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E Book - Fasciculo NSra Da Merces

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Nossa Senhora das Mercês

e religiosos mercedários
Nossa Senhora das Mercês
A Libertadora dos cristãos

ISBN
978-65-86681-10-9

1ª Edição
São Paulo
ACNSF
2024
3
Coordenador:
Agostinho da Silva Cidrão
Texto:
Ricardo Campos Mendonça
Projeto artístico:
Ricardo Campos Mendonça
Diagramação:
Henrique de Souza Pereira
Capa:
Virgen de la Merced - Iglesia de La Merced
Córdoba - Espanha - foto Felipe Arcas

Fontes consultadas:
Nilza Botelho Megale, Invocações da Virgem Maria no
Brasil, Editora Vozes, 2ª edição, 1986.
Mons. João Clá Dias, Pequeno Ofício da Imaculada
Conceição Comentado, ACNSF, São Paulo, 2010.
www.mercedarios.org.br

Associação Cultural Nossa Senhora de Fátima


Rua Francisca Júlia, 290 - Santana - CEP 02403-010
São Paulo-SP / (11) 2971-9040
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@acnsf - @salvai.me.rainha.de.fatima

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Felipe Arcas

Nossa Senhora das Mercês


A Libertadora dos cristãos
( Prefácio )

Queridos leitores:
Já pensaram num título de Maria que reúna
todas as invocações com as quais podemos recorrer
ao auxílio de nossa bendita Mãe?
Sim, esse título existe, e já há vários séculos
aflora nos lábios dos devotos d’Ela:
Nossa Senhora das Mercês.
Fazendo eco ao testemunho dos santos, pode-
mos dizer que todas as ajudas, de diferentes maneiras,
que a Virgem costuma dispensar pelo mundo, todas
estão subordinadas a este título das Mercês.
A devoção a Ela surgiu no século XIII, com a
fundação da Ordem Real, Celestial e Militar de Nossa
Senhora das Mercês para a Redenção dos Cativos,
também conhecida como Ordem de Nossa Senhora
das Mercês ou apenas Ordem dos Mercedários.
Naquela época, a proteção da Virgem das
Mercês era especialmente invocada para libertar os

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cristãos presos e escravizados em terras muçulmanas
na África.
Com o tempo, a devoção a Nossa Senhora das
Mercês estendeu-se por todo o mundo e para todas
as situações em que nós, seus filhos, necessitamos de
sua ajuda libertadora.
Ela é a Mãe de todas as misericórdias, de todas as
solicitudes, de todos os favores, de todos os perdões,
que nos livra de toda forma de mal, sejam os males
do corpo, sejam, sobretudo, os males da alma, que
nos acorrentam às coisas que nos separam de Deus.
Saibamos nos valer, portanto, desse título
mariano tão precioso para alcançarmos de Maria
tudo o que precisamos em nossa caminhada rumo
ao Céu!
Com estima, desejo a todos uma boa leitura!

Agostinho da Silva Cidrão

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Mãe das Mercês
A primeira palavra que nos vem à mente quando
pretendemos falar de Nossa Senhora é “Mãe”. E a
segunda é “Misericórdia”.
Tal é o consenso entre os santos, doutores e
escritores que se dedicaram a louvar a Santíssima
Virgem em seus discursos e obras: Maria é a Mãe de
Misericórdia.
Deus colocou nas mãos de Maria o cetro da
clemência, para que Ela dispensasse a todos as infi-
nitas misericórdias divinas. Ela é a Mãe feita de
bondade e solicitude para com todos os seus filhos.
A nenhum dos que a Ela recorre, deixa Maria
sem um olhar de consolação, de ternura e de acolhi-
mento. A nenhum dos que a Ela invoca, deixará
Maria de ouvir e de atender em suas necessidades do
corpo ou da alma.
Ela é a Mãe de Misericórdia, Mãe de todos os
favores, Mãe de todas as bondades, Mãe de todos os
perdões...
Ou, como a seguir veremos, Mãe de todas as
Mercês.

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Priscilla Leme
Maria é a
dispensadora
de todas as
misericórdias
divinas para
os homens
Cristãos no cativeiro
Antes de tudo, situemos o cenário histórico em
que surge a invocação de Nossa Senhora das Mercês.
A partir do início do século VIII o sul da Penín-
sula Ibérica sofreu diversas invasões de exércitos
mouros, vindos do norte da África.
Nos séculos seguintes, essa invasão se alastrou
pelo território ibérico, atingindo igualmente o sul da
França e as regiões praianas da Itália.
Nessas incursões, os mouros atacavam terras e
também embarcações no mar, apoderando-se não só
de bens materiais, mas também de homens, mulheres
e crianças, que levavam cativos para a África.
Os cristãos capturados eram submetidos a traba-
lhos forçados e a dura escravidão, da qual podiam
livrar-se renunciando à fé Católica e abraçando as
doutrinas e costumes muçulmanos. Muitos não
suportavam tamanho sofrimento e, para dele se
livrar, acabavam trocando os ensinamentos de Cristo
pelos de seus dominadores.
Essa situação se manteve por longo tempo, e
assim perdurava no início do século XIII, quando
surgiu a invocação a Nossa Senhora das Mercês.
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A Libertadora
Mercê é uma palavra do português arcaico e
significa favor, graça, benefício, perdão, indulto.
Para a invocação de Nossa Senhora das Mercês,
o significado de “indulto” é o mais relevante, pois
ela aparece na história da devoção mariana como
a Libertadora que, com sua poderosa ajuda, livrou
inúmeros cristãos do cativeiro a que foram submeti-
dos pelos mulçumanos.
Auxiliadora dos Cristãos em todas as nossas
necessidades, Maria Santíssima valeu-Se de alguns
instrumentos humanos para beneficiar seus filhos
com o socorro redentor d’Ela.

São Pedro Nolasco


O principal desses instrumentos humanos foi
um jovem francês, Pedro Nolasco, nascido no sul da
França por volta de 1190. Ainda novo, mudou-se
com a família para a Espanha, estabelecendo-se em
Barcelona.
Filho de influente comerciante, Pedro seguiu os
passos do pai, tornando-se ele mesmo um requisitado

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mercador. Em suas andanças comerciais pelo Oriente
e pelo norte da África, compadeceu-se da triste situ-
ação em que se encontravam os cristãos cativos em
terras muçulmanas.
Com um grupo de amigos, passou a angariar
fundos com a finalidade específica de comprar a
liberdade daqueles cristãos escravizados.
Esse grupo de amigos reunia-se para rezar e
pedir a Deus ajuda na missão que desejam empreen-
der. Depois de rezar, eles se dedicavam diariamente a
pedir esmolas aos fiéis piedosos da província da Cata-
lunha e do Reino de Aragão, para realizar o resgate
dos cativos. Com isso, obtiveram êxito em inúmeras
ações de libertação e redenção.
Aliás, a profissão de comerciante que Pedro
Nolasco exercia foi muito útil para ele e seus compa-
nheiros de missão libertadora, pois tinham um acesso
privilegiado aos países muçulmanos. Agora, em vez
de comprar ou vender mercadorias, negociavam a
liberdade dos cristãos.

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Suplicando o socorro do Céu
Porém, após quinze anos de incansável traba-
lho pela redenção dos cativos, Pedro Nolasco e seus
amigos acharam-se num impasse. Surpresos, consta-
taram que, em vez de o número de cristãos aprisiona-
dos diminuir, aumentava mais a cada dia.
Com seu coração compassivo e sua confiança
resoluta em Deus, com sua devoção sólida a Cristo e
à sua Mãe Santíssima, Pedro Nolasco não desanimou
nem se sentiu sobrecarregado pela enormidade da
missão que tinha diante de si.
Redobrou suas orações e, com fervorosa súplica,
pediu ao Céu que o iluminasse sobre os caminhos a
tomar para dar continuidade à obra que a Providên-
cia lhe havia confiado.

A visão da Virgem das Mercês


E o Céu veio em seu auxílio.
Durante a madrugada de 1º de agosto de 1218,
Pedro teve em sonhos uma visão da Santíssima
Virgem. A Mãe de Deus lhe ordenava que transfor-
masse seu grupo de resgatadores em uma Ordem

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Religiosa voltada especialmente para levar a cabo a
grande obra de misericórdia que ele havia começado.
No sonho, Nossa Senhora garantira a Pedro que
ele teria a aprovação da Igreja e a ajuda do Rei de
Aragão, Jaime I, para constituir sua congregação de
religiosos destinada a libertar os cristãos cativos em
terras mouras.
Apoios decisivos
No dia seguinte, Pedro Nolasco procurou seu
confessor, o dominicano São Raymundo de Penha-
forte, outro grande devoto de Maria, e lhe expôs o
sonho e o pedido da Virgem.
O santo confessor encorajou Pedro a levar
adiante seus planos e comprometeu-se a redigir os
estatutos para a nova congregação.
Assim incentivado, Pedro foi ao palácio real para
explicar seu projeto ao Rei Jaime I e seus conselhei-
ros, o primeiro dos quais era o Bispo de Barcelona,
Dom Berenguer de Palou.
A proposta de estabelecer uma Ordem Religiosa
Redentora bem estruturada e estável, sob o patrocí-
nio de Maria Santíssima, agradou ao monarca e aos
seus assistentes.
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Aparição de Nossa
Senhora das Mercês
a São Pedro Nolasco

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Fundação da
Ordem de Nossa Senhora das Mercês
Assim, em 10 de agosto de 1218,
junto ao altar-mor da Catedral da Santa
Cruz, em Barcelona, foi solenemente
constituída a Ordem Real, Celestial e
Militar de Nossa Senhora das Mercês
para a Redenção dos Cativos, também
conhecida como Ordem de Nossa
Senhora das Mercês ou apenas Ordem
dos Mercedários.
O Bispo Berenguer de Palou deu a Pedro
Nolasco e seus companheiros o hábito branco que
usariam como característica da Ordem. Por sua
vez, o Rei Jaime I deu aos frades mercedários o
escudo com quatro faixas vermelhas sobre fundo
dourado que, junto com a cruz da catedral, forma-
ria o emblema da Ordem.
Ainda naquele dia memorável, Jaime I dotou a
Ordem com o Hospital de Santa Eulália, que serviu
como primeiro convento mercedário e como casa de
acolhimento para os cativos redimidos.

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Missão realizada com renovado fervor
O objetivo principal da Ordem dos Mercedá-
rios era visitar e libertar os cristãos que estavam em
cativeiro ou em poder dos sarracenos ou de outros
adversários da fé católica naquela época.
Por isso, todos os membros da nova Ordem, fiéis
ao seu compromisso, deviam estar sempre dispostos
a dar a vida no cumprimento de sua missão, se fosse
necessário, como Jesus Cristo deu a sua por nós.
Pedro Nolasco e seus frades ganharam novas
energias e, com redobrado fervor, continuaram suas
peregrinações de caridade para recolher esmolas para
a redenção de cativos em terras sarracenas.
Alguns anos depois, em seu convento de Barce-
lona, Pedro Nolasco recebeu a grande notícia da
confirmação pontifícia da Ordem por ele fundada. Em
17 de janeiro de 1235, o Papa Gregório IX incorporou
canonicamente a nova Ordem à Igreja universal.
Tendo consumado sua grande missão neste
mundo, São Pedro Nolasco faleceu em 1245, rodeado
por seus fiéis religiosos na casa-mãe de sua Ordem,
em Barcelona.

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São Pedro Nolasco em missão
de resgate de cristãos cativos na África
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Felipe Arcas
A Padroeira
São Pedro Nolasco e seus frades, muito devotos
da Santíssima Virgem, A tomaram por Padroeira
e guia desde o princípio de suas peregrinações de
resgate. E também desde o começo desejaram ser
cavaleiros de Maria ao serviço de sua obra redentora.
Por isso A honram como Mãe e Senhora da Mercê.
Como afirmou um de seus superiores, Maria é o
fundamento e a cabeça da Ordem dos Mercedários.
Esta comunidade religiosa dedicou-se por sécu-
los a ajudar os cristãos prisioneiros e teve mártires e
santos, como São Pedro Armengol e São Raimundo
Nonato, que se sacrificaram pelos reféns que eles
próprios foram libertar.
Os mercedários resgataram inúmeros cristãos
cativos em terras muçulmanas, e devem tudo à prote-
ção contínua de sua querida Padroeira, a Mãe das
Mercês.
Pouco depois da morte de São Pedro Nolasco,
os religiosos Mercedários começaram a difundir a
devoção a Nossa Senhora das Mercês pelas outras
nações da Europa e pelo mundo.

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Nossa Senhora das Mercês
As grandes navegações e suas campanhas missio-
nárias trouxeram a devoção a Nossa Senhora das
Mercês para as Américas, onde ela se propagou.
Especialmente nos países latino-americanos, como
República Dominicana, Peru, Argentina e outros, a
Virgem das Mercês é muito conhecida e invocada.
A festa d’Ela é celebrada pela Igreja no dia 24
de setembro.

Grande expansão no Brasil


No Brasil, a devoção a Nossa Senhora das
Mercês surge em meados do século XVII, notada-
mente nas províncias do norte do País, de onde se
difundiu para as demais regiões.
Em pleno ciclo do ouro, a congregação reli-
giosa de Nossa Senhora das Mercês
se estabeleceu nas Minas Gerais,

Igreja de Nossa Senhora das


Mercês em São João Del Rei
(MG) – Um dos belos templos
erguidos no Brasil em louvor
da Padroeira da Ordem dos
Mercedários
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em importantes cidades da época, como Vila Rica
(Ouro Preto), São João Del Rei e Mariana, onde
belos templos em estilo barroco lhe foram edificados.
Além de igrejas históricas, alguns hospitais
foram confiados ao zelo dos religiosos mercedá-
rios. Nestes, os enfermos beneficiavam-se − e ainda
se beneficiam − da mesma solicitude caridosa que
animava os primeiros membros da Ordem de Nossa
Senhora das Mercês.

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E como aqueles primeiros redentores que leva-
vam o consolo da liberdade aos cristãos cativos, os
mercedários de hoje continuam a oferecer a todos a
misericordiosa assistência de sua Padroeira.

Libertadora dos males do corpo e da alma


Sim, os tempos mudaram. Se atualmente pouco
se fala em resgatar cristãos cativos em terras que lhes
são hostis, pode-se entretanto falar de corpos e almas
que necessitam de cura e de libertação.
Como não pensar na escravidão aos vícios e
pecados aos quais tantos corações
estão submetidos e acorrentados,
sem forças para deles se livrar?
Como não se compadecer
de tantos que sofrem, no corpo e
na alma, enfermidades e carên-
cias de toda ordem?
Pois para uns e outros há
sempre o recurso ao socorro
incansável de Maria Santíssima.
Ela é a Mãe das Mercês, que Se
debruça sobre as necessidades
dos seus filhos, especialmente aqueles que estão presos
às dificuldades físicas e espirituais desta vida.
Unida ao Salvador que, com seu sacrifício na
Cruz, nos resgatou da escravidão ao demônio, Maria
é a nossa Libertadora. Junto a Jesus, Ela quer e pode
nos alcançar a cura do corpo enfermo e, sobretudo,
a restauração da alma consumida pela doença do
pecado.

Nossa Senhora das Mercês debruça-Se sobre


todas as nossas necessidades, de corpo e de alma

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Todas as Mercês para todos
Afinal, como muito a propósito definiu o céle-
bre pregador Pe. Antônio Vieira:
“Nossa Senhora das Mercês é de todos, porque
a todos indiferentemente promete e oferece todas as
mercês que Lhe pedirem.
“Nos tesouros das Mercês desta Senhora não há
apenas vitória para o soldado, pátria para o desterrado,
luz para o descaminhado ou favores do Céu para o
contemplativo. Na verdade, todos os títulos com que
a Virgem Maria é invocada no mundo estão contidos
sob o amplíssimo nome de Nossa Senhora das Mercês.
“Estais tristes e desconsolados? Não é necessário
chamar pela Senhora da Consolação; valei-vos da
Senhora das Mercês, que Ela vos fará mercê de vos
consolar. Estais aflitos e angustiados, não é necessá-
rio chamar pela Senhora das Angústias; valei-vos da
Senhora das Mercês e Ela vos fará mercê em vossas
necessidades.
“De sorte que, todas as ajudas, a diferentes títu-
los, que a Senhora costuma dispensar pelo mundo,
todas estão subordinadas a este título das Mercês!”

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Oração a
Nossa Senhora das Mercês

V irgem Maria, Mãe das Mercês, com


humildade recorremos a Vós, certos de
que não nos abandonais por causa de nossas
limitações e faltas.
Animados pelo vosso amor de Mãe, Vos
oferecemos nosso corpo para que o purifiqueis,
nossa alma para que a santifiqueis, o que somos
e o que temos, consagrando tudo a Vós.
Amparai, protegei, bendizei e guardai
sob a vossa maternal bondade a todos e a cada
um dos membros desta família que se consagra
totalmente a Vós.
Ó Maria, Mãe e Senhora nossa das
Mercês, apresentai-nos ao vosso Filho Jesus,
para que por vosso intermédio alcancemos, na
terra, a sua Graça e depois a vida eterna.
Amém!

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Signiflcado dos símbolos da
imagem da Mãe das Mercês

Coroa de doze estrelas


Lembra-nos que a Virgem Maria é Rai-
nha do Céu e da Terra. Lembra-nos também
a passagem do Apocalipse (12), em que São
João menciona a mulher com uma coroa de
doze estrelas.
Veste toda branca
Simboliza a pureza imaculada da Virgem
Maria. Por causa da pureza de seu coração, Ela
deseja a libertação de todo tipo de escravidão.
Detalhes em dourado
Significam que esta Mulher vem do Céu,
está na glória de Deus. Tem a ver com a coroa
que Ela usa, lembrando-nos também que Ela
é Rainha.
Escapulário branco
Significa proteção. Todos aqueles que lu-
tam pela libertação da escravidão, seja ela qual
for, têm a proteção de Nossa Senhora.
Cruz no centro do escapulário
Lembra-nos a Cruz de Cristo, seu sofri-
mento, o sangue com o qual Ele pagou o pre-
ço da nossa Redenção.
A corrente
Significa que Ela quer a libertação de
todo e qualquer tipo de escravidão. Outrora,
a libertação dos cristãos cativos; hoje, a que-
bra de todas as correntes que nos prendem ao
pecado e ao que nos afasta de Deus.
Rosa
A rosa que às vezes aparece na mão de
Nossa Senhora das Mercês significa a doçura
e a bondade com que Ela age em nosso favor,
e como devemos nós agir pela libertação do
próximo.
Priscilla Leme

Nossa Senhora das Mercês


São Pedro Nolasco, fundador da Ordem
Felipe Arcas

de Nossa Senhora das Mercês


nº 44

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