1 = W1 l1 – W2 l2
sθ r 2
F=
W1l 1 − W2 l 2
11/4/2015 Waldemar Hachich 55
Superfície analisada é a mais
crítica?
2
sθ r
sd =
F=
W1l 1 − W2 l 2
sd
sd
sd = s / F
α = inclinação do talude
α
QE W
QE = - QD
T
ℓ N = N’ + U
N
α = inclinação da superfície de
QD W=γzb=
escorregamento z = γ z ℓ cos α
α
11/4/2015 Waldemar Hachich 59
Talude íngreme
α = inclinação do talude
T
W
α H
T W
β N
β
N
2
sθ r
F=
W1l 1 − W2 l 2
Se s = su (s não depende
sd
de atrito)...
sd = c / F + σ (tg ϕ) / F
ou
sd = c’ / F + σ’ (tg ϕ’ ) / F
sd
W
α H
T
θ
N
N?
SOLUÇÃO:
Dividir em Lamelas
11/4/2015 Waldemar Hachich 64
Forças atuantes na lamela
Xi+1
Xi
Si
θi
Ti = S d i =
F
αi
Xi+
1
X
θi i
(ou θ )
αi
MS = W1 l1 – W2 l2 sd
MR = sd (arco) x 1 x r
sd x θ x r2 x 1 = W1 l1 – W2 l2
sθ r 2
(s/F) x θ x r2 x 1 = W1 l1 – W2 l2 F=
W1l 1 − W2 l 2
s não depende de σ’ (e N’)
11/4/2015 Waldemar Hachich 67
Equilíbrio de momentos da
massa (com lamelas)
M S = ∑ Wi R sin α i R
Xi+1
S Ei+1
M R = ∑ Ti R =∑ S di R = ∑ i R
Ei Wi
Xi Ti
F
αi Ni
Ms = MR ⇒ F =
∑S R i
Ni = Ni − U i
∑W R sin α
i i
Xi
+1
∑S
θi X
F= i
i
F=
∑ (c ∆l + N tan ϕ )
i i i i
∑W sin α
i i
αi
∑W sin α i i
O único problema é
mesmo determinar Ni
11/4/2015 Waldemar Hachich 68
Diversos processos de lamelas
Semelhanças Diferenças
F por equilíbrio de momento da massa,
Todos fazem equilíbrio de superfície circular
forças em cada lamela para Fellenius: resultante das forças inter-
lamelares é paralela à base da lamela (viola
estimar a força normal na equilíbrio de uma lamela para a próxima)
Bishop: equilíbrio correto de cada lamela,
base
( + + + ) = é
paralela à base da lamela (não tem
Xi+1
componente radial)
Xi
θi
Consequência conveniente:
Equilíbrio de forças na direção
αi normal à base da lamela ⇒ N
independe das forças inter-
lamelares (e de T!)
( + + + ) = é
paralela à base da lamela (não tem
Xi+1
componente radial)
Xi
θi
Ur Consequência indesejável:
Ul
Componentes radiais das
αi
pressões neutras horizontais
também são ignoradas!
Quanto maiores, maior o erro no F.
Xi+1 F=
∑ (c ∆l + N tan ϕ )
i i i i
Xi ∑W sin α i i
θi
Ur N i + U i = Wi cos α i
Ul ∆xi
∆li =
cos α i N i = Wi cos α i − ui ∆li
αi
F=
∑ [c ∆l i i + (Wi cos α i − ui ∆li ) tan ϕ i ]
∑W sin α i i
( + + + ) = é
horizontal (não tem componente
Xi+1
vertical)
Xi
θi
Consequências:
+ =
αi
Equilíbrio de forças na direção
vertical ⇒ N independe das forças
inter-lamelares (mas não de T!)
11/4/2015 Waldemar Hachich 77
Processo de Bishop
(outras consequências)
Hipótese simplificadora adicional:
( + + + ) = é
horizontal (não tem componente
Xi+1
vertical)
Xi
θi
Ur
Comentário:
Ul
Pressões neutras nas interfaces
αi
são mesmo horizontais, tal como
admitido na hipótese
simplificadora
θi
Xi
F=
∑ (c ∆l + N tan ϕ )
i i i i
∆li =
∆xi
Ul
Ur ∑W sin α i i
cos α i
ci
Wi − u i ∆li cos α i − ∆li sin α i
αi
∑ i i
c ∆l +
tan ϕi
F tan ϕ i
cos α i + sin α i
F= F
∑ Wi sin α i
28/3/2016 Waldemar Hachich 80
Comparação Fellenius x Bishop
F=
∑ (c ∆l + N tan ϕ )
i i i i
∑W sin α i i
Geral
∑
Xi+1
[c ∆l i i + (Wi cos α i − ui ∆li ) tan ϕ i ]
Xi F=
θi
∑W sin α i i
Ur Fellenius
Ul
ci
W i − u i ∆li cos α i − ∆li sin α i
αi
∑ i i
c ∆l +
tan ϕi
F tan ϕ i
cos α i + sin α i
F= F
∑ Wi sin α i
28/3/2016 Waldemar Hachich
Bishop 81
Inclinação das forças
interlamelares: variação
θ i = θ ( x ) variação de θ com x
x = ordenada da interface i
Xi+1
Pode-se escrever, por exemplo: θ (x) = λf (x)
f(x) é uma função (entre 0 e 1) que define
Xi
θ(x) somente a forma variação de θ com x
λ é um escalar que define a escala dos valores
de θ (x)
αi
OCR=1
Solo normalmente adensado (OCR=1)
segurança
OCR=1
Resistência não drenada associada à tensão de
P
pré-adensamento (su/σ’a=f(OCR) ); ou
A Atenção: compactação tem o efeito U Previsão de sobrepressões neutras + envoltória