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Agro Mapas Mentais

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Agro

Mapas
Mentais
Mapas mentais com assuntos de temas
e disciplinas no AGRO
D O Curiosidade e interesse por

M IO estratégias de estudos são os

Ê I O
melhores sentimentos a serem

R
P RTE
1º VOLTADO
AO AGRO
infundidos. Assim, a Agromapam é
pioneira em mapas mentais para o

S O MUNDO AGRO difundindo


conhecimento em um mundo cada
vez mais interligado.
AGRO MAPAS MENTAIS

estará sujeita a ações legais (Art. 184 do Código Penal Brasileiro


OLÁ, FAMÍLIA

O
AGRO!

O D
Em média, um assunto estudado é esquecido 80% se não for

I
M
revisado e isso durante um único dia sem revisão. Dessa forma, a

Ê I O
utilização de resumos por mapas mentais agrega muito valor ao

R
P RTE
seu desempenho acadêmico e profissional, sendo uma das
principais estratégias de estudo adotada.

S O
Espero que esteja tudo bem nos seus estudos e se
não está, calma que vai melhorar!
Tenha uma excelente experiência de aprendizado
Este material irá lhe
permitir:

Otimizar tempo

Um estudo mais Potencializar


sustentável o aprendizado

ESTUDE, FAÇA QUESTÕES E REVISE!


SUMÁRIO

O
Capítulo 1

O D
Economia rural - Parte 1 ............................................................... 18
I
R M
Economia rural - Parte 2 ............................................................. 19
Ê I O
P RTE
Agricultura de precisão .................................................................. 20
Adubação verde ................................................................................ 21

S O
Sistema reprodutivo ........................................................................ 22
Plantas daninhas ................................................................................ 23
Agroquímicos e afins ....................................................................... 24
Herbicidas pré emergentes - soja ........................................... 25
Capítulo 2

O
Fruticultura ........................................................................................... 27

IO D
Instalando um pomar - Parte 1 ................................................ 28

M
Instalando um pomar - Parte 2 .............................................. 29

R Ê
P RTE I O
Instalando um pomar - Parte 3 .............................................. 30
Instalando um pomar - Parte 4 ............................................. 31

S O
Instalando um pomar - Parte 5 .............................................. 32
Instalando um pomar - Parte 6 .............................................. 33
Instalando um pomar - Parte 7 ............................................... 34
Instalando um pomar - Parte 8 ............................................... 35
Instalando um pomar - Parte 9 ............................................ 36

O
Cultura da banana ......................................................................... 37

IO D
Cultura do maracujá - Parte 1 ................................................ 38

M
Cultura do maracujá - Parte 2 .............................................. 39

R Ê I O
Cultura do maracujá - Parte 3 ............................................. 40

P RTE
Cultura do cacau ........................................................................... 41

S O
Citros - Parte 1 ................................................................................ 42
Citros - Parte 2 .............................................................................. 43
Capítulo 3

O
Doenças do algodoeiro ............................................................. 45
D
O
Milho safrinha ................................................................................... 46

MI
Estádio de desenvolvimento do milho - Parte 1 ......... 47
Ê O
R
P RTE I
Estádio de desenvolvimento do milho - Parte 2 ....... 48
Estádio de desenvolvimento do milho - Parte 3 ....... 49

SO
Estádio de desenvolvimento do milho - Parte 4 ....... 50
Estádio de desenvolvimento da soja - Parte 1 ............. 51
Estádio de desenvolvimento da soja - Parte 2 ........... 52
Mandioca ............................................................................................. 53

Capítulo 4
D O
IO
Anatomia interna dos insetos - Parte 1 ............................. 55
M
R Ê I O
Anatomia interna dos insetos - Parte 2 ........................... 56

P RTE
Controle químico de pragas .................................................... 57

S O
Interação entre insetos e plantas ......................................... 58
Manejo integrado de pragas .................................................. 59
Morfologia externa dos insetos ............................................ 60
Sistema sensorial e comportamento.................................. 61
Capítulo 5

O
A água e as plantas - Parte 1 .................................................... 63
D
IO
A água e as plantas - Parte 2 .................................................. 64

R M
A água e as plantas - Parte 3 ................................................. 65
Ê I O
P RTE
Etapa bioquímica da fotossíntese - Parte 1 ................... 66
Etapa bioquímica da fotossíntese - Parte 2 ................. 67

S O
Etapa fotoquímica da fotossíntese - Parte 1 ................. 68
Etapa fotoquímica da fotossíntese - Parte 2 ............... 69
Fotossíntese - Parte 1 ................................................................... 70
Fotossíntese - Parte 2 ................................................................. 71
Fisiologia dos estômatos............................................................ 72

O
Fatores do meio que afetam a fotossíntese .................. 73

IO D
Principais efeitos da luz nos vegetais ............................... 74

M
Assimilado nas plantas ............................................................... 75

R Ê
P RTE I O
Respiração vegetal ....................................................................... 76
Hormônios vegetais ..................................................................... 77

S O
Capítulo 6
Ambiente e doença ........................................................................ 79
Bactérias fitopatogênicas ........................................................... 80
Fungos fitopatogênicos - Parte 1 ......................................... 81

O
Fungos fitopatogênicos - Parte 2 ....................................... 82

O D
Nematoides ....................................................................................... 83
I
M
Ciclo das relações patógeno-hospedeiro ..................... 84

R Ê
P RTE I O
Fases da relação patógeno-hospedeiro ......................... 85
Doenças de plantas ..................................................................... 86

S O
Epidemiologia de doenças de plantas ............................ 87
Grupo de doenças - Parte 1 ................................................... 88
Grupo de doenças - Parte 2 ................................................ 89
Grupo de doenças - Parte 3 ................................................ 90
Grupo de doenças - Parte 4 ................................................ 91

O
Sintomatologia de doenças de plantas - Parte 1 ....... 92

IO D
Sintomatologia de doenças de plantas - Parte 2 .... 93

M
Princípios gerais de controle de doença ....................... 94

R Ê
P RTE I
Capítulo 7O
S O
Intemperismo ..................................................................................... 96
O solo ..................................................................................................... 97
Perfil do solo ..................................................................................... 98
Propriedades físicas do solo ................................................. 99
Atributos químicos do solo - Parte 1 .................................. 100

O
Atributos químicos do solo - Parte 2 ................................ 101
D
O
Troca de cátions .............................................................................. 102

M I
Capacidade do uso da terra .................................................... 103
Ê O
R
P RTE I
pH do solo ........................................................................................... 104
Adubos - Parte 1 ............................................................................. 105

S O
Adubos - Parte 2 ........................................................................... 106
Adubos - Parte 3 ........................................................................... 107
Transporte no solo - Parte 1 ..................................................... 108
Transporte no solo - Parte 2 ................................................... 109
Disponibilidade de nutrientes ................................................ 110
Gessagem ........................................................................................... 111

D O
Calagem ................................................................................................ 112

IO
Funções e deficiências dos nutrientes - Parte 1 ........ 113
M
Ê I O
Funções e deficiências dos nutrientes - Parte 2 ...... 114
R
P RTE
Funções e deficiências dos nutrientes - Parte 3 ...... 115

S
Bônus
O
Interpretando a análise de solo .............................................. 117
Capítulo 1
Atividades de armazenamento,
Depois da porteira beneficiamento, comercialização,
industrialização e transporte dos produtos
Dentro da porteira É a própria produção, sendo os principais
agentes econômicos os produtores rurais
Atividades produtivas relacionadas com a
aquisição de sementes, mudas, fertilizantes,
Antes da porteira agroquímicos, tratores e implementos,
equipamentos de irrigação e embalagens
Campo de estudos da Economia
Seguimentos de uma voltado, principalmente, para
O que é? análise das atividades econômicas
cadeia produtiva relacionadas ao setor agropecuário
Parte 1 e agroindustrial (agronegócio)

ECONOMIA
Consumo final
RURAL
Fatores de produção

Distribuição Agronegócio Recursos produtivos essenciais utilizados


pelas empresas para a produção de bens e
Cadeia produtiva que incorpora todos serviços:
os serviços de apoio:
Processamento Pesquisa e assistência técnica; - Capital: constituído por edificações,
Processamento; fábricas, máquinas e equipamentos
Transporte; utilizados no sistema produtivo
Produção Comercialização;
Crédito - Terra: não apenas o solo que produz o
Exportação; alimento, mas todos os tipos de recursos
Serviços portuários; naturais contidos no solo
Suprimentos Distribuidores;
Consumidor final - Trabalho: consiste na capacidade
produtiva das pessoas que estão
O valor agregado do agronegócio envolvidas direta ou indiretamente nos
passa obrigatoriamente, por cinco sistemas produtivos
mercados
18
Mudança percentual na
quantidade ofertada de um
O grau de sensibilidade de produto em resposta a uma
variação da quantidade variação relativa no seu preço
demandada de um bem Elasticidade-preço
em decorrência de uma da oferta
mudança no preço

Elasticidade-preço Estruturas
da demanda de mercado
Parte 2 Concorrência perfeita
ECONOMIA Esse tipo de mercado inclui um
Oferta e demanda
RURAL elevado número de empresas, de modo
que elas não possuam poder de
Oligopólio mercado e sejam incapazes de exercer
Lei da demanda (procura): alguma influência sobre o preço do
quantidades de bens ou serviços que Caracterizado como a estrutura bem ou serviço comercializado
os consumidores estarão dispostos e de mercado em que poucas
aptos a adquirir em função dos empresas detêm o controle de Monopólio
preços e um determinado período maior parcela do mercado
Lei da oferta: quantidades de bens Estrutura caracterizada pela presença
ou serviços que os vendedores Concorrência monopolista de apenas uma empresa no mercado,
estarão dispostos e aptos a vender não existindo produtos ou produtores
em função dos vários níveis de Semelhante ao mercado de concorrência concorrentes, e a entrada de outra
preços possíveis e um determinado perfeita, porém seus produtos e serviços firmas nesse mercado é extremamente
período de tempo comercializados são diferentes, pois cada difícil
empresa possui uma marca ou uma versão
diferente do produto

19
Para a tomada de decisão:
Importante!
Utilizando: Saber se o custo Planejamento agrícola
- Satélites compensa tendo em vista
- Drones a propriedade e finanças Gestão eficiente
- Máquinas
- Sensores Custos de produção elevados pelo
Baseado em: uso de ferramentas tecnológicas
- Amostragens de solo
- Mapas de colheita É caro?
- Geolevantamento de informações Manejo diferenciado com uma
gestão que otimiza e aproveita
Insumos aplicados de acordo melhor cada porção da área
com o que cada parte da
lavoura necessita
AGRICULTURA - Levando em conta a sustentabilidade
DE PRECISÃO - Auxílio na aquisição e interpretação dos dados
Ferramentas
Vantagens
Dificuldades Mais segurança na tomada de decisão

Pessoas qualificadas para o Economia de insumos


processamento e análise das informações
Economia financeira
Difusão de conhecimento a respeito das
tecnologias empregadas Economia de recursos

Conhecimento técnico para transformar Melhorias das atividades agrícolas


informações em conhecimento útil aos
produtores Maior controle da fazenda

Alto custo de produção

20
Feijão-guandu
Colza
Crotalária striata

O
Fava-forrageira

D
Nabo-forrageiro

O
Plantar uma espécie vegetal que, após

I
atingir seu pleno desenvolvimento
Principais espécies

M
vegetativo, será cortada ou acamada,
utilizadas em programas de

Ê O
sendo sua massa deixada sobre a

I
adubação verde no Brasil

R
superfície ou incorporada ao solo

P T E
Características desejáveis em
ADUBAÇÃO
VERDE

O
plantas para adubação verde Objetivo

S
Ser resistente a condições climáticas
adversas, mostrando produção
constante
Resistir a pragas e doenças e não
exigir controle fitossanitário específico
Ser pouco exigente em nutrientes
Proteger o solo das chuvas de alta
intensidade, reduzindo ou mesmo
controlando a erosão
Manter elevada a taxa de
infiltração de água no solo
Promover contínuo aporte de
fitomassa
Ter capacidade de reciclar nutrientes
Mobilizar e reciclar de forma
eficaz os nutrientes

21
É um tipo de reprodução assexuada que
consiste na produção de sementes sem
que antes ocorra fertilização, tendo como
Baixa produção de sementes resultado sementes que são Baseada no processo

O
geneticamente idênticas à planta mãe meiótico de divisão celular
Manifestação de

D
Apomixia
variabilidade genética Número de cromossomos das
indesejável quando células produtivas são

O
multiplica por sementes reduzidas à metade para

I
Reprodução Reprodução formar os gametas
assexual sexual

M
Propagação vegetativa

RÊ I O
SISTEMA

P RTE
REPRODUTIVO Espécies Autopolinização
Polinização cruzada autógamas
Espécies Transferência do pólen de

O
Mecanismos que podem prevenir a alógamas uma antera para o estigma

S
autogamia ou favorecer a alogamia Autofecundação da mesma flor ou de outra
flor da mesma planta
Dioicia Ausência de
Alguns indivíduos produzem apenas incompatibilidade Fenômenos que podem
flores masculinas e outros somente favorecer a autopolinização
flores femininas
Estruturas
Monoicia morfológicas Cleistogamia
Produção de flores masculinas e
femininas separadamente na mesma Estigma e estames envoltos por Polinização se dá
planta estruturas florais antes da antese

22
a) Quanto a seletividade
b) Quanto a época de aplicação

O
Contato - Paraquat, Diquat...

D
c) Quanto ao mecanismo de ação Sistêmico - 2,4-D, Picloram...
d) Quanto a translocação

I O
Classificação
- Gramineae

M
Podem ser - Leguminosae
Herbicidas

Ê O
- Malvaceae

I
- Euphorbiaceae

R
P R E
PLANTAS
DANINHAS
Métodos de controle Classificação

O
a) Quanto ao ciclo
vegetativo

S
Manejo preventivo
Controle cultural Anuais, bienais e
perenes
Controle mecânico
b) Quanto ao hábito de
Controle físico c) Quanto ao habitat crescimento

Controle biológico De baixada, Herbáceas


terrestres e aquáticas Arbustivas
Controle químico Arbóreas
Trepadeiras
Hemiepífitas
Epífitas
Parasitas

23
Produto natural de origem vegetal ou animal,

O
contendo um ou mais nutrientes de plantas

D
Orgânico simples Produto obtido no processo físico, químico,,

O
bioquímico, natural ou controlado. Podendo Não sistêmicos

I
ser enriquecido de nutrientes minerais
1. Não requer a germinação do
propágulo
Fungicidas

Ê I O
Orgânico composto

R
2. Evita ataque na parte aérea

P RTE
através de fungos presentes no
AGROQUÍMICOS interior da semente
E AFINS Protetores ou 3. Camada protetora na superfície
Fertilizantes residuais da semente

O
1. Protege a planta contra

S
Mineral misto Sistêmicos
infecção
1. Absorção via radícula na
Produto resultante da mistura 2. Não tem atuação sobre o germinação da semente
física de dois ou mais fertilizantes esporo intacto
simples, complexo ou ambos 2. Translocação via xilema para os
3. Camada protetora tóxica órgãos aéreos
Mineral complexo
Curativos 3. Período residual depende de
Produto com dois ou mais composto liberação e absorção via radícula
químicos, resultantes da reação Atua nas fases de pós-
química de seus componentes infecção e pré-sintoma Contato
contendo dois ou mais nutrientes
1. Penetram na parede celular dos
Orgânico misto esporos

Produto da natureza orgânica, 2. Não requer a germinação dos mesmos


resultante da mistura de dois ou
mais fertilizantes orgânicos 3. Fitotóxicos em órgãos verdes
simples contendo um ou mais
nutrientes de plantas

24
O
Clomazone

D
1. Quando aplicar: ação residual no sistema de
aplique plante

I O
2. Controle: gramíneas de semente pequena (capim-
amargoso, capim-pé-de'galinha) e algumas folhas

M
largas de sementes pequenas Controle de plantas

Ê O
daninhas de folha larga

I
3. Cuidados: deriva em culturas suscetíveis vizinhas

R
P RTE
Diclosulam
HERBICIDAS PRÉ
Controle de plantas EMERGENTES - SOJA 1. Quando aplicar: ação residual para
daninhas de folha estreita controle de banco de sementes,

O
utilizado nas primeiras aplicações do

S
S-metolachlor manejo outonal
Flumioxazin
1. Quando aplicar: ação residual 2. Controle: buva e algumas
1. Quando aplicar: ação residual para gramíneas (capim-amargoso)
utilizado no sistema de aplique controle de banco de sementes,
plante da soja utilizado nas primeiras aplicações do 3. Cuidados: o solo deve estar úmido
manejo outonal ou no sistema de
2. Controle: gramíneas de semente aplique plante da soja
pequena (capim-amargoso, capim- Sulfentrazone
pé-de'galinha) 2. Controle: buva e algumas 1. Quando aplicar: ação residual para
gramíneas (capim-amargoso) controle de banco de sementes, utilizado na
3. Cuidados: não deve ser aplicado
em solos arenosos. O solo deve estar primeira aplicação do manejo outonal
úmido com perspectiva de chuva
2. Controle: plantas daninhas de folhas
largas e bom controle de algumas gramíneas
Recomendado principalmente para áreas
onde também ocorre infestação de tiririca

25
Capítulo 2
1. De formação: corresponde a poda nas árvores
novas durante a fase de crescimento vegetativo e

O
formação da planta

D
2. De frutificação: engloba o conjunto de
intervenções aplicado nas frutíferas na fase

O
produtiva

I
Plantas de clima
3. De rejuvenescimento: realizadas em árvores em temperado

M
decadência, mas em fase que evidencie ainda

Ê
capacidade de recuperação

O
Essas plantas podem ser

I
Divisão

R
subdivididas em muito exigentes

P R E
quanto ao e pouco exigentes em frio
Podas clima
FRUTICULTURA
Plantas de clima
subtropical e tropical

O
Planejamento do Pomar

S
A partir do centro de São Paulo
até o Amazonas há condições
A fruticultura é um ramo da horticultura que ecológicas para o seu
Assim exige um cauteloso planejamento, pois os custos desenvolvimento
analisando: de implantação são altos

a) O clima favorável, deve-se avaliar os vários d) A seleção de cultivares, copas e porta-


aspectos de altas e baixas temperaturas, ventos enxertos
fortes, quentes, secos ou frios, umidade relativa
do ar baixa ou alta, quantidade de chuvas e sua e) Os fatores técnicos tais como aquisição ou
distribuição formação de mudas, distribuição dos talhões de
acordo com o relevo
b) O solo, analisando os aspectos químicos,
físicos, biológicos, topografia, compactação e f) Os fatores comerciais como comercialização
uniformidade das safras, capital investido, número
conveniente de plantas, rendimento e custo de
c) A localização do pomar, deve ser próximo ao produção
mercado consumidor e de vias de acesso

27
Recomenda-se:
Não instalar viveiros no mesmo
terreno por mais de 2 anos

O
Proceder rotação de culturas
anuais ou adubação verde

D
Para as plantas cítricas, em função de
doenças e pragas, todo o processo é
É nele que as mudas frutíferas realizado em telados

IO
são obtidas e conduzidas até o
momento do transplante

M
Viveiro

Ê O
O sucesso no cultivo de

R I
Parte 1
Tipos de qualquer frutífera deve

P RTE
pomares INSTALANDO O estar fundamentado em:
Pomares domésticos POMAR Condições adequadas de
ou caseiros

O
clima e solo
Sistema de

S
São aqueles pomares que se caracterizam alinhamento e Plantio de espécies
por apresentarem um grande número de adaptadas
espécies e cultivares marcação
Uso de técnicas apropriadas
Pomares comerciais As plantas frutíferas podem ser para o manejo do solo e da
dispostas no pomar de várias formas planta
São aqueles formados por um pequeno
número de espécies e cultivares. Há um Esta disposição, basicamente, está Recursos humanos e
escalonamento da produção relacionada com: financeiros

- Topografia Condições de transporte e


Pomares experimentais armazenamento
e didáticos - Densidade de plantio
- Tipo de mecanização
São aqueles pomares que apresentarem um - Porte do porta-enxerto e cultivar-copa Existência de mercado para o
grande número de espécies, cultivares e - Necessidade de aproveitamento da área consumo "in natura"ou de
variedades, onde são executadas as práticas indústria
corretas e incorretas de forma a instigar o
aprendizado

28
Necessita que seja qualificada
Em solos mais inclinados, deve-se Em grande quantidade

O
escolher a exposição norte, devido à
melhor insolação e à menor - Normalmente são necessários de um a três

D
incidência de vento homens por hectare, pois, praticamente
todas as atividades que envolvem o manejo

O
Deve-se evitar o plantio em áreas da planta, são realizadas manualmente

I
muito acidentadas, com declives
acima de 20%

M
Mão-de-obra

Ê
A disposição das plantas no pomar

IO
deve considerar o melhor

R
Parte 2
aproveitamento da luz solar

P R E
INSTALANDO O Condições climáticas
Solo e topografia POMAR Temperatura:
do terreno

O
Chuva: - As plantas necessitam de

S
diferentes valores de temperaturas
Preferência para solos: para cada um de seus períodos
- Fracos - A distribuição pluviométrica, ao
longo do período do ano, é fenológicos, tais como dormência,
- Profundos brotação, floração, frutificação,
- Bem drenados importante, pois o excesso de chuvas
em um determinado período pode vegetação e maturação das frutas
provocar o aparecimento de doenças
Deve-se evitar o plantio em áreas que antes Umidade relativa:
foram cultivadas com frutíferas
- Locais com umidade relativa
Procurando realizar rotação de culturas elevada aumentam os riscos e
com plantas anuais e só depois de 3 anos prejuízos com doenças
voltar a plantar espécies frutíferas, de
preferência, de família botânica diferente
da anterior

29
Terras de matas: quando pretende-se instalar um pomar em
áreas ocupadas, anteriormente, por matos ou mesmo
capoeiras, as práticas de preparo do solo envolvem:
- Destoca
- Subsolagem
- Retirada de raízes e de pedras

O
- Lavração profunda e incorporação de corretivos até 40 cm de

D
profundidade
Sempre que possível, - Adubação de base e gradeação
- Cultivo de uma gramínea anual por um período de 1 a 2 anos

O
recomenda-se fazer um

I
escalonamento da produção, antes do plantio da espécie frutífera
plantando cultivares precoces,

M
medianas e tardias Preparo do solo

Ê
O planejamento da colheita

R
Parte 3
das frutas aproveita melhor o

P RTE
equipamento e a mão-de-obra
disponível INSTALANDO O
Época do POMAR
amadurecimento Transporte e mercado

S O
Consumo "in natura": As frutas se caracterizam por
- Recomenda-se utilizar espécies que Os cuidados devem ser iniciados
no momento da colheita serem bastante perecíveis e
apresentem o pico de maturação em épocas sensíveis ao manuseio
diferentes das cultivares existentes na região
As frutas destinados ao mercado “in Isso exige que se tenha estradas
Ex.: no caso de laranjas, deve-se dar natura”alcançam preços mais elevados que permitam o transporte
preferências às cultivares tardias, como a do que as frutas destinados à indústria rápido:
Valência e a Pera
- Porém requerem embalagem - Do local de produção ao destino
Para indústrias: adequada e maiores cuidados no final da fruta, quer seja a indústria
- Normalmente se recomenda utilizar manuseio por parte dos produtores ou o consumo “in natura”
cultivares com época de maturação diferente,
pois com isso evita-se a concentração de
atividades no mesmo período
Deve-se, também, considerar a distância do
pomar ao centro de consumo, a perecibilidade
das frutas e a existência de agroindústrias
para o aproveitamento do excedente
30
Alguns cuidados devem ser tomados com relação à
aquisição das mudas:

O
Escolher um viveirista idôneo;
Encomendar as mudas com um ano de

D
antecedência;
Comprar mudas dentro de padrões estabelecidos

O
pelo Ministério da Agricultura

I
Escolher os porta-enxertos adaptados à região e que
Aquisição de sejam compatíveis com cultivar desejada

M
mudas

Ê
No caso da macieira, recomenda-se a

O
aplicação de micronutrientes no solo,

R
principalmente o boro, como forma de Parte 4

P RTE
corrigir deficiências futuras
INSTALANDO O
Para manter o solo protegido, recomenda-se
cultivo de cobertura logo após o preparo do POMAR

O
solo para o plantio Preparo do solo
Correção do solo

S
Terras trabalhadas: quando pretende-se
Para análise de solo, as amostras devem ser instalar um pomar em áreas já
coletadas em duas profundidades, de 0 a 20 cm cultivadas, as práticas de preparo do solo
e de 20 a 40 cm, pois a maioria das raízes das envolvem:
plantas se localizam nesta área
- Subsolagem para remover camadas
O resultado da análise do solo deve ser somado e compactadas por lavrações frequentes (pé de
a incorporação deve ser realizada até 40cm de arado)
profundidade
- Lavração profunda e incorporação de
O resultado da análise do solo deve ser somado e corretivos até 40 cm de profundidade
a incorporação deve ser realizada até 40cm de
profundidade - Adubação de base e gradeação

A análise do solo é repetida a cada cinco anos

31
A determinação do número de plantas é feita da seguinte forma: Número de
plantas = S/L x L x 1/0,866
Pouco empregada, sendo que Onde:
apresenta as seguintes características: S= área a ser plantada
L = lado do triângulo
h = Ö3/2 = 0,866
- Uma equidistância entre as plantas, Ex.: Plantio de 1 ha de abacateiro no espaçamento de 7 x 7 m. A altura do
triângulo é dada pela fórmula h = L x Ö3/2 .: h = 7 x 0,866 = 6,062 m
permite o trânsito em três sentidos 2
Número de Plantas = 10.000 m 2 / 7 x 6,062 m = 235 plantas ha ou
-1
-1
- Utiliza o terreno de uma maneira Número de Plantas = 10.000 m 2 / 7 x 7 x 1/0,866 = 235 plantas ha

O
bastante uniforme

D
A determinação do número de plantas é feita da seguinte forma:
Número de plantas = S/L x L - Permite um aumento de
Onde:
aproximadamente 15% no número de

O
S= área a ser plantada plantas por área, em relação ao sistema

I
L = lado do quadrado
Ex.: Plantio de 1 ha de goiabeira no espaçamento de 5 x 5 m
-1
quadrado
Número de Plantas = 10.000 m 2 / 25 m 2 = 400 plantas ha

M
Triângulo

R Ê I O
Parte 5 As plantas frutíferas podem ser

P RTE
INSTALANDO O dispostas no pomar de várias formas
POMAR
Retângulo

O
@agromapam Retângulo

S
Esta disposição mantém a mesma Mais utilizado, por facilitar o trânsito
distância entre as plantas e entre as interno no pomar
filas e permite o tráfego de máquinas e - As fileiras ficam afastadas, facilitando os
equipamentos em dois sentidos tratos culturais mecanizados, como a aplicação
de tratamentos fitossanitários
Porém diminui a área útil do terreno e
dificulta os tratos culturais O sistema de retângulo permite melhor
mecanizados, em virtude de que A determinação do número de plantas é feita da seguinte forma:
aproveitamento das adubações pelas plantas
aproxima as linhas das plantas Número de plantas = S/L x l
frutíferas
Onde:
S= área a ser plantada
Este sistema é pouco emprego em l = lado menor
Torna viável o cultivo intercalar de plantas
pomares comerciais L = lado maior
anuais nos primeiros anos de implantação
Ex.: Plantio de 1 ha de pessegueiro no espaçamento 6 x 4 m
2 2
Número de Plantas = 10.000 m /24 m = 417 plantas ha
-1
do pomar

Fonte das figuras: Jair Costa Nachtigal


32
As fileiras não obedecem a um paralelismo e sim ao
declive do terreno, havendo maior ou menor
afastamento das fileiras de plantas, dependendo do
gradiente de inclinação da área

O
Evita-se uma aproximação além do permitido entre

D
as filas, que é de no máximo 20% do espaçamento,
para mais ou para menos, na aproximação ou

O
afastamento

I
Plantio em fileiras em

M
nível entre os terraços

R Ê
P RTE I O
Parte 6

INSTALANDO O
Plantio em fileiras POMAR
paralelas entre os terraços

O
Quicôncio

S
Permite que se mantenha constante a Definido como uma sobreposição de dois
distância entre fileiras sistemas quadrados
As fileiras de plantas devem ser demarcadas a Esta disposição pode ser aplicada na
partir de um determinado terraço, em ambas implantação de pomares em que se consorcia
as direções, ou seja, para cima e para baixo duas espécies frutíferas
Os carreadores devem ser dispostos junto aos Esta disposição de plantas tem o inconveniente
terraços em que desembocam as fileiras de de dificultar o trânsito de implementos, em
plantas, o que acontece a cada dois terraços; virtude da proximidade das fileiras
deste modo, evitar-se-á a erosão nos
carreadores

Fonte das figuras: Jair Costa Nachtigal


33
A construção de patamares somente é
empregada em terrenos com altos índices de
declividade, acima de 20%
A base do patamar deve ter inclinação contrária
à inclinação do terreno, para propiciar a

O
infiltração da água da chuva, evitando o
escorrimento

D
As plantas são dispostas em fileiras sobre a base

I O
do patamar

Ê M O
Plantio em patamar

R E I
Parte 7

P T
Plantio sobre camalhões INSTALANDO O
POMAR Plantio das mudas em

O
Amplamente utilizado por oferecer diversos
curva de nível

S
benefícios
Em primeiro lugar, cada camalhão faz o papel Não é muito utilizado em pomares comerciais
de um terraço, assim controlando
efetivamente a erosão, mesmo nos terrenos Apresenta a inconveniência da variabilidade
com inclinação até 20% do afastamento das fileiras de plantas
Em segundo lugar, a planta instalada sobre o Para evitar este tipo de problema, pode-se
camalhão torna-se mais produtiva que outras aproximar as plantas nas fileiras quando estas
em terreno plano se afastam
No terreno são marcadas as curvas com um
desnível de 0,5 a 0,8 %, dependendo do tipo
de solo

Fonte das figuras: Jair Costa Nachtigal


34
a) Baixa densidade - quando não há correlação entre Vantagens da baixa densidade de implantação:
o aumento do número de plantas por unidade de área Menor custo de implantação por unidade de área
e o vigor das mesmas, representado pelo diâmetro do Maior longevidade do pomar
tronco medido a 30 cm do solo Melhores condições de luminosidade e arejamento
Condução da planta mais livre, o que proporciona menor
b) Média densidade - quando há correlação entre necessidade de mão-de-obra

O
aumento do número de plantas por unidade de área e

D
o vigor, porém esta correlação não é linear Vantagens da alta densidade de implantação:
Melhor aproveitamento do solo, fertilizações e mão-de-obra
c) Alta densidade - quando há correlação linear entre

IO O
Maior produção por unidade de área
o aumento do número de plantas por unidade de área Maior facilidade do manejo das plantas por apresentarem
e o seu vigor porte mais reduzido
Sombreamento diminui a ocorrência de plantas invasoras

I
Densidade do pomar

R
P RTE
Parte 8
A utilização de maiores ou menores
espaçamentos irá resultar em
pomares de baixa ou alta densidade INSTALANDO O
POMAR

O
Época de plantio

S
Espaçamento
Depende, basicamente, da região e do
tipo de muda utilizada
Relacionado com diversos fatores, Para mudas de raiz nua, o plantio deve
como, por exemplo: ser realizado no período de baixa
- Tecnologia adotada atividade fisiológica da planta e quando o
solo apresente um bom teor de umidade
- Maquinário disponível na
propriedade Para mudas produzidas em embalagens,
comum nos estados do Paraná, São Paulo,
- Vigor do porta-enxerto e da cultivar- Minas Gerais e nordeste do Brasil
copa, - Plantio realizado no período das chuvas ou
em qualquer período do ano, desde que haja
- Disponibilidade de área, entre outros uma irrigação frequente

35
Abrir covas com tamanho suficiente para
acomodar todo sistema radicular, evitando- As desvantagens do sistema de alta
se o dobramento das raízes densidade são:

O
Quando a adubação for realizada na cova Deve-se eliminar as bolsas de ar, Altos custos de implantação
deve ser proporcional ao volume de solo, através de uma leve Técnicas de manejo da planta e solo

D
tomando-se o cuidado: compactação do solo, e irrigação devem ser mais apuradas
- De não concentrar adubos e procurar misturá- abundante logo após o plantio Controle fitossanitário deve ser mais

O
los ao solo com antecedência, em torno de 60 rigoroso
dias antes do plantio
Densidade do pomar

M
Parte 9
Abertura das covas e

Ê IO
plantio das mudas

R
INSTALANDO O

P RTE
POMAR
Cuidados pós-plantio
Condições que determinam o

O
As mudas devem ser tutoradas e receber
espaçamento e a densidade do pomar irrigação permanente, conforme forem as

S
condições de umidade do solo
a) Que se dispõem: custo das mudas, clima, solo,
equipamentos, mão-de-obra, conhecimento Eliminar os ramos ladrões,
técnico do fruticultor e preço da terra principalmente os originados do porta-
enxerto, e dar uma condução de planta
b) Que se vai adotar: espécie frutífera, cultivar, conforme o desejado
porta-enxerto, tipo de condução, adubação,
irrigação, tipo de colheita e tempo de exploração No início da brotação, deve-se ter cuidado
com o controle de formigas, plantas
daninhas no pomar e alguns roedores que
poderão causar danos na casca das mudas
Normalmente, a percentagem de
reposição das mudas é da ordem de 5%.

36
O
Vírus das estrias da bananeira
Vírus do mosaico do pepino

D
Vírus do topo em leque
Viroses

O
Sigatoka-amarela - Semente

I
Sigatoka-negra - Cultura de tecido
Mal-do-Panamá Doenças e Método de - Mudas: provenientes de rizomas

M
Murcha bacteriana Pragas propagação

Ê O
Broca do rizoma

R I
Tripes

P RTE
Traça da bananeira Média alta Ideal: 20 a 24° C
Lagartas desfolhadoras BANANA Aceitável: 15 a 35° C
Pulgão
Nematóides Solo Temperatura

O
Temperatura acima de 35° C e,
Areno-argilosos especialmente, abaixo de 12° C

S
provocam paralisação no
Rico em Matéria Orgânica e bem desenvolvimento e danos aos frutos
drenado

Distribuir o adubo em Covas 30 x 30 x 30 cm ou sulcos em


círculos ao redor da planta nível com 30 cm de profundidade

Adubação de formação Adubação Realizar a análise de solo


Manter nível de Mg acima de 9,0 mmol dm-3
Quantidade de adubo varia em função da produtividade esperada

Adubação de plantio Adubação de produção


Parcelar: início, meio e fim das chuvas Distribuir o
Aplicado antes, por cova adubo em semicírculo, na frente do rebento mais jovem

37
Adubar cada metro cúbico do
substrato com 2 kg de calcário
dolomítico e 1 kg de superfosfato
simples Não tolera geadas e ventos
frios

O
Não utilizar substratos prontos
2 partes de terra, 2 partes de esterco

D
indicados para hortaliças, de pronta Próprio para regiões tropicais e
de curral bem curtido e uma parte de liberação de nutrientes, o que causa subtropicais, com temperatura
material volumoso (bagaço de cana, a queima da semente do maracujá média mensal de 20 a 32° C
casca de café ou de arroz torradas)
Necessita de alta luminosidade

M
Em solos muito argilosos, acrescentar Clima e solo e de dias longos para florescer
uma parte de areia

O
Parte 1

I
Plantar em solos profundos e

R
Substrato

P R E
bem drenados, porque a planta
MARACUJÁ não suporta encharcamento
Não plantar em baixadas,
Propagação e solos pedregosos ou com

O
Formação de mudas camadas de impedimento

S
Utilizar sacolas plásticas de Práticas de
Utilizar apenas sementes de conservação de solo
polietileno pretas, com furos, tamanho cultivares registradas, adquiridas
14 x 28 cm ou de maior altura em instituições idôneas
Nunca utilizar recipientes com menos Plantar em nível
Onde a temperatura do inverno é
de 20 cm de altura inferior a 15° C, não semear de Manter cobertura vegetal
fevereiro até o final de julho, para sempre roçada nas entrelinhas
Não utilizar tubetes nem bandejas de que o plantio não se dê no frio
isopor nas regiões afetadas por viroses,
situação em que as mudas deverão ser
plantadas com um mínimo de 1 m de
altura

38
Adubação de produção:
Adubação de formação:
- Para produtividade esperada de 20 a 25 t ha -1,
- Constatado o completo pegamento aplicar 100 kg ha-1 de N, 40 a 50 kg ha-1 de P2 O5 e

O
das mudas, aplicar em cobertura, ao 80 a 250 kg ha-1 de K 2 O, anualmente, parcelados
redor das plantas, 10 g de N aos 30 em 4 a 5 vezes, em outubro, novembro, dezembro,

D
dias; 15 g de N aos 60 dias; 50 g de N janeiro e março, antes dos principais fluxos de
5 m entre plantas e 3 m entre floração
ruas, para plantios mais 50 g de K2 O aos 90 dias
mecanizados de 2 safras
consecutivas (666 plantas/ha) Plantio Plantar 1 a 2 sementes por

M
sacola, bem raso, cobrindo-
as com 3 mm de substrato

O
3 x 3 m ou 2,5 x 3 m, adensado,

I
para pomares anuais

R
Parte 2
A germinação ocorre de 15 a

P R E
Usar covas de 40 x 40 x 40 cm Semeadura 25 dias após semeadura,
MARACUJÁ conforme época do ano e
temperatura local
Espaçamento

O
Ralear para apenas 1 muda
Viveiro

S
por recipiente, sempre a
mais vigorosa, antes da
formação do terceiro par de
Nas regiões afetadas pelas viroses, produzir Controlar preventivamente as folha
mudas em recipientes adequados, com doenças fúngicas, aplicando-se
bastante altura oxicloreto de cobre a 0,3%, a cada 15
dias na estação seca e a cada 7 dias
Manter sob telado antiafídeo, tutoradas por nos períodos chuvosos
bambus, para plantio quando tiverem com
1,0 a 1,5 m de altura Controlar formigas cortadeiras
Mudas pequenas, transplantadas com até permanentemente
40 cm de altura são mais atrativas e
sensíveis à picada de pulgão

39
Fruto perecível
Comercializar classificado, embalado e antes que
desidrate (mercado de frutas frescas) ou a granel,

O
por peso, descartando-se verdes e doentes (para a

D
agroindústria)

Poda de formação
Comercialização e - Conduzir a muda em haste
armazenamento única até o arame, eliminando

M
brotos primários

I O
Parte 3

R
- Desbrotar periodicamente até

P R E
Poda que o ramo principal ultrapasse
MARACUJÁ o arame de sustentação em 15
cm
Colheita
-Escolher as duas brotações

O
Efetuada duas vezes por semana Poda de produção superiores para formar os

S
para mercado de frutas frescas e - No início da brotação primaveril, cordões horizontais, um para
uma vez por semana para a com umidade no solo e adubação cada lado da planta
agroindústria, depois que o fruto previa de 30 dias, encurtar os
se desprende da planta ramos da cortina produtiva a 60 cm -Manter todas as brotações
abaixo do arame terciárias surgidas destes
A ausência de calor, de umidade cordões (cortina produtiva)
e de dias longos determina a - Deixar secar, retirar e queimar os
entressafra ramos podados

Safra de 5 a 7 meses em regiões


com inverno definido (dezembro
a junho), e de 9 a 10 meses, em
regiões tropicais

40
A colheita dever ser realizada com tesoura de
poda, cortando o pedúnculo próximo ao fruto,
deixando a parte restante deste, ligada ao
tronco

O
Após colhidos os frutos deverão ser abertos e as Após a fermentação, as amêndoas

D
sementes retiradas, envoltas na polpa de cacau deverão passar por
mucilaginosa secagem, que pode ser feita ao
natural, em estruturas

O
Estas serão postas a fermentar em recipientes

I
de madeira, os cochos de fermentação denominadas barcaças ou em
Durante esta fase ocorrerá aumento de secadores mecânicos

M
O cacaueiro aclimata-se
temperatura com a morte do embrião da adequadamente em regiões de

Ê O
semente temperaturas médias anuais ao

R I
redor de 21° C

P R E
Colheita Clima e solo
CACAU Temperaturas mais baixas que
esta média fazem com que frutos
Espaçamento desenvolvidos durante o inverno

O
- Aplicar calcário, segundo a análise apresentam manteiga de cacau
do solo, para elevar a saturação por Preparo da área com ponto de fusão mais baixo

S
bases a 50%
Sombreamento Temperaturas abaixo de 9° C
- Adubação de plantio: 60 dias antes danificam os cotilédones
do plantio, incorporar por cova 10 a - O cacaueiro é usualmente plantado sob
20 L de esterco de curral ou 2 a 4 L outras espécies, que propiciarão proteção
às plantas Quanto aos solos, devem ser
de esterco de galinha curtidos, 100 g profundos e bem drenados
de P2 O5 , 30 g de K 2 O, e em solos
deficientes aplicar 3 g de zinco (Zn) - Podem ser considerados dois tipos de
sombreamento: temporário e permanente
- Adubação de formação - de acordo
com a análise do solo, aplicar em Espaçamento
cobertura ao redor das plantas, em - Varia em função da fertilidade do solo e dos
três parcelas no período das chuvas, objetivos da exploração econômica, podendo variar
no primeiro ano entre 1.000 e 2.000 plantas ha-1

41
A profundidade efetiva recomendada do solo
para o cultivo dos citros deve ser de um metro, no
mínimo
Os citros não toleram solos salinos, porém sua
sensibilidade ao s sais depende de vário s fatores
como por ta-enxerto, combinação porta-

O
enxerto/copa, solo, clima, método de irrigação

D
Os citros preferem solos com pH entre 6,0 e 7,0;

O
bem estruturados e bem drenados
Os citros são cultivados em
solos com grande O ciclo de vida de uma planta de citros

M
diversidade de utilizada comercialmente pode ser
características físicas e Solo Planta

Ê O
dividido em três diferentes fases:

I
químicas Parte 1

R
P RTE
Propagação – É a fase compreendida
Entretanto desenvolvem-se entre a semeadura dos porta-enxertos
melhor em solos que CITROS e o momento em que as mudas estão
tenham proporção com o desenvolvimento adequado
equilibrada de areia e para serem plantadas no campo

O
argila (textura média), Fruto

S
para garantir: Formação da planta – É a fase em
que a planta apresenta crescimento
- Boa aeração O crescimento dos frutos dos citros é do ativo, formando toda sua estrutura
tipo sigmoidal simples, podendo ser vegetativa (raízes, tronco, ramos e
- Facilidade de drenagem dividido em três fases: folhas) para sustentar a produção
futura
- Boa retenção de água Fase I (divisão celular)
Fase II (expansão celular) Produção – Inicia-se a partir dos
- Capacidade de troca de Fase III (amadurecimento dos frutos) cinco anos. A produção máxima de
cátions (CTC) frutos pelas plantas é alcançada aos 8
a 10 anos após o plantio, mantendo-
se estável por vários anos

42
Pode variar de 4 a 14 meses, dependendo do 1. É importante que a colheita seja realizada
cultivar e do clima quando os frutos já estiverem em condições de
consumo (maduros)
Geralmente, as tangerineiras e limeiras
apresentam período de safra mais curto, além 2. Geralmente, os frutos dos citros não entram em

O
de serem mais precoces processo de abscisão quando alcançam o ponto de
consumo

D
O período compreendido A safra das laranjeiras é mais longa, em razão
da existência de cultivares com períodos entre - Essa característica é importante, pois permite

O
entre a floração e a colheita que a colheita seja planejada e realizada co m
dos frutos dos citros é mais florescimento-colheita muito diferentes
(precoces; da estação; tardias) tranquilidade, além de prolongar o período de
longo do que o da maioria safra, o que é interessante para o mercado
das plantas frutíferas,
Colheita

Ê O
como a mangueira,

I
pessegueiro, macieira, Parte 2

R
Porta- A escolha do porta-enxerto é um

P RTE
pereira, entre outros dos principais fatores a
enxerto considerar quando se pretende
CITROS implantar um pomar de citros

O
É necessário conhecer as Adubações Sendo responsável pela:

S
características:
Químicas e físicas dos solos Um importante fator responsável pela - Sustentação da planta
Químicas das folhas dos citros redução da fertilidade dos solos é a - Absorção de água e nutrientes do
exportação de nutrientes pelos frutos solo
Para racionalizar o uso de corretivos e colhidos, cuja quantidade depende da - Síntese de alguns hormônios, pelo
fertilizantes adubação, solo, clima, porta-enxerto e copa sistema radicular
- Adaptação a solos com diferentes
A ordem de exportação características
Os nutrientes exportados - Tolerância a pragas e doenças
devem ser repostos, para Macronutrientes é: N > K > Ca > P > Mg > S - Tamanho das plantas
que a produtividade dos - Qualidade dos frutos do cultivar
pomares seja mantida Micronutrientes é: Fe > Zn > B > Mn > Cu copa enxertado sobre ele

43
Capítulo 3
O
As folhas mostram perda de

D
1. Mosaico comum: vetor mosca turgescência no início, seguida de
branca Bemisia tabaci Genn. 4. Vermelhão do algodoeiro: vetor
coloração amarelada em áreas

O
pulgão Aphis gossypii Glov.

I
irregulares
2. Mosaico tardio: vetor tripes
Frankliniella ssp. Murcha de

M
Viroses Fusarium

Ê
Importante doença no Brasil -

O
3. Mosaico das nervuras: vetor

I
ocorrendo a morte da planta em

R
pulgão Aphis gossypii Glov.
DOENÇAS DO casos mais severos

P RTE
ALGODOEIRO Mancha
Podridão de maçã Angular

O
Dois mais importantes patógenos:

S
1. Colletotrichum gossypii As folhas mostram lesões de formato
2. Xanthomonas campestris pv. sempre anguloso no início de
malvacearum coloração verde, aspecto oleoso e
posteriormente de coloração parda e
necrosada
Nesse caso de associação, primeiro a bactéria
provoca a lesão na maçã, facilitando com isso
a entrada do fungo; Essas lesões podem ocorrer no limbo foliar ou
As leões de podridão ocorrem na inserção de acompanhando as nervuras principais das folhas,
pedúnculo ou na "casca"da maçã, em que quando a incidência ocorre durante o
apresentando normalmente coloração escura desenvolvimento das folhas estas se apresentam
ou parda e formato irregular; encarquilhadas
Severidade altamente relacionada com as
condições de clima durante a formação das
maçãs e com o desenvolvimento das plantas

45
O Ca diminui a acidez superficial do
solo e deve ser aplicado através de
calagem/ gessagem

3. Assim, há uma quantidade O P em camadas mais profundas (pode


de nitrogênio considerável que ser disponibilizado através de

O
pode ser reaproveitado no adubações corretivas incorporadas)
momento do plantio milho

D
Os nutrientes como Cálcio e
safrinha no Brasil Fósforo também devem ser No sistema de produção agrícola

O
considerados como essenciais brasileiro é possível semear o
2. O milho safrinha, por outro milho em
a
duas épocas, conhecidas
a
lado, é exigente em nitrogênio como 1 e 2 safras

M
Nutrientes O que é?

Ê I O
1. A soja, por ser leguminosa tem a
A 2 safra de milho, também

R
baixa relação C/N e Nutrientes

P RTE
conhecida como safrinha, é bem
disponibiliza alta quantidade de MILHO mais expressiva, com 67% da
nitrogênio no solo Plantio SAFRINHA produção total
direto

O
Isso ocorre porque a maioria
dos produtores brasileiros

S
Tem finalidade: realizam a sucessão soja-
Aumentar a sustentabilidade dos milho safrinha por meio da
modelos de produção agrícola prática de plantio direto
Nesse caso, a palha remanescente após - Menores perdas por lixiviação;
a colheita (tanto da soja quanto do milho): Possibilitando:
- Permite economia na adubação Troca de palha
e aumenta a produtividade Não revolvimento do solo
- Serve de cobertura vegetal e contribui
para a proteção do solo; Rotação de culturas

- Favorece o desenvolvimento da microbiota;


- Melhora a estrutura do solo pela adição de
matéria orgânica

46
Próximo ao estádio V10, a
Alta taxa de desenvolvimento planta inicia um rápido e
de órgãos florais contínuo crescimento, com
acumulação de nutrientes e

O
O pendão inicia um rápido peso seco, os quais continuarão
até os estádios reprodutivos

D
desenvolvimento e o caule
continua alongado
Inicia-se a queda das

O
primeiras folhas e o número

I
de fileiras de grãos é definido
Estádio V9

M
Estresse hídrico nessa fase pode Germinação e

Ê O
Estádio V8 emergência (VE)

I
afetar o comprimento de
internódios, provavelmente pela Parte 1

P RTE
inibição da alongação das ESTÁDIO DE
células em desenvolvimento O mesocótilo se alonga rápido,
DESENVOLVIMENTO o qual empurra o coleóptilo em
- MILHO crescimento para a superfície
do solo

O
Estádio V6
Estádio V3

S
O sistema radicular seminal
Ponto de crescimento e o Ocorre aproximadamente tem seu crescimento nessa fase
pendão estão acima do nível duas semanas após o plantio e diminui após o estádio VE e
do solo com 3 folhas completamente praticamente não existe no
desenvolvidas estádio V3
O colmo está inciando um
período de alongação A planta possui pouco caule
acelerada O sistema radicular nodal se
formado e os pelos inicia nesse estádio
radiculares do sistema nodal
O sistema radicular nodal estão agora em crescimento
está em pleno funcionamento
e em crescimento Todas as folhas e espigas que
a planta eventualmente irá
Nesse estádio pode ocorrer o produzir estão sendo
aparecimento de eventuais fomradas nesse estádio
perfilhos

47
Inicia-se quando o último ramo do
pendão está completamente visível

O
O tempo decorrente entre o VT e R1 O período de liberação do pólen se
estende por uma a duas semanas.

D
pode variar dependendo do híbrido
e das condições climáticas Durante esse tempo, cada “cabelo”
individual deve emergir e ser polinizado
para resultar num grão

I O
Aqui a planta atinge o máximo
desenvolvimento e crescimento

Pendoamento (VT) Estádio V12

Ê PR TEI
Parte 2

ESTÁDIO DE Nesse estádio é definido o


DESENVOLVIMENTO número de grãos em potencial

R
- MILHO em cada espiga, assim como o
tamanho da espiga

O
Estádio V18
Estádio V15

S
Ocorre perda de duas a quatro
É possível observar que os folhas basais
"cabelos"ou estilos-estigmas dos Desse ponto em diante um
óvulos basais alongam-se primeiro novo estádio foliar ocorre a A planta atinge cerca de 85%
em relação aos das extremidades cada um ou dois dias a 90% da área foliar e
da espiga observa-se o início do
Estilos-estigmas iniciam o desenvolvimento das raízes
Raízes aéreas, oriundas dos nós crescimento nas espigas adventícias
acima do solo, estão em
crescimento - elas contribuem na Em torno do estágio V17, as
absorção de água e nutrientes espigas atingem um
crescimento tal que suas
A planta aqui, encontra-se a uma extremidades já são visíveis
semana do florescimento e o no caule
desenvolvimento da espiga
continua em ritmo acelerado

48
Estádio alcançado com cerca de 20 a 25 dias Em condições de campo, tal etapa do
após a emissão dos estilo-estigmas desenvolvimento é prontamente
reconhecida, pois, quando os grãos
Os grãos continuam se desenvolvendo presentes são submetidos à pressão
rapidamente, acumulando amido imposta pelos dedos, mostram-se

D
relativamente consistentes
O fluido interno dos grãos passa de um estado
leitoso para um consistência pastosa
Estádio R1 -
Estádio R4 - Embonecamento
Grão pastoso e Polinização

Ê O
Parte 3

R
P RTE
ESTÁDIO DE Inicia quando os estilos-
DESENVOLVIMENTO estigmas estão visíveis, para
Estádio R3 - - MILHO fora das espigas
Grão leitoso
O número de óvulo que será
Estádio R2 - Grão fertilizado é determinada
Inicia-se normalmente 12 a 15 bolha d'água nesse estádio
dias após a polinização
Grão com aparência amarela e, Os grão se apresentam brancos na
no interior, um fluido de cor aparência externa e com aspectos de
leitosa, o qual representa o uma bolha d'água
início da transformação dos
açúcares em amido, A espiga está próxima de atingir seu
contribuindo, assim, para o tamanho máximo
incremento de matéria seca
Os estilos-estigmas tendo completado
sua função no florescimento, estão
agora escurecidos e começando a secar

49
Nesse estádio, além da paralisação total do
acúmulo de matéria seca nos grãos, acontece No entanto, o grão não está ainda em

O
também o início do processo de senescência condições de ser colhido e armazenado
natural das folhas das plantas com segurança, uma vez que deveria

D
estar com 13 a 15% de umidade, para
O ponto de maturidade fisiológica evitar problemas com a armazenagem

O
caracteriza o momento ideal para a colheita,
ou ponto de máxima produção, com 30 a 38% Estádio R5 -

M
de umidade, podendo variar entre híbridos Formação de dente

Ê O
Parte 4

R I
ESTÁDIO DE

P RTE
Nessa etapa, os grãos
DESENVOLVIMENTO encontram-se em fase de
Estádio R6 - - MILHO transição do estado pastoso
Maturação fisiológia para o farináceo

O
Estresse ambiental nessa fase
pode antecipar o Aparece uma concavidade

S
Esse é o estádio em que todos os aparecimento da formação da na parte superior do grão,
grãos na espiga alcançam o camada preta, indicadora da normalmente 36 dias após o
máximo de acumulação de peso maturidade fisiológica princípio da polinização
seco e vigor
A redução na produção, nesse O embrião continua se
Ocorre cerca de 50 a 60 dias após caso, seria relacionada ao peso desenvolvendo
a polinização dos grãos e não ao número de
grãos. Os grãos, nesse estádio,
A linha do amido já avançou até a apresentam-se com cerca de
espiga e a camada preta já foi 55% de umidade
formada. Essa camada preta
ocorre progressivamente da ponta
da espiga para a base

50
Terceira folha trifoliolada Quarta folha trifoliolada com os
estendida e a quarta folha seus 3 folíolos expandidos e a

O
trifoliolada aberta quinta folha trifoliolada aberta

O D
Segunda folha trifoliolada com os
três folíolos expandidos e a
V4 - quarto nó V5 - quinto nó
Vegetativa - VC

Ê
(cotilédone)

O
terceira folha trifoliolada aberta

R I
Parte 1

P RTE
V3 - terceiro nó ESTÁDIO DE Os cotilédones apresentam-se bem
DESENVOLVIMENTO desenvolvidos e o par de folhas
- SOJA opostas já se apresenta aberto

S O
VE - emergência
V1 - primeiro nó Os cotilédones estão acima
da superfície do solo
Par de folhas opostas está
completamente desenvolvido
e a primeira folha V2 - segundo nó
trifoliolada aberta
Primeira folha trifoliolada
estendida e a segunda
folha trifoliolada aberta

51
R9 - Ponto de
maturação de colheita

R8 - Maturação Início da maturação


fisiológica R7.1 - R7.2 - R7.3

D O
Início do Semente formada ou
enchimento do grão R5.1 - R5.2 - R5.3 - R6 - grão cheio ou granação plena (100%)

O
R5.4 - R5.5 completo

Ê I
Maioria das vagens no terço

O
superior da haste principal Reprodutiva - R1 (início

I
do florescimento)

R
P RTE
Parte 2
R4 - vagem completamente
desenvolvida ESTÁDIO DE Uma flor aberta em
DESENVOLVIMENTO qualquer nó da haste
- SOJA principal

S O R3 - início da formação R2 - florescimento pleno


da vagem
Maioria das inflorescências da
haste principal com flores abertas
Vagens com 0,5 a 1,5 cm de
comprimento no terço superior da
haste principal

52
Varia conforme:

O
Cultivar
Ambiente

D
Aplicação de ureia ou sulfato de Época de colheita
amônio: em cobertura ao redor da Retardam a brotação
planta, 30 a 60 dias após a brotação Diminuem ou paralisam

IO
das manivas, com o solo úmido a atividade vegetativa
O teor de ácido
cianídrico (HCN)
Nitrogenada Temperatura baixas (15º C)

Ê O
Clima

R
P RTE I
Superfosfato Período de luz ideal:
simples e triplo 12 horas/ dia
Aplicados no fundo Fosfatada MANDIOCA
do sulco de plantio
Adubação Solo Dias com períodos mais longos

S O
Exporta praticamente - Favorecem o crescimento de
Necessita de solos profundos parte aérea
tudo o que foi absorvido e friáveis (soltos) - Reduzem o desenvolvimento
Ideais: arenosos ou de textura das raízes
Não absorve grandes média
quantidades de nutrientes Faixa favorável de pH: 5,5 a 7,0
pH ideal: 6,5 Períodos diários de luz mais curtos
Calagem
Solos com argila expansiva: - Promovem o crescimento das
Pode ser realizada em qualquer problemas com apodrecimento raízes
época do ano - Reduzem o desenvolvimento
Incorporado até a profundidade da parte aérea
de 20 cm ou mais
Dois meses antes do plantio

53
Capítulo 4
As células sensoriais captam
Cordão nervoso localizado estímulos do ambiente e

O
ventralmente, com gânglios transmitem esses estímulos
em cada segmento para o sistema nervoso central

IO D
Cérebro localizado na cabeça Sistema nervoso
e coordenação Músculo e
Todos são estriados esqueléticos

M
locomoção O tamanho reduzido dos insetos

Ê I O
com a quantidade de músculos

R
que eles possuem, garantem:

P RTE
Células neurosecretoras:
ANATOMIA INTERNA
ocorrem em forma de DOS INSETOS - Movimento como andar e saltar
gânglios que localizam-se - Carregar pesos mais de 20 vezes
no sistema nervoso central Parte 1 maiores do que o seu próprio
Sistema

O
- Voar às vezes distâncias muito
endócrino

S
longas
Células neurosecretoras: - Localização rápida do parceiro
ocorrem em forma de ou do alimento e nadar
gânglios que localizam-se
no sistema nervoso central
Para voar são necessárias
muitas contrações musculares
São neurônios que produzem por segundo
um ou mais hormônios com
papel no crescimento,
metamorfose e reprodução 1. Podem estar diretamente - Exige grande eficiência do
inseridos nas bases das asas: metabolismo
Odonata e Baratas - As forças necessárias são geradas
Glândula protorácica: está devido aos músculos torácicos
envolvida na produção de 2. Podem causar vibrações
ecdisônio (hormônio da muda) torácicas que são transmitidas às
asas gerando movimentos: Diptera

55
Nas fêmeas há uma Nos machos há ductos que
estrutura acoplada ao se unem e desembocam no
ovário: Espermateca Tubo ejaculatório

O
Absorção de água, sais e
Órgãos reprodutivos

D
eliminação das fezes
Proctodeu
Único vaso que os insetos

O
Produção e secreção de enzimas possuem localiza-se
digestivas; absorção dos dorsalmente
Sistema

M
produtos da digestão
Mesentero circulatório

Ê O
Vai da cabeça até a porção

I
Parte 2

R
posterior do abdômen

P RTE
Canal alimentar ANATOMIA INTERNA
dividido Intestino, digestão DOS INSETOS O coração pulsa de maneira
e nutrição peristáltica, empurrando o sangue

O
da cabeça para o abdômen
Sistema traqueal e

S
Estomodeu
as trocas gasosas
Ingestão, estoque, Passa pelas traqueias e
trituração e transporte O oxigênio entra no corpo dos traquéolas até atingir os tecidos
insetos através de espiráculos
Diferencia-se em
Faringe, Esôfago, Papo
e Proventrículo O insetos aquáticos podem ter Providos com grande
brânquias nas laterais do número de traqueias
abdômen, no ânus ou nas pernas

56
Sistêmico: aplicado sobre as folhas, troncos, ramos,
raízes e sementes. É capaz de ser absorvido e
circular com a seiva para todas as partes da planta
Profundidade: inseticida capaz de atingir
insetos através do tecido vegetal
Fumigação: age pelas vias respiratórias,

O
devendo ser inalado na forma de gás pelo inseto

D
Contato: sua ação se dá pelo contato com o corpo do inseto,
penetrando na epicutícula e sendo conduzido através do tegumento

O
Compostos químicas que aplicados

I
Ingestão: é absorvido pelo intestino médio. direta ou indiretamente sobre os
Inseticidas mais antigos possuíam este tipo de ação insetos, em concentrações

M
O que é adequadas, provocam a sua morte

Ê O
Quanto ao Classificação inseticida?

I
modo de ação

R
P RTE
sobre o inseto
CONTROLE QUÍMICO Eficiente
Requisitos DE PRAGAS Econômico
para escolha Vantagens Ação Rápida

O
Fácil de usar

S
Alvo de controle (identificação) Geralmente seguro

Modo de ação do agroquímico


Inconvenientes Alívio temporário
Época do ano Pode causar resistência
Resíduos
Nível populacional Ambiente: efeito colateral
para organismos não-alvos
Formulação mais adequada Alguns inseticidas tem
riscos diretos
Seletividade aos inimigos naturais
Equipamento disponível
57
As formigas se beneficiam de associações com
Proteção da mirmecófitas, que abrigam seus ninhos e fornece
alimento. Em troca, a planta tem proteção contra
planta/ alimento e os herbívoros
abrigo para o inseto

O
Alimentação externa

D
Intimamente associados

O
através da polinização, ou na Mais visível do que ataque

I
sua dispersão espalhando por sugadores
suas sementes Lepidoptera e coleoptera,

M
Consumo foliar mais diversos

R Ê I O
Reprodução da Outros: Orthoptera,

P RTE
INTERAÇÃO ENTRE Hymenoptera, Phasmatodea e
planta/ alimento INSETOS E PLANTAS Psocoptera
para o inseto
Alimentação interna

O
São insetos que emitem estímulos
químicos às células de tecidos

S
vegetais, causando uma Galhadores Minas e brocas
hipertrofia ou hiperplasia
Minadores de folhas, se
alojam entre as duas
Sugadores epidermes da folha, e
A alimentação se dá pela de seiva minadoras de caules, são
sucção do conteúdo do alojados nas camadas
Dano direto: retardamento floema (seiva elaborada)
do crescimento superficiais dos caules
Dano indireto: transmissão
de viroses ou injeção de - Diptera, Lepidoptera,
saliva tóxica Broquadores, insetos que residem e se Coleoptera e Hymenoptera
alimentam em camadas profundas
- Heteroptera (Homoptera e da planta, dentro dos tecidos
Hemiptera)
- Hymenoptera: troncos
- Diptera: frutos
- Coleoptera e Lepidoptera: sementes
58
Adubação desequilibrada
1. Cultural Variedades susceptíveis

O
2. Biológico Descaso pelas medidas de controle
Fatores favoráveis

D
3. Químico Falta de rotação de culturas
4. Comportamental ao ataque

O
5. Físico e Mecânico

I
Métodos de

M
controle Componentes Diagnose

Ê O
Tomada de decisão: amostragem

R I
Métodos de controle

P RTE
MANEJO INTEGRADO
DE PRAGAS
Injúrias Pragas - Planta atacada

O
Praga direta

S
Inseto mastigador
Tomate: Traça do tomateiro
Couve: Mosca branca
Lesões em órgão subterrâneos
Galhas
Desfolha Praga indireta
Broqueamento Tomate: Mosca minadora e
Mosca branca
Inseto sugador

Sucção de seiva
Introdução de toxinas
Transmissão de doenças

59
Formada por quitina

Pode possuir espinhos, cerdas,


- Excretor pelos providos de sensilas
- Nervoso

O
- Reprodutor Prevenir a predação e promover

D
- Digestivo Função: a camuflagem Hipognato
Aparelho - Circulatório Evitar perda de água Prognato
Cutícula

O
(maior parte Opistognato

I
no abdômen)
Antenas Em relação a posição

M
Abdômen Cabeça Ocelos

Ê
Olhos

I O
Aparelho bucal Mastigador

R
MORFOLOGIA

P RTE
Asas (apenas EXTERNA DOS 1. Sugador maxilar -
em adultos) INSETOS Borboletas
Tórax
Pernas 2. Lambedor-hipofaringe

O
Alguns insetos são Presença de abertura
ápteros desenvolvida - Abelhas

S
Tipos: para trocas gasosas:
- Saltatórias: saltam ESPIRÁCULOS 3. Sugador labial ou picador-
Tipos: sugador - Percevejos
Tégminas - Raptoras: capturam
Élitros - Cursoriais: correm Ocorre inserções de
Hemiélitros - Natatórias: nadam asas e pernas
Membranosas - Gressoriais: andam
Escamosas - Fossoriais: escavam Dividido em:
Divididas em 6 segmentos Protórax
(proximal ou distal): Metatórax
Coxa Mesotórax
Trocânter
Fêmur
Tíbia-tarso
Garras
60
Fisiológica (endotermia)

O
Comportamental (ectotermia)

D
Estímulos térmicos Visão Ocelo (percepção da
intensidade luminosa)

M
SISTEMA SENSORIAL Olhos compostos (omatídeos) visão
E COMPORTAMENTO aguçada em predadores

Ê I O
Estímulos químicos

R
P RTE
Produção de luz (luciferina)
Quimiorecepção (gosto e cheiro) Estímulos mecânicos
Sensilas olfativas (possuem poros Mecanorecepção tátil: responde aos

O
onde os odores são captados) Percepção de vibração Percepção de toques, movimentos do ar
não timpânica posição, vibrações

S
Mecanorecepção de posição: o inseto
determina sua posição relativa das partes do
Ação do escolopídeo (receptores de vibração corpo, controle dos movimentos
localizados internamente) Recepção de sons: flutuação de pressão
Pelos torácicos de lagartas percebem vibrações transmitida em uma onda, via movimento do
de 150 Hz ar ou substrato incluindo a água
Em cigarrinhas, a vibração do substrato Detecção de predadores: mariposas são
possibilita a comunicação intraespecífica capazes de perceber o ultrassom de morcegos
Produção de sons

Percepção de vibração timpânica Presença de


Um raspador (asas posteriores)
Uma lima (espinhos da tíbia)
Presença de um tímpano Os sons são produzidos pelo movimento de um contra o outro
O som é transmitido via traqueas

61
Capítulo 5
É a redução ou aumento da Participa de várias
energia livre da água em reações nos vegetais

O
resposta à variação da pressão Fonte de prótons (H +) e
Potencial pressão elétrons

D
Solvente de várias
É a redução ou aumento da Principais substâncias

O
energia livre da água em

I
repostas à gravidade funções da água Manutenção da turgidez
de células e plantas
Potencial gravitacional nos vegetais

M
Participa dos movimentos
da planta

Ê I O
A ÁGUA E AS

R
Componentes do

P RTE
PLANTAS
potencial água Difusão independente
Parte 1
Potencial osmótico Movimento Cada substância se difunde em função

O
da água da região de maior para a de menor

S
É a redução da energia livre da energia livre, independente da
água causada por um soluto Fluxo de massa presença de outra substância no meio
Movimento de substância na mesma Osmose
Potencial matricial direção. Em um sistema, os
componentes são movimentados de um Uma substância solvente se
É a redução da energia livre da local de maior para outro de menor movimenta através de uma membrana
água pela presença de superfícies potencial água em função da pressão semipermeável, de um local de maior
adsorvidas e/ ou capilaridade para outro de menor potencial água
Embebição
Potencial temperatura
O embebente (água) se desloca de uma
É a redução ou aumento da região de maior para outra de menor
energia livre da água em resposta potencial água em função de uma matriz
à variação da temperatura

63
Reposição das perdas por
Absorção de água transpiração
pelas plantas
Utilização no metabolismo
Perda de água para o crescimento e
desenvolvimento
pelas plantas
A ÁGUA E AS
PLANTAS
Na forma gasosa
Parte 2
Transpiração Mecanismos de absorção de
água (Regidos pela lei de Fick)
Em função da diferença
de potencial hídrico
entre o contínuo solo- Na forma líquida 1. Mecanismo de absorção passiva A absorção de água ocorre
planta-atmosfera da água (Teoria de Dixon) por fluxo de massa do solo
para o xilema na raiz
Gutação
Quando a pressão de raiz é 2. Mecanismo de absorção osmótica
muito alta, a gutação ocorre da água (Pressão radicular)
pelos hidatódios
Ocorre com a ausência de transpiração ou taxa
muito baixa
Acúmulo de íons no xilema (raiz)
Alta atividade radicular (maior absorção)
Solo na capacidade de campo (água disponível) e
sem excesso de sais

64
Em função de uma diferença de

O
Ocorre nos espaços potencial hídrico entre o contínuo
intercelulares levando ao "solo-planta-atmosfera"

D
acúmulo de vapor d'água
na câmara subestomática

I O
Transpiração

M
R Ê I O
É um processo biofísico A ÁGUA E AS

P RTE
com perda de água pelas
plantas na forma gasosa PLANTAS
Parte 3
Qualquer situação ambiental em

O
que ocorra excesso ou falta de água
Estresse hídrico

S
por determinado tempo impedindo
o desenvolvimento da planta

Funções fisiológicas Deficiência hídrica

- Alongamento celular Quando a taxa de perda (transpiração) excede a


taxa de absorção e a planta diminui seu
- Abertura estomática potencial hídrico ou de turgor, sem reduzir ou
reduzindo pouco seu funcionamento
- Efeito na fotossíntese e respiração
- Queda de flores e frutos
- Queda na transpiração

65
Ácidos orgânicos:
ácido málico

O
Absorvem CO2 no escuro Carboxilado pela RUBISCO

D
Orchidaceae;
Bromeliaceae; Cactaceae O primeiro intermediário estável

O
Ciclo CAM

I
é um composto com 3 carbonos
ou MAC (3-fosfoglicerato)

M
1. Folhas com pouco espaço
intercelular Ciclo C3

Ê O
2. Cutículas e paredes Abrange os eucariontes

I
Parte 1

R
celulares espessas fotossintetizantes, da alga mais

P RTE
primitiva até a angiosperma
ETAPA BIOQUÍMICA mais avançada
DA FOTOSSÍNTESE
Pertencem ao CICLO DE CALVIN, como

O
Ciclo C4 alternativa para a fixação de carbono

S
Carboxilado pela PEPcase O primeiro composto após a fixação do CO2
é uma molécula de 4 carbonos
Dois tipos de células
participam deste ciclo
Os produtos da carboxilação
- Células da bainha vascular são o malato e o aspartato
- Células do mesófilo Possui anatomia KRANZ

66
O malato e o aspartato são
transportados para as células
da bainha do feixe onde são

O
Facilita a fotossíntese C4 descarboxilados e o CO 2
imediatamente refixado através do

D
Que constitui uma vantagem para as ciclo de Calvin
Ribulose-1,5-bisfosfato

O
plantas que a possui, pois muito

I
carboxilase oxigenase
mais energia pode ser produzida e
armazenada Ciclo de Calvin Rubisco

M
e Benson Enzima mais abundante
Parte 2

Ê O
nas plantas

R I
ETAPA BIOQUÍMICA

P RTE
Corresponde a mais de 40%
Anatomia DA FOTOSSÍNTESE do total de proteínas solúveis
KRANZ Três fase da maioria das folhas
CO 2 e H 2 O combinados com 1

O
É caracterizada, em corte molécula aceptora com 5 C Carboxilação Compreende mais de 16%
das proteínas totais dos

S
transversal da folha, por originando 2 moléculas com 3C
uma camada de células do cloroplastos
mesofilo orientadas
radialmente envolvendo os 2 moléculas com 3C são Redução
feixes vasculares formando reduzidas a carboidratos
uma espécie de coroa usando ATP e NADPH

Além dessa camada de A molécula aceptora é Regeneração


células disposta em coroa regenerada e uma molécula
existe uma bainha de células de carboidrato é exportada
em torno dos feixes vasculares
que possuem cloroplastos
grandes, diferentes dos
demais cloroplastos presentes
no mesofilo

67
ATP e NADPH nos tilacóides
Transformação da
energia solar em
energia química

D O
Fóton

O
No cloroplasto, as clorofilas e os A luz carregada por um
outros pigmentos estão inseridos fóton é chamada de quatum
nos tilacóides em unidades Luz e

M
discretas de organização pigmentos

Ê O
designadas FOTOSSISTEMAS Obedece a dois princípios

R I
ETAPA FOTOQUÍMICA 1. Princípio de Gotthaus-Draper

P RT
Reações DA FOTOSSÍNTESE
luminosas A luz só tem atividade
Parte 1 Quando as moléculas de clorofila
fotoquímica se for absorvida

O
Cada fotossistema inclui um ou de outros pigmentos absorvem a
conjunto de 250 a 400 moléculas energia dos fótons da luz:

S
e consiste em dois componentes 2. Princípio de Einstein-Stark
intimamente associados - Os elétrons passam a um estado
orbital de energia mais elevada -
estado excitado Um fóton pode excitar
Um complexo antena apenas um elétron
e um centro de reação
Quando o elétron excitado regressa
O complexo antena inclui moléculas ao estado de energia basal, a energia
de pigmento que captam e canalizam libertada poderá ser:
energia para o centro de reação
- Dissipada sob a forma de calor;
A energia é canalizada por transferida por ressonância indutiva
RESSONÂNCIA INDUTIVA

68
Interage com o complexo proteico
que catalisa a fotoxidação da água,
o complexo de evolução de O2
Promove a transferência de Formado por subunidades

O
elétrons induzida pela luz - proteicas D1 e D2, que atravessam
da água para a plastoquinona as membranas dos tilacóides

D
Constituído por um
Constituído por proteínas e moléculas

O
O principal destino dos complexo transmembrana
elétrons é a redução do formado por 22 proteínas de clorofila que permitem converter a
NADP+ a NADPH energia luminosa em energia química

M
Fotossistema II Centro de

Ê O
Contém centros

I
reação Na parte central, existe possivelmente

R
de ferro-enxofre
um par de moléculas especiais de

P RT
11 proteínas no clorofila
complexo ETAPA FOTOQUÍMICA
transmembrana DA FOTOSSÍNTESE Permitindo utilizar a energia captada
pelos pigmentos antena numa reação

O
Fotossistema I fotoquímica
Parte 2 Reações

S
Essa reação ocorre no estroma luminosas
e é catalisada pela ferridoxina Quando uma molécula de clorofila recebe
Nelas os elétrons passam para o energia, um dos seus elétrons passa a um
O NADPH formado é utilizado nível mais energético, mais elevado
na redução do CO 2 durante a FOTOSSISTEMA II, deste para o
etapa bioquímica da fotossíntese FOTOSSISTEMA I
Então é transferido para uma molécula
E a partir de então vão receptora de elétrons para iniciar um
reduzir o NADP+ a NADPH fluxo de elétrons

Para ocorrer esta redução, dois fótons


precisam ser absorvidos pelo PS II e
dois pelo PS I, sequencialmente

69
Suas células possuem
muitos cloroplastos

A energia luminosa é convertida em


energia química por duas unidades

O
funcionais denominadas de A partir da energia solar a
Tecido mais ativo das FOTOSSISTEMAS

D
plantas superiores planta oxida uma molécula
de água, liberando oxigênio e

O
Mesofilo reduz CO2 para formar

I
Conversão da moléculas mais complexas
Maquinário energia luminosa Forma-se grandes compostos

Ê O
fotossintético em energia química carbonados, sobretudo açúcares

R
P RTE I
Os produtos finais são compostos
FOTOSSÍNTESE de alta energia ATP e NADPH
Envolve reações de fixação de

O
Parte 1 Pigmentos carbono

S
fotossintéticos

A maior parte serve como complexo antena

Absorvem a luz que Coleta luz e transfere a energia para o


impulsiona a fotossíntese complexo dos centros de reação
A partir disso ocorrerá as reações químicas
de oxidação e redução que levam ao
armazenamento de energia a longo prazo

Carotenóides
Clorofilas a e b
70
Conhecidos como pigmentos
acessórios

O
Constituintes integrais das
membranas dos tilacóides

D
Ajudam a proteger o organismo
de danos causados pela luz

O
Carotenóides

I
O CLOROPLASTO é o
local da fotossíntese
Organização
Pigmentos dos aparelhos

Ê O
fotossíntéticos fotossintéticos Organela subcelular

R
P RTE I
As reações de redução do carbono
Clorofilas ocorrem no ESTROMA
FOTOSSÍNTESE
Pigmentos verdes Com sistema extenso de

O
especializados na membranas internas chamadas
absorção de luz Parte 2 TILACÓIDES

S
Fase
A absorção da luz
azul a excita a um
estado energético I. Absorção de energia luminosa
mais elevado do que
a absorção de luz II. Transformação da energia
vermelha III. Síntese orgânica luminosa em energia química(ATP)
e poder redutor (NADPH2)
Ocorre no estroma do cloroplasto - Essas duas fases ocorrem no sistema
formação de carboidratos lipoproteico do cloroplasto - presença de
pigmentos fotossintéticos (ação da luz)

71
Com ABA em baixa concentração, ocorre
a abertura dos estômatos, quando em
alta concentração, há o fechamento
Os estômatos se abrem quando há água Ocorre abertura em maior luminosidade
regularmente e se fecham quando não há e fechamento quando em baixa luz
Em temperaturas muito baixa ou muito

O
alta ocorre o fechamento dos estômatos e
Fatores que podem quando controlada, há a abertura

D
Hidropassivo: perde água diretamente
para a atmosfera afetar a abertura

I
Hidroativo: depende da concentração de Transpiração
solutos nas células-guardas Fotossíntese

M
Função Respiração
Mecanismos da

Ê O
Termorregulador

I
regulação estomática

R
FISIOLOGIA DOS

P RTE
ESTÔMATOS Anatomia dos
Movimentação estômatos
Localização

O
Mudança de turgor
da célula-guarda Complexo estomático

S
Face das folhas
(epiderme adaxial e abaxial) a) Células - Guardas
A entrada de água nessas b) Células anexas ou subsidiárias
células ocorre devido à c) Cloroplastos
queda do potencial Anfiestomática: ambas d) Sem plasmodesmas
osmótico pelo acúmulo de Ex.: folhas de regiões áridas e) Sem cutícula
sais e solutos orgânicos f) Parede celular espessada em pontos
Hipoestomática: abaxial estratégicos
Ex.: folhas de regiões úmidas g) Ostíolo ou Poro
h) Câmara sub-estomática
Epiestomáticas: adaxial
Ex.: folhas de plantas aquáticas
Anisoestomática: ambas, porém com
número diferente
72
Limita dentro de temperatura
extrema, que corresponde
aproximadamente aos tolerados
pelos compostos proteicos Otto Warburg registrou em 1929 que a
fotossíntese em algas é inibida pelo O 2

O
Quando aumenta a
concentração de CO 2 na Temperatura

D
atmosfera, amanta Essa inibição que ocorre em todas
paralelamente a atividade as espécies C3 estudadas é
fotossintética denominada de "efeito Warburg"

I
CO 2 Oxigênio

M
Desde que não exista
outro fator limitante

Ê I O
FATORES DO MEIO QUE A parte química da fotossíntese ocorre

R
AFETAM A FOTOSSÍNTESE dentro de limites muito estreitos,impostos

P RTE
Reduz quando em
decréscimo no Água pelas enzimas que a regulam
potencial hídrico Luz

O
Cada pigmento da folha tem seu a) Duração da luz

S
próprio espectro de absorção
c) Quantidade de luz A ação prolongada da luz em plantas
superiores mostra que a fotossíntese pode
O que pode ser ser mantida durante longos períodos de
representado por tempo sem apresentar efeito letal à planta
uma curva
Que expressa a quantidade b) Densidade do fluxo
de luz absorvida a cada
comprimento de onda Em geral, à medida que aumenta a Existe sempre relação direta entre a intensidade
densidade do fluxo de luz, aumenta da fotossíntese e a quantidade de luz quando
também a fotossíntese nenhum outro fator for limitante

Até2 que outro fator- por exemplo,


o CO - torne-se limitante

73
É a capacidade do organismo em

O
responder a determinado fotoperíodo
É o movimento de

D
curvatura de órgão ou Trata da luz na Processo que requer baixa densidade
parte da planta que indução floral de fluxo de luz

O
apresenta relação

I
direcional com o
estímulo luminoso Fotoperiodismo

Ê I O
Fototropismo A planta sem luz é estiolada, pois a

R
Pigmentação protoclorofila necessita de luz para

P
transformar-se em clorofila
PRINCIPAIS EFEITOS DA
LUZ NOS VEGETAIS

O
Dormência

S
Sementes fotoblásticas
Morfologia das plantas
precisam de luz para germinar
O crescimento radicular é inibido pela luz
O crescimento das folhas é promovido pela luz
O processo que induz a
dormência é controlado
pelo fitocromo A luz possui efeito regulador sobre a taxa de
crescimento:
- Normalmente inibe o alongamento celular

74
O sombreamento pode ser
empregado para diminuir a taxa
assimilatória líquida

A área foliar (fonte) pode ser

O
reduzida por remoção de parte da

D
folha ou de folhas inteiras

O
É possível alterar a razão

I
São substâncias orgânicas solúveis
fonte-dreno por meio de que podem ser usadas como substrato
certas práticas para a respiração, crescimento ou

Ê I O
armazenamento

PR
Atividade básicas
da planta
ASSIMILADOS NAS
PLANTAS

O
Transporte

S
Transporte físico: que resulta em Fonte e dreno de
variação estrutural e contribui para assimilados Fonte: exporta
o incremento de massa das plantas Dreno: importa assimilados

Conversão química: que determina Metabolismo Morfologia


uma variação na composição
química da planta Fonte: produzem assimilados diretamente Fonte: as folhas, geralmente
pela fotossíntese ou indiretamente por Dreno: demais órgãos
mobilização de reservas

Dreno: utilizam assimilados na respiração, no


crescimento ou, conforme algumas definições,
no armazenamento de assimilados

75
O
Raiz

D
Processo pelo qual a energia contida nos
substratos respiratórios (carboidratos,

O
Principal substrato

I
lipídeos, proteínas, etc.) é liberada de respiratório, açúcares
maneira controlada, por reações de oxidação provenientes da parte
Órgãos da

M
aérea via floema
planta

R Ê I O
Caule

P RTE
RESPIRAÇÃO
Fatores ambientais VEGETAL Baixa taxa de respiração
que alteram Folhas
se comparada a outros
órgãos (câmbio)
Concentração de carbono

S
Respiração intensa o tempo Frutos
todo. A via das pentoses-

O
Temperatura
fosfato tem grande
Disponibilidade de oxigênio importância nesse órgão Após a fertilização, a taxa
respiratória é intensa
Injúrias físicas devido ao processo de
desenvolvimento do fruto
Disponibilidade de substrato
Sementes
Tipo e idade da planta
O aumento da taxa de
respiração leva a
degradação da reserva

76
Salicilicatos (SC)
Ácido salicílico, envolvidos nas respostas
das plantas a patógenos biotróficos

O
Jasmonatos (JA)

D
Representados pelo ácido jasmônico

O
Brassinoesteróides (BR)

I
Ampla ação no desenvolvimento da planta São substâncias orgânicas, produzidas
Hormônios pela própria planta (endógeno), que, em

M
baixas concentrações, promovem, inibem
Outros hormônios vegetais

Ê O
ou modificam o crescimento e

R I
desenvolvimento do vegetal

P RTE
HORMÔNIOS E
REGULADORES
VEGETAIS Reguladores
vegetais São substâncias que atendem às

O
características que definem um
Principais grupos de "hormônio vegetal", contudo são

S
hormônios vegetais sintéticos e quando endógenos se
apresentam em maiores concentrações
Citocininas (CK) Auxinas (AX)
Regulador da divisão celular Hormônio do crescimento Sintéticos:

Etileno (ET) Giberelina (GA) - Ethrel (Ethephon)


Hormônio gasoso Regulador da altura das plantas - Pix (Cloreto de Mepiquat)
- Moddus (Etil-trinexapac)
- IBA + CK + GA3 (Stimulate)
Ácido Abscísico (ABA)
Um sinal para a maturação de
semente e antiestresse

77
Capítulo 6
Murcha de Fusarium em tomateiro

DO
Solos ácidos: interfere na absorção
de nutrientes - predisposição
Causa atrito nas folhas e ramos, possibilitando

I O
Nível acidez e alcalinidade a entrada de possíveis patógenos
(+ relacionado ao patógeno) Vento

ÊM O
pH do solo Temperatura

R
Altas ou baixas

P RT
AMBIENTE E
Doenças suscetíveis em
baixa intensidade luminosa DOENÇA Alteração da suscetibilidade atribuída:

O
Luz Redução de compostos fenólicos

S
Nutrição Bloqueio de mecanismos estruturais
que dificultam a colonização no
tecido vegetal pelo patógeno
Desbalanço nutricional - macro e Nitrogênio:
micronutrientes - acarreta mudanças Em excesso: causa o rápido
que tornam o hospedeiro suscetível desenvolvimento e Baixas
consequentemente um atraso
na lignificação, deixando a Retarda o desenvolvimento da
Com os elementos fornecidos planta sensível aos patógenos
adequadamente, a planta tem mais planta
capacidade de reação à doença Surge sintomas de
Potássio: tombamento ou "damping off"
Atuação direta dificulta o
Fósforo: estabelecimento e
Em excesso: a planta fica desenvolvimento do patógeno
suscetível ao ataque de patógeno no hospedeiro

79
- Peptideoglicano
- Permeabilidade seletiva - Ácido diaminopimélico (DPA)
- Síntese da parede - Ácido murâmico
- Replicação do cromossomo - Aminoácidos, carboidratos e lipídeos

O
Composição

D
Semente em gram -, recobrindo - Externamente a membrana plasmática
a parede extremamente - Função mecânica

O
Parede

I
Externa
celular
- Microrganismos

M
Interna
Membrana plasmática Características procariotos, unicelulares

Ê O
gerais - Nutrição por absorção

R I
- Parede celular rígida

P RTE
(gram+ e gram-)
BACTÉRIAS
- Sem membrana nuclear Material FITOPATOGÊNICAS
nuclear Citoplasma

O
- Fibras DNA
- Único cromossomo Luz

S
Composição

Inclusões citoplasmáticas
com reserva de nutrientes - 80% H 2O
- Restante: proteínas,
carboidratos, lipídios, ác. nucleico
Glicogênio e Amido

Ausência

- Corrente citoplasmática;
- Citoesqueleto;
- Vacúolo

80
Escleródios
Rizoides Arbúsculo

Anastomose ou união Grampos de conexão

O
Clamidósporo

D
Apressório
Rizomorfas

O
Haustório

I
- Glicogênio como

M
carboidrato de reserva
Estruturas Características

Ê O
especializadas gerais

I
- Geralmente filamentosos

R
Parte 1

P RTE
- Organismos eucariotos
FUNGOS
FITOPATOGÊNICAS - Heterotróficos
Morfologia

O
- Com parede celular: beta-
1,3-glucana e quitina

S
Sistema vegetativa Esporos
- Hifa septada
Tubo germinativo
- Hifa cenocítica
- Simples Hifa

- Doliporo

81
a) Fissão de células
b) Brotamento
Assexual c) Clivagem do citoplasma do esporângio
d) Conidiogênese

O
Métodos:
- Contato gametangial

D
- Conjugação gametangial
Sexual - Somatogamia
O fungo como um

O
- Espermatização

I
Holomorfo todo, em todas as
suas fases
Reprodução dos Talo reprodutivo

Ê O
Esporos

I
fungos (sistema reprodutivo)

R
P RTE
Parte 2
3 fases: FUNGOS Fase assexuada Esporangiósporo:
Plasmogamia - Aplanósporo
Cariogamia FITOPATOGÊNICAS - Zoósporo

O
Meiose Fase anamórfica

S
Fase sexuada Conídios:
- Formação tálica
Tipos de corpos de frutificação: Tipos de esporos: - Formação blástica (formado a
Basidiocarpos: - Zigósporo (diplóide) partir de conidióforos)
- Cogumelos - Oósporo (diplóide)
- Orelhas-de-pau - Ascósporo (haplóide) a) Tipos de conidióforos:
- Basidiósporo (haplóide) - Individuais
Ascocarpos
- Cleistotécio - Agrupados
- Peritécio
- Apotécio b) Tipos de corpos de frutificação:
- Ascostroma - Picnídio
- Acérvulo

82
Principais microrganismos utilizados:
Trichoderma harzianum - combate nematoides
de lesões radiculares
Paelomyces lilacinus - afeta a capacidade
reprodutiva dos nematoides
Bacillus amiloliquefaciens - inibe a penetração
dos nematoides nas raízes
Pochonia chlamydosporia - atua através do Sintoma de:

O
parasitismo de ovos e fêmeas Reboleira - um dos pontos-chave para

D
Caso a área já apresente sintomas é identificação na lavoura;
preciso identificar a espécie Baixo vigor das plantas;
Controle Pouco desenvolvimento da parte aérea

O
predominante, assim é imprescindível

I
uma boa coleta de solo biológico das plantas;
Clorose das folhas

M
Presença na
Atenção

Ê O
lavoura Favorecem o seu aparecimento:

R
P RTE
Temperaturas acima de 28 o C;
Umidade
NEMATOIDES
Prevenção Afetam o sistema radicular

O
prejudicando a absorção de
água e nutrientes

S
1. Limpar bem o maquinário Principais
2. Rotação de culturas com
espécies não hospedeiras: a Há vários gêneros relacionados aos cultivos agrícolas e, no Brasil,
crotalária é uma boa predominam:
alternativa
Nematoide das galhas - Meloidogyne incognita e M. javanica
3. Tratamento de sementes
Nematoide de cisto da soja - Heterodera glycines
4. Plantar cultivares
resistentes Nematoide das lesões radiculares - Pratylenchus brachyurus

83
Clamidósporos: Fusarium
1. Sobrevivência
Oósporos: Pythium 2. Disseminação

O
3. Infecção
Escleródios: Sclerotina 4. Colonização

D
Teliósporos: Puccinia
Processos 5. Reprodução
básicos

I O
Ascocarpos: Venturia É constituído por muitas
fases ou eventos sucessivos e

M
Estruturas ordenados que conduzem a

Ê O
especializadas

I
ocorrência da doença

R
P R E
Incremento da doença em CICLO DAS RELAÇÕES
PATÓGENO-
um campo de cultivo em HOSPEDEIRO
escala temporal e espacial Divisão dos ciclos

S O
Disseminação Primário:
Disseminação e Poucos esporos
Liberação Sobrevivência Pequeno número de plantas infectadas
Número reduzidos de lesões
Dispersão Introdução do patógeno na cultura

Deposição Secundário:
Infecção, Alta produção de esporo
Colonização e Alto número de plantas doentes
Reprodução Alto número de lesões
Disseminação do patógeno

84
Colonização Fase do parasitismo do patógeno
que retira os nutrientes da planta

O
Classificados como:
Biotróficos

D
O tubo germinativo cresce em Hemibiotróficos
sentido perpendicular as Necrotróficos
Germinação

O
nervuras procurando um

I
estômato, seu sitio de INFECÇÃO
Reconhecendo o estômato, o

M
tubo germinativo dilata Reprodução (cont.)

Ê O
formando-se o apressório e

I
PENETRA na célula da

R
Fase onde há o aumento da população

P RTE
planta (esporos) de patógenos, garantindo
FASES DA RELAÇÃO número suficiente de esporos para a
PATÓGENO - disseminação
HOSPEDEIRO

S O
Disseminação
Liberação Sobrevivência
Dispersão Essas estruturas permanecem Adotam estratégias de
no solo e na matéria orgânica, resistência encontradas no
após o final do cultivo das local de atuação do patógeno:
Transporte do patógeno Deposição plantas, as quais são AS Oósporos
entre a liberação e a FONTES DE INÓCULOS Escleródios
deposição Teliósporos
É a chegada do esporo no Clamidósporos
tecido do hospedeiro para Esporângio
INOCULAÇÃO Ascocarpos

85
Perfeita interação entre uma população

O
de plantas suscetíveis, uma população
de patógenos virulentos e agressivos, sob

D
Amarelecimento: Cercospora - Cenoura condições ambientais favoráveis

O
1. Ferrugem do cafeeiro

I
Murcha: Ralstonia solanacearum - Epidemiologia
Tomate 2. Requeima da batata
Epidemias 3. Ferrugem dos cereais
Cancro: Xanthomonas campestris pv. importantes 4. Cancro cítrico

Ê I O
citri - Citros 5. Mal-do-panamá

R
6. Tristeza dos citros
DOENÇAS DE

P RTE
Necróticos
Sintomas PLANTAS
morfológicos Diagnose Doenças infecciosas

O
Bióticas
Plásticos Já conhecidas

S
Fungos
Albinismo: Xanthomonas albilineans Presença de patógenos na superfície/ Bactérias
- Cana-de-açúcar órgão aéreos da planta Nematoides
Presença de patógenos internos à planta Vírus
Clorose: Xyllela fastidiosa - Citros
Abióticas
Estiolamento: Giberella fujikuroi - Não conhecidas
Arroz Nutrição
Realizar o Postulado de Koch Ambiente
Mosaico: Papaya-Spot Virus - Substâncias químicas
Mamoeiro
1. Associação constante patógeno-hospedeiro
2. Isolamento do patógeno
3. Inoculação do patógeno e reprodução dos
sintomas
4. Reisolamento do patógeno

86
Quantidade de inóculo próximo ao Práticas culturais e introdução
hospedeiro de novos patógenos
Tipo de cultura e idade da planta Temperatura, umidade,
hospedeira luminosidade e pH
Nível de virulência e agressividade

O
do patógeno

D
Nível de resistência ou Condições que afetam o
suscetibilidade do hospedeiro desenvolvimento de

O
epidemias

Ê
do patógeno e da doença

MI
Ambiente: favorável ao desenvolvimento

O
"Estudo de populações de patógenos

I
Patógeno: capaz de causar doença

R
em populações de hospedeiros e da

P RTE
Hospedeiro: suscetível ao patógeno
EPIDEMIOLOGIA DE doença resultante desta interação,
Para que ocorra
Fatores DOENÇAS DE PLANTAS sob a influência do ambiente e a
doença 3 fatores envolvidos interferência humana"

O
devem estar envolvidos
Objetivos

S
Representação clássica dos
fatores que interagem para a - Estudar a evolução das doenças em
ocorrência de doenças em planta populações do hospedeiro

Patógeno - Avaliar os prejuízos absolutos e relativos


causados pelas doenças nas culturas
- Avaliar os efeitos simples e as interações
entre:
Resistência da hospedeiro
Medidas sanitárias
Uso de fungicidas
Outras medidas de controle das doenças
Hospedeiro Ambiente

87
Evitar excesso de umidade
Controle Rotação de culturas
1. Fungos como principais Tratamento de sementes
agentes: Fusarium solani,

O
Sclerotium e Phytophthora Alta umidade
Temperaturas

D
Condições favoráveis
adequadas a cada fungo
Afetam o sistema radicular e o Etiologia

O
colo da planta, atacando desde o

I
estádio inicial até o adulto
O processo doença envolve alterações

M
Grupo III - na fisiologia do hospedeiro

Ê O
Parte 1

I
Podridões de

R
P RTE
raiz e colo GRUPOS DE Grupo I -
DOENÇAS Podridões de Etiologia
órgãos de reserva
1. Patógenos de
Grupo II -

O
sementes: Aspergillus e
Damping off

S
Condições favoráveis Fusarium
Etiologia Ferimentos nos frutos 2. Agentes de podridões
Tecidos jovens, ainda
dependentes ou recém-liberados Altas temperaturas moles: Penicillium e
das reservas nutricionais 1. Bactérias: Xanthomonas e Botrytis
acumuladas na semente Pseudomona Controle
3. Podridões secas:
2. Fungos: Pythium e Rhizoctonia Transporte Aspergillus e Fusarium
Condições favoráveis
Embalagem
Controle Armazenamento
Solos encharcados
Temperaturas amenas
Sementes sadias
Tratamento de sementes
Rotação de culturas

88
Variedades resistentes
Controle químico (cúpricos)
- Atua nas folhas, ramificações Poda
novas e frutos nos estádios iniciais Espaçamento e densidade adequada
- Alta umidade (> 95%) e o Controle Material vegetal sadio
temperatura amena (17-22 C) Eliminação de plantas voluntárias

O
- Parasitas biotróficos
Etiologia

D
Variedades resistentes
Fungicidas Bactérias - descoloração
Rotação de cultura Grupo V -

O
Plasmopara dos vasos:

I
Eliminação de restos culturais Bremia Ralstonia
Sementes sadias Míldios Sclerospora Xanthomonas

M
Adubação balanceada Erwinia

Ê O
Densidade e espaçamento Parte 2 Etiologia

I
adequados

R
Fungos - escurecimento
Erradicação de plantas GRUPOS DE

P RTE
daninhas hospedeiras Grupo IV - dos vasos:
DOENÇAS Doenças Fusarium oxysporum
Verticillium
Controle Grupo V - Vasculares

O
Manchas foliares - Descontinuidade na translocação
Condições favoráveis

S
pelo xilema o o
F. oxysporum: 21o e 33 C (28 C)
- Destruição e necrose Verticillium: 20 C
- Sobrevivem em restos de cultura - Sobrevivem na ausência do Ralstonia e Xanthomonas: 28o C
Apresentam especificidade hospedeiro em restos de cultura
Exige alta
o
umidade e temperaturas Controle
20 - 30 C - Apresentam especificidade tanto
em relação ao hospedeiro como do
tecido que atacam (sistema vascular) Variedades resistentes
Fungos Bactérias Etiologia Rotação de cultura
Septoria Xanthomonas - As plantas podem ser atacadas Sementes e mudas sadias
Colletotrichum Pseudomonas desde o estádio inicial até o adulto Áreas livres de patógenos
Alternaria Aração profunda
Cercospora Desinfecção de ferramentas
Controle de insetos

89
Cana-de-açúcar: alta umidade e
Ustilago: carvões temperatura elevada (25-30 C)
o
Tilletia: cáries Cereais de inverno: são mais severos
Etiologia Condições favoráveis em temperaturas amenas (16-20 C) e
o

elevada umidade

O
- Atinge o ovário das plantas
- Quando semente infectada é colocada

D
para germinar, infecção sistêmica Variedades resistentes
Controle Tratamento do material de propagação
- Quando coloniza tecidos

O
Tratamento químico da semente (sistêmico)

I
meristemáticos é infecção localizada
Rotação de cultura
Baixas proporções - eliminar plantas, espigas

M
Grupo VI - e panículas

Ê O
Carvões

R I
Oidium: assexual (fase

E
Parte 3

P
imperfeita)

T
Variedades resistentes Erysiphe
Produtos químicos GRUPOS DE Etiologia Podosphaera
Erradicação de hospedeiros DOENÇAS Sphaerotheca
Grupo V -

O
intermediários Uncinula
Oídios

S
Controle
Controle Grupo V -
Ferrugens - Fungos: parasitas biotróficos
Variedades resistentes
- Ação devastadora - Favorecidos em ambientes secos
o
e quentes (20-25 C) Produto químicos
- Parasitas biotróficos Eliminação de plantas daninhas
- Fotossíntese afetada
- Umidade do ar está próxima à
saturação e temperaturas amenas,
filme de água cobre a superfície foliar

Etiologia
Puccinia
Hemileia
Uromyces
90
Ramos, colo e raízes

O
Fungos: Plasmodiophora representado pela

D
espécie P. brassicae: repolho, couve-flor,
brócolis e couve

IO
Bactérias: Agrobacterium: A. tumefaciens:
Etiologia maçãs, pêssego, ameixa, uva e pera

M
Grupo VI -

Ê
Galhas

O
Nematoides: Meloidogyne

R I
Parte 4

P RTE
GRUPOS DE
Controle
DOENÇAS

O
Escolha do local
Grupo VI - Rotação de cultura

S
Solos com boa drenagem
Viroses Variedades com resistência
Eliminar mudas infectadas
Prevenção: Erradicar plantas doentes
Evitar ferimentos nas raízes e colo
Cultivares resistentes
Eliminação de fontes de inóculo
Material vegetal sadio
Controle de vetores

91
Ex.: o agente causal da
ferrugem da soja é o fungo
Pharkospora phchyrhizi
Processo dinâmico, resultante
da interação entre o patógeno,
1. Presença de estruturas do É o agente capaz de o hospedeiro e o ambiente

O
patógeno produzir doença
2. Estrutura de sobrevivência

D
do fungo Agente Expressa através dos sintomas
3. Coloração da hifa ou Doença

O
causal

I
micélio
4. Pús bacteriano Conjunto de alterações morfológicas

M
5. Galha nas raízes e/ ou fisiológicas no hospedeiro

Ê I O
Estrutura do microrganismo SINTOMATOLOGIA Sintomas

R
presente no tecido doente DE DOENÇAS DE

P RTE
Classificação
PLANTAS
Sinais Sintoma primário
Parte 1

O
Resulta da ação direta do
Sintoma holonecrótico Sintoma necróticos patógeno sobre o tecido afetado

S
da planta
1. Cancro: lesões necróticas deprimidas 1. Amarelecimento: destruição da
2. Crestamento ou requeima: necrose Ex.: Manchas e podridões mole,
clorofila dura, negra, branca ou parda
repentina nas folhas, ramos, brotações e 2. Encharcamento: próprio para
flores bactérias
3. Estria ou listra: lesão alongada, estreita 3. Murcha: perda de turgescência Sintoma secundário
paralela a nervura de folhas das gramíneas

Sintoma plásticos São exibidos pela planta em


órgãos distantes do local de ação
1. Clorose: decorrente da falta de clorofila do patógeno
2. Mosaico: áreas cloróticas aparecem
intercaladas com as sadias Ex.: Murchas vasculares,
3. Roseta: encurtamento dos entrenós, causadas por fungos
brotos e ramos
92
Puccinia graminis

Cítrico: Xanthomonas axonopodis pv. citri

D O Ferrugem do

I
colmo do trigo

R Ê M IO
SINTOMATOLOGIA Cancro

P RTE
DE DOENÇAS DE
PLANTAS
Murchas
Parte 2

O
Podridão

S
Ralstonia solanacearum
Dotyorella dothidea

Colletotricum gloeosporioides

Fusarium oxysporium

93
Escolha da área geográfica
Escolha do local de plantio
Escolha da data de plantio
Plantio raso
Resistência genética Variedade precoce

O
Pré-imunização química e

D
biológica Táticas de fuga
do patógeno

O
Evitar a colonização
Evitar a entrada do

M
do patógeno na planta
hospedeira Evasão patógeno em uma área

Imunização

Ê O
Exclusão Sementes e mudas sadias

I
Quarentena

R
P RTE
Eliminação de vetores
Restabelecer a sanidade PRINCÍPIOS GERAIS Inspeção e certificação
da planta hospedeira DE CONTROLE DE
DOENÇAS
Terapia Erradicação

O
Evitar o estabelecimento do
Quimioterapia patógeno em uma área de cultivo

S
Termoterapia
Proteção Regulação
Rotação de culturas
Evitar o contato do Controle do patógeno Tratamento de semente
patógeno com a por manejo do Eliminação de hospedeiros
planta hospedeira ambiente alternativos

Pulverização de partes Cultivo protegido


aéreas Controle de temperatura
Tratamento de sementes Modificação de práticas culturais
Modificação do ambiente solo

94
Capítulo 7
Os organismos participam da
degradação das rochas ou dos minerais,
através de sua fragmentação ou
contribuição com substâncias químicas
que favorecem o intemperismo

D O
Intemperismo biológico Processo de desintegração,

IO
dissolução ou quebra das
rochas na superfície e
subsuperfície

Ê O
Intemperismo químico
Hidratação
Hidrólise
R
P RTE I INTEMPERISMO Fatores que controlam a
ação do intemperismo

S O
Oxidação
Intemperismo físico
Dissolução - Clima
Variação de temperatura - Relevo
- Rocha parental
Hidratação dos minerais das - Tempo de exposição
rochas - Estrutura da rocha
- Fauna e Flora (fornecem M.O para
Congelamento e degelo reações químicas e remobilizam
materiais)
Cristalização

96
Gravitacional: não retida pelas
partículas do solo, drenada pela 1. Fornecimento de O 2 para respiração das
gravidade raízes, dos microrganismos aeróbicos e da
fauna do solo
Capilar: retida por tensão
A água não superficial, movimentando-se em

O
2. Fornecimento de N 2 para a fixação biológica
aproveitada pela forma líquida por bactérias de vida livre (simbióticas e

D
planta é classificada: endofíticas)
Fixada por adsorção aos colóides,

O
Lugar em que as movimento em forma de vapor 3. Participação do O2 em reações de oxidação

I
raízes "bebem"os do processo de formação do solo
nutrientes da planta Fase líquida ou

Ê
solução do solo

O
Fase sólida

I
Principais funções

R
P RTE
exercidas pelo ar do solo

O SOLO
Fração mineral Compartimentos

S O
Silicatos: minerais primários Fase sólida
que, por intemperismo,
produzem minerais secundários Minerais primários e
e liberam nutrientes das planta matéria orgânica não
humificada
Quartzo e outros minerais
Solução do solo Fase lábil

Água Argilas
Minerais isolados Sesquióxidos
Minerais complexados com Matéria orgânica humificada =
matéria orgânica solúvel complexo de troca

97
Ao conjunto de horizontes,
que vai da superfície do solo
Com pouca influência de até o material de origem,

O
organismos e com denomina-se perfil do solo

D
características mais próximos Ocorre em apenas alguns solos
Situado abaixo do do material de origem com acúmulo de detritos

O
horizonte B, podendo
apresentar alto grau de orgânicos sobre a superfície
intemperismo

M
Horizonte C Horizonte O Camada delgada de restos

Ê O
orgânicos: folhas, galhos e restos

R I
(Principal em florestas) vegetais em decomposição

P RTE
PERFIL DO SOLO
Horizonte B Horizonte A Camada mineral do

O
solo mais próxima a
Apresenta desenvolvimento superfície

S
máximo de estrutura Na formação dos solos, a ação
dentro do perfil predominante dos organismos Por sua posição é o horizonte
próximos a superfície gera que em geral tem mais
Acúmulo relativo de diferenciação no sentido vertical acúmulo de matéria orgânica
materiais removidos do
horizonte superior
Formando-se camadas distintas, Com maiores teores para
Situado abaixo do horizonte A, chamadas de horizontes solos argilosos, exceto para
exibindo cores mais claras, devido os com aumento acentuado
ao menor teor de matéria orgânica de argila em profundidade,
em que são translocados
para o horizonte B

98
Definido como sendo a
proporção entre o volume de
poros e o volume total de um solo Grande importância direta para o
crescimento de raízes e movimento

O
de ar, água e solutos no solo
Uso principal como indicador

D
da compactação, assim como O espaço do solo mão
medir alterações da estrutura ocupado por sólidos e
Expressa a relação entre

O
e porosidade do solo Porosidade ocupado pela água e ar

I
a quantidade de massa
de solo seco por unidade do solo
de volume de solo Densidade A física

Ê O
do solo do solo Importância prática associada

R I
ao uso e manejo apropriado de

P RTE
preparo e conservação do solo
PROPRIEDADES
FÍSICAS DO SOLO
Estrutura do solo Textura do solo

O
Proporção relativa das classes de

S
Refere-se ao agrupamento e São afetados pela estrutura tamanho de partículas de um solo
organização das partículas No laboratório:
do solo:
do solo em agregados Areia: manifesta sensação
- Determina-se utilizando uma de aspereza
O suprimento de água amostra de solo dispersa em
uma suspensão e, por
A aeração peneiramento e sedimentação, Silte: manifesta sensação
se determina exatamente a de maciez
A disponibilidade de proporção de areia, argila e por
nutrientes diferença a de silte
Argila: manifesta sensação de
A atividade microbiana maciez e plasticidade e,
pegajosidade quando molhada
A penetração de raízes

99
Acidez potencial: Acidez não trocável: +
É representado pelo H+Al e é o total da Corresponde aos H ionizáveis ligados
acidez que existe no solo covalentemente aos ácidos existentes
Esta acidez é levada em conta para no solo e que não são facilmente
modificar o pH do solo deslocados para a solução por outros
Refere-se as formas trocáveis e não cátions e, portanto, não são trocáveis
trocáveis de íons H+Al

O
Acidez ativa: Acidez trocável:

D
É representado pelo pH em água (H +) Corresponde ao H + + Al +3 que estão
Corresponde aos íons H+ livres na adsorvidos eletrostaticamente às cargas

O
solução do solo negativas dos argilominerais e da
pH em água é um indicativo de acidez matéria orgânica
que está "ativa"

ÊM IO
Importância Processo de classificação de solos

R
Parte 1 Influência no crescimento e

P RT
Tipos de acidez desenvolvimento das plantas
ATRIBUTOS
QUÍMICOS DO SOLO Superfície
Acidez

O
específica É a superfície das partículas por

S
unidade de peso, expressa em
metros quadrados por grama
A CTC pode reter não apenas Cargas elétricas
nutrientes, mas também elementos
que deprimem o crescimento
vegetal como: H + e Al +3 Em geral as partículas coloidais apresentam
cargas elétricas quando colocadas em um
meio líquido polar, como a água

Cada coloide (argila ou húmus) tem, em


O ponto importante é que os coloides são geral, um balaço de cargas negativas (-),
os principais responsáveis pela atividade desenvolvido durante o processo de
química dos solos formação
Isso significa que podem atrair e reter
partículas com cargas positivas (+)
100
Apresenta alta densidade de carga
É a proporção de cátions básicos
trocáveis em relação à CTC a pH 7,0 As cargas disponíveis são devidas
principalmente à dissociação dos grupos
Calculado por:
Efeitos da funcionais de caráter ácido

O
V% = (SB/ CTC pH 7,0) x 100
MO no solo

D
V% > ou = 50: Eutrófico
V% < 50: Distrófico

O
Soma de É a soma dos principais cátions

M
Saturação por bases (V%) bases (SB) trocáveis na +2amostra +
SB = Ca +2 + Mg + K + e (Na+ e NH 4

Ê O
Parte 2

I
quando disponível)

R
P RTE
ATRIBUTOS
QUÍMICOS DO SOLO
Saturação por Al (m) CTC efetiva É a CTC no pH em que o solo se
encontra no momento da
CTC

O
É a proporção da CTC efetiva amostragem
potencial

S
ocupada por Al trocável
Calculada por:
Calculado
+3
por: +3 É a CTC do solo quando a amostra
+3
CTC efetiva = (SB + Al )
m= Al x 100/ (Al + SB) é colocada em um meio com pH 7,0
É o valor que deve ser usado
quando se compara a CTC de
amostras diferentes, porque estão
no mesmo pH
Serve também para avaliar o
potencial de aumento da CTC da
amostra com a calagem
Calculada por:
CTC pH 7,0 = SB + (H+Al)

101
Atributos pertinentes a CTC:
1. Soma de bases
2. Acidez total a pH 7,0

O
3. Acidez trocável
4. Capacidade de troca de cátions

D
5. Capacidade de troca de cátions efetiva
A CTC é um dos atributos mais
importantes para diversos fins,
A propriedade de troca de cátions nos

I
tanto em pedologia como em
fertilidade do solo solos é de grande importância para

M
regular a retenção e a liberação de

Ê O
Determinações e elementos químicos em forma

R I
definições disponível para as plantas

P RTE TROCAS DE
CÁTIONS
Os cátions trocáveis são retidos

O
pelo solo em uma sequência
Origem denominada série liotrópica

S
O mineral de argila do tipo Al >> Ca >> Mg >> K + > Na+
+3 +2 +2
1:1, possui CTC baixa, sendo a A troca de cátions em solos
caulinita o principal mineral implica a existência de
substâncias ou materiais com O primeiro e principal fator
carga negativa nas superfícies determinante da energia de atração
No mineral de argila do tipo é a carga do cátion
2:1, predomina cargas elétricas expostas das partículas
negativas permanentes O segundo é o tamanho do cátion ou
Os principais materiais que possuem a
propriedade de troca de íons em solo são a íon hidratado, sendo os cátions
matéria orgânica, os minerais de argila, os menores retidos com maior energia
óxidos de ferro e alumínio

102
3. Encharcamento
4. Falta ou excesso de umidade,

O
1. Estabilidade do solo
(declividade e erodibilidade) acidez e alcalinidade

D
Conservação dos solos em que
2. Produtividade do solo Critérios para a são analisados as

O
(fertilidade)

I
classificação do potencialidades dos solos, com
maior ênfase nas suas limitações
potencial de uso do solo

M
Finalidade

R
P RTE I O CAPACIDADE DO 1. Fornecer informações relativas
USO DA TERRA ao uso da terra
Categorias do sistema Objetivos 2. Caracterizar espacialmente as
limitações de uma área no uso da

O
Grupo de Estabelecimento de acordo com a terra

S
capacidade de intensidade de uso
uso - A, B e C 3. Planejamento de práticas de
conservação
Classes de Baseadas no grau de limitação do
capacidade de uso
uso - I a VIII

Subclasses de Baseadas na natureza da


capacidade de limitação do uso
uso - e, s, a, c
Unidades de Baseadas em condições
capacidade de específicas que afetam o uso e o
uso - IIe-1, IIe- manejo da terra
2, IIIe-1, etc

103
O pH atua sobre a composição, quantidade
e atividade dos microrganismos envolvidos
Efeito na nas transformações orgânicas e
atividade de indiretamente no ciclo dos nutrientes

O
Aumento do pH aumenta as cargas
- e diminui as +, dependendo do microrganismos

D
tipo de argila e quantidade de
matéria orgânica

IO
Efeito na
Efeito nas disponibilidade Nitrogênio

M
cargas + e - de nutrientes

Ê I O
Aumenta a sua disponibilidade

R
com o aumento do pH devido ao

P RTE
efeito favorável à mineralização
Efeito na solubilidade pH DO SOLO Nitrogênio da matéria orgânica
de elementos tóxicos
A decomposição da

O
Potássio, Cálcio,
matéria orgânica, Magnésio e Cloro

S
Toxidez por liberando enxofre, é
alumínio favorecida pela
elevação do pH Nenhum efeito direto do
pH
pH < 5,5 aumenta a
concentração de alumínio e Efeito indireto, ocorrendo
atinge concentração elevada em Nitrogênio
redução das bases e o
pH < 4,5 aumento da acidez
Abaixo de pH 7,0 há
pouco efeito sobre a O aumento da CTC
Redução do desenvolvimento das disponibilidade do boro
raízes dependente do pH faz
com que a lixiviação
Há decréscimos na destes cátions diminua
Escurecimento das raízes solubilidade acima de
pH 7,0
Baixa concentração de fósforo e
cálcio na planta

104
Minerais Artificiais
Nítricos

O
1. Salitre da Noruega- CaNO 3 : é obtido a partir da reação
do ácido nítrico com o Ca(OH) 2 ou CO3 Ca

D
2. Uso pouco recomendado devido o seu grande teor de

O
higroscopicidade e deliquescência (se liquefaz)

M
3. É utilizado mais na forma p.a. (pró-análise), 11 a 12% Adubo simples: fertilizante cujo composto
de N e 24% de CaO Tipos

Ê O
químico mantém um ou mais nutrientes das

I
plantas

R
P RTE
Adubos nitrogenados Adubo ou fertilizante: toda substância
ADUBOS mineral ou orgânica, natural ou sintética,
Classificação fornecedora de um ou mais nutrientes das
plantas

O
Parte 1
Minerais Naturais

S
Adubo misto ou mistura de fertilizantes:
Salitre do Chile (NO3 Na) adubo resultante da mistura de dois ou mais
fertilizantes (fórmula NPK)
1. Com a fabricação da amônia e seus derivados de
menor preço, o uso do Salitre do Chile reduziu Adubo complexo: fertilizante contendo dois ou
drasticamente, uma vez que o Na no solo tem afinidade mais nutrientes, com características
por formar bases completamente diferentes dos adubos simples
que reagiram para a sua obtenção (MAP,
2. Os adubos nítricos, , são os mais indicados para solos DAP)
com acidez forte ,devido a sua ação fisiológica básica,
em que o pH é elevado para um valor mais próximo da
faixa considerada ideal para a absorção dos nutrientes
pelas plantas (5,5 – 6,5)

105
Superfosfato de amônio: Possuem o P na forma mais
solúvel em água, podendo ser utilizados em culturas de
ciclo curto e utilizados no preparo de misturas
fertilizantes NPK concentradas
- Monoamônio (MAP)
- Diamônio (DAP)

D O
Superfosfato triplo (SFT): O fosfato tricálcico
sob a ação do ácido fosfórico, origina o

I O
superfosfato triplo (45% P2 O 5 )
Tipos de adubos Adubos nitrogenados

M
fosfatados

Ê I O
Classificação

R
Adubos fosfatados

P RTE
ADUBOS
Minerais Artificiais
Amoniacais
Parte 2 - Cloreto de amônia

O
+
1. Ao ser incorporado ao solo parte do NH 4 é retido

S
Minerais Orgânicos Artificiais
Ureia pelos coloides e parte sofrerá nitrificação, devido a
ação das bactérias nitrificantes
1. É um dos adubos mais ricos em Nitrogênio e é
higroscópico 2. O Cl no solo vai formar o HCl, conferindo ação
fisiológica ácida ao adubo
2. No solo, inicialmente desenvolve uma ação
alcalina, mas, depois transformada em ação ácida, 3. Devido o seu grande teor de Cl, não é
devido ao processo de nitrificação, chegando ao recomendado para plantas sensíveis a este elemento
final com uma ação fisiológica ligeiramente ácida
ou neutra
3. No solo, a ureia sofre
-
transformações, convertendo
N–Orgânico em NO3 , forma assimilável pelas
plantas
106
Cloreto de potássio

O
Sulfato de potássio

D
Sulfato duplo de potássio e magnésio

I
Principais adubos
potássicos
O
Ê O
Adubos fosfatados

R
P RTE I ADUBOS
Tipos de adubos fosfatados

Superfosfatos naturais:

O
Parte 3 - Adubos fosfatados de baixa solubilidade, na
forma de Fosfato Bicálcico (CaHPO4 )

S
Princípios a serem considerados
na adubação fosfatada - Não indicado para culturas de ciclo curto e
indicado para culturas de ciclo longo devido
seu efeito residual.
Fonte fosfatada: Superfosfato solúvel
Termofosfatos
- Granulado - Tratamento térmico dos fosfatos naturais
- Fazer calagem objetivando desfazer a rigidez estrutural da
- Aplicar de forma localizada apatita

Fonte fosfatada: Fosfatos naturais - Utiliza-se como catalisador da reação, um


composto contendo, geralmente, magnésio.
- Em pó
- Não fazer calagem
- Aplicar de forma a lanço

107
Transportando os nutrientes até
as raízes

O
A planta absorve por diferença de
potencial hídrica e de

D
concentração de nutrientes
A disponibilidade

I O
Absorção de de um nutriente
nutrientes Realisticamente
pode ser definida

M
Parte 1

Ê O
Quantidade de nutriente que

R I
pode ser absorvida pela cultura
TRANSPORTE NO

P RTE
durante o ciclo vegetativo
SOLO
Conceitualmente
Fatores

O
A disponibilidade é resultante

S
Intensidade da intensidade, quantidade e
capacidade tampão
Proporção de nutriente que está
Capacidade Tampão presente na solução do solo e que A avaliação de apenas um fator
pode ser disponível para a planta, não vai indicar a disponibilidade
Propriedade que tem o a qualquer momento
solo de repor os nutrientes
retirados pela planta
Quantidade
Essa reposição é feita a partir dos Ou lábil, é a capacidade que tem o
coloides do solo, mantendo a solo de disponibilizar nutrientes,
concentração de nutrientes na solução ou seja, aquela porção do total que
é colocada a disposição da planta
O teor de argila é empregado para durante o seu ciclo de vida
medir essa capacidade tampão

108
Aeração
Temperatura do solo
Ocorre quando a absorção de Antagonismo entre nutrientes
nutrientes é superior à chegada

O
Elementos tóxicos
do elemento até a raiz criando pH
Fatores que afetam a

D
um gradiente de concentração
capacidade das plantas de

O
Solos com maior diferença
absorver nutrientes

I
de concentração também
aumentam a difusão

Ê M O
Difusão Caminhos percorridos pelos

R I
Parte 2 nutrientes desde a solução do
Absorção de nutrientes

P RTE
solo até o xilema
TRANSPORTE NO pelas plantas
- Simplasto
Fluxo de SOLO
massa

O
- Apoplasto

S
Consequência da Interceptação de raiz
diferença de potencial Dentro da célula é
hídrico no solo e raiz armazenado no vacúolo
À medida que a planta cresce,
encontra na sua trajetória Move-se por difusão via
Causada pela nutrientes que são absorvidos
transpiração da planta plasmodesmos de célula
a célula
Quantidade de
Calculado em: nutrientes interceptado
concentração média de
nutrientes na solução do Concentração de nutriente no volume
solo antes e depois do de solo igual ao volume de raízes
cultivo e quantidade de
água transpirada

109
Para o nutriente ser absorvido é requerido:
- Que o solo forneça nutriente
- Nutriente --> transportado até a zona das
raízes (via solução do solo)

D O Suprimento de
nutrientes Reações de processos pelos

I O
quais passa um nutriente desde
sua liberação na solução do solo

M
Considera a disponibilidade do até sua utilização pela planta
Disponibilidade

Ê O
nutriente na solução do solo perto

R I
das partículas sólidas sem

P RTE
considerar o transporte
DISPONIBILIDADE Quantidade Não significa que o nutriente
DE NUTRIENTES disponível esteja apto à absorção e
utilização pela planta
Fertilidade

S O
É a resultante da ação integrada dos
fatores do nutriente do solo:
- Quantidade (Q)
I: [nutriente] na solução do solo - Intensidade (I)
Q: reserva lábil, quantidade adsorvida, - Capacidade Tampão (CI)
trocável ou precipitada do nutriente que
pode passar à solução do solo
CT (Q/ I): medida da resistência do solo Onde
para deixar variar a [nutriente] na
solução do solo

110
Correção das camadas
subsuperficiais contendo
alto teor de alumínio
trivalente / ou baixo de
Nesse caso, a percolação do sulfato carregando cálcio

O
junto o cálcio e magnésio é bem menor
Não pode ser considerado Diminui a salinidade do

D
Alguns sítios de troca das cargas permanentes como um corretivo, mas solo ou do adubo
ficarão ocupados pelo cálcio enquanto o íon um condicionador de solo

O
Reduz perdas de nitrogênio

I
sulfato ficará em grande parte adsorvido
em situações específicas na fermentação de esterco

M
III. Aplicação de gesso
antes do calcário Correção de solos sódicos

Ê O
Finalidades

R I
Fonte de Ca e S

P RTE
Modo de aplicação de gesso
GESSAGEM
I. Aplicação do calcário e
Recomendações

O
gesso ao mesmo tempo

S
a) Com base na determinação da
Diminui o efeito do calcário como necessidade de calagem (NC) pelo método
corretivo de acidez, pois o gesso satura do Al e Ca+Mg ou pelo método de
a solução do solo com Ca e diminui a saturação por bases
reação de hidrólise do CaCO 3

II. Aplicação do calcário antes do gesso b) Gesso como fonte de enxofre

Calcário deve ser aplicado 60 a c) De acordo com o teor de argila


90 dias antes do gesso
50 x teor de argila (%) = kg ha-1 de
Neste caso o Ca irá ocupar a gesso no solo para culturas anuais
maior parte das cargas negativas
dos colóides 75 x teor de argila (%) = kg ha -1 de
gesso no solo para culturas perenes
111
Quantidade de corretivo de acidez em
toneladas por hectare com PRNT 100%
a ser incorporada numa camada de 0 a
20 cm de profundidade
Necessidade de

O
calagem (NC)

D
Cálculo utilizado para definir a
NC em que considera a acidez do

O
solo e a exigência de cálcio e
Neutralização do alumínio magnésio da cultura
e/ ou elevação dos teores de

M
cálcio e magnésio

Ê I O
Origem do poder

R
P RTE
tampão (PT)
Critérios para CALAGEM
Método da recomendação Matéria Orgânica

O
saturação por bases Alumínio
Seus grupos funcionais liberam H +

S
quando sua concentração na solução
Solo arenoso (teor de argila < 35%) a Se o H+ da solução é neutralizado atinge um valor crítico
saturação por bases não deve ser maior pelo calcário, o Al+3 precipita-se
que 50% independente da cultura causando deslocamento de Al+3 +
A calagem neutraliza H da solução
adsorvido para a solução +
forçando a liberação de H dos grupos
+3
funcionais para manter o equilíbrio,
- Na solução o Al hidrolisa-se causando a reação TAMPÃO
causando reação TAMPÃO
Solos com maior teor de M.O
apresentam maior PT
+3
Solos com elevado teor de Al
possuem maior PT e portanto, Solos arenosos, baixa M.O, tem o PT
necessita de mais calcário mais fraco e assim, necessita de menos
calcário

112
Abertura e fechamento de estômatos

Deficiência: Coloração arroxeada Síntese e estabilidade de proteínas

O
nas folhas mais velhas
Relações osmóticas

D
Síntese de carboidratos

I O
Potássio (K)

Ê O
Enxofre (S) Fósforo (P)

R I
Parte 1

P RTE
Forma aminoácidos FUNÇÕES E Forma ATP e ADP (produção de
essenciais como a metionina, DEFICIÊNCIAS DOS energia)
cisteína e cistina NUTRIENTES
Constituinte do RNA e DNA

O
Deficiência: Clorose nas folhas

S
Fosfolipídeos nas membranas
mais novas Nitrogênio (N)

Constituinte de aminoácidos, Deficiência: Coloração arroxeada


nucleotídeos, coenzimas nas folhas mais velhas
(constituintes das proteínas

Deficiência: Amarelecimento nas


folhas mais velhas

113
Deficiência: Clorose internerval
Ativador de enzimas

O
com pequenas manchas
necróticas nas folhas mais novas

D
Atua no processo de transporte
de elétrons

I O
Manganês (Mn)

M
Molibdênio (Mo) Cálcio (Ca)

Ê I O
Parte 2

R
P R E
Enzimas que atuam na Estabilidade estrutural
fixação de N2 (nitrogenase) e FUNÇÕES E
na redução do nitrito DEFICIÊNCIAS DOS Permeabilidade da membrana
NUTRIENTES plasmática
- Tem baixa mobilidade na planta

O
Deficiência: Clorose geral,
manchas amarelo-esverdeadas

S
em folhas mais velhas seguidas Magnésio (Mg)
Deficiência: Clorose de uma região
de necrose limitada da margem das folhas mais
Componente de clorofila e
atividade de enzimas novas, murchamento e morte das
relacionadas com a produção de gemas terminais
energia

Deficiência: Clorose internerval das


folhas mais velhas devido a menor
síntese de clorofila

114
Deficiência: Folhas mais novas

O
quebradiças, necróticas, morte do Metabolismo de carboidrato
meristema apical

D
Germinação do grão de pólen

O
Formação do tubo polínico

I
Boro (B)

M
Cobre (Cu)

Ê I O
Parte 3

R
P R E
Constituinte e cofator de enzimas
FUNÇÕES E Ferro (Fe)
Participa do metabolismo de DEFICIÊNCIAS DOS
carboidratos e proteínas NUTRIENTES
Constituinte de vários

O
metabólito

S
Deficiência: Clorose nas pontas e
nas margens e encurvamento das Cloro (Cl) Participa da produção de
folhas mais novas energia
Atua no equilíbrio
osmótico da planta Participa da redução de nitrato
e sulfato
Deficiência: Uma clorose
rara das folhas mais velhas Deficiência: Muito difícil de se ver,
mas normalmente uma clorose
internerval nas folhas mais novas

115
BÔNUS
Parte 1

INTERPRETANDO A
ANÁLISE DE SOLO

O que preciso analisar?

1 Qual a camada (Amostragem):


0 - 20 cm para calagem inicial
20 - 40 cm para gessagem
4 Atente-se para o Índice de saturação
do sódio no solo (ISNa) 2 Qual tipo de análise:
- Química: fazer todos os anos
5 A matéria orgânica também é de - Física: fazer uma vez
extrema importância - Bioanálise: leva em consideração outras
características como a ação das enzimas no solo

6 Macronutrientes e Micronutrientes 3 Com a análise química em mãos, será analisado


os parâmetros de correção do solo:
- CTC
- pH
Atenção: não adianta uma adubação bem feita se - v%
não verificar os parâmetros de correção do solo. É - Ca/ Mg
preciso corrigir o solo antes de fazer uma adubação
fosfatada, potássica ou nitrogenada

117
Quantidade de cargas negativas do solo Soma de bases: Ca, Mg, K e Na
que vão estar ligadas/ adsorvidas pela Acidez: H + Al
soma de bases e acidez

Baixo: < 4,5


Médio: 4,5 - 10 Influencia diretamente na CTC
Alto: > 10 quantidade de calagem no solo Quantidade de calcário utilizada

CTC total (T) pH do solo


Parte 2
pH em geral no Brasil: 5,8 - 6,3
INTERPRETANDO A medido em água
ANÁLISE DE SOLO pH em água:
- Acidez elevada: < 5,0
- Acidez ideal: 5,8 - 6,3
Alumínio trocável (Al )
+3

pH em CaCl 2 :
- Acidez ideal: 5,6
Teor de alumínio no solo Porém depende:
Al +3cmol dm-3 - Da cultura
- Da adubação

Baixo: < 0,3 Ex.: a ureia precisa de um pH levemente


Médio: 0,3 - 1,0 ácido e os adubos fosfatados, em geral,
Alto: > 1,0 precisam do pH próximo a neutralidade

118
Diz a quantidade de sódio dentro da CTC
O Na é um nutriente importante mas não pode passar ISNa = Na +/ T x 100
de 15% da CTC
Na+: Sódio
Não é necessário fazer cálculo, pois a análise de solo T: CTC total
já dá o valor em porcentagem

Índice de saturação
de sódio (ISNa) Saturação por bases (v%)
Parte 3
Quantidade de bases que se tem dentro da
INTERPRETANDO A CTC/ quantidade de bases
ANÁLISE DE SOLO "boas"disponíveis nos colóides
Saturação por alumínio (m%) Valor dado em porcentagem

Diz a quantidade de alumínio, em Dependendo da produção você terá uma


porcentagem, que se tem dentro da CTC determinada saturação por base
efetiva (t) Baixo: < 50
Médio: 50 - 70 Não é necessário fazer nenhum cálculo,
Utilizado para o cálculo de gessagem, Alto: > 70 pois a análise de solo já dará o valor em
fazendo-se a gessagem apenas se a porcentagem
saturação por alumínio for média-alta SB/ T x 100
Podendo recomendar gessagem com SB: Saturação por bases
saturação por alumínio a 40% T: CTC total

Baixo: < 50
Médio: 50 - 70
Alto: > 70

119
Muito baixo: 0 - 30
Baixo: 31 - 60
Médio: 61 - 120
Alto: 121 - 235
Muito alto: > 235

Também utilizado para o cálculo de adubação

Potássio resina (mg dm-3 ) Matéria Orgânica (MO)


Parte 4
Unidade de medida: dag kg-1
INTERPRETANDO A
ANÁLISE DE SOLO Precisa-se saber o nível de MO no solo, pois é
o ponto chave da produção

O
Fósforo remanescente (mg dm-3 ) O plantio direto, que tomou conta do Cerrado
brasileiro é uma ótima alternativa de alta
produtividade
Usa dois extratores principais: Mehlich e o fósforo
resina, dependendo da região e do laboratório
Fósforo disponível: como tem uma movimentação Usado para fazer o cálculo de
diferente, sendo muito perdido por fixação (80% e Baixo: < 1,5
adubação Médio: 1,5 - 3,0
apenas 20% disponível) há algumas complicações
para poder definir a quantidade de fósforo Alto: > 3,0

Fósforo remanescente: vai ter uma amostra do solo


que misturado a água + o extrator irá indicar a
quantidade de forma mais ideal

120
Ca: K -> 15:1
Ca: Mg -> 4:1
Mg: K -> 5:1

Relações Cálcio e Magnésio (cmol dm-3 )


Parte 5

INTERPRETANDO A Baixo: < 1,5


ANÁLISE DE SOLO Ca: Médio: 1,5 - 4,0
Alto: > 4,0

Enxofre (mg dm-3 ) Baixo: < 0,5


Mg Médio: 0,5 - 1,0
Alto: > 1,0
Culturas perenes terão necessidade acima de 30 kg ha-1
dependendo do boletim da região
Com esses valores será feito o cálculo de
calagem/ gessagem
Baixo: < 5,0 A expressão calcário dolomítico e calcítico
Médio: 5,0 - 10 não está mais sendo usada
Alto: > 10

121
O valor do elemento Produtividade % Adubação
na análise de solo
Muito baixo 0 -70 Fatores de correção: pelos quais será
1,2 multiplicado pela necessidade da cultura
Baixo 71 - 90 Total
Médio 91 - 100 0,77 - Total Ex.: A necessidade da cultura X dada pelo boletim é de
Alto 100 0,53 50 kg ha-1 de P2 O5
Muito alto 100 0,3 Verifica-se na análise de solo se o fósforo está baixo, médio ou
Tabela Agriconline
alto e identifica na tabela a quantidade de produtividade em
% para se fazer o cálculo:
Ao verificar na análise de solo o fósforo "muito baixo" tem-se
Nele será encontrado as recomendações de acordo uma produtividade de 0-70%, assim:
com alto, médio ou baixo
50 x 1,2 = 60 kg ha (aplica-se) - levando em consideração a
-1

Se no boletim só der a necessidade sem dizer se é alto, análise de solo


médio ou baixo, observa-se os fatores de correção

Parte 6
Boletim da cultura INTERPRETANDO A
Micronutrientes
ANÁLISE DE SOLO
Com a análise de solos em mãos, olha-
se o boletim da região e da cultura
Não existe recomendação padrão Classificação
para todas as regiões! Elemento Método Baixo Médio Alto

Portanto, a recomendação de adubação será Boro Água quente < 0,35 0,35 - 0,9 > 0,9
feita a partir da análise de solo e do Boletim Zinco Mehlich-1 < 1,0 1,0 - 2,2 > 2,2
da cultura de acordo com a região Cobre Mehlich-1 < 0,8 0,8 - 1,8 > 1,8
Ferro Mehlich-1 < 20 20 - 45 > 45
Cerrado: correção da solo e adubação Manganês Mehlich-1 < 5,0 5,0 - 12 > 12
Manual de adubação e de calagem
Recomendações para o uso de corretivos
e fertilizantes em Minas Gerais
Boletim 200 ou boletim 100
122
Agro
Mapas
Mentais
Fontes do Estudo
Agriconline ............................................................................... Site - Youtube

D O
Circular técnica 76 EMBRAPA .............................................. PDF

IO
Lucio Zabot .............................................................................................. Slide

M
Ê I O
Ednei Pires ................................................................................................ PDF
R
P RTE
José Carlos Fachinello e Jair Costa Nachtigal .................. PDF

O
Unidade IX UFC ................................................................................... PDF

S
Arquivo do Agrônomo - nº 8 ........................................................... PDF
Senar UC - Economia Rural ......................................................... PDF
Fisiologia Vegetal 4 e 6 edição .................................................... Livro
Fertilidade do solo, 2011 .................................................................... Livro

D O
Manual de nutrição de plantas, 2006 .................................... Livro

IO
Plant Pathology, 2005 ...................................................................... Livro
M
Ê I O
Manual de fitopatologia, 2011 ...... .................................................. Livro
R
P RTE
UFV Insecta .............................................................................................. PDF

O
Entomologia geral ................................................................................... Slide
S
"Tenho orgulho do conteúdo e estou
muito feliz em mostrá-lo"

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