Atividade - O Diário de Anne Frank

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LIVRO: O DIÁRIO DE ANNE FRANK (Otto H. Frank)


ATENÇÃO!!!! MARQUE O TIPO DE PROVA NO CARTÃO!!!!

1. Observe as assertivas abaixo, sobre o conteúdo das cartas que compõem


“O Diário de Anne Frank”:
I- À proporção que vai escrevendo o Diário, Anne Frank narra a rotina do
“grupo” de judeus que estava escondido no Anexo, registrando a falta de
privacidade, bem como os medos que sentiam, além de outros sentimentos;
II- Anne Frank narra, em suas cartas, o que se passa no cotidiano de sua
família, da dos Van Daan e o que acontece no dia a dia do senhor Dussel,
durante o período que conviveram no Anexo, registrando, até mesmo, sua
predileção pelo pai, bem como os diversos embates havidos entre ela e a mãe;
III-Depreende-se de uma leitura atenta do livro que medidas antissemitas,
constantes de Decretos, limitavam a liberdade da vida dos Frank. A alternativa
foi fugir da Holanda, para a Alemanha, ficando refugiados no Anexo Secreto. É
correto afirmar:

a) as três assertivas são verdadeiras;


b) as três assertivas são falsas;
c) apenas a assertiva I é verdadeira;
d) apenas a assertiva III é falsa;
e) são falsas apenas as assertivas I e III.

2. São trechos que registram a preocupação de Anne com o holocausto,


EXCETO:
a) “Hoje, só tenho notícias tristes e deprimentes. Nossos muitos amigos e
conhecidos judeus estão sendo levados aos montes.”
b) “Se está tão ruim na Holanda, como estará nos lugares distantes e pouco
civilizados para onde os alemães os estão mandando?”
c) “Excelentes espécimes da humanidade, esses alemães, e pensar que na verdade
sou um deles! Não, isso não é verdade, Hitler retirou nossa nacionalidade há muito
tempo. E, além disso, não há maiores inimigos na terra do que alemães e judeus.”
d) “Na minha imaginação, o homem que estaria tentando entrar no Anexo Secreto
havia crescido sem parar até se transformar não somente num gigante, mas
também no fascista mais cruel do mundo.”
e) “Estou muito preocupada. Papai está doente. Está coberto de pintas e com febre
alta. Parece sarampo.”

3. Pode-se afirmar a respeito do cotidiano de Anne Frank no anexo, EXCETO :


a) Anne escrevia diariamente em seu diário;
b) no aniversário de Anne, seu pai lhe escreveu um poema;
c) o rádio era a uma fonte de informação para todos;
d) Anne e Peter viveram um romance;
e) o barulho dos bombardeios era constante.

4. Observe os temas abaixo:

I- NAZISMO;
II- SEGUNDA GUERRA MUNDIAL;
III- DIFICULDADE DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR;
IV- DEPRESSÃO.

Dos temas acima, é correto afirmar que estão presentes na narrativa de O


Diário de Anne Frank os descritos nos itens:

a) I e II apenas;
b) I, II e III apenas;
c) I, III e IV apenas;
d) II e III apenas;
e) I, II, III e IV.

5. Não serei o poeta de um mundo caduco.


Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, do tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
(Carlos Drummond de Andrade)

O poema Mãos Dadas, de Carlos Drummomd de Andrade, foi escrito na época


da II Guerra Mundial, revelando o engajamento do poeta com as questões
sociais, como se depreende dos seguintes versos: “Não serei o poeta de um
mundo caduco/Também não cantarei o mundo futuro/ Estou preso à vida e
olho meus companheiros.” Esse poema revela, portanto, um encontro entre a
História e a Literatura. Apresente DOIS argumentos que evidenciem o valor
histórico de O DIÁRIO DE ANNE FRANK. Obs.: os argumentos devem vir
separados e não será pontuada a mera transcrição de fragmentos da obra.
6. “Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e
espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda” (Anne Frank, em
seu diário, 12 de junho de 1942). “A leitura literária é um espaço que
possibilita o exercício da liberdade, pois, diferentemente de outras
manifestações da linguagem, ela coloca em questão justamente nossos
padrões sociais e lingüísticos, elaborando vias para sairmos do estado de
menoridade, pois ela denuncia as amarrações dos hábitos estereotipados e
das convicções que nos constituem, comportando o intempestivo em seu
seio. (...) a leitura literária seria um acontecimento que transforma nossa rede
afetiva e cognitiva.” (ALMEIDA, Leonardo Pinto
de. Literatura e subjetividade: reflexões sobre a linguagem e o exercício da
liberdade).

“Tal é o sentido da caraterização da escrita como ação desvendante. Segundo


Sartre, a escrita desvenda o homem para o homem, tornando possível que a
subjetividade seja recuperada como objetividade e que a objetividade seja
apreendida como trama (inter)subjetiva do mundo. Aquém das escolhas de
tema e das experiências formais, a literatura visa que ninguém possa ignorar o
mundo e considerar-se inocente diante dele, isto é, a literatura compreende
entre os seus fins que o homem assuma a sua inteira responsabilidade pelo
mundo. Independentemente do seu objeto imediato, das histórias que conta
ou das palavras que agencia com propósitos estéticos específicos, cada livro
visa uma retomada total do mundo, propondo-o como tarefa à liberdade do
leitor, isto é, como uma totalidade essencialmente aberta, como uma
totalidade que – da mesma forma que o livro – não vive sem ser animada pela
adesão, a indignação ou a revolta do leitor (sem o seu compromisso ou o seu
engajamento). A literatura nos apresenta o mundo, não como uma totalidade
fechada, historicamente sobredeterminada, mas como um processo, um devir,
sempre em jogo: ‘de ordinário o mundo aparece como o horizonte da nossa
situação, como a distância infinita que nos separa de nós mesmos, como a
totalidade sintética do dado, como o conjunto indiferenciado dos obstáculos e
dos utensílios – mas jamais
como uma exigência dirigida à nossa liberdade. Assim, nesse nível, a alegria
estética provém da consciência que tomo de resgatar e interiorizar isso que é
o não-eu por excelência, já que transformo o dado em imperativo e o fato em
valor: o mundo é minha tarefa, isto é: a função essencial e livremente
consentida da minha liberdade consiste precisamente em fazer vir ao ser, num
movimento incondicionado, o objeto único e absoluto que é o universo
(Sartre, 2004, p. 49)’”. (PELLEJERO, Eduardo, in Literatura e Liberdade)

O diário de Anne Frank ilustra e reforça a tese de que a literatura pode ser
usada como instrumento de liberdade, tanto para quem escreve quanto para
quem lê. De que forma Anne Frank utilizou a escrita como exercício de sua
liberdade?

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