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Classificação de Doenças - Agronomia

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Classificação de doenças: fungo: estruturas específicas no processo de

colonização.
3 formas:
1 - em função do hospedeiro
Agressividade: Rapidez que o patógeno leva o
- característica prática é quando envolve todas as hospedeiro à exaustão. Grupo 1 e 2 são altamente
doenças de determinada espécie botânica. Ex: todas agressivos
doenças do café.
- classificação com base no órgão vegetal
afetado (doenças de solo (raízes), colo, órgão de Especificidade: Grupo 1 e 2 são pouco específicos.
reprodução e de parte aérea Atacam qualquer grupo de hospedeiros.

2 - em função do patógeno EAE -+-


Se dá principalmente de 2 formas:
- em função dos grupos dos patógenos Grupo 6: Carvões, galhas
Doenças fúngicas Grupo 5: Manchas, ferrugens, oídeos, mídios
Bacterianas Grupo 4: Doenças vasculares
Viróticas Grupo 3: Doenças radiculares
Nematológicas Grupo 2: Dumping off
Grupo 1: Podridões secas e moles
A classificação não é muito favorável pois os patógenos
apesar de serem taxonomicamente semelhante podem
Aula prática:
ter modos de ação diferentes. Ex: Fusarium (fungo) e
Ralstonia (bactéria), ambos causam murcha. Rhizopus Testes de diagnose:
(fungo ) e ervínia (bactéria). Ambos causam podridão.
Rhizopus e Fusarium são fungos, porém os sintomas nod Exudação bacteriana – pode ser feito no campo
hospedeiros são diferentes. Um causa podridão e o outro 1 copo transparente com água e canivete
murcha.
Planta com murcha? Faz o teste, saiu pus é bactéria, não
saiu é fungo. Corta no colo, corte transversal.
3 - Classificação em função do processo fisiológico
afetado (McNew)
Teste de isolamento direto e indireto
1 – destruição de órgãos de armazenamento
Direto: consiste na transferência na estrutura do
2 – destruição de tecidos jovens (damping off) patógenos para o meio de cultura
3 – absorção de nutrientes (raízes) Faz a câmera úmida para estimular a esporulação e o
4 – translocação de nutrientes (vasos condutores) desenvolvimento do patógeno no tecido vegetal e a
partir daí pega-se a estrutura do patógeno e transfere
5 – fotossíntese para o meio de cultura.
6 – assimilação de fotoassimilados

Indireto: corta o fragmento e dá banho no álcool,


Com isso nós temos 6 grupos de doenças hipoclorítro e água e transfere para o meio de cultura.

Classificamos esses grupos em função da evolução,


agressividade e especificidade Epidemiologia e ciclo das relações patógeno –
Evolução: mostra o quanto o patógeno evoluiu para o hospedeiro
parasitismo, ou seja, criou estruturas específicas. Ex: Ciclo de vida do patógeno
estilete dos nematoides (grupo 5 e 6). Haustórios do
Fase ativa:
- fase patogênese – o patógeno está tendo uma Formas de sobrevivência do patógeno
relação com o tecido vivo do hospedeiro. Parasitas
obrigatórios e não obrigatórios. A capacidade de resistir a essas condições garantirá a
sobrevivência na ausência do hospedeiro entre os
- fase saprogênese – patógeno está se plantios no campo.
desenvolvendo em restos culturais, presença de
parasitas não obrigatórios. Como atuar em cima da sobrevivência:
Tratamento de sementes, rotação de cultura, alqueive.

Fase inativa (dormência) - O patógeno não tem condição Estruturas de sobrevivência de cada patógeno
ambiental favorável prara se desenvolver e entra em Bactérias e vírus sobrevivem em tecido vivo, quer seja do
repouso metabólico e cria estruturas de sobrevivências. vetor (vírus) ou hospedeiro (bactéria).
Ex.: micélio, peritécios, escleródios, cistos, etc.
A bactéria fica na superfície da folha na forma de latência
sem causar a doença.
Ciclo de relação patógeno – hospedeiro
Importância: adotar medidas de controle ideais, pois A disseminação pode ser:
dentro das diferentes fases do ciclo eu posso adotar
medidas de controles específicas. - Ativa: locomoção através do próprio patógeno.
- Passiva direta – quando usa tecido vivo para se
disseminar. Ex: semente, muda
5 fases de desenvolvimento do ciclo de relação:
- Passiva indireta – através do homem: maquinário
- sobrevivência agrícola, botina, água, inseto, carro, vento
- disseminação
- infecção Inoculação: é a transferência do inóculo de onde ele é
- colonização produzido p/ o local de colonização (campo de infecção)

- reprodução Inóculo – qualquer porção do patógeno capaz de causar


a doença. Ex: esporos, células bacterianas, ovos de
nematóides
Fase que corresponde à planta doente: Fonte de inóculo: é o local onde o inóculo é produzido.
- infecção - colonização - reprodução Colonização: ocupação do tecido vegetal. Pode se dar
entre as células, dentro das células, dentro do sistema
vascular ou na superfície das folhas.
Ciclo relação patógeno – hospedeiro
Reprodução:
Ciclo primário: corresponde às doenças monocíclicas fungos: reproduz de forma sexuada e assexuada
Ciclo secundário: corresponde às doenças policíclicas (germinação só ocorre nos fungos)

Diferenças dos ciclos: Bactérias: fição binária

Secundário: não temos a fase de sobrevivência, mas todo Nematóide: sexuada e partenogênese (capacidade da
ciclo secundário vem do ciclo primário. fêmea do nematoide de se reproduzir sozinha)
Vírus: replicação

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