Estética e Prótese em Odontopediatria

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Gildenilson Oliveira Júnior 1

ESTÉTICA E PRÓTESE EM
ODONTOPEDIATRIA
Assuntos abordados:

1. etiologia das alterações de cor

2. microabrasão
3. colagem de fragmentos
4. prótese A mancha branca inativa pode ser toda
branca ou pigmentada (quando a
porosidade do esmalte na região é maior,
IDENTIFICAR CAUSA DE DESCOLORAÇÃO e acaba pigmentando devido a
DENTÁRIA alimentação da criança)

Etiologia Bactérias cromogênicas: produzem


pigmentos, que pigmentam o biofilme e
1. Fatores extrínsecos sua remoção se dá com profilaxia
- Chá, café, bebidas, clhx (por mais de 15 profissional.
dias, provoca manchas amarronzadas), →Impacta na estética
ferro (sulfato ferroso)
DEFEITOS DE ESMALTE
- Podem pigmentar a estrutura dentária,
película adquirida pigmenta Afetam o terço médio ou incisal dos
dentes e nos posteriores afetam a oclusal
- São facilmente removíveis com profilaxia ou ponta de cúspide. Se diferem das
profissional lesões cariosas pois estas ocorrem em
locais de acúmulo de placa.
Além disso deve-se levar em
consideração a forma: defeitos de
esmalte são circunscritos, vê-se o limite
entre a mancha, a hipocalcificação e o
esmalte normal.
Caso de criança que usava sulfato ferroso
Podem aparecer como opacidades
2. Fatores intrínsecos: demarcadas ou difusas
- Penetram na estrutura do dente, 1. HIPOMINERALIZAÇÃO (defeito
causando alteração no interior do tecido qualitativo – ocorre no estágio posterior
mineralizado dentário da amelogêne, ocorrendo na fase de
mineralização)
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- Opacidades difusas ou demarcadas,


localizadas no terço-médio das
2. NECROSE PULPAR (Coloração
superfícies vestibular ou lingual e nas
pontas de cúspides;

2. HIPOPLASIA (defeito quantitativo,


ocorrendo na fase de secreção da
matriz orgânica do esmalte):

- Redução da espessura de esmalte


produzido, com bordas lisas e
arredondas; acinzentada)
- “Falta um tijolo”

→Há o rompimento do feixe vásculo


nervoso e o dente necrosa, ocorrendo a
liberação de substancias cromóforas
Essas lesões são confundidas com cárie (pigmentos) que vão causando a
porque há a exposição de dentina, descoloração de forma mais lenta.
gerando sensibilidade dentinária etc.
→Realizar radiografia para fazer
Há uma lisura da superfície nas diagnóstico diferencial, se observar lesão
hipoplasias, facilitando as restaurações. periapical (terapia pulpar)
Já nas Hipomineralizações, há uma
rugosidade, aumentando as falhas nas →Caso surja dúvidas, não intervir
restaurações. Deve-se intervir no dente somente se
TRAUMATISMO DENTÁRIO apresentar:

Podem causar alteração de coloração - Fístula


por 2 motivos: - Abscesso
1. Hemorragia pulpar: sangramento - Lesão periapical claramente visível na
pulpar e a penetração de sangue no radiografia
interior dos canalículos dentinários;
3. CALCIFICAÇÃO PULPAR:
→Na maioria dos casos é transitória
-Deposição de dentina reacional
→Coloração avermelhada ou
amarronzada (causada pela
decomposição da hemoglobina presente
no sangue e decomposição do sulfeto de
ferro, que é um pigmento)

Conduta: proservação e
acompanhamento
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4. REABSORÇÃO INTERNA: 5. Polimento

- Coloração rósea 6. Aplicação de flúor neutro


- Diminuição da espessura da dentina Quando a mancha está entre um dente e
outro, usar tira de acabamento de resina
- Observa-se tecido pulpar por
composta.
transparência

Avaliar o polimento sempre com o dente


úmido ou avaliar na sessão seguinte
(recomendado)

MICROABRASÃO

→ Alternativa para remoção de


manchamentos superficiais nas estruturas
dentárias
→Ação de agentes ácidos e abrasivos
(mistura do ácido fosfórico com pedra
pomes)
CLAREAMENTO DENTAL INTRACORONÁRIO
→Indicação:
→quando o paciente sofreu necrose
- Fluorose dentária
pulpar
- Hipocalcificações superficiais
→Sequencia clínica:
- Manchas brancas inativas
1. Isolamento absoluto do campo
→Contraindicações: operatório;

- Alterações de coloração localizadas 2. Abertura coronária;


dentro da estrutura dentária
3. Base de CIV/CIV modificado por
(dentinogênese imperfeita, manchas por
resina;
tetraciclina e manchas por MIH)
4. Limpeza da câmara coronária.
MATERIAIS UTILIZADOS NA
MICROABRASÃO MANEJO DE HMI

1. Aplicação de vaselina na mucosa (já - Remineralização


que se trabalhará com ácido)
- Microabrasão
2. Isolamento absoluto
- Infiltrantes
3. Técnica de aplicação (sempre por
- Resina composta
hemiarcada, no sentido horário)
- Facetas e coroas
4. Aplicação do produto com taça de
borracha por 10 seg em cada dente e DENTES ANTERIORES FRATURADOS
lavar abundantemente por 20 seg (10 a
12 aplicações por dente, por sessão)
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- Restauração direta com resina


composta
- Facetas estéticas
- Coroas de porcelana

- Restaurações biológicas:
1. Colagem autógena: quando se utiliza
fragmento dentário do próprio paciente

Sequência:
➢ Anamnese, exame clínico e
radiográfico
➢ Avaliação do nível da fratura
➢ Exame do fragmento e teste de
adaptação
➢ Proteção pulpar
➢ Condicionamento ácido
➢ Aplicação de clorexidina
Quando o paciente avulsiona o dente, é
necessário a preservação as células do
ligamento periodontal. Quando é
somente um fragmento dentário, em que
o objetivo é evitar a desidratação, pode-
se colocar dentro de um pote com água.

Pode-se misturar resina + adesivo para a


colagem dos fragmentos

2. Colagem homógena:
- Utiliza dentes humanas extraídos

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