Agenda 21 de VG - MT
Agenda 21 de VG - MT
Agenda 21 de VG - MT
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Ministério do
ORDEM E PR
OG
RE
SS
O
Meio Ambiente
Sustentabilidade.
agenda21vg@gmail.com
Coordenação:
Brasil
CONSULTORIA
E PESQUISAS
Brasília - DF
(61) 4063 8894
accessbsb@gmail.com
EQUIPE TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL
Jeverson Missias de Oliveira
Economista - Bacharel em Direito
Pós graduado em Administração Pública e Pós Graduado em Ciências Políticas
Patrícia Siqueira
Bacharel em Turismo
MBA - Planejamento e Gestão do Turismo
1
MAPAS / DESENHOS
Érika Virginia N. Souza
Licenciatura em Geografia
Técnica em Agrimensura
Roseli Port
Bióloga
Fotos Capa
Divulgação SECOM - VG
2
"Nunca duvide que um grupo de cidadãos
comprometidos e preocupados possa mudar o
mundo. Na verdade, esta é a única forma de
mudança que pode dar certo."
Margaret Mead.
3
PREFÁCIO
Responsabilidade Ambiental
A "Agenda 21" é um programa de ações que direcionam o desenvolvimento sustentável e ambientalmente racional
em Várzea Grande. Nesse sentido, o documento que apresentamos constitui, fundamentalmente, um roteiro para a
implementação de um novo modelo de desenvolvimento que se quer sustentável, quanto ao manejo dos recursos naturais e
preservação da biodiversidade, equânime e justo tanto nas relações econômicas com os municípios vizinhos, como na
distribuição da riqueza regional entre os diferentes segmentos sociais, economicamente eficiente e politicamente
participativo e democrático.
ativos na elaboração da Agenda 21 e na incorporação dos princípios da sustentabilidade às políticas públicas, programas,
Eventos recentes (workshops, seminários, audiências publicas) permitiram a identificação de inúmeras iniciativas de
elaboração e de implantação da agenda municipal, adotando metodologias preconizadas para a Agenda 21 e em diferentes
estágios de consecução.
A iniciativa da Prefeitura em executar programas prioritários que configuram uma Agenda 21 várzea-grandense,
que busca mecanismos de participação dos atores sociais (representantes da sociedade organizada) na concepção,
execução e avaliação, demonstram toda a responsabilidade ambiental do Poder Público local com a cidade de Várzea
Grande.
Murilo Domingos
Prefeito Municipal
4
Membros do Fórum da Agenda 21
Representantes do Poder Executivo Municipal:
5
Representantes do Poder Legislativo Municipal:
1) Câmara Municipal de Várzea Grande 02) Câmara Municipal de Várzea Grande
Titular: Aziza Baracat de Lima Titular: Sergio Rebelo
Suplente: Wilton Coelho Pereira Suplente: João Madureira dos Santos
Representantes dos Setores Organizados da Sociedade:
6
15) Ordem dos Advogados do Brasil 16) ACIVAG – Associação Comercial e
Titular: Vera Lúcia da Conceição Arruda industrial de Várzea Grande
Suplente: Braz Paulo Pagotto Titular: Luiz Roberto Aduersi Silva
Suplente: José Fernando Chaparro
7
Grupos Temáticos – Fórum Municipal Permanente da Agenda 21.
8
Redução das Desigualdades Social; Cultura e Sociabilidade.
Lista de Abreviações
9
Lista de Gráficos
Lista de Figuras
10
Figura 45 - Jardim Primavera – URB 04 Figura 50 - Carrapicho – URB 02
Figura 46 - Bairro Ouro Branco – URB 05 Figura 51 - Bairro Dom Diego1 – URB 03
Figura 47 - Capão Grande – RUR 03 Figura 52 – Bairro Dom Diego 2 – URB 03
Figura 48 - Capão Grande – RUR 03 Figura 53 - Vila São João – URB 05
Figura 49 - Bairro Cassyra Lucia (Beira Rio) – URB 01 Figura 54 - Bairro Nova Aliança – RUR 04
Lista de Mapas
Anexos
11
Sumário Pág.
1- Apresentação 14
2. Introdução 15
4. Diagnóstico Participativo 19
12
5.4 - Gestão de Recursos Naturais 56
8. Anexos 104
13
1- Apresentação
O Brasil esteve presente na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente na cidade do Rio de Janeiro em
1992, (ECO 92). Este slogan “Agenda 21, é uma forma de expressarmos o compromisso com o século 21, com o dever de
Várzea Grande começa a implantar a Agenda 21, com o objetivo do desenvolvimento sustentável do município.
A Agenda 21 é um instrumento de construção com a participação e fiscalização da sociedade, para que Várzea
Grande possa estar desenvolvendo políticas públicas com sustentabilidade local. Assim, podemos estabelecer idéias de
planejamento de curto, médio e longo prazo, para garantirmos aos nossos descendentes e às futuras gerações um ambiente
saudável.
A Agenda 21 local deve ser capaz de estabelecer bases de desenvolvimento sustentável, conciliando justiça
Para isso, a Secretária de Meio Ambiente e Agricultura e todo executivo municipal de Várzea Grande, assume o
compromisso com a população várzea-grandense de cumprir com as exigências legais, ambientais e sociais para a busca
País)
14
2. Introdução
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - ECO 92, realizada em 1992 teve
como objetivo buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos
ecossistemas da Terra. A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de
crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. A Carta da Terra (documento oficial da
Rio 92), tem como um de seus compromissos a elaboração da Agenda 21, base para que cada país elabore seu plano de
preservação do meio ambiente.
A Agenda 21 é um programa de ações baseado num documento de 40 capítulos que constitui a mais ousada e
abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando
métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países
num processo preparatório que durou dois anos e culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD).
Mais do que um documento, a Agenda 21 é um processo de planejamento participativo que analisa a situação atual
de um País, Estado, Município e/ou região, e planeja o futuro de forma sustentável. Esse processo de planejamento deve
envolver todos os atores sociais na discussão dos principais problemas e na formação de parcerias e compromissos para a
sua solução a curto, médio e longo prazo. A análise e o encaminhamento das propostas para o futuro, devem ser feitas
dentro de uma abordagem integrada e sistêmica das dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional.
Em outras palavras, o esforço de planejar o futuro, com base nos princípios da Agenda 21, gera produtos concretos,
exeqüíveis e mensuráveis derivados de compromissos pactuados entre todos os atores, fator esse, que garante a
sustentabilidade dos resultados.
É importante destacar, que a Conferência da Rio 92, em contraste com a Conferência de Estocolmo de 1972,
orientou-se para o desenvolvimento, e que a Agenda 21 não é uma Agenda Ambiental e sim uma Agenda de
Desenvolvimento Sustentável, onde, evidentemente, o meio ambiente é uma consideração de primeira ordem. O enfoque
desse processo de planejamento apresentado com o nome de agenda 21 não é restrito às questões ligadas à preservação e
conservação da natureza, mas sim a uma proposta que rompe com o planejamento dominante nas últimas décadas com
predominância do enfoque econômico. A Agenda considera, dentre outras, questões estratégicas ligadas à geração de
emprego e de renda; à diminuição das disparidades regionais e inter-pessoais de renda; às mudanças nos padrões de
produção e consumo; à construção de cidades sustentáveis; à adoção de novos modelos e instrumentos de gestão.
Em termos das iniciativas, a Agenda não deixa dúvida, os Governos têm a prerrogativa e a responsabilidade de deslanchar e
facilitar o processo de implementação em todas as escalas. Além dos Governos, a convocação da Agenda visa mobilizar
todos os segmentos da sociedade, chamando-os de "atores relevantes" e "parceiros do desenvolvimento sustentável”.
15
2.2 A Agenda 21 local
A Agenda 21 Brasileira tem como opção a criação de Agendas 21 Locais. A proposta é que cada cidade faça sua
Agenda 21 Local com a participação da sociedade civil.
Assim como cada país, cada cidade deve adequar sua Agenda à sua realidade e às suas diferentes situações e condições,
sempre considerando os seguintes princípios gerais: Participação e cidadania; Respeito às comunidades e diferenças
culturais; Integração; Melhoria do padrão de vida das comunidades; Diminuição das desigualdades sociais; Mudança de
mentalidades.
O município de Várzea Grande em sintonia com a filosofia das cidades sustentáveis, vislumbra na criação da Agenda
21 Local a possibilidade de construir e programar de forma participativa, projetos que atendam os anseios da população
várzea-grandense. A Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, firma convênio
com o Governo Federal por meio do Ministério do Meio Ambiente, possibilitando assim os passos necessários para o
programa de construção da Agenda 21 Local: Várzea Grande, Desenvolvimento Com Sustentabilidade.
AS LEIS Nº 2.932/2006/2.936/2007, dispoem sobre a criação do Programa “Agenda 21 local”, institui o “Fórum 21
Várzea Grande” no Município de Várzea Grande, e dá outras providências.” O Fórum será composto por 36 (trinta e seis)
integrantes representantes do Poder Público Municipal e da sociedade civil organizada, a saber:
I – 18 (dezoito) representantes do Poder Executivo Municipal, designados pelo Prefeito Municipal;
II – 02 (dois) representantes do Poder Legislativo Municipal, designados pelo Presidente da Casa;
III – 06 (seis) representantes de instituições de ensino e pesquisa, sendo 50% de docentes e 50% de discentes;
IV – 04 (quatro) representantes dos setores organizados da sociedade, tais como: associações do comércio, da indústria,
clubes de serviço, sindicatos, associação de produtores rurais, etc;
V – 01 (um) representante de entidade civil que tenha por objetivo a defesa dos interesses dos moradores, com atuação no
Município;
VI – 01 (um) representante de entidade civil que tenha por finalidade a defesa do meio ambiente, com atuação no Município;
VII – 02 (dois) representantes de associações de profissionais, tais como: arquitetos, engenheiros, biólogos, geólogos e
profissões afins;
VIII – 01 (um) representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da Seccional do Município;
IX – 01 (um) representante do Ministério Público Estadual
16
3. Aspectos Históricos e Geográficos do Município de Várzea Grande
17
3.2 Aspectos Geográficos
As leis do plano Diretor do Município que disciplinam o uso e a ocupação do solo são fundamentais à sustentabilidade
urbana, pois além de normatizar as questões pertinentes ao desenvolvimento econômico e a função social da propriedade,
orientam o processo de ordenação do território e buscam garantir a sustentabilidade urbana. Além disso, orientam
incentivos promotores do desenvolvimento, ordenam processos migratórios e cuidam do meio-ambiente, garantindo a
qualidade de vida adequada à população, através do zelo, por todos os vetores que promovem a sustentabilidade.
Em Várzea Grande o uso e a ocupação do solo aconteceram, na maioria das vezes, de forma inapropriada
caracterizando um grande número de ocupações irregulares, ocorrendo descuidos dos aspectos importantes referentes ao
desenvolvimento econômico-social com o equilíbrio ambiental.
Os processos de parcelamento de imóveis na área rural têm sido inadequados, muitas vezes irregular e
prevalecendo o interesse material sendo que os resultados imediatos decorrentes da falta de planejamento e leis que não
atendem ao mercado atual e propiciam resultados negativos tanto à sociedade como ao ambiente.
A ocupação do solo prioriza as vias de acesso e o crescimento imobiliário em detrimento das áreas ciliares. O rio
Cuiabá passa ao fundo das propriedades e não vem sendo cuidado, facilitando a ocorrência de enchentes, pois o uso e a
ocupação do solo nas regiões nascentes, rios, lagos, Áreas de Preservação Permanentes têm como condicionantes básicos
as características físicas e biológicas, a paisagem natural, a paisagem cultural, o patrimônio arquitetônico, e os indicadores
de infra-estrutura; ressaltando que o tipo de solo não possui capacidade de absorção das águas pluviais e superficiais,
considerando as características biológicas, os recursos hídricos, o relevo, a cobertura vegetal e as áreas de preservação. As
leis que desaprovam essas ocupações em áreas de rios, lagos, córregos, nascentes e Área de Preservação Permanente,
não são respeitadas.
18
A estruturação urbana proposta reflete a realidade espacial das atividades, a existência das redes de equipamentos e
infra-estrutura inclusive as expansões projetadas e se consolida através das diretrizes gerais e setoriais de expansão do
Município que contemplam a desconcentração e a descentralização das atividades, tendo em vista o desenvolvimento
estrutural com respeito ao meio ambiente.
4. Diagnóstico Participativo
A agenda 21 é um importante programa que vem para viabilizar as alianças para uma Várzea Grande que une a
sociedade na definição dos problemas relacionados ao desenvolvimento econômico, social, cultural, físico-estrutural e
ambiental para serem direcionados por meio de parcerias das diversas instituições do município, reafirmando as
responsabilidades e somando forças entre os diversos agentes da sociedade com a visão de um futuro sustentável.
O diagnóstico participativo serve de base para as definições das ações prioritárias na construção da “Agenda 21: Várzea
Grande Desenvolvimento com sustentabilidade”.
A Agenda 21 de Várzea Grande foi construída através de diagnóstico participativo, sendo o município dividido em 10
regiões: 4 rurais e 6 urbanas. Como base para as discussões com a comunidade foram utilizados os seguintes eixos
temáticos conforme indicação do Ministério do Meio Ambiente no manual passo a passo para a construção das agendas
locais:
●Gestão de Recursos Naturais;
●Economia: Modelo Produtivo Rural e Urbano;
●Integração Regional;
●Infra-estrutura;
●Redução das Desigualdades Sociais e
●Cultura e Sociabilidade, inseridos no contexto local.
Foram aplicados questionários estruturados para a identificação dos problemas nas regiões através de visitas “In
loco” pelos técnicos da secretaria de meio ambiente e agricultura do município e da ACCESS consultoria contratada, que
realizaram o levantamento dos impactos negativos nas regiões. Observações, planilhas de levantamento, imagens com
localização através das coordenadas geográficas resultaram em mapas indicativos dos locais. As questões apresentadas
de forma estruturada possibilitaram a identificação de vários impactos e/ou situações, de modo que em alguns itens
apresentam respostas com percentuais além dos seus limites.
Com a comunidade foram realizadas 20 reuniões em duas etapas, sendo, 10 reuniões para diagnóstico nas regiões
definidas, e 10 reuniões de retorno para a atribuição de estratégias, diretrizes e encaminhamentos para minimização dos
problemas diagnosticados pelas comunidades.
19
Após a realização do diagnóstico os componentes do fórum permanente da Agenda 21 definiram as estratégias, as
parcerias entre os agentes públicos, as instituições da sociedade civil e as empresas privadas e os prazos para as ações
prioritárias da Agenda 21 de Várzea Grande. Aprovado em audiência pública este documento será o marco inicial para as
ações do Plano de Desenvolvimento Sustentável de Várzea Grande.
A partir das situações relacionadas pela comunidade, definiram-se diretrizes, estratégias, parceiros e prazos para
ações da Agenda 21sistematizadas a partir dos eixos nos seguintes temas:
1- Economia: modelo produtivo rural e urbano
2- Infra-estrutura/integração regional
3- Redução das desigualdades sociais; cultura e sociabilidade.
4- Gestão de Recursos Naturais.
Apresentam-se abaixo as situações que a comunidade definiu como prioritárias inserindo-se gráficos comparativos
definidos através dos dados levantados em pesquisas “In loco”:
A Agenda 21 de Várzea Grande deve buscar aprimorar os marcos legais, em prol da conscientização social na
adoção de hábitos de produção e padrões de consumo, compatíveis com a realidade atual e o correspondente
desenvolvimento produtivo rural e urbano de forma sustentável sócio-ambientalmente.
20
Gráfico 01 – Utilização da área para agricultura
Na questão relacionada à produção agrícola, 61,22 % dos entrevistados não têm produção agrícola em seus lotes e 38,78%
tem produção agrícola. Dos 38,78% dos entrevistados que têm produção agrícola, 14,29% produzem cana de açúcar;
12,24% produzem hortaliças; 11,22% produzem mandioca; 9,18% produzem frutas; 7,14% têm produções diversas e 1,02%
plantam flores. Dos que tem produção agrícola em seu lote, 24,49% produz para o consumo familiar e 5,10% produz para
venda.
21
Gráfico 02 – Utilização de Agrotóxicos
Os entrevistados que possuem produção agrícola em seus lotes, foram questionados a respeito da utilização de agrotóxicos
nas plantações. 17,35% responderam que utilizam agrotóxicos; já, 69,39% responderam que não utilizam agrotóxicos em
suas plantações.
22
Gráfico 03 – Comércio Local
Os entrevistados foram questionados quanto ao tipo de comércio existentes na comunidade. As respostas tiveram opções
de múltipla escolha, caracterizando a base do comércio local, as mercearias com 79,44%; 48,39% lanchonetes; 30,65 %
comércios diversos; 27,42%; postos de venda de gás de cozinha; 25% padarias; 18,55 % comércio de roupas e 17,34%
farmácias.
23
Gráfico 04 – Nível de emprego
O entrevistado foi questionado se havia desempregados na residência. 55,65% responderam que sim e 44,35%
responderam que estavam empregados.
24
Gráfico 05 - Ocupação
Perguntados sobre qual a ocupação do morador, 42,34% dos entrevistados têm trabalho; 15,73% estão desempregados;
14,52% nas atividades do lar; 14,11% em atividades rurais e de pesca; 10,48% estão aposentados; 2,82% trabalham como
autônomos e 0,80% dos entrevistados são estudantes.
25
Situação Atual: Renda fixa familiar mensal muito baixa
Diretriz: Capacitação profissional, programas para emprego e renda
Estratégia: Balcão de emprego nos principais bairros,
Ensino profissionalizante. Programas que direcionem para o primeiro emprego
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal.
Prazos: 5 e 10 anos
26
5.1.1 Agenda : Prioridades do Modelo Econômico Rural e Urbano
Plano de Ação
Tema: Modelo Econômico Rural e Urbano
Entidades Responsáveis Pelos Itens de Controle
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
1 - Estabelecer política de desenvolvimento
1) Fortalecer o Governo Federal, econômico para o município, considerando
X X
desenvolvimento Estadual e a identidade cultural e as especificidades
econômico industrial Municipal. ambientais;
e dos pequenos 2 - Estimular a localização de empresas de
negócios maior tecnologia e de demanda por mão-
Secretarias de-obra mais qualificada, de modo a
Municipais de incrementar a renda do município sem X X X
Fazenda, de riscos para o crescimento ordenado do
Desenvolvimento território e da qualidade de vida da
Econômico e de população;
Meio Ambiente e 3 - Definir uma política municipal de
Agricultura. estímulo à industrialização, onde estejam
estabelecidos os critérios de
sustentabilidade ambiental e social, de X X X
Entidades de modo que se promovam condições para
Classe e Ong’s. atração e fixação de novas empresas em
Várzea Grande;
4 - Dar apoio, por meio de políticas
Sociedade Civil favoráveis, ao desenvolvimento
Organizada e econômico, cuidando da infra-estrutura X X X
Associações de que ampara a produção e fortalece a
Bairros capacidade comercial;
5 - Estabelecer linhas de micro-crédito aos
artesãos, aos pequenos produtores rurais, às
Empresas Privadas X X
mães de família, para expansão de seu
trabalho pessoal;
6 - Articular, com instituições e
financiamentos regionais e federais, o
X X
apoio aos projetos de desenvolvimento
econômico do município.
27
Plano de Ação
Tema: Modelo Econômico Rural e Urbano
Entidades Responsáveis Pelos Itens de Controle
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
1 – Incentivo e incremento da
2) Promover a Governo Federal, produtividade na pecuária pela difusão de
X X X
sustentabilidade no Estadual e tecnologias modernas, de modo a
campo Municipal. fortalecer o rebanho e a economia rural;
2 - Estabelecer uma política de base
empresarial para a atividade agropecuária
Secretarias de Várzea Grande levando em
Municipais de consideração as pessoas moradoras na
Fazenda, de área rural ao mesmo tempo em que X X
Desenvolvimento busque aperfeiçoar os recursos disponíveis,
Econômico e de de forma que se ressaltem as
Meio Ambiente e potencialidades e se minimizem as
Agricultura. fragilidades;
3 - Prestar apoio técnico, financiamento,
acesso aos insumos e promover meios para
Entidades de facilitar o escoamento da produção,
Classe e Ong’s. levando em consideração que as X X
atividades a serem escolhidas devem se
enquadrar nas oportunidades da micro-
Sociedade Civil região onde está localizado o município;
Organizada e 4 - Instituir no município a fiscalização do
Associações de uso e manuseio dos agrotóxicos, bem como
Bairros da destinação final das embalagens de tais X X
produtos;
28
Plano de Ação
Tema: Modelo Econômico Rural e Urbano
Entidades Responsáveis Pelos Itens de Controle
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
7 - Estabelecer melhoria crescente nos
2) Promover a padrões de produção rural (agrícola,
sustentabilidade no pecuária e outros), de modo a ampliar a
campo inserção nos mercados local, regional, X X X
nacional e internacional e promover maior
retorno econômico tanto para os
produtores como para toda a sociedade.
29
Plano de Ação
Tema: Modelo Econômico Rural e Urbano
Entidades Responsáveis Pelos Itens de Controle
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
3) Valorizar as Governo Federal, 8 - Criar programa de apoio ao primeiro
pessoas para o Estadual e emprego, envolvendo parceria com o
X
trabalho Municipal. comércio e a indústria, por meio de
estágios remunerados;
9 - Fomentar programas de geração de
Secretarias emprego e renda, bem como programas
X X
Municipais de de assistência social de maior
Fazenda, de abrangência;
Desenvolvimento 10 - Implantar programa de troca de
Econômico e de experiências entre trabalhadores de
Meio Ambiente e grandes indústrias, sindicatos e os X X
Agricultura. trabalhadores locais de mais baixa
qualificação;
11- Dinamizar o balcão de empregos, para
Entidades de Classe intermediar a oferta e a demanda de
e Ong’s. empregos no município por meio de X X
cadastramento de pessoas jurídicas e
físicas;
Sociedade Civil 12 - Oferecer condições de trabalho às
Organizada e mulheres; não somente oferta de emprego
Associações de como também qualificação profissional,
Bairros proteção à saúde e instalar creches que X X X
atendam às crianças durante o período de
atividades da mãe.
Empresas Privadas
1 - Sensibilizar a comunidade para a
4) Priorizar o turismo Governos importância do turismo como fator de X X
como estratégia de Municipal, Estadual desenvolvimento econômico;
desenvolvimento e Federal. 2 - Fortalecer e valorizar o turismo voltado
sustentável para a promoção da cultura local e X
Entidades de Classe regional;
3 - Estabelecer incentivos por meio do
Sociedade civil orçamento público para o X X
Organizada e desenvolvimento do turismo;
Associações de 4 - Desenvolver bens e serviços que
Bairros aproveitem a disponibilidade de matérias-
X X
primas locais favorecendo o artesanato e o
Empresas Privadas comércio voltado ao turismo;
30
5 - Estabelecer investimentos municipais
4) Priorizar o turismo Governo Federal, para infra-estrutura e recepção aos turistas,
X X X
como estratégia de Estadual e promovendo a sinalização dos atrativos, o
desenvolvimento Municipal. embelezamento de rios, peixarias e etc;
sustentável 6 - Criar campanhas publicitárias para a
promoção do potencial turístico do X X X
Entidades de município;
Classe e Ong’s. 7 - Promover estímulos fiscais aos segmentos
de promoção do turismo local; X X
Sociedade civil
Organizada 8 - Fortalecer e articular os componentes
Empresas Privada da cadeia produtiva do turismo rural e
X X X
ecológico com participação do poder
público local e da comunidade.
A economia do turismo necessita de infra-estrutura pública para apoiar a iniciativa privada nos seus investimentos em
projetos e atividades. Atualmente, as iniciativas em curso têm mais foco individualista, com pouco profissionalismo; não têm
caráter sistêmico direcionado à integração entre os elos das cadeias produtivas locais e a regional. Para que a atividade
turística se desenvolva com vigor é necessária uma eficaz articulação entre os componentes dessa cadeia produtiva com a
participação da comunidade e com o apoio do poder público, promovendo e orientando as iniciativas promissoras do
turismo.
31
Gráfico 07 – Pontos turísticos
No levantamento sobre os pontos turísticos do município, 12,90% responderam que Várzea Grande possui algum ponto
turístico e 87,10% disseram não ter conhecimento de pontos turísticos. 12,50% responderam que o ponto turístico de
Várzea Grande é o rio Cuiabá e 0,40% outros.
32
ÁREAS DE INTERESSE TURÍSTICO
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
33
5. 2. Infra-Estrutura/Integração Regional
34
Situação Atual: Rede de distribuição de água deficiente
Diretriz: Melhorar a rede de distribuição de água;
Estratégia: Tratamento e reservatório; Reestruturação e ampliação do sistema existente para equilíbrio de distribuição;
Aumentar a captação de água do Rio Cuiabá;
Parceiros: Governo Municipal, Estadual e Federal, através do PAC.
Prazos: Obras em andamento. Prazos definidos em 5 anos reestruturação do sistema existente para equilíbrio de
distribuição. Definidos em 10 anos para atender 100% com rede de distribuição.
35
Gráfico 10 – Qualidade da água
Sobre a qualidade da água consumida: 75,40% dos entrevistados acreditam que a qualidade da água é boa e 24,60%
caracterizam a água como ruim. Dos 24,60% que responderam que a água é ruim com a opção de múltiplas respostas foi
questionado a característica da água: 12,10 %responderam que a água tem barro/suja; 3,23% que a água é salobra; 6,05%
têm ferrugem; 4,03% que esta tem gosto e 0,81% não sabem ou não responderam.
36
Situação Atual: Segurança
Diretriz: Investimentos e expansão da policia comunitária.
Estratégia: Criação de Centros de Policia Comunitária em Bairros.
Parceiros: Governo Municipal, Estadual e Federal.
Prazos: 2, 5 e 10 anos.
37
Situação Atual: Asfalto
Diretriz: Pavimentação de avenidas e ruas Situação Atual: Deficiência no atendimento à Saúde
Estratégia: Execução da Infra-Estrutura básica Diretriz: Ampliação da Rede física e capacitação humana.
(Drenagem, Água e Esgoto). Estratégia: Construção de estruturas físicas de saúde-
Parceiros: Governos Federal, Estadual e Municipal postos - clínica e hospitais;
Prazo: 2, 5 e10 anos. Contratação e capacitação de recursos humanos.
Situação Atual: Iluminação Publica: Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal, Equipe
Diretriz: Implantação de novos pontos de energia. de saúde, agentes de saúde, assistentes sociais entre
Estratégia: Expansão e Manutenção da rede elétrica. outros.
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal, Prazos: 2 anos.
iniciativa privada e Rede CEMAT.
Prazos: 2, 5 e10 anos.
Em relação aos postos de saúde na região: 20,97% dos entrevistados responderam que possuem postos de saúde no bairro
e 79,03 %não possuem postos de saúde próximos`a sua residência.
38
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
39
Situação Atual: Políticos sem compromisso com a infra-estrutura
Diretriz: Aumentar a participação da sociedade na gestão publica
Estratégia: Através da realização de audiências públicas, implantação do orçamento participativo, funcionalidade dos
conselhos e assim fortalecendo as associações.
Parceiros: Sociedade civil organizada; Movimentos sociais; Sindicatos, Associações e Clubes de Serviços.
Prazo: até 2 anos
40
Situação Atual: Educação: Carência de material didático e equipamentos.
Diretriz: Priorização dos investimentos dos recursos para a educação.
Estratégia: Valorização dos profissionais da área de educação; Ampliação e manutenção da rede física e concurso público
para professores.
Parceiros: Governo Federal, Estadual, Municipal, sociedade civil organizada
Prazos: 2, 5 e 10 anos
41
EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
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Situação Atual: Moradores não participam da Situação Atual: Integração entre os bairros deficiente.
associação de bairro Diretriz: Unir os bairros vizinhos: Melhoria e adequação
Diretriz: Realizar trabalhos e projetos para atividades que das vias de acesso; Implantar a integração do transporte
renovem as ações das associações. coletivo.
Estratégia: Divulgação de resultado dos trabalhos Estratégia: Promover a integração dos deficientes físicos;
realizados; Acabar com a Integração setorizada e de Promover atividades artísticas, culturais e esportivas entre
cunho político. os bairros.
Parceiros: Poder Público; Associações; Igrejas e Parceiros: Poder Público, Sociedade Civil Organizada,
Empresas privadas. Igrejas e Empresas privadas.
Prazos: até 2 anos. Prazos: 2 anos
43
Situação Atual: Ausência de praças e centro comunitário
Diretriz: Praças – Construção, manutenção e revitalização dessas áreas.
Centro Comunitário – Adequar a função do centro comunitário.
Estratégia: Promoção de eventos para que sempre haja manutenção das mesmas.
Atividades direcionadas a cultura e lazer nos centros comunitários
Parceiros: Poder Público, iniciativa privada e associações de bairro.
Prazos: até 2 anos
44
EQUIPAMENTOS DE LAZER
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
45
Situação Atual: Área do Aeroporto extensa com pouca ocupação, dividindo a cidade
Diretriz: Verificar as possibilidades de transformar a área não utilizada pela INFRAERO em Parque Urbano.
Estratégia: Consultar, estudar e pesquisar a possível transformação da área.
Parceiros: Ministério da Defesa, Infraero, Poder Público e Empresas Privadas.
Prazos: 10 anos.
Plano de Ação
Tema: Infra-Estrutura e Integração Regional
Entidade Responsável pelos Itens de Controle:
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretriz Parcerias Procedimento 02 05 10
1 - Capacitar profissionais que trabalham
x x
1) Melhoramento e Governos Municipal, na área de saúde;
investimento na Estadual e Federal. 2 - Investir na administração hospitalar
estrutura física e para caracterizar as estruturas dos
humana na área de Secretarias de hospitais privados e públicos para facilitar x x x
saúde Serviços Públicos a identificação dos serviços prestados;
3 - Formar consórcios regionais de saúde
Secretarias de para atender a demanda dos municípios x x x
Viação, obras e vizinhos;
urbanismo. 4 - Capacitar os profissionais da área de
saúde, enfermeiras, atendentes, médicos
Secretaria de Saúde par a atuarem no serviço com qualidade x x
e bom atendimento ao usuário;
Ong’s
5 - Construção sólida de infra-estrutura
Associações de de saúde pública e privada, com
Bairros x x x
atendimento regional.
46
Plano de Ação
Tema: Infra-Estrutura e Integração Regional
Entidade Responsável pelos Itens de Controle:
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretriz Parcerias Procedimento 02 05 10
1 - Ampliar o sistema de captação
2) Investimento na Governo reserva e distribuição de água; x x
infra-estrutura de Federal, Estadual e
saneamento básico Municipal. 2 - Estudar, projetar e construir novos
sistemas de água e esgotos; x x x
4 - Implantação do sistema de
saneamento básico no município Projeto
atingindo 100% no tratamento e reserva e em
x
distribuição; Reestruturação e ampliação execução
do sistema existente para equilíbrio de PAC/DAE
distribuição;
1- Construir escolas com capacidade de
x x x
3) Melhorar a Governo melhor recepção dos alunos;
estrutura escolar e a Federal, Estadual e 2 - Propiciar e nsino de boa qualidade
capacitação Municipal. (pré-escola, fundamental e universitário; x x x
profissional e público e privado);
atender os alunos Ong´s. 3 - Qualificação do corpo docente das
com transporte escolas de ensino fundamental, médio e x x
escolar de Sociedade civil profissionalizante;
qualidade organizada.
4 - Construir escolas públicas em bairros
x x x
periféricos;
5 - Atender aos alunos das comunidades
rurais com transporte de qualidade. x x
47
2 - Regulamentação fundiária e urbana,
4) Promover a Ong´s. com um programa de viabilidade para
excelência da títulos de posses dos moradores em x x
estruturação urbana Sociedade Civil situação irregular;
visando à harmonia Organizada.
entre o meio 3 - Construção de moradias populares
ambiente, os com implantação de infra-estrutura e
referenciais equipamentos, e não distantes dos locais
paisagísticos, os de trabalho e/ou geração de renda, x x x
parques, praças e devido á uma política global de
jardins, o patrimônio habitação;
histórico, o sistema 4 - Construção de praças e áreas de
viário, o x x x
lazer;
parcelamento, uso e
5 - Programas desenvolvidos com as
ocupação do solo, e
associações de bairros que priorizem a x x
a estética das
valorização dos bairros;
edificações.
6 - Melhorar a eficiência e eficácia do
sistema de mobilidade urbana, capaz de x x
promover integração dos bairros;
7 - Criar uma infra-estrutura adequada
para realização de feiras, eventos e x x
convenções;
48
Situação Atual: Discriminação social, Necessidade de Bem Estar.
Diretriz: Oferecer à comunidade os serviços básicos como: saúde, educação, segurança, transporte, saneamento básico,
asfalto, água tratada e coleta de lixo; Oportunizar o acesso da população aos serviços públicos essenciais e de lazer.
Estratégia: Construir postos de saúde, escolas em pontos estratégicos para atender a demanda por regiões;
Oferecer cursos de formação e capacitação para aumentar as oportunidades de emprego; Aumentar a oferta dos serviços
públicos básicos e promover atividades esportivas, culturais e de lazer.
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal Clubes de Serviços; Igrejas; Associações.
Prazos: 2, 5 e 10 anos
49
Situação Atual: Aumento da população/aumento da violência. Problemas com tráfico de drogas.
Diretriz: Efetuar policiamento ostensivo e comunitário; Promover campanhas preventivas e educativas;
Criar programas para aumentar a oferta de emprego e renda; Oferecer cursos de formação e capacitação para aumentar as
oportunidades de emprego; Aumentar a capacidade administrativa, técnica, estrutural e de planejamento da Guarda
Municipal.
Estratégia: Construir postos policiais em pontos estratégicos; Celebrar convênios para implantar programas sociais para
crianças e jovens como forma de ocupação do tempo; Realizar cursos de formação e capacitação de jovens e adultos;
Convênios com os centros de apóio a ações sociais (drogas e problemas sociais)
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal; Iniciativa Privada; Conselhos Municipais; Clubes de Serviços;
Associações; Igrejas e Organismos Internacionais para o desenvolvimento humano.
Prazos: 2, 5 e 10 anos.
50
Situação Atual: Regulamentação de lotes.
Diretriz: Promover campanhas de regularização;
Estratégia: Efetuar o zoneamento urbano; Adotar incentivos fiscais para regularização e pagamentos de IPTU;
Intensificar a fiscalização de construções irregulares e utilização inadequada e abandono de lotes urbanos.
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal; Ong's, Iniciativa Privada;
Conselhos Municipais, Associações;
Prazos: 2 anos.
51
Situação Atual: Serviços públicos de má
qualidade;
Diretriz: Oferecer cursos de capacitação aos servidores, aumentar a capacidade técnica;
Implantar sistema de informatização; Equipar as instalações administrativas.
Estratégia: Criação da Escola de Serviços Públicos: Implantação do Plano de Cargos, carreira e Salários.
Realização de concurso público; Desburocratizar os serviços; Modernizar a máquina administrativa.
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal; Ong's; Iniciativa Privada; Conselhos Municipais; Clubes de Serviços;
Associações; Confederações e Federações Esportivas do Comércio e da Indústria e Organismos Internacionais para o
desenvolvimento humano.
Prazos: 2, 5 e 10 anos.
5.3.1 Agenda: Prioridades para Redução das Desigualdades Social, Cultura e Sociabilidade.
Plano de Ação
Tema: Redução das Desigualdades Social, Cultura e Sociabilidade.
Entidade Responsável Pelos Itens de Controle:
Descrição Das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
1 - Investir em capital humano,
1) Valorizar a Governo Federal, especialmente por meio da valorização dos
x x
educação investindo Estadual e ensinos fundamental e médio e Cursos Pré-
em capacitação e Municipal. vestibulares comunitários e gratuitos;
programas sociais 2 - Realizar trabalho de mobilização em
torno da educação formal e informal nas
Secretaria Estadual comunidades, para estimular o interesse
de Educação pelo aprendizado e aperfeiçoamento x x
profissional ou pessoal por meio de
Secretaria atividades culturais, pesquisas, debates ou
Municipal de estudos;
Educação e 3 - Ampliar a compreensão de que a
Cultura educação possui caráter de construção da
x x
cidadania e da própria evolução do ser
Ong’s humano;
4 - Fomentar o ensino profissionalizante
Associações de como forma de desenvolvimento da x x
Bairros cidadania;
5 - Identificar as demandas locais e
Entidades da regionais para criação de cursos e buscar
Sociedade Civil parcerias com instituições, fundações e x x
Organizada universidades reconhecidas, que possam
atender às necessidades específicas;
52
Plano de Ação
Tema: Redução das Desigualdades Social, Cultura e Sociabilidade.
Entidade Responsável Pelos Itens de Controle:
Descrição Das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
6 - Buscar parcerias com órgãos de outros
1) Valorizar a Governo Federal, níveis de governo e universidades para
educação investindo Estadual e investimento de novas tecnologias de
em capacitação e Municipal. informação, de educação regional e de x
programas sociais ensino à distância, para que a região possa
se beneficiar com cursos inexistentes em
Secretaria Estadual seus domínios;
de Educação 7 - Investir na valorização dos professores
seja com referência à remuneração, à
qualificação e ao aperfeiçoamento, ou por x
Secretaria meio de campanhas de reconhecimento
Municipal de social e de estímulo;
Educação e 8 - Articular as atividades de ensino formal
Cultura desenvolvidas nas escolas, com projetos
x x
sociais de promoção e proteção da
Ong’s população;
9 - Estruturar a educação, visando atender
Associações de e incluir os portadores de necessidades
Bairros x x
especiais e crianças com dificuldades e
distúrbios de aprendizagem;
Entidades da 10 - Realizar projetos de educação sócio-
Sociedade Civil ambiental e de capacitação para
Organizada x x x
viabilização das ações propostas na
Agenda 21;
11 - Criar centros de convivência e
atendimento para idosos. x
53
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
3 - Implantar sistema de saúde que seja
2) Promover a saúde Governo Federal, preventivo e, progressivamente, envolva o
x x x
coletiva Estadual e atendimento nos postos de saúde e
Municipal. hospitais;
4 - Ampliar o Programa de Saúde da Família
PSF, onde o atendimento e o tratamento
possam se dar de forma global a partir da
historia pessoal de cada paciente, sua
x x
Secretaria Estadual hereditariedade, seus vínculos familiares,
de Saúde suas limitações e seus potenciais, com
acompanhamento às famílias em caráter
Ong’s eminentemente preventivo;
5 - Promover e ampliar o Consórcio
Associações de Regional de Saúde para incluir os produtos
x x x
Bairros farmacêuticos na cesta básica de
medicamentos;
6 - Ampliar a rede de atendimento
Entidades da hospitalar para toda população inclusive x x
Sociedade Civil nos atendimentos de alta complexidade;
Organizada 7 - Exigência de convênio/investimento do
governo estadual e federal para as ações x x x
da saúde no município;
8 - Aperfeiçoar os serviços de unidade
móvel de saúde com os equipamentos já
x
existentes. E ampliar, reestruturar o serviço
para atendimento às comunidades rurais.
Governo Federal, 1 - Implantar segurança pública,
3) Fortalecer a Estadual e aprimorando, permanentemente, os órgãos
solidariedade e a Municipal. encarregados das atividades de polícia x x x
segurança pública preventivo-ostensiva e de investigação
Secretaria Estadual criminal;
de Justiça 2 - Prevenir e Combater o uso e o tráfico de
x x
entorpecentes, especialmente nas escolas;
Guarda Municipal 3 - Fortalecer o atendimento aos portadores
de necessidades especiais, idosos bem
x x
Secretaria Estadual como a sua inclusão na escola e na
de Educação comunidade;
Secretaria 4 - Desenvolver políticas específicas de
Municipal inclusão social, com o caráter de
Educação e promoção e não apenas compensação; x x
Cultura
54
Plano de Ação
Tema: Redução das Desigualdades Social, Cultura e Sociabilidade.
Entidade Responsável Pelos Itens de Controle:
Descrição Das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
5 - Criar campanhas de reconhecimento
3) Fortalecer a Governo Federal, da força de trabalho da mulher, tanto nas
solidariedade e a Estadual e atividades domésticas como nas atividades
x x
segurança pública Municipal. profissionais, abrindo a consciência do
homem na partilha dos cuidados com a
Secretaria Estadual prole e com o lar;
de Justiça 6 - Promover a integração entre os jovens e
os idosos, criando espaços para encontros,
Guarda Municipal onde se possam vivenciar atividades que
x x
despertem o interesse em desenvolver
Secretaria Estadual atividades novas nas áreas da saúde, do
de Educação lazer e do conhecimento;
Secretaria 7 - Incentivar a criação dos centros de
x x
Municipal convivência para atividades com idosos;
Educação e 8 - Instituir programa de voluntariado para
Cultura idosos, vinculado às atividades de
x x
assistência social, com parcerias entre
Ong’s entidades públicas, privadas e religiosas;
9 - Criar, com o auxílio de parcerias com o
Associações de setor privado, um centro para reintegração x x x
Bairros social e profissionalização do detento;
10 - Incentivar o empresariado local para a
adoção do princípio da responsabilidade x x
Entidades da social corporativa;
Sociedade Civil 11- Incentivar o estabelecimento de redes
Organizada de trabalho solidário nas comunidades de
bairro, rurais e urbanas, para
x x x
gerenciamento dos equipamentos coletivos
públicos (pracinhas, parques, quadras de
esporte, entre outros equipamentos);
12- Implantar políticas e projetos sociais,
com ênfase na promoção da educação e
saúde, no atendimento ao idoso e aos
portadores de necessidades especiais, na x x
qualificação para o trabalho e na geração
de empregos nas áreas do artesanato, do
turismo e do comércio.
55
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
Governo Federal, 1 - Elaborar calendário e programas de
4) Valorizar a cultura Estadual e eventos esportivos, culturais e de lazer que
e o esporte Municipal. contemplem toda a sociedade, voltados
para o enriquecimento da cultura local,
x x x
Secretarias: resgatando as tradições religiosas e
Estadual de Esporte folclóricas, os hábitos e os costumes e que
e Lazer; preservem a memória e a identidade dos
Municipal de cidadãos;
Esporte e Lazer; 2 - Fomentar as atividades culturais por
Municipal de meio da valorização e descoberta de novos x x
Educação e talentos;
Cultura 3 - Articular com o empresariado o
patrocínio das atividades culturais e
Entidades Religiosas esportivas do município, facilitando aos
empresários e aos artistas o acesso às x x
Associações de informações e aos incentivos fiscais federais
Bairros e estaduais de promoção sócio-cultural.
Ong’s
56
recursos naturais, através de seus instrumentos formais como as leis, regulamentos, taxas, tributações, etc... (Lima-e-Silva
etal, 2002).
Os termos administração ou gestão do meio ambiente, ou simplesmente gestão ambiental, serão aqui entendidos
como as diretrizes e as atividades administrativas e operacionais, tais como planejamento, direção, controle, alocação de
recursos e outras realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo ou eliminando
os danos ou problemas causados pelas ações humanas, quer evitando que eles surjam (Barbieri, 2006).
Uma proposta de gestão ambiental inclui no mínimo três dimensões, a saber: (1) a dimensão espacial que concerne à
área na qual se espera que as ações de gestão tenham eficácia; (2) a dimensão temática que delimita as questões
ambientais às quais as ações se destinam; e (3) a dimensão institucional relativa aos agentes que tomaram as iniciativas de
gestão. Enfatizando a dimensão temática temos, por exemplo, recursos hídricos, solos, fauna e flora.
57
ÁREAS VERDES
Limites e Localidades Sistema viário Áreas verdes Base Cartográfica: Intermat 2006 . IBGE 2000
Limite Municipal Vias Principais Área de preservação permanente Fonte: Prefeitura Municipal de Várzea Grande VÁRZEA GRANDE
Perímetro Urbano Rodovias Estaduais Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
58
Recursos Hídricos
Várzea Grande é um município do Estado de Mato Grosso que forma uma conurbação com a capital do Estado,
Cuiabá.
Entre as duas cidades há somente o rio Cuiabá como limite. O Cerrado domina na região, com matas mais densas em
beiras de rios e áreas úmidas, já se observando uma tendência de transição com o Pantanal. O clima é tropical, quente e
úmido, com chuvas concentradas em janeiro, fevereiro e março e temperatura média anual de 28 °C.
O rio Cuiabá é o portal da ocupação branca do Pantanal e do todo o Estado de Mato Grosso. Sua importância para a
economia da região define a história do território mato-grossense e representa a fonte de vida para um contingente de
pequenos produtores e pescadores que vivem em suas margens. É, ainda, fonte de abastecimento de água potável, área de
lazer, atrativo turístico e fonte protéica para os habitantes de nove municípios, incluindo a capital do Estado. O processo de
desenvolvimento desordenado dos centros urbanos da região da bacia do rio Cuiabá vem promovendo uma rápida
degradação em seus recursos. Este fato vem preocupando a população em geral. Muitas escolas têm priorizado o tema em
seus programas de Educação Ambiental (Ferreira, 1999).
A vegetação predominante na área da Bacia do rio Cuiabá é Cerrado e Campo-Cerrado. MONTEIRO (1999) estudou
a diversidade das espécies das comunidades que ocorrem nos dois ambientes do rio Cuiabá, barranco e praia, e encontrou
uma grande diferença entre elas. A composição florística da área de barranco é relativamente rica. Aí, catalogaram-se 43
(quarenta e três) espécies arbóreas pertencentes a 22 (vinte e duas) famílias. Na área de praia, encontraram-se apenas 03
(três) espécies pertencentes a 02 (duas) famílias botânicas. Pode-se verificar que nenhuma das espécies ocorre nos dois
ambientes, portanto, florísticamente são diferentes. Este fato demonstra que são distintos, devendo ser tratados
diferentemente em processos de re-vegetação.
O principal uso do solo é para pecuária extensiva, seguida de monoculturas de milho e soja e agricultura de
subsistência (FEMA, 1995).
As águas da Bacia são usadas para abastecimento público, sendo que 46,2% faz fontes de captação de água dos diversos
municípios provêm diretamente do rio Cuiabá (Brasil, 1997). A diluição de esgoto doméstico representa 80% de toda a carga
orgânica antrópica que chega direta ou indiretamente ao rio, e os outros 20% de origem industrial. Predominam
agroindústrias, sendo que seis empreendimentos são responsáveis por 95% de toda a poluição industrial na Bacia, estando
todos esses localizados nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande (FEMA, 1994). Esse quadro leva a alterações no rio
Cuiabá.
O assoreamento é o principal responsável pela destruição de um rio. Ele entulha os canais de circulação da água, por
onde navegam embarcações e sobem os peixes para reprodução. O entulhamento dos canais fluviais amplia as enchentes
e favorece o acúmulo de poluentes químicos e de esgoto. A erosão, deflagrada com a ocupação das terras, passa a ser
comandada pelos diversos fatores naturais: a chuva, a cobertura vegetal, a topografia e os tipos de solos. Dependendo da
natureza desses fatores, isto é, de suas características relacionadas aos processos erosivos, pode se observar maior ou
menor intensidade erosiva (suscetibilidade ou potencial à erosão). Dentre esses fatores, a cobertura vegetal natural, a
topografia e os solos, por apresentarem íntima relação com as rochas, constituem os condicionantes geológicos dos
processos erosivos (Salomão, 1999). Segundo esse mesmo autor, o relevo pouco movimentado da depressão Cuiabana,
aliado a solos rasos e presença de canga laterítica favorece a erosão laminar. As águas de chuva encontram resistência para
se infiltrar e escoam em superfície, lavando a cobertura do solo desprotegido, produzindo erosão laminar, e solos pouco
mais espessos produzem sulcos e ravinas rasas. Entretanto, nas margens do rio Cuiabá é comum a existência de
sedimentos recobrindo as rochas do grupo Cuiabá. São depósitos aluvionares (provenientes do próprio rio), muito comuns
na região de Várzea Grande.
Mencionamos a erosão e assoreamento. Entretanto, segundo SEVERI (1999), as atividades humanas impactam o
rio Cuiabá de diversas maneiras. Dentre elas, além da erosão e assoreamento, temos: a destruição das matas ciliares,
59
alteração do padrão de variação do nível da água, despejos de efluentes, introdução de espécies exóticas, pesca
predatória,sobrepesca e falta de um manejo racional dos estoques pesqueiros.
Essas alterações no rio Cuiabá são reveladas em depoimentos de ribeirinhos. Como é a situação descrita por
MATOS (2004) quando descreve que a Comunidade Ribeirinha da Passagem da Conceição, está sentindo e percebendo a
inexistência e redução das águas no rio; dos peixes, dos animais silvestres, da erosão no solo etc. Um distrito originado por
pescadores, pequenos agricultores, que precisam do Rio, do ambiente, do local físico e que atualmente sofre sérios
problemas ambientais com a poluição das águas naturais, a extinção de peixes um alimento nutritivo a todos.
Com base no exposto, é necessário para a manutenção vital do rio Cuiabá, a implementação de ações educativas
para a comunidade e trabalhos de licenciamento, fiscalização e monitoramento de todas as atividades que lhe causem
impactos negativos.
Solos
O solo é o recurso natural fundamental para a sustentação da produção agrícola, para a produção de água e para a
manutenção do homem no campo. Como a água, o solo é recurso natural finito e não renovável na escala de intervenção
humana. A manutenção do seu equilíbrio dinâmico encontra-se nas atividades de infra-estrutura e agrícola para que a sua
estrutura física, química e biológica seja preservada.
O solo é a base para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, um bem de valor inestimável para a produção
de alimentos saudáveis e para o bem-estar do homem do campo.
O solo agrícola do município é composto pelo arenoso - amarelo, e os solos aluviais, que aparecem nas planícies dos
rios, lagoas, nascentes e córregos.
A degradação do solo provocada pela prática da agricultura intensiva é baixa, mas o seu uso irracional pela
agricultura, ou por outras atividades, pode resultar na degradação desse recurso, com dramáticas conseqüências para a
sociedade.
Torna-se vital, portanto, concentrar esforços na gestão desse recurso natural para seu uso racional, eficiente e
produtivo, de modo a satisfazer às necessidades das atuais e futuras gerações.
A perda de solos afeta a capacidade produtiva e os demais recursos naturais, principalmente dos recursos hídricos.
Além disso, suas conseqüências têm, muitas vezes, repercussões que extrapolam as áreas onde ocorrem. Assim, por
exemplo, a erosão hídrica acelerada resulta no assoreamento e na poluição de cursos e dos reservatórios de água que
abastecem todo o município. Há a ocorrência de processos erosivos pelo uso inadequado (agrícola e não-agrícola) do solo,
provocando vários níveis e graus de degradação. Este recurso tem sido afetado também pelas atividades não-agrícolas,
incluindo-se a mineração, as obras de infra-estrutura, os assentamentos urbanos e industriais. A mineração ocupa áreas
pequenas como a extração mineral e as obras de infra-estrutura podem ser consideradas como grandes causadoras da
degradação do solo. O uso não-agrícola do solo precisa do tratamento sistematizado, com informações sobre as suas
fragilidades e sobre as repercussões no meio ambiente pelo seu uso indevido. A mesma atenção deve ser prestada aos
proprietários agrícolas.
A Formação Geológica apresenta-se pelas coberturas dobradas do proterozóico, com granitóides associados
(Portela, 2006).
Fauna e Flora
Varzea Grande é um município que abriga uma variedade de tipos florísticos do Cerrado, do Pantanal e da Amazônia,
sendo que nos campos extensos cobertos predominantemente por vegetação e gramíneas de Cerrado.
A vegetação não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais
baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado. A vegetação de Cerrado, com árvores
de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas intermediárias. A poucos metros acima das
áreas inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores maiores como o Angico (Anadenanthera sp.) Speg.), Ipê (Tabebuia
spp), e aroeira (Myrcrodruon sp). No imaginário da população projeta-se, quando muito, a fotografia de algumas árvores
60
retorcidas, que parecem não encher os olhos de quem busca a imagem de uma vegetação exuberante. Porém, as belezas
do Cerrado serão reveladas pouco a pouco a quem se propõe a caminhar, por suas veredas, que escondem um conjunto de
diferentes formações, variando de matas densas a campos naturais. Entretanto, a expansão do agronegócio, que agora
inclusive avança na direção da Amazônia, deu-se a um custo devastador. Hoje, segundo dados da Embrapa, restam menos
de 5% de áreas de Cerrado, isto é, dos chamados fragmentos com possibilidade de sobrevivência e capacidade de
reprodução das cadeias genéticas características do bioma. A destruição criminosa do Cerrado afeta também diretamente
os seus recursos hídricos – berço de nossas águas, hoje ameaçadas pelo assoreamento em razão da erosão causada pela
agricultura intensiva e pelo uso indiscriminado da irrigação.
A conservação do que resta do Cerrado passa pela adoção de medidas urgentes, tais como a criação de unidades de
conservação de proteção integral e a efetiva implantação das unidades.
Segundo Portela (2006) o levantamento florístico possibilita o registro de espécies que ocorrem na região, base necessária
para qualquer trabalho de conservação e/ou preservação ambiental para recuperação de áreas alteradas pela ação
antrópica. Para proteger, enriquecer ou recuperar a vegetação local é essencial realizar estudos sobre a composição
florística e a ecologia da comunidade. O conhecimento da composição florística é fundamental para o desenvolvimento de
modelos de recuperação de áreas degradadas, para a seleção de espécie e para a utilização racional dos recursos vegetais
através do manejo adequado. Esses permitem comparações relativamente simples e eficientes. Entretanto, se objetiva
conhecer a estrutura da vegetação e construir uma base teórica que subsidie seu manejo, conservação ou a recuperação de
áreas similares, é essencial a realização desse levantamento. Segundo Rodrigues (1989) deve-se realizar previamente o
levantamento florístico da área para a identificação das espécies constituintes daquela formação, o que facilita a escolha
mais adequada.
Portela (2006) em seu trabalho monográfico realizado nas proximidades da Nascente de Capão Grande (VG)
apresenta uma lista de espécies florísticas como Algodão-de-Brejo (Hybiscus sp.), Algodãozinho-do-Cerrado
(Cochlospermum regium (Mart et Sc), Amoroso (Hydrolea spinosa L.), Angico (Anadenanthera peregrina (L.) Speg.), Angico
Branco (Pithecolobium tortum Mart.), Ariticum (Annona coriacea Mart.), Bocaiúva (Acrocomia aculeata(Jaeq) Lodd), Buriti
(Mauritia flexuosa L.f), Capim-Navalha (Rhynchospora velutina (Kunth) Boec), Chico-Magro (Guazuma jomentosa H.B.K.),
Cipó de Anta (Seguieria langsdorffii Moq.), Cipó de Leite (Secondatia densiflora DC.), Douradona (Srnilax fluminensis
Steud.), Embaúva (Cecropia pchystachya Trec.), Figueira (Fícus guarianitica Schodot.), Genipapo (Genipa americana L.),
Hortelã-Brava (Hyptis brevipes Poit.), Ingá (Inga uruguensis Hook.&Arn.), Lixeira (Curatelha americana L.), Malvinha
(Melochia parvifolia H.B.K.), Maria Pobre (Dilodendron bipinnatum Radke), Paina Amarela (Pseudobombax grondiflorum),
Picão (Bidens gardneri Bak), Porta de Vaca ou Unha de Boi (Bauhinia forticata Link.) e Quaresmeira (Tibouchina granulosa
Cogn.) dentre outras espécies. A relação apresentada pelo autor indica espécies florísticas nativas e exóticas. Fato que
pode indicar a origem dos habitantes atuais. Essa comunidade, por meio de relatos demonstra possuir um
etnoconhecimento sobre as plantas medicinais e fazem uso desse recurso no tratamento de alguns membros da
comunidade local.
Observando os quintais da comunidade vê-se uma diversidade de espécies introduzidas caracterizadas de acordo
com o uso como frutíferas ( mangueiras, cajueiros etc), medicinais (poeijo, camomila etc), hortaliças (cebolinha, salsa etc),
místicas (espada-de-São Jorge, lança de Jurema, comigo-ninguém pode etc) e ornamentais (diversas flores). Esses
quintais representam espaço de produção de alimentos, de remédios e de cultura; demonstrando ter uma função econômica
pela produção de recursos de subsistência. De acordo com Ferreira (1995) para o homem rural, as plantas estão
intrinsecamente ligadas à sua subsistência. Integrado a natureza, ele supre as necessidade utilizando os produtos que a
mesma oferece. A longa experiência proporciona-lhe a vantagem de conhecer e utilizar as espécies vegetais em seu próprio
benefício e as converte em muitos artigos e produtos usados na alimentação, na cura de doenças, na construção de objetos
61
e benfeitorias (PORTELA, 2006).
PORTELA ressalta-se que a comunidade conhece seus recursos naturais, e valoriza-os; porém carece de
alternativas que possam contribuir para a minimização de seus impactos sobre esses recursos devido à necessidade de
utilizá-los.
De um modo geral esta rica biodiversidade possui um incomparável valor no campo da medicina e como alimento
para os animais que habitam a região. Algumas espécies são extraídas para a fabricação de diversos utensílios usados
pelos ribeirinhos, além de servir como matéria prima para os artesões. Entre elas destacam-se os seguintes objetos: canoa,
remo, jacá, ganzá, viola de cocho, apá, colher de pau, pilão, gamela, moxo para sentar, cadeira, mesa, tuias, nicho de santo,
esteio, viga, caibro, portas, madeira para curral, morão para cerca e tantas outras finalidades.
De acordo com MATOS (2004) pode-se encontrar nas margens do rio Cuiabá animais, como tamanduá-bandeira,
Lontra, Capivara, Jacaré, Macacos de várias espécies, Biguá, Garça, Papagaio, Jaguatirica, Anta, Caititu, Sucuri, Tuiuiú,
Colhereiros, Cervo, Caracará, Marreco, Bugio, Anhuma, Cabeça-seca, Lagartos, Cobras, entre dezenas de outras
espécies. Como representantes da ictiofauna destacam-se os peixes Ximburé, Catirina, Cascudo, Garra-Garra, Pintado,
Cambucu, Bagre, Bagre amarelo, Pacupeva, Sairú, Pacú, Peixe Cachorro, Dourado, Chunchun, Arraia, Jiripoca, Jiripensen,
Jaú, Rabinho vermelho, Peraputanga, Aaicanga, Piranha, Piquira, Sauá, Barbado, Curimbatá, Sardinha, Lambari, Piavuçu,
Piava, Acari, Botoado, Rubafoou rubalo, Tuvira, Lobó, João Chaves, Muçum, Palmito Cará, entre tantos outros.
62
5.4.1 Pontos de Maior Degradação Ambiental no Município
Figura 01: Córrego da Manga – URB 01 Figura 02: Erosão na margem do Rio Cuiabá –
(Esgoto doméstico, industrial e outros resíduos) URB 02 (erosão, falta de mata ciliar, tráfico
Fonte: Access intenso de veículos pesados)
Fonte: Access
63
Figura 03: Erosão na margem do Rio Cuiabá – Figura 04: Córrego da Lagoa do Jacaré – URB 02
URB 02 Fonte: Access Esgoto doméstico in natura Fonte: Access
Figura 05: Córrego Bairro Dom Diego – URB 02 Figura 06: Ocupação irregular Bairro Dom Diego
(Retirada da mata ciliar e lixo) – URB 02 (Retirada de mata ciliar, resíduos
Fonte: Access domésticos) Fonte: Access
64
Figura 07: Córrego Aeroporto – Bairro Pirinéu Figura 08: Bairro Ouro Branco – URB 05
URB 03(Resíduos domésticos in natura) (Acumulo de entulhos, lixo)
Fonte: Access Fonte: Access
Figura 09: Bairro São Mateus – URB 05 (Desvio de Figura 10: Dorcelina Forlador – RUR 01
córrego, plantio de culturas, possível (Retirada da mata ciliar, erosão, assoreamento)
contaminação por agrotóxicos) Fonte: Access
Fonte: Access
65
Figura 11: Córrego Formigueiro – Bairro 13 de Figura 12: Córrego Ribeirão dos Cocais – RUR 02
Setembro – RUR 02 (Retirada da mata ciliar, (Erosão)
erosão, assoreamento) Fonte: Access
Fonte: Access
66
5.4.1.2 Extração de Recursos Minerais
Fragilidades Naturais e Riscos Erradicação da vegetação; retirada da cobertura do solo;
aceleração dos processos de erosão devido ao escoamento
superficial originando voçorocas e desmoronamentos; formação
inadequada de taludes; transformação da paisagem (poluição
visual); preenchimento das cavas por águas pluviais estagnadas;
poluição sonora; poluição do ar; poluição do lençol freático;
utilização dessas áreas como lixões.
Dinâmica Atual Situação sem controle
Diretrizes de Recuperação Monitoramento e fiscalização das áreas de interesse ecológico;
Recuperação das áreas de extração através de reflorestamento
com espécies nativas;
Cumprimento das legislações referentes à extração de recursos
minerais; Coibir a retirada de aterros sem as devidas licenças
obrigatórias (fiscalização) .
Observar as legislações Federal, Estadual e Municipal referentes à
licenças para extração.
Figura 14: São Gonçalo – URB 02 Figura 15: Jardim Primavera – URB 04
(Extração de argila ilítica) (Lavra por escarificação, cascalho laterítico,
Fonte: Access solo de perfil Latossolo Vermelho-Amarelo)
Fonte: Access
67
Figura 16: Portal da Amazônia – URB 04 (Após Figura 17: Estrada de acesso ao Assentamento
retirada de cascalho, local utilizado como Sadia III – RUR 01 (Extração de cascalho
depósito de lixo) Fonte: Access larítico) Fonte: Access
Figura 18: Assentamento Sadia I – RUR 01 Figura 19: Pai André – RUR 02 (Local de
(Abertura de lagoa sem licenciamento extração abandonado e sem a devida
ambiental) Fonte: Access recuperação) Fonte:Access
68
Figura 20: Bairro 13 de Setembro (Distrito Figura 21: Estrada de acesso ao Distrito da
Industrial) – RUR 02 (Antigo local de extração, Passagem da Conceição – RUR 04
com aspecto de recuperação natural da (Extração de mineral irregular, depósito de lixo)
vegetação, porém com indícios de inicio de Fonte: Access
acumulo de lixo) Fonte: Access
69
5.4.1.3 Poluição por Resíduos Domésticos e Industriais
Fragilidades Naturais e Riscos Degradação de recursos hídricos, inundações (entupimento de
galerias de canais pluviais e canais de esgoto); contaminação das
águas superficiais e do aqüífero; supressão da Área de Preservação
Permanente; veiculação de vetores transmissores de doenças;
empobrecimento do solo; aterramento de lagoas, nascentes,
interferência no ecossistema; poluição atmosférica.
Dinâmica Atual Situação crítica.
Diretrizes de Recuperação Monitoramento e fiscalização das áreas de interesse ecológico;
Projetos de sensibilização urgente das comunidades – Educação
Ambiental; Aplicação das legislações específicas; Plano de
gerenciamento de resíduos sólidos; Retirada imediata do material
acumulado; Criação de local específico para descarte de entulhos
e restos de podas; Criação de cooperativas de reciclagem;
Implantação de Usina de Reciclagem, Compostagem e Aterro
sanitário;
Figura 22: Lagoa da Feb – URB 01 (Aterramento Figura 23: Estrada de acesso ao Carrapicho –
da Lagoa principalmente por resíduos de URB 02 (Acumulo de lixo, queimada)
construção civil) Fonte: Access Fonte: Access
70
Figura 24: Carrapicho – URB 02 (Resíduos de Figura 25: Lagoa do Jacaré – URB 02 (Resíduos de
construção civil e lixo) Fonte: Access todos os tipos) Fonte: Access
Figura 26: Bairro Jardim Aeroporto – URB 03 ( Lixo Figura 27: Bairro Costa Verde – URB 03 (Lixo
acumulado próximo ao Córrego Aeroporto) acumulado próximo a córrego)
Fonte: Access Fonte: Access
71
Figura 28: Bairro Jardim Primavera – URB 04 Figura 29: Bairro Portal da Amazônia – URB 04
(Acumulo de lixo e queimada) (Acumulo de lixo e queimadas)
Fonte: Access Fonte: Access
Figura 30: Bairro Ouro Branco – URB 04 (Acumulo Figura 31: Bairro Nova Fronteira – URB 05
de entulhos na margem do córrego) (Acumulo de lixo e queimadas)
Fonte Access Fonte: Access
72
Figura 32: Bairro Serra Dourada – URB 06 Figura 33: Bairro Serra Dourada – URB 06 ( Restos
(Acumulo de lixo) mortais de animais queimados)
Fonte Access Fonte Access
Figura 34: Estrada de acesso ao Assentamento Sadia III – RUR 01 (Acumulo de lixo)
Fonte: Access
73
Figura 35: Bairro 07 de Maio – RUR 02 Figura 36: Capão Grande – RUR 03 (Restos
(Acumulo de lixo na estrada) mortais de animais, lixo e queimada)
Fonte: Access Fonte: Access
Figura 37: Rodovia Mario Andreazza – RUR 04 Figura 38: Rodovia Mario Andreazza – RUR 04
(Acúmulo de lixo, restos de animais) ( Acúmulo de lixo)
Fonte: Access Fonte: Access
74
Figura 39: Estrada de acesso ao Distrito da Figura 40: Estrada de acesso ao Salto do Pari –
Passagem da Conceição – RUR 04 (Entulhos, RUR 04 (Acumulo de lixo e entulhos)
lixo, restos de podas)
Fonte: Access
Fragilidades Naturais e Riscos Degradação de recursos hídricos, contaminação das águas superficiais e
do aqüífero, veiculação de vetores transmissores de doenças; interferência
no ecossistema local.
Dinâmica Atual
Situação crítica.
Implantação de rede de esgotamento sanitário;
Construção de novas ETE’s;
Diretrizes de Recuperação Projetos de sensibilização para a comunidade civil e industrial;
Recuperação dos rios, córregos, lagos e nascentes contaminados por
efluentes;
Cadastrar empresas que trabalham nesse ramo;
Aplic ação das legislações específicas para crimes ambientais;
Retirada das ocupações irregulares;
Identificação através de placas informativas com as devidas legislações nas
áreas de Áreas de Preservação Permanente e de interesse ecológico;
75
Figura 41: Cristo Rei (Lagoa do Jacaré) – URB 02 Figura 42: Bairro Manga – URB 01 (Saída de
(Efluentes in natura despejados pelas residências) efluentes domésticos, direto para a rua)
Fonte: Access Fonte: Access
Figura 43: Jardim Icaraí – URB 04 (Córrego com Figura 44: Bairro Costa Verde – URB 03 (Esgoto
construções irregulares, lixo e despejo de doméstico em curso para o Córrego Aeroporto)
efluentes in natura) Fonte: Access Fonte: Access
76
Figura 45: Bairro Ouro Branco – URB 05 (Córrego Figura 46: Jardim Primavera – URB 04 (Despejo de
Traíras com despejo de efluentes domésticos e efluentes de fossa séptica e outros detritos no
da criação de animais e ocupação irregular. solo) Fonte: Access
Fonte: Access
Figura 47: Capão Grande (indústria de Figura 48: Capão Grande – RUR 03 (Solo
reciclagem de produtos animais) – RUR 03 contaminado por efluentes industriais lançados
(Decapeamento do solo, com contaminação sem tratamento por indústria de reciclagem de
por despejo de resíduos e posterior resíduos animais) Fonte: Access
revolvimento).Fonte:Access
77
5.4.1.5 Processo de Degradação das Ocupações Irregulares, Crescimento Desordenado.
Degradação de recursos hídricos, contaminação das águas
Fragilidades Naturais e Riscos superficiais e do aqüífero; acúmulo de lixo; veiculação de
vetores transmissores de doenças; interferência no
ecossistema local; inundações; erradicação de APP’s;
queimadas urbanas;
Dinâmica Atual Situação instável.
Monitoramento e fiscalização das áreas de preservação
permanente;
Diretrizes de Recuperação Projetos de sensibilização das comunidades;
Recuperação dos rios, córregos, lagos e nascentes;
Aplicação das legislações específicas;
Retirada das ocupações irregulares.
Figura 49: Bairro Cassyra Lucia (Beira Rio) – URB 01 Figura 50: Carrapicho – URB 02 (Aterramento de
(Ocupação irregular nas margens da Lagoa da áreas de minas d’água) Fonte: Access
Feb) Fonte: Access
78
Figura 51: Bairro Dom Diego – URB 03 (Moradia a Figura 52: Ocupação irregular Bairro Dom Diego
menos de 10 metros do Córrego) – URB 03 (Retirada de mata ciliar, resíduos
Fonte: Access domésticos) Fonte: Access
Figura 53: Bairro Nova Aliança – RUR 04 Figura 54: Vila São João – URB 05 ( Construção
(Construções em área de minas d’água) junto à uma mina d’água)
Fonte: Access Fonte: Access
79
Situação Atual: Desmatamento.
Diretriz: Incentivo a Recuperação Ambiental.
Estratégia: Implantar medidas de recuperação para obter um plano de manejo.
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal, ONG`s e Iniciativa privada.
Prazos: 2, 5 e 10 anos.
80
Situação Atual: Resíduos Domésticos e Industriais nos cursos de água e a céu aberto.
Diretriz: Reduzir, Reutilizar, Reciclar , conscientizar e implantar a Educação Sanitária e ambiental; Construir uma usina de
triagem; reciclagem, compostagem e aterro sanitário para atender a demanda municipal e incentivar a implantação de
aterros industriais.
Estratégia: Criar e incentivar cooperativas e associações; Fazer cumprir a Lei Estadual da Política de Gestão de Resíduos
(Lei 7862/02).
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal, ONG`s e Iniciativa privada.
Prazos: 2,5 e 10 anos.
81
Gráfico 22 – Coleta de lixo
Os moradores foram questionados se o lixo é coletado pela prefeitura regularmente: 63,71% disseram que sim; 36,29% não.
Foi questionado se o morador conhece a coleta seletiva: 72,18% não conhecem a coleta e 27,82% conhecem coleta
seletiva. Foi também questionado se os entrevistados que conhecem a coleta seletiva, se este separa o lixo: 62,10% não
separam o lixo; 37,90% separa o lixo. Destes, 25,81% separam alumínio; 22,18 % separam garrafas pet; 11,69% separam
vidros; 3, 23% separam sobras de alimentos e 1,21% separam papéis e papelão. Nesta última questão, ressalta-se que os
entrevistados poderiam assinalar mais de um tipo de resíduo.
82
Gráfico 23 – Problema ambientais
Em relação a problemas ambientais: 79,44% dos entrevistados disseram que observam problemas ambientais na
comunidade e 20,56% não observam nenhum problema ambiental. Com opções às múltiplas escolhas os problemas
observados são queimadas com 39,11%; poluição com 32,26%; entulhos com 30,24%; falta de esgotamento sanitário
11,29%; desmatamento e alagamentos cada um com 5,24%; animais soltos e caça com 1,61% e poluição sonora com
3,23%.
83
Situação Atual: Extração irregular de minerais.
Diretriz: Fiscalização e Licenciamento Ambiental pelos órgãos competentes.
Estratégia: Cadastrar as empresas que trabalham com extração mineral;
Estruturar os órgãos de fiscalização para o controle das extrações dentro da legislação;
Fortalecer as relações da SEMMA com a SEMA-MT.
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal, ONG`s e Iniciativa privada.
Prazos: 2, 5 e 10 anos.
84
Situação Atual: Lagoas Aterradas e moradias irregulares nas áreas de APP's.
Diretriz: Monitoramento e fiscalização das Áreas de Preservação Permanente.
Estratégia: Desocupar as áreas de preservação permanente.
Parceiros: Governo Federal, Estadual e Municipal, JUVAM.
Prazos: 2, 5 anos.
85
Situação Atual: Resíduos Sólidos.
Diretriz: Programas e Projetos da área ambiental. Serviços públicos que assegurem a coleta, o transporte, o tratamento
e a destinação final dos resíduos.
Estratégia: Reciclagem, Reaproveitamento e destino final adequado. Implantação de uma Usina de triagem,
reciclagem, compostagem e aterro sanitário.
Parceiros: Governo Municipal, entidades educativas, associação de bairros.
Prazos: 2,5 e 10 anos.
O projeto de Lei que dispõe sobre a organização, funcionamento e atribuições do Conselho Municipal de Meio
Ambiente que está tramitando na Câmara Municipal é ferramenta prioritária para o desenvolvimento das ações relacionadas
à gestão do município. Com a regulamentação do Conselho e a criação do Fundo Municipal do Meio Ambiente as diversas
ações relacionadas nesta agenda, vêm somar forças para a sua viabilidade.
Prazos: Fica definido na agenda 21, como ação de curto prazo, até seis meses para a aprovação desta lei.
Plano de Ação
Tema: Gestão de Recursos Naturais
Entidade Responsável Pelos Itens de Controle:
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
1 - Incentivar o manejo sustentável dos
1) Defender os Governo Federal, sistemas produtivos, adotando as bacias
Recursos Hídricos Estadual e hidrográficas como unidades de x x
Municipal. planejamento e gestão ambiental;
86
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
4 - Implantar políticas públicas para
1) Defender os Ong’s promover a educação ambiental
Recursos Hídricos interdisciplinar e transversal visando à x x
construção do desenvolvimento
Associações de sustentável;
Bairros 5 - Adotar medidas em conjunto com os
municípios da bacia para ter melhorias
x x
regionais da qualidade ambiental hídrica
Prefeituras dos para sociedade de maneira geral;
Municípios da Bacia 6 - Implantar as medidas pelo zoneamento
do Rio Cuiabá do Rio Cuiabá no tocante à conservação
dos recursos naturais, à preservação dos
MMA x x x
corredores ecológicos, à criação de novas
unidades de conservação e à gestão das
bacias hidrográficas;
7 - Implantar o licenciamento ambiental
x
municipal;
8 - Estabelecer a classificação e o
enquadramento para os principais cursos
d'água do município, definindo padrões de
lançamentos de resíduos e relacionando a x x x
qualidade ambiental dos mananciais à
melhoria da saúde da população;
9 - Estimular a preservação dos recursos
hídricos estabelecendo um sistema de
x x x
incentivo para a quantidade de água
reaproveitada em cada propriedade;
10 - Implantar instrumentos de controle,
como a outorga, o licenciamento x
ambiental e as avaliações de qualidade;
11 - Definir um zoneamento ambiental para
a ocupação do solo nas bacias,
protegendo as áreas de preservação x x x
permanentes (margens de cursos d'água,
nascentes, topo de morro);
12 - Promover a regeneração natural e a
recuperação das áreas de preservação
x x
permanente visando à conservação dos
recursos hídricos;
87
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
13 - Implantar medidas para aumentar a
x x
1) Defender os Governo Federal, infiltração d'água no solo da zona urbana;
Recursos Hídricos Estadual e 14 - Monitoramento e fiscalização das áreas
Municipal. de preservação permanente; x x x
88
Plano de Ação
Tema: Gestão de Recursos Naturais
Entidade Responsável Pelos Itens de Controle:
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
1 - Disponibilizar contêineres e t ambores
3) Gestão de Governo Federal, para recolhimento do lixo nas regiões que x
Resíduos Sólidos Estadual e não possuem coleta sistemática;
Municipal. 2 - Colocar placas indicativas de
preservação /conservação ambiental, x
Entidades da tambores para coleta de lixo;
Sociedade Civil 3 - Incentivar a educação Sanitária e
x
Organizada. Ambiental;
4 - Programar a coleta do lixo com maior
freqüência durante a semana nas áreas de
x
transição entre rural e urbano-Passagem da
Entidades Religiosas Conceição e Bonsucesso;
5 - Programa de sensibilização de turistas e
x x x
visitantes em relação ao lixo;
6 - Monitoramento e fiscalização das áreas
x x x
de interesse ecológico;
7 - Projetos de sensibilização urgente das
Ong’s x
comunidades Educação Ambiental;
8 - Aplicação das legislações específicas; x x x
9 - Retirada imediata do material
Associações de x
acumulado em locais impróprios;
Bairros
10 - Criação de local específico para
x
descarte de entulhos e restos de podas;
11 - Criação de cooperativas de
Prefeituras dos x x
reciclagem;
Municípios da Bacia
do Rio Cuiabá 12 - Reduzir ao mínimo os resíduos;
x x x
13 - Aumentar ao máximo a reutilização e
reciclagem dos resíduos; x x x
89
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
16 - Estabelecer ou reduzir, em um prazo
3) Gestão de Governo Federal, acordado, a produção de resíduos
Resíduos Sólidos Estadual e destinados ao depósito definitivo,
Municipal. formulando objetivos baseados em peso, x
volume e composição dos resíduos e
promover a separação para facilitar a
Associações de reciclagem e a reutilização destes resíduos;
Bairros 17 - Identificar e ampliar as atividades das
redes de informação existentes sobre
x
tecnologias limpas e minimização dos
resíduos;
Empresas Privadas 18 - Fortalecer e ampliar o sistema
municipal de reutilização e reciclagem dos x x x
resíduos;
19 - Criação de Aterro industrial. x
1 - Monitoramento e fiscalização das áreas
x
4) Ocupações Governo Federal, de preservação permanente;
Irregulares Estadual e 2 - Projetos de sensibilização das
x x
Municipal. comunidades;
3 - Recuperação dos rios, córregos, lagos e
nascentes em parceria com a x x x
Entidades da comunidade;
sociedade Civil
4 - Adotar práticas de manejo de solo que
Organizada.
satisfaçam os princípios básicos de controle
da erosão, acompanhando o impacto nas
Entidades Religiosas
águas, particularmente a partir dos x x x
elevados níveis pluviométricos, e construir
Ong’s
pequenas bacias de captação, para
facilitar a infiltração de água no solo;
Associações de
Bairros 5 - Formar gestão e estratégia de
estruturação da ocupação e demandas; x x x
90
Plano de Ação
Tema: Gestão de Recursos Naturais
Entidade Responsável Pelos Itens de Controle:
Descrição das Tarefas Prazos (Anos)
Diretrizes: Parcerias: Procedimentos: 02 05 10
1 - Regular o uso e a ocupação do solo por
5) Regular e Governo Federal, meio de métodos e técnicas promotoras da x x x
fiscalizar as Estadual e causa ambiental;
Extrações Minerais Municipal. 2 - Estimular as práticas de obtenção de
no Município certificação de qualidade ambiental nas x x
. atividades produtivas (séries ISO 14.000);
3 - Adotar medidas de controle da
SEMA-MT qualidade ambiental para mitigar os x
passivos ambientais;
4 - Estabelecer princípios básicos e ações
SEMMA-VG necessárias para que atividade de
x
extração mineral se desenvolva dentro dos
Empresa Privadas preceitos de conservação ambiental;
5 - Acompanhar desde a fase de
Instalação do empreendimento mineral e
dando continuidade através de x x x
fiscalização. - convenio com o DNPM e
SEMA-MT;
6 - Recuperar o meio ambiente
degradado, tendo em vista os níveis
atingidos pela degradação ambiental,
como tarefa prioritária à recuperação x x
desses meios danificados antes que se
transformem em processos irreversíveis;
7 - Avaliar a degradação futura do meio
ambiente, devendo ser realizada in loco as
avaliações do impacto ambiental das x x
ações mineradoras presentes no projeto de
desenvolvimento municipal;
8 - Buscar a valorização dos recursos
naturais, incorporando-os à atividade
x x x
econômica sem colocar em perigo a
própria disponibilidade desses recursos.
91
MAPA DA REGIÃO RURAL - 01
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
92
MAPA DA REGIÃO RURAL - 02
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
93
MAPA DA REGIÃO RURAL - 03
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
94
MAPA DA REGIÃO RURAL - 04
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
95
MAPA DA REGIÃO URBANA - 01
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
96
MAPA DA REGIÃO URBANA - 02
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
97
MAPA DA REGIÃO URBANA - 03
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
98
MAPA DA REGIÃO URBANA - 04
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
99
MAPA DA REGIÃO URBANA - 05
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
100
MAPA DA REGIÃO URBANA - 06
VÁRZEA GRANDE
Desenvolvimento com
Sustentabilidade.
101
6.Marcos institucionais e Instrumentos para a implementação da Agenda 21
102
7. Referências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Plano de conservação da Bacia do
Alto Paraguai – PCBP. Vol. II, tomo IV: Sócio economia de Mato Grosso. Brasília: PNMA, 1997. 487p.
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BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, Construindo a Agenda 21 local. Brasília:MMA,2003
FERREIRA, João Carlos Vicente. Mato Grosso e seus Municípios - Várzea Grande,Cuiabá:Secretaria de Estado de
Educação,2001.p .645
FERREIRA, M. S. F. D. A comunidade de Barranco Alto: diversificação de saberes às margens do rio Cuiabá. Cuiabá,
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FERREIRA, M. S. F. D. Comunidades Ribeirinhas do Meio Rio Cuiabá. (IN): FERREIRA, M. S. F. D. (Org.). O Rio Cuiabá
como Subsídio para a Educação Ambiental. Cuiabá: EdUFMT, 1999.
FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (Mato Grosso). Caracterização hidrográfica do Estado de Mato Grosso:
relatório preliminar. Cuiabá, MT: 1995. 637p.
FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE (Mato Grosso). Modelagem de qualidade e águas do Rio Cuiabá:
relatório final. Cuiabá: 1994. 116p.
GONÇALVES, O. C. L. . _____.Orientação no espaço, Chapecó-SC, 1996 (Série Interdisciplinar-Didática,26). Orientação
no Espaço Série Interdisciplinar, UNOESC, 1996.
GONÇALVES, O. C. L. . _____. Atmosfera terrestre: clima - hidrosfera, Chapecó-SC, UNOESC, 1996 (Série
Interdisciplinar). Atmosfera Terrestre Série Interdisciplinar, UNOESC, 1996.
GONÇALVES, O. C. L. . Uso e ocupação do solo da microbacia do Lajeado São José- Chapecó - SC e seus reflexos na
qualidade da água. 2002. (Dissertação de Mestrado).
ROSA, L. O Espaço Urbano:Reflexo Político e Social. Brasil, 2001.
LIMA-e-SILVA, P. P. de; GUERRA, A. J.T.; MOUSINHO,P.;BUENO, C.; ALMEIDA, F. G. de; MALHEIROS, T. & SOUZA
JUNIOR, A. B. de. Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais. Rio de Janeiro: Thex Ed., 2002.
MATOS, J. P. Poluição do Rio Cuiabá – Subsídios ao Programa de Educação Ambiental para a Comunidade da Passagem
da Conceição em Várzea Grande. Cuiabá/MT: Programa de Pós-graduação em Educação e Meio Ambiente. UNIC,
2004)
MONTEIRO, J. R. B. Mata Ciliar no Rio Cuiabá: Usos e Situação Atual. (IN): FERREIRA, M. S. F. D. (Org.). O Rio Cuiabá
como Subsídio para a Educação Ambiental. Cuiabá: EdUFMT, 1999.
PORTELA, J. de A. Estudo Ambiental da Nascente de Capão Grande. Cuiabá/MT: Programa de Pós-graduação em Gestão
Ambiental, 2006.
PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001. 328p.
RODRIGUES, R. R. Análise estrutural das formações florestais ripáricas IN: Simpósio sobre Mata Ciliar, Campinas:
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SALOMÃO, F.X. de T. Rio Cuiabá: a Geologia e a Problemática da Erosão e do Assoreamento. IN: FERREIRA, M. S. F. D.
(Org.). O Rio Cuiabá como Subsídio para a Educação Ambiental. Cuiabá: EdUFMT, 1999.
SEVERI, W. A Pesca no Rio Cuiabá: Características e Perspectivas. IN: FERREIRA, M. S. F. D. (Org.). O Rio Cuiabá como
Subsídio para a Educação Ambiental. Cuiabá: EdUFMT, 1999.
SOARES MARTINS, José Pedro. Agenda 21 local para uma Ecocivilização (Na Era da Nanocultura e da Ecopolitica)
Campinas: Editora Komedi, 2005. p.17
THOMÉ FILHO, Jamilo José. Sistema de Informação Geoambiental de Cuiabá, Várzea Grande e entorno – SIG
CUIABÁ. Goiânia: CPRM, 2004.
103
8 . Anexos
104
Anexo 02: Lei de Criação do programa e do Fórum da Agenda21
MENSAGEM Nº 42/2006.
SENHOR PRESIDENTE,
SENHORES VEREADORES,
Tenho a satisfação de encaminhar a essa Augusta Casa de Leis para apreciação pelo Egrégio Plenário, Projeto de
Lei que “dispõe sobre a criação do Programa “Agenda 21 local”, institui o “Fórum 21 Várzea Grande” no Município de Várzea
Grande, e dá outras providências”.
A "Agenda 21" é um documento assinado entre os governos de 170 países, que se reuniram na Conferência
Mundial do Meio Ambiente, em 1992, na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de promover o desenvolvimento
sustentável no mundo, a partir do século XXI.
No seu capítulo XXVIII, a Agenda 21 fala que, sem o compromisso e cooperação de cada municipalidade, não será
possível alcançar os objetivos firmados no documento.
Cada municipalidade foi, então, convocada a criar, com plena interferência e debate de seus cidadãos, uma
estratégia local própria de desenvolvimento sustentável, qual seja, Agenda 21 Local, que é o processo contínuo pelo qual
uma comunidade próxima - bairro, cidade, região - cria planos de ação destinados a adequar as suas necessidades à prática
de viver dentro do conceito que se estabeleceu como sustentável.
No mundo, são cerca de duas mil cidades que já realizaram seu planejamento participativo preparando o novo
milênio.
No Brasil, este planejamento vem acontecendo em Belo Horizonte, Vitória, Vale da Ribeira, São Paulo, Curitiba e
Porto Alegre. No Estado do Rio de Janeiro, diversos municípios (Rio de Janeiro, Niterói, Búzios, S.J.V. Rio Preto, Volta
Redonda, Angra dos Reis, etc.) aprovaram ou estão aprovando leis similares a esta, no intuito de preservarem os seus
recursos para as próximas gerações.
Com a “Agenda 21 Local”, a comunidade aprende sobre suas dificuldades, identifica prioridades e movimenta
forças que podem transformar sua realidade.
105
A importância da matéria está na necessidade do Município em participar da “Agenda 21”, para tanto cria a “Agenda 21 local”
no âmbito do Município de Várzea Grande e institui o “Fórum 21 Várzea Grande”, com o intuito de estabelecer uma
estratégia local própria de desenvolvimento sustentável, que beneficie não só o município como também o mundo,
preservando o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.
Na certeza de que Vossa Excelência e distintos pares, com tirocínio que lhes é peculiar, darão a devida importância ao
presente projeto de lei, solicito-lhes o apoio e empenho para aprovação da matéria com tratamento especial para tramitação
em regime de urgência.
Na oportunidade renovo os protestos de elevada estima e distinto respeito.
Atenciosamente,
Praça dos Três Poderes, Paço Municipal Couto de Magalhães, em Várzea Grande, Estado de Mato Grosso, 04 de
dezembro de 2006.
MURILO DOMINGOS
Prefeito Municipal
LEI Nº 2.932/2006
“Dispõe sobre a criação do Programa “Agenda 21 local”, institui o “Fórum 21
Várzea Grande” no Município de Várzea Grande, e dá outras providências.”
MURILO DOMINGOS, Prefeito Municipal de Várzea Grande, Estado de Mato Grosso, faço saber que a
Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Capítulo I
DO PROGRAMA “AGENDA 21 LOCAL”
Art. 1º - Fica criado o Programa ”Agenda 21 local” no âmbito do Município de Várzea Grande, com a finalidade de normatizar,
integrar e encaminhar as ações necessárias ao planejamento sócio-econômico-ambiental da cidade.
Capítulo II
DO “FÓRUM 21 VÁRZEA GRANDE”
Art. 2º – Para execução do Programa criado nesta Lei, fica instituído o “Fórum 21 Várzea Grande”, órgão colegiado, de
caráter consultivo e deliberativo, que passa a ter sua composição, organização, competência e funcionamento definidos
nesta Lei.
Art 3° - O Fórum será composto por 21 (vinte e um) integrantes, representantes do Poder Público Municipal e da sociedade
civil organizada, a saber:
I – 09 (nove) representantes do Poder Executivo Municipal, designados pelo Prefeito Municipal;
II – 02 (dois) representantes do Poder Legislativo Municipal, designados pelo Presidente da Casa;
III – 02 (dois) representantes de instituições de ensino e pesquisa, com sede no Município de Várzea Grande;
IV – 02 (dois) representantes dos setores organizados da sociedade, tais como: associação do comércio, da indústria,
clubes de serviço, sindicatos, associação de produtores rurais, etc.;
106
V – 02 (dois) representantes de entidade civil que tenha por objetivo a defesa dos interesses dos moradores, com atuação no
Município;
VI – 02 (dois) representantes de entidades civis que tenham por finalidade a defesa do meio ambiente, com atuação no
Município;
VII – 02 (dois) representantes de associações de profissionais, tais como: arquitetos, engenheiros, biólogos, geólogos e
profissões afins;
§ 1°. Cada membro do Fórum terá um suplente, também indicado pelo respectivo órgão ou entidade, que o substituirá no
caso de impedimento ou ausência, ao qual caberá, durante o período de substituição, os mesmos direitos e deveres dos
titulares.
§ 2°. As atividades dos membros do Fórum serão exercidas a título gratuito.
Art. 4° - Compete ao “Fórum 21 Várzea Grande”:
I – Coordenar atividades de implantação da “Agenda 21 local”, integrando as ações necessárias para seu bom
desenvolvimento a nível governamental e da sociedade civil;
II – normatizar e encaminhar, juntamente com os órgãos responsáveis, o planejamento sócio-econômico-ambiental;
III – coordenar ações que estimulem e estabeleçam a implantação do desenvolvimento sustentável nas ações públicas e
nos agentes privados;
IV – subsidiar os Poderes Executivo e Legislativo na formulação de políticas públicas e afins;
V – opinar sobre programas, projetos e ações governamentais, a nível municipal, que envolvam políticas ligadas à sua
temática;
VI – promover estudos, pesquisas e investigações sobre problemas de interesse público afins com sua temática e
competência;
VII – propor e organizar grupos de trabalho temáticos;
VIII – sugerir alocação de recursos no orçamento municipal e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, quando em elaboração ou
discussão nas audiências populares na Câmara Municipal;
IX – acompanhar auditorias e audiências públicas;
X – encaminhar e divulgar relatórios de suas atividades;
XI – integrar e representar o Município nas articulações nacionais e internacionais sobre a “Agenda 21 local”,
XII – propiciar a livre participação e organização de fóruns locais na cidade;
XIII – elaborar e aprovar seu Regimento Interno;
§ 1°. As sessões do Fórum serão públicas e seus atos deverão ser amplamente divulgados.
§2°. O Fórum instituirá seus atos através de resoluções, aprovadas pela maioria absoluta dos seus membros.
Art. 5° - O Fórum terá uma Secretaria Executiva, responsável pela organização de suas atividades, cujas funções serão
exercidas por servidores públicos municipais, indicados pelo Prefeito Municipal.
Art. 6° - No prazo de 30 (trinta) dias após a sua instalação, o Fórum elaborará o seu Regimento Interno, que deverá ser
homologado pelo Prefeito Municipal, também no prazo de 30 (trinta) dias.
107
Capítulo III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7° - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir de sua publicação.
Art. 8° - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei, correrão por conta das dotações orçamentárias previstas no
Orçamento Anual da Prefeitura Municipal.
Art. 9° - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Praça dos Três Poderes, Paço Municipal Couto Magalhães, em Várzea Grande-MT, 04 de dezembro de 2006.
MURILO DOMINGOS
Prefeito Municipal
LEI Nº 2.936/2007
“Altera a redação do artigo 2º da lei nº 2.932/2006 e os seus outros §, e dá outras
providências”.
MURILO DOMINGOS, Prefeito Municipal de Várzea Grande, Estado de Mato Grosso, faço saber que a Câmara Municipal
aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Capítulo I
DO PROGRAMA “AGENDA 21 LOCAL”
Art. 1º Altera a redação do artigo 2º da Lei 2.932/2006 e os seus §.
Capítulo II
Art. 2º O Fórum será composto por 36 (trinta e seis) integrantes representantes do Poder Público Municipal e da sociedade
civil organizada, a saber:
I – 18 (dezoito) representantes do Poder Executivo Municipal, designados pelo Prefeito Municipal;
II – 02 (dois) representantes do Poder Legislativo Municipal, designados pelo Presidente da Casa;
III – 06 (seis) representantes de instituições de ensino e pesquisa, sendo 50% de docentes e 50% de discentes;
IV – 04 (quatro) representantes dos setores organizados da sociedade, tais como: associações do comércio, da indústria,
clubes de serviço, sindicatos, associação de produtores rurais, etc;
V – 01 (um) representante de entidade civil que tenha por objetivo a defesa dos interesses dos moradores, com atuação no
Município;
VI – 01 (um) representante de entidade civil que tenha por finalidade a defesa do meio ambiente, com atuação no Município;
VII – 02 (dois) representantes de associações de profissionais, tais como: arquitetos, engenheiros, biólogos, geólogos e
profissões afins;
VIII – 01 (um) representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da Seccional do Município;
IX – 01 (um) representante do Ministério Público Estadual.
§ 1º Cada membro do Fórum terá um suplente, também indicado pelo respectivo órgão ou entidade, que o substituirá no
caso de impedimento ou ausência ao qual caberá, durante o período de substituição, os mesmos direitos e deveres dos
titulares.
108
§ 2º As atividades dos membros do Fórum serão exercidas a título gratuito.
Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Praça dos Três Poderes, Paço Municipal Couto Magalhães, em Várzea Grande, 1º de fevereiro de 2007.
MURILO DOMINGOS
Prefeito Municipal
109
IV. Elaborar um plano de ação estratégico e operacional que contenha:
a. Contextualização;
b. Enfoque do desenvolvimento sustentável;
c. Caracterização do município;
d. Visão do futuro;
e. Estratégias, objetivos e metas;
f. Definição de prioridades;
g. Identificação de projetos em andamento;
h. Instrumentos e mecanismos de implementação;
i. Monitoramento e avaliação;
j. Compromissos institucionais e responsabilidades dos diferentes segmentos envolvidos.
V. Produzir relatórios sobre as potencialidades e vulnerabilidades do município, com uso dos indicadores de
sustentabilidade, que mostrem as tendências em termos da qualidade do desenvolvimento, e avaliem os resultados
alcançados com as ações implementadas;
VI. Sugerir a alocação de recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao alcance dos objetivos do Fórum
21 de Várzea Grande;
VII. Harmonizar as várias políticas públicas e as instâncias democráticas do município para convergirem para o foco da
Agenda 21 de Várzea Grande;
VIII. Fornecer subsídios à Câmara Municipal, ao Poder Executivo e aos demais entes governamentais atuantes no
município para a formação de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento sustentável;
IX. Encaminhar relatórios para as instâncias competentes e socializá-las junto a sociedade civil do município;
X. Prestar informações ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do município sobre irregularidades porventura
verificadas;
XI. Divulgar todas as etapas e os resultados alcançados pelo projeto "Várzea Grande: Desenvolvimento com
Sustentabilidade".
XII. Elaborar e aprovar o seu Regimento Interno.
CAPÍTULO 3 - COMPOSIÇÃO
Art. 1°- O Fórum 21 de Várzea Grande será composto pelo Poder Público e Sociedade Organizada.
§1º - Poderão participar do Fórum da Agenda 21 de Várzea Grande quaisquer instituições que manifestem interesse em
seus objetivos.
§2º - A primeira categoria é constituída pelas instituições públicas e seus respectivos órgãos de primeira instância que
manifestem interesse formal de representação no Fórum 21.
§3º - A segunda categoria é constituída pelos segmentos sociais representativos do município, com grupos formalmente
constituídos ou não, que participam mais ativa e claramente do processo de construção da identidade local, interagindo
entre si e com outros grupos locais.
§4° - Todos os segmentos que compõem o Fórum 21 de Várzea Grande deverão indicar, formalmente, seus representantes
(titular e suplente).
110
§5º - O exercício das funções de participante do Fórum 21 de Várzea Grande é de caráter honorífico, pelo que não lhes são
atribuídas remunerações de quaisquer natureza, sendo sua efetiva participação considerada serviço de interesse público
relevante.
§6º - Para a execução das ações preconizadas no projeto Várzea Grande: Desenvolvimento com Sustentabilidade, o
Fórum contará com o suporte de uma Equipe e Recursos Técnicos, constituído de participantes das instituições parceiras
e/ou pessoas contratadas para esse fim.
111
I. Dar encaminhamento às decisões tomadas pelo Fórum 21 de Várzea Grande, formalizando as responsabilidades
assumidas pelos membros da Assembléia Geral;
II. Participar, ativamente, como mediador, dos debates e decisões;
III. Representar o Fórum 21 de Várzea Grande perante a comunidade, as autoridades constituídas, particulares e demais
instituições públicas e privadas;
IV. Desempenhar as atribuições que lhe forem cometidas pela Assembléia Geral;
VII – Cumprir e fazer cumprir esse Regimento.
Art. 6° – Compete à Secretaria Executiva:
I. Providenciar as instalações físicas, e administrar bens materiais do Fórum 21, assim como disponibilizar materiais para
a realização dos trabalhos e sessões do Fórum 21 de Várzea Grande;
II. Receber as indicações de representantes (titulares e suplentes) das instituições participantes do Fórum 21 de Várzea
Grande e comunicá-las a Assembléia Geral;
III. Fazer cumprir o calendário das reuniões do Fórum 21 de Várzea Grande;
IV. Redigir as pautas das assembléias gerais e encaminhá-las aos participantes do Fórum 21 de Várzea Grande;
V. Elaborar as convocações das Assembléias Gerais e encaminhá-las aos participantes do Fórum 21 de Várzea Grande
com prazo mínimo de antecedência de dois dias úteis;
VI. Lavrar e manter em boa ordem as atas das reuniões do Fórum 21 de Várzea Grande, e anotar o comparecimento de
seus participantes;
VII. Registrar os compromissos assumidos pelos membros da Assembléia Geral e administrar a agenda de compromissos
do Fórum 21 de Várzea Grande;
VIII. Responsabilizar-se pelo expediente do Fórum 21 de Várzea Grande, expedindo, recebendo e arquivando
correspondências, guardando livros e demais documentos.
112
Art. 6° – Todas as discussões e deliberações das Assembléias Gerais, serão consignadas em ata circunstanciada, lida,
aprovada e assinada na reunião seguinte pelos membros da Assembléia que originou a ata.
Art. 7° – Os membros do Fórum 21 que não participarem de três Assembléias Gerais consecutivas ou seis alternadas sem
justificativa e/ou ausência do suplente, acarretará notificação da instituição que representa, ficando(a) o (a) mesmo(a)
responsável por definir sua efetiva participação no Fórum 21, no prazo de trinta dias ou substituir seus representantes.
Parágrafo Único – A instituição que não participar de seis reuniões consecutivas poderá ser substituída por outra, por
indicação da Assembléia Geral do Fórum 21.
113
Anexo 3: Listas de Presenças nas reuniões comunitárias
LISTA DE PRESENÇAS
REUNIÕES COMUNITÁRIAS URBANAS E RURAIS
Região Urbana 01
Local: Escola Emanuel Pinheiro ( Grande Cristo Rei )
Diagnóstico: 19/04/2007
Apresentação dos dados preliminares: 07/05/2007
114
Joana Gonçalina José Reginaldo Josilaine de Oliveira Muniz
João Antonio da Silva José Reinaldo Josina B. G. Nascimento
João Lins José Wagner Kllippel Juliana Cristina da Silva
Joenilson da Silva Nunes Josiany Silva Guimarães Júlio César Coenga
José Carlos da Silva Josiele Cristina Messias Gregório Kelly Paula Camargo dos Santos
Leideneya Connê dos Santos Maria Pereira de Souza Rosileide Aparecido dos Santos
Leolina Clarice Rondon Marlide P.L Costa Rosimay Gomes dos Santos
Livauro Rosa da Silva Marta Regina N. Souza Samara Maria da Silva
Lizenil B. Arruda Maura Rosa da Silva Sandra Maria da Silva
Luana Kelly Benrrrides Mauricio L. da Silva Sérgio Dipaulu
Luciene S.A Campos Miracy B.O da Silva Silvia Letícia Castelly
Lucimar Silva Leopaldo Naiane dos S. Soares Silvine Dias Soares
Lucinéia C. de Anumciação Naiane dos Santos Soares Sueli P. R. Silva
Luiz Araújo Natalia Lima dos Santos Suely Marques Sena
Luiz Gustavo de Moraes Natalina Ferreira dos Santos Terezinha S. Assis
Marcelino da Silva Natalina Lima dos Santos Vanessa Gomes da Silva
Marcilene da Conceição Odete Furtado de Mendonça Vanicléia Cabral dos Santos
Márcio A. Silveira Paulo Felipe Walberth Waguer Arego
Margarethe R. S. Damaceno Rafael Mendes da Silva Berluchaci
Maria Auxiliadora Santos Sousa Rafaela Regina Nassardem Wallison Kacio Aquivo Leite
Maria de P. L. Costa Regina Mendes Martins Wanderson Fernando P.M
Maria Do Carmo de Almeida Renata Aparecida Caetano Wedison Luis de Arruda
Maria Eulina Ricardo do Nascimento Dias Wellion Batista
Maria Luzenil A. Soares Rosangela Lemes Meira Willian Rodrigues
Maria Madalena F. Silva Rosangelo Freitas de Oliveira Zuciene S. A. Campos
Maria Marta Pacheco Roseli Jomaz de Almeida
Maria Núbia de Castro Silva Rosemay Gomes dos Santos
115
Região Urbana 02
Local: Escola Salvelina Ferreira (Bairro Parque do Lago)
Diagnóstico: 04/05/2007
Apresentação dos dados preliminares: 18/05/2007
Região Urbana 3
Local: Escola Edna Melo Baracat (Bairro Pirinéu)
Diagnóstico: 24/04/2007
Apresentação dos dados preliminares: 09/05/2007
116
Região Urbana 04
Local: Escola Luiz Reveles Pereira ( Bairro Portal da Amazônia)
Diagnóstico: 25/04/2007
Apresentação dos dados preliminares: 10/05/2007
Adriana C.F. do Nascimento Ivani P.S. Portela Neide Sebastiana dos Santos
Ana Antonia P Costa Izelina Maria da Costa Neuzira Corrêa dos Reis
Antoniele da Silva Leite Janaina E Cortez Pedro José de Souza
Antonio E.do Prado Joanice D.F. Rodrigues Regina Assunção Silva
Aparecido Leite José Antonio da Costa Regina P.de Souza
Bartide Borco da Silva José Costa Brito Reginaldo Galego
Brazelina F de Assunção José Duarte Limo Reinaldo Francisco da Silva
Carla Maria de Campos Jucelia Alves dos Santos Renilda Maria Morais
Claudete Oliveira Loima Jucilene Teodoro F de Matos Rita Conceição
Creuza da Silva Campos Juraci Beroldi Rosângela C. Oliveira
Deize M.O Campos Juzelito G. Galvão Rosidelma Topajos Leite
Dione Lopes Matorico Leonadas Rocha Rosilda Marinho Soares
Ducime Silva Barbosa Leurido José da Rocha Rubens de Oliveira
Edenil Valenti Lucinete Duarte Solenir de Oliveira Lima Gama
Edson Leite Corrêa Maciel de Abreu Sônia Maria da Costa
Elezaeti Ferruro Gomes Manoel Gomes Stefani Rapela P. Leite
Eliana Ramos da Silva Marcos B Santo Tereza de F. Schiles Corrêa
Elizabet Correa da Costa Maria A. da Costa Valdeir Ferreira Barbosa
Erica da Silva Oliveira Maria José Nitslhe Valdemilson Silva Costa
Geni de Oliveira Maria José Scaramal Valdina Gomes da Silva
Região Urbana 05
Local: Escola Oscar Ribeiro ( Bairro São Mateus)
Diagnóstico: 02/05/2007
Apresentação dos dados preliminares: 11/05/2007
117
Bruna Fernanda Pimentel Flávio Valentim Alves Keila Margarida de Andrade
Camila da Silva Brito Francielly Maria da Silva Kenia Cristina S.
Carmindo Candido Augusto Francielly Oliveira Gonçalves Késia da Costa Silva
Cassia Sinhoratti Franciely Oliveira Gonçalves Lissa Gabriele da Guia
Catarina Costa da Silva Hélio Rosa de Almeida Lourenço da Silva Barros
Cátia Guedes da Costa Ilma Paula de Brito Lucas Paulinho da Silva
Celina Ferreira da Silva Ilson Francisco da Silva Lucia Lemes da Silva
Célio Jonas Monteiro Inês Farias Santos Lucia Lems da Silva
Celma Jossandra Rosa Irvalino João Miotto Luciana Maria da Silva
Claudete da Silva Ismal Ponciano Lima Luzane Arruneas de Campo
Claudine de Jesus Ivo Moreiro Pedroso Luzia AP. de Oliveira
Cleidiane Rodrigues Jacineire Rosa de Oliveira Luziane A. de Campos
Cleonice P. S. Magalhães Jaderson Malka M. S. Correa Marcelino da Conceição
Cleuma Lopes Ribeiro Jairo Gutierrez da Silva Márcia Regina M. da Silva
Clóvis Coelho Jandira dos Santos Nascimento Marecelma de Carvalho
Dalva Auxiliadora da Silva Cruz Jane Lopes da Costa Maria Antonia Leite
Diego de Moraes Janes de Oliveira Santos Maria Barbara da Cunha
Edemar Ferreira da Silva Jaqueline Raquel da Silva Elies Maria Bendita Bento
Ednaldo Leite Ramos Jaus Oliveira Santos Maria de F. Figueiredo da Luz
Elenir Pereira da Costa Jesuína Santa de Campos Maria de Fátima Rosa de Jesus
Elenita A.P. dos Santos João Luiz do Nascimento Maria Januaria da Silva Leite
Elias Araújo Pinto João Paulo Alves da Cruz Maria L. Abreu Cândido
Elias F. de Carvalho Jocinei Batista de Almeida Maricelma de Carvalho
Elisangela R. Campos Joel Vidal da Silva Marilza Santana Magalhões
Elizabete M. de Moraes Costa Joelma Soares da Silva Marina Lemes Ferraz
Elizangela Rodrigues Campos Jonas Floria Correa Marivaleriana de Campos
Emannuella Jéssica da Silva Jonathan da Silva Brito Masoete de Almeida Carvalho
Érica dos Santos Caldas José Batista Mauri Conceição de Oliveira
Erivelton José de Souza José Benedito da Silva Neuracy Marques Correa
Eunice Leite da Costa José Dizete Pereira Nilda Pereira de Almeida
Eva Francisca da Costa José Nunes Queiroz Olivio Pereira Perez
Evanda Alves de Souza Juciléia Inacio Rodrigues Orli da AP. Lourenço de Paula
Everton de Sergio Juliana Micaela L. de Moura Osvaldo de Tullio
Ezequiel Dias Julieta Ferreira de Arruda Patrícia de Oliveira Brito
Fernanda Ruiz Juseline Texeira Patrícia Gonçalves
118
Patricia Gonçalves Penha Rogério Barros da Silva Vilma Ferreira de Souza
Paula Nayra R. de Bastos Sandra Alves de Oliveira Wanderson Silvio Pires
Paulo Manoel de Almeida Severina Lenira de Araujo Wellinton José de A. Neves
Pedro Paulo da Silva Severino Corcino de Araujo Yhon Kenedin
Raquel Menezes de Souza Severino Nunes da Silva Zélia A. Rodrigues
Robson J. da Silva Valdete Benedita Leite da Silva
Região Urbana 06
Local: Escola Nadir de Oliveira ( Bairro Jardim Glória)
Diagnóstico: 03/05/2007
Apresentações dos dados preliminares: 16/05/2007
119
Jéssica Gracieli do Nascimente Marcela Alves Raimunda da Silva
Jéssica Valeriana da Silva Márcia Fernanda da Silva Regiane Auxiliadora N. Silva
João Batista dos Santos Marcielly de C. Rodriguês Renan Hélio Silva
João Evangelista Culquerio Márcio de Campos Curado Renata C. Morais
João Fernando da Cunha Marco Domingos de Almeida Renata Maria Binsleld
João José da Silva Marcos Almeida da Silva Rita de Cássia P. Rodrigues Trindade
Joemilson dos Santos Marcos Antonio da Guia Rosana de Amorim
Jolton Castro da Silva Marcos D. de Almeida Rosely Nunes
José Gojiolo de Oliveira Marcos de Campos Arruda Rosemar Silva Moraes
Josemar Cesar de Campos Marcos dos Santos Souza Rosemara Mendes da Silva
Josué Hrampo Maria A. da Luz Rosiana Paula de O. Lopes
Joziane Cristina de C. Morais Maria A. do Espírito Santo Rosicleia Ferrera
Jucilene E. de Oliveira Maria Aparecida Ponião Rosinalvo Lima do N. Silva
Jucineira Danieli da Silva Maria Apda Vieira do Rocha Saturnino P. Santos
Julieta Rosa de Amorim Maria Catarina da Silva Sebastião Ezidio de Oliveira
Junior António Maria de Fátima A. Silva Sebastião Francisco Sene da Silva
Kássio Felipe Alecrim de Almeida Maria Edinete de A. Caredido Sibeli Ritter
Kelli Regina Maria Gonçalina de Moraes Silvia Roberta da Costa
Kertsmara Guimarães Maria Hilda Suelen Cristina A de Moraes
Keser Costa Lima Maria Luzia dos Santos Sulene G. do J. Silva
Laercio Jorge de S. Junior Mariana Aparecida Curado Suzane Joana
Laryssa Baçolon Elias Mariane José da Silva Tânia Botelho
Laureano B. dos Santos Marilze Gonçalina da Silva Tania Domingos de Campos
Lauso de Almeida Lima Marizete M. Barros Terezinha Maria de Campos
Layde Laura Pereira da Cruz Mauro José Marques Thiago Rodrigo Minas Novas
Leandro Batista de Milo Meriani M Costa Toninho da Guoria
Léo Jaime S. Pereira Michael Pereira da Silva Valdinéia Delgado Miranda
Lidianeia B. Borges Noelma C. S. Freitas Vanderli Pinheiro Gomes
Loudes F. Alves Odair José de Almeida Wagner de O. Silva
Lucas Alonso de Moraes Odimar de Almeida de Oliveira Wesder Sales Gomos
Luciano N. dos Santos Odonice M. da Silva Wesley Kleyton da Costa
Luciano Rodrigues dos Santos Ozair Ramos
Luzinete M. Almeida Paulo Henrique M. da S.
Madalena Gardim Godinho Prosicleia Ferrura
Magno Fernando de Almeida Rafael Carlos da Silva Macedo
120
Região Rural 01
Local: Escola Rural SADIA I
Diagnóstico: 14/04/2007
Apresentação dos dados preliminares: 26/05/2007
121
Região Rural 02
Local: Escola Maria Barbosa Martins ( Bonsucesso)
Diagnóstico: 08/05/2007
Apresentação dos dados preliminares: 29/05/2007
Adacil M. da Silva Gonçalina Barros da Rosa Lucinda Ribeiro da Silva
Adilio José de Souza Gonçalo José de Abreu Maria Leoneti da Silva
Adilison José de Souza Jacqueline Angelica Fortes Noemia Pereira Alves
Ângela Maria de Miranda Silva Joaquim Leite da Rosa Vilma M. de Magalhães Cortes
Cristina Karla da Silva Leonete Maria da Silva
Região Rural 03
Local: Escola Benedito Nassarden (Formigueiro)
Diagnóstico:12/05/2007
Apresentação dos dados preliminares: 02/06/2007
122
Região Rural 04
Local: Escola João Ponce da Arruda (Passagem da Conceição)
Diagnóstico: 17/05/2007
Apresentação dos dados preliminares: 31/05/2007
Adorvalina da Silva Campos Benedito P. Pompeu José Zito da Conceição
Ana Cezarina da C. Silva Clareluce de Campos Juliana Martins O. Silva
Ana Cristina da S. Cossim Durcinete Nunes da Silva Maria do Carmo F.Fouques
Ana Paula R. Flávia Liliam da S. C.Correa Rita de Cássio da Silva
Ana Sezarina da Conceição Ine Tereza de F. Campos Vera Lucia da Conceição
Benedito de Almeida Silva José Aristiu de Moraes
Benedito E. S Filho José Henrique
123
Evaldo Mendes da Costa EMEB Gonçalo Domingos de Campos
Evanilda Solange Coutinho Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Francislene da C. C. Oliveira EMEB Angela J. Botelho
Gilmara C. Campos Oliveira EMEB Benedita Bernadina Curvo
Gonçalina Mª Vitalino Teixeira EMEB Rita Auxiliadora de C. Cunha
Irenir de A. Seba EMEB Irenice Godoy de Campos Silva
Ivanete de Almeida Prado EMEB Júlio Domingos Campos
Izabel C. Vitalino Figueredo EMEB Rita Auxiliadora de C. Cunha
Josefina Maria da Silva- EMEB Joaquim da Cruz Coelho
Joseli Maria da Silva EMEB Srª Dirce Leite de Campos
Juliene da Silva Arruda EMEB Benedita Bernadina Curvo
Larissa Ines Simões Pereira EMEB Napoleão José da Costa
Luciene da Silva Tavares EMEB Líbia da Costa Rondon
Luciene Rosseto EMEB Aristides Pompeo de Campos
Lucilene de Emilio - SMEC-VG Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Manoeliza Campos da Costa EMEB Irenice Godoy de Campos Silva
Maria Benedita V. Veluske EMEB Líbia da Costa Rondon
Maria das Graças M. Rosa EMEB Alino Ferreira Magalhães
Maria Regina da Silva EMEB Adv. Osmar Milan Capilé- Sadia III
Marileide Trindade Fonseca EMEB Napoleão José da Costa
Marinete M. da G.C Barros EMEB Profª Paulo Freire
Marleth Miltes Pereira EMEB: Profª Lúcia Leite Rodrigues
Neueli Fortes da Silva EMEB Faustino Antonio da Silva
Rosimeire Gonzaga Falho EMEB Salvelina Ferreira da Silva
Tereza Gomes da Cunha Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Uilma Pereira dos Santos EMEB Alino Ferreira Magalhães
Vanilson Nunes EMEB Salvelina Ferreira da Silva
124
Reunião Pública/ Fórum
Local: SEMMA
Data: 05/05/2007
Albertina Alves Lions Clube
Maria Leda de Freitas Superintendência de Trânsito e Transportes Urbanos
Júlio Revelles UNIVAB
Telma Barbosa Rezende Secretaria Municipal de Obras, Viação e Urbanismo
José Marques Braga Secretaria Municipal de Planejamento
Odário S. Silva Secretaria Municipal de Planejamento
Márcio José Pereira Policlínica Cristo Rei
Márcio Adriano da Silveira Secretaria Municipal de Promoção Social
125
Reunião Pública/Fórum
Local: Hotel Las Velas
Data: 30/07/2007
126