Doença Inflamatória Pélvica e Violência Sexual
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Doença Inflamatória
Pélvica e Violência
Sexual
Doença Inflamatória Pélvica e Violência Sexual GO
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 4
ETIOLOGIA 7
FISIOPATOLOGIA 9
QUADRO CLÍNICO 11
EXAMES COMPLEMENTARES 13
DIAGNÓSTICO 15
TRATAMENTO 19
COMPLICAÇÕES TARDIAS 29
PREVENÇÃO 30
CONCLUSÃO 31
VIOLÊNCIA SEXUAL 32
INTRODUÇÃO 32
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PROFILAXIAS 38
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 48
CONCLUSÃO 51
Bibliografia 53
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INTRODUÇÃO
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Apesar de a maioria das DIPs ser secundária a ISTs, ela também pode
ocorrer por manipulação do trato genital inferior (curetagem,
histeroscopia, inserção de DIU).
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As mulheres com maior risco para apresentarem uma DIP são aquelas
que apresentam risco de entrar em contato com uma IST basicamente,
vamos relembrar!
• Sexarca precoce;
• Mulheres solteiras;
• Nuliparidade;
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DIU atua sim, como fator de risco para DIP, mas apenas quando
colocação ocorre em vigência de cervicite (possibilitando a ascensão),
desse modo, existe um aumento de chance de DIP até 3 semanas da
inserção de DIU. Fora desse contexto, NÃO existe aumento de risco pelo
DIU, gravem isso!
ETIOLOGIA
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FISIOPATOLOGIA
Além disso, via canalicular, pode-se instalar na tuba uterina. Nesse local,
com reação tecidual, inicia a formação de conteúdo purulento, que pode
se desprender, passando através das fímbrias, e contaminando o
peritônio pélvico. O conteúdo purulento geralmente se acumula nos
recessos pélvicos, sobretudo no fundo de saco posterior, o que explica a
dispareunia de profundidade e a dor ao toque vaginal.
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Como outra complicação, o ATO pode romper, tal evento é raro, porém
grave, podendo levar a óbito sem o tratamento adequado. Felizmente,
são raros os casos de óbito por DIP graças ao advento antimicrobiano.
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QUADRO CLÍNICO
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• Aferir a temperatura
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EXAMES COMPLEMENTARES
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DIAGNÓSTICO
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• Um critério elaborado.
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Imagem 3. Abscesso tubo ovariano (ATO) em tuba esquerda ao USG TV. Na seta maior (à
heterogêneo, debris em seu interior, compatível com abscesso. Na seta menor (à direita),
Fonte: Uptodate.
TRATAMENTO
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Para obter tal êxito, a suspeição diagnóstica deve ser rápida! O CDC reitera
o tratamento em pacientes jovens e oligossintomáticas visto as sequelas
a longo prazo.
Critérios de Monif
Indicações de internação
• Gravidez;
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Laparoscopia
Laparotomia exploradora
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DCCI/SVS/MS.
Seguimento
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Taais pacientes podem ter alta após 5–7 dias de seguimento domiciliar
com orientação de retorno ambulatorial tardio a fim de aconselhamento
ginecológico quanto ao risco de gravidez ectópica, infertilidade, risco de
ISTs e rotina ginecológica. Importante orientar abstinência sexual até a
cura clínica.
Outro ponto que você vai acrescentar ao seu checklist é o tratamento das
parcerias sexuais de pacientes com diagnóstico de DIP.
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COMPLICAÇÕES TARDIAS
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Fonte: http://drashrafsabry.com/.
PREVENÇÃO
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CONCLUSÃO
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VIOLÊNCIA SEXUAL
INTRODUÇÃO
A agressão sexual é definida como qualquer ato sexual realizado por uma
pessoa em outra sem consentimento. Pode resultar do uso da força, da
ameaça de força ou da incapacidade, ou recusa da vítima em dar
consentimento.
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Cabe ressaltar que este tema está cada vez mais atual, por isso, vem
sendo cobrado nas provas de residência médica. Não podemos bobear e
saber todas as indicações e contraindicações de profilaxias e os direitos
dessa paciente. Vamos pra cima!
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Além disso, caso ela deseje prosseguir com a gestação, deve receber
informações precisas sobre os mecanismos legais de adoção caso não
seja o desejo dela.
O ATENDIMENTO À VÍTIMA DE
VIOLÊNCIA SEXUAL
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• Notificar o SINAM;
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PROFILAXIAS
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Tabela 6. Profilaxia das ISTs não virais. Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), MS,
2020.
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Tabela 7. Profilaxia das ISTs não virais em caso de alergia medicamentosa. Fonte:
1. Hepatite B
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Vale lembrar também que não existe profilaxia para hepatite C. Devemos
apenas seguir o status sorológico e pesquisa de HCV-RNA.
1. HIV
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Fluxograma 2. Fluxograma para indicação de PEP para HIV. Fonte: Brasil. Ministério da
Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021
Nos casos em que há a exposição foi apenas com sexo oral com
ejaculação, a decisão deve ser individualizada, podendo ser optado ou
não pela Profilaxia Pós-exposição (PEP). Em casos de penetração oral SEM
ejaculação, aí nunca devemos prescrever PEP.
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ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
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CONCLUSÃO
Faz sentido, então, ser um tema cobrado nos maiores detalhes em provas
de residência, não é incomum ouvirmos histórias que a mulher necessita
de boletim de ocorrência para atendimento, ou, pior, que necessita de
qualquer processo judicial ou policial para conseguir realizar o direito do
aborto.
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Além disso, as profilaxias virais e não virais das ISTs são temas
amplamente cobrados, principalmente quando indicam (depende do
tempo da violência). Por fim, anticoncepção de emergência é outro
assunto cobrado em provas de residência, lembrar que as
contraindicações de anticoncepção de emergência diferem dos
anticoncepcionais orais.
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Bibliografia
4. CDC (2015)
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