Resumo
Resumo
Resumo
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P R O F . J U A N D E M O L I N A R I
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PA R A DA
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CA R D I O R R E S P I R ATÓ R I A
(PCR)
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CARDIOLOGIA Prof. Juan Demolinari | Parada Cardiorrespiratória (PCR) 2
APRESENTAÇÃO:
PROF. JUAN
DEMOLINARI
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Oi, Estrategista, tudo bem? É com muita alegria que
apresento a você neste resumo um importantíssimo tema:
parada cardiorrespiratória! Esse assunto é frequente em provas
de Residência, correspondendo a aproximadamente 7% das
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questões de Cardiologia. Dentro desse tema os três tópicos mais
cobrados são a técnica de massagem na RCP, a sequência de
comando no suporte básico de vida e a sequência de comando
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@drjuandemolinari
Có
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@estrategiamed t.me/estrategiamed
Estratégia
MED
CARDIOLOGIA Parada Cardiorrespiratória (PCR) Estratégia
MED
SUMÁRIO
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7.0 LISTA DE QUESTÕES 16
8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
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CAPÍTULO
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PCR fora do - FV
ambiente hospitalar - TV
PCR dentro do
ambiente hospitalar
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- Assitolia
- AESP
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CAPÍTULO
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de ações que visam fornecer ao paciente 3. Acione o serviço médico de emergência ou, se possível,
peça que alguém o faça (ligue 192 e 193!) e busque ou
chances de retorno à circulação espontânea peça a alguém para buscar o DEA, se disponível.
antes da chegada do suporte avançado de
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vida (SAV).
4. Circulação: verifique o pulso carotídeo de 5 a 10 segundos,
Um dos pontos mais cobrados em se não sentir o pulso, inicie a sequência de RCP por 2 minutos,
com compressões torácicas intercaladas e com ventilações;
provas de Residência é a sequência de após 2 minutos, cheque o pulso e alterne a pessoa
atendimento no suporte básico de vida, que comprime o tórax.
Como podemos observar, a sequência de atendimento, que antes de 2010 era A (airway – vias aéreas), B (breath – ventilações), C
(compressões cardíacas), atualmente é melhor representada por C-C-C-C-C-A-B-D, que em muitas provas aparece simplificado como C-A-B
ou C-A-B-D.
• Checar segurança
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• Checar responsividade
Chamar ajuda
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•
• Checar pulso
• Compressões torácicas
• Abrir vias aéreas
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• Boas ventilações
• Desfibrilação precoce
Como tudo na medicina, existem exceções para essa sequência. A tabela abaixo ressalta as situações em que a sequência pode ser
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alterada:
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Socorrista leigo
Não é necessário ventilar – pode manter compressões contínuas
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Colocar a região tenar e hipotenar de uma das mãos sobre a metade inferior do esterno da vítima, mais
precisamente 2 cm acima do apêndice xifoide, e colocar a outra mão sobre a primeira, entrelaçando os
dedos.
Realizar compressões torácicas com força (≥ 5 cm de profundidade, sem ultrapassar 6 cm) e rápidas (100-
120/min) e aguardar o retorno total do tórax.
m
Alternar a pessoa que comprime o tórax a cada 2 minutos.
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Se houver via aérea avançada, realizar 1 ventilação a cada 6 segundos e manter compressões
ininterruptas.
Não hiperventilar.
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Após 30 compressões, você deve abrir a
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mandíbula.
A ventilação pode ser feita por respiração
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As únicas medidas comprovadamente eficazes
em reduzir a mortalidade na PCR e, portanto,
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prioritárias são: compressões torácicas de
alta qualidade e desfibrilação precoce em
ritmos chocáveis.
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CAPÍTULO
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• Taquicardia ventricular: taquicardia regular, QRS alargado e com frequência muito elevada.
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Figura 6. Taquicardia ventricular. Fonte: shutterstock.
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• Fibrilação ventricular: ondulações muito rápidas e desorganizadas.
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• Atividade elétrica sem pulso (AESP): qualquer ritmo organizado ou semiorganizado que não gere pulso.
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Após a avaliação do ritmo, podemos separar a abordagem da PCR entre ritmos chocáveis (TV/FV) e não-chocáveis (assistolia/AESP).
Os algoritmos de abordagem também despencam em provas! Portanto, dê uma reforçada no café! Preste atenção total ao algoritmo de
atendimento aos ritmos chocáveis:
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Considerar VA avançada
SIM
- RCP 2 Minutos
Os choques serão CHOQUE! Ritmo SIM CHOQUE! - RCP 2 Minutos Ritmo SIM CHOQUE! Ritmo
RCP - Amiodarona 300mg
aplicados: chocável? - Epinefrina a chocável? chocável?
2 minutos - Repetir 150mg em
- Em modo assincrônico FV/TV cada 3-5 min FV/TV FV/TV
3-5 min
(desfibrilação)
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NÃO NÃO NÃO
- Com carga máxima:
200 j (bifásico),
360 j (monofásico)
SIM
- RCP 2 minutos
PCR Ritmo
- Epinefrina 1mg a cada 3-5 min
Chame ajuda chocável?
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Hipotermia Tóxicos
Hidrogênio (Acidose) -H+ Trombo na coronária (Infarto)
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Quero chamar sua atenção agora para alguns pontos fundamentais desse algoritmo. Primeiramente, observe que após a desfibrilação
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a conduta é retomar a RCP. Ou seja, segure sua curiosidade! Não cheque ritmo e não cheque pulso! Retome a RCP e só faça essas checagens
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após 2 minutos.
Có
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Figura 11. Imagem ilustrando que após o choque não se deve checar o pulso. Fonte: shutterstock.
Em segundo lugar, nos ritmos chocáveis, a adrenalina só é empregada após o segundo choque e pode ser repetida a cada 3-5 minutos.
Já a amiodarona deve ser usada após o terceiro choque, na dose de 300 mg, e pode ser repetida em 3-5 minutos, na dose de 150 mg.
A adrenalina pode ser substituída pela vasopressina e a amiodarona, pela lidocaína.
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Agora que você já está fera no atendimento da PCR em uma assistolia? Não necessariamente, pode ser apenas uma falha
ritmos chocáveis, vamos abordar os ritmos não chocáveis. Antes de na monitorização, sendo assim, você deve fazer o “protocolo da
iniciarmos o algoritmo em si, é importante que você se atente para a linha reta”, mais conhecido como protocolo da CAGADA! Você
s.
seguinte situação: você está atendendo um paciente possivelmente precisa checar CABO, GANHO E DERIVAÇÕES antes de prosseguir
vítima de PCR e depara-se com uma monitorização em linha reta. É com a conduta.
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CA Checar cabos
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GA Checar ganho
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DA Checar derivação
Nesse cenário a sequência é mais simples, como você pode conferir no fluxograma abaixo:
Ir para o algoritmo de
PCR em FV/TV
SIM
PCR Ritmo
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Chame ajuda chocável?
e inicie a RCP FV/TV
co
NÃO
RCP 2 minutos
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- epinefrina assim que disponível
e repetir 3-5 minutos
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Ritmo
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SIM
chocável?
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FV/TV
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NÃO
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Ritmo SIM
chocável?
Có
FV/TV
Como podemos observar, a primeira medida na PCR em ritmos não chocáveis é realizar uma RCP de alta qualidade. Uma das diferenças
para os ritmos chocáveis é que assim que possível, deve-se infundir 1 mg de adrenalina, que será repetida a cada 3-5 minutos. O ritmo é
checado a cada ciclo de 2 minutos.
Fique ligado! A atropina não faz parte do atendimento a pacientes vítimas de PCR!
Já o bicarbonato de sódio, apesar de também não ser A PCR em assistolia ou AESP tem um prognóstico muito ruim
indicado de forma rotineira, é útil quando a causa suspeita for e, portanto, é necessário que você sempre tente investigar causas
hipercalemia, intoxicação por antidepressivos tricíclicos, acidose reversíveis para o evento. Sendo assim, didaticamente, as causas
metabólica e, com evidência inferior, intoxicação por cocaína. são divididas em 5Hs e 5Ts, como a tabela abaixo ilustra:
5 Hs 5 Ts
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Tóxicos
Hidrogênio (Acidose) - H+ Trombo na coronária (infarto)
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Figura 14. Legenda: imagem ilustrando o “5H5T”. Hipovolemia: rosto desidratado, garrafa de água vazia e sonda vesical de demora vazia; Hipóxia: dedos das mãos
cianóticos; Hipo/Hipercalemia: banana no chão em forma de “K”; Hipotermia: nevasca; H+(acidose): limão no chão e sonda vesical de demora vazia simbolizando
a acidose metabólica da insuficiência renal; Tamponamento cardíaco: turgência jugular; Tensão no tórax (pneumotórax): acesso venoso em subclávia - uma das
causas de pneumotórax) e turgência jugular; Tromboembolismo pulmonar (TEP): membro inferior esquerdo imobilizado - uma das causas de TEP e turgência
jugular; Tóxicos: saquinho de cocaína e cartela de medicamentos no chão; Trombose de coronária (IAM): mão espalmada no precórdio.
CAPÍTULO
Um tópico à parte no atendimento à PCR trata de como conduzir esse quadro em gestantes. Criei uma tabela para distinguir os pontos
mais importantes desse cenário:
PCR na gestação:
• Deslocar o útero para a esquerda para descompressão aortocaval.
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• A intubação deve ser mais precoce devido à grande chance da causa da PCR ser hipoxemia.
• A dose das drogas e a carga do choque são as mesmas da população geral.
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• Não se preocupar em verificar os batimentos fetais até haver retorno à circulação espontânea.
• A cesárea perimortem deve ser decidida em até 4 minutos de PCR e realizada até o 5º minuto. O procedimento
deve ser realizado no mesmo local da PCR.
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CAPÍTULO
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Nosso paciente retornou da PCR! Que alegria! A euforia toma e evitar uma nova PCR. É a fase dos cuidados pós-ressuscitação. A
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conta da equipe. E agora? Acabou? Claro que não! Nesse momento tabela abaixo resume as medidas que devem ser instituídas.
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Cuidados pós-PCR
Deve-se resfriar pacientes que se apresentem comatosos (sem resposta significativa a comandos verbais),
Modulação visando temperaturas centrais entre 32-36º C por 12-24 horas. Para alcançar essa meta, deve-se usar
terapêutica de mantas térmicas, pacotes de gelo e infusão de solução salina a 4ºC.
temperatura A monitorização de temperatura deve ser central, ou seja, através de termômetros no esôfago, bexiga ou
em cateteres de artéria pulmonar.
Quadros de hipotensão no pós-PCR devem ser tratados com ressuscitação volêmica e, quando necessário,
noradrenalina ou outras drogas vasoativas a depender do caso clínico específico. O objetivo é manter a
Otimização
PAS ≥ 90 mmHg ou PAM ≥ 65 mmHg.
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hemodinâmica e
A ventilação deve objetivar saturação de O² ≥ 94%, sem, no entanto, haver hiperóxia.
da ventilação
A PCO² deve ser mantida entre 40-45 mmHg (valor normal-alto), já que a hipocapnia pode causar
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vasoconstrição cerebral.
Reperfusão
Reservada aos pacientes que apresentem evidências de que a causa da PCR foi um IAM com supra de ST,
coronária
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por exemplo, quando há supra de ST no ECG após o retorno da PCR.
imediata
glicêmico e Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos; atenção especial às alterações de potássio para evitar recidiva de
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metabólico arritmias.
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CAPÍTULO
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POINTES
Vamos aproveitar este resumo e relembrar mais uma duração máxima de 450 ms para homens e 470 ms para mulheres.
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síndrome que pode cursar com PCR? A síndrome do QT longo é Para simplificar, sempre que o intervalo QT for maior que 12
uma anormalidade cardíaca marcada pelo prolongamento do quadradinhos, estará alargado. Devemos lembrar-nos de que esse
intervalo QT (medido do início do QRS ao final da onda T). intervalo deve ser corrigido pela frequência cardíaca, porém esse
O valor normal do intervalo QT corrigido (QTc) encontra aspecto não é muito cobrado em provas de Residência. Em nosso
variações na literatura, mas, como referência, podemos adotar livro extensivo você encontra a fórmula para essa correção.
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Cloroquina (e hidroxicloroquina)
Anti-histamínicos (loratadina, hidroxizina)
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Sotalol
Antidepressivos (tricíclicos, venlafaxina e citalopram)
Cognitivos (donepezila, haloperidol, risperidona)
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Antirretrovirais (ritonavir, saquinavir, efavirenz)
Itraconazol (e fluconazol, voriconazol)
Usados em infecções (macrolídeos - azitromicina, eritromicina, claritromicina -,
quinolonas - ciprofloxacino, levofloxacino)
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A complicação mais temível da síndrome do QT longo é o surgimento da taquicardia ventricular polimórfica do tipo torsades de
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pointes (TdP), que pode degenerar para fibrilação ventricular e morte súbita.
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de Residência!
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O ECG da torsades des pointes (TdP) é caracterizado por uma sequência de complexos QRS de pequena amplitude intercalados com
complexos QRS de grande amplitude, como se o eixo elétrico cardíaco estivesse se torcendo, daí o nome “torção das pontas”.
Figura 16. Taquicardia ventricular polimórfica do tipo Torsades des pointes (TdP). Fonte: Shutterstock.
A maioria dos episódios dessa arritmia é autolimitada tentando manter o nível sérico dos eletrólitos no limite superior
e recorrente. Nos pacientes que evoluem com instabilidade da normalidade e, em casos refratários, pode ser necessário o
hemodinâmica, o tratamento será desfibrilação. implante de um marcapasso transvenoso para inibir o surgimento
Já nos pacientes estáveis, devemos identificar os fatores da arritmia.
predisponentes e tentar o tratamento farmacológico. O tratamento O mapa mental abaixo pode ser útil para você relembrar os
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de primeira linha é a administração de sulfato de magnésio. pontos quentes da TdP:
Por fim, devemos corrigir todas as situações predisponentes,
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TV polimórfica (FC>200bpm)
Mudança cíclica do QRS
s.
Tratamento:
Autolimitada e Desfibrilação 200J
Instável hemodinamicamente
recorrente
TORSADES
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DE POINTES
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Associada à
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QT Longo
Tratamento: Correção dos fatores
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Fatores
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1-2g em 5-20min
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Copie o link abaixo e cole no seu navegador
para acessar o site
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s. https://bit.ly/3tUHz30
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