José's Surrender (Sons of Eros 4)
José's Surrender (Sons of Eros 4)
José's Surrender (Sons of Eros 4)
Filhos de Eros 04
Remmy Duchene
José DeLuz é o melhor amigo dos Anatolis. Ele está sempre lá, com uma
piada ou para dizer as coisas que eles estavam todos pensando, mas tinham
medo de dizer. Quando se trata da vida amorosa deles, ele tem todos os
movimentos certos, mas quando se trata de sua própria, José tem dois pés
esquerdos. Quando seu pintor se demite, José está à procura de um novo
pintor, para um grande trabalho que ele está fazendo para Laird. Quando
Laird sugere Ronin McCall, José decide checá-lo - mas quando os dois se
encontram, o mundo de José é abalado e não há nada que ele possa fazer
sobre isso.
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1 - Bolos de Mel de Savaro
2 – A Sedução de Rajan
3 – A Escolha de Laird
4 – A Rendição de José
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Capítulo 1
Na noite anterior não tinha sido o que Ronin McCall planejara.
Ele queria dirigir até Eros, apenas para que ele pudesse dormir em sua
própria cama. Então, ele descobriu que sua equipe favorita estava jogando e
decidiu assistir ao jogo de hóquei em um bar, no lobby de um hotel ao longo
da estrada. Durante o jogo, tomou um par de cervejas e, embora não se
sentisse bêbado, ele se recusou a dirigir depois. Simplesmente, pegou um
quarto e passou a noite. No momento em que sua cabeça bateu os
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travesseiros, Ronin apagou como uma luz. Ele tinha caído em um sono
profundo e sem sonhos, após o longo dia. A aversão que sentia pela perda
horrível de sua equipe não tinha impedido a sua capacidade de dormir.
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perguntou o que aconteceria se seu pai estivesse vivo e o ouvisse usando
palavras como majestade das coisas.
Rindo baixinho, ele abotoou a camisa e voltou para a mesa. Ele pegou
suas chaves e jogou-as no bolso de trás, depois pegou o Stetson e deslizou-o
em sua cabeça, antes de pegar sua bolsa. Com um último olhar, para garantir
que ele não tinha se esquecido de nada, Ronin passou pela porta.
A viagem até ao lobby foi lenta. Parecia que todos queriam fazer check-
out naquele momento, e o elevador parou em quase todos os pisos, desde o
décimo quinto andar. A música que tocava no elevador fazia com que a
abertura das portas, entre os andares, parecesse bom. Por que eles colocavam
música clássica – música clássica ruim, provavelmente, de algum artista
faminto - em um meio de transporte tão lento? Ele sufocou um gemido e
esperou a sua vez de sair.
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─ Teve uma boa noite, Sr. McCall? ─ o atendente da recepção
perguntou, quando aceitou o cartão de crédito.
─ Bom! ─ Ela devolveu o cartão de crédito e uma fatura, junto com uma
caneta de cortesia. ─ Tenha um bom dia.
Ele virou seus calcanhares e correu pela porta. Seu carro alugado
brilhava ao sol recém-ressuscitado. Ele sorriu - agora ele não precisava lavar a
coisa por mais alguns dias.
A viagem para Eros não era o que ele esperava. Era pitoresca. De todos
os lugares para se mudar, depois de seu período na Marinha, Eros parecia o
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mais lógico. Ele precisava da paz e tranquilidade de uma pequena cidade e da
facilidade da vida do rancho. Uma semana antes todas as suas coisas foram
transferidas para o seu novo lugar, e ele esperava que não tivessem quebrado
nada. Ele esfregou os olhos e olhou para o espelho retrovisor, quando seu
olhar pegou a bolsa no banco de trás. Ela tinha pertencido a seu pai.
Em momentos como este, ele sentia falta de seu irmão Mack, acima de
tudo.
─ Anatolis. ─ Ele soou com o cara com a voz profunda, de cada filme de
comercial que ele já tinha visto.
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O prédio em si era um triplex, com bandejas de flores bonitas nas
janelas. A porta parecia como a de uma casa – vermelha, com um botão
dourado. Ele desligou o motor e saiu do carro, quando ele cheirou a sua
camisa. Ele fez uma careta e voltou para o carro. De jeito nenhum, ele iria
ficar em público com sua camisa cheirando como se ele a estivesse usando por
alguns dias. Com esse pensamento, ele correu para seu novo lar e tomou um
banho rápido. Ele não parou para olhar para qualquer coisa. A verdade era
que Ronin era o rei do adiamento, e começar a desempacotar estragaria sua
reputação e aumentaria seu zumbido. Também ignorando a luz vermelha
piscando no correio de voz, ele olhou para seu rosto, no espelho, e deu de
ombros. Ele passou a mão sobre a barba, antes de esguichar alguma colônia.
Quando ele saiu de casa, novamente, e correu para o carro, ele estava
vestido com uma calça jeans preta, com uma camisa preta, junto com seu
Stetson preto. Não demorou muito, até que ele subisse do banco da frente de
seu carro e caminhou pela rua semi movimentada, para o restaurante. Ele
girou a maçaneta e entrou.
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olhar. Sentados a uma mesa estava um grupo de homens, um dos quais ele
reconheceu como o jogador de basquete, Jamal Kendricks. Os outros homens
eram um grande Afro-Americano com trancinhas, um homem Indiano, um
homem Caucasiano com longos cabelos escuros e um vaqueiro de aparência
rude. Eles olharam para cima.
─ Nós não estaremos por mais alguns minutos, ─ disse o homem com os
longos cabelos castanhos, enquanto se levantava. ─ Você é bem-vindo em
ficar por aqui, se quiser.
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─ Você precisa beber algo ─ disse Xavier com uma risada.
Depois que Rajan deixou, para ir para trás do bar, Ronin olhou os
outros na mesa.
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Os homens ao redor da mesa parabenizaram-no e o acolheram em casa.
Sua conversa mudou rapidamente, mas a companhia foi bem-vinda. Quando
a equipe, finalmente, começou a aparecer, Savaro desculpou-se, junto com
Jamal e Rajan. Quase instantaneamente um outro homem, de olhos
brilhantes e com cabelos longos, atravessou pela porta.
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Capítulo 2
─ José! Um homem nu acabou de passar por mim perto de sua...
Hum... está tudo bem?
José desviou seu olhar de seu breve-a-ser ex, para ver o marido de seu
melhor amigo, Xavier Crawford. O agente da SWAT ainda estava vestido
com uma parte de sua calça de uniforme – calça preta e camisa
ordenadamente metida dentro da calça, um emblema de prata enganchado
no cinto, do lado esquerdo, com uma arma no coldre e segura do lado
direito. Ele também usava um coldre vazio amarrado em torno de sua
enorme coxa direita. As pernas de sua calça estavam enfiadas em botas, que
estavam amarradas de forma limpa e firme. Com um pequeno sorriso, José
apoiou as mãos contra os quadris. ─ Oh, tudo está perfeito. Richie aqui não
achou que eu fosse homem o suficiente para ele, então ele teve que sair e
encontrar outra pessoa.
─ Você quer ir? Isso é o que você quer, certo, Richie? Você quer ir,
então vá! Saia! Comece a se mexer.
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─ O quê? Você escorregou e caiu em seu pau, uma e outra vez? Minha
mãe não criou nenhum tolo. Você vai pegar suas merdas e sair.
Uma buzina soou atrás dele e José balançou a cabeça e olhou para
cima. A luz estava verde e, aparentemente, ele não estava prestando atenção.
Ele olhou para os dois lados, antes de passar através do cruzamento, ligando
seu sinal para ir para a esquerda, e fez a curva para entrar no estacionamento.
Ele queria estacionar perto da porta, mas ele não podia. Embora houvesse um
ponto entre dois caminhões, ele não tinha vontade de tentar.
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funcionários que alguém tinha entrado na sua loja. Ele, mentalmente,
encolheu os ombros e navegou pelo corredor até encontrar a seção de
tamanho dez. A procura foi mais difícil do que ele pensava. Era como se ele
tivesse perdido todas as coisas boas. Quando ele encontrou um par, que
parecia que poderiam ser para ele, ele arrancou a caixa da prateleira e sentou-
se para experimentá-los. José empurrou seus pés para o novo par de sapatos e
se levantou. Ele olhou para eles, inclinou a perna esquerda para dentro,
ligeiramente, e olhou para o lado. Ele não era um fã. Empurrando um pouco
de ar para fora de sua boca, ele removeu o calçado, colocou-os de volta na
caixa, e empurrou a caixa na prateleira, novamente. Ele olhou para o relógio e
fez uma careta. Se ele não saisse agora, nunca iria chegar a Eros a tempo.
Rapidamente, ele deu um último olhar para as prateleiras, antes de sair da
loja. Na saída, ele derrapou até parar, enquanto a chuva batia nele. Revirando
os olhos dramaticamente, ele procurou o estacionamento onde seu carro
estava e gemeu.
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ligou a ignição e limpou as palmas das mãos contra as coxas, para secá-las.
Depois de uma pausa rápida, para dar ao carro um pouco de tempo para
aquecer, ele saiu do parque de estacionamento e virou o carro em direção a
Eros. Tinha sido uma manhã longa, e tudo o que ele queria fazer era fugir.
Mas ele tinha uma reunião com Laird, que ele não poderia perder.
Ele ligou o rádio em música chata, fez uma careta e desligou. Ele dirigiu
o resto do caminho, até ao lugar de Laird, em silêncio. Quando ele chegou lá,
ele ainda estava úmido, mas a chuva tinha parado, então, ele pensou que era
uma vantagem. Ele agarrou seu portfólio, enfiou-o debaixo de um braço,
enfiou o cabelo para trás, com a mão, e se levantou do assento de couro.
Entrou na grande casa e tirou os sapatos.
Ele odiava a forma fraca que seus olhos verdes olharam para ele.
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que eu possuo caiu na outra noite. Não consegui encontrar nada que se
encaixasse bem.
─ Oh, por favor, esse cara sempre se deu mais importância do que ele
merecia. Eu não sei como você o manteve ao redor, tanto tempo como você
fez.
─ Então, vocês dois, finalmente, sabem o que fazer com a casa de Race,
hein?
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você possa falar com ele sobre trabalhar de freelancer para você, quando você
precisar dele. Dessa forma, você não tem que pagar-lhe um salário, apenas
quando ele trabalhar para você.
─ Ele vive no lugar de Kenzie, então, acho que você poderia visitá-lo.
Laird riu. ─ Quer parar de ser uma rainha do drama? Ele parecia
bastante inofensivo.
José fez uma careta. ─ E se ele tentar se atirar a mim? Você vai defender
minha honra?
Laird olhou para ele com uma expressão vazia, antes de estourar em
risadas. Laird riu tanto que dobrou, testa pressionada contra sua mesa, com
um grande punho batendo, repetidamente, a superfície de mogno.
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Patty Jamaicano1 da geladeira e enfiá-lo no forno, para descongelar e aquecer.
Desde que o irmão de Laird, Savaro, se casara com um descendente
Jamaicano, eles tinham todo o tipo de comida deliciosa do Caribe ao redor.
Enquanto aquecia, ele pegou uma garrafa de leite com chocolate da geladeira
e torceu a tampa. O selo estalou e a tampa caiu em sua mão. Até então, ele
ouviu passos vindo em sua direção.
─ Desculpe, ─ Laird riu. ─ Você sabe que eu sempre vou apoiar você. O
que está errado?
José queria bater com a cabeça em uma mesa. ─ Nunca vão me deixar
esquecer isso, pois não?
1
Bolo de carne
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─ Quatro meses? Quantos pisos estamos falando aqui?
─ Oito. Este é um pequeno escritório, uma vez que eu não vou estar lá
para o gerir.
─ Leroy ainda está à procura de um lugar para ser voluntário. Sua escola
tem essa coisa de certificado de voluntário que ele quer.
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─ Ah, certo, ele estava dizendo que precisa fazer quarenta horas de
serviço comunitário. Por que ele não faz isso com você?
─ Bem, é claro que eu tenho um lugar para ele ─ disse José, com uma
sobrancelha arqueada. ─ Esse é o meu afilhado favorito!
A conversa de negócios acabou muito tempo antes disso, mas ele ficou
por lá jogando alguns jogos de vídeogames com seu amigo, até que o marido
de Laird, Race, chegou em casa. José passou por Anatolis, no centro da
cidade, e continuou dirigindo até chegar à antiga casa de Kenzie. Ele se sentou
no banco da frente do carro, olhando para o lugar, por um minuto. A porta da
frente era nova. A última vez que ele visitou ele era uma criança, mas ele
ainda podia se lembrar da velha porta, negra e batida, que costumava ter.
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José se levantou do banco da frente, enfiou a carteira no bolso e
deslizou o chaveiro sobre seu dedo indicador direito. Ele subiu os degraus da
frente e bateu na porta. Enquanto esperava, ele se virou e olhou para a
esquerda.
Em vez disso, o cara que deu um passo adiante era impressionante. Ele
era alto, talvez cerca de 1.90, e se elevava sobre José.
Ele não tinha cabelo na cabeça. Sua barba, impecavelmente, cortada, era
marrom escuro. Seus claros olhos azuis brilhavam de curiosidade, enquanto
ele olhava para José.
─ Posso te ajudar?
─ Er...
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José agradeceu e passou por ele através da porta. Suas mãos estavam
suando, assim manteve-as pressionadas a suas coxas, enquanto ele olhava ao
redor da entrada. As paredes estavam nuas.
José seguiu, olhando para a bunda do homem. Ela estava coberta por
um par de jeans azul e era perfeita. Ele lambeu os lábios, enquanto lembrou a
si mesmo que ele estava tentando fazer com que este homem trabalhasse para
ele, então, ele não poderia arruinar isso. Ainda assim, ele não podia deixar de
se perguntar, se o cabelo no corpo de Ronin era um castanho tão escuro
quanto a barba cobrindo seu rosto. Ele tinha cabelos espalhados por todo o
seu peito, com mamilos perfeitamente duros espreitando? José queria
descobrir.
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uma visão perfeita do que estava entre elas. Mas José não podia olhar. Ele
lutou contra sua luxuria e manteve o olhar fixo no de Ronin.
Abriu-a e logo voltou para a mesa com uma caneta e um bloco de notas.
Ele rabiscou em silêncio por um tempo, então encontrou os olhos de José.
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equipe e meus compradores e, então, eu posso te dizer. Eu farei tudo isso o
mais cedo possível, para que isso não seja um trabalho de última hora para
você.
─ Quatro meses.
─ Um amigo?
Mais uma vez, Ronin procurou um par de caixas e depois voltou com
dois quadros de tamanho médio. Ele entregou o primeiro. ─ Eu fiz isto há
alguns meses atrás, para uma gravadora em Careless, Arizona. O que você
acha?
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A conversa continuou sobre algumas coisas... a maioria era essencial
para o trabalho à frente, mas outras nem tanto. Através de tudo isso, José não
podia deixar de imaginar tirando as roupas de Ronin, deixando-o nu, e
lambê-lo a partir da ponta do queixo, até a ponta dos dedos dos pés. Seu
corpo estava tremendo. Ele podia sentir cada pitada de prazer dançando de
sua coluna vertebral.
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Capítulo 3
Muito tempo depois de seu convidado tê-lo deixado, Ronin ainda podia
sentir o cheiro de seu perfume. Ele podia ver o verde dos olhos de José, a
magreza de seu corpo musculoso sob sua camisa, e a maneira como seu cabelo
longo, preto, caia contra suas costas. Embora José fosse mais baixo do que
ele, Ronin não podia deixar de pensar que José poderia mais do que combiná-
lo na cama. Pressionando seus olhos fechados, ele se perguntou por que sua
mente iria lá, de todos os lugares. Mas ele não podia evitar. Ele amava os
planos endurecidos do corpo de um homem e José parecia duro em todos os
lugares certos.
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lábio inferior, mantendo seu corpo imóvel. Se ele se movesse e qualquer coisa
roçasse seu pênis, ele tinha certeza que ia explodir. Respirando fundo, Ronin
fechou os olhos e pensou no inverno, água, em qualquer coisa que pudesse,
para fazer desaparecer sua excitação. Nada funcionou.
O dia passou com ele trabalhando como louco para desempacotar tudo.
Ele tinha alguns projetos que tinha que fazer, para o seu negócio de camiseta,
além de uma teleconferência com alguns de seus distribuidores, bem como
com uma divisão de caminhões monstro de Ottawa. Saindo da cozinha, ele
olhou para todas as caixas com frágil rabiscadas nas laterais, com a letra de
seu irmão.
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Ele foi tingido com sal do mar, soprando por toda a terra. Ele tirou seu
chapéu, passou a mão sobre a cabeça, e fechou a porta. A próxima coisa era o
jantar. Ele queria voltar para Anatolis. Se José DeLuz era amigo dos irmãos
Anatolis, talvez ele estivesse lá.
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─ Você não ouviu o que a mãe disse sobre as cebolas? E, claro, que eu
ainda estou indo. Eu só tenho que - aguente um segundo-
Mack riu. ─ Eu, simplesmente, não quero aparecer, entrar pela porta da
frente e pegar você e um jovem quente em uma posição comprometedora. Eu
precisaria de terapia para a vida.
─ Foi me dito. Mas sério - duas semanas e então eu estarei ai. Estou
esperando até você terminar de desempacotar tudo.
─ Sim, claro.
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─ Eu ainda não sai de casa para encontrar alguém, ─ Ronin mentiu. ─
No entanto, consegui um trabalho para fazer algumas pinturas, para um
decorador de interiores. Será enorme.
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Capítulo 4
A visita aos escritórios não levou muito tempo. José até mesmo
verificou os andares através de escadas para avaliá-las. Depois de garantir que
eram seguras, ele conferiu uma boa parte dos escritórios e passou seu dedo
sobre algumas paredes, antes de deixar sua equipe. Quando terminou, ele se
encontrou em seus escritórios, em Eros, para falar sobre o que deveria ser
feito para o projeto Anatolis. Ele amava seu trabalho, mas as reuniões
deixavam muito a desejar. Às vezes, ele preferia atear fogo a sua calça, do que
sentar-se em uma reunião. Mas tinha que ser feito. No momento em que a
reunião terminou, sua equipe de finanças estava mastigando números para
enviar para Laird, e seu designer-chefe estava voltando para os escritórios, em
Century. José foi para casa. Foi difícil, porque tudo o que ele queria fazer era
passar pela casa de Ronin, mas ele não iria querer que alguém fosse a sua casa
tão tarde da noite.
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acrescentou uma camisa rosa claro. Ele amarrou seu cabelo para trás, com
uma faixa de borracha, antes de pulverizar alguma colónia no ar e caminhar
através dela.
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José permitiu que Ronin o conduzisse à cozinha e ficou surpreso com a
boa aparência do lugar. Não havia caixas agora e ele podia se mover sem
medo de bater em uma. Ele sentou-se à mesa e colocou sua bolsa no chão.
─ FBI
─ Eu não acho que ele poderia fazer qualquer outra coisa. ─ Ronin
parou de se mover, por um segundo, no que parecia ser contemplação, antes
de sorrir e balançar a cabeça. ─ Na verdade... Eu sei que ele não poderia fazer
mais nada.
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José assistiu Ronin colocar uma xícara de chá fumegante na frente dele,
antes de se sentar. Eles comeram em relativo silêncio, o som de garfos
raspando os pratos interrompendo periodicamente o silêncio.
Ele não podia suportar mais o azul dos olhos de Ronin o observando. ─
Eu sei que não é o mesmo que ver o lugar em primeira mão, mas vai ter que
servir. Os caras da segurança não querem ninguém no edifício agora, além de
seus trabalhadores. Antes da reunião com a minha equipe, eu entrei e tirei
essas fotos.
─ O quê?
─ O quê?
─ Estou? Desculpe.
─ O contrato também está ai, juntamente com alguns outros papéis para
o departamento de finanças-esse tipo de coisa... bem, o quê?
José levantou uma sobrancelha, quando o homem tentou passar por ele.
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Instintivamente, ele estendeu a mão, pegando o braço de Ronin para
impedi-lo. Uma rajada certeira de fogo percorreu seu braço, e através de todo
o seu corpo. Ele não sabia por que ele fez isso e não sabia o que iria
acontecer.
─ Eu não sei por que fiz isso... ─ A voz de José era pequena. Sentia-se
como um idiota completo. Tudo o que ele tinha que fazer era deixar os papéis,
contrato, fotos e correr. Agora, ele sabia como o braço coberto de pêlos, de
Ronin, se sentia contra a palma da sua mão e queria mais. Ele deslizou sua
mão pelo braço de Ronin, prolongando a ligação, aquecendo-se na
eletricidade. Deixou cair o guardanapo que estava segurando em sua mão, e
levantou-se da cadeira.
─ Merda ─ ele murmurou. Ele nunca antes tinha tido a língua presa ao
redor de um homem. Ele estava sempre aberto e pronto. Agora, ele estava
diante de Ronin, o tipo de homem que ele não poderia sonhar que iria a
qualquer lugar perto de sua cama, sentindo como se ele tivesse acabado de
mergulhar na luz do sol líquida e saiu molhado.
─ Você não sabe? ─ A voz de Ronin era grossa e rouca, e tão sexy. ─ Eu
sei.
Ronin se moveu tão rapidamente, que José não teve tempo para sequer
perceber o que estava acontecendo. Houve um baque do prato de Ronin,
quando caiu contra a mesa. O barulho estava queimado no cérebro de José
desde sua infância, quando ele iria colocar um prato de vidro na mesa de
vidro de sua mãe.
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Ronin pegou seus lábios então, quente e áspero. José abriu a boca para
ofegar de surpresa, e Ronin enfiou a língua na boca de José. Ofegante e
orando por sanidade, José emaranhou os dedos de uma mão no pescoço de
Ronin, se arqueou para os braços do homem forte, e gemeu, quando os
mamilos com piercings, de Ronin, se pressionaram em seu peito. Sua mente,
imediatamente, foi para o que mais Ronin poderia ter perfurado. As imagens
fizeram água na boca de José. Ele choramingou, permitindo que este homem
o dominasse, bebesse com ganância de seus lábios, enquanto lhe dava tanto
prazer que seus joelhos ficaram fracos. Não era apenas um simples beijo -
José sabia que estava sendo, parcialmente, saqueado e, Deus o ajudasse, ele
amava cada sensação de tirar o fôlego disso. Ronin cravou os dentes no lábio
inferior de José. José gemeu, moendo seu pênis, agora duro, na parte da
frente da calça de Ronin. Ele queria que Ronin o tocasse - talvez até mesmo o
puxar para dentro de sua boca. Mas ele estava tão preso em ser beijado, que
ele, simplesmente, não conseguia se mover. Algo atingiu o chão, forte, mas
José não conseguia se concentrar.
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Capítulo 5
José estava desgostoso com ele mesmo. Quando se tratava de homens
ele nunca andava em casca de ovos. Ele via um homem que queria, ele ia atrás
dele. Mas Ronin era diferente.
─ Eu fiz uma coisa ruim! ─ José invadiu a sala dos fundos de Anatolis e
caiu no sofá. Savaro e Rajan olharam para ele. Ambos tinham o mesmo olhar
interrogativo em seus rostos.
─ Oh-kay ─ Savaro foi o primeiro dos dois irmãos a falar. ─ O que você
fez?
─ Er... Ele não precisa de fiança, já que ele está aqui ─ Rajan ressaltou.
─ Então, isso deve significar que você precisa de ajuda para mover um corpo.
Provavelmente, devemos chamar X para isso.
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Olhando de Rajan para Savaro, ele pressionou os joelhos juntos e
explicou o que aconteceu. A história toda parecia cair de sua boca em um
longo suspiro. Quando ele parou, ele ofegava por ar. José foi pegar uma
bebida nesse momento.
─ O que quer dizer 'o que você faz’? ─ Savaro queria saber. ─ Nós não
precisamos ter a conversa com você, certo? Eu estou muito certo que você
sabe como isso funciona.
─ Droga, Sav!
─ Não foi você quem disse a Jamal que eu amava um homem com pouca
carne em seus ossos? O que aconteceu com aquele José? ─ José queria bater a
cabeça em algo. ─ Vocês, realmente, não vão me deixar esquecer isso, pois
não?
Rajan riu. ─ Jamaica? Não. É muito divertido provocar você sobre isso.
Mas, falando sério. Ele é apenas um outro homem, José.
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outro homem. Ele é o tipo de garanhão que eu procurei desde que eu tinha
quinze anos. Mas eu não posso deixar mais nada acontecer. Ele vai ver o
grande idiota que eu sou, e correr pela porta.
Savaro suspirou profundamente. ─ José, não tente ser algo que não é
por este homem. Você acabou de conhecê-lo. E, além disso, se ele é um bom
sujeito, ele estaria com raiva se as coisas resultassem entre vocês dois,
então ele descobrir que você estava escondendo o seu verdadeiro eu dele.
Trabalhe com ele. Conheça-o. Então, se parecer que ele está pronto, coloque
seu traseiro em uma de suas salas traseiras e fale com ele.
Rajan começou a rir. ─ Sinto muito. Eu acho que você está casado há
muito tempo. Você está começando a falar como Jamal.
Savaro gemeu.
─ E nesse meio tempo? Você sabe que eu sou susceptível de fazer algo
estúpido - ou pior.
Savaro deu de ombros. ─ É uma chance que você vai ter que tomar,
maldição, José, você nunca foi do tipo de ficar nervoso em ir atrás de um
homem. O que há de tão especial sobre Ronin McCall?
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─ Você não entenderia. Ele é diferente.
José caminhou de onde ele estava, para olhar pela janela na sala de
jantar. Ele ficou lá por um momento, tentando formar um pensamento,
tentando encontrar as palavras certas para explicar o que sentia quando ele
estava em torno de Ronin.
Por um breve momento, ele estava com medo que Rajan e Savaro iriam
julgá-lo. Então, ele lembrou - os dois nunca tinham julgado ele antes. Eles
estavam sempre lá para ele, juntamente, com Laird. Mais recentemente, seus
maridos tinham começado a mostrar a mesma lealdade que os irmãos.
Respirando, ele enfrentou-os novamente. Rajan estava se servindo de uma
bebida e Savaro estava torcido no sofá, para vê-lo.
─ Quando estou perto dele, mesmo naquele primeiro dia que eu fui lá,
eu me sinto dominado. Eu não estou falando sobre o tipo doloroso, prejudicial
de dominação. Quero dizer o tipo que iria me deixar sem fôlego e... ─ Ele
parou, quando as palavras lhe falharam e se sentou ao lado de Savaro.
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José sorriu. ─ Ele parece, não é? ─ Pensamentos do beijo que ele tinha
compartilhado com Ronin passou pela sua cabeça e ele gemeu. ─ De qualquer
forma não importa. Ele e eu temos trabalho a fazer, e, se eu estragar tudo
Laird iria morrer.
Rajan respirou. ─ O convide para jantar aqui. Diga-lhe que é uma noite
de caras e você quer que ele venha. Então, quando ele chegar aqui, podemos
nos desculpar, então vocês dois podem ficar sozinhos e conversar.
─ Conversar? É isso que você acha que eu ia fazer com Ronin? ─ José
perguntou, levantando uma sombracelha.
Os irmãos riram.
Depois de mais algumas piadas, José desculpou-se e foi para casa. Era
como se sua mãe estivesse olhando para ele. No momento em que ele entrou
pela porta, o telefone da casa tocou. Sem pensar, ele alcançou.
José pousou suas chaves no balcão e passou a mão pelo rosto. Ele tinha
esquecido. Mas quem se lembra de algo, depois de ser beijado por Ronin
McCall?
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─ Está tudo bem, mi hijo2. Você não parece muito bem.
─ Novo cliente?
─ Ma!
Sua mãe estalou. ─ Esse é o problema com vocês, jovens. Você deixa a
amizade ficar no caminho do amor. Sheesh3.
─ Não seria amor, Ma. ─ José tomou uma bebida do suco. Ele deixou
cair à maçã na mesa de centro e caiu no sofá, atrás dele.
─ Sério? É sobre isso que você está preocupado? Laird parece como se
ele cresceu para ter algum lixo4 em seu tronco, se você sabe o que quero dizer.
José, esse homem poderia fazer coisas para você, que iriam fazer o seu...
2
Meu filho
3
Forma de mostrar desgosto ou impaciência
4
Aqui refere-se ao pênis
43
─ Oh, elegante. Se você ainda não tem cicatrizes, isso nunca acontecerá.
Apenas pense nisso.
─ Te amo, mi hijo6.
José ficou feliz quando a conversa terminou. Ele amava sua mãe, mas,
às vezes, ela o deixava louco.
Sua mãe queria que ele ficasse com Laird - não era assim que
funcionava. Ele nunca poderia ver Laird, Rajan ou Savaro de uma forma
sexual.
5
Sim
6
Te amo, meu filho
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do carro. Se ele dirigisse para os novos escritórios, em Century, a brisa iria
limpar sua cabeça. Ou, talvez, ele deveria ir para a praia. De pé, ao lado de seu
carro, ele decidiu pela praia. Não haveria ninguém lá, naquele momento do
dia. Ele sempre amou andar a pé na areia. Na maioria das vezes, ele iria fazê-
lo com os pés descalços, até se lembrar que os adolescentes bebiam lá nos
finais de semana. Sempre havia garrafas quebradas e restos de fogueiras. José
fez uma nota mental para manter seus sapatos. A última coisa que ele queria
era acabar no hospital para uma vacina contra o tétano, porque ele cortou o
pé.
Então, ele viu algo nos olhos do homem, que tanto o excitava, como o
deixava curioso. Ainda assim, ele não se mexeu. ─ Duas visitas em um dia,
José? A que devo o prazer?
─ Eu não queria vir aqui, ─ José respondeu, passando por Ronin. Ele
esfregou as palmas das mãos contra as coxas no jeans que vestia. ─ Eu queria
ir para a praia, mas aqui estou.
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José tinha um perfume que fez seu coração pulsar dentro do seu peito.
Era uma colônia que ele nunca esqueceria- Hearbeat7. Mas ele nunca gostou
desse cheiro em nenhum homem antes.
─ Você sabe por que estou aqui. ─ A voz de José foi preenchido com
suave finalidade.
─ Sim.
46
─ E?
Silêncio.
Silêncio?
O que ele deveria dizer a isso? Ele só tinha conhecido o homem por um
dia e ele já o queria de maneiras que não faziam sentido lógico. Ronin não se
moveu, ele nem sequer virou a cabeça, para olhar para o belo exemplar de
homem sentado ao lado dele. Havia um calor irradiando do corpo de José,
que aqueceu Ronin - que o fazia querer fugir e ficar, tudo ao mesmo tempo.
Prendendo a respiração, ele estendeu a mão para a coxa de José e acariciou-o
suavemente.
─ Ronin...
─ Você vai ficar ai e olhar para mim o dia todo? ─ Ronin estava
orgulhoso de quão suave sua voz estava com sua pergunta.
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─ Sim, eu vou. Eu acho que é mais seguro, do que o que está passando
pela minha cabeça.
José riu e esfregou as palmas das mãos contra as coxas. ─ Quero dizer,
olhe para você? Você é tudo grosso e musculoso e todo... urso. Eu estou tão
longe de urso como você pode obter.
─ Assustado, José?
─ De?
48
─ Eu quero você, Ronin. Porra, você me deixa tão nervoso e eu nunca
antes me senti tão assustado em ficar com um homem. Quem me conhece
nunca iria acreditar que eu, realmente, estou tremendo.
Ronin sorriu e embalou o rosto de José. ─ Você quer que eu faça amor
com você?
José riu. ─ Essa linha não é suposto trabalhar em mim, porque eu a usei
antes, mas inferno sim.
49
Capítulo 6
José permitiu que Ronin o conduzisse pelas escadas e entrasse em um
quarto grande. Normalmente, ele iria demorar algum tempo a olhar ao redor,
conferir os móveis, mas com Ronin, tudo o que ele podia fazer era alcançar a
camisa do homem. Ele respirou fundo, em seguida, bateu a boca sobre a de
Ronin, forçando sua língua na boca de seu amante e abriu sua camisa. Ronin
fez o mesmo com ele e logo eles estavam mais próximos, do que José tinha
estado com um homem em um tempo. Os mamilos com piercings de Ronin
cavaram no peito de José, mas ele não se importava. Ao contrário, ele
estendeu a mão e roçou as unhas contra os mamilos. Ronin rugiu e puxou
para trás, apoiando-se em direção à cômoda e pressionando as costas nela.
José sorriu, observando o olhar faminto, quase selvagem, que passou através
dos olhos de Ronin. Ele sabia por que ele beliscou os mamilos de Ronin.
Sorrindo, ele se aproximou, prendendo Ronin contra o móvel, e chupando o
mamilo direito de Ronin.
50
José soltou o cinto, em vez disso, e enganchou um dedo abaixo do
botão. Quando estava livre, José liberou Ronin e voltou para a cama. Ele se
sentou, assistiu Ronin retirar seu jeans, então sua cueca. Os olhos de José se
arregalaram.
Ronin estava excitado e seu pau se contraiu sob o olhar de José. Ele
sorriu, enquanto Ronin caminhava na direção dele, ajoelhou-se, montado ele
na cama, e deitou-o de costas.
─ Merda, Ronin.
51
isso na cama, ao lado de José, José observou enquanto Ronin deslizava por
seu corpo. José fechou os olhos e os apertou. Ele esperou, segurando a
respiração, até a boca quente, molhada, de Ronin engolir seu pênis.
52
Rapidamente, ele colocou o preservativo, jogou a garrafa de lubrificante
por cima do ombro, após usá-lo, e espalhou as pernas de José mais
amplamente. Seus olhos se encontraram, mesmo quando ele guiou seu
latejante pau no buraco de José, e empurrou para a frente com cuidado. Um
assobio alto encheu o ar. Ele piscou, tentando impedir que seus olhos
cruzassem para ver o que era. Estava vindo de seus lábios, porque seu corpo
estava preso dentro de uma calha quente, apertada, que ameaçava deixá-lo
louco. O aperto quente do buraco de José deixou-o agarrando os quadris de
seu amante e segurando muito quieto. Se ele mesmo respirasse, ele sabia que
estava tudo acabado.
Ele não conseguia respirar, mas ele não se importava. Ele puxou sua
boca para longe, ofegante, para entrelaçar seus dedos com os de José.
José parecia tão lindo, arqueado para cima e ofegante. Seus olhos
estavam fechados, seus lábios, inchados pelo beijo, separados levemente.
Ronin arrastou uma mão pelo corpo de José, sobre seu abdomen, e parou nos
mamilos de José. Ele beliscou-os, torcendo os botões apertados, enquanto
torcia.
53
Ronin permitiu que os sentimentos corressem através dele, para
assumir seu corpo. Cegamente, ele fodeu José, apreciando a sinfonia do
ranger de cama e os gritos cheios de prazer de José.
Ronin agarrou o pau de José e acariciou. Não demorou muito para que
o corpo de José ficasse duro e explodir.
─ Droga! ─ José chorou. Ele ergueu a mão, para morder os dedos contra
um grito, enquanto seu corpo estremecia e se debatia contra a cama.
Ele pensou que estava muito cansado, muito gasto para nada mais, mas
no instante em que a língua de José roçou sobre ele, sua excitação aumentou.
Ele olhou por cima do ombro, para ver a cabeça de José para cima e para
baixo, tanto quanto pôde, antes que ele não tinha controle sobre nada. José
lambeu, chupou, e tocou-o para outro clímax poderoso.
54
De algum lugar, na escuridão da mente cheia de sono de José, ele podia
ouvir Tequila tocar. Gemendo, ele se aconchegou no calor da cama, até suas
costas baterem em algo duro. Seus olhos se abriram enquanto se empurrava
na cama. A música ficou mais alta e ele percebeu que era o seu telefone
tocando. Então, o que ele tinha feito na noite anterior voltou para ele e foi
preciso toda a sua força de vontade para não fugir. Ele olhou para o rosto
adormecido de Ronin e um sorriso se espalhou em seus lábios.
Seu coração martelando deu um salto e pulsou de novo, mas, desta vez,
foi por uma razão completamente diferente. Desta vez, foi pela emoção de ter
um homem como Ronin ao lado dele, na parte da manhã. Houve uma calma
estranha, uma bela sensação que veio com isso. José se perguntou se ele
poderia se agarrar a isso, engarrafá-lo mesmo, para manter sempre com ele.
O telefone parou de tocar, por apenas um mero momento, antes de começar
mais uma vez. Ele se mexeu.
─ Ronin.
─ Eu sei, querido, mas meu telefone não vai parar até que eu responda.
Ronin gemeu, mas seu braço soltou, assim José deslizou para fora. Ele
encontrou seu telefone sob a calça de Ronin, pegou, e viu que era Savaro. Ele
arqueou uma sombracelha e repondeu. ─ Ei. Está tudo bem?
55
José se sentou no lado da cama. Ronin começou a acariciar a parte
inferior de suas costas. José gemeu. ─ O que você precisa?
─ Eu vou deixar isso... por agora... Ok, então, o que eu queria. Jamal
está fora da cidade para um jogo e todo mundo está ocupado fazendo uma
coisa ou outra. Eu queria saber se Leroy poderia ir vê-lo depois da escola e
você o poderia manter para nós, por um par de dias. Quero fazer uma
surpresa a Jamal, para o seu aniversário, em Los Angeles.
─ Tudo bem. Eu vou passar por seu lugar mais tarde, com algumas de
suas coisas.
─ Bem, eu imagino que você não está em casa, desde que sua respiração
está ficando difícil, então eu vou dizer, não até ao final do dia de hoje.
56
─ Você é um idiota, você sabe disso?
Savaro estava rindo demais e, embora José estivesse sorrindo, ele ainda
desligou na cara do homem. Ele deixou cair o telefone na mesa de cabeceira
de Ronin e se arrastou de volta para a cama de seu amante.
57
Então, para sua surpresa, Ronin tocou uma bonita versão de Always on
My Mind, de um cantor que Jamal tinha apresentado a José, chamado
Da'Ville. José estremeceu. Havia algo sobre um homem do tamanho e físico
de Ronin cantando uma canção de amor, com uma voz que só poderia ter
vindo do céu. Quando a música terminou, José não tinha palavras. Tudo o
que ele fez foi se aproximar e beijar Ronin, envolvendo um braço em torno da
parte de trás de sua cabeça, e tomando cuidado para não pressionar muito
perto da guitarra.
58
Capítulo 7
Dois dias se passaram, desde que José esteve com Ronin. Embora eles
falassem ao telefone, José decidiu, a fim de obter qualquer trabalho feito, que
ele ia ter que enfrentar uma seca de Ronin. Todas as noites, antes de dormir,
os dois conversavam, assistiam filmes e compartilhavam sonhos, por telefone
ou mensagens instantâneas. Até ao momento em que o terceiro dia chegou,
José, finalmente, puxou-se de correr, para trás e para a frente, entre Eros e
Century, e passou pela casa de Rajan, para uma conversa amigável.
Quando ele chegou lá, no entanto, Rajan não estava sozinho e Xavier
convidou José pra ficar para o almoço.
─ Bem, eu estou feliz por você, José ─ disse Rajan. ─ Ronin parece ser
um bom sujeito.
59
─ Por que não? ─ Xavier quis saber.
Xavier riu e beijou a cabeça de Rajan. ─ Não é uma coisa ruim. Eu sabia
que isso iria acontecer. O que eu estou tentando dizer é, a maneira como você
se sente sobre ele, mesmo que vocês dois apenas tenham ficado juntos, nunca
deixe isso mudar.
Xavier bateu a testa contra a mesa e gemeu. ─ Agora olhe o que você fez!
E, além disso, você não é o cantor neste casamento?
José riu. ─ Sério. Ele tem uma voz que é apenas - apenas tão boa.
60
Suspirando, José tomou um gole de sua cerveja e esticou as pernas
diante dele. Ele ficou em silêncio por um tempo, antes de, finalmente,
respirar fundo e olhar para Rajan. ─ Eu não sei, caras. Eu acordei ao lado dele
e eu não poderia dizer a última vez que passei a noite na casa do homem, e
não fugi de manhã.
─ Oh... diga. ─ Xavier olhou para Rajan, naquela maneira calorosa, que
José sabia que ele olhova para Ronin.
Mas antes que Rajan pudesse dizer qualquer coisa, o telefone de Xavier
tocou. Rajan suspirou e levantou-se. José sabia o que isso significava também.
Xavier, comandante da SWAT, tinha que sair para um trabalho. Ele viu como
Xavier beijou Rajan e ouviu como os dois murmuraram seu amor um pelo
outro.
─ Eu não posso imaginar o quão difícil é para você, vê-lo sair para o
trabalho assim. ─ José tomou um gole de sua garrafa e se inclinou para a
frente. Ele apoiou os cotovelos sobre os joelhos. ─ Eu sinto muito.
61
Rajan sentou ao lado de José e tomou a cerveja de José de sua mão,
para tomar um gole, antes de entregá-la de volta. ─ É difícil. Eu vi o trabalho
que ele faz em primeira mão e me preocupo com ele passando por portas. Mas
eu também conheci o CT e eles são caras e moças maravilhosos, que têm suas
costas.
─ Obrigado, José.
─ À qualquer momento.
62
─ Eu tenho que ir ao banheiro.
Ele deu a volta para seu laptop e enviou uma mensagem ao seu
fornecedor para pergaminho, quadros, e algumas outras necessidades, antes
de desligar o computador e o empurrar em sua bolsa. Fora da porta, ele podia
ouvir a equipe de José se movendo ao redor. Ao longe, uma serra começou a
roncar, alguém estava batendo alguma coisa, e riso explodiu de vez em
quando.
─ Ei, Ronin.
Ronin olhou para cima para ver uma mulher, que José tinha
apresentado como Marley, a pintora. ─ Marley, tudo bem?
63
Ronin assentiu. ─ Sim. Mesmo encomendei o material.
Ronin pensou na insinuação sexual nisso e riu. ─ Não posso dizer que
eu tenho.
─ Arrume suas coisas. Você terá uma surpresa! ─ Ela sorriu para ele, em
seguida, caminhou para fora da porta gritando: ─ Ei! Ronin esta dentro!
O grupo aplaudiu e ele balançou a cabeça com uma risada. José tinha
dito que eles iriam recebê-lo bem, mas ele nunca, em um milhão de anos,
pensou que seria tão agradável. Puxando-se de seus pensamentos, ele agarrou
sua bolsa, desconectou seu telefone celular da parede e saiu para o corredor.
64
empurrou a aba de seu chapéu duro para cima e sorriu com um aceno. ─
Quem quer me dar uma carona?
─ E isso é novo?
─ Sim. O velho José era engraçado, sempre fazendo piadas Ele era um
pouco de uma cabeça oca e nós o amamos dessa maneira. Quero dizer, nós
ainda o amamos, mas ultimamente ele tem sido tão... eu não sei como dizer
isso.
─ E todos vocês pensam que é por minha causa. ─ Era mais uma
afirmação do que uma pergunta.
65
─ Sabemos que é por sua causa. Ele, realmente, gosta de você, eu acho, e
ele está com medo, que se ele mostrar o verdadeiro José, você vai sair e não
lhe dar uma chance. Eu estou apenas sendo intrometida, mas eu não acho que
você o merece, se você o forçar a mudar quem ele é.
Ronin estava atordoado. Depois que eles tinham feito amor e que
tinham falado e roubado beijos, ele nunca pensou que José estava sendo
diferente do homem nervoso que ele tinha conhecido dias antes.
No Anatolis, Ronin olhou para o relógio. Era a hora do dia em que Leroy
deveria estar na escola. Quando Presley saiu do carro, Ronin viu como ela se
inclinou para frente para olhar para ele.
─ Você vem? ─ ela queria saber. ─ A última pessoa tem que comprar a
tequila na noite de festa.
66
Ele observou ela entrar no Anatolis, em seguida, inverteu a direção, do
local de estacionamento. Ele virou o carro para leste e não parou até que ele
parou diante da casa de José. Ele respirou fundo, subiu até aos degraus da
frente e tocou a campainha. Quando José abriu a porta, Ronin passou por ele
para a casa, tirou os sapatos, e continuou para a cozinha.
─ Ro?
Ele não disse nada. Os passos de José viram pelo corredor e logo José
estava inclinado, facilmente, no batente da porta, observando-o com
preocupados olhos castanhos.
─ Qué pasa?
─ O quê?
─ Você mudou?
Ronin cruzou os braços sobre o peito, da mesma forma que seu pai
costumava fazer quando os rapazes estavam em apuros. ─ Então, é um sim.
67
─ É grande o suficiente. As pessoas perceberam.
─ Quem se importa com o que eles pensam? Ronin, você está agindo
como se eu te trapaceei ou algo assim. Eu fazer algumas mudanças em minha
vida não é um grande negócio.
─ Mas você vai estar. Você vai acordar um dia e perceber que essas
coisas são o que fazem você, você. Elas são o que fazem seus amigos amarem e
cuidarem de você. Que mudanças você fez?
68
Sentindo-se, particularmente, fraco, do calor de José estar tão perto,
Ronin abaixou a cabeça e beijou José suavemente. ─ E eu também. Passou
tanto tempo desde que eu estive com alguém, especialmente, alguém como
você, que me mantém jovem e me faz rir, mesmo sem saber isso. Nunca
desista de sua felicidade pela minha.
Ronin sorriu, seus olhos se fecharam, e ele baixou a boca para a de José.
─ Então, me fale sobre isso primeiro. Promete?
─ Eu prometo.
─ José…
69
Ele enfiou os dentes no piercing e puxou, suavemente, antes de soltar o
botão com um pop suave, para passar os dentes sobre a cabeça sensível.
Ronin entrelaçou os dedos no cabelo de José e moveu a cabeça de José para o
próximo mamilo. José mostrou a mesma atenção, provocando, torturarando,
amando o mamilo, até que sentiu Ronin tremer violentamente. José não
desistiu, ele chupou o mamilo, mordeu, até Ronin grunhir alto e usar o cabelo
para alavanca, afastando a boca de José.
─ Isso é um sim?
70
Ele exigiu o beijo de José e quando ele recebeu, Ronin puxou para trás, para
sugar seu queixo. ─ Isso é um, inferno sim. De joelhos.
─ José…
A resposta de José foi virar Ronin ao redor e pressionar uma mão contra
a parte inferior das costas de seu amante. Quando Ronin mergulhou para a
frente, ele espalhou as bochechas de Ronin e mergulhou sua língua. Um
grunhido escapou de seu peito, com o gosto que lhe era familiar. Ele amava o
calor do corpo de Ronin e a forma como ele derretia apenas para ele.
71
Suspirando, José esfregou as palmas para cima, pelas pernas cobertas de
cabelo de Ronin, até suas coxas, e ao longo das arredondadas meias-luas de
suas nádegas.
José aceitou suas mãos e a ajuda para levantar-se. Quando eles estavam
cara-a-cara, Ronin embalou suas bochechas e pegou seus lábios. José aceitou
a aspereza da língua de Ronin, o peso de sua respiração, e a forma como o pau
de Ronin cutucou contra o de José.
─ Sim.
Ele mordeu o lábio inferior e gemeu. Quando veio outra, seus olhos
rolaram para a sua cabeça e um suspiro escapou de sua garganta, mesmo
quando a mão livre de Ronin serpenteava por suas costas e ao redor, para
torcer seu mamilo. José lutou para manter as mãos onde estavam. Ele
entrelaçou os dedos com força e empurrou sua bunda para fora, para mais.
Ronin deu a ele o que ele desejava – uma palmada que ele sabia que deixaria
suas nádegas vermelhas, mas seu pênis em pé e pingando pré-sêmen no chão
abaixo dele.
─ Ronin, merda!
72
Ronin estava acariciando suas bochechas, acalmando a pele. Ele beijou
lá, lambeu e chupou a carne, antes que sua língua serpenteasse entre os dois.
Ronin tinha arriscado. Ele não sabia se José gostava de ser espancado,
mas a forma como José se arqueou e contorceu, depois de cada bofetada,
deixou Ronin salivando. Ele inclinou a cabeça para ver o fluxo de branco
deixando o pênis de José e sabia que o homem Espanhol diante dele estava
curtindo cada picada doce de sua mão. Agora, enquanto ele se ajoelhava atrás
de José e se divertia com seu buraco apertado, Ronin sabia, não importa o
quê, que ele tinha que manter este pedaço sexy com ele. Fechando os olhos
contra a força do sentimento, ele chupou um dedo e inseriu-o. Puxando-o
para frente e para trás várias vezes, ele permitiu que seu corpo fosse tomado
pelos sons feitos por José, a maneira como seu corpo se movia, empurrando
de volta para o dedo, levando-o mais fundo.
Com a mão livre, ele afastou mais as pernas de José e alcançou por
baixo o pau de José. Estava rígido e uma dor súbita, para obtê-lo entre os seus
lábios, era mais esmagadora do que ele poderia imaginar. Ele agarrou os
quadris de José e virou-o. Sem aviso, ele empalou sua boca no poste e chupou
duro. Sucos deslizaram contra sua língua e ele engoliu.
73
José empurrou a testa de Ronin, mas Ronin não o libertou. Em vez
disso, ele agarrou o balcão de cada lado do corpo de José e puxou José mais
profundo.
Ronin não deixou terminar. Ele moveu uma mão em torno de José,
colocando-a entre seu amante e o balcão, e inseriu apenas a ponta do seu
dedo na bunda de José. José ficou rígido. Suas mãos se afastaram de testa de
Ronin e, antes que ele sabia o que estava acontecendo, a boca de Ronin foi
completamente inundada com suco de José. Ronin permitiu que a maioria do
sêmem derramasse pelos lados de sua boca, para o chão, enquanto ele sugava
José.
74
Capítulo 8
A subida das escadas fez, realmente, José pensar em vender a casa para
comprar um bangalô. Com a ajuda de Ronin, ele entrou no quarto e caiu,
fracamente, em sua cama grande, com o peito ainda palpitante. Ronin estava
sobre ele, sorrindo para baixo em seu rosto.
─ Mmm?
─ Seu afilhado vai estar em casa logo. ─ Ronin beijou os lábios de José,
deixando um gosto de José lá. ─ Eu estou indo limpar o sêmem no chão e
pegar as roupas. Tome um banho.
75
─ Você é uma provocação.
Ronin sorriu e depois de outro beijo, José lhe permitiu sair da cama.
José assistiu a bunda de Ronin enquanto se movia para fora da porta. Quando
Ronin tinha ido, José encontrou-se sorrindo e suspirando de forma
sonhadora. Ele nunca tinha feito isso antes, nem mesmo nos dias quando ele
sonhava com quem ele iria acabar. Seria Ronin esse homem?
José riu e deixou a porta aberta para ligar a água do chuveiro, para
aquecer um pouco antes de entrar. Tomando um momento, ele escovou os
dentes e, quando ele ouviu os passos de Ronin, ele entrou no chuveiro. Com a
água em cascata sobre ele, ele simplesmente virou as costas para Ronin,
apoiado contra a parede, e esperou que o grosso pau de Ronin o invadisse.
Foi glorioso.
76
o planejado. Quando Ronin estendeu a mão e puxou seu cabelo, José não
podia suportar.
Ronin o espancou.
─ Tio José?
77
José balançou a cabeça. ─ Eu tenho certeza que ele entende como isto
funciona. Eu só não quero que ele nos veja nus. ─ Roubando um beijo final e
torcendo o mamilo de Ronin, José saiu do chuveiro.
Ele verificou o tempo e achou que seria melhor chamar sua mãe, antes
que ela descobrisse sobre Ronin através de um dos irmãos Anatolis. Parecia
que eles falavam mais com sua amada mãe do que ele. Sorrindo, ele virou-se
para o telefone da casa, colocou-o entre a cabeça e o ombro e discou o número
dela.
─ Hola8?
─ José! Mi hijo9!
─ Como você está? Eu tive que chamar, porque precisava falar com você
sobre algo.
8
Olá
9
Meu filho
78
─ Oh, absurdo. É sobre quando você está vindo para Espanha, para
visitar sua pobre mãe? Te extraño10.
─ Eu sinto sua falta também, Ma, mas isto deve fazer você feliz. Eu
conheci alguém.
─ Eu estou.
─ O pintor?
─ A Marinha? Bem, isso explica tudo. Isso significa que ele é sexy...
─ Yo se12. Mas, ainda assim! E sim, ele é sexy. Eu não sei, eu somente...
eu não quero estragar isto. Ma, o que eu faço? Ele disse que eu não tinha que
10
Senti sua falta
11
Você o conhece
79
me preocupar ou mudar quem eu era para fazê-lo feliz. Mas e se o desajeitado
José não é o que ele quer?
─ Então, eu espero que ele seja homem o suficiente para dizer isso.
Olha, querido, o amor não é complicado. Nós o tornamos complicado. Basta
ir com ele, fazer esse relacionamento crescer. Conheça-o em todas as formas
possíveis e veja o que sai disso. Invista nele.
Ela riu suavemente. ─ Eu sei. É por isso que eu sou a mãe. Agora, eu sei
que é tarde em Eros, com a diferença de horário e tudo. Durma um pouco, ok?
─ Buenas noches14. ─ Ele mal tinha desligado o telefone com sua mãe,
quando seu celular vibrou ao lado dele na mesa e ele estendeu mão para ele.
─ Esta coisa?
12
Eu sei
13
Obrigado
14
Boa noite
80
─ Sim. Você sabe o que quero dizer.
José riu e pousou sua xícara de chá. Ele enrolou sua perna esquerda sob
seu bunda. ─ Eu sei o que você quer dizer. Eu estava pensando em nós antes.
Eu estava tentando tomar uma decisão.
Ronin riu. Era um som áspero, que lembrou José do jeito que Ronin o
dominou, puxando seu cabelo, espancando sua bunda, fodendo-o rudemente,
deixando José de boca aberta, por um grito que nunca veio. O que ele obteve
foi uma paixão cegadora que ele, alegremente, deixaria envolvê-lo.
81
Quando eu acordei com você ao meu lado, no outro dia, eu estava tão feliz de
ver você lá e eu não conseguia entender o porquê.
Ronin riu. ─ E isso... esse humor que você tem faz bem ao meu coração.
82
Capítulo 9
Ronin carregou o quadro final de sua sala de trabalho e colocou-o ao
lado dos outros na marquise grande. Ele deu um passo para trás e passou a
mão sobre seu rosto, enquanto olhava para o último conjunto de pinturas que
ele estava fazendo para José. Um sorriso apareceu em seu rosto, quando ele
se perguntou como ele os tinha acabado todos. Ele se manteve roubando
tempo para ver José, para levar José a jantar, almoçar, ou apenas obter
alguma recompensa.
Mas ele amou cada momento disso. Ele lambeu os lábios, apoiou as
mãos nos quadris, e caminhou da sala, enquanto abriu uma das alças de seu
macacão coberto de tinta. Na cozinha, ele pegou uma garrafa de água e depois
de um longo gole, ele virou-se para a geladeira, para ver o que tinha para o
jantar.
─ Amarelo?
Mack riu. ─ Bem, alguém está de bom humor. Isso significa uma coisa.
─ Sim? E o que é?
83
─ Finalmente, ─ Ronin aplaudiu. ─ Quando você está saindo?
─ Tentador. Mas eu vou buscá-lo. Eu tenho que falar com você sobre
algo também, mas eu vou esperar até você chegar aqui.
─ Parece sério. Você disse a eles que o seu irmão carrega uma arma para
ganhar a vida?
Ronin riu. ─ Você está sendo um rei do drama, novamente. Não é nada
ruim, confie em mim. É sobre minha vida amorosa.
─ Sim? Ro?
─ Sim.
─ Eu te amo.
84
Desde que ele estava indo para a cidade de qualquer maneira, ele
poderia muito bem parar e comer alguma coisa na Anatolis. Alcançando o
telefone novamente, discou e esperou.
─ Olá?
─ Sim. E para adoçar o negócio, vou dar-lhe acesso total ao meu corpo
de todas as maneiras impertinentes em que possa pensar.
─ Me pegue.
Desta vez, ele colocou um par de jeans preto, uma camisa branca e
sapatos pretos. Ele alcançou uma vez mais seu celular, carteira e chaves, e
correu para fora da porta. Quando ele parou em frente da casa de José, ele
estava de pé do lado de fora, encostado a um carro, falando com um homem.
Ronin piscou, enquanto seu coração afundava, mas então sorriu e balançou a
85
cabeça. Era o cowboy da primeira noite que ele chegou em Eros - Race algo, o
homem de Laird.
─ O que está acontecendo? ─ Race tomou sua mão com um forte aperto.
─ Vocês dois têm planos para esta noite?
Ronin olhou para José, que estava olhando para ele daquela maneira
com fome. ─ Algo parecido com isso. Eu estava pensando que eu poderia
roubar José aqui para jantar no Anatolis.
─ Sim. Ele me pediu para visitar. Acho que ele está tendo problemas
com os cavalos novamente.
José riu. ─ Bem, eu vou jantar com o meu homem. Falarei com você
mais tarde.
86
Race bateu Ronin no ombro. ─ Estamos planejando um jantar, quando
todos estiverem de volta a Eros. Talvez no fim de semana. Vocês querem
entrar?
─ Meu irmão está vindo de Nova York, amanhã de manhã. Ele vai ficar
aqui um tempo, desde que ele está de licença.
─ Sim, claro. Eu não acho que vai ser um problema. Vejo vocês dois
mais tarde.
José riu. ─ Tudo bem. Mas eu quero minha recompensa mais tarde.
87
─ Você está bem? ─ José perguntou.
Ronin deu uma respiração instável e sorriu. Ele olhou para José,
rapidamente, antes de olhar para a estrada.
─ Estou bem.
─ Na verdade, não.
─ José.
O sorriso que lhe José deu fez com que sua respiração pegasse sua
garganta e seu corpo queimasse docemente. ─ Obrigado, ─ José sussurrou.
Ronin beijou-o.
─ E?
88
─ Ela quer saber quando estamos indo para a Espanha.
─ Nós não vamos ficar muito tempo. Apenas dentro e fora, porque eu
tenho que pegar alguns mantimentos antes de eu pegar Mack, amanhã.
─ Sim. E, se você quiser vir, você tem que passar a noite na minha casa.
José sorriu. ─ Eu posso viver com isso. Agora, devemos entrar, porque
eu tenho certeza que existem leis contra o que quero fazer com você em
público.
89
─ Não realmente. Apenas uma noite fora... ─ Rajan disse, em seguida,
arqueou uma sobrancelha e olhou de José a Ronin. ─ Vocês dois estão juntos?
─ Está tudo bem, querido ─ disse ele, caindo em uma das cadeiras ao
lado de Xavier. ─ Com estes caras, você aprende a se acostumar com as
súbitas explosões. Quando Savaro começou a namorar Jamal, Rajan aqui
disse a Savaro que ele parecia como culpa e sexo.
─ Quais são suas intenções com o nosso bom amigo aqui? ─ Rajan
pediu, imitando um pai de espingarda em punho.
90
─ A minha virtude! ─ José engasgou através de seu riso.
91
Capítulo 10
A primeira coisa, na parte da manhã, Ronin abriu os olhos e estendeu a
mão para José. Sua mão atingiu a cama vazia. Ele empurrou para a posição
sentada e olhou ao redor do quarto. Ele estava sozinho. Imediatamente seu
coração caiu. Esfregando os olhos, ele empurrou-se da cama e pegou um par
de jeans que estava descartado no chão, da noite anterior. O cheiro de comida
recém cozinhada dançou seu caminho até as escadas, fazendo Ronin gemer e,
rapidamente, puxar a calça e fechar.
Ele não sabia que José sabia cozinhar. Sorrindo, ele desceu as escadas e
parou na porta da cozinha, cruzou os braços sobre o peito, e inclinou seu
ombro contra o batente da porta.
─ Eu tenho morangos?
─ Bom dia! ─ José gritou. ─ Pensei que você iria dormir o dia inteiro.
Temos de ir buscar o seu irmão, lembra? E não, você não tinha morangos. Eu
fiz Savaro correr um pouco, logo de manhã. ─ José dançou ao redor do balcão
da cozinha, arrumando as coisas, depois parou para mergulhar um garfo na
panela fervente, misturado o conteúdo, e pegou uma garrafa de pimenta. Que
ele colocou de volta no armário, desligou o fogão, em seguida, olhou para ele.
─ O quê? ─ ele perguntou.
92
─ Você pode cozinhar? ─ Ronin sorriu.
─ Mack estará lá, não importa a hora que apareceremos ─ disse Ronin,
alcançando outro beijo. ─ Mostre-me um pouco de apreciação. Volte para a
cama, apenas por um momento.
E, pela primeira vez em sua vida, Ronin fez amor com um homem.
Deitou José na cama e tocou-o suavemente, sentindo o arrepio suave do corpo
de José. Ele beijou cada pedaço de pele, acariciou cada músculo, e lambeu
cada ponto sensível que podia alcançar. Ele ouviu a respiração rápida de José
e se deliciou com as chamadas suaves de seu nome, caindo várias vezes dos
lábios de José. Quando ele, finalmente, embalou o rosto de José, fechado
olhares, e penetrou seu amante, o mundo inteiro de Ronin eclodiu em nada,
além de José. Gemendo, impotente, ele montou José com cursos longos,
93
lentos. Os dedos de José cavaram em suas costas e arrastou para baixo. A
doce queima de prazer percorreu seu corpo.
Ronin não tinha certeza, mas ele se deitou por trás de José e puxou-o
para seus braços. Embora ele estivesse feliz em ficar do jeito que eles estavam,
Ronin logo teve que beijar as costas de José e permitir que seu amante
tomasse um banho rapidamente, antes dele tomar o seu. Preparar-se não
demorou nada, e, enquanto José dormia no banco do passageiro, ele dirigiu
para Century, em silêncio. Uma vez lá, os monitores revelaram que o avião de
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Mack estava atrasado, então ele estacionou no ponto mais perto que ele
poderia encontrar e os dois relaxaram e esperaram.
─ Ro.
─ Arrepender do quê?
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José fez beicinho lindamente e Ronin riu e beijou-o. ─ Então, você está
bem com isso?
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Capítulo 11
José ficou silencioso ao lado de Ronin, observando as portas para o
aeroporto. O sol estava alto, mas não o suficiente para que estar ali fosse,
excessivamente, quente. Ele sentiu que deveria dizer algo, mas a paz em torno
deles era tão bem-vinda, que ele ficou onde estava, e, embora ele soubesse
que não deveria, ele fechou os olhos. Ele agora conhecia a calma sobre a qual
sua mãe falou, um longo tempo atrás, quando ela falou sobre o pai de José.
─ Por quê?
─ Sim.
Ronin não se moveu, mas seus ombros subiam e desciam. ─ Tudo bem.
Conte-me sobre seu pai.
─ Ele era um bom homem ─ começou José. ─ Você teria gostado dele.
Eu duvido que ele teria gostado de mim.
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José mudou-se, para mover sua cabeça contra o ombro de Ronin. Ronin
pegou sua mão e apertou. ─ De qualquer forma. Ele amava minha mãe
ferozmente, eu nunca o ouvi dizer uma palavra cruzada para ela. Às vezes,
quando eu era uma criança, eu sentava-se nos degraus que levavam até aos
nossos quartos e os observava, sentados ao lado um do outro, segurando a
mão um do outro, sem dizer uma palavra. Um ano depois que eu conheci os
garotos Anatolis, eu tinha quinze anos na época, estávamos na escola e o
diretor me chamou para o escritório. Eu estava apavorado. Quando cheguei
lá, havia um policial e eu sabia o que deu errado.
─ Meu pai foi morto no cumprimento do dever. Ele fez uma batida de
trânsito, apenas fora de Eros, e os rapazes no carro atiraram nele no peito,
quando ele caminhou até a janela. ─ José engoliu o nó na garganta, enquanto
Ronin apertava sua mão mais apertado. Ele se aconchegou mais perto e
passou a mão livre do outro lado do quadril de Ronin. ─ Eu nunca estive tão
quebrado como naquele dia. Eu ficava perguntando como minha mãe estava -
se alguém tinha dito a minha mãe o que aconteceu. Eles já haviam dito a ela, e
ela estava tão perturbada que o parceiro do meu pai veio me dizer. Por muito
tempo, culpei-o pelo que aconteceu com meu pai. Mas não foi culpa dele. Sua
esposa estava tendo seu primeiro filho, então ele tirou a manhã para ir ao
hospital.
─ Eu sinto muito.
─ Depois desse dia, prometi que faria o sonho de minha mãe se tornar
realidade. Ela sempre quis se mudar para Espanha e abrir um pequeno
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restaurante em Madrid. Ela queria ir com o meu pai e ele estava trabalhando
muito duro para fazer isso acontecer. Depois que ele morreu, ela passou um
ano vagando, sem saber o que ela ia fazer ou o que fazer com ela mesma.
Ronin beijou a cabeça de José. ─ Meu pai faleceu também. Ele e minha
mãe morreram uns anos atrás, em um acidente de barco, no México.
─ Eu sinto muito.
─ Está tudo bem. Mack levou isso mais duro do que eu. Ele e meu pai
eram muito próximos. Eu era mais o filho de minha mãe. Mas eles eram bons
pais. Quando saí, minha mãe olhou para mim e disse: 'enquanto recebo
netos'. ─ Ele riu suavemente. ─ Eles eramos pais que apoiavam.
─ E você.
─ Sim, eles teriam sido. Você serviu seu país e fez uma vida maravilhosa
para si mesmo. Eles são seus pais e eles sempre estarão orgulhosos de você.
─ Agora, eu quero que você tome o seu próprio conselho. ─ Ronin riu.
José fez beicinho e levantou o rosto para olhar para Ronin. ─ Touché.
Quando Mack saiu, Ronin não teve que dizer a José. Ele era a cara de
seu irmão. A única diferença era que Mack não tinha barba. Mack McCall não
tinha nenhum cabelo, cabeça completamente raspada, com um pescoço
musculoso. Ele usava um par de calça jeans, uma camista gráfica que espiava
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para fora cada vez que ele se movia, e uma jaqueta para esconder a arma, sem
dúvida. O pensamento de ter uma arma perto dele assustou José. Ainda
assim, ele cutucou Ronin com o cotovelo.
─ Oh Deus, não. Eu sou o que tem boa aparência. ─ Ronin riu. ─ Por
quê?
O coração de José fez uma dança feliz e ele riu. ─ Vamos, nós devemos
levá-lo de volta para casa, antes da hora do rush começar em Century.
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Os três entraram no caminhão. José optou por se sentar na parte de
trás, depois que Ronin jogou a mala no bagageiro. José pegou o pacote ao
lado dele, se inclinou para frente, e entregou-o a Mack. ─ Nós pensamos que
você poderia estar com fome. Comida de avião não é o melhor para a saúde
de ninguém.
Mack pegou. ─ Obrigado. ─ Ele riu. ─ Eu gosto dele já, Ro, ele me
alimenta.
─ Uma coisa que você precisa saber sobre o meu irmão, José. A melhor
maneira de fazê-lo seu amigo é alimentá-lo ─ disse Ronin.
José inalou e puxou sua mão para dentro. ─ Não. Me deixa no meu
lugar? Eu quero dar aos dois tempo para recuperar o atraso.
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─ Eu estou bem, querido. Eu tenho algum trabalho para terminar, se
estamos indo ver a minha mãe. Eu tenho vindo a adiar, por isso, enquanto
você está com Mack, eu vou ter que fazê-lo, certo?
Mack riu. ─ Cara, estou feliz por ser a cura para o adiamento.
─ Você o ama.
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Ronin sorriu, mas balançou a cabeça. ─ Eu não sei o que eu sinto por
ele, com certeza. O que eu sei é que existe esta fome que tenho por ele, que eu
nunca senti por qualquer outro homem. É muito cedo para falar de amor.
─ Tempo? Bah.
─ Agora você está começando a soar como o Capitão Estrella. O que isso
significa?
Mack riu. ─ Por favor. Eu tenho a certeza que José não quer que você
professe seu amor infinito, ainda. Mas, desde que você não o tome como
garantido, e você mostre a ele como seu corpo e coração se sente, vocês dois
serão felizes, por agora.
─ Sim... Eu estou lutando para que isto funcione, Mack. Você não
acreditaria o quão duro.
Ronin sorriu. ─ Você sabia que ele passou a noite? E, esta manhã, eu
acordei e ele não estava. Eu pensei que ele tinha deixado. Quando desci, ele
tinha feito o café da manhã, fez um de nossos amigos conduzir até à casa com
morangos frescos, e pensou que você poderia estar com fome depois de seu
vôo. Quem faz isso?
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─ Sua mãe mora lá.
Mack assentiu.
Ronin riu. ─ Sim, eles são reais. Eles são apenas boas pessoas. Meu
ponto é, eu tenho que encontrar a mãe. Eu conheci o resto da família de José.
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Epílogo
Cinco meses mais tarde
─ Estou feliz que José encontrou você ─ disse Gabriella DeLuz, enfiando
as mãos na bacia de batatas descascadas e sorrindo. Ela as moveu e depois
entregou a tigela para Ronin.
Ronin sorriu. ─ Por que? ─ Ele derramou a água na pia, depois colocou
as batatas na panela de água fervente. Ele acrescentou um pouco de sal na
panela, cobri-a e virou-se para encará-la. Ela era uma mulher bonita, com
cabelos longos, ligeiramente grisalhos. Seus olhos castanhos brilharam,
maliciosamente, para ele.
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É verdade
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tem sido saudável toda a sua vida, mas depois que seu pai morreu, eu nunca
pensei que ele ficaria feliz novamente.
─ Oh, você ajudou, tudo bem. Ouvi vocês dois, na noite passada.
Ronin riu, suavemente, enquanto ele levava o copo aos lábios, para
arrefecer o calor súbito no rosto. ─ Sim, senhora.
─ Bom ─ disse ela. Ela veio até ele, deu um beijo em seu queixo, e
caminhou até a porta. ─ Eu tenho que correr até ao restaurante por um
pouco. Mantenha um olho sobre as batatas. Se elas estiverem prontas antes
de eu voltar, basta tirá-las do fogão e despejar a água.
─ Ro?
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─ Mmm?
─ Eu te amo.
─ Claro que você foi. Gabriella o ama. Os irmãos Anatolis te amam. Seus
maridos te amam. Seu afilhado te ama e agora eu te amo.
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significado por trás delas. Eu não queria apressar as coisas - torná-lo
barulhento e confuso.
─ Eu amo-
José sorriu e beijou o dedo de Ronin, antes de levar a mão para o seu
coração. Ele esperava que Ronin sentisse o bater de seu coração, e soubesse
que era real. ─ Você sente isso?
─ Sim.
─ Meu coração bate por você, Ro. Todas as manhãs que eu acordo com
você em meus braços, está tudo certo com o mundo. Ontem à noite, eu
acordei e a janela estava aberta. Era tão brega, mas eu sentei lá assistindo
você dormir e cada batida do meu coração me disse que ali mesmo, mesmo ao
seu lado, era, precisamente, onde eu precisava estar. Eu apenas não quero que
você pare de me dizer que você me ama.
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─ Ela foi lá abaixo–não consigo lembrar.
José riu. ─ Nervoso? Ao redor de mães? Tudo o que você tinha que fazer
era deixá-las ouvir essa voz e elas estariam apaixonadas.
─ Bem, vai ser uma boa prática na arte de rapidinha ─ José pensou,
enquanto suas mãos estavam ocupadas nos botões da camisa de Ronin.
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─ Já ouviu falar de não cutucar o urso?
─ Ah, mas querido, o urso será o único que vai estar cutucando.
Fim
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