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10.00
DE 1958
P!fyffBBifTiy!ffl!lfflfffB?iWll CR$
PAULO 25 DE JANEIRO
SÃO

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LUISAO
COM ARCHIE MOORE
DE IGUAL PARA IGUAL
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NA MINHA MÃO, MAS O TEMPO DIRÁ SE FUI O ÚNICO CULPADO. PINHEIRO TERÁ QUE TRANSPOR A BARREIRA DA DIFAMAÇÃO. CONTINUARÁ
A BOMBA ESTOUROU NO FlU ?

2, Fluminense e o resto
Pinheiro, os 6 x o

FALTAM NOVE

LISTA
NA NEGRA
bhhhbhhbhhhbhhhií

PINHEIRO a foto mostra pinheiro suando.


ninguém viu a côr da bola.
foi de escurinho, no fluminense
driblado que, à exceção
diversas yêzes, mas acredita

feitas a dez de de 1958.


foram
se seguem
S anotações janeiro
que

a renovação do
A: o impasse
dêsse dia continuava
Pela manhã para

O zagueiro vinte e
Batista Pinheiro.
de João Carlos pedindo
contrato

transigir, nos
sem
mensais e o clube,
mil cruzeiros parando
oito querer

isso, e antes disso, Pinheiro


mensais. Enquanto
vinte e cinco mil cruzeiros

deixava-se um es-
Nas entrelinhas,
assunto escândalo. perceber
foi
para
"amole-

O craque teria
Pinheiro e o Fluminense.
tado de choque entre

O Fluminense,
e o Botafogo.
entre o Fluminense porém,
cido" o
jôgo

atleta de carater,
defesa do seu
correu em
com veemência, profissional,

maneira, Pinheiro não


confiança. De
merecia inteira
qualquer per-
que

contra êle após o De PAULO RODRIGUES


injusta, investiu
nem a torcida
doou jôgo.
perdoa que,

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FRACASSOU DESTA FEITA PORQUE TEM DIREITO A ISSO, É HUMANO. E AS VÊZES


MAL É OS TORCEDORES SÃO IMPIEDOSOS. REPAREMOS CASTILHO. QUE FECHOU O GOL?
QUE

nestas horas
tem mágoas do duras
Pinheiro

futebol

atirado à distância, Pinheiro tafogo, só a turma do Botafogo. E, é mais do sabido,


com as acusações, com Sílvio
que

INCONFORMADO
Pirilo vigarista não tem vez.
observa:


Aos torcedores me vaiaram, me insultaram, fizeram

que que que


Depois das

de minha honra, respondo: tenho dez anos de Fluminense.


caso
pouco

vaias,
palmas
E Fluminense dez anos não é um.

jogar pelo privilégio para qualquer

Depois, basta raciocinar um dinheiro compensa a desonra


pouco: que não se deixa abater. Diz:
porém,

nome Não, eu não sou camarão, sou Antes do Sei


de um ?
gente, penso. PINHEIRO,como é isso. Os torcedores me vaiaram, darão o dito
que

dinheiro, e hei de ainda muitos anos, honestamente,


ganhar não dito na oportunidade. me condenar uma
que ganho Quiseram
por primeira por

a vitória. Como manter o senão categoria, se-


coloco
prestígio, provando ruim. Bobagem. O aconteceu comigo, acontece com
partida que qual-

influindo a vitória da equipe? ficar e hei de ficar muitos


não Quero
um, mesmo no apogeu da carreira.
para
quer

em evidência, mas com um cartaz se veja, do me Acha


anos
que qual possa tem muito futebol frente, Pinheiro ?
que pela

honrar, com o cartaz de vendido. Claro.


Completei, agora, vinte e seis anos de idade. E
jamais
quero

não mudei nada. Inclusive, farei fôrça disputar o


provar, que para

Mundial na Suécia. Na falta do dizer, dizem estou cansado,


que que

Faltam nove na

o futebol. Consultem o dr. Newton Pais


prematuramente, para porém

Barreto. E escutem o êle dirá, o êle dirá é bastante


lista negra lison-
que que que

mim, minha saúde, a Deus.-


jeiro para para graças

Pinheiro continua:

E Aos
torcedores me vaiaram, me insultaram, fizeram
Sem inveja de
que que que

de minha honra, à distância, respondo:

pouco gritando
Didi, de ninguém

Mais
do vocês, eu vencer a Mais do

que queria peleja. que

'a

vencer o Mais do vocês, a derrota, em suma no Fluminense, Pinheiro?


vocês, eu
precisava jôgo. que

Por
PERMANECERA
me atingiu. Novamente campeão, seria muito meu sim. Prefiro vinte vêzes continuar no Fluminense,
a e triste derrota
gosto,
grande

mim renovar o contrato em bases excepcionais. Nova- a tentar a sorte noutro clube Apenas, achei tinha direito
mais fácil
para qualquer. que

muito mais fácil mim, desde inscrever a fazer uma reivindicação e fiz. Pedi mais cinco mil
mente campeão, seria cruzeiros
para já, pequena

serão mês. Portanto, está claro dão estou de


meu nome entre os convocados o Mundial da Suécia. ôlho no ordenado
para por que
que

nababesco de Didi. Aliás, não invejo Dkh, não


campeão, o Fluminense seria o a facilitar o acordo invejo ninguém. Jogando
Novamente
primeiro

o sei, comprar cinco apartamentos.


a r^ovação do contrato. Entretanto, a torcida me acusou. Vejamos, Mas creio
que já ganhei para
para que

acusou? Porque mal? Nesse vamos estou com a razão uma melhora de situação.
me caso, Talvez,
quando procuro
porém: por que joguei

na em anos, abandonar o futebol, mais títulos,


e venhamos, faltam nove lista negra. Sim, à exceção de com mais
porque, quatro possa
glórias

direito nos 6x2, ? Apenas a turma do Bo- no Fluminense, afinal de contas, é o meu clube, meu clube de
Escurinho, coração.
quem jogou quem que,

¦J
t*0fí.

' ''.. ~
r.

Leitor amigo

^^^^1 I

"rififi"

Brasil em todos os torneios inter-


tudo sr. Havellange do
e o João
pação

COM das modalidades a C.B.D.


é o novo da C.B.D. Sufragado nacionais
que pa-
presidente

'

embora dando autonomia aos diver-


uma esmagadora maioria x 19), o trocina;

por (185 r jm ym

'
se subdivide a adminis-
tornou-se o depositário sos setores em ?
conhecido.desportista
que MI
ms£*^_ ij^^jH^~r-
/ ^

estará a fazer valer


esportivas de tração da C.B.D.,
da confiança das federações
pronto

sempre as resoluções se
empresta um a sua autoridade
todo o Essa circunstância
que
país.

M',''.
If k
mais elevados interesses do
novo choquem com os
mérito singular à investidura do
presi-

I 4wm. *J$tk J f 9

Para exemplificar decla-


coloca esporte brasileiro.
dente, mas é verdade também o
que

"Se

o Conselho Técnico
rou-nos :
sob o de uma imensa responsabilidade.
porventura
pêso

a direção do escrete brasileiro


Havellange escolhesse
Nós todos sabemos o sr.
João
para
que

Pinheiro desabafa contra seus acusadores

um homem não esti-


tais en- irá à Suécia
lastro suficiente assumir
que
que
possui para

da missão, não vacilaria um


de vesse à altura
_ cargos. Campeão de natação,
presidente

Vnldemar Santana
em intervir. Serei intransigente sem- liquidou
vice-presiden- segundo já quarenta...
federação, dirigente olímpico,

inte-
estejam em os superiores
os
te da C.B.D., homem familiarizado .com
pre que jôgo

rêsses do nosso esporte."


mais adiantados do mundo,
centros esportivos

de reproduzir tais de-


mé- Fazemos
esportista de irreprochável, tem
questão
passado

e de aludir aos do atual di-


clarações
ritos, experiência e aptidões. Por isso mesmo,
planos

máximo da C.B.D. lhe dando


rigente
é não falhar.
porque
que pode

a sua folha de serviços autoriza»


a acabar com o crédito
Sabemos veio disposto
que
que

*
vontade criticá-lo as- rf ^
nas ficamos à n1
o turismo desenfreado, é tradicional
para quando
que I I *J"*«». 'Mgf
' '.
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jf v" S|
I v'J
I
merecer. Mas à véspera de vários tor-
ten- sim o
delegações cebedenses. Declarou-nos
que

da Copa do Mundo, nos-


neios continentais e
ciona esportes amadores em
desenvolver os

mais ardentes votos são no sentido de


isso um sos
todo o elaborando
para plano
país,

o sr. Havellange tenha a enverga-


dos mu- João
conta com a efetiva
que
que participação

necessária cumprir a sua missão.


apoiará a dura
nicípios; revelou-nos
para
que partici-

Diretor

'

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- -T^sB
..-jJmmKmi-..'m M 1l-A
... i jm .

3
N.° 114 LEIA NÚMERO ANO
NESTE

AQUATICO: O PRIMEIRO ESCRETE


PÓLO
FALTAM NOVE NA LISTA NEGRA (PI-

DE 58 30
NHEIRO) 2

MUNDO ESPORTIVA .. 6
0 EM MANCHETE PERUANAS .. 32
FLAMENGO EM TERRAS
O

MEU PERSONAGEM DA SEMANA 8


ESTÁ POR UM FIO 34
SOLICH AINDA

220 110 VITÓRIAS E 50 EMPATES


JOGOS, .... 37
ONTEM, HOJE E AMANHA
A C.B.D.,

DOS BRASILEIROS 10
DE MARIO FILHO 43
A CRÔNICA

KUTZ FALA SÔBRE KUTZ 14

MEMÓRIAS DE ZEZÉ MOREIRA 44


AS

ARCHIE MOORE X LUISAO 16

GRAC1E X PASSARITO 48
CARLSON

VOCÊ EM MANCHETE ESPORTIVA 18

GUERRA AOS BEIJOS 50


"VOCÊ

CONCURSO NA SUÉCIA" 19

BRASILEIRO DE BAS-
O CAMPEONATO

O FUTEBOL BRASILEIRO PODE TRIUN-

54
QUETEBOL
FAR NA COPA DO MUNDO 20

EXPLOSIVO 57
ALTAMENTE
ARCHIE MOORE X LUISÃO 24 P

DE RODAS 58
PIGMEUS
LIQUIDOU MAIS DE QUATRO
JA QUA-
VALDEMAR

MANCHETE ESPORTIVA .. 60
BRASJL EM
RENTA 26 0

íttJMORISMO 63
VOCÊ ENTENDE DE ESPORTE ? 29

EDITORES S. A.
IMPRESSA E EDITADA PO« BLOCH

JOSÉ MARIA RABELLO. SANTA CATARINA:


GERAIS:
PRESIDENTE: PRODUÇÃO:

REIS. RIO G. DO SUL: ERNO schneider.


WILSON c. "ajjaire-Solich"
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ainda a Gávea.
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RONALDO BOSCOLI

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DISTRIBUIÇÃO: AV. TREZE
PAULO: ÁLVARO
CHEFE DO BUREAU DE SÃO
JOSÉ CARLOS STABEL

DA
ASSINATURAS: RUA EVARISTO
ADONIAS MOURA. LOJA C. RIO.
PAES LEME. PERNAMBUCO:
ÁLVARO ROCHA FILHO

1.10». RIO DC JANEIRO.


MINAS VEIGA. SS. CONJUNTO
J. DRUMMOND NETTO BAHIA: WALTER LESSA E THALMA PIMENTEL.

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l^^BManchete il

Manchete i
llllgll

EM
O MUNDO

]t

Ashley Cooper vencedor da Copa Davis

O australiano Ashley Cooper na decisiva, disputada em Vitória,


partida

em se sagrou campeão da Copa Davis, ao vencer V. Seixas.


que

Lebel, canguru do

gêlo,

tonéis
dezesseis

pulou

' "'
'-•"*- •*;$*•" em Nova Iorque o
>-< ~«^-..<K Realizou-se
-if - • a .-; "
y'

Mundial de Salto
*.J'*'" Campeonato

t*H*

Sôbre Tonéis em
*^!T gelada.
pista

' jj"*i*"""""• ..

f,.'.-*¦•-

vemos, Lebel
Com o salto
que

16 tonéis, ou a
Cleared transpôs

"-'f
• ¦" "
-

8 metros e 23 cm.
^^^iV.'..;;.vt^^^^!! ^4 distância de

Baltet de

gueixas

"five"

Êste de levantou
gueixas

o campeonato de ballet aquático

em as figurações som-
(com
que

"Kasas".

brinhas) se chamam
•f1

"fuzilou"
¦ ''';'"V'-^
¦'" -;^

T'
de longe
Rubens

'" '^.^j^BBMB
- ¦
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..'v ¦•¦•:','
j;:>l.

"frangueou"

feio

Soja

Vasco o Nacio-
com
O do

jôgo

uruguaio, estava
nal, campeão

Rubens,
Foi al
duríssimo.
que

um
da área, sapecou
lá de fora

enviesa-
seus
daqueles
pelotaços

Vasco.
1.° do
marcou o
dos e gol

de basquete
No militar

SBI6BHlfihii^5^8
'

"W«: ®^wl '¦•'


a França
abateu J'^^'ISjt ^'rfte'^'itj
o Brasil

"five"

das
os
Em Amsterdam
'¦¦¦ •<!lii'i1:ir2'1m^
'

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-
Brasil, Ho- *'
do \ \w .
Fôrças Armadas

e
Alemanha
E. Unidos,
landa,

um cam-
Iugoslávia disputaram

Brasil der-
o
Nesse
jôgo
peonato.

x 54.
63
a França
rotou
por

L'

v.'y

•;.»•,
fl

lL"^ji
^Bl

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1 ft

J^P^hH^HHI^HEMI

Um amor de contrabandista...

Agnes Parti, a número 7,


A hungarazinha
que

lutando no feminino de basquetebol,


vemos
a(

foi degra-
tão cheia de
voltou que
presentes

"contrabandista".

terra, como
dada em sua
Escreve

Rodrigues
Nelson

'

da
a meu
de Luisão, eu o
à derrota triunfal personagem
promovo

mundial de categoria,
Moore, o campeão
FACE Enfrentou Archie
semana.

brasileira e tão brasileira,


com uma coragem
de igual igual,
e o fêz
para

"Nós

amada". Mas
somos da
a vontade de cantar
nos deu pátria
que

seguinte imagem: uma cambaxirra


da batalha a
curiosa! Eu formava
coisa

Luisão e o bestial
a cambaxirra era
um Obviamente, javali,
contra
javali.

brasileiro trans-
vemos nós? O
há a luta e o
Archie Moore. Pois bem:
que

outro, dá-lhe
atira-se contra o
nêle, e o caro
Dá a louca,
figura-se. patrício

Houve momentos
dizimá-lo, devastá-lo.
ceifá-lo,
murros tremendos,
quer

bravura suicida, êle


na sua
tresloucada coragem,
em na sua precisava
que,

Ora, Archie Moore é,


da anedota.
segurar, como o chinês preci-
dez
para

Acertou-lhe um bofe-
Rocky Marciano.
derrubou
samente, o homem
que

de Santa Te-
como um edifício
o adversário desabou
tão tão seguro
que

verdade em seguida,
tijolo em É
de Rocky, um
resa. Não ficou, que,
pé.

fo-
Mas os fotógrafos
se levantou.
êle se reconstruiu, presentes puderam

lona. E eu
de em
de ignòbilmente pen-
tografá-lo quatro, plena
quatro,

abaixo Mar-
mesmo bofetão,
a luta de sábado: o
sava, durante que pusera

tempo ia
da semana. Mas o
devia massacrar o meu
ciano,
personagem

Pelo contrário: es-


de cara no chão.
de Luís Inácio dar
e nada

passando

E eis o
brabo, mais desaforado.
mais
vez mais que
tava cada
petulante,

luta, mas a sim-


Tinha ido ver, não uma
mais nada.
não entendia

público já

houve ocasiões em
E, no entanto,
matança do inocente.
e inapelável
pies

era o brasileiro,
o americano e
era quem
não se sabia quem
quem
que

do mundo. E não
não era o campeão
do mundo e
era o campeão
quem

confusão seria
tanto o distingue, e a
de Archie Moore,
fôsse a. barriga
que

"round",

era dolo-
a do espectador
No oitavo
irremediável. perplexidade

como o Tiradentes,
devia estar esquartejado
Luisão
rosa. Teòricamente,

Mas eis
suas de carne
estar com as
Portinari, devia penduradas.
de postas

de maravilhosa-
o brasileiro continua
tôdas as pé,
contra
presunções,
que,

nem uma orelha,


braço, nem uma
nem lhe falta um
de e perna,
mente
pé,

Há um certo
se leva um tapa, dá outro.
apanha, revida;
enfim. Se
nada,

brasileiro se
um mísero
com
na desenvoltura
descaro empolgante que

luta. Luisão não


E termina a
do mundo. precisou
a um campeão
equipara

faltava caco nenhum.


não lhe
os cacos,
no chão
recolher pois
próprios

completo. Esperava-se
íntegro, irritantemente que
Estava
prodigiosamente

noite de São Bartolomeu.


nosso uma
fizesse, do
Archie Moore
patrício,

E, na
saiu-lhe culatra.
de São Bartolomeu pior
disso. A noite pela
Nada

Rocky Mar-
milagre: o homem
houve o seguinte
das hipóteses, que pusera

tombo ao nosso
infligir um único e escasso
não lograra
ciano de
gatinha^

o no-
Malograra-se
a Archie Moore,
Deram a vitória
por pontos.
patrício.

Em vez de rilhar
E fazemos nós?
um vaticínio universal.
era
caute que
que

a nossa admiração
nós removemos
cívico,
num deslumbramento
os dentes

de êxtase cam-
manchetes babam
As
o americano. pelo
do
patrício para

de Archie Moore.
maravilhosa atuação
todos falam na
T. V.,
Rádio,

peão.

menos belo a feé-


do americano seja
o triunfo que
E ninguém admite
que

>:ywâ
me certo \
o brasileiro lembra
Via de regra,
do nosso
rica derrota
patrício.
ijí f31?

sentia feliz e realizado


Fulano só se
Era um quando po-
amigo meu.
que ¦

'
"Eu

sou um animal ! Eu j
besta! Eu j
ventos: sou uma
aos
dia berrar,
quatro

sem
viver, ou sobreviver,
E não
de 28
sou um podia
patas!"
quadrúpede

>

mais a vitó-
brasileiro exalta
autoflagelação. O
constante e eufórica que
essa

amigo citado, isto


repete o meu
feito de Luisão
Moore o
ria de Archie
que

digam o dis-
Seja como. fôr e
aquelas 28
atribuindo que
é, está-se
patas.

da semana. I
maior foi o meu
de sábado, o
serem: na batalha personagem
lEjP^

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O VASCO DA GAMA CUMPRIU UMA CAMPANHA PARTICULARMENTE BRILHANTE, NO EXTERIOR. NO ÂMBITO INTERNACIONAL, EM 22 JOGOS GANHOU 16. EIS UM FLAGRAN

Balanço do Futebol Internacional de 1957


(2)

220 110 VITÓRIAS E


JOGOS

lugar comum afirmar o Brasil em fu-

que possui, 9 vitórias, 1 empate e 4 derrotas

tebol, um material humano extraordinário, único

do selecionado da C. B. D.

no mundo. E, a cinco meses do início do Torneio Final

do Campeonato de 1958, convém repetir, mais uma vez,

mostramos, em MANCHETE ESPORTIVA, na


o é de saber organizar um selecionado

que
problema

classi-
JÁ semana o escrete da C.B.D. se
capaz ae na Suécia, como um de clube,'
passada, que
jogar, quadro

ficou nas filas do futebol mundial, no ano de


repetindo simplesmente as atuações de tantos e tantos
primeiras

1957, apesar do seu fracasso no Campeonato Sul-Ame-


de clubes durante todo o ano de 1957, fi-

quadros que,

ricano de Lima, onde conseguiu sagrar-se vice-


zeram brilhar do mundo inteiro as cores
(oficial)

pelos gramados
"gol

campeão, average", atrás da Argentina e na


do futebol do Brasil.
pelo

frente do Peru e do Uruguai.

"matchs"

A seleção do Brasil disputou 14 sendo,

110 vitórias e 50 empates

com Argentina, o mais


a

que jogou.
portanto, país

220 internacionais nove vitórias um empate, ao lado de


em Conquistou e
jogos qua-

clerrotas. Ainda convém lembrar em dois


tro
jogos,
que,

"Taça

da 0'Higgins", com o Chi-


contando disputa
o futebol brasileiro tinha, aliás, a
pela
possibi-

le, a C.B.D. confiou sua representação ao


em Santiago,
SÒMENTE
lidade de concretizar a façanha re-

que
prodigiosa

de um Estado só: o da Bahia. E o Brasil teve


selecionado
vela o balanço dos internacionais disputados

jogos por

a vantagem e a honra de ser o


de clubes ou de seleções desta terra em 1957.
país qualifica-
quadros primeiro

"matclis"

do Torneio Final do Mundial de 1958, elimi-


o
Nada menos de 220 foram dos
para
jogados,

nando o Peru.
155 em estrangeiros. E os brasileiros

quais gramados

. lista dos 14 do selecionado^ da C.B.D. em


A
conquistar a mag-
conseguiram
jogos
galhardamente proporção

1957 foi, aliás, a seguinte:


nífica de 50% de vitórias, 110 sucessos),
(exatamente

OFICIAL
CAMPEONATO SUL-AMERICANO
além de 50 empates, sofrendo somente 60 derrotas,

qua-

LIMA: 13 de março: Brasil 4, Chile 2; 21 de mar-


EM
se todas no exterior e em condições

particularmente

Equador 1; 24 de Álarço: Brasil 9, Co-


BrasiJ 7,
difícieis.
ço:

3, Brasil 2; 31 de mar-
lòmbia 0; 28 de março: Uruguai
É um magnífico testemunho do alto valor do fute-

1, abril: Argentina 3, Brasil 0.


Brasil Peru 0; 3 de
boi do Brasil, demonstra e
ço:
pois que quantidade quali-

DO MUNDIAL: 13 de abril, em
ELIMINATÓRIAS
dade se revelar uma excepcional.

juntam para pujança


CAMPANHA PtSADA
MAS VINHAM DE UMA
POUCO. COLHERAM MAUS RESULTADOS
UM
CRUZMALT1NOS CLAUDICARAM
TE DA PARTIDA VASCO X, DÍNAMO. NA UNIÃO SOVIÉTICA OS

BRASILEIROS
DOS
EMPATES
50

»c ALBERT LAURENCE

A.I.K. SUECO
DO JÔGO COM O
NA FOTO, UM FLAGRANTE
UM PORTANTO
3 E PERDEU 4 ÓTIMO SALDO.
13 PARTIDAS EM 57 VENCEU 6, EMPATOU
JOGOU INTERNACIONAIS,

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herói com 33
Bahia, o do ano,
E. C.

grande partidas

7 e 9
17 empatadas

ganhas, perdidas
jogadas,

Lima: Peru 1, Brasil 1 21 de abril, no Mara- Moscou disputou um só Brasil


(empate); no no dia 4 de de-

jogo

canã: Brasil 1, Peru 0. AMISTOSOS: 11 zembro,


de empatando o campeão
JOGOS da União Soviética com

no Maracanã: Brasil 2, Portugal 1; 16 de o Vasco da


junho, Gama 1 a 1, no Maracanã. E não sa-
junho,
por

ío Pacaembu: Brasil 3, Portugal 0. COPA ROCA: 7 bemos se devemos mencionar a visita de um combina-

"clandesti-
de no Maracanã: Argentina 2, Brasil 1; 10 de do de
julho,
jogadores paraguaios, praticamente

no Pacaembu: Brasil 2, Argentina 0. nos",


um e três
julho, (Houve no sul
ganharam jogo perderam
que

uma
de 30 minutuos terminou empa- do antes de ser a continuação da sua
prorrogação
que pais,
proibida
"Copa
"tournée".

tada em 0 a 0 e a Roca" ficou no Brasil). TAÇA

0'HIGGINS: 15 de setembro, em Santiago: Chile 1,

Brasil 0; 18 de setembro, também em Santiago: Brasil

foi no estrangeiro brilha-


particularmente
que

1, Chile 0. uma de
(Houve 30 minutos na MAS
prorrogação ram os de clubes brasileiros em 1957. E
quadros

o Chile venceu 1 "tournées"


a 0 sóbre o escrete da C.B.D.,
qual por mencionar com orgulho as se-
poderemos

na verdade a seleção baiana).

de numerosos
nacionais:
guintes
grêmios

VASCO DA GAMA
e Europa): 21
(Américas

16 vitórias, derrotas.
5
Mais dois confrontos jogos,

BANGU
17 11 vitórias,
5
(Américas): jogos,

com os argentinos

empates e 1 derrota.

FLUMINENSE
do Sul): 12 8 vi-
(América
jogos,

também acrescentar no dia 12 de tórias, 3 empates, 1 derrota.

que

CONVÉMno Pacaembu, a seleção derrotou


BONSUCESSO
junho, paulista 10 2 vitórias,
(Europa):
jogos,

3 a 1 um combinado argentino era uma autên-


7 empates e 1 derrota.
por que .

tica seleção da A.F.A., e a 7 de novembro, Bue-


em

que,
BOI AFOGO
de Caracas): 6
3
(Torneio
jogos,
nos Aires, a seleção carioca reforçado) obteve
(Bangu
vitórias, 2 empates, 1 derrota.

um empate 2 a 2 com uma seleção Buenos


de Aires

por DEPARTAMENTO
AUTÔNOMO
18
(Europa):

também muito com o escrete argentino.

parecida
9 vitórias,
3 empates, 6 derrotas.
jogos,

O escrete militar do Brasil, seu lado,


E.C. BAHIA
por partici- 29 14 vitórias, 6 em-
(Europa)
jogos,

do Torneio Final do Campeonato Mundial Alili-


9 derrotas.
pou
pates,

tar, em. Buenos Aires, mas não obteve resultados bri-


E.C. RECIFE
e Ásia): 20
(Europa 7 vi-

jogos,

lhantes, foi derrotado Argentina, 4 a 2, e


tórias, 4 empates,
pois por 9 derrotas.
pela

França do Torneio) 4 1,
a e empa-
(campeã Finalmente,
pela em setembro,
por exatamente, no 25,
dia

tou com a Itália 2 a 2.


Flamengo foi
por uma única vez em Barcelona,
jogar

Vários clubes estrangeiros visiparam o contra o Burnley, da Primeira Divisão da Inglaterra e


grandes

Brasil em 1957. O de
senão cronológica- forma clara: 0.
4 a E o Botafogo, campeão
primeiro, ganhou

mente, ao menos interesse suscitado, carioca de 1957,


foi o Hon- saindo cedo
a excursão
pelo
para
que

vcd de Budapeste, devido está realizando


a sua de atualmente,
disputou o único
qualidade quadro-
jogo

base da seleção húngara também internacional


e aos acontecimentos do ano dos brasileiros, a 29 de dezembro,

dramáticos cercaram em San


sua viagem. O Honved dispu- da Costa Rica,
empatando com
José a Seleção
que

tou 7 3, empatou 1 de Alajuela


e 3, sendo 0 a 0.
jogos, ganhou perdeu que por

os dois últimos Honved É interessante


e Flamengo) fo- ressaltar
também
(entre somando os
prélios
que,

ram disputados em internacionais


Caracas. E será lógico dizer le- disputados
no estrangeiro
jogos e no
que,

vando-se em conta circunstâncias, Brasil,


as o Honved os clubes mais vêzes
foram os
justifi-
que
jogaram

cou a fama mundial do seguintes:


futebol magiar. Também no

início do ano, em e fevereiro, estiveram no Bra- E.C. BAHIA:


33 17 vitórias,
janeiro 7 empates, 9
jogos,

sil o A.I.K., de Estocolmo sofreu derrotas.


(Suécia)
que qua-

tro derrotas em e o Rosário Central VASCO DA GAMA: 22 16 vitórias,


quatro (ar- 1 em-
jogos,
jogos,

conquistou vitórias e empa- 5 derrotas.


gentino) que quatro quatro pate,

tes e sofreu cinco derrotas


em 13 E em abril, o RECIFE:
E.C. 20 vitórias,
7 4 empates,
jogos. 9
jogos,

Cerro Portenho, de Assunção


disputou 3 derrotas.
(Paraguai),

em Belém do Pará,
um, empatando BANGU: 17 11 vitórias,
préliosr 5 empates, 1 derrota.
ganhando
jogos,

outro e o terceiro. Em o'Wandcrers, FLAMENGO: 13 6 vitórias,


perdendo 3 empates, 4
julho,
jogos,

de Montevidéu,
nove vezes em vários, Estados, derrotas.
preliou

dividindo suas equitativamente


cm 3 vi- FLUMINENSE: 12 8 vitórias,
performances 3 empates,
jogos,

tórias, 3 empates e 3 derrotas. Também derrota.


em o

julho,

Benfica, de Lisboa, disputou nove deixando BONSUCESSO:


exce- 10
2 vitórias,
jogos, 7 empates,
jogos,

lente impressão e conquistando


3 vitórias e 4 empates, 1 derrota.

ao lado de somente 2 derrotas. Finalmente,


tivemos a BOTAFOGO:
8 3 vitórias,
3 empates, 2
jogos,

infeliz tentativa de organização do chamado Torneio derrotas.

do Morumbi, com a
do Dynamo de Za- Os outros clubes não de 2 ou 3
participação
passaram jogos

da Iugoslávia
empate e l derrota), do Lazio de internacionais.
greb, (1

Roma, italiano
derrotas), do Belenenses,
(2 Resumindo, repetimos, os brasileiros
português (se-
quadros

derrotas), do
e Sevilla, espanhol
(2 empate e 1 der- lecionado, combinados e
(i de clubes) disputa-

quadros

rota),
os resultados
mencionados entre sen- ram em 1957 nada menos de 220 internacionais,
parèntesis
jogos

do somente os de entre
brasileiros e estrangeiros. dos uma larga maioria no estrangeiro, e
jogos
quais (155)

Além do
o Boca
de Buenos Aires, conseguiram conquistar
Juniors. 110 vitórias e empates,
que, 50 so-
jogan-

do no dia 1.° de maio em Pórto Alegre, 4 frendo apenas 60 derrotas. Somente o futebol do Bra-
perdeu por

2, o
a, Internacional.
Finalmente,
o Dynamo de sil era capaz
para de uma tal de conjunto.

performance
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TRANSFORMANDO 3 X O EM 3X2.
3X2
FOI IMPRESSIONANTE,
IMPRESSIONANTE.
SUA
SUA REACAO
REAÇÃO
O BRASIL
BRASIL PERDEU DRAMATICAMENTE.
URUGUAI EM LIMA OFICIAL),
OFICIAL), ONDE
(SUL-AMERICANO

ESTIVERAM BEM MELHORES QUE O SELECIONADO


A ARGENTINA). OS CLUBES
PAT^TICA.
PATÉTICA. PORQUE ABAIXO
ABAIXO DA CRfTICA
CRÍTICA
LIMA) FOI MAIS O BRASIL JOGOU (CONTRA


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SOMBRA

PIRIE
DE

PERSEGUE
ME

PASSO"
A CADA

artigos do campeão olímpico


uma série de 4
de
(Terceira

-
Exclusividade da 1NCA NEWS
WLADIMIR KUTZ

DE KUTZ É IDÊNTICO AO QUE ASSEGUROU GRANDES TRIUNFOS A


ESPORTIVA) O SEGRÊDO
MANCHETE
para

Passamos a volta em 61,6 segundos. E nisto con-


se choca comigo.
aqui o eu
momento tão esperado. Eis
chegou o
Finalmente
que quase

"corrida
'
"Bom
— Mas Pirie se mantém fiel à sua invariável
a de arrancada".
intercam- siste
dia... Bom dia! o tradicional
escrevi no meu diário:

"Não

atrás de mim, agora, aproveitando a dimi-


Segue como sempre e
mesmas respostas: tática.
sôbre a saúde, as
de saudações, as
bio
perguntas

- nos alcançam Kovacs, Lawrence e Cherniavski.


um nuição da velocidade,
e, no fundo da alma, cada
não se sente bem,
sinto bem, e êle
me

mas enquanto estiro os


Meu ânimo é combativo,
ser o

quer primeiro.

de correr, e ime-
a calçar os sapatos
me sinto tonto. Começo
músculos
O caçador e a caça

diziam isso
arrepiam. E eu acreditava
meus se
diatamente
que que
pêlos

corredores de muitos
a saída os
figurado! Preparam-se
no sentido
para

mas logo elevo a minha


uma volta em
Corremos

corredor, ao sair pequeno grupo,


Lawrence, Pirie e eu.
Kovacs, Mimoun, Que

países:
com Pirie, nos separamos do Outra vez va-
velocidade e,

17,40 horas.
horas^ Emo^ao.
Emoção. junto grupo.
O relógio marca
não almeja a vitória?
na

pista,
aumentar a velocidade. E esta aumenta de volta
mos É

nos Oh'mpicos. juntos. preciso


meu encontro
êsse é o
Sinto febre, Jogos

pois
primeiro
67,6 segundos, 67,6 segundos. Esta é uma
em volta. 68,6 segundos,

olimpi- gran-
mais ser campeão uimyi-
mundial, mas ainda
honroso ser recordista
É

uma corrida de 10. 000 metros, mas Pirie segue


de velocidade
pe-
agora comigo e para
de russos se
Sei 200 milhões
co. juntos
preocupam
que
avançando, como se estivéssemos liga-
continuamos como antes

gado,
com a vitória".
comigo sonham

muito trás os restantes.


dos sempre, deixando

para
— para

Pirie
Uma sombra

é a caça? Pelo visto, a maioria dos


Mas, é o caçador e

quem quem

se mantém tão de
considera Pirie o caçador. Éste
espectadores
perto

do centro da
imediatamente me destaco
Depois do tiro,
primeira
meus, fazendo-me o rit-
novo roça seus sapatos nos
mim de
perder
que
treinamentos: a
mim nos inúmeros
marco o ritmo escolhido
fila e
por na selva.
duas sombras se fundissem numa só,
mo. Ê como se nossas

fiel à sua tática. Umas


Pirie me segue. É
volta, 16,4 segundos.

lugar Pirie, mas êste não o toma. Sua intenção é cia-


primeira dar meu a
"...segue-me Quero

sua longa som-


Pirie, vejo-o
linhas mais de meu diário:
por
de mim a todo custo cem ou duzentos metros
ra: manter-se atrás

para,
minha. Esta sombra me
selva com a
deslisa verde
bra
junto
que pela de sua vantagem: superioridade em
antes do final, fazer

gala principal

intenções de deixá-la trás".


apesar de tôdas as
a
para
persegue passo passo,
velocidade.

me enrosca
a mim involuntariamente,
Pirie vai tão

que,
próximo

É difícil agüentar

várias vêzes, cedo-lhe


muito desagradável e,
os seus. Isto é
o sapato com

mas êle não a toma.


a dianteira,

14 minutos e 6,6 segundos. Vou diminuindo


mil metros em
Mas de novo a sombra Cinco
volta dada em 55,4 segundos.
A foi

quinta

volta e decido de novo aumentar a velocidade.


meu ritmo até a 17.a
ritmo, tanto Pirie
não diminuo muito o
à minha. E
de Pirie
que
junto
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"REVOLUÇÃO

KUTS, SENTIU FEBRE AO ESTREAR NAS OLIMPÍADAS, VENCE A PROVA RUSSA"


CONSTANTE E METÓDICA. QUE
NURMI PREPARAÇÃO FÍSICA INTENSA,
E ZATOPECK:

visto, depois de esgotar suas últimas fôrças, ficava cada vez


meses ve- êste,
existe em agüentar.
Por mim, sinto a dificuldade Quantos
pelo
que

"corrida

trás. Passaram-no Kovacs, Lawrence, Kzhikoviak, Norris,


de arrancada" mais
e obstinação a
nho com tenacidade
para
preparando

os Chernniavski e Pauer.
forças chegam ao limite! E Pirie, sob
Melburne e agora minhas

para

imutável e seus mo-


olhos de cem mil espectadores, continua à última volta, a 25.a. Cor-
Sem dúvida, o cansaço venceu Pirie. Chegou
parecendo

segue atrás de mim.


vimentos continuam fáceis e leves. E ainda minha vitória, e nos últi-
ria em 66,6 segundos. Voava até a meta, até

visto, nem mesmo os indiferen-


mos segundos,

decidiram a medalha juizes permaneceram


ainda três e muitos pelo
Faltam
já que
quilômetros

esclareceu-se os não se deram conta de


tes. Depois da corrida,

segurança e tranqüilidade que juizes


ouro vai as mãos do inglês. Com
de

que
para

Klaus Porbadnik havia dado uma volta a menos...


o alemão

da corrida havia
viram o ritmo que
corre na 1 Mas

poucas pessoas que


pista

à meta no oitavo lugar. Depois de felicitar-me


a última ar- Pirie chegou
descido novamente. Enquanto isso, eu me
pela
para
preparava "Kutz

Pirie declarou à imprensa: é demasiado bom


da segun- vitória conseguida,
da rua à segunda,
rançada. A tôda velocidade,

passo primeira

mim. Nunca correr com tanta rapidez".


e Pirie nos meus
da à terceira, da terceira à e da à
para pude
quarta quarta primeira

a Pirie cor-
calcanhares. Com um movimento de cabeça não muito modesta. Não a mencio-
me esta citação
proponho que Que
perdoem

Agora, corremos um
ra ao meu lado. E Pirie, fim, acede. sempre, franco e sincero.
se não a Gordon Pirie, como
naria
juntos
por
pertencesse

vez, tôda a corrida, vejo ao meu


ao lado do outro e durante

com uma declaração


pela Por certo, tenho de fazer mais uma exceção
primeira

"Kutz
refletido em seu
lado sua inclinada figura, o cansaço extraordinário

artigo intitulado: é o
feita à imprensa R. Bonnister.
Num
gato,

por
rosto decisivo de acelerar.
e êle compreendo chegou o momento

por que Pirie é o rato", ele escreVeu:

"Kutz

depois de haver-lhe -
de Pirie K.O., máquina. Seu engenho é tão vigo-
Kutz não é simplesmente uma
propiciado,
ganhou por

-
de fôrça" assim des-
no de meia-hora, muitos singular tática.
roso como seu corpo e domina a arte
percurso
golpes
"L'Équipe",

corredor Mareei Anzel.


crevia nossa corrida, em o conhecido

de Pirie
afinal,
Separei-me,

reações dos
marcha da corrida
A SEGUIR: adivinhando a
de correr ao lado de Pirie metros, outra vez empreen-
Depois cem pelas

e espectadores.
velocidade, separando-me definitivamente do inglês,
di uma

grande

is

'

%
'
í

Arcbie Moore
resistir a
de
Depois

ASPIRAR
PODE

LUISÁO

STABEL fotos de IVO BARRETTI


c CARLOS
de NEV BIANCHI
JOSÉ

IMINENTE. NA FOTO ELF


ÊLF DESVIA-SE
DESVIA-SE DA MORftFERA
MORTÍFERA
As
ÀS VlZES
VÊZES PARECEU
LIVROU-SE DO NOCAUTE, QUE
DE PERNAS EXCEPCIONAL, LUISXO
LUISÀO
E UM JdGO
JÔGO
COM ESQUIVAS MAGNfFICAS
MAGNÍFICAS

IP ¦&m /

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1.1
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MUNDIAL

TÍTULO
AO

I^HK ' JB

^S. 4&jf3

CAMPEÃO MOORE.
DO
DIREITA

I t
wa^H

¦\ J&fL

U|

PROGNOSTICOU QUE O MA-


com a ARCHIE MOORE
metódico, fulminante, MADAME
o martelador
um lado estava

E 7° ASSALTO. ERROU.
RIDO GANHARIA ENTRE O 3.°
DE o cam-
manto de técnica excepcional,
escondida sob um
idade

valente como
Do outro, um
mundo, Archie Moore.
do
jovem
peão

ringue, o corpo bem


temos visto num
vêzes proporcionado,
poucas

rival, Luís Inácio,


menos cinco o
atlético, mas
quilos que
pesando

da torcida brasileira.
o Luisão, ídolo



êles figuravam os técnicos
e entre
Os mais
pessimistas

nunca além de três assaltos.


votavam ao uma duração
combate

os fatais". To-
chegar e encaixar
do campeão
golpes
perto
questão

Combateu duro, den-


à expectativa
davia, Luisão ultrapassou
geral.

usando as e
mais lhe convinha:
tro da técnica procuran-
pernas
que

deixando o americano encurralá-lo


a luta aberta, nunca
do manter

"corners"

fatal. a aventar a hipó-


a saraivada Chegaram
nos
para

fôra a nocaute tinha fugido


Luisão não
tese, no fim, de
porque
que

assaltos. Nada mais injusto. Nos


em menos cinco
ao combate
pelo

revidar com dureza as in-


soube reagir bem,
críticos êle
momentos

Kid Jojíre traçou-lhe um


Moore. Se o técnico
vestidas de Archie

ainda Luisão soube em-


com mais l^BBffl^^H;
técnico ;-/
perfeição
plano perfeito,
^pj» ^

assalto, o aliás,
apenas no
claudicando quase
quinto que,
pregá-lo,

fechando o cêrco. Luisão esqui-


Moore vinha
lhe foi fatal. Archie

yt jm
/
mais aprovei-
e buscou o
vou-se, enviou-lhe um cruzado
jôgo perto,
I

••
nfen^9kv'* ..• V i 4
h"' f 1 w®BL,
A assistência empolgou-se,
bom impacto conseguido.
tando-se do
"
•-

socos Luisão despejava sôbre


à saraivada de
e, de assistiu
que
pé,

êsse reage, entretanto. E no fim do


mundial. Eis
o campeão
que

"round"

direita no do
acertando fortíssima
à ofensiva,
queixo
passa

da aos Ali começou um


estremeceu cabeça
brasileiro,
pés.
que

sendo saldo do nocaute,


com Luisão
massacre,
pelo gongo
quase

nos lábios e na vista direita, locais


sangrando abundantemente,
mas

talvez, assalto decisivo da luta,


atingidos. Foi, o
mais duramente

LUTA PRINCIPAL, DEPOIS DAS PRELIMINARES,


ANTES DA

foi único em Luisão dei-


lembrar o
êsse. E é significativo
que que

EM AQAO
AÇÃO E MAIS UMA VEZ VENCEU.
A POLfCIA
POLÍCIA ESTEVE
ESTÊVE

o tipo de
brados da assistência, buscando
xou-se empolgar
pelos

diante Archie Moore estê-


lhe servia. Dali
combate não
para
que

sexto assalto foi


ressalvando, o
ve sempre na iniciativa,
porém, que

Poderíamos dividir os assai-


reação deveras espetacular.
dêle, numa

e a dos
as anotações
tos assim, considerando-se
pessoais produção

— —
assalto Luisão; 3.°
1.° assalto Luisão; 2.°
dois lutadores:

— —
— assalto Ar-
Archie Moore; 5.°
empate; 4.° assalto
assalto
<H
«• jrV"

— —
7.° assalto Archie Moore;
6.° assalto Luisão;
chie Moore; '.

>...t %.


— 10°
assalto Archie Moore;
Archie Moore; 9.°
8.° assalto


o campeão do mun-
Archie Moore. Vê-se,
assalto
portanto, que

"rounds",

três e empatando
menos seis
do venceu
perdendo
pelo

internacional de
Moore tem um cartel
um. Considerando qua-
que

nocaute, e Luisão,
lutas, a maioria
se duzentas
ganha por que
grande

de' duas dezenas de combates


tem mais
como
profissional, pouco

do nacional foi deveras


de relêvo, vê-se a façanha
que pugilista

como Luisão assinalou,


empolgante. Perdendo
pontos, perdeu,
por

milhão, seiscentos e oito mil cruzei-


no de Ibirapuera
(um
ginásio

do brasileiro, em todos
ros de renda) a maior façanha
pugilismo

tem aspirar ao cetro


tempos. Provou, também, categoria
os
que para

americano afirmou, após a luta.


mundial, como o
próprio

inteiro. Luisão mostrava, tam-


Moore saiu do ringue
Archie

duramente castiga-
bém, algumas reservas físicas, apresentando-se

nos lábios. Moore impressionou


do, na vista direita e
pela
porém,

nunca esmurrando em vão, sempre


dos ataques,
preciso,
perfeição

um demolidor e terrível. Luisão espantou resistên-


metódico
pela

"rounds"

cia física demonstrada, agüentando os dez


espetacular

*-
m

num não deixando de usá-lo nem mes-


magnífico, e
de
jôgo pernas

mo nos recebido era mais severo.


momentos em o castigo
que LUISÃO. KID
ARCHIE CUMPRIMENTA
O FINAL: MOORE

Sua forma física foi um fator importantíssimo, no duelo.


LUISÃO CONSAGROU-SE.
grande E SEU FILHO EDER, EXULTAM.
ESPORTIVA receberam entusiàsticamente a se-
leitores de MANCHETE

OS êles. Tanto assim na semana, dezenas


criamos
para que, já primeira
ção que

às mãos, contendo colaborações, sugestões e indagações,


de cartas nos chegaram

Dentro do espaço disponível, aproveitamos, nesta edição,


charges, etc.
piadas,

material nos chegou às mãos, após ter sido a


do
o máximo que feita
possível

encarregados. Àqueles remeteram suas cartas,


seleção redatores
devida que
pelos

E lembramos a todos os torcedores do Brasil, uma


os nossos agradecimentos.

à disposição, bastando remetam suas cola-


esta está
FSTiianchete i vez mais, que
que página

"Sr. "Seção


a: Redator VOCÊ EM MANCHETE
borações endereçadas



MANCHETE ESPORTIVA Rua Frei Caneca, 511
revista
ESPORTIVA"

— resultado,
saber de algum ou detalhe se
Rio. Se você
qualquer que
quiser


nós responderemos. E na outra
com o esporte,
relacione que já
pergunte

"escrete

de todos os tempos dos leitores".


o
semana apresentaremos
primeiro

assisti
a
O maior
que já
jôgo

'
cartas recebidas escolhemos a
as ' ^
*** C v,
*.*>' >-•*i- '
it-
>

"pequena

ENTRE
do sr. Francisco Libó-
crônica"

Apaicás, 189, casa 3.


rio Feitosa Filho, Rua dos


* •.
v;4,
: £*• %r
;#¦*, r.£

FLA-FLU DO GOL DE BABA


O

"Não

me esquecer do Fla-FIu de
consigo

memória o de Babá. O
Não me sai da
56.
gol

um Fal-
Fluminense era todo

pressão, gigante.

Dequinha lan-
tavam alguns minutos

quando

em miolo
um

çou pelo
passe profundidade,

Babá, correu, Pinheiro,


da cancha. deslocado,

*7

também. O za-
dono do meio^ampo, correu

bola bateu nas costas


recebeu, mas a

gueiro
$

companheiro e sobrou Babá,


de um

para que

lance. Babá Castilho


acompanhava o escapou.
'A

e abandonou o
sentiu-se desguarnecido
gol

"cobrir

Babá como um Di Ste-


o ângulo".

para

fano sua tentativa dependeria

pressentiu que

de um leve toque. E o impossível


$S
que parecia

aconteceu. No momento exato em Casti-


j
que

"mignon"

lho se aproximou, rubro-


o

ponteiro
'•

*•
—'
v %.
... v''.
negro suspendeu Era o da vitória". «L' .*•.
a bola. £*
,w,
.<
gol j

wmMSttm

..... ."71 ~*3


«BfafanjsSu,-^v *¦ "»••• - r

Às melhores figuras do esporte

na semana

Vinte e três leitores colaboraram, esta se-

"Melhores

mana, com a seção Figuras do Es-

Brasileiro na Semana", remetendo, cada

porte

um, cinco nomes, dentre os desportistas

que
"

Jr*'
w
mais se destacaram em suas atividades, nesses

sete dias, no Brasil inteiro. Publicamos, abaixo,

os escolhidos da semana, os assim, es-

quais, já

"Melhores

tão contando os do

pontos para

Ano", como bem observa o amigo tor-

que,

cedor, serão escolhidos colaboradores des-

pelos

ta seção, mediante as colaborações semanais:

- - -
1) Dida 10 votos; 2) Be-
(futebol)

¦ - -
t ... a \ir\\ 6 votos; 3) Wlamir
]y| j| (futebol) (bosque-

- - -
tebol) 3 votos; 4) Edson
(basquetebol)

- -
2 votos; 1.
5) Gonçalves
João (natação)

Peca-nos uma reportagem


Êles também são craques

Das muitas sugestões recebemos, sortea- O Del F.C.


Castilho outorgou o tí-

que

mos as cinco reportagens solicitadas mais interes- tulo de remido vários seus. Nel-
a atletas

i <r *-
Eft
santes. . A sorte coube a Ayres de Carvalho, \^Br. ft son, vemos na foto, é um dos melho-

que

morador à Rua Otaviano Hudson, 16. Êle nos su- res valores daquele clube, razão

pela

"Êles

uma reportagem com o antigo craque Do- figura, hoje, na seção tanf-

gere qual

mingos da Guia. Brevemente ela será bém são craques", é destinada

publicada que

nas da sua MANCHETE ESPORTIVA. aos amadoristas e seus atletas.

páginas quadros
ID

fumam
de ação
Homens

Lincoln

E também
e confiante.
decidido
dinâmico,
um homem
êle é
Como você,

satisfazê-lo
consegue
Lincoln
mais... somente
exige
um

fumante
que

Lincoln é um ci-
especiais,
de
Mistura selecionada
fumos
plenamente!

mesma inconfundível
após maço, a
mantém, maço
qualidade.
garro
que

CRUZ
DR SOU'/.A
CIA. CIGARROS
S
y

ip ?*^

'ijrfmmM
\j0!- I
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"fV^B

jj/r w^^Mj^r

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¦BbPM8^.:|W| iss*^

«> :i

I
I

PERUANO. ACONTECEU NO JÔGO EM QUE OS BRASILEIROS .SE CLASSIFICARAM PARA A COPA DO MUNDO.
GARRINCHA TRANSPÕE O GOLEIRO
NUM SALTO ESPETACULAR

mtm>- ,l_ .
À COPA DO MUNDO.
PASSOU EM REVISTA OS
TÉCNICO HENRIQUE FERNANDEZ CANDIDATOS
O

de Lisboa
técnico do Sporting
o uruguaio Fernandez,
Opina

PODE
BRASILEIRO
0 FUTEBOL

ID
NA DO
D MUNDO
COPA
TRIUNFAR

ESPORTIVA em Lisboa)
de MANCHETE
De RODRIGUES TELES
(correspondente

nos em seu cartão de visitas,


Além das vitórias apresenta
Sporting, clube de história honro-
conseguiu fazer do pode-
homem
que
que

O -se Viola é treinador diplo»


aqui Enrique Fernandez
muitos não espera- ainda confirm?
várias épocas, aquilo
e campeão em
síssima que
que

Técnico dc boa lida, hercúleo, despor-


mado no e na Espanha.
Viola, de 45 anos, casado, Uruguai
1957, chama-se Enrique Fernandez
vam, em

"internacional"
conversar, é hoje considerado um elemento
tista com agrada
uruguaio. pres-
e antigo
quem

"curricullum

o a vanguarda do campeona-
o Clube Nacional tigioso, ter conduzido Sporting
o seu vitae":
É valioso
por para
preparou

to, sacando-o lugar modesto, de onde Scopelli


em 1946, o F.C. Bar- abertamente de um
campeão da Copa e do Uruguai,
de Montevidéu,

ven- Abel Piçabéia não conseguiram afastá-lo, embora muitos esforços


1950 Ligas da Espanha e
de 1947 a das
celona, pr
(campeão primeiro

campeão duzLssem.
Latina), de novo Nacional dè Montevidéu,
da Taça o
cedor

O momento atual do clube leonino, os adeptos do Bra


1953 a 1955, campeão
de 1950 a 1952. O Real Madri, de
e vice-campeão grande que

viram há anos, levou-nos a Fernandez


1956, sil
das Ligas. Também do Chile, em e,
e o Colo-Colo,
da Espanha jogar para
poucos procurar

tem muita oportunidade. na frente dos


ra- uma entrevista Colocamos
Club de Portugal, muitas e
o Sporting
agora, que
justificadas
que por

sem
seus olhos um ao èlc respondeu integralmente,
favoritos do dc 1957.
dos campeonato nacional
zões é um
português questionário, qual
"Brasil

...* T.
...
f |. i

sutil
técnica individual",
possui

"

assegura o técnico uruguaio


Fernandez

se fazer de rogado.
Vale a atentar
as suas E ele co-
pena para
palavras.

nieça assim:

"mais
Na

Europa trabalha-se
forte" e intensamente,
os
porque

europeus
aceitam e
jogadores da
física e atlética.
gostam
preparação

Necessitam
de uma resistência
e fôrça superiores
agüentar 90 mi-
para

nutos de futebol ardoroso. O espetáculo


e bem distinto,
em se tratando

de exibição de uma equipe européia


e uma sul-americana.
O futebol

daqui é tecido fôrça,


nervo,
organização
superior, dentro
pela pelo pela

e f°ra do terreno, disciplina total, sentido


superior sobre as táticas e con-

tratáticas.
Concretamente,
dizer
na Europa se trabalha
podemos
que

nestas bases: 40% de


física; 40% de táticas, e 20% destina-
preparação

dos ao trabalho técnico.

O futebol sul-americano
é o contrário de tudo isso. Primeiro está

o nosso
a ciência técnica e a
para mestra calcula-
jogador e
pura, jogada

da milímetros,
a astúcia e a intuição.
A nossa escola
por desconhe T3
a

responsabilidade
da capital. Um
a escola e o estilo
jogada sul-
para
gol,

-americano,

deve ser enfeitado -


com matizes artísticos
em troca do

gol

tipo europeu, leva o sêlo da execução


enérgica,
que tempera-

potente,

mental. São distintas as duas raças. Daí a diferença.

Gostamos da maneira
Enrique Fernandez
encaminhou a
pela qual

conversa. E, como estamos


do Campeonato
do Mundo, resol-
próximos

vemos interrogá-lo
a respeito:

Que

nesse caso, do combate


entre europeus
pensa, e sul-americanos?

Os
húngaros
são os artistas máximos dêsse continente. No aife- wBLh^ \
resto,

^^¦¦l mBA

não se apreciar figuras


em
e Agora,
podem duas
quantidade 'e
qualidade.

individualizar
as características
palavras distintas
para da escola do

estilo dos
da América,
ou seja: Brasil,
principais Uruguai e Ar-
países

Eu considero
o Brasil como cabeça,
gentina. em matéria de organização

e
dos técnicos, serviços médicos,
preocupação cuidados em tratamentos

científicos
e maior rendimento,
dos seus
O Brasil
portanto,
jogadores.

uma sutil técnica individual, sentido


possui disciplinado e espírito de

"

equipe, demonstrando-nos
dentro do campo •<:*..•¦
tem J|^^^P?".
4jB^^^Jj'^'::
notà- \
que
progredido

velmente.
Atestam isso os bons espetáculos
têm
as
que proporcionado

excursões dos seus clubes


Europa. O Uruguai, infelizmente,
pela
passa

uma de suas maiores crises. Não têm


por surgido
autênticos craques,

mas apenas bons


O seu espírito de luta, a sua não
jogadores. de-
garra

vem ter desaparecido.


O fomos
aos foi: sentido
que
perdendo,
poucos,

de responsabilidades,
falta de amor
desprêzo
completo de um
próprio,

Os v....,v»vw
elementos u
da nova
passado^ glorioso. erradamente
uiauaiuciiit
^viu^av
geração julgam-se
|uigaiu-3c

NE?T^NCONTRO^EALIZAD^N^MARACANS^ND^O^BR^l^R6SP«^^/I^mI^^^^
ENCONTRO. REALIZADO
NO MARACANÃ,
ases. Não ONDE OS BRASILEIROS I
ser injusto nas PERDERAM
minhas apreciações UM
com alguns daqueles
queria

valores
tem algo dos bravos de antanno. Mas... Podem-se
que contar

pelos
PERUANOSj^G|GAWARAM-SE,
MAS NÃO
RESISTIRAM
dedos das mãos... AO (MPETO DOS BRASILEIROS.

O futebol argentino tem marca inconfundível.


Técnica brilhante,

intuição, certeza absoluta no toque de bola. Pòrém, a sua

preparação

física não me convence, a


e sua organização
tática consente
a liberdade

de improvisação
defensiva
e ofensiva. Neste
é reside a mi-
ponto que

nha duvida,
aos

quanto platinos.

Agora

conhece o futebol
e dirige uma
que das suas
português

, melhores equipes,
talvez, dar uma opinião o
sobre seu valor?
pode,

Não
me custa isso. Agrada-me, até. Sem
de lisonja,
propósito

afirmo Portugal
avança em sua concepção futebolística;
que dentro e

"afición",
fora do Tem magníficos
estádios, aumenta o
país. e a chega-

da de treinadores
e estrangeiros
tem servido
jogadores muito ci-

para

mentar êsse
evidente. Creio,
no momento
progresso há, aqui,
porém, que

muitos clubes de
divisão e
de tal categoria.
primeira
poucos jogadores

Acha

a vinda de
brasileiros
contribuiu
que jogadores a melho-

para

ria das equipes lusitanas?

Muitíssimo,

e
falar dêles com
No Sporting,
permito-me ¦' n«iMtfMi;
¦"pn »A»?^»»< ""fw»» ¦
prazer. v
fin.'
ijt*
^MKflH9MflHHCIS^9B!^Vil
como se sabe, atuam Vadinho,
Osvaldinho,
Ivson e Miltinho.
O

primei-

ro tem sido mais afortunado


e é no momento um autêntico triunfador.

I Luta bem, é bom dominador


da bola, tem intuição
magnífica,
e os adep-

¦
tos do Sporting
fizeram dêle um ídolo. O segundo,
Osvaldinho, embora

wá veterano,
é uma força dentro
do nosso
atualmente.
Ivson,
quadro,

frecém-chegado, está demonstrando


o seu estilo de

grande jogador.

Passai
muito bem finaliza
e magnificamente
com ambos os Miltinho

pés.
-có

não tem tido sorte devido


a lesões
sofridas. Mas é, sem dúvi-
graves

4a, um bom

jogador.

~
Com tão bons
no Sporting
V. alinham
jogadores, ainda verda-
pois

l:iros craques,
como I ravassos,
V asques,
Carlos Gomes e o sul-
Julius,

Ifricano
conquistou
adeptos,
que a equipe do Sporting
parece-lhe
que

bria capaz de triunfar


c de títulos no Brasil?
ganhar

Acredito

sim. O Sporting
Club de Portugal
que de hoje impres-

sionana nos
| brasileiros,
gramados categoria
tanto.
pois possui
para
Coluna
Coluna

.••.m-:(1v«;,5 •'¦!'•"
;• ;*^ »^"^''^KSS®®
^&.'•'*» V'-^

do leitor
leitor
do

'.• "•
-" I;
"~ •'•;> •
\:f'i\ t-* l'«Sj^Sj
; ,

W^rrr^tWM*';~v''
yv*

mJt

*
?

FRANCISCO VIANA FILHO

-
Aceito o seu e
(Aracaju) pedido

mãos à obra. Estamos à espera.

Maranhão

~ '
*" VvW\^fc 2'''%a>
"" '¦*'r'' •
*m^ r^\*">^\ ' '
'jjgS^ •'
' \ -"
i'-$ ^«""- n, 11 i
t$L ^""^* n , _
^"~

-
WALTER MATOS Luís)
(São

houver necessidade, solicita-


Quando

remos as colaborações. Aguarde.

Rotogravura

"Sendo
-
R. PASSOS
(Curitiba)

leitor dessa revista, desde


prestigiosa
PERUANOS E ABRIRAM* CAMINHO PARA Ã SUÉCIA.
TlTULO FALSAMENTE TIDO COMO CERTÍSSIMO, BATERAM OS

o seu número, vão

prmieiro poderia

deixar de enviar a todos os diretores,

EM QUE OS BRASILEIROS SE IMPUSERAM.


OUTRO FLAGRANTE DA BATALHA PELA COPA DO MUNDO. NO MARACANÃ.

redatores, e
produtores, fotógrafos

demais colaboradores desse semana-

rio especializado as minhas mais sin-

ceras e efusivas congratulações


pelo

lançamento da nova MANCHETE

ESPORTIVA, revolucionando decidi-

damente esta nova da imprensa

fase

esportiva do bnpressão em ro-

país.

tQgravura magnífica, distribuição de I

vem ao en-'
artigos e reportagens,
que

inais exigen- 1
contro, estou certo, dos

isso todo o
tes leitores e com
ganha
5

brasileiro uma re-


esportivo
público

vista especializada realmente digna,

<
ao esforço desenvolvido
por
graças

os componentes, lançandol
todos seus

ESPORTIVA como to-


MANCHETE

dos esperavam e desejavam. Parabéns9

*-*7^'

e votos de ininterruptos
progressos".

«w^i4vj)'-.;,A, r

_.- $

Apenas o nosso agradecimento.

nT|l

^Mt" n

Política

COSTA FILHO
(Recife)
'' JOÃO

-W
^PBBPPHP^b mI \
^pPf
^Jl p
Pretendíamos não voltar mais àquele

Contudo, o tom de sua carta


%psunto.

% nos obriga a esclarecer a linha rf<7|

que

|t

revista é de absoluto apoliticismo, mmA

ca se extrair das matérias


podendo pu-

blicadas intuitos outros diferentes dos

esportivos. Os outros conceitos em sua

missiva são totalmente descabidos.

k""^.-\*'
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t$<i'"
y
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fe M

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^MBBB!I!^» ^flHH

Profecia de Archie Moore

44

Luisão está no
caminho do título mundial'

"inteiro".

Após a luta, Archie Moore mostrava-se Pouco falador, ainda através de uma estação de rádio. Ela tinha fugido uma fazenda, a fim
para

ali no ringue e recusou-se terminantemente a falar nas emissoras de não assistir Diziam-lhe,
(entrou ao combate. entre outras coisas, seu filho
que

de rádio e televisão, cujos locutores invadiram tablado


o inopinadamente), ia ser massacrado campeão do mundo. Depois, ao microfone, man-
pelo


disse, sobre Luisão: Um ótimo Daqui —
há alguns anos teve o seguinte —
diálogo com o filho: bem,
projeto. Você está Luís? Sim,
poderá

vir a ser um campeão do mundo, —


desde adquira alguma experiência. mamãe. Tudo bem. E o rosto, meu filho. Eu ouvi a luta e
que diziam
que

Já Luisão, mostrava-se —
satisfeito em ter resistido aos dez assaltos. A você tinha sido sèriamente...
atingido Nada disso, mamãe. Foi um so-

coisa fêz, ao chegar no vestiário, foi falar Seu filho não cai não.
com sua mãe, assim, Nem
campeão
primeira que quinho. do mundo.
para
li

"

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PELA EXPANSÃO EM FOCO. NO FLUMINENSE. ABAIXO. A MAQUETE DAS OBRAS.


NELSON MOREIRA É UM DOS RESPONSÁVEIS

58
FLUMINENSE, MODÊLO

De ARNALDO NISKIER

¦B9KL "ttl

"Não

Fluminense 1958, da C.B.D.) : iniciar a execução do antes, devido


entrará, em na execução do seu conhecido e nós ao

já por poderíamos plano

O requeria os
divulgado de expansão. A Comissão composta vulto da obra, tempo respectivos Temos em

plano pelos que para projetos.


prestigiosos

desportistas Nelson Manoel Saldanha Murgel, caixa cêrca de 15 milhões de cruzeiros e tencionamos mais de trinta
Moreira, Moraes e Barros e Luiz
gastar

está apenas ultimando início obras colocarão milhões só 58, sendo a importância acima obtida através dos re-
detalhes o das em

para grandes que próprios

das numa muito cursos do de expansão do número de sócios etc.)"-


o Laranjeiras situação de maior relevo, absolutamente
(aumento
grêmio plano proprietários

em dia com as exigências mais modernas. O é realmente uma beleza.

plano

O Fluminense tem dinheiro Eleições no clube


em caixa

Para discorrer sôbre assunto :|B


o ouvir a do desportista

procuramos palavra

Para as eleições Deliberativo) Fluminense


do esta- .
Nelson Moreira, assim se expressou : (Conselho
próximas
que

rão concorrendo ao duas correntes: a chapa chamada Renovação Tri-


Haverá modificações totais dentro do Fluminense. 160
pleito
Quase
quase

color e a da situação a nosso entrevistado : Chapa Taça Olímpi-


milhões de cruzeiros serão consumidos nas obras em e terão que pertence
perspectiva que

ca. O da sua está assim redigido:


início dentro em breve. 58, em funciò-
primeiro parágrafo plataforma
Já para poderemos prometer pleno

"Não

namento o serviço de duchas e saunas, a olímpica metros é acaso o Fluminense Futebol Clube uma
fabulosa é organização
(50
piscina por que

25), além do tanque saltos de 16x14. Processar-se-á, também, a re- constituindo um orgulho nacional.
modelar, do desporto

por para

forma da seçle social, em sua interna, inclusive na modificação de sua

O Fluminense Futebol Clube alcançou essa ímpar no cenário


parte
posição
"vestimenta"

decoração. A nova do Fluminense será moderna funcional.


e
desportivo e social do nosso mercê da firmeza, coerência e correção de

país, £,

(realmente importa o
O dizer não são exatamente os e sim
que atitudes. O clube, é o reflexo do seu social, de cujo
planos que suas
porém, quadro

nosso clube está financeiramente aparelhado uma obra dessa enver-


já para discernimento depende a composição de seu Conselho Deliberativo

que, por

inclusive dinheiro em caixa.

possuindo vez elege o Conselho Diretor".


gadura, sua

Concluindo, declarou-nos o sr. Nelson Moreira:

Pressa, inimiga da
perfeição


Sim amigos, o Fluminense não está Agirá como sempre, den-

parado.

então ao senhor Nelson Moreira em sua ex- tro da calma o se há calma al-
Pedimos caracteriza, e é
(
que prosseguisse que porque pretendemos

tempo dizemos é assessor técnico-financeiro a Temos nome, uma de muitos anos a zelar.
o entrevistado um tradição
(em qançar
que perfeição. ,
planação
¦

jjf I

•-¦
JBjji

^^¦H^"4'"''""

VALENTÃO
(PROCURA-SE)

de briga, valente mais de


Rapaz seja
que

mate touro a sôco ou não acre-


Wuzentos
quilos,

lutar está convidado a


¦iíe em técnica
para

aos nossos escritórios


\omparecer para provar

isso verdade. Nosso endereço: Avenida Rio


se é

-
206. Tratar com o sr. Vai-
Branco, 185 sala

Santana ou sr. Passarito. Pede-se


demar
que

apresentem sem as condições exigidas.


não se

l^T)
fij UANDO um homem e
é forte e

prova-o pu-
pú- .j^Sjjj w^..a

I V como 6
é o caso de Valdemar
Valdemar ---; r
blicamente,

I Santana, o soss&go
sossègo desse
dêsse homem tira f6rias.
férias. **" Jl

Aparecem
Aparecem em cada em cada
cada cidade,
cidade, <#

ponto,

I em cada uma s6rie


série de valentoes
valentões ;^%.|.
lw
pais queren-
queren- "\
;*.\

"ver

I do isso de Valdemar Santana é % ®.

(P^
perto".

I índole
indole um modesto e de 6timo
ótimo cora-
cora- **

J
por preto

Contou-nos viajou o Brasil

ção. que quase



"es-

de a e sempre

ponta ponta provou que

'l
¦» i
K*
B|tava
ktava com a razao".
razão". Voces
Vocês lerao
lerão daqui a

pouco
pouco ^HHHHj^^Hj^Hr

Faa lista de bambas seus musculos


músculos e sua
sua ,-•'. """~| mt

que

tecnica
técnica terra, em tempo
tempo M

puzeram
puzeram por quanto
quanto

homens
homens foram
foram fa-
fa- .^ <;| 8^8
losses
esses derrubados
derrubados e de

que

I ma eles vinham Antes convem


convém re-
re- .< ^^^HM||p|B

precedidos.
precedidos.

I a carreira de Valdemar Santana no

produzir
produzir

knundo
¦nundo dos fortes. Nasceu na Baia
Baía e
e 6
é de ori-

-•'
Kem bem modesta. Deu
Deu muito duro sus-
sus- -.
gem
para
para
II
LIQUIDOU
Ei
VALDEMAR JÁ

C
DE
MAIS

QUARENTA

-
Fotos de ALLI
De RONALDO BOSCOLI

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ÊSSE TOMBO
QUEBROU UM TABU. VALDEMAR DERROTA HÉLIO GRACIE E AQUI VALDEMAR LEVOU A PIOR. MAS LUTOU COMO UM LEÃO. A

HI
PARTE PARA UMA TRAJETÓRIA GLORIOSA. SÓ FOI DERRUBADO POR CARLSON. REGISTRA
O MOMENTO EXATO DA MÚTUAs VALDEMAR carlsc*«B
QUEDA E

~&a'•'¦¦:¦' -
•>
:
Valdemar construiu
sua

"amontoando

valentões.
glória

Tem fôrca e tem cabeca boa.

is

"FOI
VALDEMAR COMEÇAVA A LIQUIDAR HÉLIO GRACIE"
SEU PROFESSOR HÉLIO. MUITO DURO PARA MIM. ADMIRO
jSUI

tentar um lar e de vida dura. Veio


dido de cartaz. Matava touros com
pobre para A
| grande
grande

Rio tentar melhor sorte. Rapaz criado em


um sôco certeiro. Valdemar liquidou èsse
[o

lista de bambas

llugar sadio e completamente sem vícios, Vai-


bamba de Campos em 16 minutos.

-
Idemar, aos 17 anos, era uma indiges-
1955 Dessa vez é um outro Tarzan
já parada "suou
que

disséssemos Valdemar
.nós
Apareceu na Academia dos Gracies sem que é abatido em Porto Alegre. Duração : mi-
(6
[ta.

SE
a camisa" chegar a tanto, estaria-
Ouvira falar dêles e para nutos). nada
De valeu o tal Tarzan levantar
[maiores pretensões. gos-

mos enganando. Foi de calção nosso mi-


a
muito.de lutas. Em tempo, nunca foi ra- que cem com os dentes.

[tava quase quilos

atingiu a e a
Ipaz de brigar nos bailes ou arrua-
go popularidade 1955 - Valdemar faz uma temporada
glória. de
promover

"Êles

Se o leitor um sucesso igual tente


Iças na rua. sabiam eu era forte e não descanso e monta sua Academia.
quiser
que

a escala vai :
se metiam na minha vida, nunca ser te-
percorrer que 1956 - Cid de Santa
publicada Catarina conhece
quis

-
1949 Valdemar empata com o valente
linido mas fcxigia exijo me respeitem".
e o rigor de Valdemar.
: 5 minutos).
que (Tempo

Nelson Gomes, na Bahia.


1956 - Coutinho matara um homem
(que

Hélio Gracie descobriu Valdemar era Depois embarcou o Rio e ingressa com estrangulamento),
cai vencido em mi-
4
que
para

dotado de valentia e na Academia Gracie. vitórias


. Suas como ama- nutos. A Bahia
èsse desafio.
grande principalmente
presenciou

de tenaz resistência. Resolveu lapidá-lo. Cedo dor não estão aqui computadas. Em 52 Vai- 1957 - Kion, o
6
gasta
grande japonês
"sparring"

Valdemar era o número um da.fa- demar Biriba


desafia e o derruba em 7 mi- minutos ceder. Londrina assistiu!
para

•1957 -
jnília. Acontece Valdemar nutos. Ainda nesse vence
ano a Cláudio de Otávio Almeida foi vítima
a se-
que precisava ga-

Jnhar vida
a é um conceito emitido Souza duas vêzes na Bahia. 3
(já minutos).
(90
por quilos) (Duração:
por guinte.

- -
ele) e os Gracies não admitiam 1953 houve o empate com René Bastos. 1957 Valdemar
empata com Carlson
profissionais

em seu Um empresário convidou-o a -


1953 Valdemar Gracie : 50 minutos).
derrota Hélio Gracie
grupo. (duração

René Bastos -
enfrentar no Palácio de Alumínio.
: 3 horas 1957 Bernardão, homem
e 35 minutos). o mais forte
(duração

Valdemar topou. E desligou-se dos Gracies. - da Marinha, embora levantando 270


1953 Valdemar derrota Armênio Bueno
quilos,

Daí cá todos sabem. O bom


não conseguiu sobrepujar Valdemar.
para quase já : 45 segundos). 11 mi-
(duração

"consumi-lo".

enfrentou Hélio Gracie, venceu-o ein


- nutos consumiu Valdemar
1953 Valdemar derrota o
Jrioulo tricampeão
para

memorável a vitória fè-lo -


e consagrou-o,
1957 Na lista dos brigadores, Paulo Ro-
|uta Tarzan Mirim : 16 minutos) R.G.S.
(duração

Dontado nas ruas, transformou-o em de


mito foi o último
- a aceitar a técnica de Vai-
papo 1953 Valdemar derrota Zé Ombroso

Desde então nosso amigo


demar. Em Niterói cedeu após resistir 2 mi-
Jsquina, projetou-o. : 5 minutos) Rio.
(duração

enfrentou mais de trinta adversários e liqui-


nutos.
-
1953 Valdemar empata com Carlson

em tempo breve. Rápido, sem


filou-os Valdemar admite não tenha decora-
quase
Gracie : 50 minutos). que
(duração

A única luta adversa foi com Carlson


das todas as suas Cremos
- essas
festos.
195.3 Demônio Loyro, glórias.
o homem fa- que
"resisti
que

o tempo desde o
são suficientes,
Jiracie, fazê-lo um lutador.
bom
que pude,
zia tremer a de Belém, para
derrotado.

polícia

Lomeço sofrerá de Carlson um defini- Ou não serão ?


golpe -
1953 - Cearense, o campeão do Estado, é
"atra-

Valdemar ficou -
com èsse revés
|ivo". 1957 Paulo Romito é novamente liquida-
venciçk) em três minutos.

assado na Conseguiu a forra e


do eiri Niterói depois de resistir o
garganta". absurdo

"Estou 1954 - Ünica derrota de Valdemar.

(Carl-

houve o empate. com honra


a em dia", de dois minutos. Valdemar foi

son passear.
o abate em 39 minutos).

de Valdemar, -
e sorri com todos os
1957 King-Kong
deixa de ser valente.
palavras
-
1954 Sakaia campeão é vencido

paulista
dentes. Hoje èle não se tanto da vida.
U'a montanha
de carne com
queixa a base calçando
|

em 11 minutos.

Montou uma Academia no Rio


aqui e o negó-
48, desabou depois de 12 minutos na Bahia.

-
1954, Cai o melhor aluno de George

.cio vai de vento em Seu sócio é o não


Está cego.
pôpa.
quase

Gracie, Luiz Carlos, 20 minutos.


em

competente Passarito. de sua


1957 - Lobo
Quando a chance de ser' Lobo.
[menos
perdeu

- "fria"
1954 Valdemar derruba novamente
em São Paulo, vencendo um
a na
Entrou em 11 minutos.
[apresentação

Tarzan Mirim 11 minutos).


adversário em três minutos, Ademar de (em
Bar- Valdemar
diz
não acabou antes
que
por-

-
1954 Outra vitória sobre Izone
Iros entusiasmou-se em Be-
com o do crioulo e o
iria
jeitão
que público pagante
protestar.

lo Horizonte : 2 minutos).
lofereceu-lhe outra Academia, desta vez na (duração 1958 - Pedro
Hemetério com todas as

-
iBahia. Para lá o lutador embarcou há 1954 Outro valente cai lona.
na, Travan- favoráveis,
condições
empata com Valdemar
pouco,

"colóred"

fim de determinar ca em três minutos.


as condições ideais o Local: Minas.
dentro de casa. Diz o
perde o da
para
que juiz.

-
m funcionamento daquele curso de lutas. 1954 Fernando Assassino viera luta é aluno de
Hemetério.
prev-
w

VOCE ENTENDE

DE ESPORTE?

Por ALDO

Assinale com uma cruz a resposta lhe


que

correta:
parece

'

' '
Goleiro da seleção uruguaia:

1) Máspoli

2) Pereyra Natero

3) Bernardico

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'¦ T
-'•

~
' '' •¦„<
• •
-„ ¦¦ "'''
I •

Lutando contra o campeão Floyd Patterso

1) Pete Rademach
¦<&$Sm •

-y^-"., . .^ABnGVJ^H .3
.**. i
jj^^KppjjMpy ^

2) Bobo Olson

' "
''* ' '.., ~"~
*®^?- - *¦' ,'|»..J™'>v
mx'^^.:*' V"' •,. , l^T -^•"*
t_^si ii.^i.

3) Carmen Bazílio

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Competindo na Dinamarca:

King Frederik
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2) Bogdanov

3) Harvey Vilela

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1) Vic

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2) Pierre

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3) Lew

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DE

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RIMEIRO
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de três
um empate
se registrou
rioridade,
o
Calores já que
os
serem selecionados
DE para

laurearam-se am-
Rio os metropolitanos
tentos, no
defrontaram-se
Sul-Americano,
AFIM
Campeonato

apenas um.
tentos contra
marcando oito
os melho-
de São Paulo, piamente,
do Rio e
os aquapolistas

da
os futuros defensores
foram indicados
Ao final,
am-
despertaram
Brasil, em confrontos
res do que

do técnico
sob o comando
nacional,
assistido que
o do Rio, jaqueta
notadamente por
interêsse,
pio

o certa-
Carvalho, se
Alencar de para
resultado prepararão
Paulo o
Se em São
massa de fãs.
grande

e Léo.
Paulinho
êles: arqueiros:
me continental. São
uma supe-
de
a comprovação
final não
permitiu

LAUREARAM-SE AMPLAMENTE,
t, OS METROPOLITANOS
DE SÃO PAULO, QUANDO
DO RIO E
r"'"
PÓLO AQUÁTICO -
AS SELEÇÕES"DE
cmicc
ENTRE
E DO
DO JOQSO
JÔGO KtVANi-m:
REVANCHE
FLAGRANTE
FLAGRANTE t
Lmêste MAGNIFICO
MAGNÍFICO

^tSTE

Manchete

fcrr' *rT,"®l^^H^!ip,",,^B!!!^^™

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Í//Í

Rolando e Rodney. Ata-


Defesas: Everardo, Grijó,

"cantes:

Gonçalves, Hílton, Rato


Márvio Kelly, João

representam a força do
e Rolf. Esses atletas,
que

brasileiro, tentarão a conquista do


aquático
pólo - I
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.

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uma desforra sôbre os ar- ..IB' S W
título máximo, buscando . v JPr .
\ f K «1

O base, como
líderes continentais.
quadro
gentinos, *
¦a-;
^f^psp i
«*

é o do Fluminense.
se notará convocações,
pelas

FLUMINENSE, RETUMBANTE VlTOR!|


FORMADA A BASE DO MARCOU
A EQUIPE CARIOCA,

PARA COMPOR A NACIOUAL BRASlLEll


ELEMENTOS SELEÇÃO
JÔGO, FORAM SELECIONADOS OS MELHORES
OITO TENTOS CONTRA APENAS UM. APÓS O
ASSINALANDO

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FLAMENGO
IEI
E
VASCO

INVICTOS

NO PERU
E NO
URUGUAI

AQUI ESTÁ DIDA, ARTILHEIRO ABSOLUTO DÊSSE PRINCÍPIO DE ANO, COM


p;

indica 1958 virá repetir o tradicional fenômeno de ano. O rubronegro repetiu, em Lima, sua façanha de 52,
que

TUDO
do futebol brasileiro: os clubes vencendo sempre, e o saindo invicto após três compromissos difíceis: Alianza

(2x0),

escrete... Uns dizendo valem-se não só Centro Iqueno e Universitário


os clubes o conseguiu
Vasco,
justificam que (4x1) (2x2). Já

da categoria individual dos mas também do o feito vêzes igualável de vencer dois
conjunto seguidos no
jogadores, poucas jogos

mercê da continuidade de compromissos dentro de Uruguai, saindo de lá igualmente invicto: Nacional


(2x1) e
que possuem,

cada temporada. No escrete, escolhem-se dirigentes, Penarol Feitos notáveis, êsses do Vasco e do
os Flamengo. E,
primeiro (3x1).

depois técnico e na véspera agora êles se apresçntam em outras


o do embarque, os buscando,
ç^ue
já já plagas,
jogadores,

cansados... talvez, a repetição das conquistas aciijia citadas, será curioso

Vejamos, o balancete Vasco-Flamengo início vermos, aqui, um balancete de seus artimeiros, misturados
neste numa
porém,

JÕGO FLAMENGO X CENTRO IQUEfiO HOUVE RIFIFI MAS O PESSOAL DO FLA TAMBÉM TOPOU. O GOL DE HENRIQUE CONTRA O ALIANZA. O COMANDANTE SAIU-SE
A

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FOTO, O GOL URUGUAIO.


MAS ACABOU VENCENDO. NA
COMPROMISSO DIFÍCIL
VASCO TEVE UM
CAMPEÃO URUGUAIO, O
DE MONTEVIDÉU,
O NACIONAL
FÃS PERUANOS. CONTRA

Peru, Flamengo marcou oito


Em sua temporada no o
irrequieto Dida como gols
única. então, o
Veremos,
classificação

de saldo o
três, numa média de 1,6
contra
e Almir. Eis os números: partida. Já
seguido Vavá gol por
Henrique,
artilheiro,
por

contra dois, ficando com a


da Gama assinalou 5 tentos
Vasco

dois assim, mais ou


1,5 compromissos. Os estão,
média

por
1.°) Dida gols (três jogos)
(Flamengo) 5

E interessa, realmente, é estão


menos equilibrados. o
.. • • • 2
que que
2.°) Vavá gols (dois jogos)
(Vasco)

condignamente o futebol brasileiro,


representando
juntamente
2.°) Almir gols (dois jogos)
(Vasco) 2

Botafogo, convém frisar, não tem feito feio, de modo


com o

que
2.°) Henrique gols (três jogos)
(Flamengo) 2

algum, em o seu início de temporada um tanto infeliz,

que pêse
5.°) Écio jogos)
(Vasco) 1 gol (dois

marcada um empate e uma derrota, em Costa Rica.

por
5.°) Zagalo jogos)
(Flamengo) l gol (três

"MIGNON"

ATACANTE ESTÊVE IMPOSSÍVEL EM 3 JOGOS, B GOLS


UM TENTO DO ARTILHEIRO DIDA. O
OS JOGOS REALIZADOS PEIO FLAMENGO, EM UMA MAIS
BEM EM TODOS

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GÁVEA, PROVÁVEIMENTE... I
FICARÁ NA
A DECIDIR. SOIICH
É UM ASSUNTO
AINDA

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- i.v ;'j. ,!¦


vV; ;.-(V.'

'

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Vf5'1 P"'
1

Mas de acordo?
você chama
o é
uma situação
se tente disfarçar que
que

Solich Admi-
acredita-se desprestigiado.

e desmentidos,
EMBORA com entrevistas
delicada

da diretoria,
a interferência
defini- te
não tem principal-
é Solich
a verdade que
que posição

é de-
Santos,
está descon- do Hilton
mente
O técnico por
da na Gávea.
presidente
paraguaio
"O

da alta dire- o caso de Pavão.


de medidas envolvente. Cita
com uma série mais
tente jo-

caso me fôsse sequer


rubronegro e multado sem
do foi
permaneça
pretende, que
ção gador

clube a
mesmo o a
de coisas, deixar estou acostumado
esse estado a Não
comunicada
pena.

nos deu
tricampeonato. dão a
deu um Quem assim. Ou me
num ambiente
trabalhar
que

in-
esta reportagem
os informes Ora, o
continuar".
pertence, ou não
autonomia
para poderei

um dos
e é
esferas da Gávea
clusive, às altas

foi um clube
Flamengo sempre
que prestigiou

Pediu-nos
elementos.
seus mais
para
livre-
populares deixando-os trabalhar
os técnicos,
todos

motivos óbvios,
declinar seu nome
não pois
por um
com Solich,
não seria, exatamente
mente,

Essa mesma
tudo se resolverá.
acredita
pes-
que
tanta capacidade,
demonstrou
homem que

que
conheço Solich
soa frisa entretanto:
profun-

Mas, infeliz-
sua conduta.
ele iria modificar

houve um
se de fato
damente saber
que,

para
isso aconteceu.
verdade é
mente, a

clube. que
o
êfe não abandonará
acordo,
"A

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ESTA PÔSE É PAVÃO


SIMULADA, MAS JÁ

ESTÊVE ENVOLVIDO EM GRANDES ATRITOS

COM SEUS COMPANHEIROS. BRIGOU COM

DEQUINHA, ARI E MÍLTON COPOLILO.


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ELEITAS SOLICH CONDENOU SUA MULTA.

POIS NÃO FOI CONSULTADO A RESPEITO.

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OS HOMENS DO FLAMENGO ACEITAM COMO MAL-ENTENDIDO O INCIDENTE SOLICH E A


ENTRE DIREÇÃO. ILE DEVERÁ FICAR, DESDE QUE TUDO SEJA CONTORNADO.

Mas
só a multa em Pavão foi o necessá-

rio deflagrar tamanha crise?

para Fadei não voltará Don Fleitas com

Não,
a intranqüilidade de Fleitas Solich

tão cedp a
na Gávea não é recente. A contratação do ar- palavra

J
Levi, à sua revelia, e o desprestí-

queiro quase

homem Solich é das coisas mais


de foi vítima An, des-
grandemente prestigiado junto
gio quase público que

UM Entrevistar
difíceis dentro do setor esportivo. Não
muito treinador. Repare a Solich é sem dúvida Fadei Fadei. Êle
o

gostaram que, quan-

êle se furte a falar, mas suas são


do foi conveniente substituir Ari, o convocado é amigo do técnico Resolve-
que
palavras
grande paraguaio.

monossilábicas e vagas. So-


foi Fernando...
mos
propositadamente
procurá-lo.

lich inclusive desmente haja in-


Então
que
Fadei como está o Flamengo? qualquer

"Naaa

-
cidente entre êle o clube: meu ami-
e

O Flamengo encontrará Não


estou muito credenciado a falar

estou bem na Gávea, apenas fui licencia-

go,

no momento reorganizo a minha vida


seus bons dias
porque do não viajar com o Flamengo

para porque j

Meus negócios estão solicitando a

particular. tratar de assuntos

precisava
particulares.

minha constantemente. Não

Solich afinal está licenciado presença quase que


E
pelo as ondas andam aí?

que por
tenho atender ao Flamengo.
MAS
Flamengo? podido

Tudo
não de mal-entendido. Es-
'
- passa
Mas você voltará à ativa?
- Não. Solich foi licenciado não via-
quando
para
tou tratando do Flamengo mui-
como sempre,

não verdade êle Não


a Lima. Tanto isso e
será tão cedo. Volto a dizer-lhe
jar que
to embora esteja resolvendo com o clube um

está na Gávea as equipes inferiores,


minha vida está em desordem,
preparando
que particular nada seja de tanta^im-

problema pessoal, qüe

e lembramos Don Fleitas alegou


recuperar o tempo Não
quando que
preciso pos-
perdido.

portância.

necessidade de tempo resolver


so, voltarei ao Fia-
para
problemas portanto, garantir quando
Você
ficará no Flamengo?

e assume o comando das outras


mengo.
particulares

Enquanto
o Flamengo aceitar o meu tra-
equipes lhes tomam o tempo da mesma
E
que sobre Solich?

balho e o meu modo de trabalhar estarei na


forma chegaremos à conclusão de êle não

que
Creio
resposta elimina a
a

que primeira Gávea.


viajar sem definir sua no Flamen-

quis posição

segunda

pergunta.
Acredito, volto a repetir, o alto co- expusemos a Solich todo o teor
Quando
go. que

Mas
afinal há alguma coisa entre o clu-

i mando entrará num acordo e compreenderá da reportagem e a farta argumentação aqui

que

be e o treinador?
i êle é um homem não transige na sua apresentamos só obtivemos sorrisos, mu-
dêle

que
que

Não
trabalhar. esteja como xoxos e respostas vestidas de A sín-
de acredito tudo se- evasivas.

que

-a
E nós levantada,
mas também não creio tese face detidas observa-
Adauto Cardoso? ria do nosso desejo,

que por

[forma

É aí está: não é verdade nada haja entre


Solich nos abandone. Tudo, no meu modo su-
um dirigente cheio de boa-vontade*
ções
que

"não

Solich e o Flamengo, como também acredita-


de analisar, estou na
e dedicação, mas bastante e sem a ex-
já que jo-
jovem perficial

mos caso contornado um de


não de um mal-entendido. Êles fá-
necessária contornar situações
problema
gada", passa que,
periência para

cil solução, Solich não deixará os rubronegros.


encontrarão a solução êsse co-
tão melindrosas. Mas Adauto é um nome
!
para problema,
gran-

Mas, enquanto, sua oscila.


outros, tenho certeza.
mo encontraram
de dentro do Flamengo, de muito valor.
por permanência
pára
De NEY BIACHI

Fotos de ÂNGELO GOMES e NEVES


JADER

A D
C.B.D.

destino Confederação Brasileira de Desportos tro-


o a
Quis
que

sua roupagem num ano de transcedental im-


casse administrativa

I
No limiar de uma Copa do Mundo, novos dirigentes assu-
ONTEM
portância.

ipem o Como todos, através dos tempos, embalam-se em es-

poder.

de sucesso, irradiam engatilham afazeres varia-

peranças promessas,

dos e dedicam-se com o maior entusiasmos à tarefa lhes foi


dos

que

outorgada fôrça de um sufrágio democrático. Êsse é o ambiente

por

típico do início da : calma, sadia, apolítica e idealística. Êsse

E gestão
HOJE
H

é, também, o seu lado teórico. Mas a nos induz a crer

prática que

só o tempo dirá se os homens certos foram colocados nos lugares

certos. Isso dependerá muitíssimo dos obreiros de se cercarem os

que

novos

patrões.

herança recebeu a nova diretoria cebedense ?


Que Que
planos

tem ? fazer ? Essas são algumas interes-


Que
AMANHÃ promete perguntas que

uszlwjwl :3fyaaproagg3«rajBKKiBJCB»iaMffEraTO

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mamomi

X ÁUSTRIA. NESTE JÔGO -O CAMPO IRRITADO COM O ÁRBITRO. MAS, ATÉ CRISTO RECLAMARIA, TAL FACCIOSISMO
BRASIL SllVIO PACHECO INVADIU O VISTO.
D. ONTEM, HOJE E AMANHÃ
A C. B.

a herança
Foi esta


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—. «JSHmSML——____¦mÊÊ^KKÊÊggg^M

"MATCH" COM
REATAMENTO DAS RELAÇÕES
OFICIALMENTE O
QUE MARCOU
AIRES. FOI O
F^E BUENOS
DO ATLANTIC^^EM
PELA TAÇA
BRASIL X ARGENTINA.
FASE DO
DO JÓGO 'X ^
UMA

'

:>

:-

II :;

Salvador, onde o con-


sucedeu em
o não
res- dizer, espontaneamente,
Dentre as
no momento. que
Brasil esportivo,
sobremaneira ao
sam

oficial. Ve-
da máquina
o dedo
teve a orientá-lo
refor- clave
vislumbrar motivos gigantesco
bem se
recebidas, que
que poderá
postas
ficou
Sílvio Pacheco, o
sobrou de
o
entretanto, que para
modernos maridos
os mais que
feliz
de uma lua-de-mel jamos,
cem a crença
para

herança deixada.
Em síntese, a
Havellange.
outra fa-
terão uma
entidade. Elas João
irrequieta
da tradicionalmente

fala de seu mandato.


nos
sai é
O
as nossas quem
maior ou menor que
a de tornar próprio presidente
importantíssima:
culdade,

básica do seu
característica
tôda a honestidade
Fá-lo com
possível,
na Suécia.
de conquista, "que
esperanças

-
nossa he-
a uma indagação
Aqui,
de homem
caráter
se despediu.
Pacheco, o probo.
Sílvio
Comecemos que
presidente
por
-
? êle reproduz tudo aquilo
ao novo
o senhor deixa
rança
brasileiro con-
do esporte presidente
em os
Na hora
grandes generais
que

saber :
vezes disse, a'
diversas
o cjue então quem quis
destinada a sepultar
histórica, que já por
uma revolução
flagravam

-
- inicia. E segue, arrazoando
muito boa
Muitos não a
desfraldado como
nome foi julgarão
esportiva, seu
de ditadura
foi chamado

ainda e me-
— nós, infelizmente
dos acertos, entre
A dimensão exata
Era o can-
correntes sublevadas.
entre as
de conciliação
uma bandeira

dentro
vitórias obtidas. Veja,
das
dida
votos porém, que
seis
ali, no pela quantidade
Mas venceu, ,
didato da oposição.
photochart por

o
os numerosos
sempre cumprir
do que
seu irre- pontos
decisivos :
em dois fatores procuramos
apoiou-se possível,
A vitória
de diferença.

Entregamos a
citava como essenciais.
de trabalho
nosso
e o flamante
às lides atléticas,
homem afeito programa
como

preensível passado
Entre o di-
irrepreensivelmente em dia.
com todas as contas
no Setentrião
nascido
da sua candidatura, pasta
de união em tôrno
brado

-
e
em dia,
e os compromissos
nheiro em caixa
Ma- preferimos preferi-
do Norte, em
das Federações
histórico Congresso
brasileiro, no

- de tudo, consegui-
alternativa. Mas, além
a última
remos sempre
iniciou-se co-
do Amapá. Sua administração
Território Federal
capá,
"superávit"

esportivo saldamos
mais de 1,5 milhão. No setor
de
mos um
Alias,
e idealistica.
calma, sadia, apolítica
Havellange :
mo a dqí?João

representou-se condignamente
O Brasil
compromissos assumidos.
todos os
surgiu de maneira
de Havellange
do nome
o lançamento
João

próprio
Taça Roca, a
A Osvaldo Cruz, a
seleção. Taça
exterior, com sua
A no
o de Salvador.
do seu : num Congresso,
menos idêntica ao
mais ou

do
são eloqüentes
de Lima atestados
CHiggias e o Sul-americano
surgida, assim
houve uma reunião
em Macapá
diferença é por

que
Sílvio Pacheco deixou

que

'ii^[?irff?.r«MiTiir lL

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HffiBfi| *39p

> v5F7i*At
* übmhbxsstií ^ 4(^«$sifií3u

FOI PARTICULARMENTE FELIZ. ATUOU DE MANEIRA EXCEPCIONAL,


EMPATANDO COM O PLACAR EM BRANCO. O SELECIONADO BRASILEIRO QUASE VENCENDO.
A A.F.A. EMBORA

futebol, sem contarmos com os amistosos empreendi-


fêz o nosso

Repetição da era supersônica :


que
"tournée"

de 56, muito conquanto muitos


dos na longa

proveitosa,

eleição, seleção
posse,
encarado assim.
não a tenham

-
Ao leva
a C.B.D., mágoas de ? interrompemos.
deixar alguém

Voltemos ao momento esportivo nacional. O nosso futebol vive

êle responde :
Ainda a essa como fizera antes
"Mach
pergunta,

uma nova Era 3", supersônica : eleição, seleção. Os

posse, pro-

Não, sou rancoroso.


não
As o esporte sus-

porque paixões que blemas imediatos atacam-se com intensidade. Logo surgirão os no-

cita vezes arrastam os homens


não raras caminhos conscien-

para que, mes irão alimentar técnico, assessor,

que quilométricas polêmicas:

temente, trilhariam em outras


eles não circunstâncias. Talvez hoje

delegados.

jogadores,

estejamos desapontados
um não termos agradar

pouco por podido

a Temos, Comecemos, entretanto, dentro do manda a escala ascenden-


e troianos. a consciência tranqüila. Tudo o
porém, que
gregos

na maior te dos acontecimentos : a eleição e a do novo


fizemos boa-vontade me-
apoiou-se e com a
que posse presidente.
possível

lhor vida
das Demos ativa
*/?_- intenções. a todos os órgãos da entidade.

O vencedor, novo marechal-de-campo dos esportes e comandante

Dentro homem
do cada chamamos cum-
colaborar
que
possível para
supremo do futebol brasileiro chama-se: Havellange. Depois
João

sua como dissemos,


missão. Mas, agradar a
priu é muito difícil

de abraçado, saudado, cá e lá, ainda' cansado dêsse


puxado pra pra
todos,
também esportiva.
na administração Repetimos, agora, o
que
rififi social humoristicamente
chamamos de felicitações,
que
antes pega-
vezes:
frisamos reiteradas
sempre agir apoliti-
já procuramos
mo-lo completar o ciclo normal dessa história.
para
camente.
as ações dos
Referendamos auxiliares elas

quando pare-

ceram
ser foi
O realizar,
realizamos. Achamos, Sílvio Pacheco falou do e do fêz
o e o
possível
justas. que
passado presente: que

assim,
herança
deixamos uma respondeu
um afastamento tran- deixa. Havellange sôbre o o futuro ;
e
que que João
permite que presente

'

nós honraram
do cargo os desportistas
com o recebe e o deixar. Vejamos fala
qüilo brasileiros. a
que
que que quer presidencial.
ir

A C.B.D. ONTEM, HOJE E AMANHÃ

"rififi"

Havellange, após o da eleição, da viagem à Suécia:


fala

"Todos

a bordo, ro!SHBSflH9^^^^^H^^HIHHHfe3*auL^ H^''!^B

y-"
í
*
ir^& $

menos
os turistas

I® í
'

A EXALTAÇÃO FICOU PARA ALGUNS DE SEUS CABOS ELEITORAIS.


HAVELLANGE, O CALMO.

de 185 x 19 certo induziria o observador menos avisado ^^^bhbph^bbs


contagem
por

A a acreditar num de cordialidade absoluta, na CBD. Assim

pleito

como um Fluminense e Botafogo, na decisão. Um surrado mas sendo

altaneiro, na derrota. Outro surrando, mas respeitando. O se viu,

que

foi um autêntico Itália x Irlanda de Não faltaram os

porém, gabinete.

"rififís".

Ditados, é certo, mais do momento do


pelas paixões que pela

antiesportividade dos foram figuras centrais dos acontecimentos. E


que

só se assim, cada lado defender seus in-


poderá julgar já que procurou

terêsses, buscando luz nas fórmulas estatutárias, antes de começar a vo-

tação dita. A facção Carlito Rocha, de antemão conhecida


própriamente

minoria, foi a mais exaltada. Pronunciou-se, inicialmente através


como

do José Alves de Morais, contra a concessão de


seu Moratória
porta-voz,

' *"'

^ .
às entidades faltosas. Reivindicação convenhamos. Posteriormente
^aS&SSP* 'JHW^IWMi
justa, '*"'* """ "
'.
r'"
v 1 ¦
TMfflbrj roflte-> '?*** ,

desviou ritmo dos trabalhos rumos recomendáveis, erguendo


o
para pouco

autêntico brado de combate contra a administração finda, numa tentativa

hH

bem caracterizada de fazer bandear novos votos suas urnas nos


para

antecederam ao Mais tarde, o candidato Carlos


minutos
pleito. próprio
que

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^M^li' ^*1^1j^LX
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A C.B.D. ONTEM, HOJE E AMANHÃ

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esporte

nL\ ^

me ensinou a nao

SwB
&0 *'>:WHwitfjBjr :~sfiSPr

Jw

temer ninguém,

mas a todos

respeitar

CARLITO ROCHA VIROU BICHO, QUANDO NÃO QUISERAM LHE CONCEDER A PALAVRA. BERROU, INVECTIVOU, DISCUTIU COM TODOS

Martins da Rocha lançou-se à Primeiro, exigindo da mesa a re- das mutações a vida atlética sofre a cada dia. Melhor seria fortale-
guerra.
que

lação das entidades legalmente em condições de usufruir direito


o do cermos uma mentalidade esportiva nacional encará-los, todos, com
para

voto, Não foi atendido, inexplicàvelmente. Por fim, conhecido o a naturalidade necessária.
placar

Você
arrasador, a interposição de recurso ao órgão federal mesmo afirmou estamos às da Copa do Mundo...
prometeu junto
que portas

— — —
orientador dos desportos baseando em fatos
o ocorridos \ Sim respondeu e o assunto será atacado imediatamente.
pátrios, protesto

Na
na movimentada sessão. Êsse foi o clima das eleições cebedenses. base
Uns do Plano Paulo Machado de Carvalho ?

Na
irresponsáveis tentaram chacotear candidato e ministro base do Plano, sim. Os órgãos
(sem competentes cuidarão do
poucos
pasta)

da oposição. Péssimos desportistas. Outros respeitaram. assunto. Técnico e


Compreensivos. serão escolhidos dentro de um critério
jogadores

O vencedor, João Havellange, não no samba.


entrou Não estêve lá. Re-
predeterminado.

E
cebeu o resultado mais tarde. Junto com êle, os abraços de falamos onde você,
entra no caso ?
que

Onde
bem acima, lá no final da herança de Sílvio Pacheco. Essa reportagem se fizer necessária intervenção
a do O tra-
presidente.

está sendo ainda ao som dós tapinhas de balho dos órgãos responsáveis será considerado e respeitado dentro d**-,
publicada, portanto, parabéns

nas costas de João Havellange. Muita coisa terá sucedido, limites a estão sujeitos. Cuidamos êles sejam sempre con-
possivelmente, que para que

entre aquêle número e essa Mas teremos a siderados. O


segunda na CBD, é o Brasil
organize uma
publicação. parte que pretendemos, que

do tema. E lá trataremos do houver nesse delegação apta a competir dentro dos mais
sentido. As- altos
esportivos.
que porventura
princípios

sim como do resto das observações do candidato eleito. Não encarem nossa na Copa do Mundo dentro
queremos que participação

Vejamos, hora, o da sua fala, onde menos de um clima obrigatório de vitória. É impossível
só em vencer.
por princípio pie-
pelo pensar

tade das nós levantadas foram abordadas. Ser finalista num certame de tal envergadura significa
condições
questões por possuir

laurear-se. Mas lembremos não é só o Brasil


tais
para que
que possui

ela não é vazada cm Não é otimista, credenciais. Há outros com os mesmos objetivos, as mes-
que promessas. quinze países

REPAREMOS
não sendo também Havellange encara a realistica- mas esperanças, os mesmos direitos de competirem
tarefa e O tí-
pessimista. ganharem.

mente. Tanto assim afirma: tulo não foi feito sob medida nós, mas o melhor se
que para para que

É
sempre difícil administrar uma entidade como a houver no campo da luta. Nosso desejo é de
CBD,
prin- que possamos participar

"Jules

cipalmente se tem, logo no início da da Rimet" conscientes dessas alternativas do


uma da esporte. Vencer 2
quando gestão, jornada

importância da Copa do Mundo. Sim, desejamos muitíssimo. não o desejaria ?


Quem a
Quem
jogaria pri-

meira nesse caso? Mas antes, é respeitemos


Medo os ad-
da missão, Havellange ?. . . pedra, preciso que

versários, respeitemos a nós a nossa


Não. delegação. Nós a
O esporte ensinou-nos a não temer, mas sim respeitar. A que próprios,

respeitaremos. Dizemos isso de aberto. Só irá à


tudo e a todos. É todos compreendam a peito Suécia
CBD quem
preciso, porém, que

tiver condição trabalhar dentro das duas equipes a serem formadas;


dentro do ela realmente representa. Trata-se de uma entidade na- para
que

a esportiva e a administrativa. Teremos uma representação funcional, es-


orienta muitos esportes. Sua abrange a imensa ex-
cional,
que jurisdição

tritamente dentro do manda a lei. Mas uma representação


tensão territorial do Brasil. Basta se um mapa e veja como que que,
que pegue

esperamos, saberá merecer e receber a confiança de todos os despor-


as distâncias dificultam o se chamar de trabalho
que poderia perfeito.

tistas, na ida e na volta, ou Turista não irá à


Já perdendo.
Isso, entretanto, não nos amedronta. conhecíamos o antes ganhando
problema

Suécia, isso assegurar.

de ser Não se encarar o caso brasileiro, como o uruguaio, posso


eleito.
pode

argentino ou de da Europa. Todos eles são


qualquer país geográfica-

mente menores o Brasil, de controle mais fácil, O Brasil


Os esportivos da Cfífí
que portanto. . jogos

maior a Europa. Administrar a CBD afigura-se


sòzinho é como um
que

idêntico ao de alguém tivesse de dirigir uma federação


fim, João Havellange retorna à administração
problema que interna, responde

atendendo a costumes; situações e acontecimentos diferentes em


européia,
, sôbre os em e anuncia velho
POR o sonho, agora
projetos pauta, que

filiada. Perguntarão: mas existem as federações in-


cada européias, as
tornar realidade:
pretende

os desportos irrepreensivelmente organizados Faremos


ternacionais, nos Estados
o agora, a Confederação Brasileira
possível para que,

na Rússia, também Responderemos:


Unidos e mas
seus Jogos
países grandes. de Desportos organizar*os Esportivos. A será
quan-
possa questão

necessitaram as entidades européias e internacionais


tos anos se or-
estudada imediatamente. A organização obedecerá,
para dentro do

possível,

? E os Estados Unidos e a Rússia ? Devemos encarar a nossa


aos dos Jogos Pan-Americanos. Temos fé
ganizarem moldes dessa Olimpíada Na-
que

situação, êsse Não esquecendo somos latinos, nos


horizonte infinito
por prisma. que que cional surgir um o nosso desporto, incre-
poderá para

apaixonamos
demasiadamente no desporto e nem sempre- encaramos
e congraçando
que mentando o espírito esportivo os nossos de to-
patrícios

os com a frieza e a calma indispensáveis.


fatos valores novos
dos os e revelando em todos os setores de
quadrantes,

E
dentro do seu há herdados ad- atividade atlética.
da
ponto-de-vista, problemas

E
Rocha ?. . .
o candidato Carlito
ministração ?
passada

— — Continuamos
— Se tivéssemos
Havellange não são her- a respeitá-lo.
Os recomeçou João agiríamos da
i
problemas perdido,

si sós, normalmente, decorrência mesma forma.


no esporte. Criam-se conao
dados,
por
ANO
O TÉCNICO DO

i
ii
fell m

fk^r

¦
MARIO FILHO MMh «i ingliF A

os outros técnicos. Naturalmente Saldanha tirou o lugar


se fêz uma João
1 Saldanha foi eleito o técnico do ano. Onde
João para

'
outro técnico como o melhor do ano. Mas é interpretar
in- de
escolha dos melhores o nome apareceu,
de Saldanha preciso
João

esssa escolha insistente, foi insistente. E a maneira de in-


discutível. Há, discordâncias e às vêzes
porque
geralmente, profundas,

terpretá-la é estudar Saldanha, saber foi o se-


As- João
se trata de algo tão como escolher, qual
procurar
quando pessoal preferir.

de seu sucesso. Talvez esteja nesse detalhe a maior razão


sim como
a escolha, assim dizer unânime, de Saldanha
João grêdo
por

da escolha dêle como o técnico do ano, sem divergência.


Não há
o técnico do ano, merece, menos, uma interpretação.
pelo

de ter sido, apenas, conquista Um campeonato


botafoguense.
pela

depende de tantas circunstâncias não basta ser. campeão


para
que

ser o melhor e muito técnico. Ser cam-


mais em se tratando de de como trabalha. Êle tem
Saldanha não faz segrêdo
João

7
é um estado se de con- Esta
de alma. Naturalmente acredita na força do conjunto.
uma convicção enraizada:
peão quase precisa

dições alcance de sem-


ser campeão. 0 título não está ao técnico. Um time, mantido
é a sua fé, a sua religião como
para qual-

um. Acontece, os aspiram ao título o a


entre o mesmo, há de adquirir, forçosamente, entendimento,
quer que
porém, que
pre

somente
um é verdadeiramente o campeão. linhas ou entre os
compreensão entre as diversas
jogadores que

o individualismo, colocando
o integram, corrigindo e anulando

ou o time. Por isso é Sal-


em o conjunto João
que
primeiro plano

O hipótese Botafogo campeão e com


Tinha-se essa do
previsto
em último caso, não
danha só tocava na equipe
quando podia

um alarme. Ainda não aceitara Saldanha como


certo se João

motivo. Tratava-se de um
contar com um

jogador, por qualquer

técnico como o téc-


e o detalhe mais significativo de sua escolha

era a base de todo o seu trabalho.


princípio que

nico definitiva, como


do ano é o da sua aceitação
justamente plena,

técnico. Porque se escandalizou com o simples


antes muita
gente

fato E se o Bo-
de o Botafogo entregar o seu time a Saldanha.
João

Mas em execução êsse e mantê-lo, intan-


para pôr princípio
p
tafogo, nessa hipótese,
acaso, se tornasse campeão? Via-se
que "
por
êle ser aceito, não o negavam como
gível, precisava pelos que

se considerava técnico. Os não acei-


remota, uma ameaça ao
que
técnico, iam constituir o time do Botafogo. Em relação
pelos que

tavam cavaleiros dos


Saldanha como técnico se armavam
João

ao técnico, é como a mulher do Pacheco, de Eça de


jogador Quei-

técnicos. se dizia,
Se o Botafogo levantasse campeonato, era o
o
que
roz, aquêle robusto talento conquistara a admiração universal
que

técnico ? tomar conta de um time.


para um
que
Qualquer poderia
sem nunca ter tíscrito um livro, um discurso.
perpetrado Quando,

Pacheco, lhe falaram no homem Portugal


morto
grande que per-

dera, a mulher de Pacheco deu a impressão de não sabia de

Êle tivera a me- que


0 Apenas não era um.
João Saldanha
qualquer

se tratava. Por isso é figurões resistem ao exame

lhor escola Kruschner. Kruschner di- quem que poucos


como técnico:
Quando
"valet

de um de chambre".
rigia o Botafogo, não um treino ver
Saldanha
João
perdia para

como o húngaro aprender. E não se contentava


trabalhava,
para

em ver: conversava longamente com Kruschner. Descia a minúcias.

teria caído no ridículo em


Se não fôsse técnico, João Saldanha

Outros técnicos andam aí não tiveram a iniciação de


João
**
que por
E o consagrou como técnico foi o res-
General Severiano. o
que

Saldanha. E ninguém lhes discutiu o direito


começaram
quando
a dedicação dos iam ser campeões
o carinho,
peito, jogadores que

de ser técnico. Mesmo ser técnico não basta

para querer.
porque
Mesmo depois de campeões êsses não mu-
da cidade.
jogadores

0 técnico tem de lutar ser aceito. Precisa


como um
jogador para
daram Saldanha. Reconheciam lhe deviam o título
João
para que

mostrar é técnico. o se temia


Mas com Saldanha
João
que que
orientação, maneira de conduzi-los. E era essa ma-

pela pela qual

mais era êle mostrasse era técnico.


que
que
neira? Nilton Santos conta Saldanha foi o único técnico
João
que

não lhe meter coisas na cabeça atrapalhar. Não


que quis para que

deixasse à vontade.
o João Saldanha muitas vêzes lhe apontou

Por ? Se êle recebesse um ordenado, se fosse um


que pro-

defeitos.

fissional, técnico,
dúvidas a respeito de seu valor como

tomariam outra feição. 0 amado-


chocava, sobretudo, era o
que

rismo de Saldanha
João numa época em tudo era

que quanto
In Não eram defeitos no manejo da bola, Nilton Santos é
que

dirigente vivia falando em não


mentalidade

profissionalista, que
virtuoso. Mas Nilton Santos de o
um
gostava jogar para que

se sabe bem o é. Os clubes têm em futebol, do


que jogador
pavor, Fazia coisas desnecessárias,
Saldanha chamava de fã-clube.
João

não recebe. Por isso tratam de logo de fa-


aos
que
pagar juvenis, íhe um
mas desnecessárias e Saldanha
bonitas João
quase passava

zê-los Dizem é exigir mais dêles. Com o


profissionais.
que para
Santos concordava estava errado, tinha de
carão. Nilton
que que

amador, menos em futebol, é o dos clubes, não


pelo
pensamento a descobre uma maneira de
o time. Assim
sempre
gente
jogar para

se tem
de espécie alguma.
"João
garantia
com os Não não tivesse tá-
no trato
Saldanha
jogadores. que

de conversar com os Os
ticas. Mas
jogadores. jogadores
gostava

livres, armavam seriam ou


davam idéias, sentiam-se
planos que
C Em relação a Saldanha o susto deve ter tido essa ori-
João

** não aprovados Saldanha.

não tratava de diploma. de di- por


Porque se Se se tratasse
gem.

nem Saldanha, nem Sílvio Pirilo, nem Fleitas Solich,


João
ploma

nem Martim Francisco ser técnicos. se li-


0
poderiam problema

à equipe, integrar-se
modo, êle
11 De um certo
queria pertencer

mitava, evidentemente, ao amadorismo de


João Saldanha, um ama- *'

mais o distinguiu foi o seu de ser téc-


nela. Mas o
jeito
que
dorismo insólito nesta época em não há técnico
que preço para

como técnico, fazendo o


sem aparecer
nico
questão que
querer
mesmo diploma, ou sobretudo sem
sem diploma, os mais
já que

e sobretudo o time, um
aparecesse mais,
porque quando
jogador
os mais bem
caros, isto é, e os mais requestados não têm
pagos

êle não aparecia, se o


aparecer,
que perguntava
jogador queria
diploma. Saldanha era mal visto na
João classe como um médico

mais, e sobretudo o time, um


aparecesse
porque quando
jogador
não cobra consultas.

que

menos no Brasil, o se recusa a apa-


tipo de técnico novo,
pelo que

recer em campo, modificando o time, mudando o sistema, fazendo

é verdade, êle fôsse mau técnico. Tanto


Esperava-se, alguma coisa o técnico é êle e êle é
que
que para provar que que quem

6
embora vagamente, a hipótese de o Botafogo levan-
se admitia, manda. Parece aí está a explicação se escolheu João
que por que

como um desastre. Não foi um desastre nem


tar o campeonato Saldanha como o técnico do ano.
Manchete i

11—1 ^

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DOS HÚNGAROS
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de Zezé Moreira
A9 memórias
(10)

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II

x Hungria!
Brasil

a Nelson Rodrigues
Xe%ê Moreira
Narradas
por

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BRANCO DA HUNGRIA.
COMO FÔSSE UM BALTAZAR
ERA FAZER GOL DE CABEÇA, SE
^¦jj^K DE KOCSIS
A ESPECIALIDADE
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SfcffPl? (

;^<P 1
' ~1
¦'&&& ay"
r,

"problemas,

e natu-
delegação tem

pequenos grandes

'"_^
houve inúmeros. Um deles,
*j"* da Suíça,
ralmente. E, no Mundial
¦'r3^BBE.' QUALQUER
7/

húngaros. Cabe explicar:


mais exasperantes, foi o dos
e dos
patriotas

"patriota
-
^ -1 >
I'm - o
^Lfrfc \^^\* chamo húngaro" era brasileiro
o eu de
que punha
que

de todo fanático,
Hungria nas nuvens. Com a obtusidade
futebol da

defeito nos magiares. Onde


êle não enxergava um único e escasso
quer

Trincava os dentes num


estivesse, sua obcessão eram os húngaros.

que

verdadeiro espasmo:

-
Ah, os húngaros! os húngaros!

de uma ex-
o futebol da Hungria era, sem dúvida,
Sim,
qualidade

incisivo, harmonioso,
cepcional e, a um só tempo, brilhante e

plástico,

total ia uma distância


Mas a daí a conferir-lhe infalibilidade
dinâmico.

-
da delegação, foram extre-
imensa. Pois bem: vários elementos

para

-
de mais os hún-
mamente nocivos isso mesmo: admiravam

por porque

os exaltavam aquêles e rebaixa-


e de menos brasileiros,

garos porque

(continua)
Apresentaram-nos os húngaros como fantasmas. Mas os semideuses

não conseguiram um tão amplo. como as árvores: de


Cedemos

placar pé.

Grande
vam os nossos. Ninguém entendeu contra a Hungria, vários o do Brasil com Iugoslávia! <
a

que,- jo- jôgo

brasileiros entrassem em campo emocionalmente imprestáveis,

Repito:

-
fadores
xa a verdade: essa superexcitação era decorrência
uma do clima de

Grande

jôgo!
frenética exaltação se encontra em tôrno dos nossos adversários.

que

Brasil x Hungria ficou, em nós, de uma maneira mais nítida, mais

causa do impacto e da derrota. Mas como o choque de

precisa, por
O time

brasileiros com iugoslavos atingiu uma excepcional! Ambos

qualidade

os times apresentaram um futebol magnífico. Estavam num dia.

grande

Fôsse como fosse, o meu estado era de lúcido, controlado otimis-

De resto, há uma certa relação entre as características dos iugoslavos e

mo. Eu achava ser campeões; bater os

que poderíamos que poderíamos


as nossas. Lembro-me de uma de Didi eletrizou a assistên-
jogada que

húngaros, sim, senhor. êles não eram imbatíveis, der-


a
Que
prova-o
cia. Êle apanha a bola e corre. Corta um, dois, três, invade e despeja.

rota sofreram no decisivo, face a Alemanha. Ora, se os ale-

que jogo
Foi o nós, aqui, chamamos de bomba ou, mais liricamente, de amei-

que

mães venceram, não seriam os brasileiros capazes de fazer o

por que
xa. A bola raspando e se Mas contam-me os

passou perdeu. que jorna-

mesmo?

listas estrangeiros aplaudiram, de a espetacular arrancada de Didi.

pé,

Terminou a com o escore de 1 x 1.


Vejamos, agora, o apresentamos, na Suíça. Era bom?
partida
quadro
que

Mas belo, emocionante empate!


-
Era mau? Com isenção e objetividade, afirmá-lo: era excelente.
que que

posso

Creio naquele momento, teria sido difícil formar um conjunto me-

que,

Os húngaros

lhor, de mais classe e de nível mais alto. Existiam, naturalmente, alguns

-
nomes controvertidos. Por exemplo: Humberto. Ainda hoje, tem-
tanto

depois, há diga:
NFIM, íamos enfrentar os fabulosos húngaros, estavam, na
po quem
que
jp

Foi ocasião, em todo o esplendor do seu Falava-se dêles


teima de Zezé! teima!
prestígio.
pura

tôda como se tivessem descoberto o segredo dos milagres.


por parte,

Ao eu respondo, com a consciência mais tranqüila do mundo:

que
Dir-se-ia não eram feitos de carne e osso, como nós, os brasileiros.

- que
contrário. O nós chamamos de reputação é a soma de todos

pelo que
Teriam outra origem, talvez extraterrenas. O não

possibilidades pior
os equívocos correntes sobre uma criatura. De mim, diz-se, comumente,

era o se dissesse lá fora, mas o se falava entre o se


nós,
que que que
sou teimoso. É uma idéia fixa, contra a não adianta nenhum

que qual
no seio mesmo da delegação.

proclamava
raciocínio, nenhum argumento. Tanto faz eu confirme ou desmin-

que

ta a minha teimosia. Todos continuarão me achando teimosíssimo.


Eu disse, mais atrás, considerava êsse exagêro em tôrno dos

que

-
húngaros um desserviço ao escrete. Repito: foi, realmente, um dano

-
Mas como eu ia dizendo: o menos teimoso dos homens fui eu

considerável. De outro modo, não se descontrole


explicaria o emocio-

ao escolher Humberto. Se sempre cogitei de um ataque brasileiro com

nal dos nossos se defrontaram, finalmente, com os húngaros.

quando

Humberto é me baseava em sólidas razões técnicas e táticas.

que
Eu sei num a calma absoluta é não só inexequível,
que, grande jôgo,

como indesejável. Mas também não se uma emoção

pode querer que

acabe sufocando o e o tornando


Didi irreconhecível. Os
Humberto e minutos
jogador

iniciais de Brasil x Hungria foram, com efeito, dantescos.

~p

XAMINEMOS, objetivamente, o seu caso. Seria, como se diz, um


Era como se a nossa equipe ou, menos, a maioria dos nossos

pelo

Absolutamente. Creio nem mesmo um inimi-


tivesse entrado em campo derrotada.
perna-de-pau? que
jogadores psicologicamente

se uma inverdade tão escandalosa. Suas caracterís-

go pessoal permitiria

ticas de sua maneira de ser, sua velocidade, sua agressividade,

jogo, pa-

O de batalha
plano

reciam indicá-lo o escrete. Sei havia muita contra.

para que
gente

-
Mas eis uma verdade eterna do futebol: um técnico terá se

que guiar

critérios não cabeça dos outros. Se êle não tem STA claro eu me especialmente, a batalha com
e

pelos próprios pela que preparara,


P para

capacidade de cabeça, então não será técnico, os húngaros. Sabia a Hungria, sem ser infalível, valores

já que possuía
pensar pela própria

não será nada; e deve ser demitido. de altíssima e, sobretudo, um ataque tremendo.

qualidade

E, além disso, está nascer o técnico contente a todo o mun-

para que Assim a equipe brasileira as características dos ma-

preparara para

do. Eu falei de Humberto. E acrescentar a escalação de Didi

poderia que A experiência mostrava o seguinte: êles forçar a de-

giares. procuram

também suscitou debates veementes. Uns achavam eu devia

que prefe- cisão da logo de começo. Marcavam, dois e,

peleja geralmente, gols

rir Rubens. E como eu insistisse em Didi, era novamente acusado de

com êsse mínimo, tratavam de a vitória. Ora, o so-

garantir quadro que

teimosia, não de favoritismo. E, no entanto, é facílimo expli-

quando fria êsses dois além de inferiorizado no marcador entrava,

gols, ge-

car no Pan-Americano e no Mundial, eu Didi a Rubens.

por que, preferi ralmente, em emocional. E os húngaros levaram sempre a melhor.

pane

-
Antes de mais nada, Didi no time eu então dirigia: o

jogava que

O a meu ver, decisivo, no caso do Brasil, era

que, parecia quebrar


Fluminense. E, a essa circunstância, eu conhece-lo em

graças
pudera
o ímpeto inicial do adversário. Como? Erguendo sólidas muralhas inex-

todos os seus recursos e, ao mesmo tempo adaptá-lo ao tipo de

jogo que

O brasileiro era assim o da defesa na fase em

pugnáveis. problema que


me mais e mais construtivo. Foi daí, talvez, nasceu

parecia prático que

os magiares costumavam liquidar os antagonistas. Uma vez consegui-

a irritação contra Humberto. Cada tinha, no outro


bolso, um

qual joga-

do barrar a húngara, iríamos a vitória nos contra-ataques.

penetração para
dor a Humberto o até o fim. Houve alguém

para posição. pagou pato,

num exagero frenético, afirmasse:


-
que, Muito bem: começa o Os brasileiros, em sua maioria, en-

jôgo.

O
Brasil causa de Humberto!

tram em Os húngaros conseguem o


perdeu por emocional. costumavam

pane que

fazer, isto iniciais. Eis o


é, os dois aconteceu: no momento em

gols que
Um espetáculo
grande

era mais necessária a defesa, o Brasil, com os nervos em

que pandare-

cos, entregara-se com uma ingenuidade espantosa.

se faz a evocação do Mundial Suíça, só se vê,


da

quase

-
só se enxerga Brasil x Hungria. Mas outro dia, conversan- Eu falei da tremedeira. E não foi só: houve nós
contra um outro
QUANDO
quase

-
do com amigo esteve lá, êle fator, talvez mais decisivo: a chuva.
um dizia:

que
mM

v.
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• ¦
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f» jy |f|tffc|" aK v" ^^^V^E£K«
-W -l^Wj£?9
¦L- <f>M •O^^HE9Q^HI*fc ••

' A medicina

^ t-

jBv

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j)ifM^t^8^^™?^li£:
«* JM||W|Hfci :
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esportiva e

¦'¦•$fZaB*r'-
Jr.

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o futebol

•V.-f '

'¦:

*-C" ••
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UMA QUESTÃO POR SEMANA

Ah

jj^y

„•

PAULO DE SÃO THIAGO.

- TRATAMENTO DAS LE-

SÕES MAIS FREQÜENTES DA

REGIÃO DO COURO CABE-

LUDO.
r

Vimos no último vúmero

que

as lesões mais co?nuns da região

do couro cabeludo são as contu-

sões simples, as confusas e


feridas

-
as escoriações ordem da
pela fre-

O tratamento das
qüência. feridas

confusas, resume-se na cuidadosa

limpeza na imediata
e aproximação

V I
j||

dos bordas da lesada. A Um-


pele

habitualmente se em-
peza, faz pelo

da água oxigenada e do éter;


prêgo

êste último medicamento, embora

incomode momentâneamente, é um

excelente antissético e sendo muito

todos os resces-
fluido, penetra por

sos da aberta, as-


ferida garantindo

SOB INDIVIDUAl NA SUÍÇA. PUIANDO BARREIRA. sim um ótimo resultado;


AS VISTAS FÃZ EXERCÍCIO também
DE ZEZÉ MOREIRA, RODRIGUES

evapora-se ràpidamente, isso


por que

os incômodos são to-


ANTES PARA A GRANPE__gATALHA. perfeitamente
DO TRATAM DO PREPARO FÍSICO
JÔGO COM A HUNGRIA, OS BRASILEIROS

lerados. Se a aberta no
ferida foi
â&&a£ 39IBK

sentido longitudinal,
às
paralelo fi-

bras do músculo occiptofrontal, a

aproximação é muito e as vê-


fácil

zes não há necessidade de sutura.

Se a aberta ao contrário,
ferida foi

isto é, no sentido às
perpendicular

:'.'â$P

musculares, com secção des-


fibras

tas a sutura impõe


se e o nú-
fibras,

mero de naturalmente, é
pontos,

determinado maior ou menor


pela

"brecha"...

extensão da Em certas

zonas desprovidas de o sim-


pelos,

"falso"

dado com espa-


pies ponto

radrapo, satisfazer... O cura-


pode

tivo reforçado com ataduras cir-


""

culares é mais espetacular,

porém

melhor a da
garante permanência

" *
"'•
<••.•/>' v ¦ - u^E9
. "''M. ^
^Hr V S~-' durante o resto do
lXrW fr* > ¦¦jLf\
% ' ' -" ' proteção
48^,.-; V *5j» . - -T*'- -¦ ¦ jôgo...
;.- *> •."
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7.>-*

' ' "t


'. %
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*'}•*¦$ ''ifefc. "v os
- * porque jo-
$f* ' >
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seguem disputando a
gadores
par-

tida depois de lesão


uma desta na-
"I <&;»

sl tureza. Pontos da região do couro


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^^^^^Hpp^WpHBBcL W^

cabeludo
ser retirados com
\ podem
j|ft hjtf
jj

ou 4 dias, a cicatrização se
que já
,te^t

SKl^f Mb T i
As simples contusões ou
com
fêz.

sem hematoma, não merecem cui-

dados imediatos. O
gelo permanen-

te, terminado o em as
jôgo, geral

e': resolve.
~'*If ^ As escoriações, uma vez

r». ^B . &£$£¦> \ .
SetiiiiiiF jjp bem limpas, serão tratadas do modo

todos conhecem e o uso da


que pe-

nicilina tornar-se
preventiva pode

'Slfcd
" '"«'' '
útil em muitos casos...
&3K l%jir v*s?»> ... .'£>' :.'

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Passarito

199k m

''
" *
voar

TROCADOS PELOS DOIS LUTADORES, MAS A SUPERIORIDADE DE CARLSON FOI FLAGRANTE.


MUITOS GOLPES FORAM

o saiu insatisfeito do Maracanãzinho. Lutando, na noite de sábado, diante

público

NOVAMENTE resistir à maior categoria do seu adversário e acabou de-


de Carlson Gracie, Passarito não
pôde

4.° médico, fôra duramente atingido na cabeça, com sus-


sistindo no assalto, obrigado
pelo já que

isto, o 388.185,00) vaiou o


inclusive, de comoção cerebral. E não compreendendo
(Cr$
público
peita,

aquela antecedeu ao último combate,


final da luta. A melhor da noitada foi
precisamente que
parte

fundo foi dirigido sr. Euclides Matesco.


com bastante movimentadas. O combate de
preliminares pelo

"round"

Carlson terminou o com uma série de


Já no 1.° assalto ficou o do choque.
patente panorama

não trouxe novidades crescendo as vaias,


fizeram Passarito sangrar. O 2.° assalto
(apenas
golpes, que

sucedendo no 3.° assalto, até Passarito desistiu.


face ao maior cuidado de Passarito), o mesmo
que

compareceu ao Maracanãzinho.
Carlson foi vivamente aclamado
(com público que
justiça) pelo

1ARLSON GRACIE PROVOU QUE MOMENTO, NO BRASIL. AINDA É MESMO IMBATÍVEL


VAI PASSARITO PARA FORA DO RINGUE. NUM VÔO DE CERTO MODO INCÔMODO, ,NO
E LÁ
Não armar!
numa Só l
precisa
peçcn

Agota-

'

e e
Gillette told

Aparelho de Barbear!
O Mais Perfeito
Perfeito Aparelho

''

OU,
ou,

Para abrir
abrir o aparelho
aparelho basta
basta
¦ A lâmina
lamina se
se encaixa
cncaixa diretamen-
diretamen-
gi-
gi- 4^ A se usa laminas
lâminas dc
de
dc fl

rar a extremidade do cabo


cabo SgrajgF te do Munidor no aparelho,
aparelho, pacotinho,
| 4m 'e coloque
pacotinho,
3se

a esquerda, até
ate encontrar
cncontrar m bastando,
bastando,
para isto, uma leve
leve a
a lamina
lâmina seguran-
para

ligeira resistência.
resistencia. MM pressao
do
extremi-
extremi-
pressão do-a
polegar.
polegar. ||^Bj do-a pelas

dades.

Estdjo

o apa¬
apa-
apa- Wj$M mm Para limpar
iimpar o aparelho nao
não
nao HK& Estôjo
Para barbear, feche

jm

"CAMPEÃO"
¦p e
é tirar-se a lamina.
lâmina.
lamina. "CAMPEAO"
relho, a extremidade
extremidade ^
if
preciso
4 girando SPara

direita, ate
até
ate Basta
Basta um
um de
de agua
água e um
um Wm
do cabo a
a
jato
jato
jato
Um
um.P«dhociu«teMono-
aparelho
para cillette Mono-

Tcch
Tech c
e um
um Munidor
Munidor
encontrar
eiKontrar sacolejo. com
resistencia.
resistência.
resistencia. sacolejo. BgHff

10 Ilminas
llmioas cillette
Gillette Azul,

¦¦
8£ m*~ cm
HH cm elegante estfljo
estAjo de ma-
__
'

téria
ttria
plástica.
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Prefira
Prerira
sempre
as legítimas
legitimas '/!%"•

Lâminas
Laminas
Gillette Azul
Azul ^

em
em
ou no Munidor
Munidor /A
pacotinhos
pacotinhos

de
de 10 lâminas.
Idminas.
O é
6 o mesmo.
preço
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BEIJO RUBRONEGRO EM PRÉTO-E-BRANCO. JADIR E ZAGAIO COMEMORAM, AQUI, IA SÉCULO ESPACIAl", UMA VITÓRIA. BEIJO DE POBRE t NA BASE DO TRANCO. E O

ai crise de
se em
sentimento, o.

Quando fala

costuma afirmar as comemorações espalhafatosas, de um tento, ver-se a humana formada em cima do autor do
gente que pirâmide
gol,

MUITA
largas, são caracteristicamente latinas. Os suecos, exemplo, efusão dos seus companheiros. E mais
os afoitos, não se conten-
por pela

nunca se espalhariam, numa torcida, como nós o fazemos. O latino, de tando com o abraço, exageram e chegam ao beijo, o é bem mais
que já

uma forma é um emotivo natureza. Grita, chora de alegria, anti-higiênico, mas compreensível, na ocasião. Pois
geral, por plenamente
que,

chora de tristeza, esperneia, tudo causa de uma simples de afinal de contas, cada um comemora como não
Isso acontece
por
partida pode.

futebol. E os então, nem se fala. É comum, após a conquista apenas no futebol. O beijo na face é comum entre os franceses.
jogadores,

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OLARIA HÁBITO.
TAMBÉM INDICAM OS ITCHES COMO PIONEIROS DÊSSE
TEVE DE HOLLYWOOD. TODOS OS CAMINHOS
A BEIJO TCHECO COM MARCA
SUA VEZ, EM 1957.

ingleses
beijos e abraços.
reclamam dos

lS

"Sir"

TÉ aqui de Fu-
ninguém da lei". Stanley Rous, secretário da Associação Britânica
A disse nada, todo achava muito natural
mundo
que

"basta"
•**-
houvesse aos beijos
beijos tebol, em declarações à imprensa do seu deu um
e abraços numa Inclusive aí reside a
(e país,
partida.

"Não

surpresa), agrada
os nos de a afirmar: me
europeus freqüentemente e abraços campos futebol, chegando
também se beijavam, como ocorre

entre' os tchecos de fazer


abraçarem-se beijarem um colega acaba
e russos revolta, contudo, ver e
onde a latinidade ?). Uma
que
(e jogadores

está se verificando. desde começamos


hábitos vêm-se arrastando no futebol
E velha e conservadora In- um Êsses
da que
gol.
parte precisamente

"fora

a copiar, de
onde em com continentais e
os beijos sendo colocados a intervir equipes
glaterra, e os abraços estão
partidas passamos
quase

iij i

jfm af J

'' ""* *

^W'

LANÇARAM A MODA, QUANDO VENCERAM O BRASIL, NO MARACANÃ.


BANGU). BEIJO TCHECO. ÊLES
URUGUAIO: CARBALLO E PALAEZ ATUALMENTE EM EXPERIÊNCIA NO
BEIJO
(ÊSTE,

"FUNCIONAM"
NO NÃO SÃO SÓ NO CAMPO NOS DIAS QUE CORREM
PAISANA MESMO. OS EXCESSOS. FUTEBOL,
LEÔNIDAS E SÔBRE CALAZANS À
BEIJO BRASILEIRO: ZAGAIO

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BEIJO
CHILENO,
TEMPERADO
COM GRAVATA DOS QUATRO A UM IMPOSTOS AO BRASIL. A ALEGRIA DE UMA VITÓRIA É BEM ELÁSTICA...
E ABRAÇO. EM MONTEVIDÉU, DEPOIS

'Vitória,
beijo na boca.
atualmente, m/e

algum
modo,
alguns
de seus nós dia em não
estilos de emocional. Mas êsse Mas isso aqui entre seria de todo impraticável. O
expressão
que

não é o método
britânico". futebol, o espe-
houvesse mais beijos e abraços, nossos campos de
em

futebolístico O bra-
táculo muito de sua autenticidade.
perderia jogador
Essa, não /

como uma I
sileiro é dado a tais expansões e não se comportar
pe-
pode

VIDENTEMENTE, <
cada hábitos, seus dra de de campo,
tem lá os seus os cos- se erga um viva às comemorações
Que
povo gêlo.

tumes.
os ingleses não beijar, é necessária tôdas nossas alegrias
Que se deles. expansão e de as
queiram problema justa grandes
Dez deram
segundos

aos
o bicampeonato

paulistas

Desfecho digno de um certame de cará-

Campanhas

ter nacional teve o XXIII Campeonato Brasi-

paralelas

leiro de Basquetebol Masculino, há dias encer-

rado em Pôrto Alegre. Previa-se muita sensa-

tudo confirmava as
nas finais, embora os os- Na realidade,

presun-
çao paulistas,
pelejas

"coach"

do metropolitano e as esperan-
em sua seleção todos os vice-
tentando
ções
quase

-campeões
do bandeirante. Pela condição
do mundo e integrantes

ças preparador
palpáveis

vicc-campeão, cabia a cada um


do escrete irá ao Sui-Americano do Chile, de campeão e

que

oponentes antes do momento


fossem francos favoritos. E cresceu o cartaz

passar por quatro

assustadores, os bandei-
dos bandeirantes em função da longa decisivo. Com

prepa- placares

derrotaram os 74
ração a haviam sido submetidos. O bicam- rantes

pernambucanos por
que

x os mineiros 72 x 59, os
a despei- 36,

por pulverizaram
peonato parecia garantido, portanto,

rio-grandenses-do-norte com a contagem de


to das otimistas conclusões esposadas téc-

pelo

x a inais do campeonato, e su-


nico Kanela, encarregado como sempre, em 117 56,

polpuda

cima da hora, de representação carioca, brepujaram os 83 x 42. Enquanto


armar a

gaúchos por

natural candidata Se isso, os cariocas dominavam os


à recuperação do título.

gaúchos por

80 venciam 89 x
São Paulo tem um fabuloso e consagrado VVla- x 50, os

pernambucanos por
'41,

mir, raciocinava superavam os mineiros 67 x 56 e tam-


Kanela, eu tenho urji veterano

por

"abusavam"

como Algodão. bem dos experientes rio-


Se cm contraposição êles têm

pouco

-grandenses-do-norte
um Peninha, eu conto com contagem de 99 x 34.
um Edson.

pela

I>c DRIJMMONII NETTO

III

^V^ljjjl| fl^H j^SBppp

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,-•.. -TV WTfcrffCTB^^fcgi.t'iIw—ET ILI
mm. ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦HnHnMHMHHUtt&finKlMiA^..-.*J*<!A

SELEÇÃO PAULISTA DE BASQUETEBOl BICAMPEÃ


QUE, VENCENDO OS CARIOCAS, SAGROU-SE BRASILEIRA.
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1GODÃO, NUM SALTO ESPETACULAR

UMA BANDEJA DE WLAMIR


NULANDO
r"*^n
ManctntTil
fr-i

Esportiva

Wlamir, o santista,

mFBjB^A^BpjByM
j
;9K

o título

garantiu %

uma
Dez segundos,

'dobradinha",

uma decepção

ostentando
Assim foram,

paralelamente,

claros até o
de triunfos
uma coleção
grande

o técnico
Túlio di Grado,
instante.
paulista,

'
do Grêmio Náutico União,
fêz entrar na \A^a
¥ I Hfe WP
tt^fPB^
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quadra JP1
^1 If

curioso em apre-
um I If 1
superlotada ..f'**•• plgjPA fcrnt
f. {
por público wa.
JVIl ^^|H^'4MVrK Qj

do basqifttebol
luta entre os maiorais
ciar a

mf^kl i

Amauri e
Miltinho, Pecente, ^ Jv jff& jfl£jL*DffiSt
nacional, Wlamir,

lançava Al-
Por seu turno, Kanela
Valdemar.

Edson e Fernando.
Willy, Zezinho,

godão,

r
converteu, assegurou ¦•*»'%»?* ^^Hr
lance, Pecente
Um *_

que iJHHBmi
y

da contagem os
a abertura
paulistas que
para

de Amauri aumentavam
intermédio
para
por

dos cariocas mas


Fernando tirou o zero
3x0.

a vantagem até
Pecente e Miltinho alargaram

obtinha nova •
de novo Fernando W ^^jHS| fc;^.;:'
7x2, .

quando

ban-
cesta. O sempre dominado

pelos
placar,

crescendo malgrado a
deirantes, foi
pertinaz

ao cabo do
reação dos cariocas, encerrando-se

x 27. Na enfpa final,


tempo, em 31

primeiro

mais decididos, redu-


os cariocas retornaram

uma cesta e Oto


zindo Edson a diferença

para

Os vi-
um com 34 x 35.

paulistas
para ponto,

algumas alterações
ram as coisas feias e, após

DOS DRAMÁTICOS DA PELEJA EM QUE OS PAULISTAS VENCERAM.


EDSON E PECENTE EM LUTA NUM MOMENTOS

Passavam os cario-
na equipe tempo.

pediram

e no com 37
cas a mandar na contagem

jogo,

x 35 de Algodão. Uma
x 35 de Fernando, 38

lance de Peninha decretaram o em-


cesta e um

W IW1
IV* I 1 -
W^Kl
-J^B
¦HHI^JBI
x Perseguidos de os me- f> B& fbj|
em 38 38.

pate perto,

m&f-

com 40 x 38, 40 x 39, \rJB >


tropolitanos caminharam ^kHmWMSm HR^hh^^t
«fefllHI py^
Wjw

x42 44x42. A
41 x 39, 41 x40, 42x41, 43 e

se deu o desas-
reação vitoriosa

parecia quando

Edson, uma figura *¦''' at


tre os cariocas.
jfBtm
para grande

¦v -1-,
com cinco faltas, ,L wK "^w
em campo, era eliminado

sendo substituído Zé. Coqueiro. Peninha

por

x Zezinho fêz 46 x 44 e
empata com 44 44.

Bombarda 45 x 46. Faltavam dez minutos e os

tempo. Sobrecarregado com


cariocas

pediram

faltas Algodão deu lugar a Willy

quatro
para

retornar logo depois, o escore ainda

quando

' '~&im '


lhe era favorável em 50 x 47. Com a bandei- K-'l

. .«i
jy/: ,few/ k^HRr
^ ¦
ra amarela na mesa, os cariocas
^ i ¦
m. / ^^¦i 1 J>v
J>V
ganhavam por

I* I

52 x 49. Numa reação tremenda, os campeões

y ^^pHf fv^

reduziram 51 x 52. Faltando um minuto,

para

os cariocas, intermédio de Coqueiro con-

por

-"
jJ /¦TL.''i»<>
seguiarii 53 x 51, mas Valdemar logo igualou em

Era o climax da terrível luta. Resta- i'


53 x 53.
I' i imsm mmbm^m.
1 /Vi)
jtVII «mi
*
¦ P is \
i

^
vam 10 segundos e Algodão cometia a sua

lPr)ma
|H| -

falta em Wlamir, era o desastre final.

quinta

Aproveitando os dois lances e mais um lhe

que

coube a seguir, Wlamir construiu o

placar
"^k

de 56 x 53, o bicampeonato. Não


¦Kj i i q
q
\
garantindo
¦
B/IiSf
B/li*'¦ y 1
^K\

resta dúvida a frio, somando os instan-

que,

^*"
tes em os bandeirantes na

que predominaram
• - jg 11 •
.-•.'..'' >> \ jt!^ H^^^^|^^^^^|BSS^^M>^*a*'''^||H|jBHHit
ig i ->4 'J
' ' 9t

contagem, o título lhes coube inteira


# •:
Smm •,-w""»W^|||
¦PMMte^ \
V
jus- ./«' ?,) II n *«|ga
por
¦ ¦«•>*
- v 11

^¦9fci&»-»' 0f jp-.v
iwy^ \ J" i V. j

tiça. Mas, não houvessem os cariocas

perdido,

nos momentos mais dramáticos luta,


da seus

homens essenciais, Edson Algodão, cer-


e

por

to outra seria a história dêsse campeonato.


O JUIZ CARIOCA PAULO DOS ANJOS DESCLASSIFICOU GAÚCHO CALUNGA.
O NO FINAL, TEVE QUE SER PROTEGIDO.
Zizinlio e as camisas.

Carlito chamou briga.


pra

LTAMENTE
X P L O S í V
O

Marlim
Martini arrasla o Vasco.

Cabeção
Cabe^ao dar
<lar tiros.
quer

•fr
Falando numa roda de amigos, Zizinho respondeu a Cabeção Paulo,
em São após as acusações de foi ví-
que

"Se

uma sôbre os fracassos do Palmeiras, assim: tima: descobrir foi o autor do boato, dou-lhe um
pergunta quem

-—
Mário Viana a camisa número nove e entre- tiro na bôca". Cabeção vai aquêles
pegava processar judicialmente que

a Mazzola. As outras ao avanço. andaram dizendo êle era o rei do suborno. Só até agora
gava jogava Quem pegasse que que

usava, em vê você time treina não se sabe de


Já o mexerico.
qualquer posição. que que quem partiu

assim não nem de infanto-juvenil de esquina.


ganha

* # #

# * *

"Desconfio

"rififi",
Disse, ainda, Cabeção a alguns íntimos:
¦jç foi
Carlito Rocha Sílvio Pacheco, no auge que
do
para

Flávio Costa começou com os boatos. Se foi, vai ser


quem
nas eleições da C.B.D.:

muito azar o dêle. Sou sempre fui


e um correto
Vossa
excelência não me mande calar a bôca. profissional
Não

e não admito inventem tais calúnias."


que
respeito a foi e é amador-marron.
quem

* * # * #
*

Notícia secreta: Livinho vai o carnaval Mar-


com "Se
passar
Ademar Bebiano aos botafoguenses mais chegados: o

tim Francisco, no Rio Grande do Sul. E falamos


já que por
de Pinheiro fôr colocado à venda, compro no mesmo^ia."
passe

Livinho, segundo Martim Francisco declarou no coquetel de

despedida ofereceu aos amigos:


que # # *

Livinho
é considerado indispensável
Vasco. Tanto
pelo

assim eu soube de uma oferta de oitocentos mil cruzeiros


que
"peixada

Depois da maldita",
o campeão mundial Archie
feita Botafogo e recusada clube. Portanto, ti-
pelo pelo quem

Moore declarou nunca mais ver na sua vida,


nha razão era eu... que
queria peixe

nem vivo, nem morto, nem no nem na de um anzol.


prato ponta
# # #

Os dizendo o campeão
paulistas trocar
gozaram, o
que
podia

ódio
um ódio ainda maior aperitivo tra-
pelos peixes por
pelo

Além de Iberê, Sivuca e Guimarães, Martim Francisco dicional


antecede a êsses
a
que .
pratos: que queima..

levar Laerte e Lierte, o Internacional. Isso sem


para
pretende

Carlos Alberto, foi transferido Porto « *


contar com «
que para

"colorado"

Alegre e cujo ingresso no não


grêmio
paga pule

nem de dez cruzeiros.

Um delegado fundo
do da sala,
a derrota
gritou
quando

# * *
de Carlito Rocha estava delineada, nas eleições
já cebedenses:

"Dessa
"for-fait"

vez Deus fêz
contigo, velhinho."
Carlito

"Foi não ouviu. ouvisse,


Se o ia rolar feio na Babel da Rua da
fiz na minha vida", disse pau
o maior contrato
que.eu já

Quitanda.
falando sôbre o seu ingresso no Internacio-
Martim Francisco,

mil cruzeiros mês, cem mil cru- # # #


nal. Ganhará êle
quarenta por

na Rádio Farroupilha e uma co-


zeiros de luvas, um emprêgo

num de circulação.
luna
jornal grande

Fortalecem-se os boatos de o zagueiro central Edson


que

será vendido à Portuguêsa de Desportos. A


de diri-
* # * presença

rubros na capital no fim da semana


gentes
paulista
que passou

deu margem a maiores comentários ainda, sôbre isso.

Benício Ferreira Filho, falando às vésperas da eleição

# * *
Deliberativo, berrou bem alto na sede,
o Conselho

para para

"0


um ouvir: Fluminense está atrasado

qualquer quarenta

"Em


E tudo."
anos." completou:

Enquanto isso, Pavão, não o


que pretende perder páreo,

continua insistindo ao chefe da embaixada rubrònegra,


junto

# * *
"Quero

Pedro Nunes, a fim de o Flamengo o liberte. voltar


que

"en-

o Santos enquanto é tempo", diz atlético


o zagueiro. 0
para

Filho foi descobrir nos estatu-


0 mesmo Benício Ferreira

é tempo deve insistentes


aos boatos
quanto prender-se
quanto

contribuintes e de outras categorias


tos os sócios
podiam
que
à contratação de Edson.

eleições, nunca tendo sido convocados


votar nas citadas
para

* « *

isso,
porém.

* * *

Ao chegar de Pôrto Alegre, técnico de basquetebol


o Togo

"Se

Renan Soares declarou a Fe-


(Kanela)
peremptòriamente:
0 Flamengo está vivamente interessado Amauri,
pelo goleiro

deração será facílimo anular o com os


quiser, jôgo paulistas."
do Botafogo. Segundo Fleitas Solich, Amauri ser trans-
poderá

E explicou: Algodão, o deveria ter mar-


Quando puniu juiz
formado no maior do Brasil.
goleiro

cado falta dupla e não somente os cariocas, como fêz. A


punir

* * #

regra é clara, nesse

ponto."
XI

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^,^H a B^^MHop'' .y^'. w&*^

A deve ter sido inaugu-


O circularmos,

rado o Campeonato Mundial de Auto-

r^Jjfowmx

^B^i;
mobilismo de 1958, com a disputa do Grande

Prêmio da República Argentina, estando mar-

^Jf^Sm
flBpr/v* mMtitfc &J1

cado o dia 26, os Mil de Bue-


Quilômetros
para

nos Aires. Teremos em março, dia 22, as Doze

Horas de Sebring, nos Estados Unidos. No mês


J' '• j.,.^8
^

- ., --
• *
*» dBr^T- >it-' >3 >#4fdliJBpv J^
de maio, serão corridas, no dia 11, as Mil Mi-
¦
'^¦L^ygtafflBHMHfiEpBi^^'' ^flES^Hp^F
5
;*

lhas a 18, o Grande Prêmio de Mô-


(Itália),
¦p^i

naco, a 26, o Grande Prêmio dos Países Baixos

* •'"-!fH
«K>-
Jk P^iriBvntt.^

e a 30, as 500 Milhas de Indianápolis, èste ano

-9
P^ss^ ^^Ja^HEaii^*'

com a do campeoníssimo mundial,

presença

Manuel Fangio. A 1.° de serão


Juan
junho

•. Jr

corridos os Mil de Nurburgring,


Quilômetros

^l'H" -

a 15, o Grande Prêmio da na Bélgica,


Europa,

e a 21 e 22, as 24 Horas de Les Mans. Em

julho,

no dia 6, disputar-se-á o Prêmio do


Grande

Automóvel Clube da França e a 19, o Grande

Prêmio da Grã-Bretanha. No dia de agosto


3
-a*

será disputado o Grande Prêmio da Alemanha,

a 10 o Grande Prêmio da Suécia e de 17 a 24, o

Prêmio ^diflBBBSP®86^. "^"^wbw


Grande de Portugal. No mês de setem-

bro, dia 7, o Grande Prcmio da Itália final-


e

mente, encerrando o campeonato, a 9 no-


de

vembro, o Grande Prêmio da Venezuela. Não

contando o Campeonato Mundial

pontos para

serão mais 20 com


promovidas grandes
provas,

o seguinte calendário aprovado F.I.A.: 12

pela

de Grande Prêmio da Nova Zelândia;


janeiro,

2 de fevereiro, Grande Prêmio da Cidade de

Buenos Aires; 2 de março, Grande Prêmio de

Dacar; 5 e 7 de abril, Prêmio


Grande de Pau,

e a 27 do mesmo mês, Grande Prêmio de Ná-

3 de maio, a Corrida de Silverstone


poles;

e a 25 e 26, o Prêmio da Fran-


Grande lie de

ce; 8 dê Targa Florio, na Itália;


junho, prova

HN^HHHyy^ 7^' H^^fL . j

22, Grande Prêmio Imola


da e 29, do
* -.
-)gf^*%fc^l-^i^pP^iHH s
prova
jsflpiw^r

Mont Ventoux; 13 de corrida do Mon-

julho,

te Cenis, na Itália; 27, corrida de Friburgo, na

Alemanha, Grande Prêmio de Caen e Grande

Prêmio de Bari; 15 de agosto, corrida de Gais-

berg, na Áustria e Grande Prêmio de Pescara,

na Itália; 27, Grande Prêmio de Sables D'01on-


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4^ ^

ne; 21 de setembro. Grande Prêmio de Avus,

Alemanha e a 28, Grande Prêmio de Modena;

5r~> -.,'•
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26 de outubro, Grande Prêmio de Marrocos.

"VESPA"

EIS A DE CILINDROS
DOIS SENDO SUBMETIDA A UM RIGOROSO TESTE FINAL EM DURAS ESTRADAS.
' O MAIS

t;

'

11

ano será, ao tudo indica, o ano sível elevação dos Há, ainda, lá como
que preços.

ESTE
dos menores do mundo. Assim como os aqui, os da circulação em estradas

problemas

supercarros tiveram sua dourada,


época a dos ruas de largura mínima
e e do estacionamento.

"midgets",

rabos-de-peixe, os inova-
cheios' de Essa última razão decisivamente nos de-

pesou

"experts"

tomaram conta da clientela bates


européia, in- travados técnicos e ian-
ções,
pelos
<==• c. •
0 "pigmeus",

vadiram os Estados Unidos e constituem hoje, ante a invasão dos levando-


ques,

-os
uma bela esperança os brasileiros. O car- a rever seus de
sem
para planos produção para,

ro verdade,
foi, na a uma reviravolta brusca nos seus métodos,
pequeno
primeira grande
pen-

solução encontrada sar na criação


técnicos do de modelos
estandar-
pelos passado, pequenos,

visando
a o uso do Re- tizados
automóvel. e em série, capaz de brecar a avalan-
popularizar

nauit, na França, Fiat, na Itália e Ford, na Amé- che dos carros europeus. Sabida a
pequenos

rica, há mais de décadas nortearam seus antecipação exagerada com as fábri-


quatro quase
^ que

esforços naquele sentido. Por força das circuns- cas norte-americanas


constroem e
^
projetam,
^

tâncias, a fábrica Renault diversificou seus tra- testam os tipos anualmente apresentam à
que

balhos e tipos de A Fiat criou e fêz sua fabulosa sempre


e incontentada
clientela,
^
produção.

"pulgas"

consagrar as suas célebres e a Ford antevê-se uma larga espera, até surjam os

que
"pigmeus"

acabou aderindo à batalha desfechada americanos.

pelos

seus concorrentes americanos, objetivando a

Pequenos e

criação de carros e comerci-

grandes, potentes

revolucionários
almente colocáveis. Razões básicas explicam

essa revolução dos de rodas.

pigmeus quatro

"Vespa",

Luta o continente europeu, como o Brasil, Enquanto isso,


com só a o mais rc-

a inexistência volucionário
de em seu solo e a sen- dos carrinos de bolso europeus.

petróleo
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PIGMEUS

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REVOLUCIONÁRIO

carrinho dos últimos tempos portou-se COM UMA BRAVURA DIGNA DE MENÇÃO HONROSA.

t ..

este ano, 30. 000 carros confor-


promete
para

taveis,
desenvolvendo 100 ho-

quilômetros por

rai
apenas
2 cilindros em 2 tempos 14
com ca-

valos
de força. A simplicidade da sua mecâni-

ca
é impressionante,
como se verificar no

pode

corte
longitudinal ilustra este registro. Es-

que

sencialmente
dispõe de tudo um carro

que gran-

de
e
moderno tem, e é condicionado engenhosa-

niente
no menor espaço imaginável. Não me-

"condensados"

nos
são os outros carros da mes-
j

ma
classe
apresentados e em

plena produção

"N.S.U.", "B.M.W." "Gog-


como
o o 600, o

"Fiat "Astra", "Maico'\

gmobil", o 500", o o

"Lloyd
"Zundapp

> o

600", o a nossa
Janus",

"Isetta"
conhecida

e outros tantos carrinhos

franceses,
italianos, ingleses e alemães. m

segundo
as mínimas da

Nós, previsões
"pulgui-
G.E.I.A.
teremos também as nossas

"Vemag

11.000
DKW" e milhares de
phas",

"NSU".
Romi-BMW"

e De saída, isso signi-

ficará

menos
a menor evasão de di-
gente pé,

visas
com
o não nosso
é e nos eus-
petróleo que

os
olhos
da cara...
"VESPA".
O CORTE DEIXA-NOS VER A IMPRESSIONANTE
SIMPLICIDADE DA MECÂNICA DA NOVA. POTENTE
MINÚSCULA E

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Manchete
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O BRASIL
EM

BRILHA

BlTiw

FLUMINENSE
O IE!

NO PARÁ

11

A CAMPANHA DO VICE-CAMPEÃO
CARIOCA EM BELÉM FOI PARTICULARMENTE
BRILHANTE,

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TELÊ, ROBSON E CASTILHO RECEBERAM HOMENAGENS EM BELÉM.
WMA

a renda em benefício do Hospital de Caridade, o Fluminense

COM
impressionou vivamente em seus compromissos em Belém do Pará.

Na estréia, bateu Tuna


o 4 x 1 Escurinho,
de Léo, Valdo,
(gols Jair
por

Francisco e Edilson). Ainda no do Sousa, na segunda


gramado exibi-

os tricolores venceram o Remo 3 x O


ção, de Léo, J. Francisco
por (gols

e Telê). A renda do encontro foi de 390 mil cruzeiros,


primeiro subindo,

no segundo, 430 mil cruzeiros. O terceiro compromisso


para do Flumi-

p^H

nense „.
foi diante do Paissandu, j'jj
campeão local, ^
não teve melhor
que

sorte: caiu 2x1,


de Léo, Valdo e Gilvandro. A arrecadação
por gols

subiu a 500 mil cruzeiros. k C*rt DAIII A A Wir\AI I TDABtr A kir\/% VIA mini HAM 1M1.A.I — _. _ . _
de Moacir Calandrini).
(Correspondência
O SÃO PAULO ANDOU TROPEÇANDO NA BAHIA. MAS ACABOU PROVANDO SUA CATEGORIA

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CUMPRINDO OS DIFÍCEIS COMPROMISSOS TIDOS Ali. A FOTO, AQUI,


SEM DERROTAS MOSTRA UM DOS MUITOS GOLS QUE O FLUMINENSE CONQUISTOU NA EXCURSÃO.'

S.O.S. Zizinho: clamou

o São Paulo na Bahia

*s

C. ^

Salvador, São
o Paulo, campeão
paulis-
J

EM
ta,
o S. C. Bahia 3x2,
perdeu para por -JE- J

um 15.000
de Zizi-
perante
público pessoas.

r nho não
e fêz falta ao conjunto sam-
jogou

Quanto ao Bahia, reeditando os seus


paulino.

feitos contra o Santos, Coríntians e Benfica e

com chegou ao marca-


jogando grande garra,

dor favorável
de 3 x 2, de Gino, Hamil-
gols

ton, Naninho, Vassil e Rubines. Renda de

Cr$ 414.715,00
e arbitragem de Sam Davis.

C. do Rio virou

terror na Bahia

em Salvador, o Canto do Rio en-

frentou
JOGANDO os líderes do certame da Boa Terra

M,
m*!J0b 39b. HI I ''HKlyF-- J
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HiBr I
;2n^
e derrotou os três : 4 x 0 sobre Galícia, 1 M
o 2 x

sôbre o Vitória, e 2 x 1 sôbre o Bahia. Há 5

anos nenhum clube carioca conseguia tal


que

façanha. Nomes da temporada:


principais

Paulo, Sinval, Floriano, Dodoca,


Osmar e Pi-

nheiro. de Thalma
(Correspondência Pimentel).
JÁ O CANTO DO RIO NÃO CONHECEU DERROTAS. PASSOU POR RIVAIS. TRÊS JOGOS, TRÊS
TODOS OS VITÓRIAS

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CORITIBA SAGROU-SB CAMPEÃO PARANAENSE GOLEANDO O FERROVIÁRIO NA PARTIDA DECISIVA, DA QUAL APRESENTAMOS,
AQUI, MOVIMENTADO. FLAGRANTE.

ioleada na decisão

paranaense

"fA "melhor

segunda da de três", certame


partida pelo paranaense,

o Coritiba sagrou-se bicampeão, vencendo o Ferroviário


(persegui-

má sorte) 4 x 1 . A vitória do Coritiba cresce em significado,


pela por
[Io

a dos 5 minutos da etapa final, ficou com 10 homens


que, partir
|>ois

Almir). Os foram marcados


(expulso Duílio e Guimarães,
gols (3)
por

os campeões, e Djalma, o Ferroviário, após


e o houve
para para jogo

carnaval na cidade. O Hamilton,


campeão: Fedato e Carazzai;
quadro

Nárcio, Bequinho e Guimarães; Duílio, Miltinho, Ivo, Almir e Ronald.

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tM

'MW

MD|ia
'•

flPeriz'IB'

novo rei das do continente

pistas
|0

NTÕNIO Ricardo, de 22 anos, é o novo rei das sul-americanas.


pistas

Bateu Luís Rigoni, numa temporada, ¦• ~C_; ¦ '


10 vitórias. Pertence a 7" V0- , j/n[ ^
por J

uma família 11 irmãos,


de de Crisciúma onde come- 'M^
gente pobre (SC),

ff' m
mm

a de carreiras de cancha reta com apenas 9 anos de


participar
^çou
'"
'*" V' mM **'"
»f'-.F MB >¦£-*
*Jpjf v'-y*"*- ¦
wJi
v'k*

Idade. Mal saído da condição de aprendiz, em 56, conquistou a vice-

-liderança
da estatística. E faltando ainda 4 meses o encerramen-
para

to da temporada,
o de campeão, chegando a
já garantiu pâsto
ganhar

até 5 carreiras reunião, como ocorreu nas últimas do ano, em


por
que

ultrapassou Rigoni, o total de 192 carreiras tinha


perfazendo (Rigoni

recorde na América Sul,


,82), do num só hipódromo. Alcançou o ar-

entino Máximo Acosta, corria em três hipódromos,


semanalmente.
que

Ia sua última carreira, o foi buscá-lo ainda na Enquanto


público
pista.

"Lá
isso, ouvir seus amigos
êle em ação:
prefere gritar, está
quando

vem o monstro"
de Josué Guimarães, fotos
(Texto de Erno Schneider).
AQUI ESTÁ ANTÔNIO RICARDO. VINTE E DOIS ANOS DE IDADE E NOVO REI DAS PISTAS.
I

ARCHIE MOORE E LUISÃO


FRITZ,

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