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PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE

DENIZE MASCARENHAS

Unidade 02
Unidade 2 | Introdução

O estudo da Psicologia da Personalidade é uma área que levanta ainda


muitos questionamentos. O que é personalidade? Herdamos nossa
personalidade ou ela é formada a partir das vivências no meio
ambiente em que estamos? Como começou o interesse pelo estudo da
personalidade humana? Como entendemos a personalidade hoje?
Podemos mudar nossa personalidade?
Unidade 2 | Competências

1. Refletir sobre os conceitos de Jung na formação da personalidade.


2. Encontrar, na teoria de Erik Erikson, os elementos que formam a
personalidade.
3. Compreender a análise do comportamento defendida por Skinner.
4. Analisar a visão cognitiva comportamental de Beck.
1. Psicologia Analítica (Jung)
Os estudos da psicologia analítica de Jung
Os principais sistemas na psicologia analítica
de Jung são: o ego, o inconsciente individual,
o inconsciente coletivo, a persona, a anima
ou animus e a sombra. Esses elementos, em
um todo, formam a personalidade total ou
Si-Mesmo (Self, em inglês). Fonte: Freepik
A estrutura da personalidade
Para Jung, ego é a mente consciente, constituído por
percepções, memórias, pensamentos e sentimentos conscientes.
O ego é o responsável pelos sentimentos de identidade e de
continuidade. É o centro da consciência, mas não era
considerado por Jung o centro da personalidade.
Contrapondo-se à consciência, havia o inconsciente, que é
dividido em duas regiões: o inconsciente individual ou pessoal e
o inconsciente coletivo.
Os arquétipos descritos por Jung
Persona é a parte da personalidade que as pessoas
apresentam ao mundo.
Para Jung, persona seria a face pública da pessoa.
Entretanto, todos têm o self completo, isto é, a
individualidade característica de cada pessoa.
A sombra é o arquétipo da escuridão e da repressão,
é a representatividade das qualidades que não se Fonte: Freepik
deseja reconhecer e que se tenta esconder de si
mesmo e dos outros. A sombra seria a manifestação
de tendências censuráveis moralmente e as muitas
qualidades construtivas e criativas que as pessoas
relutam em enfrentar.
Jung acreditava, também como Freud, que
todos os humanos possuem psicologicamente
um lado masculino e um lado feminino.
Animus seria o arquétipo masculino de anima
na mulher. Enquanto a anima representa os
humores e os sen�mentos irracionais, o animus
é o símbolo do pensamento e do raciocínio.
Jung acreditava que o animus é responsável
pelo pensamento e pela opinião nas mulheres
e a anima responsável pelos sentimentos e
humores nos homens.

Fonte: Freepik
Tipos psicológicos
A orientação e os processos característicos do
ego eram explicados por Jung a partir de tipos
psicológicos desenvolvidos pela junção de duas
atitudes básicas: introversão e extroversão e
quatro funções separadas: pensamento,
sentimento, sensação e intuição.
Fonte: Freepik
A introversão e a extroversão existem em uma
relação compensatória e podem ser ilustradas
pelo tema do yang e do yin.
Fonte: Freepik
Tipos psicológicos de personalidade:
Pensamento.
Pensamento introvertido.
Pensamento extrovertido.
Sentimento.
Sentimento introvertido.
Sentimento extrovertido.
Sensação.
Sensação introvertida.
Sensação extrovertida.
Intuição.
Intuição introvertida.
Intuição extrovertida.
O desenvolvimento da personalidade
Jung descrevia conceitos na dinâmica da personalidade: causalidade e
teleologia, progressão e regressão.
Causalidade significa que o comportamento presente tem origem em
experiências anteriores.
Jung defendia que um psicólogo não pode olhar só para o passado da
pessoa, deve considerar aquilo que ela aspira para o futuro.
Estágios do desenvolvimento da personalidade
Jung descreveu quatro estágios gerais de desenvolvimento:
Infância: o estágio da infância é determinado por atividades instintuais
necessárias para sua sobrevivência, com comportamentos consequentes às
exigências parentais.
Idade adulta jovem: nessa fase, a puberdade tem a função de permitir o
nascimento psíquico da personalidade.
Meia-idade: ocorre, na visão de Jung na faixa etária dos 30 anos. Nessa
idade, o jovem adulto já formou família e tem uma profissão.
2. Erick Erickson e a formação da personalidade
Os estudos de Erick Erickson
Erickson, Anna Freud (filha de Sigmund Freud) e
um grupo de psicanalistas fundaram uma escola
para crianças em tratamento psicanalítico. Com
o sucesso dessa experiência pedagógica,
resolveu começar sua formação psicanalítica
com Anna Freud e lançou-se à psicanálise de
crianças. Fonte: Freepik

Ele entendeu que uma pessoa adquire a


identidade positiva quando avança de uma
etapa de desenvolvimento para a etapa
seguinte.
Na concepção de Erick Erickson, o desenvolvimento da personalidade na
etapa infantil estaria diretamente ligado ao temperamento e à realidade
que cercava as crianças.
Dessa forma, Erickson entendia que a criança começa a construção das
suas expectativas de futuro a partir de como se sente como criança. A
formação da sua identidade seria baseada nas sequentes elaborações e
reelaborações do ego na infância.
Na adolescência, as mudanças físicas influenciam
no desenvolvimento da personalidade. É o período
em que ocorrem crises de identidade de forma
mais profunda, mas que são consideradas como
crises normativas, uma fase normal de conflito que
caracteriza a flutuação da força do ego.
O adolescente, ao vivenciar as crises de identidade, Fonte: Freepik
desenvolve sua consciência de identidade, que será
a base da autoconsciência na juventude.
Os estágios do desenvolvimento de Erick Erickson
Erickson, destaca cinco fatores determinantes para o desenvolvimento psicossocial:
I. A interação e a influência mútua entre os processos biológicos, social e
individual.
II. A sucessão das fases, ou estágios, e as experiências adquiridas pela vivência em
cada uma delas.
III. A socialização.
IV. As emoções que constituem o núcleo do funcionamento humano.
V. A flexibilidade: ainda que motivado pelo instinto e imerso em uma cultura, a
criança poder se adaptar a diferentes estilos de vida.
3. Análise do comportamento
Os estudos de Skinner
Skinner dizia que a Psicologia deveria ter apenas dois objetivos: a previsão e o
controle do comportamento, tanto do ser humano como do animal.
Skinner propôs a existência de dois tipos de relações entre o comportamento e o
ambiente:
I. consequências seletivas: que ocorrem após o comportamento e modificam a
probabilidade futura de ocorrerem comportamentos equivalentes.
II. contextos que estabelecem a ocasião para o comportamento ser afetado por
suas consequências.
O desenvolvimento da personalidade
Skinner aceitava os estudos do
condicionamento clássico, mas ele queria
estudar um outro tipo de aprendizagem, ao
qual chamou de condicionamento operante.
Ele acrescentou conceitos do princípio do
reforço e o conceito de recompensa por
meio dos estudos da Caixa de Skinner.
Fonte: Freepik
Reforço é todo e qualquer evento que
aumenta a frequência do comportamento.
Um estímulo aumenta a probabilidade de
ocorrência de um comportamento anterior.
Um reforço pode ser positivo e negativo.
4. A nova visão cognitiva comportamental de
Aaron Beck
Aaron Beck e a Terapia Cognitiva
Beck entendia a tríade da seguinte forma: a
pessoa deprimida tinha sempre uma visão
negativa de si mesma: se sentia inadequada,
não-merecedora, indesejável, inútil; tinha
uma visão negativa do mundo: a vida era uma
sequência de fardos, obstáculos, situações
traumáticas, derrotas e privações; tinha uma
visão negativa do futuro: haverá sempre
sofrimento, dificuldades, frustrações e faltas Fonte: Freepik
na vida futura (ROCHA, 2013).
Terapias Cognitivas
Terapia Racional-Emotiva de Albert Ellis.
Terapia Cognitiva-Construtivista de Michael Niemeyer.
Terapia Multimodal de Arnold Lazarus.

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