Gestão Da Qualidade
Gestão Da Qualidade
Gestão Da Qualidade
FORMOSA
GESTÃO DA QUALIDADE
A Gestão da Qualidade Total (GQT) é uma opção para a reorientação gerencial das
organizações. Tem como pontos básicos: foco no cliente; trabalho em equipe permeando
toda a organização; decisões baseadas em fatos e dados; e a busca constante da solução de
problemas e da diminuição de erros. A GQT valoriza o ser humano no âmbito das
organizações, reconhecendo sua capacidade de resolver problemas no local e no momento
em que ocorrem, e busca permanentemente a perfeição.
CICLO PDCA
Avaliar os Planejar a
resultados implantação
das ações ações de
de melhoria melhoria da
e redefinir gestão
a estratégia. Action Plane pública.
Educar e
Acompanhar treinar os
as ações do servidores.
Control Do
Programa e Implementar
verificar seus as ações de
resultados. melhoria
planejadas.
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA QUALIDADE
ATUALMENTE
A grande expansão da concorrência nos últimos tempos tem obrigado as organizações a se
preocuparem com a qualidade de seus produtos e serviços, para reforçarem suas vantagens
competitivas. Uma série de fatores afeta negativamente — em termos de qualidade e
produtividade — o desempenho e a competitividade das empresas, tais como:
•capacitação deficiente de recursos humanos;
•modelos gerenciais ultrapassados;
•tomada de decisões sem sustentação e cruzamento de dados e fatos;
•posturas e atitudes que não promovem a melhoria contínua.
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA QUALIDADE
ATUALMENTE
Os 8 pilares da gestão da qualidade são tópicos que servem como base para as organizações
que desejam eficiência de gestão para se estabelecerem no mercado. Eles foram alterados
com a publicação da ISO 9001, de 2015, e passaram a ser tratados como 7.
O tópico “visão sistêmica” se juntou ao “gerenciamento de processos”, porém, vamos
abordá-los separadamente para facilitar o entendimento das ideias. De maneira resumida,
tratam do que uma companhia precisa para ter sucesso em gestão.
1. FOCO NO CLIENTE
É papel dos líderes das organizações transmitir a cultura organizacional, criar e manter um
ambiente favorável para que todos os colaboradores desempenhem suas atividades da
melhor maneira possível, e que se sintam motivados e comprometidos a alcançar os
objetivos propostos.
A liderança proativa é aquela na qual os líderes agem baseando-se em indicadores para
antecipar mudanças e antever problemas. São transformadores e modelam pensamentos,
disseminando entre seus liderados as crenças e promovendo comportamentos e ações
voltados à antecipação, criatividade e construção de novos cenários.
3. MELHORIA CONTÍNUA
A gestão de qualidade, bem como a otimização dos processos, deve ser um trabalho
contínuo. Por isso, os gestores de cada área precisam sempre implementar os melhores e
mais modernos processos, buscando aumentar cada vez mais o desempenho do trabalho.
Uma ótima alternativa é utilizar o PDCA, uma metodologia de fácil implementação,
amplamente utilizada no mundo corporativo por se mostrar bastante eficaz para resolver
problemas e gerar melhorias.
4. DECISÃO BASEADA EM FATOS
1. Análise SWOT
A análise SWOT é uma ótima maneira de garantir que o desenvolvimento de futuros projetos para melhoria de
desempenho esteja ligado aos objetivos estratégicos da empresa. Ou seja, essa ferramenta administrativa auxilia os
gestores a enxergarem os elos e riscos que podem comprometer o negócio em médio ou longo prazo.
A sigla SWOT corresponde à abreviação dos termos em inglês Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats.
Traduzidos para o português, significam Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Por isso, também é
conhecida como FOFA. A análise SWOT identifica os seguintes pontos:
•Forças: pontos nos quais a organização tem vantagens competitivas em relação à concorrência;
•Fraquezas: pontos nos quais a empresa apresenta falhas ou fragilidades que podem afetar seu desempenho diante
dos concorrentes;
•Oportunidades: aspectos internos e externos que podem proporcionar melhorias;
•Ameaças: tendências do mercado que representam riscos para o negócio, por exemplo, o lançamento de novo
produto.
10 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
2. Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto é uma ferramenta em forma de gráfico utilizada para definir a
principal causa dos problemas, determinando a sua frequência no processo e possibilitando
a sua contenção de forma rápida e eficaz, para garantir um resultado mais consistente.
Ele facilita a visualização e comparação de uma série de dados, ordenando os problemas
dos maiores para os menores. Além disso, mensura o impacto das mudanças no processo,
distinguindo as causas genéricas das causas específicas.
O princípio de Pareto diz que 80% dos resultados provêm de 20% das causas. Assim, essa
ferramenta ajuda a direcionar os esforços a fim de se obter mais qualidade nos produtos,
processos ou sistemas.
10 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
3. Diagrama de Ishikawa
Também conhecida como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Espinha de Peixe,
essa ferramenta é bastante utilizada para a identificação das causas de problemas
específicos. Para que o levantamento seja feito de forma segmentada, é utilizada a técnica
dos 6Ms (método, matéria-prima, máquina, mão de obra, medida e meio ambiente),
facilitando a identificação das causas.
O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de gestão de qualidade muito eficiente, pois
permite um ponto de vista simples e objetivo de um determinado problema, tornando bem
mais fácil encontrar a solução.
10 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
4. Ciclo PDCA
O Ciclo PDCA é muito simples, se adapta a qualquer segmento de atuação e consiste em
quatro etapas:
•Plan (planejamento): definir as metas e objetivos;
•Do (execução): executar o planejamento;
•Check (verificação): analisar os resultados alcançados;
•Act (ação): avaliar as causas dos desvios de qualidade e aplicar as ações corretivas.
Ele ajuda na elaboração, execução, monitoramento e aprimoramento contínuo de um
processo.
10 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
5. Fluxograma
O fluxograma permite uma visão global do processo por onde passa o produto. Ele é uma
ilustração do passo a passo de todas as etapas pertinentes ao processo, demonstrando como
deve ser a execução.
Nele, são utilizados símbolos, figuras geométricas e setas indicativas, que podem ser
facilmente reconhecidos e compreendidos por toda a equipe na demonstração dos
diferentes tipos de operações e ferramentas de um processo e seus respectivos
responsáveis, tornando toda a operação muito mais produtiva.
10 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
6. Folhas de verificação
As folhas de verificação são documentos simples, práticos e de fácil entendimento, como
planilhas e tabelas, utilizadas para agilizar a coleta de dados, sendo necessário definir
previamente quais informações serão analisadas.
Essa ferramenta permite uma rápida percepção da realidade e interpretação facilitada da
situação. Com ela, a empresa pode acompanhar o andamento da produção, otimizar o tempo
e evitar retrabalhos.
10 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
7. Histograma
O histograma é uma ferramenta gráfica de barras que representa a frequência dos
problemas encontrados. Ele permite verificar quantas vezes algo ocorreu ao longo de um
processo, ou seja, identifica uma evolução histórica de um determinado processo,
facilitando a solução dos problemas.
8. Diagrama de dispersão
O diagrama de dispersão é um gráfico utilizado para analisar diferentes causas de
problemas. Ele retrata dois eixos numéricos (quantitativos), isto é, a correlação entre duas
variáveis. Com ele, é possível medir variáveis como quantidade, custo, volume, tempo e
espaço, entre outras, relacionando os eventos para se chegar a resultados matemáticos.
10 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
9. Cartas de controle
As cartas de controle são gráficos utilizados para acompanhar o quanto um processo é
realizado com qualidade em um determinado período de tempo. O objetivo desse método é
evidenciar alterações no processo normal de produção, identificando falhas e variáveis que
necessitam de atenção gerencial, ou seja, verificando se o processo está sob controle.
10 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
A metodologia dos Cinco Sensos, mais conhecida como 5S, é considerada um método de
gestão por reunir um conjunto de práticas organizacionais e ferramentas seguindo uma
sequência lógica, empregada para atingir determinado objetivo. O método dos Cinco
Sensos teve origem no Japão, ao final da década de 1960, como parte do esforço de
reconstruir o país após a 2ª Guerra Mundial.
• SEIRI – senso de utilização ou descarte (liberação de áreas)
• SEITON – senso de organização ou arrumação
• SEISOU – senso de limpeza
• SEIKETSU – senso de saúde (higiene)
• SHITSUKE – Senso de autodisciplina
GESTÃO DA QUALIDADE – TQM
• Um grau de excelência;
• Conformidade com requerimentos;
• A totalidade de características de uma entidade que garantem sua habilidade em
satisfazer necessidades implícitas ou não;
• Adequação ao uso;
• Adequação ao propósito;
• Inexistência de defeitos, imperfeições, ou contaminação;
• Consumidores satisfeitos.
DEFINIÇÕES DE QUALIDADE
• um estado dinâmico associado a produtos, serviços, pessoas, processos e ambientes que
atendem ou excedem expectativas” (Goetsch, 2000, p. 50).
• “um objetivo estratégico que é estabelecido para contemplar as necessidades e expectativas
de todas as partes interessadas, e portanto equivale aos objetivos corporativos” (Hoyle, 2001,
p.xi)
GESTÃO DA QUALIDADE
Os pilares da gestão da qualidade são a orientação por objetivos e a orientação pelo cliente.
Isto significa que a gestão da qualidade dos produtos deve se preocupar em realizar visão e
a missão organizacional, alcançar os objetivos e atingir as metas. Tudo isso tentando
satisfazer o interesse dos stakeholders
SISTEMA DE GESTÃO
Processo D
C – Cliente E S
C F
F – Fornecedor
E – Entrada
S – Saida
PROCESSOS
PROCEDIMENTOS
PROCESSOS VERSUS PROCEDIMENTOS
ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA
ENTRADAS DO SISTEMA
• Mercados e consumidores que fornecem requerimentos ou insumos a serem
processados;
• Organizações externas que fornecem produtos, materiais, ou informação para se
realizar a missão da organização;
• Organizações internas (mas externas ao escopo do sistema a ser criado) que
fornecem produtos ou informações para realizar a missão da organização.
SAÍDAS DO SISTEMA
• Produtos ou serviços fornecidos;
• Impacto nos stakeholders.
AMBIENTES DO SISTEMAS
• Ambiente competitivo;
• ambiente político – legal;
• Ambiente econômico;
• Ambiente tecnológico;
• Ambiente sócio – cultural.
DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO POR
PROCESSOS
• Uma vez analisado ambiente da organização, desenha-se um modelo de sistema com os
principais macro processos e seus relacionamentos.
• De modo geral, estes processos são séries de atividades que transformam as necessidades
dos stakeholders em satisfação.
DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO POR
PROCESSOS
• Tudo o que a organização faz deve-se enquadrar em um ou mais macro processos. Os macro
processos e seus relacionamentos dão uma visão geral da organização, são multifuncionais e
compostos de vários micro processos.
• Os macro processos também são conhecidos como “business processes” ou processos de
negócios.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSO DE
NEGÓCIO
• Cada macro processo deve descrito de forma clara e compreensiva.
• A descrição dos processos permite visualizar que tarefas pertencem a que processos e tarefas
que não adicionam valor.
• Tarefas que não adicionam valor devem ser elimindadas
A DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DEVEM
CONTER:
1. Objetivos;
2. Indicadores de desempenho;
3. O gerente (patrocinador) do processo;
4. Entradas (materiais e informações a serem processadas);
5. Saídas (produtos, serviços e informações);
6. Fatores críticos de sucesso.
EXEMPLO DE MODELO ORGANIZACIONAL
POR PROCESSOS
• Uma empresa comercial típica pode ser representada com poucos macro processos
Um exemplo de modelo de negócio centrado no cliente está representado na figura
3.4.
• Neste exemplo de modelagem foram usados os seguintes processos: gerenciamento
do negócio, acompanhamento de mercados, realização do negócio (vendas,
realização do produto e distribuição) e gerenciamento de recursos.
PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO
NEGÓCIO.