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Ciencias 9

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FUNDAMENTAL

APOSTILA DE CIÊNCIAS
MÓDULO IV
Instituição Educacional: Centro Educacional Brasil Central

Nível: Educação básica

Etapa: Ensino Fundamental – Séries finais

Modalidade: Educação de Jovens e Adultos a Distância

Regime: Modular

Módulo: IV

Componente curricular: Ciências

Carga Horária: 50 horas


APRESENTAÇÃO

Seja bem-vindo! Caro estudante,

O Brasil Central está muito feliz em saber que você está estudando com essa
apostila! Pois foi escrita pensando em você, com muito carinho e dedicação, pois
reconhecemos a importância de um material didático de qualidade.

Com isso, os assuntos que abordaremos juntos nessa apostila não só trará
temas desafiadores da Ciência, mas também a união da mesma com o nosso
cotidiano, tornando assim, a aprendizagem mais divertida e natural.
Nessa edição da apostila, gostaríamos de levar até você a ciência de forma
integrada com outras matérias, ou seja, estimulando a sua visão interdisciplinar acerca
dos fenômenos da natureza.

A ciência é uma área do conhecimento que unifica todas as outras, através


dela temos a oportunidade de conhecer sobre o universo, as plantas, animais e tudo
que dá origem a vida de alguma forma, será um prazer embarcar nessa viagem de
conhecimento com você! Vamos lá?!

Esperamos que ao compreender os temas apresentados pela ciência, você


aprenda a amar e respeitar cada vez mais a vida.

Durante os seus estudos, conte sempre com a equipe do Brasil Central para
orientar, esclarecer dúvidas e principalmente socializar sobre os temas propostos.

Bons Estudos!

Equipe Técnica Pedagógica

Brasil Central

ÍNDICE
APRESENTAÇÃO.................................................................................................
.........MÓDULO
IV....................................................................................................................
UNIDADE
II..................................................................................................................
Seção 01- Definição de
Ciências...................................................................................
Seção 02- Sistema
Endócriono......................................................................................
Seção 03- Matéria e
Energia.........................................................................................
Seção 04- Temperatura e
Pressão................................................................................
Seção 05- Substância Pura e
Mistura.............................................................................
UNIDADE
II...................................................................................................................
Seção 01- Funções e Reações
Químicas......................................................................
Seção 02- Funções Químicas do
Ácido.........................................................................
Seção 03- Funções Químicas das
Bases.......................................................................
Seção 04- Funções Químicas dos
Sais.........................................................................
UNIDADE
III..................................................................................................................
Seção 01- O Estudo da
Física......................................................................................
Seção 02- Temperatura e
Calor.....................................................................................
Seção 03-
Ondas............................................................................................................
Seção 04- Meios de
Propagação....................................................................................
Seção 05- Ondas Transversais e
Longitudinais..............................................................
UNIDADE IV..................................................................................................................
Seção 01- Eletricidade e
Magnetismo...........................................................................

REFERÊNCIAS...............................................................................................................
UNIDADE I MÓDULO IV
SEÇÃO 01

OLÁ ALUNOS! NO DECORRER DESSE


MÓDULO VEREMOS AS TEMÁTICAS:
• O QUE É CIÊNCIAS?
• FUNÇÕES E REAÇÕES QUÍMICAS
• INTRODUÇÃO A FÍSICA
VAMOS COMEÇAR?!

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIAS

A ciência é uma das maiores atividades humanas. É a contemplação da


natureza e também muitas outras coisas.

Basta que um novo conjunto de observações, estudos e testes produzam


uma explicação melhor para que esta seja adotada em substituição à antiga.

Como vimos a ciência não nos é algo distante ou inalcançável. Muito


menos é uma coisa chata. Quem quiser pode comprovar isto assumindo uma atitude
simples. Tente fazer seu próximo trabalho escolar sobre algo próximo a você sem se
limitar à pesquisa na Internet.

Procure um modo de observar e estudar diretamente aquilo sobre o que


vai que escrever. Por exemplo, dê uma boa olhada no seu jardim antes de preparar
uma pesquisa sobre insetos.

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Você vai ver que é muito mais interessante que se limitar exclusivamente
aos mecanismos de busca.

SEÇÃO 02
SISTEMA ENDÓCRINO

As glândulas endócrinas do corpo humano.

O sistema endócrino dos animais vertebrados é formado por uma


diversidade de glândulas e órgãos que, juntamente ao sistema nervoso, coordenam os
processos fisiológicos de um organismo.

Através deste sincronismo, o sistema nervoso recepciona e conduz


estímulos captados do meio externo, induzindo o sistema endócrino a reagir de acordo
com as necessidades metabólicas.

Sendo a atividade endócrina, ocorrendo por meio de mensageiros


químicos, os hormônios, substâncias de natureza proteica sintetizadas pelas
glândulas, liberam seus produtos na corrente sanguínea em resposta aos fatores
externos ou processos que permitem a manutenção do equilíbrio interno, atuando
diretamente sobre a funcionalidade dos órgãos.

Dessa forma, por exemplo, um organismo controla: a concentração hídrica,


a disponibilidade de carboidratos para o trabalho celular, a absorção de minerais, a
pressão arterial, o surgimento dos caracteres sexuais, a maturação de células
reprodutivas, a estimulação do desenvolvimento (crescimento), regulação do ciclo
menstrual feminino, a secreção de leite nos mamíferos, dilatação do canal vaginal e
contrações uterinas em virtude do parto, entre outras inúmeras funções.

Assim, o mecanismo de regulação tem como princípio a especificidade (o


reconhecimento) entre o agente hormonal e os receptores hormonais nos tecidos ou
órgãos efetores.

Em alguns casos, ao invés de seguir um sentido direto, a efetividade do


estímulo hormonal ao ser emitido por uma glândula (agente primário), regula a

9
atividade metabólica de uma segunda glândula (receptor intermediário / agente
secundário), para então prosseguir até a região do organismo onde irá desencadear
uma reação no tecido ou órgão efetor correspondente (receptor terminal). Neste
processo indireto, os hormônios que regulam a ação de outro hormônio recebem a
denominação de hormônios trópicos.

Como exemplo de uma glândula endócrina que secreta hormônios


trópicos, pode ser citada a hipófise, atuando sobre as glândulas: adrenais (hormônios
adrenocorticotrópicos), tiroide (hormônios tireoideotrópicos) e gônadas masculinas e
femininas (hormônios gonadotrópicos).

Segue abaixo a relação das principais glândulas e órgãos e suas secreções


hormonais:

Hipófise → Além dos já citados, a prolactina;

Hipotálamo → A ocitocina e a vasopressina (hormônio antidiurético);

Paratireoide → O paratormônio;

Tireoide → A tiroxina, a tri-iodotironina e a calcitocina;

Pâncreas → A insulina e o glucagon;

Suprarrenal → A aldosterona, os andrógenos, os glicocorticoides e a adrenalina;

Rim → A renina;

Estômago → A gastrina;

Duodeno → A colecistoquinina

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Imagem representativa do sistema endócrino

SEÇÃO 03

MATÉRIA E ENERGIA

- O que Matéria:

Matéria é tudo o que tem massa e ocupa espaço.

Qualquer coisa que tenha existência física ou real é matéria. Tudo o que
existe no universo conhecido manifesta-se como matéria ou energia.

A matéria pode ser líquida, sólida ou gasosa. São exemplos de matéria:


papel, madeira, ar, água, pedra.

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- Substância e Mistura:

Analisando a matéria qualitativamente (qualidade) chamamos a matéria


de substância.

Substância – possui uma composição característica, determinada e um


conjunto definido de propriedades.

Pode ser simples (formada por só um elemento químico) ou composta


(formada por vários elementos químicos).

Exemplos de substância simples: ouro, mercúrio, ferro, zinco.

Exemplos de substância composta: água, açúcar (sacarose), sal de


cozinha (cloreto de sódio).

Mistura – são duas ou mais substâncias agrupadas, onde a composição é


variável e suas propriedades também.

Exemplo de misturas: sangue, leite, ar, madeira, granito, água com açúcar.

- Corpo e Objeto:

Analisando a matéria quantitativamente chamamos a matéria de Corpo.

Corpo - São quantidades limitadas de matéria. Como por exemplo: um


bloco de gelo, uma barra de ouro.

Os corpos trabalhados e com certo uso são chamados de objetos. Uma


barra de ouro (corpo) pode ser transformada em anel, brinco (objeto).

- Fenômenos Químicos:

Fenômeno é uma transformação da matéria. Pode ser química ou física.

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Fenômeno Químico é uma transformação da matéria com alteração da sua
composição.

Exemplos: combustão de um gás, da madeira, formação da ferrugem,


eletrólise da água.

Química – é a ciência que estuda os fenômenos químicos. Estuda as


diferentes substâncias, suas transformações e como elas interagem e a energia
envolvida.

Fenômenos Físicos - é a transformação da matéria sem alteração da sua


composição.

Exemplos: reflexão da luz, solidificação da água, ebulição do álcool etílico.

Física – é a ciência que estuda os fenômenos físicos. Estuda as


propriedades da matéria e da energia, sem que haja alteração química.

- Propriedades da Matéria:

“O QUE DEFINE A MATÉRIA


SÃO SUAS PROPRIEDADES.”

Existem as propriedades gerais e as propriedades específicas.

As propriedades gerais são comuns para todo tipo de matéria e não


permitem diferenciar uma da outra. São elas: massa, peso, inércia, elasticidade,
compressibilidade, extensão, divisibilidade, impenetrabilidade.

Massa – medida da quantidade de matéria de um corpo. Determina a


inércia e o peso.

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Inércia – resistência que um corpo oferece a qualquer tentativa de variação
do seu estado de movimento ou de repouso. O corpo que está em repouso, tende a
ficar em repouso e o que está em movimento tende a ficar em movimento, com
velocidade e direção constantes.

Peso – é a força gravitacional entre o corpo e a Terra.

Elasticidade – propriedade onde a matéria tem de retornar ao seu volume


inicial após cessar a força que causa a compressão.

Compressibilidade – propriedade onde a matéria tem de reduzir seu


volume quando submetida a certas pressões.

Extensão – propriedade onde a matéria tem de ocupar lugar no espaço.

Divisibilidade – a matéria pode ser dividida em porções cada vez


menores. A menor porção da matéria é a molécula, que ainda conserva as suas
propriedades.

Impenetrabilidade – dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao


mesmo tempo.

As propriedades específicas são próprias para cada tipo de matéria,


diferenciando-as umas das outras. Podem ser classificadas em organolépticas, físicas
e químicas.

As propriedades organolépticas podem ser percebidas pelos órgãos dos


sentidos (olhos, nariz, língua). São elas: cor, brilho, odor e sabor.

As propriedades físicas são: ponto de fusão e ponto de ebulição,


solidificação, liquefação, calor específico, densidade absoluta, propriedades
magnéticas, maleabilidade, ductibilidade, dureza e tenacidade.

Ponto de fusão e ebulição – são as temperaturas onde a matéria passa


da fase sólida para a fase líquida e da fase líquida para a fase sólida, respectivamente.

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Ponto de ebulição e de liquefação – são as temperaturas onde a matéria
passa da fase líquida para a fase gasosa e da fase gasosa para a líquida,
respectivamente.

Calor específico – é a quantidade de calor necessária para aumentar em


1 grau Celsius (ºC) a temperatura de 1grama de massa de qualquer substância. Pode
ser medida em calorias.

Densidade absoluta – relação entre massa e volume de um corpo.

d=m:V

Propriedade magnética – capacidade que uma substância tem de atrair


pedaços de ferro (Fe) e níquel (Ni).

Maleabilidade – é a propriedade que permite à matéria ser transformada


em lâmina. Característica dos metais.

Ductibilidade – capacidade que a substância tem de ser transformada em


fios. Característica dos metais.

Dureza – é determinada pela resistência que a superfície do material


oferece ao risco por outro material. O diamante é o material que apresenta maior grau
de dureza na natureza.

Tenacidade – é a resistência que os materiais oferecem ao choque


mecânico, ou seja, ao impacto. Resiste ao forte impacto sem se quebrar.

“AS PROPRIEDADES QUÍMICAS


SÃO AS RESPONSÁVEIS PELOS
TIPOS DE TRANSFORMAÇÃO QUE
CADA SUBSTÂNCIA É CAPAZ DE
SOFRER. ESTES PROCESSOS SÃO AS
REAÇÕES QUÍMICAS.”

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SEÇÃO 04

TEMPERATURA E PRESSÃO
Temperatura — É a medida do nível de agitação térmica das moléculas de
uma determinada meteria.

Podemos medir a temperatura através de instrumentos chamados de


termômetros.

Pressão — É definida pela física elementar como sendo uma força aplicada
sobre uma superfície.

Podemos classificar a pressão de três formas:

1– pressão atmosférica,

2– pressão manométrica ou efetiva,

3– pressão absoluta.

Sendo que a pressão absoluta é igual a soma da pressão atmosférica com


a pressão manométrica.

SEÇÃO 05

SUBSTÂNCIA PURA E MISTURA


Um conjunto de átomos com as mesmas propriedades químicas constitui
um elemento químico, as substâncias. Essas, por sua vez, se caracterizam por uma
porção desses átomos. Substância pura é aquela formada exclusivamente por
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partículas (moléculas ou átomos) quimicamente iguais.

As substâncias puras podem ser simples ou compostas como, por exemplo, o


gás nitrogênio (N2), que é uma substância pura simples, pois é formado apenas pelo
elemento N. Já a água é uma substância pura composta, pois contém dois elementos
em suas moléculas (H2 + O).

Outros exemplos: o gás ozônio é formado por 3 átomos de oxigênio (O3),


portanto é uma substância pura simples. Como também o gás hélio, cujas moléculas
contêm um único átomo de He.

É muito difícil encontrar substâncias puras livres na natureza. Em geral, elas são
produzidas em laboratório, por processos de fracionamento de misturas ou métodos
de purificação.

Misturas são formadas por duas ou mais substâncias e se classificam em


homogênea ou heterogênea, dependendo da natureza de seus constituintes, uma
vez que toda mistura homogênea é uma solução.

Exemplos:

- O ar que respiramos é uma mistura homogênea de vários componentes, entre


eles nitrogênio e oxigênio.

- A água do mar é uma mistura homogênea de sais minerais + H2O.

- O petróleo é uma mistura homogênea que pode ser fracionada (processo


conhecido por destilação) e dar origem a vários produtos: gasolina, querosene,
parafina, óleo, etc.

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Água + óleo

- O óleo misturado à água constitui uma mistura heterogênea, observe que


ela possui duas fases.

UNIDADE II
SEÇÃO 01

FUNÇÕES E REAÇÕES QUÍMICAS


O limão é um fruta que possui sabor muito azedo. Ele, assim como outras
frutas cítricas, é ácido, pois contém ácido ascórbico e ácido cítrico.

Muitos ácidos são usados em indústrias. Já houve época em que a


produção e a utilização de determinados ácidos eram consideradas indicativas de
desenvolvimento industrial de um país.

Na natureza existe uma grande quantidade de substâncias com diferentes


sabores, cores, consistências e propriedades.

É possível organizar todas essas substâncias reunindo-as em grupos com


propriedades semelhantes. Poderá haver, por exemplo, um grupo formado por
substâncias que têm em comum o sabor azedo, como algumas substâncias
encontradas no vinagre, no suco de limão e na laranja.

Outro grupo poderia reunir substâncias que ajudam na remoção da sujeira


ou da gordura de superfícies e tecidos. Essas substâncias são encontradas em
produtos de limpeza, na forma de líquidos e pastas.

Podemos até mesmo reunir, as substâncias que apresentam sabor


salgado, como o sal de cozinha e o bicarbonato de sódio, utilizado como antiácido.

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Normalmente, substâncias que apresentam propriedades semelhantes
possuem em comum um átomo, ou grupo de átomos, que confere a essas substâncias
determinadas características peculiares.

Cada átomo ou grupo de átomos responsável por manter propriedades


semelhantes nos compostos vai caracterizá-los como uma determinada função
química.

SEÇÃO 02

FUNÇÕES QUÍMICAS DO ÁCIDO


Consiste as seguintes substâncias: ácido sulfúrico, H2SO 4; ácido nítrico,
HNO3; ácido clorídrico, HCL; ácido sulfídrico, H2S.

Todos esses ácidos possuem, em sua estrutura química, o elemento


hidrogênio combinado com um ametal (CL, S) ou com um radical negativo (SO 4, NO3).

Podemos, assim, definir essa função da seguinte maneira:

Função ácido é o grupo de compostos que em solução aquosa se ionizam,


produzindo o cátion hidrogênio como íon positivo.

Os ácidos apresentam as propriedades relacionadas abaixo:

-Têm sabor azedo. O limão, por exemplo, é azedo porque contém ácidos
do cítrico.

-Conduzem bem a eletricidade quando a solução. Por exemplo, para


realizar a eletrólise (ou quebra de molécula por corrente elétrica) da água, fazemos
passar uma

corrente elétrica por uma porção de água acidulada, pois a água pura não é boa
condutora de eletricidade.

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-Alteram a cor dos indicadores. (Indicadores são substancias que têm a
propriedade de mudar de cor; essa mudança de cor indica o caráter ácido ou básico
da solução). Por exemplo, a fenolftaleína vermelha se torna incolor quando a ela é
acrescentado um ácido; o papel de tornassol azul fica vermelho quando mergulhado
em ácido.

Reagem com os hidróxidos (bases), produzindo sal e água. O ácido


clorídrico, por exemplo, reage com o hidróxido de sódio (soda cáustica), formando
cloreto de sódio e água. Veja:

HCL + NaOH - NaCL + H2O


ácido + base - sal + água

Os ácidos podem ser classificados em dois grupos: hidrácidos e


oxiácidos.

Hidrácidos. Observe a formula dos seguintes ácidos: ácido iodídrico, HI; ácido
sulfídrico, H2S; ácido clorídrico, HCL.

Observe que esses ácidos não possuem átomos de oxigênio. Os


hidrácidos são, portanto, os ácidos que possuem átomos de oxigênio.

Oxiácidos. Considere agora os seguintes ácidos: ácido carbônico, H2CO3; ácido


sulfuroso, H2SO3; ácido sulfúrico, H2SO; ácido nitroso, HNO2; ácido nítrico, HNO3.

Como você pode percebe, esses ácidos apresentam átomos de oxigênio.


Os oxiácidos são, portanto, ácidos que possuem átomos de oxigênio.

SEÇÃO 03

FUNÇÕES QUÍMICAS DAS BASES


Vamos considerar agora as seguintes substâncias: hidróxido de sódio ou
soda cáustica, NaOH; hidróxido de cálcio ou de pintura, Ca (OH)2; hidróxido de
potássio, KOH.

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Como você pode notar, essas substâncias têm em sua estrutura química o
radical OH. Elas são denominadas bases ou hidróxidos.

Assim, podemos definir a função base da seguinte forma:

Função base é o grupo de compostos que em solução aquosa se


dissociam em íons, sendo o íon negativo o radical OH (hidroxila ou hidróxido).

As bases apresentam as propriedades relacionadas a seguir:

-Têm sabores adstringentes.

-Conduzem bem a eletricidade, quando em solução.

-Torna vermelha a fenolftaleína incolor.

-Torna azul o papel de tornassol vermelho.

-Reagem com os ácidos, produzindo sal e água. Exemplo: o ácido sulfídrico


e a soda cáustica reagem formando sulfeto de sódio e água.

Assim:

H2S + 2NaOH - Na2S + 2H2O


ÁCIDO BASE SAL ÁGUA

SEÇÃO 04

FUNÇÕES QUÍMICAS DOS SAIS


Consider e as substâncias: cloreto de sódio, NaCL; iodeto de cálcio, CaL 2;
sulfato de potássio, K2SO4; nitrato de sódio, NaNO3.

Todas as substâncias constituídas por um cátion diferente de


H+ combinado ionicamente com um ânion diferente de OH- são denominados sais.

Podemos então definir a função sal da seguinte forma:

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Função sal é o grupo de substâncias iônicas que possuem um cátion
diferente de H+ e um ânion diferente de OH-

Os sais apresentam as propriedades relacionadas abaixo:

-Tem sabor salgado. O cloreto de sódio, por exemplo, é uma substância


que apresenta essa propriedade.

-Conduzem bem a eletricidade, quando em solução.

São obtidas pelas reações químicas de ácido com bases. Essa reação é
denominada de reação de neutralização ou de salificação. Exemplo: o ácido clorídrico
reage com o hidróxido de alumínio, produzindo cloreto de alumínio e água:

3HCL + AL(OH)3 - ALCL3 + 3H2O


ácido + base - sal + água

Os sais são classificados em dois tipos: oxigenados e não oxigenados.

Sais oxigenados: São os sais que contêm oxigênio em sua fórmula.

Exemplos: sulfato de potássio, K2SO4; carbonato de cálcio, CaCO3.

Sais não oxigenados: São os sais que contêm oxigênio em sua fórmula.
Exemplos: cloreto de sódio, NaCL; iodeto de cálcio, CaL 2; sulfeto de ferro, FeS.

UNIDADE III
SEÇÃO 01
O ESTUDO DA FÍSICA
Para começar, tente responder a seguinte pergunta:

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O QUE É FÍSICA?

Definir Física não é uma tarefa muito fácil e talvez essa dificuldade venha
desde os tempos antigos.

Física é um termo que tem origem da palavra grega physis, que significa
natureza. A Física, ou melhor, a physis de estudiosos como Platão, Aristóteles e
também de outros filósofos, tinha como foco principal de estudo a natureza.

Porém, hoje temos o pleno conhecimento de que a natureza já não é mais


um objeto exclusivo de estudo da Física, pois também se preocupam com esse estudo
a Química, a Biologia, a Geologia, etc.

Com o passar do tempo, a Física dedicou-se ao estudo de uma série de


fenômenos, enquanto abandonava outros, que passaram a fazer parte do estudo de
outras ciências.

Assim, é possível que o termo Física tenha se tornado amplo demais para
revelar suas atribuições, que, embora sejam importantíssimas, não englobam mais
tudo o que se conhece sobre a natureza. Na antiga Grécia, por exemplo, até a Medicina
fazia parte dos estudos físicos.

Física, definida por vários livros, é o ramo das ciências que estuda os
fenômenos que não alteram a natureza da matéria, enquanto os fenômenos químicos
a alterariam.

Não concordamos com essa parte da Física que estuda situações em que
um elemento químico se transforma em outro. Essa definição é reducionista e
inadequada. Talvez o mais importante não seja definir Física, mas simplesmente
aprendê-la.

Movimento

Em física, movimento é a variação de posição espacial de um objeto


ou ponto material no decorrer do tempo.
23
A ciência Física que estuda o movimento é a Mecânica. Ela se preocupa
tanto com o movimento em si quanto com o agente que o faz iniciar ou cessar.

Se abstraírem-se as causas do movimento e preocupar-se apenas com a


descrição do movimento, terão estudos de uma parte da Mecânica
chamada Cinemática (do grego kinema, movimento).

Se, ao invés disso, buscar-se compreender as causas do movimento, as


forças que iniciam ou cessam o movimento dos corpos, ter-se-á estudos da parte da
Mecânica chamada Dinâmica (do grego dynamis, força).

Existe ainda uma disciplina que estuda justamente o não movimento,


corpos parados: é a Estática (do grego statikos, ficar parado). De certo modo, a
estaticidade é uma propriedade altamente específica, pois só se apresenta para
referenciais muito especiais, de modo que o comum é que em qualquer situação,
possamos atribuir movimento ao objeto em análise.

Leis de Newton

As leis de Newton constituem os três pilares fundamentais do que


chamamos Mecânica Clássica, que justamente por isso também é conhecida por
Mecânica Newtoniana.

1ª Lei de Newton - Princípio da Inércia

Quando estamos dentro de um carro, e este contorna uma curva, nosso


corpo tende a permanecer com a mesma velocidade vetorial a que estava submetido
antes da curva, isto dá a impressão que se está sendo "jogado" para o lado contrário
à curva. Isso porque a velocidade vetorial é tangente a trajetória.

Quando estamos em um carro em movimento e este freia repentinamente,


nos sentimos como se fôssemos atirados para frente, pois nosso corpo tende a
continuar em movimento.

Estes e vários outros efeitos semelhantes são explicados pelo princípio da


inércia, cujo enunciado é:

24
"UM CORPO EM REPOUSO
TENDE A PERMANECER EM
REPOUSO, E UM CORPO EM
MOVIMENTO TENDE A
PERMANECER EM MOVIMENTO."

Então, conclui-se que um corpo só altera seu estado de inércia, se alguém,


ou alguma coisa aplicar nele uma força resultante diferente se zero.

2ª Lei de Newton - Princípio Fundamental da Dinâmica

Quando aplicamos uma mesma força em dois corpos de massas diferentes


observamos que elas não produzem aceleração igual.

A 2ª lei de Newton diz que a Força é sempre diretamente proporcional ao


produto da aceleração de um corpo pela sua massa, ou seja:

ou em módulo: F=m.a

Onde:

-F é a resultante de todas as forças que agem sobre o corpo (em N);

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-m é a massa do corpo a qual as forças atuam (em kg);

-a é a aceleração adquirida (em m/s²).

A unidade de força, no sistema internacional, é o N (Newton), que equivale


a kg m/s² (quilograma metro por segundo ao quadrado).

Exemplo:

Quando uma força de 12N é aplicada em um corpo de 2 kg, qual é a aceleração


adquirida por ele?

F=ma

12=2.a

a=6m/s²

• Força de Tração

Dado um sistema onde um corpo é puxado por um fio ideal, ou seja, que
seja inextensível flexível e tem massa desprezível.

Podemos considerar que a força é aplicada no fio, que por sua vez, aplica

uma força no corpo, a qual chamamos Força de Tração .

3ª Lei de Newton - Princípio da Ação e Reação

26
Quando uma pessoa empurra um caixa com uma força F, podemos dizer
que esta é uma força de ação. Mas conforme a 3ª lei de Newton, sempre que isso
ocorre, há outra força com módulo e direção iguais, e sentido oposto a força de ação,
esta é chamada força de reação.

Esta é o princípio da ação e reação, cujo enunciado é:

"AS FORÇAS ATUAM SEMPRE


EM PARES, PARA TODA FORÇA
DE AÇÃO, EXISTE UMA FORÇA DE
REAÇÃO."

Gravidade

Quando deixamos um objeto cair, ele segue a orientação de todos os


outros, o chão. Mas por que isso acontece? Isso ocorre em razão de uma força de
atração existente no planeta Terra, chamado de força da gravidade. Ela é responsável
por todas as coisas estarem na superfície, inclusive nós.

Se a força da gravidade não existisse, seria impossível viver na Terra, pois


todos os objetos e seres vivos estariam soltos no espaço.

A imagem a seguir representa pessoas que estão em um local que reproduz


acontecimentos sem a presença da força da gravidade. Note que as duas mulheres
estão flutuando em virtude da falta de atração da gravidade.

27
Essa força invisível que atrai todos os corpos para sua superfície foi
descoberta por volta de 1660, pelo cientista inglês Isaac Newton.

Diz a história que Newton estava repousando à sombra de uma macieira


e, ao ser acertado por uma maçã, resolveu estudar a razão de os corpos serem
atraídos para a superfície da Terra.

Em todos os planetas do sistema solar existem diferentes forças da


gravidade. Em alguns locais a força é menor que na Terra, como na Lua. Nesses
lugares, se você pular levará um tempo maior de retorno à superfície em comparação
ao planeta em que vivemos.

Você já deve ter observado a Lua encantando nossas noites. Ela é atraída
pela força de gravidade do nosso planeta, mas não atinge a superfície terrestre, pois
de alguma forma ela também atrai nosso planeta.

Portanto, a Terra atrai a Lua e a Lua atrai a Terra, por isso ela realiza seu
movimento em torno da Terra.

Podemos dizer, de forma imaginária, que a Lua está presa no planeta


Terra. Da mesma forma dizemos que o nosso planeta atrai o sol e o sol atrai nosso
planeta, por isso realizamos um movimento em torno do sol, chamado de translação,
que demora 365 dias e 6 horas, o que equivale há 1 ano.

28
Princípio de Arquimedes

Algumas lendas dizem que Arquimedes descobriu, enquanto tomava


banho, que um corpo fica mais leve quando está imerso na água devido a uma força
verticalmente para cima que o líquido exerce sobre este corpo. Essa força que o líquido
exerce no corpo é chamada de empuxo.

O princípio de Arquimedes diz que:

“TODO CORPO IMERSO EM UM


FLUIDO SOFRE AÇÃO DE UMA
FORÇA (EMPUXO)
VERTICALMENTE PARA CIMA,
CUJA INTENSIDADE É IGUAL AO
PESO DO FLUIDO DESLOCADO
PELO CORPO.”

Sendo Vf o volume do fluido deslocado, então a massa do fluido deslocado


é:

Mf = df. Vf

Sabendo que o módulo do empuxo é igual ao módulo do peso:

E=P=m.g

Assim temos que o empuxo é:

E = df. Vf . g

29
O fluido deslocado é o volume do fluido que caberia dentro da parte imersa
no fluido, estando ele totalmente ou parcialmente imerso, como mostra figura abaixo:

Arquimedes formulou o seu princípio para a água, mas ele funciona para
qualquer fluido, até mesmo para o ar.

Quando um corpo mais denso que o líquido está totalmente imerso,


percebemos que o seu peso é aparentemente menor do que no ar. Este peso aparente
é a diferença entre o peso real e o empuxo.

Paparente = Preal – E

SEÇÃO 02

TEMPERATURA E CALOR

Temperatura e calor são dois conceitos diferentes e que muitas pessoas


acreditam ser a mesma coisa. No entanto, o entendimento desses dois conceitos se
faz necessário para o estudo da termologia. Também chamada de termofísica, a
termologia é um ramo da física que estuda as relações de troca de calor e as
manifestações de qualquer tipo de energia que é capaz de produzir aquecimento,
resfriamento ou mudanças de estado físico dos corpos, quando esses ganham ou
cedem calor.

30
VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE
TEMPERATURA E CALOR?
PESQUISE.

Temperatura

Temperatura é a grandeza física associada ao estado de movimento ou à


agitação das partículas que compõem os corpos. No cotidiano é muito comum as
pessoas medirem o grau de agitação dessas partículas através da sensação de quente
ou frio que se sente ao tocar outro corpo.

No entanto não podemos confiar na sensação térmica. Para isso existem


os termômetros, que são graduados para medir a temperatura dos corpos.

Calor

É muito comum ver pessoas falando que estão com calor, no entanto, fisicamente
falando, essa fala está errada.

Calor é definido como sendo energia térmica em trânsito e que flui de um


corpo para outro em razão da diferença de temperatura existente entre eles, sempre
do corpo mais quente para o corpo mais frio.

SEÇÃO 03
ONDAS
Em física, uma onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza
física no espaço e periódica no tempo. A oscilação espacial é caracterizada

31
pelo comprimento de onda e o tempo decorrido para uma oscilação é medido
pelo período da onda, que é o inverso da sua frequência. Estas duas grandezas estão
relacionadas pela velocidade de propagação da onda.

Fisicamente, uma onda é um pulso energético que se propaga através do


espaço ou através de um meio (líquido, sólido ou gasoso).

Segundo alguns estudiosos e até agora observado, nada impede que uma
onda magnética se propague no vácuo ou através da matéria, como é o caso
das ondas eletromagnéticas no vácuo ou dos neutrinos através da matéria, onde as
partículas do meio oscilam à volta de um ponto médio, mas não se deslocam. Exceto
pela radiação eletromagnética, e provavelmente as ondas gravitacionais, que podem
se propagar através do vácuo, as ondas existem em um meio cuja deformação é capaz
de produzir forças de restauração através das quais elas viajam e podem transferir
energia de um lugar para outro sem que qualquer das partículas do meio seja
deslocada; isto é, a onda não transporta matéria.

Há, entretanto, oscilações sempre associadas ao meio de propagação.

Uma onda pode ser longitudinal quando a oscilação ocorre na direção da


propagação, ou transversal quando a oscilação ocorre na direção perpendicular à
direção de propagação da onda.

SEÇÃO 04

MEIOS DA PROPAGAÇÃO
Podemos classificar os meios onde ondas se podem propagar das
seguintes formas:

-Meios lineares: se diferentes ondas de qualquer ponto particular do meio


em questão podem ser somadas;

-Meios limitados: se ele é finito em extensão, caso contrário são


considerados ilimitados;

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-Meios uniformes: se suas propriedades físicas não podem ser
modificadas de diferentes pontos;

-Meios isotrópicos: se suas propriedades físicas são as mesmas em


quaisquer direções dependendo do local a onda chega a 99 metros de altura.

Exemplos de ondas:

- Ondas oceânicas de superfície, que são perturbações que se propagam


através da água (veja também surf e tsunami).

- Som - Uma onda mecânica que se propaga através dos gases, líquidos e
sólidos, que é de uma frequência detectada pelo sistema auditivo. Uma onda similar é
a onda sísmica presente nos terremotos, que podem ser dos tipos S, P e L.

- Luz, Ondas de rádio, Raios-X, etc. são ondas eletromagnéticas. Neste


caso a propagação é possível através do vácuo.

Propriedades e características

Todas as ondas tem um comportamento comum em situações padrões.


Todas as ondas tem as seguintes características:

- Reflexão - Quando uma onda volta para a direção de onde veio, devido
à batida em material reflexivo.

- Refração - A mudança da direção das ondas, devido a entrada em outro


meio. A velocidade da onda varia, pelo que o comprimento de onda também varia, mas
a frequência permanece sempre igual, pois é característica da fonte emissora.

- Difração - O espalhamento de ondas, por exemplo, quando atravessam


uma fenda de tamanho equivalente a seu comprimento de onda. Ondas com
alto comprimento de onda são facilmente difratadas.

- Interferência - Adição ou subtração das amplitudes das ondas depende


da fase das ondas em que ocorre a superposição.

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- Dispersão - a separação de uma onda em outras de diferentes
frequências.

- Vibração - Algumas ondas são produzidas através da vibração de


objetos, produzindo sons.

Exemplo: Cordas (violão, violino, piano, etc.) ou Tubos (órgão, flauta,


trompete, trombone, saxofone, etc.).

SEÇÃO 05

ONDAS TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS


Ondas transversais são aquelas em que a vibração é perpendicular à
direção de propagação da onda; exemplos incluem ondas em uma corda e ondas
eletromagnéticas.

Ondas longitudinais são aquelas em que a vibração ocorre na mesma


direção do movimento; um exemplo são as ondas sonoras.

Instrumentos Ópticos

Os instrumentos ópticos são equipamentos construídos para auxiliar a


visualização do que seria muito difícil ou impossível de enxergar sem eles.

As peças fundamentais que compõem a maioria dos instrumentos ópticos


são os espelhos e lentes. Os diversos instrumentos ópticos estão intimamente ligados
às nossas vidas.
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Através de recursos relativamente simples foram capazes de revolucionar
a humanidade, seja propiciando prazer e conforto ou mesmo, ajudando aos homens
na busca de sua origem ou de um aprimoramento científico.

Alguns instrumentos ópticos:

-Lanterna

-Lupa

-Mira telescópica

-Periscópio

-Microscópio

-Binóculo

-Monóculo

-Telescópios

-Câmera fotográfica

-Luneta

-Óculos

UNIDADE IV

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SEÇÃO 01

ELETRICIDADE E MAGNETISMO
Um experimento simples pode nos revelar importantes fatos relacionados
à eletricidade. Dois bastões de vidro, atritados cada um deles em um pano de seda,
eletrizam-se e se repelem quando colocados próximos um do outro.

O mesmo acontece com dois bastões de plástico atritados com um pedaço


de lã.

Dois bastões de vidro eletrizados repelem-se mutuamente

No entanto, se pegarmos um bastão de vidro e um de plástico, ambos


atritados, o que vamos perceber é algo diferente: notaremos que eles se atraem.

Da segunda situação para a terceira, a única mudança foi a troca do


plástico pelo vidro num dos bastões. Tal troca ocasionou uma mudança no
comportamento da força elétrica, que passou de repulsão para atração.

Isso nos faz pensar que existem dois "tipos" de eletricidade, uma parecida
com a do vidro e outra semelhante à do plástico.

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O bastão de Vidro e o de plástico, eletrizados, atraem-se

Repulsão e Atração Magnética

Uma propriedade do magnetismo facilmente verificável é a atração e a


repulsão entre ímãs. Se colocarmos dois polos contrários próximos um do outro,
notaremos que um atrai o outro. Se tivermos polos iguais, norte com norte ou sul com
sul, um próximo do outro, observaremos uma repulsão entre eles.

Podemos, então, concluir que:

Polos de mesmo nome se repelem, e polos de nomes contrários se atraem.

Ímãs em atração e repulsão

Construindo um eletroímã

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No início do século passado, um professor de Física dinamarquês
chamado Oersted descobriu que um fio percorrido por corrente elétrica tem
propriedades magnéticas semelhantes às de um ímã. Ele descobriu, em outras
palavras, o eletroímã.

Você mesmo pode construir um eletroímã. Consiga um prego grande e


alguns metros de fio bem fino, de cobre esmaltado. Esses fios não têm aquela capa
plástica, mas são revestidos por uma cobertura de verniz que os isola.

Isole o prego cobrindo-o com um pedaço de fita isolante ou fita crepe.


Enrole o fio no prego, formando uma bobina. Quanto mais fio, melhor.

Pegue duas pilhas grandes (ou mais de duas), coloque-as em série, como
indica a figura a seguir, e ligue seus polos às extremidades dos fios da bobina. Para
facilitar o liga-desliga, você pode improvisar um interruptor com tiras de lata. Seu
eletroímã já está pronto. Experimente atrair pequenos pregos com ele.

E AI? CONSEGUIU FAZER O


EXPERIMENTO?

Com isso, finalizamos o conteúdo referente ao quarto módulo de


ciências do ensino fundamental, esperamos que tenha aprendido muito!

Nos vemos em breve!

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Referências:

RAMALHO, Francisco Júnior, Os Fundamentos da Física, 6ª ed, Moderna, São


Paulo, 1993. TIPLER, Paul A., FÍSICA, 4ª ed, LTC editora, Rio dejaneiro, 2000.

INGETRO (www.ingetro.gov.br)

SALA DE FÍSICA (http://br.geocities.com /saladefisica/index.html)

INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO ESTADO DE SÃO PAULO


(www.ipeg.sp.gov.br) SABA, Marcelo M. F.; Abrindo o Olho; Física na Escola, v. 2, n.
2, 2001.

BRASIL ESCOLA (brasilescola.uol.com.br)

MUNDO EDUCAÇÃO (https://mundoeducacao.bol.uol.com.br)

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