Caso Clínico 2
Caso Clínico 2
Caso Clínico 2
o
M
Paciente: Sr. José Alves
Idade: 78 anos ->
Afecção Urinár Mas Comun em Homens é
= MiPeeplse Prostatic ↑60 Anos
Sexo: Masculino
Ocupação: Aposentado
História pregressa: Hipertensão arterial leve, em uso de hidroclorotiazida. Histórico de duas infecções do trato urinário (ITUs)
no ano anterior, tratadas com ampicilina.
Queixa principal: Dificuldade para urinar e sensação de bexiga cheia há seis meses, piorando progressivamente.
O paciente relata dificuldade para iniciar a micção, jato urinário fraco e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Relata
urgência miccional e polaciúria (aumento da frequência urinária). Nos últimos dias, os sintomas se intensificaram, e ele agora
apresenta retenção urinária aguda, sendo incapaz de urinar, acompanhado de dor suprapúbica, agitação e sudorese.
• Retenção urinária aguda secundária a hiperplasia prostática benigna (HPB) ou outra patologia prostática.
Conduta Imediata
• Consulta de Retorno: Agendar consulta de retorno em 1-2 semanas para reavaliação dos sintomas, revisão dos
exames laboratoriais e ajustes de tratamento conforme necessário.
• Acompanhamento Urológico: Continuar seguimento com urologista para monitoramento contínuo da HPB e
avaliação da necessidade de intervenção adicional.
Esta conduta visa o alívio imediato dos sintomas de retenção urinária aguda e a abordagem da causa subjacente,
proporcionando ao paciente uma melhora na qualidade de vida e prevenção de complicações.
Caso Clínico Maurício, 2º dia
Anamnese
Paciente: H.E.R.
Idade: 14 anos
Sexo: Feminino
Raça: Branca
Ocupação: Estudante
História pregressa: Sem doenças crônicas conhecidas.
Queixa principal: Náuseas, vômitos, diaforese, palidez, letargia, e prostração após ingestão de 50 comprimidos de
paracetamol.
A paciente foi trazida à emergência após a exposição voluntária a paracetamol, relatando a ingestão de 50 comprimidos após
uma briga com a mãe. Apresenta náuseas, vômitos, sudorese, palidez, letargia e prostração.
Exame Físico
Diagnóstico
Conduta Imediata
Seguimento
• Internação: A paciente deve ser internada em unidade de cuidados intensivos ou semi-intensivos para monitorização
contínua, durante pelo menos 24 hrs.
• Reavaliação: Exames laboratoriais repetidos a cada 6-12 horas para monitorar a função hepática, renal e os níveis de
paracetamol.
• Acompanhamento Psiquiátrico: Iniciar seguimento psiquiátrico e planejamento de alta com suporte psicológico
adequado.
Esta conduta visa tratar a intoxicação aguda por paracetamol, prevenir lesões hepáticas graves e oferecer suporte psicológico
adequado para evitar futuras tentativas de autoagressão.
Caso Clínico Maurício, 2º dia
Anamnese
A filha relata que a mãe vem se queixando de ardência ao urinar e urina de odor fétido, sugerindo uma possível infecção urinária.
Exame Físico
Hipótese Diagnóstica
• Infecção do trato urinário (ITU) possivelmente complicada por delirium devido a infecção e/ou medicações.
Conduta
1. Avaliação Diagnóstica
• Exames Laboratoriais:
• Hemograma completo
• Urina tipo 1 (EAS)
• Urocultura com antibiograma
• Função renal (ureia, creatinina)
• Eletrólitos séricos (sódio, potássio)
• Exames de Imagem:
• Ultrassonografia de vias urinárias, se houver suspeita de complicação (como hidronefrose ou abscesso).
2. Tratamento da Infecção Urinária
• Antibioticoterapia Empírica:
• Iniciar antibioticoterapia empírica de amplo espectro até os resultados da urocultura e antibiograma estarem
disponíveis. Uma opção inicial pode ser ceftriaxona intravenosa.
• Ajuste do Antibiótico:
• Ajustar o antibiótico conforme resultados da urocultura e antibiograma.
3. Tratamento Sintomático e Suporte
• Hidratação Adequada:
• Manter a paciente bem hidratada com líquidos orais ou intravenosos, conforme necessário.
• Controle da Dor e Sintomas Urinários:
• Analgésicos e antiespasmódicos, se necessário, para alívio dos sintomas urinários.
• Monitoramento e Suporte para Delirium:
• Avaliação e manejo de possíveis causas de delirium, como infecção, desidratação e efeitos medicamentosos.
4. Revisão das Medicações
• Avaliação dos Efeitos Adversos:
• Revisar o uso de oxibutinina e paroxetina, que podem contribuir para a confusão e delírio, especialmente em idosos.
• Considerar ajuste das doses ou substituição por alternativas menos anticolinérgicas, se apropriado.
5. Suporte Psicossocial e Educação
• Educação do Cuidador:
• Orientar a filha sobre os sinais de infecção urinária e a importância de manter a hidratação e higiene adequadas.
• Acompanhamento Psiquiátrico:
• Avaliação contínua da depressão e possíveis ajustes na terapia de reposição hormonal e antidepressivos.
Seguimento
• Reavaliação Clínica:
• Reavaliar a paciente regularmente durante o tratamento antibiótico para monitorar a resposta e ajustar o tratamento
conforme necessário.
• Exames de Controle:
• Realizar nova urocultura após o término do tratamento para confirmar a erradicação da infecção.
• Acompanhamento Geriátrico:
• Avaliação periódica por um geriatra para manejo otimizado das condições crônicas e prevenção de novas infecções e
delirium.
CASOS MAURÍCIO, 2º DIA
Exame Físico:
Hipóteses Diagnósticas:
Exames Complementares:
1. Laboratoriais:
• Hemograma completo.
• Função hepática: AST, ALT, bilirrubinas, fosfatase alcalina, GGT, albumina.
• Função renal: Ureia, creatinina, eletrólitos.
2. Imagem:
• Ultrassonografia Abdominal:
3. Paracentese Diagnóstica:
• Aspecto Macroscópico do Líquido Ascítico: Claro, turvo, hemático.
• Análise Bioquímica:
• Proteínas totais.
• Albumina.
• Glicose.
• Ascite: Líquido ascítico com GASA > 1,1 g/dL sugere hipertensão portal, compatível com cirrose.
1. Ascite:
• Restrição de Sódio: Dieta com baixo teor de sódio (<2 g/dia).
• Diuréticos: Espironolactona (100-400 mg/dia) e furosemida (40-160 mg/dia), ajustados conforme resposta.
• Paracentese Terapêutica: Se ascite tensa ou refratária.
• Paracentese de Grande Volume: Remoção de grandes volumes de líquido, com reposição de albumina (8 g de
albumina por litro de ascite removida).
Monitoramento e Seguimento:
• Avaliação Regular:
• Função hepática e renal.
• Resposta ao tratamento diurético.
• Necessidade de paracentese repetida.
• Acompanhamento com Gastroenterologista ou Hepatologista:
• Avaliação contínua para considerar transplante hepático.
• Monitoramento para sinais de complicações adicionais.