Lei Ordinaria - 68 - 2001
Lei Ordinaria - 68 - 2001
ATOS RELACIONADOS:
LEI ORDINARIA n° 122/2003
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
Dos Objetivos
Art. 1º O presente diploma legal constitui a Lei de Edificações do Município de Luis Eduardo Magalhães,
estabelecendo as regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução,
reforma, manutenção e utilização das obras e edificações no Município.
Art. 2ºToda construção, reconstrução, reforma, ampliação ou demolição efetuada por particulares ou
entidades públicas no Município de Luis Eduardo Magalhães será regulada por esta Lei, dependendo de
prévia licença da Administração Municipal e obedecendo as normas federais e estaduais relativas à matéria.
Art. 3º Para o licenciamento das atividades previstas nesta Lei será observada a legislação municipal vigente
sobre o Uso e Ocupação do Solo, o Sistema Viário Básico e o Parcelamento do Solo.
Parágrafo único. O presente diploma legal que constitui a lei de edificações do município de LEM,
deverá sofrer no período máxima de 5 (cinco) anos análise para possíveis adequações deste código.
CAPÍTULO II
Das Definições
Art. 4º Para efeito de aplicação da presente Lei, são adotadas as seguintes definições:
II - afastamento ou recuo: menor distância estabelecida pelo Município entre a edificação e as divisas
do lote em que se situa, a qual pode ser frontal, lateral ou de fundos;
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IV - altura da edificação: distância vertical entre o nível do passeio na mediana da testada do lote e o
ponto mais alto da edificação;
VI - alvenaria: sistema construtivo que utiliza blocos de concreto, tijolos ou pedras, rejuntados ou não
com argamassa;
VII - andaime: estrado provisório, em estrutura metálica ou madeira, constituindo anteparo rígido
elevado, destinado a suster operários e materiais durante a execução de uma obra;
VIII - área aberta: área livre do lote, que se comunica diretamente com o logradouro;
X - área comum: área aberta ou fechada que abrange duas ou mais unidades autônomas contíguas,
estabelecendo servidão de luz e ar;
XI - área construída: soma da área de todos os pavimentos de uma edificação, calculada pelo seu
perímetro externo;
XII - área edificada: superfície do lote ocupada pela projeção horizontal da edificação;
XIII - área fechada: área livre do lote sem comunicação direta com o logradouro;
XIV - área não computável: área construída que não é considerada no cálculo do coeficiente de
aproveitamento;
XV - ático: edificação sobre a laje de forro do último pavimento de um edifício destinada a lazer
comum e dependências do zelador, que não é considerada como pavimento;
XVI - balanço: parte da construção que excede no sentido horizontal à prumada de uma parede externa,
acima do alinhamento do pavimento imediatamente inferior;
XVII - beiral: aba do telhado que excede à prumada de uma parede externa;
XVIII - caixa de escada: espaço fechado de um edifício onde se desenvolve a escada e, eventualmente,
antecâmara e duto;
XIX - coeficiente de aproveitamento: relação numérica entre a área de construção permitida e a área
do lote;
XX - compartimento: dependência;
XXII - cumeeira: linha horizontal de remate do telhado, que constitui a sua parte mais elevada;
XXIII - degrau: elemento de uma escada constituído por um espelho em sentido vertical e um piso em
sentido horizontal, representando este o degrau propriamente dito;
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XXVII - duto de ventilação: espaço vertical ou horizontal no interior de uma edificação destinado
somente à ventilação;
XXVIII - edícula: edificação secundária e acessória da moradia, geralmente situada nos fundos do lote,
que não constitui domicílio independente;
XXIX - edificação: construção limitada por piso, paredes e teto, destinada aos usos residencial,
institucional, comercial, de serviços ou industrial;
XXX - edifício: edificação com mais de dois pavimentos destinada a habitação coletiva ou unidades
comerciais;
XXXI - embargo: ato da Administração Municipal que determina a paralisação de uma obra;
XXXII - embasamento: construção não residencial em sentido horizontal com, no máximo, 2 (dois)
pavimentos;
XXXV - fossa séptica ou sanitária: tanque de concreto ou alvenaria revestida em que é lançado o
efluente do esgoto e onde a matéria orgânica sofre processo de mineralização;
XXXVI - fundação: parte da estrutura localizada abaixo do nível do terreno, ou do subsolo, que tem
por função distribuir as cargas ou esforços da edificação para o solo;
XXXVII - fundo do lote: divisa oposta à testada, sendo, nos lotes de esquina, a divisa oposta à testada
menor, ou, no caso de testadas iguais, à testada da via de maior hierarquia;
XXXVIII - gabarito: dimensão previamente fixada para limitar determinados elementos da edificação;
XXXIX - galpão: telheiro fechado em mais de duas faces, não podendo ser utilizado como habitação;
XLII - "habite-se": documento expedido pela Administração Municipal que autoriza a ocupação da
edificação;
XLIII - jirau: estrado ou passadiço com estrutura independente, provisória e removível, metálico ou de
madeira, sem parede de vedação, instalado à meia altura de um compartimento e que não é considerado como
pavimento;
XLIV - kitchenette: unidade residencial composta de, no mínimo, sala e/ou quarto, banheiro e kit para
cozinha;
XLVI - largura média do lote: distância entre as divisas laterais do lote, ou entre a maior testada e o
lado oposto, ou entre duas testadas opostas, medida ortogonalmente no ponto médio da profundidade do lote;
XLVII - logradouro público: área de terra de propriedade pública e de uso comum e/ou especial do
povo destinada às vias de circulação e aos espaços livres;
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XLVIII - lote ou data: terreno servido de infra-estrutura, cujas dimensões atendam aos índices
urbanísticos definidos em lei municipal para a zona a que pertence;
XLIX - marquise: estrutura em balanço sobre o logradouro público, formando cobertura para a
proteção de pedestres;
L - meio-fio ou guia: peça de pedra, concreto ou outro material que separa, em desnível, o passeio e a
pista de rolamento em avenidas, ruas, praças e estradas;
LI - memorial: documento contendo a descrição completa dos serviços a serem executados em uma
obra;
LIV - nivelamento: regularização de terreno por desmonte das partes altas e aterro das partes baixas;
LVI - passeio ou calçada: parte da via de circulação ou logradouro público destinada ao tráfego de
pedestres;
LVII - patamar: área destinada ao descanso ou mudança de sentido entre dois lanços de escada;
LVIII - pavimento, piso ou andar: plano horizontal que divide as edificações no sentido da altura,
também considerado como o conjunto das dependências situadas em um mesmo nível compreendido entre
dois (dois) planos horizontais consecutivos;
LIX - pavimento térreo: primeiro pavimento de uma edificação situado entre as cotas -1,00m (menos
um metro) e +1,00m (mais um metro) em relação ao nível do passeio na mediana da testada do lote, sendo
tais cotas, nos lotes de esquina, determinadas pela média aritmética dos níveis médios das testadas;
LXII - porta corta-fogo: conjunto de folha de porta, marco e acessórios que atendem a NBR-11742;
LXIII - profundidade do lote: distância entre a testada e o fundo do lote, medida entre os pontos
médios da testada e da divisa de fundo;
LXIV - quadra: parcela de terra circundada por logradouros públicos, com localização e delimitação
definidas, resultante de processo regular de parcelamento do solo para fins urbanos;
LXV - rampa: parte inclinada de uma circulação destinada a unir dois níveis de pavimentos;
LXVI - reforma: alteração dos elementos de uma edificação com modificação da sua área, forma ou
altura;
LXVII - residência: edificação de uso habitacional, com até dois (dois) pavimentos;
LXIX - sobreloja: pavimento de uma edificação comercial localizado acima do térreo e com o qual
comunica-se diretamente;
LXX - soleira: plano inferior do vão da porta, situado no mesmo nível do piso;
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LXXI - sótão: área aproveitável sob a cobertura da habitação, comunicando-se exclusivamente com o
último piso desta, que não é considerada como pavimento;
LXXIII - sumidouro: poço em que é lançado o efluente da fossa séptica e destinado a promover sua
infiltração subterrânea;
LXXIV - tapume: proteção geralmente construída em madeira, que cerca toda a extensão do canteiro
de obras;
LXXV - taxa de ocupação: relação entre a projeção da edificação sobre o terreno e a área do lote,
expressa em valores percentuais;
LXXVII - testada: frente do lote, definida pela distância entre suas divisas laterais, medida no
alinhamento predial;
LXXIX - vão-livre: distância entre dois (dois) apoios, tomada entre suas faces internas;
LXXXI - vias públicas ou de circulação: são as avenidas, ruas, alamedas, travessas, estradas e
caminhos de uso público;
LXXXII - vistoria: diligência realizada por funcionários credenciados pela Prefeitura, para verificar as
condições de uma edificação ou obra em andamento.
TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO I
Das Normas Gerais
Art. 5º A execução de qualquer das atividades citadas no artigo 2.º desta Lei ficará condicionada à expedição,
pela Prefeitura, do correspondente Alvará de Construção.
III - conjuntos de habitações populares com 100 (cem) ou mais unidades habitacionais;
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§ 1º O Relatório de Impacto de Vizinhança deverá conter todas as possíveis implicações do projeto sobre
a estrutura ambiental no entorno do empreendimento.
Art. 8º Antes da aprovação do projeto de posto de abastecimento de veículos, o interessado deverá requerer, a
expedição de Termo de Viabilidade, que terá validade por 90 (noventa) dias corridos.
§ 1º A construção de postos que já possuam Alvará de Construção aprovado pela Prefeitura Municipal
deverá ser iniciada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data de expedição do alvará.
§ 2º A conclusão da obra de que trata este artigo deverá ocorrer no prazo máximo de 1 (um) ano, sob
pena de multa ou relocalização.
A Prefeitura poderá exigir os projetos complementares das edificações para a expedição do Alvará de
Art. 9º
Construção.
CAPÍTULO II
Da Responsabilidade Técnica
Art. 10 Para a execução de qualquer projeto ou obra no Município, todo profissional legalmente habilitado
deverá cadastrar-se na Prefeitura Municipal e estar quite com a Fazenda Municipal.
§ 2º Para cadastrar-se, o profissional ou empresa interessada deverá requerer sua inscrição no órgão
competente da Prefeitura Municipal, com as seguintes informações:
V - atribuições e observações;
Art. 11 A inscrição de que trata o artigo anterior poderá ser suspensa ou cancelada, por iniciativa da Prefeitura
Municipal, após decisão da Comissão de Ética, quando o responsável técnico da obra ou do projeto deixar de
cumprir as normas desta Lei.
Parágrafo único. A Comissão de Ética tratada neste artigo será composta dos seguintes membros:
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VI - um representante da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, indicado pelo presidente da entidade.
Art. 12 Enquanto durar a obra, os autores dos projetos a ela pertinentes e o responsável técnico serão
obrigados a manter na mesma as placas com seus respectivos nomes, endereços profissionais e números dos
registros no CREA, com as dimensões exigidas pela legislação em vigor.
Parágrafo único. Se, por qualquer razão, for substituído o responsável técnico de uma construção, o
fato deverá ser comunicado imediatamente a Prefeitura Municipal, com a descrição da obra, para que se fixe
a extensão da responsabilidade, até o ponto onde termina a responsabilidade do substituído e começa a do
substituto.
Art. 13 A responsabilidade pelos projetos, cálculos, memoriais e pelo cumprimento das determinações caberá
aos profissionais que os assinam, e a responsabilidade pela execução das obras aos que tiverem assinado
como responsáveis pelas mesmas.
Parágrafo único. O responsável técnico pela execução responderá pelas infrações verificadas durante a
construção da obra.
Art. 14 A Administração Municipal poderá fornecer projeto padronizado para a construção residencial com
área de até 60,00m2, bem como a dispensa das respectivas taxas municipais, desde que os adquirentes não
tenham habitação própria, sejam proprietários de um único imóvel e possuam renda familiar inferior a 3
(três) salários mínimos.
CAPÍTULO III
Da Consulta Prévia
Art. 15 Antes de solicitar a aprovação do projeto, o requerente poderá efetuar Consulta Prévia sobre a
construção que pretender edificar, em guia apropriada fornecida pela Prefeitura, apresentando:
Art. 16 A Informação Preliminar de Construção terá validade por 90 (noventa) dias corridos, contados da data
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de sua expedição, garantindo-se ao requerente, nesse período, o direito de solicitar o Alvará de Construção,
de acordo com a legislação vigente à época da expedição da Informação Preliminar.
O fornecimento da Informação Preliminar de Construção não isenta o lote de outras restrições que
Art. 17
possam interferir na sua ocupação.
CAPÍTULO IV
Do Alvará de Aprovação do Projeto
Art. 18 O pedido de Alvará de Aprovação do Projeto será dirigido ao Prefeito Municipal, instruído dos
seguintes documentos:
IV - Peças gráficas que permitam a perfeita compreensão e análise do projeto, sendo, no mínimo:
e) corte longitudinal e corte transversal, passando um deles longitudinalmente pela escada, em escala
1:50, 1:75 ou 1:100;
f) perfil natural e nivelamento do terreno, com dois cortes ortogonais, em escala 1:100 ou 1:200;
g) elevação das fachadas voltadas para as vias públicas, em escala 1:50, 1:75 ou 1:100;
§ 2º No caso de reforma e ampliação a executar, de edifícios e residências, será observado o que segue:
I - o conjunto de peças gráficas de que trata o inciso IV deste artigo será composto de:
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b) planta de cada pavimento a ser modificado, onde conste o existente e o que será conservado,
acrescentado, suprimido ou alterado;
c) elevação das fachadas voltadas para as vias públicas, quando estas forem modificadas ou acrescidas
de partes novas;
I - orientação do norte;
III - acessos;
V - posição do meio-fio, "bocas-de-lobo", postes, tirantes, árvores, hidrantes e guia rebaixada para
acesso de veículos;
VI - projeto da pavimentação do passeio público, com a locação e especificação das árvores existentes e
a plantar.
§ 7º Nos edifícios, as plantas dos pavimentos onde houver garagem deverão conter a locação dos pilares
e suas respectivas seções, conforme projeto estrutural.
Art. 19O projeto deverá ser apresentado em cópia heliográfica ou papel sulfite, em 3 (três) vias, no mínimo,
das quais 1 (uma) via será arquivada no órgão competente da Prefeitura Municipal e as outras 2 (duas)
devolvidas ao requerente, após a aprovação.
Art. 20 Constatado erro, irregularidade ou insuficiência de elementos, o interessado será notificado através de
Comunicado, a ser retirado no Protocolo Geral, para as devidas providências.
Parágrafo único. O interessado terá um prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de notificação, para
retirar o projeto e devolvê-lo regularizado, sob pena de indeferimento do pedido de alvará.
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Art. 21Após a análise dos elementos fornecidos e estando os mesmos de acordo com a legislação pertinente
em vigor, a Prefeitura Municipal aprovará o projeto e fornecerá ao requerente o Alvará de Aprovação do
Projeto.
Parágrafo único. Todas as folhas do projeto aprovado deverão conter o carimbo "APROVADO", com a
rubrica dos funcionários encarregados.
Art. 22 O Alvará de Aprovação do Projeto terá validade pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da data de
sua expedição.
Art. 23Dentro do prazo de validade do Alvará de Aprovação do Projeto, o interessado deverá requerer o
Alvará de Construção, sob pena de caducidade da licença concedida.
Art. 24 O Alvará de Aprovação do Projeto não poderá ser levado a registro imobiliário.
Parágrafo único. Na expedição do Alvará de Construção deverá ser pago o emoluente do respectivo
alvará.
CAPÍTULO V
Do Alvará de Construção
Art. 25 Após a emissão do Alvará de Aprovação do Projeto, ou concomitante a este, deverá ser solicitado o
Alvará de Construção para o início da execução das obras.
Art. 26 O requerimento, assinado pelo proprietário ou seu representante legal e dirigido ao Prefeito
Municipal, será acompanhado dos seguintes documentos:
II - Termo de Responsabilidade assinado pelo autor do projeto arquitetônico, pelo responsável técnico
pela execução da obra e pelo proprietário;
IV - Comprovante de quitação dos tributos municipais; Incluído por LEI ORDINARIA n° 249/2007,
30/05/2007
V - Licença ambiental, quando couber, concedida pelo órgão competente. Incluído por LEI
ORDINARIA n° 249/2007, 30/05/2007
§ 2º Para concessão do alvará o Poder Executivo poderá exigir a apresentação de outras licenças
concedidas por órgão governamental visando garantir a segurança ou bem estar públicos. Incluído por LEI
ORDINARIA n° 249/2007, 30/05/2007
Art. 27 O Alvará de Construção terá validade de 12 (doze) meses, contados da data de expedição.
Art. 28 Se até o vencimento do prazo de validade do Alvará de Construção a obra não tiver sido iniciada,
deverá o interessado requerer sua revalidação, para somente então dar início à execução da obra.
§ 1º A revalidação a que se refere este artigo será processada como se fosse um novo Alvará de
Construção, ficando o projeto sujeito a quaisquer modificações introduzidas na legislação urbanística do
Município, exonerando a Prefeitura Municipal de qualquer responsabilidade, ainda que se imponha alteração
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do projeto original.
§ 2º Para efeito da presente Lei, uma obra será considerada iniciada desde que suas fundações estejam
totalmente concluídas.
Art. 29 A construção iniciada terá seu Alvará de Construção revalidado tantas vezes quanto necessário, até a
sua conclusão, ressalvada qualquer disposição específica em contrário.
Parágrafo único. As prorrogações deverão ser requeridas até o término do prazo fixado no último
alvará, sob pena de notificação e embargo de obra.
Art. 30A quarta renovação do alvará de uma obra já iniciada ficará condicionada à vistoria do seu
andamento, para constatar se a mesma teve desenvolvimento nos três (três) anos anteriores à solicitação desta
renovação.
Art. 31 Será atendido, para o Alvará de Construção, o disposto no Art. 24 desta Lei.
CAPÍTULO VI
Do "Habite-se" e da Certidão de Construção
Art. 32 Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem a concessão do "Habite-se" pela Prefeitura Municipal.
Art. 33 Após a conclusão da obra, o responsável deverá requerer o "Habite-se", que somente será concedido
se a mesma estiver de acordo com o projeto aprovado.
I - edificação composta de parte comercial e parte residencial, quando cada uma puder ser utilizada
independentemente da outra;
II - edifícios de habitação coletiva, em que poderá ser concedido "Habite-se" a economias isoladas
concluídas, antes da conclusão total da obra, desde que as áreas de uso coletivo estejam completamente
concluídas e tenham sido removidos os tapumes e andaimes;
III - unidade independente concluída, dentre outras em construção no mesmo terreno, se concluídas as
obras necessárias ao perfeito acesso àquela unidade, inclusive as de urbanização, se previstas.
§ 2º Somente será fornecido "Habite-se" parcial se a totalidade das edificações estiver em conformidade
com o projeto aprovado e livre de infrações e penalidades, não podendo o mesmo ser levado a registro
imobiliário.
§ 3º Nos conjuntos residenciais, condomínios horizontais ou residências em série, onde a fração ideal for
menor que o módulo mínimo de subdivisão, estabelecido pela Lei de Uso e Ocupação do Solo para a zona
correspondente, não poderá ser fornecido o "Habite-se" parcial.
§ 4º A parcela da edificação sujeita ao "Habite-se" parcial deverá dispor das instalações de água, energia
elétrica, esgoto sanitário e prevenção de incêndio em funcionamento, conforme exigência do Corpo de
Bombeiros e demais concessionárias.
§ 5º Somente será fornecido "Habite-se" para as edificações que exijam sistema de prevenção contra
incêndio mediante autorização expedida pelo Corpo de Bombeiros e concessionárias.
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Art. 35 A Certidão de Construção é o documento hábil que comprova e identifica a existência da edificação e
pode ser requerida em qualquer etapa da obra.
Parágrafo único. A certidão de que se trata este artigo terá 30 (trinta) dias de validade e conterá a área,
o uso, o tipo, a etapa, os números do alvará e do "Habite-se", se este já houver sido expedido.
CAPÍTULO VII
Das Modificações dos Projetos Aprovados
Art. 36 Para modificações em projeto aprovado, bem como para alteração da finalidade de qualquer
compartimento constante do mesmo, será necessária a aprovação de Projeto Modificativo.
§ 2º Estando o Projeto Modificativo em conformidade com a legislação vigente, o mesmo será aprovado,
sendo expedido um novo Alvará de Aprovação do Projeto e/ou de Construção, contendo referência aos
alvarás anteriores.
§ 3º Em caso de modificação do uso previsto no projeto original, posteriormente à sua aprovação, serão
exigidos novos Alvarás de Aprovação do Projeto e/ou de Construção, adaptando-se o Projeto Modificativo às
normas estabelecidas na Lei de Uso e Ocupação do Solo e demais normas em vigor, para o respectivo uso,
atendido o disposto no § 1º deste artigo.
CAPÍTULO VIII
Das Reformas
Art. 37Considera-se reforma qualquer alteração da edificação por supressão ou acréscimo na área edificada,
modificação na estrutura, na compartimentação ou na volumetria, com ou sem mudança do uso instalado.
§ 1º Toda edificação poderá ser reformada desde que a edificação resultante não crie eventual
desconformidade com a legislação urbanística em vigor.
CAPÍTULO IX
Da Regularização das Construções
§ 1º A edificação executada em qualquer das condições previstas neste artigo deverá ser regularizada
através de projeto específico para tal fim, não sendo admitida a sua inclusão nos procedimentos de aprovação
de reforma ou construção.
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§ 2º Será emitido um novo Alvará de Construção, onde será referendado o alvará anterior, caso haja, e
cobradas as taxas devidas para a totalidade da área construída, descontadas as taxas porventura cobradas
anteriormente.
Art. 39 No caso de obra iniciada, mas não concluída, sem o Alvará de Construção, a regularização envolverá
a seguinte seqüência de procedimentos:
III - uma vez regularizada a obra, a Prefeitura levantará o embargo, podendo a mesma ser concluída
normalmente.
Parágrafo único. No caso de obra iniciada, mas não concluída, em desacordo com o projeto aprovado,
o procedimento de regularização corresponderá ao de aprovação de Projeto Modificativo, conforme disposto
no Art. 36 desta Lei, acrescido de pagamento da multa correspondente.
Art. 40 No caso de obra executada e concluída sem o Alvará de Construção ou em desacordo com o projeto
aprovado, a regularização envolverá a seguinte seqüência de procedimentos:
III - uma vez regularizada a obra, o proprietário deverá requerer o "Habite-se" da mesma, conforme
definido na Capítulo VI do Título II desta Lei.
Art. 41Em qualquer dos casos previstos nos Art. 39 e 40 da presente Lei, a regularização obedecerá às
seguintes condições:
I - estando a obra e seu respectivo projeto em conformidade com a legislação urbanística em vigor, a
regularização será procedida segundo as disposições do Art. 26 desta Lei;
II - estando a obra e/ou seu projeto em desconformidade com a legislação urbanística em vigor, deverá
adaptar-se às suas exigências, através da demolição ou da reconstrução das partes que com ela estejam em
desacordo, conforme estabelecido a seguir:
Art. 42 Poderá ser dispensada a cobrança das multas referidas nos Arts. 39 e 40, se o proprietário, que não
tiver sido notificado até a aprovação desta Lei, solicitar a regularização espontaneamente, até 6 (seis) meses a
contar da publicação desta Lei.
CAPÍTULO X
Da Licença Para Demolição
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Art. 43 O interessado em realizar demolição parcial ou total de edificação deverá solicitar Alvará de
Demolição à Prefeitura, através de requerimento, onde constará:
I - nome do proprietário;
CAPÍTULO XI
Das Isenções de Projetos e Licenças
Art. 44 As construções não destinadas aos usos residencial, comercial ou industrial, tais como telheiros,
galpões, depósitos de uso doméstico, viveiros, galinheiros, caramanchões ou similares, desde que com área
inferior a 25,00m2, não dependerão da apresentação de projetos, ficando, porém, sujeitos à apresentação de
"croquis" e à concessão de licença para construção.
CAPÍTULO XII
Das vistorias
Art. 46A Prefeitura Municipal fiscalizará as diversas obras requeridas, a fim de que as mesmas sejam
executadas dentro das disposições desta Lei e de acordo com os projetos aprovados.
Art. 47 Em qualquer período da execução da obra, a Prefeitura Municipal poderá exigir que lhe sejam
apresentadas, no departamento competente, as plantas, cálculos e demais detalhes que julgar necessários.
§ 2º O responsável técnico pela construção terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da intimação, para
apresentar os demais detalhes exigidos, sob pena de embargo da obra.
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Art. 48 Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação foi construída, ampliada, reconstruída ou
reformada em desacordo com o projeto aprovado, o proprietário e o responsável técnico serão notificados, de
acordo com as disposições desta Lei, para regularizar e/ou modificar o projeto, se as alterações puderem ser
aprovadas, ou para demolir a construção irregular.
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
Segurança na Obra
Art. 50 A segurança na obra envolve aspectos variados relativos à prevenção e proteção. Os canteiros de
obras nos quais estão sujeitos quedas de materiais, desmoronamentos, escorregamentos de terrenos e outras
situações com diferentes graus de risco, de danos materiais e pessoais, deverão estar em conformidade com a
NR-18.
Art. 51 Para as escavações de movimento de terra, devem ser exigidos os requisitos e cuidados necessários à
estabilidade dos barrancos e valas, principalmente quando houver profundidade e altura que ameacem a
segurança da obra e dos trabalhadores, ou ainda, comprometam a integridade da vida e dos terrenos vizinhos.
Art. 53 Cabe ao responsável pela obra cumprir e fazer cumprir as normas oficiais relativas à segurança e
higiene do trabalho, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) e estabelecer complementação de interesse local, visando a sua aplicação corrente.
Art. 54Os proprietários dos lotes vagos devem ser intimados pela Prefeitura para a construção de arrimos ou
outros meios de proteção de cortes de barrancos, sempre que estes oferecerem a possibilidade de erosão ou
deslizamento que possam danificar o logradouro público e edificações ou terrenos vizinhos, sarjetas ou
canalizações públicas.
Art. 55 As obras de construção, reformas ou demolição, devem ser dotadas de tapume, podendo avançar
sobre o passeio, até, no máximo, 2/3 da largura deste, ficando o 1/3 restante permanentemente desimpedido
para a circulação dos pedestres.
§ 1º O tapume será construído e fixado de forma resistente e terá altura mínima de 2,20m em relação ao
nível do passeio.
§ 3º Paralisada a obra por período superior a 90 (noventa) dias, e seu Alvará de Construção vencido, o
tapume será obrigatoriamente recuado para o alinhamento, fechado o terreno, vedadas todas as aberturas do
pavimento térreo, e as calçadas e muros automaticamente refeitos.
Art. 56 Em todo o perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura
equivalente será obrigatória a instalação de uma plataforma de proteção na altura da primeira laje e, no
mínimo, a 3,00m de altura do terreno.
§ 1º A plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m de proteção horizontal da face externa da construção, e um
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§ 2º A plataforma deverá ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere, e retirada somente
quando o revestimento externo do edifício, acima, estiver concluído.
§ 3º Em caso de paralisação da obra por um período superior a 90 (noventa) dias, será obrigatória a
remoção das plataformas e andaimes.
Art. 57 O perímetro dos edifícios em construção, além do disposto no artigo 56, deverá ser protegido
externamente por tela, de material de resistência e durabilidade comprovadas, a partir da plataforma de
proteção.
§ 1º A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra a queda de ferramentas ou materiais nos
logradouros públicos ou edifícios vizinhos e deverá ser retirada somente quando a vedação da periferia que
protege estiver concluída.
§ 2º A mesma proteção de tela será aplicada nos andaimes fachadeiros, em toda sua extensão.
Art. 58 Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a iluminação pública,
a visibilidade das placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de interesse público.
Art. 59 As plataformas, telas, tapumes e andaimes deverão obedecer à Norma Regulamentadora NR-18 do
Ministério do Trabalho, referente às condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
CAPÍTULO II
Alinhamento e Nivelamento
Art. 60 É obrigatória a consulta à Prefeitura, para que ela possa fornecer o croqui com as cotas de
alinhamento e nivelamento relativos à via e ao terreno, orientando corretamente a localização do edifício, em
relação à rua existente, ou a ser implantada. O croqui das notas de alinhamento e nivelamento deve ser
fornecido mediante requerimento, sendo dispensado em caso de construção em lote já edificado localizado
em logradouros que não venham a sofrer alterações altimétricas.
CAPÍTULO III
Preparo de Terreno
Art. 61 Os trabalhos de saneamento do solo, quando necessários, devem ser exigidos e ficam a cargo de
profissional legalmente habilitado.
Art. 62 Nas escavações e movimentos de terra, no preparo de terreno para execução de obras, é obrigatória a
verificação da existência, sob o passeio, de instalações ou redes de serviços públicos e devem ser tomadas as
providências necessárias para evitar que sejam comprometidas e/ou danificadas.
CAPÍTULO IV
Fechamento de Terreno
Art. 63Os muros de vedação, nos lotes de esquina, desde que estejam construídos no alinhamento predial,
deverão ser dotados de chanfro no ponto de encontro das testadas, com 1,80m em cada testada, livre de
qualquer elemento estrutural ou estético.
Art. 64 Altura máxima dos muros de vedação, em todas as faces do lote, será de 2,50m em relação ao terreno
mais elevado.
Art. 65 Os terrenos baldios, com frente para logradouros pavimentados ou com meio-fio e sarjeta, deverão ser
vedados pelos proprietários, com muro ou grade de altura mínima de 1,80m.
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Parágrafo único. O infrator será notificado a construir o muro dentro do prazo de 90 (noventa) dias,
exceto quando a autoridade administrativa determinar a redução deste prazo. Findo o prazo e não sendo
atendida a notificação, será automaticamente aplicada a penalidade prevista nesta Lei, ou a Prefeitura
Municipal poderá executar as obras, cobrando do proprietário a despesa feita, acrescida de 20% de multa
sobre os custos apurados.
Art. 66 O fechamento de lotes no alinhamento predial deverá ser feito com material apropriado, sendo vedado
para essa finalidade o emprego de arame farpado ou vegetação espinhosa ou venenosa.
Art. 67 A Prefeitura Municipal poderá exigir dos proprietários a construção de muros de sustentação e de
revestimento de terras, sempre que houver desnível entre terreno e logradouro.
Parágrafo único. A mesma providência deste artigo poderá ser determinada nas divisas com vizinhos,
quando a terra do terreno mais alto ameaçar desabar ou para evitar o arrastamento de terra em conseqüência
de enxurradas e possíveis infiltrações, prejudicando os imóveis de lindeiros.
O fechamento dos lotes no alinhamento predial deverá ser feito com material apropriado, sendo
Art. 68
vedado para essa finalidade o emprego de arame farpado ou vegetação espinhosa ou venenosa.
Art. 69 A Prefeitura Municipal poderá exigir dos proprietários a construção de muros de sustentação e de
revestimento de terras, sempre que houver desnível entre terreno e logradouro.
Parágrafo único. A mesma providência deste artigo poderá ser determinada nas divisas com vizinhos,
quando a terra do terreno mais alto ameaçar desabar ou para evitar o arrastamento de terra em conseqüência
de enxurradas e possíveis infiltrações, prejudicando os imóveis lindeiros.
CAPÍTULO V
Passeios e Logradouros
Art. 70 É obrigatório nos lotes lindeiros, nas vias pavimentadas, a construção e a conservação dos passeios.
II - A pavimentação dos passeios não pode apresentar degraus ou obstáculos que impeçam ou ameacem
o trafego normal dos pedestres;
III - O escoamento das águas pluviais das edificações, ou de lotes confrontantes, deve ser executado
através de canalizações embutidas nos passeios e lançado na sarjeta.
Art. 71Nas esquinas deverá ser executado rebaixo do meio-fio para cadeiras de rodas e também deverá ser
colocada, no piso, lajota corrugada para deficientes visuais, conforme NBR-9050/1985 (vide modelo anexo).
Art. 72Durante a execução das obras o profissional responsável deverá por em prática todas as medidas
necessárias para que o leito dos logradouros, no trecho frontal à obra, seja mantido em estado permanente de
limpeza e conservação.
Parágrafo único. O responsável pela obra colocará em prática todas as medidas necessárias no sentido
de evitar o excesso de poeira e a queda de detritos nas propriedades vizinhas.
Art. 73 Nenhum material poderá permanecer nos logradouros público, senão o tempo necessário para a sua
descarga e remoção, salvo quando se destinar a obras a serem executadas no próprio logradouro.
Art. 74 Não será permitida a execução de qualquer tipo de trabalho ligado à obra nos logradouros públicos.
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Art. 75 A padronização dos passeios públicos será determinada pela Lei de Zoneamento do Município.
Art. 76 Não será permitida a utilização dos passeios e logradouros públicos para comércio em geral (mesas de
bares e lanchonetes, bancas de frutas e revistas, exposição de mercadorias, etc.) exceto em casos especiais
com autorização do Prefeito Municipal.
Art. 77 Não será permitida a construção de qualquer tipo de fossa nos passeios e logradouros públicos.
Art. 78 Caberá ao proprietário do terreno, nos trechos correspondentes à respectiva testada, a adequação dos
passeios e muros, bem como a implantação e conservação das faixas de permeabilidade, segundo as
exigências desta Lei.
Parágrafo único. É obrigatória a manutenção dos passeios públicos desobstruídos, sem degraus nem
rampas.
Parágrafo único. Nas ruas para as quais a Prefeitura Municipal não possuir o respectivo plano de
nivelamento, os níveis dados valerão como indicações de caráter precário, sujeitos às modificações que o
plano determinar, sem nenhum ônus para a Prefeitura Municipal.
Art. 80Quando os passeios públicos se acharem em mau estado, a Prefeitura intimará os proprietários a
consertá-los, no prazo máximo de 90 (noventa) dias.
§ 1º Será obrigatória a substituição total do revestimento do passeio, no prazo máximo de 30 (trinta) dias,
quando o mau estado do passeio atingir 50% da área do calçamento.
§ 2º Quando o mau estado do passeio for resultante de obras executadas por órgão público, os reparos
correrão por conta deste.
Art. 81 Durante a execução de obras, será obrigatória a manutenção do passeio desobstruído e em perfeitas
condições, sendo vedada a sua utilização, ainda que temporária, como canteiro de obras ou para carga e
descarga de materiais de construção, salvo no lado interior dos tapumes que avançarem sobre o passeio
público.
Art. 82 Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a iluminação pública,
a visibilidade das placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de interesse público.
Art. 83 Caberá à Prefeitura Municipal exigir dos proprietários o atendimento ao disposto nos artigos
Anteriores desta Lei, bem como punir, através de multas, aqueles que não o cumprirem.
§ 1º Findos os prazos legais e não atendidas as intimações para construção ou reforma de passeios ou
conservação da vegetação, a Prefeitura poderá executar as obras, cobrando do proprietário as despesas
efetuadas, acrescidas de 50% de multa sobre os custos apurados, devidamente corrigidos até a data de seu
ressarcimento.
TÍTULO IV
DAS NORMAS TÉCNICAS
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CAPÍTULO I
Edificações em Geral Classificação das Edificações
a) unifamiliares: quando corresponderem a uma única unidade habitacional por lote, cujo coeficiente-
leito seja superior a 10 (dez);
d) multifamiliares: quando corresponderem a mais de uma unidade por edificação no mesmo lote,
agrupadas em sentido horizontal ou vertical, e dispondo de áreas e instalações comuns que garantam o seu
funcionamento;
II - para o trabalho: destinadas a abrigar os usos comerciais, de serviços e industriais, podendo ser:
III - mistas: aquelas que reúnem em uma mesma edificação ou conjunto integrado de edificações duas
ou mais categorias de uso.
§ 1º Para efeito desta Lei, define-se como coeficiente-leito a relação entre a área total de cada moradia e
o número de leitos que esta poderá abrigar.
§ 2º As edificações classificadas no caput deste artigo podem destinar-se a determinadas atividades por
períodos restritos de tempo, obedecidas as exigências desta Lei, segundo a natureza de sua atividade.
§ 5º Os locais de reunião, conforme definido no inciso II deste artigo, incluem templos religiosos, casas
de diversões, auditórios, museus, recintos para exposições ou leilões, salas de conferências, de esportes,
ginásios, academias de natação, ginástica ou dança, cinemas, teatros, salões de baile, boates e outras
atividades equivalentes.
§ 6º As edificações para fins hospitalares incluem as clínicas, hospitais, sanatórios, postos de saúde,
laboratórios e similares.
Art. 85 Consideram-se edificações de interesse social todas as que, por apresentarem características
específicas inerentes à demanda da população de baixa renda, necessitam de regulamentos de edificação
compatíveis com a realidade sócio-econômica e cultural de seus usuários.
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CAPÍTULO II
Localização
Seção I
Construções junto a Cursos D'água
Art. 86 As edificações junto a rios, córregos ou fundo de valas, ou ainda, junto a faixas de escoamento de
águas pluviais, qualquer que seja o seu percurso em relação aos logradouros, devem atender às exigências das
Normas Técnicas especificas.
Art. 87 As edificações em lotes interferidos por rios, córregos, fundos de valas, valas de escoamento de águas
pluviais ou lagoas, independentemente da observância das exigências previstas, pode ser considerada à prévia
realização, pelos proprietários das obras ou serviços necessários determinados pela Prefeitura, quando
tecnicamente exeqüíveis para o trecho considerado, com a finalidade de garantir a estabilidade ou
saneamento do local.
Seção II
Da Ocupação Dos Lotes, Construções junto às Divisas e/ou Alinhamentos de Lotes
Art. 88 Na área urbana somente será permitida a edificação em lotes oriundos de parcelamento regular e que
fizerem frente para logradouros públicos oficiais.
Parágrafo único. A edificação em qualquer lote na área urbana deverá obedecer às condições previstas
na Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Art. 89O afastamento das divisas laterais e de fundo, onde facultado, deverá ser nulo ou de, no mínimo,
1,50m, não sendo admitidos valores intermediários.
Art. 90No primeiro pavimento (térreo) e sobreloja deverá haver um afastamento frontal de 5,00m para
imóveis residenciais e de 3,00m para imóveis comerciais.
§ 1º Nos terrenos de esquina será adotado um dos lados como recuo principal sendo 5,00m para imóveis
residenciais e 3,00m para imóveis comerciais e outro lateral com recuo de 1,50m.
§ 2º Nas paredes situadas junto às divisas dos lotes não podem ser abertas janelas ou portas
Art. 91 Nos lotes de esquina, situados em zona onde houver dispensa do recuo frontal, o pavimento térreo
será dotado de chanfro no ponto de encontro das testadas, com 1,80m em cada testada, livre de qualquer
elemento ou estético, até a altura de 3,00m.
§ 1º Quando motivo de ordem estrutural assim o justificar, será permitida no pavimento térreo dos lotes
de esquina a construção de pilar no ponto de encontro das duas testadas, devendo a vedação em cada testada
interromper-se a 2,50m da esquina, destinando-se o espaço resultante entre os alinhamentos e essa vedação
exclusivamente para a circulação de pedestres.
Art. 92 Todas as edificações existentes e que vierem a ser construídas serão obrigatoriamente numeradas
conforme designação do departamento competente.
Art. 93 As coberturas e os elementos construídos devem, em geral, ser executados de forma a evitar que as
águas pluviais escorram para lote vizinho.
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Art. 94 Em nenhuma hipótese, elementos construtivos ou instalações podem interferir com a posteação ou a
arborização de logradouros públicos.
Art. 95 As edificações não podem apresentar elementos salientes, tais como degraus, elementos basculantes
de janelas, marquises, sacadas, floreiras e elementos decorativos, que se projetem além do alinhamento,
interferindo no tráfego normal de pedestres. O Código de Obras determina as exigências nas limitações de
altura e de projeção a partir do plano passeio.
CAPÍTULO III
Dos Materiais e Elementos Construtivos
Art. 96 A estabilidade, segurança, higiene, salubridade, conforto técnico e acústico da edificação devem ser
assegurados pelo conveniente emprego, dimensionamento e aplicação dos materiais e elementos construtivos,
conforme exigido no Código de Obras e nas Normas Técnicas. A Prefeitura pode impedir o emprego de
material, instalação ou equipamento considerados inadequados ou com defeitos que possam comprometer as
condições mencionadas. Os elementos complementares da edificação, tais como divisões internas,
revestimento de pisos e paredes, forros falsos, aparelhos de iluminação ou ar condicionado e demais
componentes não essenciais, também devem obedecer às Normas Técnicas relativas ao seu emprego. As
fundações, os componentes, as coberturas e as paredes devem ser completamente independentes das
edificações vizinhas já existentes e devem sofrer interrupção na linha de divisa. As fundações, estruturas,
coberturas, paredes, pavimentos e acabamentos devem ser projetados, calculados e executados de acordo com
as respectivas Normas Técnicas.
Seção I
Materiais de Construção
Art. 97 Na execução de toda e qualquer edificação, bem como na reforma ou ampliação, os materiais de
utilização devem satisfazer às normas compatíveis com o seu uso na construção, atendendo o que dispõe a
ABNT em relação a cada caso.
Art. 98 Os coeficientes de segurança para os diversos materiais são os fixados pela ANBT. Os materiais
utilizados para paredes, portas, janelas, pisos, coberturas e forros devem atender os mínimos exigidos pelas
Normas Técnicas quando à resistência ao fogo e isolamento térmico e acústico. É indispensável o uso de
materiais resistente ao fogo em edificações onde haja aglomeração de pessoas e risco de incêndios, como o
caso de escolas, auditórios, cinemas, teatros, estabelecimentos hospitalares e congêneres, indústrias em geral,
garagens coletivas, edifício de apartamentos e outros afins. Nessas edificações o uso da madeira ou outro
material pouco resistente ao fogo, podem ser tolerado a critério da autoridade competente.
Seção II
Fundações
Art. 99 No cálculo e na execução das fundações devem ser obrigatoriamente considerados seus efeitos para as
edificações vizinhas e os logradouros públicos ou instalações de serviços públicos. As fundações, qualquer
que seja o seu tipo, devem ficar situadas inteiramente dentro dos limites do lote, não podendo em nenhuma
hipótese, avançar sob o passeio do logradouro ou sob os imóveis vizinhos.
Seção III
Estruturas
Art. 100 As estruturas devem ser projetadas e executadas por profissionais habilitados e de acordo com as
respectivas Normas técnicas.
§ 1º Os elementos estruturais, paredes divisórias, pisos e tetos das edificações devem garantir:
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I - estabilidade da construção;
II - estanqueidade e impermeabilidade;
IV - resistência ao fogo;
V - acessibilidade.
§ 2º Admite-se o uso de madeira em paredes e estruturas, desde que sejam assegurados, através de
tratamentos específicos, os requisitos mencionados no caput deste artigo.
II - paredes revestidas com material liso, resistente, lavável e impermeável até a altura mínima de
2.00m.
Seção IV
Paredes
Art. 101 As paredes de uma edificação exercem funções diferentes conforme o sistema de estabilidade
adotada e a sua disposição na construção.
§ 1º Podem ser externas ou internas e ter função estrutural ou de simples vedação, fazendo, se
necessário, à regulamentação de suas características e padrões mínimos de desempenho, conforme o caso, de
acordo com as necessidades locais e com as Normas Técnicas. Essas especificações visam a garantia de um
mínimo de proteção contra impacto, intempéries, ruídos, fogo e raios solares, determinando assim o
necessário isolamento.
§ 3º São também considerados paredes internas aquelas voltadas para poços de ventilação e terraços de
serviços.
§ 4º As paredes que constituírem divisa entre distintas unidades habitacionais devem ter um padrão de
desempenho que garanta o necessário isolamento entre as unidades.
§ 5º As paredes que estiverem em contato direto com o solo, bem como as partes da parede que ficarem
enterradas, devem ser impermeabilizadas de acordo com as Normas Técnicas. Se o terreno apresentar alto
grau de umidade, deve ser convenientemente drenado.
§ 6º Os andares acima do solo, tais como terraços, balcões, compartimentos para garagens e outros que
não forem vedados por paredes externas, devem dispor de guarda-corpo de proteção contra quedas, de acordo
com os requisitos prescritos nas Normas Técnicas.
§ 7º A parede comum das residências germinadas deverá ser constituída de 2 (duas) paredes justapostas
de alvenaria de ½ (meia) vez em toda a sua altura.
Parágrafo único. A parede comum deverá ultrapassar em 0,20m o plano do telhado mais alto de duas
residências contíguas, para prevenir a propagação do fogo de uma para outra.
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Seção V
Coberturas
Art. 102A cobertura das edificações deve atender as Normas Técnicas pertinentes a cada material, bem como
observar as normas de desempenho técnico no que diz respeito à resistência ao fogo, isolamento,
condicionamento térmico e acústico, resistência mecânica, resistência ao intemperismo, estanqueidade e
impermeabilidade.
Parágrafo único. A cobertura, quando se tratar de edificações agrupadas horizontalmente, deve ter
estrutura independente para cada unidade autônoma e a parede divisória deve ultrapassar o teto, chegando até
o último elemento da cobertura, de forma que haja total separação entre os forros das unidades.
Seção VI
Pisos
Art. 103 Os pisos que separam verticalmente os pavimentos de uma edificação, ainda que não seja estruturais,
devem obrigatoriamente observar os índices técnicos de resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento
e condicionamento acústico, resistência e impermeabilidade.
I - impermeabilizados, de acordo com as Normas Técnicas, quando forem assentados diretamente sobre
o solo;
Seção VII
Portas e Janelas
Art. 104 As portas ou janelas devem obrigatoriamente satisfazer, no mínimo, as Normas Técnicas, no que diz
respeito à resistência ao fogo nos casos exigidos, isolamento térmico, isolamento e condicionamento
acústico, resistência e impermeabilidade.
Art. 105 As portas balcão e / ou janelas nos dormitórios devem ser providos de venezianas, persianas, treliças
ou dispositivos equivalentes que, quando fechado, impeça a passagem da luz, mas possibilite a abertura, para
a ventilação permanente, conforme Norma técnica.
Art. 106As portas das escadas, rampas, antecâmaras, átrios, corredores e saídas de uso comum ou coletivo
destinadas ao escoamento das pessoas, bem como as portas das unidades autônomas, devem Ter resistência
ao fogo atendendo as Normas técnicas.
Seção VIII
Acabamentos
Art. 107O acabamento que exija material durável, liso, impermeável e resistente a freqüentes lavagens deve
corresponder, no mínimo, às características da superfície terminada com pó de cimento, alisado e
desempenado.
Art. 108 O acabamento dos pisos de locais expostos às intempéries deve ser de material atendendo nos
mesmos requisitos referidos acima.
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Art. 109 No acabamento que exija durabilidade e semi-impermeabilidade deve ser usado material que atenda
as exigências das Normas técnicas.
Seção IX
Instalações Gerais e Equipamentos
Art. 110 As instalações e os equipamentos das edificações devem ser projetados, calculados e executados
tendo em vista a segurança, a higiene e o conforto dos usuários, de acordo com as Normas técnicas,
observando-se que:
I - São obrigatórias instalações para os serviços de água, esgoto, luz, força, telefone e gás;
II - nas edificações implantadas no alinhamento dos logradouros, as águas pluviais provenientes dos
telhados, balcões, terraços, marquises e outros locais voltados para o logradouro devem ser captadas em
calhas e condutores para despejo na sarjeta passando sob os passeios;
III - nas fachadas situadas no alinhamento dos logradouros, os condutores devem ser embutidos no
trecho compreendido entre o nível do passeio e a altura de 3.00m, no mínimo, acima desse nível;
IV - não é permitido o despejo de águas pluviais na rede de esgoto, nem o despejo de esgotos ou de
águas residuais e de lavagens nas sarjetas dos logradouros ou em galerias de águas pluviais, salvo os
afluentes devidamente tratados, conforme as normas emanadas da autoridade competente;
V - nas edificações, em geral construídas nas divisas, as águas pluviais provenientes dos telhados,
balcões, terraços, marquises e outros espaços cobertos devem ser captadas por calhas e condutores para
despejo, até o nível do solo;
VI - a critério da Prefeitura e, de acordo com legislação especifica, nos logradouros que não sejam
dotados de rede de água ou cujo abastecimento não seja previamente assegurado, na forma estabelecida pela
autoridade competente, somente são permitidas as edificações a seguir referidas:
a) casas;
b) edificações com área total de construção não superior a 705 m² nem de dois andares que não
ultrapassem a altura (h) de 12.0 m e ainda tenham uma ou mais das seguintes destinações;
c) apartamentos;
VIII - nos casos de instalações especiais de renovação e condicionamento de ar, o sistema deve ter
capacidade para proporcionar uma renovação compatível com a destinação do compartimento, de acordo com
as Normas técnicas;
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IX - nas edificações em geral, excluídas as mencionadas acima, deve ser observado o seguinte:
a) nos dutos permanentes de ar, verticais ou horizontais bem como de elevadores e poços para outros
fins, é permitida somente a passagem de fiação elétrica, desde que indispensável ao funcionamento dos
respectivos aparelhos de renovação ou condicionamento de ar ou dos respectivos elevadores;
b) os dutos e poços referidos no item anterior que se estenderem por mais de dois andares, bem como os
recintos para recipientes e os depósitos de lixo, e ainda as cabines ou compartimentos para instalação de
equipamentos elétricos, térmicos, de combustão e outros que apresentem risco, devem ser executados ou
protegidos com material de resistência ao fogo de 2h (duas horas) no mínimo. As câmaras de incineração, nos
casos excepcionalmente admitidos, devem ser à prova de fogo e Ter as aberturas voltadas
exclusivamente para o ar livre;
c) devem ser fechadas e Ter recobrimento com argamassa de areia e cimento, com espessura mínima de
0,050 m, ou proteção equivalente às instalações da canalização de gás, dutos elétricos ou outras tubulações
similares, quando absolutamente necessária a sua passagem através das paredes, pisos ou tetos, para os quais
haja exigência de resistência mínima ao fogo.
Art. 111Os equipamentos que provoquem geração de calor nas edificações destinadas a atividades industriais
deverão ser dotados de isolamento térmico.
Subseção I
Para a Construção De Postos De Abastecimento De Veículos
Para os serviços de lavagem, inclusive, lava-jatos, lubrificação e reparos, além dos requisitos de
Art. 113
ocupação previstos na Lei de Uso e Ocupação do Solo, ficam estabelecidas as seguintes exigências:
I - deverá ser construída mureta de proteção em todo o alinhamento predial, com 0,50m de altura, para
isolamento entre a área do lote e o passeio, podendo ser interrompida somente nas entradas e saídas de
veículos;
II - a entrada e saída de veículos deverá ser única em cada testada, com largura mínima de 4,00m e
máxima de 7,00m, devendo guardar distâncias mínimas de:
III - nos postos localizados nos contornos e acessos rodoviários será observado o que segue:
a) o acesso deverá ser feito através de uma pista anterior de desaceleração com comprimento máximo de
50,00m, medidos entre o eixo da pista e a edificação;
b) serão permitidos somente um acesso e uma saída para a rodovia, devendo o espaço intermediário ser
preenchido por mureta de proteção, meio-fio ou canteiro, que delimite os acessos;
IV - as construções que fizerem parte do projeto, tais como lanchonete, restaurante, sanitários e
estacionamento, obedecerão aos artigos pertinentes desta legislação;
corrosível pela ação dos agentes interno e externo, em berço de material específico para proteção ambiental,
com funcionalidade comprovada, e supervisionada pelo órgão municipal de meio ambiente;
VI - as águas servidas serão conduzidas para uma caixa de retenção de óleo e sistema de tratamento
primário;
VII - deverão existir ralos com grades em todo o alinhamento voltado para os passeios públicos,
conduzindo as águas para o sistema de tratamento;
VIII - os pátios serão pavimentados com material não combustível, estanque e impermeável, com
resistência às cargas superficiais e à ação térmica;
IX - somente será permitido o uso de detergentes biodegradáveis, com registro no Ministério da Saúde.
Art. 114 Nenhum serviço ou obra que exija o levantamento de calçamento ou escavações nos passeios ou
logradouros públicos poderá ser executado por particulares, empresas ou companhias, sem a prévia licença da
Prefeitura, de acordo com o que segue:
I - o pedido de licença deverá ser acompanhado de relação constando o período e os locais da execução
dos serviços;
Subseção II
Das Áreas De Recreação
Art. 115 Todas as edificações destinadas à moradia, em caráter permanente ou temporário, deverão ser
providas de espaço destinado à recreação e ao lazer de seus ocupantes, cuja área mínima será calculada de
acordo com os seguintes critérios:
I - residências isoladas, residências geminadas e residências em série: mínimo de 9,00m2) por unidade;
I - no dimensionamento das áreas de recreação, 50%, no mínimo, terão que constituir um espaço único
contínuo;
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II - as áreas de recreação deverão permitir a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 2,50m na
projeção horizontal;
III - do total das áreas de recreação, 50%, no máximo, poderão ser compostos por área coberta destinada
a salão de festas, sala de jogos, sala de ginástica, entre outros, devendo as áreas restantes permanecer
descobertas;
IV - as áreas de recreação deverão ser equipadas na proporção de 1 (um) brinquedo para cada 12 (doze)
unidades residenciais ou fração, exigindo-se o número mínimo de 2 (dois) brinquedos.
Art. 116 É vedada a localização das áreas de recreação nos recuos frontais mínimos obrigatórios e nos
espaços destinados à circulação ou ao estacionamento de veículos.
Art. 117 Em nenhuma hipótese as áreas de recreação e lazer poderão receber outra destinação.
Subseção III
Instalações Sanitárias
Art. 118Toda a edificação deve dispor de instalação sanitária, situada em seu interior, ligada à rede pública de
esgotos, quando houver, ou sistema de disposição no solo, conforme Norma Técnica e deve ser abastecida de
água pela rede pública ou por meio permitido.
Art. 119 Toda edificação, onde exista grande número de pessoas, devem ter instalações e aparelhos sanitários,
proporcionais ao número e tipo de usuário, atendidas as Normas técnicas e a legislação pertinente.
Art. 120 Os compartimentos de instalações sanitárias não devem ter aberturas diretas para cozinhas ou para
qualquer cômodo onde se desenvolvam processos de preparo e manipulação de medicamentos e de produtos
alimentícios.
Art. 121As instalações de água, esgoto, eletricidade e telefone nas edificações deverão obedecer, além das
normas da ABNT vigentes na aprovação do projeto pela Municipalidade, às exigências das respectivas
concessionárias ou entidades administrativas.
§ 1º Nenhuma construção será liberada nas zonas servidas pelas redes hidráulicas, elétricas e telefônicas
se não for dotada de instalações executadas dentro das normas das respectivas concessionárias e do Corpo de
Bombeiros.
I - toda edificação deverá dispor de instalações sanitárias que atendam ao número de usuários e à função
a que se destinam;
II - é obrigatória a ligação da rede domiciliar à rede geral de água quando esta existir no logradouro
onde se situa a edificação;
III - toda edificação localizada em área onde houver rede coletora de esgoto sanitário com tratamento
final deverá ter seu esgoto conduzido diretamente à rede de esgotamento sanitário existente;
IV - toda edificação deverá dispor de reservatório elevado de água potável com bóia e tampa, em local
de fácil acesso, que permita visita;
V - nas edificações de uso não privativo, as instalações sanitárias deverão possuir pelo menos 1 (um)
vaso sanitário e 1 (um) lavatório e serem adequadas aos portadores de deficiência física;
VI - nas edificações de uso não privativo em que houver sanitários destinados a crianças, estes deverão
possuir vasos sanitários e lavatórios adequados a essa clientela, em proporção apropriada ao número de
usuários da edificação;
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VII - nas edificações de uso não privativo com mais de um pavimento, os sanitários deverão ser
distribuídos em todos os pavimentos em que houver uso comum ou público;
VIII - as águas provenientes das pias de cozinha e copas deverão passar por uma caixa de gordura antes
de serem esgotadas.
IX - o escoamento das águas pluviais de qualquer edificação deverá ser feito exclusivamente para dentro
dos limites do respectivo terreno.
§ 3º Os locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos deverão ter assegurada a
incomunicabilidade com os compartimentos sanitários.
§ 4º Todas as edificações deverão possuir instalações elétricas com tomadas convenientemente aterradas,
de acordo com as normas pertinentes em vigor.
§ 5º Todas as edificações são obrigadas a possuir tubulação própria para telefone, prevendo-se o mínimo
de 1 (uma) tomada por unidade habitacional ou de escritório.
§ 6º Todas as edificações residenciais deverão possuir tubulação própria para antena de televisão,
prevendo-se o mínimo de 1 (uma) tomada por unidade de moradia.
Art. 122 Nos logradouros ainda não servidos pela rede de esgoto da cidade, as edificações serão dotadas de
instalação de fossa séptica para tratamento exclusivo das águas dos vasos sanitários e mictórios, com tipo e
capacidade proporcionais ao número máximo admissível de pessoas em sua ocupação,
§ 1º As águas, depois de tratadas na fossa séptica, serão infiltradas no terreno, por meio de sumidouro,
convenientemente construído.
Art. 123 As fossas sépticas não poderão ser construídas a menos de 2,50m da divisa do terreno.
§ 2º Na construção de poços freáticos de captação de água potável deverá ser guardada uma distância
mínima de 15,00m entre este e o sumidouro, a montante dos mesmos, de acordo com as determinações da
Secretaria de Saúde Pública do Estado da Bahia.
Art. 124 A instalação sanitária mínima exigida em uma residência é composta de um lavatório, um vaso
sanitário, um chuveiro, uma pia de cozinha e um tanque de lavar roupas.
Art. 125 Nas edificações de uso não privativo em que houver obrigatoriamente instalações sanitárias
separadas por sexo, a exigência de vasos sanitários para os banheiros masculinos corresponderá a, no
máximo, 50% de mictórios.
Art. 127 As edificações que abrigarem atividades de alimentação com permanência prolongada, a exemplo de
bares, lanchonetes e restaurantes, deverão dispor de instalações sanitárias separadas por sexo, calculadas à
razão de um vaso sanitário e um lavatório para cada 100,00m2 de área útil, sendo, no mínimo, um vaso e um
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Art. 128 Os açougues, peixarias e estabelecimentos congêneres deverão dispor de chuveiros, na proporção de
um para cada 150,00m2 de área útil ou fração.
Art. 129 As edificações destinadas a escritórios, consultórios e estúdios de caráter profissional terão
instalações sanitárias calculadas à razão de um conjunto de vaso, lavatório, para cada 70,00m2 de área útil ou
fração.
Art. 130As edificações destinadas à hospedagem deverão ter instalações sanitárias calculadas à razão de um
vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro para cada 72,00m2 de área útil, em cada pavimento, quando os
quartos não possuírem sanitários privativos.
Art. 131 As edificações destinadas a fins educacionais deverão ter instalações sanitárias separadas por sexo,
calculadas de acordo com as seguintes proporções mínimas:
Parágrafo único. A distância de qualquer sala de aula, trabalho, leitura, esporte ou recreação até a
instalação sanitária mais próxima não deverá ser superior a 60,00m.
Art. 132 As edificações destinadas a locais de reunião deverão ter instalações sanitárias separadas por sexo,
calculadas de acordo com as seguintes proporções mínimas:
I - lavatórios: 1 (um) para cada 200 (duzentas) pessoas de cada sexo ou fração, sendo, no mínimo, 2
(dois);
II - vasos sanitários: 1 (um) para cada 100 (cem) pessoas de cada sexo ou fração, sendo, no mínimo, 2
(dois);
§ 1º Serão obrigatórias instalações sanitárias para as pessoas portadoras de deficiências físicas, à razão
de 3% da proporção definida no caput deste artigo, e, no mínimo, 1 (um).
§ 2º As instalações destinadas ao pessoal auxiliar de serviço serão dimensionadas à razão de 1 (uma) para
cada 20 (vinte) pessoas.
Art. 133Nas edificações para fins hospitalares deverá ser prevista copa dotada de pia em cada pavimento, na
proporção mínima de 1 (uma) para cada 20 (vinte) quartos.
As edificações para fins industriais deverão ter instalações sanitárias nas seguintes proporções
Art. 134
mínimas:
Art. 135 A perfuração de poços artesianos e semi-artesianos deverá ser feita dentro das divisas do terreno,
mediante autorização prévia da - Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento
Ambiental - e autorização da Prefeitura Municipal.
Subseção IV
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Art. 137 Todos os edifícios deverão possuir instalações contra incêndio, de acordo com as normas da ABNT e
do Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia.
Art. 138 As edificações em geral, segundo o risco de uso, devem dispor de rede de hidrantes, de reservatórios
para abastecimento dessa rede e fornecimento de água em caso de incêndio, de chuveiros automáticos, de
detectores de fumaça, de sinalização de alarme e saída, de iluminação de emergência, de extintores e de
outros equipamentos ou sistema para emergência e proteção contra incêndio, conforme as exigências
contidas nas Normas técnicas e legislação pertinentes.
Art. 139 Os espaços destinados à circulação e escoamento (antecâmaras, escadas ou rampas, átrios,
corredores e saídas) devem ter instalação completa de luz de emergência, que proporcione adequado nível de
aclaramento do recinto para, no caso de falta de energia de rede geral, assegurar condições de circulação às
pessoas. A alimentação do sistema deve ser feita por equipamento automático do tipo conjunto de bateria ou
similar, com recarga automática, para suprimento durante 1h (uma hora), pelo menos, independentemente da
rede elétrica geral e sistema de combate a incêndio, de acordo com Normas técnicas e legislação pertinentes.
Subseção V
Lixo
Art. 140 Toda edificação seja qual for a sua destinação, deve ser datada de abrigo ou depósito para
recipientes de lixo, situado no alinhamento da via pública, na entrada ou pátio de serviço ou em outro local
desimpedido e de fácil acesso, atendendo a regulamentação própria, fixada pela autoridade competente.
Excetuam-se, a critério da Prefeitura, as edificações residenciais unifamiliares. Não é permitido a instalação
de caixas de despejo e de tubos de queda livre.
Art. 141 Não é permitida a instalação ou uso particular de incinerador para lixo. Em casos excepcionais,
quando a incineração se imponha por medida da segurança, sanitária ou de ordem técnica, sua instalação
pode ser autorizada, mediante prévio exame e manifestação da autoridade competente.
Subseção VI
Elevadores de Passageiros e Escadas Rolantes
Art. 142 Deve ser obrigatoriamente servida por elevador de passageiros a edificação que tiver o piso do
último pavimento situado à altura superior a 10.00m do piso do andar mais baixo, qualquer que seja a posição
deste em relação ao nível do logradouro.
Art. 143Qualquer edificação, cuja altura mencionada seja superior a 23,00m, deve ter, pelo menos, dois
elevadores de passageiros.
Art. 144 Nas edificações que possuam andar com área superior a 800,00 m², situado à altura mencionada,
superior a 80,00m, um dos elevadores, pelo menos, deve ser de segurança, atendendo as Normas Técnicas.
Art. 145 Nos casos de obrigatoriedade da instalação de elevadores, além das Normas técnicas, deve ser
observado o seguinte:
I - todos os pavimentos da edificação devem ser servidos por elevador, sendo permitidas as exclusões
dos subsolos para estacionamento e o ático. A soleira da porta do elevador e do pavimento considerado
devem ficar praticamente no mesmo plano horizontal;
II - a soleira principal de ingresso da edificação, pela qual se tem acesso ao elevador ou grupo de
elevadores, não pode ter desnível superior a 0,50m, com relação à soleira da porta do elevador e deve ser
tomada como base para cálculo do tráfego;
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III - a edificação, respeitadas as exigências mínimas fixadas nos itens anteriores, podem ser dividida em
zonas de tráfego vertical servidas por mais de um elevador. Nesse caso, o cálculo de tráfego deve ser
efetuado separadamente, tomando cada zona e respectivos elevadores. Quando os elevadores percorrerem
trechos sem previsão de paradas, deve haver, pelo menos, em andares alternados, porta de emergência;
IV - para efeito de cálculo do tráfego, prevalecem os índices de população previstos nas \normas
técnicas;
V - nas edificações, cujos elevadores abram suas portas para vestíbulos independentes, ainda que
tenham comunicação entre si, cada elevador ou grupo de elevadores é considerado, para efeito do cálculo de
intervalo de tráfego, separadamente com relação aos setores por ele servido. Quando dois ou mais elevadores
servirem a mesma unidade, o cálculo pode ser feito em conjunto;
VI - os elevadores ficam sujeitos às Normas técnicas e, ainda, ao código de obras, sempre que a sua
instalação for prevista, mesmo que não obrigatória para a edificação;
VII - em nenhum caso, os elevadores podem constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos
superiores ou inferiores da edificação;
VIII - - a casa de máquinas dos elevadores é destinada exclusivamente a sua finalidade específica. Não
é permitido o seu uso como depósito nem como passagem de qualquer espécie, nem pode servir para
instalação de outros equipamentos alheios à finalidade;
IX - o seu acesso deve ser possível através de corredores, passagem ou espaços, de uso comum da
edificação;
Art. 146 Os edifícios deverão ser providos de elevador ou escadas rolantes, atendendo a todos os seus
pavimentos, de acordo com o desnível entre a soleira da porta do hall de entrada no térreo e o nível do piso
do pavimento mais elevado, nas seguintes condições:
§ 1º Para efeito deste artigo, não será considerado o último pavimento quando o mesmo for de uso
exclusivo do penúltimo pavimento ou constituído por ático ou sótão.
Art. 147 As edificações para fins hospitalares deverão atender aos seguintes requisitos:
I - havendo mais de 3 (três) pavimentos, será obrigatória a instalação de elevador em cada pavilhão;
II - pelo menos 1 (um) dos elevadores, em cada pavilhão, terá capacidade para o transporte de macas,
com dimensões internas mínimas de 2,20m x 1,20m, com portas situadas na face de menor dimensão;
III - em cada pavimento, o patamar do elevador não poderá apresentar dimensão inferior a 3,00m,
medidos perpendicularmente às portas do elevador;
IV - a disposição das escadas, rampas ou elevadores deverá ser tal que nenhum doente, localizado em
pavimento superior, tenha que percorrer mais de 40,00m para atingir os mesmos;
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V - o número de elevadores não será inferior a 1 (um) para cada 100 (cem) leitos, localizados em
pavimento superior.
Subseção VII
Elevadores de Carga
Art. 148 Os elevadores de serviço e carga devem satisfazer às normas previstas para elevadores de
passageiros, no que lhes for aplicável e com adaptações adequadas, conforme as condições especificas.
Art. 149 Os elevadores de carga podem ser mantidos em torres metálicas, em substituição às caixas, desde
que as torres sejam mantidas completamente fechadas em toda a sua extensão, com tela metálica, ou proteção
equivalente, de forma a garantir a segurança do seu uso.
Art. 150 Os elevadores de carga não podem ser utilizados no transporte de pessoas, a não ser no de seus
próprios operadores.
Art. 151 Os modelos não usuais dos elevadores de serviço ou carga, além de atenderem as disposições
anteriores, no que lhes for aplicável, e as Normas técnicas, devem apresentar os requisitos necessários para
assegurar adequadas condições de segurança aos usuários.
Subseção VIII
Monta Cargas
Art. 152 Os monta-cargas devem ter capacidade máxima de 300 kg. As cabines devem ter dimensões
máximas de 1.00m de largura, 1.00m de profundidade, e 1.00m de altura.
Subseção IX
Elevadores de Alçapão e Outros
Art. 153 Os elevadores de alçapão, além das exigências relativas aos elevadores de carga, devem satisfazer os
seguintes requisitos:
I - não podem ser utilizados no transporte de pessoas e devem ter velocidade reduzida, até o limite
máximo de 0.25 m/s;
II - o espaço vertical utilizado pelos elevadores, no interior das edificações, deve ser protegido, nas suas
quatro faces, por caixa de alvenaria totalmente fechada, por tela metálica ou sistema de proteção equivalente,
de forma a garantir a segurança do seu uso;
Art. 154 Os elevadores de transporte individual, que se utilizam de correntes ou cabos rolantes, bem como
outros tipos de acessórios , devem também satisfazer os requisitos necessários para assegurar adequadas
condições de segurança aos usuários e às Normas técnicas.
Subseção X
Escadas Rolantes
Art. 155 As escadas rolantes são consideradas como aparelhos de transportes vertical. A sua existência não é
levada em conta para o efeito de cálculo do escoamento das pessoas da edificação, nem para o cálculo da
largura mínima das escadas fixas.
Art. 156 Os patamares de acesso sejam de entrada ou de saída, devem ter qualquer de suas dimensões, no
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plano horizontal, acima de duas vezes e meia a largura da escada rolante, com o mínimo de 1.50m.
Art. 157 A sua execução, instalação e operação ficam sujeitas às Normas técnicas.
Subseção XI
Para-Raios
Art. 158É obrigatório a existência de pára-raios, instalados de acordo com as Normas técnicas, nas
edificações cujo ponto mais alto:
I - fique sobrelevado mais de 10.00m em relação às outras partes da edificação ou das edificações
existentes num raio de 80.00m, com o centro na projeção horizontal do ponto mais alto;
II - fique acima de 12.00m, do nível do terreno circunvizinho, num raio de 80.00m (oitenta metros),
com o centro na projeção horizontal do ponto mais alto.
Art. 159 A instalação é obrigatória nas edificações isoladas que, mesmo com altura inferior às mencionadas,
tenham:
I - destinação para:
a) lojas;
c) escolas;
d) locais de reunião;
f) inflamáveis e explosivos.
II - quaisquer destinações, mas ocupem área de terreno, em projeção horizontal, superior a 3.000 m².
Art. 160 A área de proteção oferecida pelo pára-raios é a contida no cone formado por uma reta que gire em
torno do ponto mais alto do pára-raios e forme, como eixo desse, um ângulo de 45°, até o solo. É considerada
protegida, ficando dispensada de instalação de pára-raios, a edificação que estiver contida no mencionado
cone ou na superposição de cones decorrentes da existência de mais de um pára-raios.
Seção XII
Garagens
II - Os vãos de entrada devem ter largura mínima de 3.00m e, quando comportarem mais de 50
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III - Cada vaga do estacionamento deve ter largura mínima de 2,20 e comprimento mínimo de 5.00m;
IV - O corredor de circulação dos veículos deve ter largura de, no mínimo, 3.00m, 3.50m ou 5.00m,
quando as vagas de estacionamento formarem, em relação a ele, ângulo de 30°, 45°, 90°, respectivamente;
V - Os espaços para acesso e movimentação de pessoas devem ser sempre separados e protegidos das
faixas para acesso e circulação de veículos.
Art. 163 Os estacionamentos, garagens, espaços para a carga e descarga, bem como os seus acessos deverão
satisfazer as seguintes exigências:
I - - O espaço para acesso e movimentação de pessoas serão sempre separados e protegidos das faixas
para acesso e circulação de veículos;
II - junto aos logradouros públicos, os acessos de veículos terão a sinalização de advertência para os que
transitam no passeio público;
IV - terão os guias do passeio rebaixadas e a concordância vertical da diferença do nível feita por meio
de rampa, avançando até um terço da largura do passeio, respeitados o mínimo de 0,50m e o máximo de 1m;
V - poderão ter rebaixamento das guias, estendendo-se além da abertura dos acessos até um máximo de
setenta centímetros de cada lado, desde que o rebaixamento resultante fique inteiramente dentro do passeio
frontal ao imóvel;
VI - terão a rampa de concordância vertical entre o nível do passeio e a soleira da abertura, situada
inteiramente dentro do alinhamento do imóvel;
VII - deverão situar-se a uma distância mínima de seis metros das esquinas, contando a partir do início
da curva de concordância ou do centro chanfrado mo seu ponto situado no mesmo alinhamento do imóvel;
VIII - quando os acessos tiverem aberturas separadas para entradas e saídas, terão a soma de suas
larguras totalizando no máximo 7,00m.
Art. 164 Para efeito de cálculo do numero de vagas necessário, deverá ser considerado:
III - hotéis - uma vaga para cada 03 (três) hóspedes considerando a lotação plena;
IV - hospitais, casas de saúde, sanatórios e maternidades - uma vaga para cada 08 (oito) leitos;
V - clubes, centros recreativos e esportivos - uma vaga para cada 50,00m2 (cinqüenta metros quadrados)
de área construída;
VII - escola e/ ou cultural ou qualquer outra edificação não especificada nos itens do presente artigo. A
área de estacionamento deverá ser calculada com base na proporção de uma vaga para cada 50,00m2 , de
área construída
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, será considerada a área construída, a área útil mais a área do
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pavimento tipo.
Art. 165 Para efeito de cálculo de capacidade dos estacionamentos ou garagens, serão necessários 30,00m2
por vaga resultante, conforme o Art. 164.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, serão consideras áreas ocupadas por áreas fechadas, poços de
escadas que comprovadamente não tenham condições de acesso aos veículos.
Art. 166 Os estacionamentos ou garagens, espaços para carga e descarga, deverão preencher os seguintes
requisitos:
II - o início das rampas ou entrada dos elevadores para a movimentação dos veículos não poderá ficar
menos de 5,00m do alinhamento dos logradouros;
Art. 167 Cada estacionamento, garagens ou espaços para carga e descarga, deverá prever no mínimo:
Art. 168 Obrigatória a adoção de espaços destinados à garagem ou estacionamento de veículos nas
edificações, para uso privativo dos usuários da edificação, obedecidas as seguintes quantidades mínimas de
vagas, conforme o tipo de uso:
III - edifícios comerciais: uma vaga para cada 120,00m² de área computável, sendo, no mínimo, uma
vaga por unidade imobiliária;
b) acima de 100,00m² de área construída: uma vaga para cada 100,00m² de área computável ou fração;
VI - edificações destinadas a agências bancárias: uma vaga para cada 25,00m² de área computável;
VII - lojas de departamentos, centros comerciais e shopping centers: uma vaga para cada 40,00m² de
área computável;
VIII - hipermercados, supermercados e comércio atacadista: uma vaga para cada 40,00m² de área
computável;
IX - estabelecimentos hospitalares, clínicas e similares: uma vaga para cada 100,00m² de área
computável;
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X - estabelecimentos de ensino: uma vaga para cada 25,00m² de área construída de salas de aula;
XI - restaurantes: uma vaga para cada 10,00m² de área construída destinada à sala de refeições;
XII - hotéis, albergues e similares: uma vaga para cada 03 (três) unidades de alojamento;
XIV - edificações para fins de locais de reunião: uma vaga para cada 25,00m² de área computável;
XV - uso institucional: uma vaga para cada 50,00m² de área construída de atendimento ao público;
II - acima de 2.000,00m² (dois mil metros quadrados) de área computável: 100,00m² para cada
1.000,00m² de área computável excedente ou fração.
§ 2º Nos edifícios de uso público haverá vagas de estacionamento para pessoas portadoras de
deficiências acima de 2.000,00m² (dois mil metros quadrados) de área computável: 100,00m² para cada
1.000,00m² de área computável excedente ou fração., identificadas para esse fim, com largura mínima de
3,50m , na proporção de uma vaga para cada 100 vagas totais de estacionamento ou fração, sendo, no
mínimo, uma vaga.
Art. 169 No projeto das garagens e estacionamentos deverão ser obedecidas as seguintes dimensões mínimas,
livres de pilares, colunas ou quaisquer outros obstáculos:
Art. 170 O acesso às garagens e estacionamentos nas edificações deverá obedecer ao seguinte:
II - as garagens ou estacionamentos com capacidade superior a 30 (trinta) vagas deverão ter acesso e
saída independentes ou em mão dupla, exceto quando destinados exclusivamente ao uso residencial;
III - a largura mínima, livre de saliências estruturais ou estéticas, será de 2,70m, quando em mão única,
e de 5,00m, quando em mão dupla, até o máximo de 7,00m;
IV - as rampas de acesso a garagens e estacionamentos, em qualquer caso, não poderão iniciar a menos
de 3,00m do alinhamento predial e terão inclinação máxima de 20%;
V - a altura livre das passagens será de 2,20m, medida perpendicularmente ao plano da mesma;
VII - o rebaixamento do meio-fio para a entrada e saída de veículos deverá ser licenciado e obedecer às
seguintes disposições:
a) corresponder ao acesso para garagem ou estacionamento de veículos, exceto para usos de serviços
automotivos;
VIII - para testadas com mais de um acesso, o intervalo entre as guias rebaixadas não poderá ser menor
que 5,00m, exceto quando os acessos atenderem a garagens ou estacionamentos situados em níveis
diferentes, caso em que os acessos poderão ser contíguos, desde que atendido o limite indicado no inciso VII
deste artigo;
IX - nos imóveis de esquina o acesso deverá respeitar a distância mínima de 3,00m do ponto de
encontro dos alinhamentos prediais.
Parágrafo único. Os estacionamentos localizados em área descoberta sobre o solo deverão ser
arborizados, na proporção mínima de uma árvore para cada 4 (quatro) vagas.
Art. 172 É vedada a utilização do recuo obrigatório do alinhamento predial para estacionamento, seja ele
descoberto, coberto ou em subsolo.
utilizada para estacionamento descoberto, a critério da Prefeitura, e com a previsão de barreira de proteção
para pedestres entre o estacionamento e o passeio.
Art. 173Serão toleradas vagas dependentes em garagens ou estacionamentos de veículos, quando atenderem
às seguintes condições:
Art. 174Em nenhuma hipótese as áreas destinadas à garagem e estacionamento de veículos das edificações
poderão receber outra destinação.
Parágrafo único. O estabelecimento ou condomínio que utilizar as vagas privativas, exigidas no artigo
95 desta Lei, para exploração comercial, será penalizado na forma da presente Lei e obrigado a reverter essa
prática.
Art. 175 São considerados garagens e estacionamentos comerciais aqueles que destinam para tal fim mais de
50% de sua área construída total.
As garagens e estacionamentos comerciais só poderão ser localizados onde for facultado pela Lei de
Art. 176
Uso e Ocupação do Solo do Município, obedecendo às seguintes exigências:
I - As garagens e estacionamentos comerciais só poderão ser localizados onde for facultado pela Lei de
Uso e Ocupação do Solo do Município, obedecendo às seguintes exigências:
III - apresentarem paredes revestidas, até a altura mínima de 2,00m acima do piso, com material lavável
e permanente;
§ 1º Quando instaladas em edifícios com 2 (dois) ou mais pavimentos, as garagens obedecerão aos
seguintes requisitos:
I - o pé-direito livre mínimo será de 3,00m no rés do chão e de 2,20m nos demais pavimentos;
II - para o acesso aos pavimentos superiores, será instalado elevador para veículos ou rampa de acesso
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III - a circulação vertical dos pedestres deverá atender ao Capítulo IX desta Lei;
IV - para o cálculo das áreas de manobra e circulação, serão obedecidos os raios de giro dos automóveis,
dispostos no inciso III do artigo 169 desta Lei.
§ 1º A largura mínima da canaleta de espera será de 3,00m, para acesso em mão única, e de 5,00m, para
acesso em mão dupla.
Subseção XIII
Fachadas
Art. 178As fachadas dos edifícios serão conservadas sempre em bom estado, podendo a Prefeitura exigir do
proprietário a pintura e a recuperação de rebocos, mediante notificação, com prazo determinado para a sua
realização.
Art. 179 As fachadas da edificação que fiquem voltadas para os logradouros ou para o interior do lote, e ainda
aquelas situadas nas divisas, devem receber tratamento arquitetônico considerando o seu compromisso com a
paisagem urbana. Nos logradouros, onde forem permitidas edificações no alinhamento, estas devem observar
as seguintes condições:
Art. 180 Somente podem ter saliências, em balanço com relação ao alinhamento dos logradouros, as fachadas
que:
II - não ultrapassem es suas projeções no plano horizontal, o limite máximo de 0,25m em relação ao
alinhamento do logradouro;
III - estejam situadas à altura mínima de 3.00m acima de qualquer ponto do passeio;
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Art. 181 estejam situadas à altura mínima de 3.00m acima de qualquer ponto do passeio;
Art. 182As edificações devem ser dotadas de marquises ou colunatas ao longo do alinhamento (galerias de
pedestres), nos logradouros onde esses requisitos forem obrigatórios por lei especial.
Art. 183 Podem avançar sobre as faixas de recuo obrigatório do alinhamento dos logradouros.
I - as molduras ou motivos arquitetônicos que não constituam área de piso e cujas projeções em plano
horizontal não avancem mais de 0.40m sobre a linha do recuo paralelo ao alinhamento do logradouro;
II - os balcões ou terraços, quando abertos, que formem corpos salientes à altura não inferior a 3.00m do
solo e cujas projeções no plano horizontal não avance mais de 1.20m sobre a mencionada linha do recuo e
não ocupem mais de um terço da extensão da fachada onde se localiza;
III - as marquises, em balanço, quando avançarem, no máximo, até a metade do recuo obrigatório de
frente; respeitarem os recuos obrigatórios das divisas do lote; forem engastadas na edificação e não tiverem
colunas de apoio na parte que avança sobre o recuo obrigatório; e não se repetirem nos pavimentos
superiores.
Art. 184 Os balcões, terraços abertos, marquises e outras obras complementares, quando ultrapassarem os
limites e as condições fixadas, devem atender os recuos obrigatórios do alinhamento dos logradouros e assam
a ser incluídos no cálculo da taxa de ocupação, bem como do coeficiente de aproveitamento do lote, previstos
na legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo.
CAPÍTULO IV
Acesso e Circulação
Art. 185A adequação dos elementos de acesso e circulação a padrões de conforto e segurança é função da
população a que deve servir. O cálculo da população das edificações deve ser feito conforme Normas
técnicas.
Art. 186 As portas de uso comum e privativo, à exceção daquelas dos banheiros e lavabos, deverão ter vão
livre mínimo de 0,70m.
Parágrafo único. Pelo menos um sanitário por unidade de moradia deverá ter porta com largura mínima
de 0,70m, para assegurar o acesso de pessoas portadoras de deficiências físicas.
Art. 187 As portas de acesso das edificações destinadas a comércio e serviços deverão ser dimensionadas em
função da área útil de salão comercial, na proporção de 1,00m de largura para cada 600,00m² de área ou
fração, respeitado o mínimo de 1,50m de largura.
Art. 188 As portas de acesso principal das edificações para fins educacionais terão largura mínima de 3,00m,
abrindo para o exterior.
Art. 189 As portas de acesso das edificações destinadas a indústria deverão, além das disposições da
Consolidação das Leis do Trabalho, ser dimensionadas em função da atividade desenvolvida, respeitado o
mínimo de 1,50m de largura.
Art. 190As portas de acesso das edificações destinadas a locais de reunião deverão atender às seguintes
disposições:
II - quando as portas de saída não abrirem diretamente para a via pública, o farão para corredor de
acesso à mesma, cuja largura mínima será de 2,50m;
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III - a abertura das folhas das portas de saída não poderá ser feita sobre o passeio público;
IV - haverá, no mínimo, uma porta de entrada e outra de saída do recinto, devendo as portas obedecer ao
seguinte:
a) serem localizadas de modo a não haver interferência entre os respectivos fluxos de circulação;
c) a soma das larguras de todas as portas equivalerá a uma largura total correspondente a 1,00m para
cada 100 (cem) pessoas.
I - de uso privativo, quando de utilização restrita à unidade, sem acesso ao público em geral: largura
mínima de 0,90m até 3,00m de comprimento; após, largura mínima de 1,00m;
II - de uso comum, quando de utilização for aberta e destinados à distribuição dos acessos às unidades
privativas: largura mínima de 1,20m até 10,00m de comprimento; após, serão acrescidos 0,10m para cada
5,00m excedentes;
III - de uso coletivo, quando de utilização for aberta e destinados à distribuição da circulação em locais
de grande fluxo de pessoas: largura mínima de 1,50m até 15,00m de comprimento; após, serão acrescidos
0,10m para cada 3,00m excedentes.
Art. 192 Nas escolas, os corredores que servem às salas de aula deverão apresentar largura mínima de 1,50m,
com acréscimo de 0,20m para cada sala de aula.
Art. 193 Nas edificações destinadas a locais de reunião a largura dos corredores será calculada de acordo com
os seguintes parâmetros:
I - os corredores centrais ou principais terão largura mínima de 2,50m para área de platéias até
500,00m2, a qual será acrescida de 1,00m para cada 100,00m² de área construída de platéias excedente, ou
fração;
Art. 194 As edificações destinadas a teatros e cinemas deverão ficar isoladas dos prédios vizinhos, através de
áreas livres ou passagens laterais, com largura mínima de 2,50m, contados da divisa com o terreno contíguo e
a ela paralela.
§ 1º As áreas livres ou passagens laterais poderão ser cobertas, desde que apresentem dispositivos que
permitam sua perfeita ventilação.
§ 2º Quando as salas de espetáculos tiverem saídas para duas vias públicas, serão dispensadas as
passagens de fundo e laterais.
§ 3º Os corredores de circulação para ordens mais elevadas não apresentarão, nas diversas ordens de
localidades, largura útil inferior a 2,00m, seja qual for à contribuição para a circulação considerada.
Art. 195 Nas casas de diversões, as dependências destinadas a bar, café, charutaria, ou similares serão
localizadas de modo a não interferirem com a livre circulação das pessoas.
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Art. 196 As galerias comerciais e de serviços deverão ter largura útil correspondente a 1/20 do seu
comprimento, desde que observadas as seguintes dimensões mínimas:
Parágrafo único. Os corredores e galerias comerciais deverão ter pé-direito mínimo de 3,00m .
Art. 198 Nos edifícios residenciais cujos andares possuam hall de elevador social e hall de elevador de
serviço, deverá ser prevista comunicação entre ambos, através de corredor ou passagem, exceto para casos de
apenas um apartamento por pavimento.
Art. 199 Quando não houver elevador, o hall do edifício e dos pavimentos deverá permitir a inscrição de um
círculo de diâmetro mínimo de 1,50m.
Art. 200 Nos corredores não será permitida a existência de ressaltos no piso, formando degraus, devendo
qualquer diferença de nível ser transposta mediante inclinação não superior a 6%.
Seção I
Escadas e Rampas
Art. 201 A especificação de medidas mínimas para as escadas deve atender os critérios de segurança dos
usuários, capacidade de escoamento da população das áreas a que servem e as medidas relativas à altura de
uma pessoa, ao tamanho do pé humano e à altura de alcança o seu passo. Também a altura do lance da
escada, sem patamar intermediário, deve estar de acordo com o conforto e a resistência física das pessoas.
Essas dimensões são decorrentes de estudos e pesquisas sobre a fadiga e o esforço humano, bem como a
freqüência de uso de escadas e rampas. A altura mínima de passagem de uma pessoa sob qualquer elemento
da construção, quando usa a escada, deve ser de 2.00m.
II - entre 0,15m) e 0,18m nas edificações para trabalho e nos prédios de apartamento.
Art. 204As escadas que atendem mais de dois pavimentos e ainda não estiverem isoladas por paredes e portas
corta-fogo devem ser incombustíveis, não se permitido também, neste caso, escadas metálicas e de caracol.
Art. 205 A existência de elevador em uma edificação, não dispensa a construção da escada com as respectivas
medidas mínimas estabelecidas no Código de obras.
Art. 206 As escadas podem ser substituídas por rampas, desde que guardem as mesmas larguras mínimas
estabelecidas e tenham acabamento antiderrapante no piso e declividade igual ou menor a 12%.
Art. 207 As declividades devem ser compatíveis com o tráfego especial, como macas, carros de alimentos,
etc., e adequadas à natureza de sua atividade.
Art. 208 As escadas e rampas devem ter sempre corrimão com altura igual a 0,90m.
Art. 209 As escadas e rampas serão dimensionadas de acordo com a seguinte classificação:
III - de uso coletivo, quando de utilização aberta e destinadas a interligar os corredores ou dependências
de distribuição da circulação em locais de grande fluxo de pessoas: largura mínima de 1,50m.
IV - todos os edifícios residenciais e comerciais deverão ter rampa que de acesso a deficientes físicos.
II - terem lanços retos, sendo obrigatória a adoção de patamar intermediário sempre que houver
mudança de direção ou quando o número de degraus em um mesmo lanço for superior a 16 (dezesseis);
III - os degraus deverão apresentar altura "A" (ou espelho) e largura "L" (ou piso) que satisfaçam a
relação 0,61m <= 2A + L <= 0,64m, admitindo-se a altura máxima de 0,18m (dezoito centímetros) e a largura
mínima de 0,27m;
e) para auxílio aos deficientes visuais, os corrimãos deverão ser contínuos, sem interrupção nos
patamares;
VI - serem dotadas de corrimão intermediário sempre que a largura for superior a 2,40m;
§ 1º Nos hospitais, a largura das escadas será de, no mínimo, 1,50m, exceto nas escadas secundárias
internas de dependências.
§ 2º Nas escolas, as escadas internas terão lanços retos e deverão apresentar largura livre total não
inferior a 1,80m.
§ 3º Nas edificações destinadas a local de reunião as escadas e rampas de acesso deverão atender às
seguintes disposições:
I - possuírem largura mínima de 2,00m, para lotação até 200 (duzentas) pessoas, com o acréscimo de
1,00m para cada 100 (cem) pessoas ou fração excedente;
II - terem o lanço extremo que se comunica com o nível da saída sempre orientado na direção desta;
III - quando a lotação exceder de 5.000 (cinco mil) lugares, serão sempre exigidas rampas para
escoamento do público.
§ 4º Os pisos dos degraus poderão apresentar bocel de até 0,02m, que não será computada nas dimensões
mínimas exigidas.
§ 5º O comprimento do patamar não poderá ser inferior a 1,00m em lanços retos, ou inferior à largura da
escada, quando houver mudança de direção.
§ 6º Excepcionalmente, por motivo de ordem estética, serão admitidas escadas de uso comum curvas,
desde que os pisos dos degraus tenham largura mínima constante de 0,27m, medida a 0,50m da linha do
bordo interno da escada.
Art. 211 As escadas de uso privativo, internas de um compartimento ou ligando diretamente dois
compartimentos, deverão atender às seguintes exigências:
I - terem lanços retos, sendo obrigatória a adoção de patamar intermediário sempre que houver mudança
de direção ou quando o número de degraus em um mesmo lanço for superior a 19 (dezenove);
II - os degraus deverão apresentar altura "A" (ou espelho) e largura "L" (ou piso) que satisfaçam a
relação 0,61m <= 2A + L <= 0,64m, admitindo-se a altura máxima de 0,19m e a largura mínima 0,25m;
§ 1º O comprimento do patamar não poderá ser inferior a 0,80m em lanços retos, ou inferior à largura da
escada, quando houver mudança de direção.
§ 2º Serão admitidas escadas de uso privativo curvas, circulares ou em leque, desde que o piso dos
degraus tenha largura mínima constante de 0,25m, medida a 0,50m da linha do bordo interno da escada.
Art. 212 É obrigatória a instalação de escadas de segurança nos edifícios com altura superior a 20,00m,
contados da soleira da porta do hall de entrada no térreo, até o nível do piso do último pavimento.
§ 1º Considera-se escada de segurança aquela à prova de fogo e fumaça, dotada de antecâmara ventilada,
que observe as exigências desta Subseção.
§ 2º A escada de que trata o parágrafo anterior poderá ser a mesma de acesso aos pavimentos.
§ 3º Para efeito deste artigo, não será considerado o último pavimento do edifício, quando o mesmo for
de uso exclusivo do penúltimo pavimento, ou constituído por ático ou sótão.
§ 4º As portas dos elevadores não poderão abrir para a caixa de escada nem para a antecâmara.
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§ 5º No recinto da caixa de escada ou da antecâmara não poderá ser colocado nenhum tipo de
equipamento ou portinhola para coleta de lixo.
§ 6º Todas as paredes e pavimentos da caixa de escada e das antecâmaras deverão ter resistência a 4
(quatro) horas de fogo, no mínimo.
§ 7º As caixas das escadas poderão ter somente aberturas internas, comunicando com a antecâmara.
I - seja provida de caixilho fixo, guarnecido por vidro, executado com material resistente a 1 (uma) hora
ao fogo, no mínimo;
§ 9º Poderá ser utilizado caixilho de abrir, em lugar de fixo, desde que atenda aos mesmos requisitos
exigidos para este e seja provido de fecho acionado por chave ou ferramenta especial.
§ 10 Quando não houver iluminação natural, deverá ser instalada iluminação artificial com minuteria,
além da iluminação de emergência, provida de fonte de energia própria.
Art. 213 O acesso à escada de segurança será feito somente através da antecâmara, que poderá ser constituída
por vestíbulo, balcão ou terraço.
§ 1º A antecâmara terá uma das duas dimensões 50% maior que a largura da escada, com, no mínimo,
1,80m, e a outra dimensão com largura mínima correspondente à da escada, sendo destinada ao uso comum,
sem comunicação com qualquer outro compartimento de uso restrito da edificação.
§ 2º A antecâmara terá o piso no mesmo nível do piso da caixa de escada à qual dá acesso, bem como dos
compartimentos internos da edificação.
§ 3º O balcão ou terraço terá uma das faces aberta diretamente para o exterior, na qual admitir-se-á
apenas guarda-corpo, com altura mínima de 0,95m e máxima de 1,30m, com afastamento mínimo de 5,00m,
medidos no plano horizontal, de outras aberturas da própria edificação ou de edificações vizinhas
preexistentes, devendo estar protegida por trecho de parede cega, com resistência mínima de 4 (quatro) horas
ao fogo.
I - a abertura para o poço de ventilação, localizada rente ao teto, será constituída por veneziana de
palhetas inclinadas fixas, com largura mínima de 1,20m e área efetiva mínima de 0,70m², de modo a
proporcionar ventilação permanente;
a) ter seção transversal constante, correspondente a 0,03m² por metro de altura medida desde a base até
a última abertura para ventilação de antecâmara;
b) ser capaz de conter um círculo com diâmetro mínimo de 0,70m e área mínima de 0,84m2;
c) ser visitável na base e possuir ventilação permanente com área mínima de 1,00m2;
d) elevar-se, no mínimo, 1,00m acima do ponto mais alto da edificação e ser provido, em duas faces
opostas, de venezianas ou outro dispositivo para ventilação permanente, cuja área efetiva mínima será de
1,00m2 cada;
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Art. 214 O acesso de cada pavimento à antecâmara, bem como desta à caixa de escada, será dotado de portas
corta-fogo, que observarão às seguintes exigências:
I - abrirem sempre no sentido de quem da edificação sai para o exterior, sem reduzir as dimensões
mínimas exigidas para as escadas, antecâmaras, patamares, corredores ou demais acessos;
II - terem largura suficiente para dar escoamento à população do setor da edificação a que servem,
calculada à razão de 0,01m por morador, não podendo ter vão luz inferior a 0,80m;
§ 1º As rampas não poderão ter inclinação superior a 10%, e quando esta exceder a 6%, deverão ter piso
revestido com material antiderrapante.
§ 2º Haverá rampa destinada a pessoas portadoras de deficiências físicas com largura mínima de 1,20m,
para vencer desníveis entre o logradouro e a soleira da porta do hall de entrada do térreo, e ainda no interior
das edificações destinadas a:
Art. 216 Haverá rampa destinada a pessoas portadoras de deficiências físicas com largura mínima de 1,20m,
para vencer desníveis entre o logradouro e a soleira da porta do hall de entrada do térreo, e ainda no interior
das edificações destinadas a:
I - habitações coletivas;
IV - quaisquer outros usos que congreguem mais de 600 (seiscentas) pessoas na mesma edificação.
Parágrafo único. No interior das edificações acima especificadas, a rampa poderá ser substituída por
elevador ou outro meio mecânico apropriado para o transporte de pessoas portadoras de deficiências físicas.
Art. 217 Nas edificações para fins hospitalares, havendo 2 (dois) ou mais pavimentos, será obrigatória a
adoção de rampas, que terão inclinação máxima de 10%, largura mínima de 2,00m e demais exigências do
artigo.
Seção II
Portas e Corredores
Art. 218 A definição de dimensões mínimas, principalmente largura para portas, corredores, escadas e rampas,
têm dois objetivos; garantir a segurança e o rápido escoamento dos usuários em situações de emergência e,
em segundo lugar, permitir a passagem, também, com relativa facilidade, de móveis e equipamentos.
Art. 219 O cálculo dessas dimensões baseia-se na relação entre o número e tipo de pessoas, as características
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físicas do projeto arquitetônico, a distância a percorrer e a velocidade de escoamento, e devem ser efetuado
conforme Normas Técnicas. Assim, essas exigências são aplicadas de acordo com os tipos de uso das
edificações:
I - apartamento e hotéis;
V - estabelecimentos de ensino;
VI - locais de reunião;
CAPÍTULO V
Compartimentos
Seção I
Classificação
Art. 220 Os compartimentos das edificações, conforme sua destinação, assim se classificam:
I - de permanência prolongada;
II - de permanência transitória;
III - especiais;
IV - sem permanência;
Subseção I
Compartimento de Permanência Prolongada
Art. 221Compartimentos de permanência prolongada são aquelas que podem ser utilizados para uma, pelo
menos, das funções ou atividade seguintes:
I - dormir ou repousar;
II - estar ou lazer;
V - tratamento ou recuperação;
VI - reunir ou recrear.
Art. 222 Consideram-se compartimentos de permanência prolongada, entre outros com destinações similares,
os seguintes:
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V - enfermarias e ambulatórios;
VI - copas e cozinhas;
Subseção II
Compartimento de Permanência Transitória
Art. 223 Compartimento de permanência transitória são aqueles que podem ser utilizados para uma, pelo
menos, das funções ou atividades seguintes:
II - higiene pessoal;
III - depósito para guarda de materiais, utensílios ou peças, sem a possibilidade de qualquer atividade no
local;
Art. 224 Consideram-se compartimentos de permanência transitória, entre outros com destinações similares,
os seguintes:
I - escadas e seus patamares (caixa de escadas) e as rampas e seus patamares, bem como as respectivas
antecâmaras;
II - patamares de elevadores;
IV - átrios e vestíbulos;
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Subseção III
Compartimentos Especiais
Art. 225Compartimentos especiais são aqueles que, embora podendo comportar as funções ou atividades
relacionadas com o Art.221, apresentam características e condições adequadas à sua destinação especial.
Consideram-se compartimentos especiais, entre outros com destinações similares, os seguintes :
I - auditórios e anfiteatros;
IX - garagens.
Subseção IV
Compartimento Sem Permanência
Art. 226 Compartimentos sem permanência são aqueles que não comportam permanência humana ou
habitabilidade, devendo ser perfeitamente caracterizada no projeto.
Subseção V
Compartimento Para Outras Destinações
Art. 227 Compartimentos para outras destinações ou com denominações não indicadas nos artigos anteriores,
ou que apresentem peculiaridades especiais, são classificados com base nos critérios fixados nos referidos
artigos, tendo em vista as exigências de higiene, salubridade e conforto correspondente à função ou atividade.
Seção II
Dimensionamentos Mínimos
Art. 228 As residências deverão conter, no mínimo, compartimentos para a cozinha, banheiro, dormitório, sala
de refeições/ estar.
Parágrafo único. Os compartimentos das residências isoladas poderão ser conjugados, desde que o
compartimento resultante contenha, no mínimo, a soma das áreas exigidas para cada um deles.
Parágrafo único. Quando a cobertura do edifício for utilizada como área de lazer os guarda-corpos
deverão ter altura mínima de 1,30m.
Art. 230 As salas de ginástica não poderão ter dimensionamento inferior a 8,00m x 16,00m, em planta.
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Subseção I
Pé Direito
Art. 231 Será considerado como pé direito mínimo vertical entre piso e teto, livre de vigas ou outros
elementos horizontais.
§ 2º Em cada compartimento, pelo menos uma das aberturas destinadas à sua iluminação e ventilação,
deve ter a verga distanciada do teto, no máximo, 1/6 do pé-direito.
Art. 232 As edificações destinadas à indústria, ao comércio e à prestação de serviços em geral, deverão ter pé-
direito mínimo de:
II - 3,20m, quando a área do compartimento for superior a 25,00m² e não exceder a 75,00m²;
Art. 234 Para sótãos utilizados como compartimentos de permanência prolongada, admite-se pé-direito médio
de 2,30m, livres de qualquer elemento estrutural ou decorativo.
Subseção II
Área Para Círculo Inscrito
Art. 235 Os compartimentos devem ter a área de círculo inscrito de acordo com a sua classificação.
III - Os compartimentos de utilização especial devem ter as suas características adequadas à sua função
específica, garantindo condições de segurança e de habitabilidade, quando exigem a permanência do homem.
Parágrafo único. Somente é permitida a subdivisão de qualquer compartimento, nos casos em que se
mantiverem as condições de área mínima e de forma, estabelecidas anteriormente, nos compartimentos
resultantes da subdivisão.
CAPÍTULO VI
Salubridade e Conforto Ambiental
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Seção I
Fatores de Salubridade e Conforto
Art. 236 A salubridade e o conforto das edificações devem ser garantidos e, para tanto, devem-se tomar
cuidados com os seguintes fatores:
I - aeração:
a) garantir a renovação do ar viciado, gerado pela atividade humana, através de aberturas e/ou
equipamentos;
II - radiação solar:
a) garantir que as edificações, conforme sua localização em relação a fontes externas de ruídos,
apresentem uma redução (atenuação) do ruído externo, conforme o previsto sobre atenuação sonora na EB-
1968.
Seção II
Iluminação, Ventilação e Insolação
Art. 237Deverá ser explorado o uso de iluminação natural e a renovação natural do ar, sem comprometer o
conforto térmico das edificações.
Parágrafo único. Sempre que possível, a renovação de ar deverá ser garantida através do "efeito
chaminé" ou através da adoção de ventilação cruzada nos compartimentos.
Art. 238 Todos os compartimentos de permanência prolongada e banheiros deverão dispor de vãos para
iluminação e ventilação abrindo para o exterior.
§ 2º Os compartimentos das residências poderão ser iluminados e ventilados através de aberturas para
pátios internos, com área mínima de 4,50m2 e diâmetro mínimo do círculo inscrito de 1,50m.
Art. 239 Será tolerada a ventilação de compartimentos de permanência transitória através dos dispositivos
alternativos abaixo:
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c) possuírem comprimento máximo de 6,00m, exceto quando forem abertos nas duas extremidades, caso
em que não haverá limitação dessa medida;
Parágrafo único. As garagens em residências ou edifícios residenciais deverão ter área de ventilação
mínima de 1/30 da área do piso, podendo aí ser computada a porta de entrada, desde que dotada de ventilação
permanente em toda a sua superfície.
Art. 240 Todas as aberturas dispostas em paredes paralelas, ortogonais ou inclinadas em relação à divisa do
terreno deverão guardar distância mínima de 1,50m da divisa.
§ 1º Não serão consideradas como aberturas para ventilação as janelas que abrirem para varanda coberta,
quando houver parede oposta à abertura a menos de 1,50m da projeção do beiral da varanda.
§ 2º Quando houver janela em parede construída a 1,50m da divisa, a projeção do beiral não poderá
exceder de 0,75m .
Art. 241Os poços de iluminação e ventilação no térreo e segundo pavimento dos edifícios deverão obedecer
aos seguintes padrões:
I - permitirem a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 1,80m e possuírem área mínima de
9,00m², quando iluminarem e ventilarem compartimentos de permanência prolongada;
II - permitirem a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 1,50m e possuírem área mínima de
7,50m², quando iluminarem e ventilarem compartimentos de permanência transitória.
Art. 242 Os locais destinados ao preparo, manipulação ou depósito de alimentos deverão ter aberturas para o
exterior ou sistema de exaustão que garantam a perfeita tiragem dos gases e fumaça para o exterior, não
interferindo negativamente nas unidades vizinhas nem na qualidade do ar.
Art. 243Nas edificações para fins escolares, a iluminação será, sempre que possível, unilateral e proveniente
da esquerda, não podendo apresentar superfície iluminante inferior a 1/5 da área do piso.
Nas fachadas das edificações não será permitida a instalação de placas, painéis, ou qualquer tipo de
Art. 244
elemento que venha a prejudicar a iluminação ou a ventilação de seus compartimentos internos.
Art. 245As exigências para o dimensionamento dos vãos de iluminação, insolação e ventilação naturais se
prendem à classificação dos compartimentos, quando à permanência prolongada, transitória ou especial, às
condições do espaço externo para o qual se abrem e à relação entre as medidas de superfície dos vãos e às do
piso do compartimento. Os compartimentos de permanência transitória podem Ter iluminação artificial e
ventilação indireta, por chaminé ou especial (forçada).
Subseção I
Aberturas Diretas Para Espaço Externo
Art. 246Os compartimentos de edificações destinados às atividades humanas devem ter iluminação,
insolação e ventilação naturais, através de aberturas voltadas diretamente para espaço aberto exterior,
conforme segue:
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III - - para efeito da ventilação dos compartimentos, as aberturas devem ser dotadas de dispositivos que
permitam a renovação do ar em pelo menos 50% da área exigida para iluminação;
IV - em nenhum caso a área das aberturas destinadas a iluminar e insolar qualquer compartimento deve
ser inferior a 0,40 m²;
V - os espaços externos capazes de iluminar, insolar e ventilar são áreas descobertas que devem atender
a condições mínimas quanto à sua forma e dimensão;
c) permitir, a partir do primeiro pavimento acima de térreo, a inscrição de um círculo cujo diâmetro D,
em metros, é dado pela fórmula:
H
D = --------- + 1,50m
10
Subseção II
Aberturas para Espaços Internos
Art. 247 As aberturas para espaços internos devem atender às seguintes características:
c) permitir, a partir do primeiro pavimento a ser insolado acima de térreo, a inscrição de um círculo cujo
diâmetro D, em metros é dado pela fórmula:
H
D= --------- -2.00m
6
Em que H é a distância, em metros, do piso do último pavimento ao piso do primeiro pavimento iluminado e
ventilado pelo espaço, menos 1,00.
III - podem ser admitida a iluminação, insolação e ventilação por espaço interno, desde que observado
o seguinte parâmetro:
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a) a área do espaço interno deve permitir a inscrição de um círculo com diâmetro H/3, sendo a distância,
em metros, do piso do último pavimento ao piso do primeiro pavimento iluminado e ventilado pelo espaço,
menos 1,00m.
Subseção III
Dutos Horizontais
Art. 248 Os dutos horizontais devem estar de acordo com o prescrito no Art 107, 108 e 109, com as Normas
Técnicas específicas para ventilação e condicionamento de ar e atender o seguinte:
I - podem ter passagem de fiação elétrica, desde que indispensável ao funcionamento dos respectivos
aparelhos de renovação ou condicionamento de ar;
II - devem ser executados ou protegidos com material resistente a, no mínimo, 2h (horas) de fogo.
Seção III
Isolação Acústica
Art. 249 As exigências para que uma edificação garanta um nível de isolação acústica, em relação aos ruídos
esternos esperados pelos usuários e ainda, de acordo com a utilização final da edificação, estão definidas em;
I - tolerância alta:
a) podem ser admitidas nos casos em que a expectativa dos usuários aos ruídos externos são altas, ex.:
estação rodoviária; ginásio de esporte; redação de jornal; loja de varejo; ambiente público de alta demanda,
etc;
II - tolerância média:
b) pode ser admitida nos casos em que a expectativa dos usuários aos ruídos externos no ambiente são
moderados. Ex: restaurante, escritório multifuncional, sala de espera, etc.
a) podem ser admitidas nos casos em que a expectativa dos usuários aos ruídos externos no ambiente
são baixas. Ex: sala de aula, sala de reunião, igreja, residências, etc.
IV - tolerância nula:
a) pode ser admitida nos casos em que a expectativa dos usuários aos ruídos externos no ambiente são
nulas. Ex: estúdio de gravação, biblioteca, auditório para música sinfônica, etc.
CAPÍTULO VII
Edificações para Fins Específicos
Art. 250 As edificações urbanas são, em sua maioria, utilizadas para fins residenciais, as quais são
complementadas, na formação e estruturação do espaço urbano, pelas edificações destinadas ao trabalho e à
prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade.
Seção I
Edificação Residencial
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I - estabelecer os requisitos mínimos relativos à habitação, seja ela individual ou coletiva à habitação,
seja ela individual ou coletiva. Estes requisitos devem se referir às proposições dos compartimentos que
compõem a habitação propriamente dita e aos espaços de uso coletivo, visando ao conforto de seus
moradores, aos padrões de salubridade e higiene e à segurança, á estabilidade e à durabilidade da edificação.
Na definição destes requisitos, é preciso ter em conta as condições ambientais da região, os hábitos de vida e
as aspirações dos habitantes da cidade, quanto aos padrões de conforto, estética e segurança;
III - prever a regulamentação e os dispositivos de fiscalização que possibilitem agir com o maior rigor
na fiscalização dessas unidades, visando a garantir requisitos mínimos de segurança, conforme, salubridade e
durabilidade;
IV - observar para que as edificações atendam ainda a legislação específica de uso, ocupação e
parcelamento do solo.
Subseção I
Definição e Classificação
Art. 252 Destinada, exclusivamente, à moradia permanente, possibilitando o atendimento das necessidades
humanas básicas de higiene pessoal, repouso, alimentação, convívio familiar e proporcionando as condições
de controle climático. A unidade residencial é caracterizada pela presença de, pelo menos, dois
compartimentos destinados às funções de sala, dormitório, cozinha e instalação sanitária.
Parágrafo único. As edificações residenciais são classificadas como individual (ou unifamiliar) e
multifamiliar.
Subseção II
Edificação Residencial Unifamiliar ou Individual
Art. 253 Corresponde a uma única unidade habitacional por lote de terreno.
Subseção III
Edificação Residencial Multifamiliar
Art. 254Corresponde a mais de uma unidade habitacional por lote de terreno, podendo ser agrupada em
sentido horizontal ou vertical, dispondo de áreas e instalações comuns que garantam o seu funcionamento.
Seção II
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Art. 255 As edificações para o trabalho abrangem aquelas destinadas a abrigar os usos comerciais, de
serviços, industriais e institucionais para as quais recomenda-se a formulação de normas e padrões mínimos,
de forma a assegurar aos seus usuários, permanentes e eventuais, segurança, às edificações vizinhas e aos
moradores. Estas edificações devem, igualmente, atender as disposições de proteção à saúde pública e ao
meio ambiente, ao uso e ocupação do solo. Estas edificações. Além de atender o Código de obras, devem
atender as normas e exigências relativas à higiene, conforto e segurança dos ambientes de trabalho,
constantes da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, e das Normas técnicas, como também das
disposições legais Estaduais porventura existentes.
Subseção I
Edificação de Uso Comercial
Art. 256 Destina-se á armazenagem e venda de mercadorias pelo sistema de varejo ou atacado, com
dimensões e características construtivas, segundo os tipos de mercadorias a serem comercializadas. As
edificações comerciais podem ser isoladas ou agrupadas, formando conjuntos comerciais, como segue:
a) Ocupada por uma única empresa, sem área de uso comum (lojas em geral, lojas de departamentos,
etc.), com acesso direto e exclusivo a partir do logradouro;
a) galerias, centros comerciais, "shopping centers", etc., é a ocupação por duas ou mais empresas
distintas dotadas de áreas de uso comum (circulação, acesso, sanitários, áreas funcionais, estacionamento,
etc.).
I - restaurantes, e congêneres;
IV - açougue e peixarias;
V - mercearias e quitandas;
VI - supermercados e mercados.
Art. 258 Os compartimentos destinados a preparo de alimentos, higiene pessoal e outros que necessitam de
maior limpeza e lavagens, apresentarão nos pisos, e nas paredes até a altura de 2,00m mínimos revestidos de
material durável, liso, e impermeável e resistente a freqüentes lavagens.
Parágrafo único. Os pisos que trata o presente artigo, serão dotados de ralos para escoamento das águas
de lavagem.
Art. 259Todos os compartimentos destinados a trabalho deverão conter compartimentos sanitários providos
de mictórios ou latrinas.
Art. 260Os compartimentos a consumição, trabalho, manipulação, preparo, retalho, cozinha e copas deverão
dispor de pia com água corrente, e no piso, de ralo para escoamento das águas de lavagens.
Art. 261 Os estabelecimentos deverão possuir geladeira para guardar e balcões frigoríficos para exposição de
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Art. 262 As edificações deverão dispor de instalações sanitárias para uso dos empregados e do público, em
número correspondente a área do andar, mas a dos eventuais andares contíguos, atendidos pela instalação,
conforme o disposto na tabela seguinte:
ÁREA DOS ANDARES INSTALAÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS
SERVIDORES
EMPREGADOS PÚBLICO
Subseção II
Restaurantes, Lanchonetes , Padarias e Congêneres
Nos restaurantes, nas pizzarias, churrascarias, casas de chá e cantinas, os compartimentos destinados
Art. 263
a consumição deverão apresentar área na relação mínima de 1,20m2 por pessoa. A soma das áreas destes
compartimentos não poderá ser inferior a 40m2, devendo, cada um ter área mínima de 8m2 .
Art. 264 Se os compartimentos de consumição não dispuserem de aberturas externas, pelo menos, em duas
faces, deverão ter instalação de exaustão de ar para o exterior com tiragem mínima de um volume de ar do
compartimento, por hora, ou sistema equivalente.
Art. 265Além da parte destinada a consumição, os restaurantes deverão dispor de cozinha, com área
correspondente, no mínimo á relação de 1:15 da área total dos compartimentos que possam ser utilizados
para a consumição que será inferior a 10m2:
I - a cozinha terá instalação de exaustão de ar para o exterior, com tiragem mínima do volume de ar do
compartimento, por hora ou sistema equivalente.
II - havendo copa em compartimentos próprios, a área deste poderá ser descontada da área exigida para
a cozinha nos termos deste artigo, observando para a copa área mínima de 4m2
Art. 266Havendo compartimento para despensa ou depósito de gêneros alimentícios, deverá estar ligado
diretamente à cozinha e terá área mínima de 4m2.
Art. 267Deverão ser previstos sanitários para empregados na proporção de 2 (dois) sanitários, para cada sexo,
para cada 20m2 de área de consumição.
Art. 268Nos bares, lanchonetes, pastelarias e aperitivos, a soma das áreas dos compartimentos destinados á
exposição venda ou consumição, refeições ligeiras, quentes ou frias, deverá ser igual ou superior a 20m2,
podendo cada um destes compartimentos ter área mínima de 10m2.
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II - se o total das mencionadas áreas for igual ou inferior a 40m2, o preparo dos alimentos poderá ser
feito em ambiente apenas separado da parte da venda ou consumição por instalações adequadas. O ambiente
terá instalação para exaustão de ar para o exterior, com tiragem mínima de um volume de ar do
compartimento por hora, ou sistema equivalente.
Art. 269 Havendo compartimentos para dispensa ou depósitos para gênero alimentício, deverão ser ligados
diretamente à copa ou cozinha e ter área mínima de 40m2.
Art. 270 Nas confeitarias, padarias, docerias, massas e sorveterias, a soma das áreas dos compartimentos
destinados à exposição, venda, trabalho e manipulação, deverá ser igual ou superior a 40m2, podendo cada
um destes compartimentos ter área mínima de 10m2.
Art. 271Os compartimentos de trabalho ou manipulação terão instalação de exaustão de ar para o exterior,
com tiragem de um volume de ar do compartimento por hora, ou sistema equivalente.
Art. 272 Havendo compartimentos para despensa ou depósito de matéria prima para fabricação de pão,
massas, doces e confeitos, deverá estar ligado diretamente aos compartimentos de trabalho ou manipulação e
ter área mínima de 8m2.
Subseção III
Açougue e Peixarias
Art. 273Os açougues, peixarias, aves e ovos deverão dispor de um compartimento destinado a exposição e
venda, atendimento ao público e desossa com área não inferior a 20m2.
§ 1º O compartimento a que trata este artigo deverá ter, pelo menos, uma porta de largura não inferior a
2,40, amplamente vazada, que abra para via pública ou para faixa de recuo do alinhamento. De modo a
assegurar plena ventilação para os compartimentos.
§ 3º As paredes deverão ser revestidas com material impermeável, liso, e resistentes a freqüentes
lavagens, até o teto.
Subseção IV
Mercearias, Empórios e Quitandas
Art. 274 Nas mercearias, empórios e quitandas, a soma das áreas dos compartimentos destinados a exposição,
venda, atendimento ao público, retalho ou manipulação de mercadorias, deverá ser igual ou superior a 20m2,
podendo cada um destes compartimentos ter área mínima de 10m2.
Art. 275 Nos estabelecimentos onde se trabalhe com produtos in natura, ou se efetue a manipulação ou preparo
de gêneros alimentícios, deverá haver compartimento exclusivo para este fim.
Art. 276 Havendo compartimento para despensa ou depósito de gêneros alimentícios, deverá estar ligado
diretamente ao compartimento de trabalho ou manipulação e ter área mínima de 40m2 .
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Subseção V
Mercados e Varejistas
I - Portas e janelas gradeadas e dotadas de tela, de forma a permitir franca ventilação e impedir a entrada
de roedores e insetos;
III - abastecimento de água e rede interna para escoamento de suas águas residuais e de lavagem,
prevendo, no mínimo, um ponto de água e um ralo para cada unidade em que se subdividir o mercado;
IV - permitir a entrada de fácil circulação de caminhões por passagens pavimentadas, de largura não
inferior a 4m;
V - quando possuírem área interna, essas não poderão ter largura inferior a 4m e deverão ser
pavimentadas com um material impermeável e resistente;
VI - a área total dos vãos de iluminação não inferior a 1/5 da área construída, deverá dispor de forma a
proporcionar aclaramento uniforme;
VII - sanitários separados para os 02 (dois) sexos, 1 (um) para cada 100m2 de área construída;
X - O piso e as paredes, os pilares e colunas, até a altura mínima de 2m revestidos de material durável,
liso, e impermeável e resistente a constantes lavagens
Art. 278Os diversos locais destinados à venda dos tipos de mercadorias deverão satisfazer as exigências deste
Código, conforme o gênero de comércio, que lhes for aplicável.
Parágrafo único. Esses compartimentos deverão ter área mínima de 6m2 e largura mínima de 2 m.
Art. 279 Deverá ser previsto um ponto de água para cada Box ou banca.
Art. 280 . Deverá ser prevista a área de estacionamento mínima, com área igual ou superior a 100% da área
construída.
Subseção VI
Mercados
Art. 281 Os supermercados caracterizam-se pela venda de produtos variados, substituídos em balcões,
estantes ou prateleiras, sem formação de bancas ou boxes e com acesso somente para pessoas.
§ 1º Os supermercados deverão ter seções para comercialização, pelo menos, de cereais, legumes,
verduras, e frutas frescas, carnes, lacticínio, conservas, frios e gêneros alimentícios.
I - 60% da área total destinada a comercialização, quando essa for igual ou superior a 1.000m2.
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II - a largura de qualquer trecho da malha de circulação interna (corredor entre corredores transversais)
deverá ser igual, pelo menos a 1/10 do seu comprimento e nunca menor que 1,50m .
III - não poderá haver menos de 03 (três) portas de ingresso, e cada uma deverá ter a largura mínima de
2m.
IV - a locação destinada a comércio, onde se localiza os balcões, estantes, prateleiras e outros similares,
deverão ter:
b) pé-direito mínimo de 5m, podendo ser reduzido para o mínimo de 4m quando houver equipamento
para condicionamento de ar;
d) O piso e as paredes, os pilares ou colunas, até a altura mínima de 2m, revestidos de material durável,
liso, impermeável e resistente a constantes lavagens;
V - instalação frigorífica com capacidade adequada para exposição de mercadorias perecíveis, tais
como, carnes, frios, e lacticínios.
b) instalação de torneira e pia nas seções em que se trabalhar com carnes, peixes, lacticínios e frios, bem
com as manipulações, preparo, retalhamento e atividades similares;
VII - As instalações sanitárias, que obedecerão ao disposto no artigo 262 serão distribuídas de forma
que nenhum balcão, estante ou prateleira fique dela distante menos de 5m nem mais e 8m;
VIII - se houver seção incumbida de venda de desossamento de carnes ou peixes, deverá ter
compartimento próprio, que satisfaça o disposto no artigo 277;
a) ter área não inferior a 8m2 e conter no plano do piso, um circulo de diâmetro mínimo de 2m;
c) dispor de instalação para exaustão de ar para o exterior, com tiragem mínima de um volume de ar do
compartimento, por hora, ou sistema equivalente.
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X - Haverá compartimento próprio para depósito dos recipientes de lixo, com área mínima de 6m2.
Art. 283 Deverá ser prevista área de estacionamento, no mínimo com área igual à área construída.
Seção III
Edificação de Uso de Serviços
Art. 284 Destinada às atividades de serviços à população e de apoio às atividades comerciais e industriais.
II - farmácias;
III - hidro-fisioterapia;
IV - cabeleireiros e barbeiros;
Subseção I
Serviços de Saúde Sem Internamento
Art. 286 Nas clínicas médicas e dentárias, laboratórios de análises clínicas, radiologias, ambulatórios, oficinas
de próteses e bancos de sangue, a soma das áreas dos compartimentos destinados à recepção, espera,
atendimento, exame, tratamento e manipulação, deverá ser igual ou superior a 20m2, podendo cada
compartimento ter área mínima de 10m2 .
Art. 287Os compartimentos onde se localizarem equipamentos que produzam radiações perigosas (raio-x,
cobalto e outros), deverão ter paredes, piso e teto em condições adequadas para proteger os ambientes
vizinhos, obedecendo as normas da Secretaria de Saúde Pública.
Subseção II
Farmácias e Drogarias
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Art. 289Nas farmácias, a soma das áreas dos compartimentos destinados a recepção, atendimento ao público,
manipulação e aplicação de injeções, deverá ser igual ou superior a 20m², podendo cada compartimento ter
área mínima de 10m².
§ 2º A aplicação de injeção será feita em compartimento próprio, com área mínima de 2m², e capaz de
conter no plano do piso, um circulo de diâmetro mínimo de 1,20m.
§ 3º Os compartimentos destinados a guardar de materiais ou produtos deverão ter área mínima de 4m².
Subseção III
Hidro-fisioterapia
Art. 290 Nos serviços de fisioterapia, clinica de beleza, saunas, massagens e ginásticas, a soma dessas áreas
dos compartimentos destinados a recepção, espera, atendimento ao público, exercícios e tratamentos, deverá
ser igual ou superior a 40 m², podendo cada compartimento ter área mínima de 10 m² .
§ 2º No caso de cada agrupamento de instalação apresentar celas para banho e para vestiários,
separadamente, a área mínima de cada cela será de 1m² e a menor dimensão será de 0,80cm.
Subseção IV
Cabeleireiros e Barbeiros
Art. 292Nas barbearias, salões de beleza e cabeleireiros, as somas das áreas dos compartimentos destinados a
recepção, espera, atendimento ao público e trabalho, deverá ser igual ou superior a 20 m², podendo cada
compartimento ter área mínima de 10 m².
As edificações mencionadas neste título deverão dispor de instalações sanitárias para uso dos
Art. 293
empregados, conforme o disposto no Art. 262.
Subseção V
Escritórios
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Art. 294 Para efeito deste código, serão considerados os locais para escritórios, prestações de serviços, e as
construções destinadas, exclusivamente, a realização de atividades administrativas, prestação de serviços
profissionais, técnicos e burocráticos.
Parágrafo único. Corredores, saletas de espera, vestíbulos, hall de elevadores ou sanitários não são
considerados salas de trabalho.
Art. 296É obrigatória a instalação de um sanitário provido de uma bacia e um lavatório para cada sala ou
grupo de salas utilizadas na relação de 60 m² ou fração para cada instalação.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, deverá, ser considerado cada pavimento uma unidade
autônoma.
Art. 297 Os projetos deverão prever os confortos acústico e térmico dos usuários e dos vizinhos.
Seção VI
Edificação de Uso Industrial
Subseção I
Indústrias em Geral
XI - indústria têxtil;
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Art. 300 As edificações para indústria deverão obedecer ainda as seguintes disposições:
I - terão área total de construção não inferior a 120 m², respeitadas as disposições dos artigos 303 e 311;
Art. 301 Os edifícios de indústrias sujeitos a normas adicionais mais especificas, são objetos de disposição
das seções subseqüentes deste capitulo.
Subseção II
Indústria de Produtos Alimentícios
IV - matadouros;
V - matadouros frigoríficos;
VI - matadouros avícolas;
VII - charqueadas;
VIII - triparias;
Art. 303 Nas edificações destinadas as atividades de que trata esta seção os compartimentos para a fabricação,
manipulação, acondicionamento, depósitos de matérias-primas ou de produtos alimentícios, bem como para
atividades assessoriais deverão satisfazer os seguintes requisitos:
I - terão pisos e paredes, pilares ou colunas revestidos de materiais duráveis, lisos, impermeáveis e
resistentes a freqüentes lavagens, até a altura mínima de 2m;
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II - deverão dispor de pia com água corrente e de ralo para escoamento da água de lavagem do piso;
III - haverá compartimento para necropsias com as instalações necessárias e incinerador em anexo, para
cremação das carnes, víceras, e das carcaças condenadas;
IV - as dependências principais do matadouro frigorífico, tais como, sala de salga ou preparos de couros
e outros subprodutos, deverão ser separadas umas das outras. A sala de matança deve ter pé-direito mínimo
de 7 m, as demais 4m.
Art. 305 Os matadouros avícolas aos quais aplicam-se as exigências relativas aos matadouros em geral,
previstas no artigo anterior e adaptadas as condições peculiares do produto, devem dispor ainda de:
III - tanques apropriados para a lavagem e preparo dos produtos, nos termos do inciso IV, do artigo 306.
III - os fogões ou fornos serão providos de coifas e exaustores que garantam a tiragem de ar quente e
fumaça, bem como chaminé se for o caso;
IV - não será permitida a utilização de tanque nem depósito com revestimento de cimento para a guarda
ou beneficiamento de carnes ou gorduras.
Art. 307 Não poderá ser construída ou instalada casa de carnes açougues ou congêneres, junto aos matadouros
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Parágrafo único. Nas edificações de que tratam este artigo, as plataformas de recebimento e expedição
de leite deverão ser devidamente abertas.
II - laboratórios de controle;
III - beneficiamento;
IV - câmaras frigoríficas;
VI - depósito de vasilhame;
VII - expedição.
§ 2º As edificações para postos de refrigeração de leite, alem do disposto neste artigo, terão ainda
instalações destinadas a esta finalidade.
Art. 310 As edificações para a fabricação de laticínios deverão conter ainda, conforme o tipo de produto
industrializado, instalações, compartimentos ou locais, destinados as seguintes atividades:
II - laboratório;
III - fabricação;
IV - acondicionamento;
Art. 311 Nas edificações que tratam os artigos 308 a 310 os compartimentos das instalações sanitárias e os
vestiários deverão ficar totalmente separados dos destinados a beneficiamento, preparo, manipulação,
armazenamento e outras funções similares, aos quais devem ser ligados por acesso aberto.
Art. 312 As edificações para a fabricação de pão, massas e congêneres deverão ter, ainda, instalações,
compartimentos ou locais para:
II - fabricação;
III - acondicionamento;
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IV - expedição;
V - depósito de combustível.
Parágrafo único. As edificações de que trata este artigo deverão obedecer ainda aos seguintes
requisitos:
II - os depósitos de combustível deverão ficar em local separado dos locais de trabalho e dos depósitos
de gêneros alimentícios, e instalados de modo a que não prejudiquem a higiene e o acesso das instalações.
Art. 313 As edificações para as fábricas de gelo deverão satisfazer ainda as seguintes exigências:
Art. 314 As edificações para torrefação de café somente poderão ser usadas para esse fim, não sendo
permitida no local nenhuma outra atividade ainda que relacionada com produtos alimentícios.
I - as edificações que trata este artigo deverão conter ainda instalações, compartimentos ou locais para:
b) torrefação;
c) moagem e acondicionamento;
d) expedição;
e) depósito de combustível;
Subseção III
Das Indústrias químicas e Farmacêuticas, Laboratórios de Análise e Pesquisa, e Drogarias
Art. 315 As fábricas de produtos químicos e farmacêuticos possuirão, no mínimo, as seguintes dependências:
II - acondicionamento e expedição;
III - laboratórios;
IV - vestiários e instalações sanitárias separadas por sexo, e sem comunicação com as dependências dos
incisos I e III;
V - escritórios.
Art. 316 As fábricas de produtos químicos e farmacêuticos deverão satisfazer, nas suas diferentes
dependências, as condições seguintes:
I - pisos em cores claras, resistentes, mal absorventes de gordura, inatacáveis pelos ácidos e dotados de
ralo com a necessária declividade;
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Parágrafo único. As exigências acima não são obrigatórias para os escritórios e as salas de
acondicionamento e expedição.
Art. 317 Os laboratórios de indústrias farmacêuticas que fabricarem ou manipularem quaisquer produtos ou
especialidades injetáveis, são expressamente obrigados a possuírem salas ou câmaras assépticas, onde
manipularem tais substâncias ou produtos.
Art. 318 Para os efeitos desta lei consideram-se sala ou câmara asséptica ou compartimento independente que
tenham as paredes revestidas de azulejos ou teto pintado a óleo, ou esmalte, cantos arredondados e sem
arestas vivas.
Art. 319As indústrias químicas ou farmacêuticas estão sujeitas, além das exigências acima, as prescrições
referentes aos estabelecimentos de trabalho geral, no que lhes forem aplicáveis.
b) laboratório;
c) instalações sanitárias e vestiários dos empregados sem comunicação direta com as demais
dependências.
III - as paredes serão revestidas de material liso, resistente, impermeável e não absorvente, pintados em
cores claras;
IV - as paredes da sala destinada ao laboratório serão revestidas do piso ao teto com azulejos brancos
vidrados;
V - a superfície mínima do laboratório será de 12m2, permitindo a inscrição de um circulo com raio
mínimo de 1,50m;
VI - os vãos de iluminação do laboratório deverão ter uma superfície mínima total equivalente a 1/5 da
área do piso;
VII - a sala destinada a laboratório será dotada de filtro e pia com água corrente;
VIII - a banca destinada a preparo de drogas será revestida de material apropriado de fácil limpeza e
resistente a ácidos.
Art. 321 As drogarias observarão as disposições relativas as farmácias, nos compartimentos comuns.
I - terão piso em cores claras, resistentes, mal absorvente de gordura, inatacável por ácidos e dotado de
ralo com a necessária declividade;
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Subseção IV
Indústrias Extrativistas
I - pedreiras;
III - areias.
Parágrafo único. Por sua natureza, deverão contar com edificações e instalações em imóvel de uso
exclusivo, completamente isoladas e afastadas das edificações e instalações vizinhas, ajustadas as
características da atividade, bem como as normas e regulamentação dos órgãos Federais e Estaduais ,
competentes à atividade, tais com IBAMA, CRA, CRH e Impacto Ambiental.
Seção V
Classificação
Art. 324 A classificação das edificações destinadas ao comércio, à indústria e aos serviços, deve observar o
disposto nos seguintes documentos:
Subseção I
Edificações Especiais
Art. 325 Destinadas à prestação de serviço à população onde ocorrem, normalmente, reunião e freqüência de
grande número de pessoas. Nestas edificações, estão enquadrados os seguintes estabelecimentos: escolas e
congêneres, hospitais e similares, hotéis, auditórios, cinemas, teatros, asilos, orfanatos, albergues, etc. Além
do Código de obras, essas edificações devem ser executadas de maneira a atender as normas e exigências da
CLT. , da legislação específica e das Normas técnicas, quanto à segurança, higiene e conforto. Nestas
edificações devem ser previstas instalações especiais para deficientes físicos, observando a NB-833.
Subseção II
Escolas e Congêneres
Art. 326Destinadas a abrigar a realização do processo educativo ou instrutivo. Estes estabelecimentos, além
de atenderem ás exigências das Leis, devem:
I - ter salas de aula com o mínimo de 1,00m² por aluno, lotado em carteira dupla, e de 1,20m², quando
em carteira individual, e atender as normas especificas determinadas pelas autoridades competentes;
II - ter salas de aula com aberturas que garantam a ventilação permanente através de, pelo menos, 1/3 de
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sua área e que permitam iluminação natural, mesmo estando fechadas. Quando do uso de iluminação
artificial, deve atender às Normas técnicas;
a) local descoberto - área não inferior a duas vezes à soma das áreas das salas de aula;
b) local coberto - área não inferior a um terço da soma das áreas das salas de ala.
IV - Ter instalações sanitárias separadas por sexo, devendo ser dotado de bacias sanitárias em número
correspondente a, no mínimo, uma para cada 25 (vinte e cinco) alunos, e uma para cada 40 (quarenta) alunos,
um mictório para cada 40 (quarenta) alunos, e um lavatório para cada 40 (quarenta) alunos ou alunas;
VI - ter pelo menos um conjunto de elevador e escada, ou elevador e rampa, para circulação de alunos,
nas edificações com mais de 04 (quatro) pavimentos;
VII - ter corredor, rampas e escadas com largura mínima de 1,50m, as rampas devem ter declividade
máxima de 12%;
VIII - ser construído de material de alta resistência ao fogo, tolerando-se o emprego de outro material
apenas nas edificações térreas, bem como, nas esquadrias, parapeitos, revestimentos, pisos e estruturas de
coberturas;
IX - ter instalação preventiva contra incêndio, de acordo com as Normas técnicas, além daquelas
determinadas pelas autoridades competentes.
Art. 337 As escolas destinadas a menores de 16 (dezesseis) anos não poderão ter mais que 03 (três)
pavimentos, devendo abranger os seguintes setores:
I - administração;
II - salas de aula;
IV - recreio coberto.
§ 1º a área não edificada do lote, nas edificações para fins educacionais, será de, no mínimo, 3 (três)
vezes a superfície total das salas de aula.
§ 2º A superfície do recreio coberto consistirá, no mínimo, da metade da superfície total das salas de aula.
Art. 328 A área das salas de aula nas escolas deverá corresponder a, no mínimo, 1,20m² por aluno.
Art. 329As salas de aula, ressalvadas as de destinação especial, terão, preferencialmente, forma retangular e
suas dimensões não poderão apresentar relação inferior a 2;3, com dimensões máxima de 12.00m.
Parágrafo único. Os auditórios ou salas com grande capacidade, que não possuírem, forma retangular,
deverão:
II - apresentar, para qualquer espectador, perfeita visibilidade da superfície da mesa do orador e dos
quadros ou telas de projeção.
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Subseção III
Hospitais e Congêneres
Art. 330 Destinadas a hospitais e a serviços de saúde (clinicas, prontos-socorros, laboratórios de análises,
asilos, etc.), enfim, à prestação de assistência médico-cirúrgico e social, com internamento de pacientes.
Estas edificações, além de estarem de acordo com as normas e padrões de construções e instalações de
serviços de saúde, estabelecidas pela Lei Federal Nº 8.080, de 17 de Setembro de 1990, e respectivos
decretos e portarias, bem como com as Normas Técnicas, devem ainda, observar as seguintes disposições:
I - acesso e circulação:
b) nos vestíbulos, corredores, rampas e passagens de uso comum ou coletivo, a largura mínima é de
2,00m;
c) nos corredores e passagens de uso exclusivo das dependências de serviço, a largura mínima é de
1,20m;
d) nas escadas de uso comum ou coletivo, a largura mínima é de 1,50m, sendo que a declividade das
rampas não deve superar a 8%;
f) a largura das portas entre compartimentos a serem utilizados por paciente acamado é de, no mínimo,
1,00m;
II - instalações sanitárias, para uso dos pacientes, dos empregados e do público, em cada pavimento,
com separação por sexo, nas seguintes proporções mínimas:
a) para uso de doentes: um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro, com água quente e fria para cada
dez (dez) leitos, feminino e masculino, e um mictório para cada 20 (vinte) leitos;
b) para uso de pessoal de serviço: uma bacia, um mictório, um lavatório, um chuveiro para cada 20
(vinte) funcionários;
III - devem ser de material de alta resistência ao fogo, tolerando-se o emprego de outro material apenas
nas edificações térreas, bem como nas esquadrias, parapeitos, revestimento de piso e estrutura de cobertura;
VII - devem ter instalações e dependências destinadas à cozinha, depósito de suprimentos e copa com:
a) piso e paredes, até altura mínima de 2,00m, revestidos com material impermeável e lavável;
b) as aberturas protegidas por telas milimétricas ou outro dispositivo que impeça a entrada de insetos;
c) disposição tal que impeça a comunicação direta entre cozinha, compartimentos destinados a
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VIII - todo o hospital deve ser provido de instalação completa para coleta e eliminação de lixo séptico
que garanta completa limpeza e higiene;
a) pisos e paredes até a altura de 2,00m, no mínimo, revestidos de material impermeável e lavável;
b) aberturas de ventilação datadas de telas milimétricas ou outro dispositivo que impeça a entrada de
insetos;
c) instalações sanitárias com pelo menos uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro para cada
sexo.
Subseção IV
Auditórios, cinemas, Teatros e Similares
Art. 331 Destinadas à prática de atos de natureza social, cultural e recreativa, comportando assim grande
número de pessoas, devendo observar as seguintes disposições:
I - as salas de espetáculos e auditórios devem ser construídos com material de alta resistência ao fogo;
II - circulação:
a) as portas de saída das salas de espetáculos devem, obrigatoriamente, abrir para o lado de fora, e ter,
na sua totalidade, a largura correspondente a 1cm por pessoa prevista para lotação total, sendo o mínimo de
2,00m, por vão. Devem ter barras antipânico para acionamento de abertura;
b) escadas e rampas de uso comum ou coletivo devem ter largura mínima de 1,50m;
c) as rampas existentes não podem ser maiores do que 12%; quando maiores do que 6% devem ser
revestidas de material antiderrapante;
III - as salas de espetáculos devem ser dotadas de dispositivos mecânicos, de renovação constante de ar.
Quando instalado sistema de ar condicionado, devem ser observadas as Normas técnicas;
IV - os cinemas, teatros, auditórios e similares, devem ter instalações preventivas contra incêndio, de
acordo com as Normas Técnicas e com aquelas determinadas pelas autoridades competentes;
V - os camarins devem:
a) ter ventilação natural, conforme índices estabelecidos nas disposições gerais ou por dispositivos
mecânicos;
b) ser separados por sexo (individuais ou coletivos), e servidos por instalações com bacias sanitárias,
chuveiros e lavatórios, na proporção de um conjunto para cada 05 (cinco) camarins individuais ou para cada
20,00m² de camarins coletivos;
VI - instalações sanitárias:
a) as instalações sanitárias destinadas ao público nos cinemas, teatros e auditórios, devem ser separadas
por sexo;
b) devem conter, no mínimo, uma bacia sanitária para cada 100 (cem) pessoas, um lavatório e um
mictório para cada 200 (duzentas) pessoas;
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c) as paredes devem receber revestimento ou pintura lisa, impermeável e resistente, até a altura de
2,00m;
VII - devem ser instalados bebedouros, com jato inclinado, fora das instalações sanitárias, para uso dos
freqüentadores, na proporção mínima, de um para cada 300 (trezentas) pessoas;
a) devem possuir instalações sanitárias provisórias, independentes para cada sexo, na proporção mínima
de uma bacia sanitária e um mictório para cada 200 (duzentos) freqüentadores, em compartimentos
separados;
b) nas instalações sanitárias provisórias, podem ser utilizados madeira ou outros materiais em placas,
devendo o piso receber revestimento liso e impermeável;
c) é obrigatório a remoção das instalações sanitárias, e o aterro das fossas, após o término das atividades
que lhes deram origem.
I - deverão apresentar área por pessoa não inferior a 0,13m², nos cinemas, e a 0,20m², nos teatros;
II - as portas de ligação com a sala de espetáculo não terão fecho, sendo a vedação feita por folhas
providas de molas, abrindo da saída, ou de simples reposteiro.
Art. 333Os depósitos de cenários e outros compartimentos dos teatros constituirão dependências separadas
do palco e da sala de espetáculos.
Art. 334Os edifícios deverão ser dotados de compartimento para abrigo ou depósito de recipiente de lixo,
situado no térreo, subsolo ou em outra área de uso comum de fácil acesso, apresentando capacidade para
armazenar 40 L por unidade imobiliária.
Art. 335 As lotações máximas dos salões destinados a locais de reunião, excluídas as áreas de circulação e
acessos, serão determinadas admitindo-se:
Subseção V
Hotéis, Albergues, Asilos, Orfanatos e Similares
Art. 336 As edificações para hotéis, pensionatos, casa de pensão, motéis, albergues, orfanatos e similares, são
as destinadas à hospedagem, de permanência temporária, com existência de serviços comuns. Estas
edificações, além de atender as disposições exigidas pela Lei, e as normas específicas determinadas pelas
autoridades competentes, devem observar as seguintes disposições:
I - instalações sanitárias:
a) devem dispor de instalações sanitárias para uso dos hóspedes e dos empregados, separadas por sexo;
b) a disposição sanitária deve atender no mínimo as seguintes proporções: uma bacia sanitária, um
lavatório e um chuveiro, para cada 10 (dez) hóspedes, além de um mictório na proporção de um para cada 20
(vinte) hóspedes;
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c) a distância de qualquer quarto, apartamento ou alojamento de hóspedes até a instalação sanitária não
pode ser superior a 50,00m;
d) os espaços destinados a instalações de chuveiros e duchas devem contar com material impermeável,
com altura até 2,00m no mínimo;
e) podem ser feitas instalações sanitárias anexas a cada quarto, para uso exclusivo;
II - devem conter salas de estar ou de visitas, espaço destinado a refeições, copa, cozinha, despensa,
lavanderia, vestiário dos empregados e, ainda, sala de recepção, sala de espera e portaria (próxima à entrada
principal);
III - os compartimentos destinados a copas e cozinhas devem dispor de pias com água corrente, piso e
paredes revestidas com material impermeável e resistente a freqüentes lavagens, com altura mínima de
2,00m;
V - devem ser dotados de instalações preventivas contra incêndio, de acordo com as Normas Técnicas e
aquelas determinadas pela autoridade competente.
CAPÍTULO VIII
Obras Complementares das Edificações
Art. 337 As obras complementares executadas, em regra, como decorrência ou parte da edificação,
compreende, entre outra similares, as seguintes:
I - abrigos e cabines;
II - pérgula;
V - lareiras;
VI - chaminés e torres;
IX - toldos e vitrines.
Parágrafo único. As obras complementares podem ocupar as faixas decorrentes dos recuos mínimos
obrigatórios das divisas e do alinhamento dos logradouros, desde que se observem as condições e limitações
estabelecidas. As piscinas e caixas dágua, elevadas ou enterradas, e as coberturas para tanques e pequenos
telheiros, devem observar sempre o recuo mínimo obrigatório do alinhamento dos logradouros. As chaminés
e as torres devem observar sempre os recuos mínimos obrigatórios do alinhamento e das divisas.
Seção I
Abrigos Para Carros
II - os abrigos devem ser abertos em, pelo menos dois lados adjacentes, nos quais pode haver elementos
de apoio, ocupando, no máximo, 10% da extensão destes lados;
III - quando executados nas faixas de recuo dos alinhamentos do logradouro, os abrigos devem ter:
a) largura que não ultrapasse dois terços da testada do lote, nem o máximo de 6.00m;
b) ter o portão, se houver, com superfície vazada de 50% no mínimo, para ser considerado como lado
aberto para efeito do inciso II;
IV - a área de abrigo, até 36,00m², não é computada na taxa de ocupação máxima do lote;
V - a área que exceder o limite estabelecido no inciso anterior é computada na taxa de ocupação máxima
do lote e não pode ter sua projeção horizontal incidindo sobre as faixas dos recuos mínimos obrigatório;
VI - os abrigos, quando situados na faixa de recuo obrigatório das divisas, não podem ter nenhuma
dimensão, junto às divisas, superior a 6,00m.
Seção II
Abrigo para Registros e Medidores
I - os abrigos para registros ou medidores, bem como as cabines de força, ou outros fins similares,
devem observar estritamente os limites e exigências estabelecidas pelas Normas Técnicas Oficiais e
concessionárias;
II - os simples abrigos para registros ou medidores podem ocupar as faixas decorrentes dos recuos
mínimos obrigatórios das divisas e do alinhamento.
Seção III
Abrigos e Cabines em Geral
Art. 340 Os abrigos e cabines em geral, cuja posição no imóvel não seja prefixada em norma expedida pela
autoridade competente, devem observar os recuos mínimos obrigatórios do alinhamento e o afastamento
mínimo de 1,50m das divisas do lote.
Seção IV
Pérgolas
Art. 341 As pérgolas, quando situadas sobre aberturas necessárias à insolação, iluminação e ventilação dos
compartimentos, ou para que sua posição não seja incluída na taxa de ocupação máxima do lote e possa ser
executada sobre as faixas decorrentes dos recuos mínimos obrigatórios, devem atender os seguintes
requisitos:
I - ter parte vazada, uniformemente distribuída por metro quadrado, correspondente a 50%, no mínimo,
da área de sua projeção horizontal;
II - as partes vazadas não podem ter nenhuma dimensão inferior a duas vezes a altura da nervura;
III - somente 20% da extensão do perímetro de sua projeção horizontal pode ser ocupado pelas colunas
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de sustentação;
IV - as pérgolas que não atenderem ao dispositivo anterior são consideradas, para efeito de observância
de recuo, taxa de ocupação e iluminação das aberturas, como marquises ou áreas cobertas.
Seção V
Portarias, Guaritas e Bilheterias
Art. 342 As portarias, guaritas e abrigos para guarda, quando justificadas pela categoria da edificação, podem
ser localizadas nas faixas de recuo mínimo obrigatório, desde que observem os seguintes requisitos:
III - ter área máxima correspondente a 1% da área do lote, com o máximo de 9,00m²;
IV - podem dispor internamente de instalação sanitária de uso privativo, com área mínima de 1,20m², e
que é considerada no cálculo da área máxima referida no inciso anterior;
Parágrafo único. Tais construções, se executadas no alinhamento de logradouros que não estejam
sujeitos à obrigatoriedade de recuo de frente ou se forem observados os recuos mínimos exigidos, devem
atender apenas o inciso I. Quando não se situarem no alinhamento de logradouros que não estejam sujeitos a
obrigatoriedade de recuo de frente, devem guardar um afastamento mínimo de 5,00m dessa linha e devem
atender apenas o disposto no inciso I. O gradil do imóvel pode ter conformação que estabeleça concordância
com a posição da portaria, guarita ou abrigo para guarda, a fim de facilitar o acesso de veículos.
Art. 343 As bilheterias, quando justificadas pela categoria da edificação, devem atender os seguintes
requisitos:
II - ter o acesso em frente a cada bilheteria, largura mínima de 0,90m e ser dotado de corrimão, com
extensão não inferior a 3,00m, a partir da respectiva bilheteria, para separação das filas;
IV - os acessos às bilheterias devem ficar afastados, no mínimo, 4,00m das portas principais de entrada
para o público ou das faixas de circulação de veículos;
V - se o interior for subdividido em celas, estas devem ter área mínima de 1,00m², com dimensão
mínima de 0,80m. As bilheterias, quando localizadas nas faixas decorrentes dos recuos mínimos obrigatórios,
devem observar, também, os limites estabelecidos nos incisos II, III e IV e ter pé direito máximo de 3,29m.
Seção VI
Piscinas e Caixas D'água
Art. 344 As piscinas e caixas d'água devem ter estrutura apta para resistência às pressões da água que incidem
sobre as paredes e o fundo, bem como o do terreno circundante, quando enterradas.
§ 1º Os espelhos d'água, com finalidade decorativa, em edificação equiparam-se às piscinas para efeito
do caput deste artigo.
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§ 2º As piscinas de uso coletivo devem ter, para a sua execução, processo de tratamento da água,
renovação e freqüência, atender as normas expedidas pela autoridade sanitária competente, devendo o projeto
ser submetido a prévio exame e manifestação.
§ 3º As piscinas e as caixas d'água, elevadas ou enterradas, esteja ou não o local sujeito a recuo mínimo
obrigatório das divisas, devem observar o afastamento mínimo de 0,50m de todas as divisas do lote,
considerando-se, para esse efeito, a sua projeção horizontal.
Seção VII
Chaminés e Torres
Art. 345 As chaminés devem elevar-se a, pelo menos, 5.00m acima do ponto mais alto das coberturas das
edificações existentes na data da aprovação do projeto, dentro de um raio de 50,00m, considerando-se o
centro da projeção horizontal da chaminé como centro da área.
§ 1º As chaminés não devem expelir fagulhas, fuligem ou outras partículas em suspensão nos gases. Para
tanto, devem dispor, se necessário, de câmaras para lavagem dos gases de combustão e de detentores de
fagulhas ou filtros, de acordo com as Normas Técnicas e a legislação pertinente.
§ 2º Os trechos das chaminés, compreendidos entre o forro e o telhado da edificação, bem como os que
atravessarem ou ficarem justapostos a paredes, forro e outros elementos de estuque, gesso, madeira,
aglomerados ou similares, devem ser separados ou executados de material isolante térmico com requisito
determinado pelas Normas Técnicas.
§ 4º Estão excluídas das limitações de altura e dos coeficientes de aproveitamento fixados para as
edificações, sendo reguladas pelo disposto nesta seção, apenas as torres isoladas ou fazendo parte de
edificações que não tiverem aproveitamento para fins de habilidade ou permanência humana, ou seja,
quando:
III - forem utilizados para radiotransmissão, radiorrecepção, mastros, postos meteorológicos ou outros
fins similares;
§ 5º Na execução das chaminés e torres devem ser observadas as Normas Técnicas e a legislação
pertinente.
Seção VIII
Estas disposições não se aplicam às chaminés de lareiras.
Art. 346 São permitidas passagens cobertas, sem vedações laterais, ligando blocos ou prédios entre si ou
ainda servindo de acesso coberto entre o alinhamento e as entradas do prédio, desde que observados os
seguintes requisitos:
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III - podem ter colunas de apoio atendendo as condições fixadas conforme Seção IV - Pérgolas;
V - se for prevista mais de uma, a soma das larguras não deve ser superior a um terço da dimensão da
fachada da frente considerada;
VI - As passagens cobertas não podem invadir as faixas de recuos mínimos obrigatórios das divisas do
lote.
Seção IX
Coberturas Para Tanques e Pequenos Telheiros
Art. 347 Os tanques para lavagem de roupas devem ser instalados em local coberto e com piso de material
durável, liso e impermeável.
§ 1º As coberturas para tanques, bem como os pequenos telheiros para proteção de varais de roupa, de
utensílios, poços d'água e outras instalações, devem observar as seguintes condições:
III - para não serem incluídos na taxa de ocupação do lote podem utilizar os recuos mínimos
obrigatórios das divisas do lote, as coberturas e telheiros devem ter área máxima de 4,00m² e qualquer de
suas dimensões, no plano horizontal, não deve ser maior do que 3,00m e ser totalmente aberto, pelo menos
em dois lados adjacentes, não podendo haver nestes dois lados qualquer espécie de vedação.
Seção X
Toldos e Vitrines
Nenhuma das partes dos toldos podem ficar a menos de 2,20m de altura, em relação ao piso externo,
Art. 348
com exceção apenas das colunas de suporte ou das ferragens de fixação à parede.
§ 1º Para não serem incluídos na taxa de ocupação do lote ou poderem utilizar os recuos mínimos
obrigatórios do alinhamento e das divisas do lote, os toldos devem, ainda atender as seguintes exigências:
II - quando abertos, podem avançar, no máximo, até a metade do recuo obrigatório do alinhamento ou
divisa no lado considerado;
III - os toldos devem ser engastados na edificação, não podendo haver colunas de apoio na parte que
avança sobre o recuo;
IV - quando recolhidos ou retraídos, não apresentar saliência superior a 0,40m sobre a linha de recuo
obrigatório.
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§ 2º Aos toldos fixos, formando acessos cobertos, que liguem blocos ou edificações entre si ou situados
entre o alinhamento dos logradouros e as entradas das edificações, dentro de faixa de recuo mínimo
obrigatório, aplicam-se, ainda, as disposições na seção VIII - Passagens Cobertas.
I - quando justapostas à parede ou colunas da edificação, não devem apresentar saliência superior a
0,40m sobre a linha de recuo mínimo obrigatório do alinhamento ou das divisas do lote.
b) ter pelo menos, uma das dimensões, no plano horizontal, inferior a 0,60m;
TÍTULO V
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 349 A Prefeitura deve prever penalidades a serem aplicadas aos infratores das disposições do Código de
obras, entre as quais destacam-se:
I - multas;
II - embargos;
IV - demolição.
Art. 350 Em qualquer tempo, poderá a Prefeitura Municipal determinar vistoria em edifícios e edificações
onde funcionem casas de diversões ou locais de reuniões, para verificar suas condições de segurança.
Parágrafo único. Constatada qualquer irregularidade, o proprietário será intimado a proceder aos
reparos que se fizerem necessários, no prazo que lhe for determinado, interditando-se o prédio se não o fizer
tempestivamente.
CAPÍTULO I
Ocorrência
Art. 351 A aplicação da multa se faz independentemente de penalidades previstas em lei, nos seguintes casos:
III - início e execução de obras sem licença ou o respectivo alvará expedido pela Prefeitura;
CAPÍTULO II
Multa
Art. 352 A aplicação da multa não impede outras penalidades e deve ser graduada, tendo em vista:
II - as circunstâncias;
Art. 353 A multa será imposta pelo funcionário competente ao infrator mediante a lavratura do respectivo auto
de infração.
Art. 354 Os casos omissos serão arbitrados pela Prefeitura Municipal, tendo-se em vista:
II - as suas circunstâncias;
Art. 355 Imposta a multa, será o infrator intimado, conforme previsto no artigo 350, Parágrafo único, a
efetuar o seu recolhimento, no prazo de 10 (dez) dias, findo o qual far-se-á a sua cobrança judicial.
CAPÍTULO III
Embargo
Art. 356 As infrações às disposições deste Código serão punidas com as seguintes penas:
I - embargo da obra;
II - multas;
III - demolição.
IV - estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para o público ou para o pessoal que a constrói;
Parágrafo único. Constatado o prosseguimento da obra, sem a regularização necessária, serão impostas
multas ao proprietário e ao responsável técnico, se houver, de conformidade com as tabelas existentes, sem
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prejuízo do embargo da obra e da sanção prevista no artigo 356 desta Lei ao profissional ou empresa
responsável.
Art. 358O embargo será aplicado por funcionário investido de função fiscalizadora, pessoalmente ao
proprietário, ou ao responsável técnico, mediante comunicação escrita, ou, na impossibilidade de dar
conhecimento diretamente ao infrator, este será cientificado do embargo através de carta registrada ou
publicação no Diário Oficial do Município.
Art. 359 Se o infrator desobedecer ao embargo, ser-lhe-á aplicada multa prevista na legislação específica.
Parágrafo único. Será dobrado o valor da multa a cada reincidência das infrações cometidas, previstas
nos artigos anteriores, sem prejuízo de outras penalidades legais cabíveis.
Art. 360 Em caso de recusa do proprietário ou do responsável técnico em receber a notificação por escrito,
lavrar-se-á o Auto de Infração, que será encaminhado ao infrator via postal registrada ou será publicado no
Diário Oficial do Município, considerando-se efetivada a notificação e/ou autuação 10 (dez) dias após a data
do seu recebimento ou da respectiva publicação.
Art. 361 Se o embargo for procedente, seguir-se-á a demolição total ou parcial da obra.
Art. 362 Constatando-se em vistoria administrativa que a obra, embora licenciada, oferece risco, esta será
embargada.
Art. 363 O embargo só será levantado depois de cumpridas as exigências constantes dos autos.
Art. 264 O embargo somente deve ser levantado após o cumprimento de todas as exigências consignadas no
auto de infração.
CAPÍTULO IV
Interdição
Art. 365 A Prefeitura pode promover a interdição de edificações, ou de qualquer uma de suas dependências,
quando esta não apresentar as condições mínimas de segurança para seus usuários, vizinhos e transeuntes.
CAPÍTULO V
Da Defesa
Art. 366 O contribuinte terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar a defesa contra a autuação, notificação
ou embargo, contados da data do seu recebimento.
Art. 367 Na hipótese de o contribuinte não ter assinado o auto competente, será notificado através de registro
postal, presumindo-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito horas) depois de sua regular expedição,
constituindo ônus de prova do destinatário a recusa no seu recebimento ou a entrega após o decurso desse
prazo.
Art. 368 A defesa far-se-á por petição, facultada a juntada de documentos, e será juntada ao processo
administrativo iniciado pelo órgão municipal competente
Art. 369 A apresentação de defesa no prazo legal suspenderá a exigibilidade da multa, até decisão da
autoridade administrativa competente.
CAPÍTULO VI
Demolição
Art. 370 As demolições de edificações ou obras permanentes de qualquer natureza, excetuando-se muros de
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fechamento até 3.00m de altura, só podem ser executadas mediante prévio requerimento à Prefeitura, que
expede a necessária licença, após a indispensável vistoria.
Art. 371A licença relativa a andaimes, bem como, todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos
operários, do público, das benfeitorias do logradouro e das propriedades vizinhas, devem ser expedidas
concomitantemente.
Art. 372 Demolições de edificações com mais de dois pavimentos ou com mais de 8,00m de altura só podem
ser efetuadas sob a responsabilidade de profissionais legalmente habilitados.
Art. 373 Para demolições no alinhamento do logradouro ou sobre divisas de lote, mesmo que seja de um só
pavimento, deve ser exigida a responsabilidade de profissionais habilitado.
Art. 374 A demolição total ou parcial da construção será imposta pela Prefeitura ao proprietário, mediante
intimação, quando:
I - for clandestina, ou seja, construída em desacordo com o projeto aprovado ou sem Alvará de
Construção;
II - for feita sem a observância do alinhamento fornecido ou com desrespeito à planta aprovada, nos
elementos essenciais;
III - constituir ameaça de ruína, com perigo para os pedestres, trabalhadores e vizinhos.
Art. 375 O proprietário poderá, a suas expensas, dentro das 48 (quarenta e oito horas) que se seguirem à
intimação, pleitear seus direitos, requerendo vistoria na construção, a qual deverá ser feita por dois peritos
habilitados, sendo um, obrigatoriamente, da Prefeitura Municipal.
Art. 376 Comunicado o proprietário do resultado da vistoria, seguir-se-á o processo administrativo, passando-
se à ação demolitória, se não forem cumpridas as decisões do laudo.
CAPÍTULO VII
Da Decisão Administrativa
Art. 377 O processo administrativo, uma vez decorrido o prazo para a apresentação da defesa, será
imediatamente encaminhado ao titular do órgão competente para fiscalização de obras, ou a quem tiver esta
atribuição, delegada pelo Prefeito.
Art. 378 O autuado será notificado da decisão da primeira instância pessoalmente ou por registro postal.
CAPÍTULO VIII
Do Recurso
Art. 379 Caberá recurso da decisão de primeira instância, dirigido ao Prefeito, sem efeito suspensivo, no
prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Parágrafo único. É vedado, em uma única petição, interpor recursos referentes a mais de uma decisão,
ainda que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo recorrente, salvo quando as decisões forem
proferidas em um único processo.
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Art. 381Nenhum recurso será recebido se não estiver acompanhado do comprovante de pagamento da multa
aplicada, quando cabível.
Art. 382 A decisão do Prefeito é irrecorrível e será publicada no Órgão Oficial do Município.
TÍTULO VI
CAPÍTULO I
Dos Efeitos Das Decisões
Art. 383 A decisão definitiva, quando mantida a autuação, produzirá os seguintes efeitos, conforme o caso:
II - demolição do imóvel;
Art. 384 A decisão que tornar insubsistente a autuação produzirá os seguintes efeitos, conforme o caso:
I - restituição da multa paga indevidamente, no prazo de 10 (dez) dias após o respectivo pedido de
restituição, formulado pelo autuado;
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO I
Opção de Análise
Art. 385 A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Luis Eduardo Magalhães e a Câmara Municipal serão
as entidades competentes para dirimir as dúvidas oriundas da interpretação desta Lei.
I - as decisões, das partes envolvidas alegarem erro ou falsa interpretação desta Lei;
III - os casos em que a aplicação dos valores e parâmetros desta Lei se revelem inadequados;
Art. 386 As taxas e impostos que tiverem como fato gerador as situações descritas na presente Lei, por serem
de natureza tributária, serão cobradas de conformidade com o Código Tributário do Município.
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Art. 387 As multas previstas nesta Lei e em seus Anexos serão reajustadas anualmente.
Art. 388 Pode haver opção de análise pelo exame integralmente de acordo com a legislação anterior ou então
totalmente pelas normas do presente Código, nos seguintes casos:
§ 1º Dos pedidos, protocolados e numerados na Prefeitura até a data da publicação desta lei, ainda sem
despacho decisório ou com interposição de recursos, dentro dos prazos legais, referentes a licenciamento de
construções ou alterações de projetos com alvarás expedidos e dentro do prazo estipulado.
§ 2º Dos pedidos, ingressados após data da publicação desta lei, de alteração ou modificação de projetos
com alvarás expedidos e dentro do prazo.
§ 3º No caso de opção pelo exame frente à legislação anterior, não são admitidas, sejam durante o
andamento do pedido referido no § 1º, ou quando já exista licenciamento no caso do § 2º, deste artigo,
quaisquer mudanças, alterações ou modificações que impliquem no agravanto das desconformidades ou
criação de novas infrações às Normas deste Código.
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