Psicologia e Politicas Publicas de Alcool e Outras Drogas

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PSICOLOGIA E

POLÍTICAS PÚBLICAS
NA TEMÁTICA ÁLCOOL
E OUTRAS DROGAS
PROF. ESP. STÉFANE MACHADO SILVA
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL- LEI N. 10.216, DE 6
DE ABRIL DE 2001
Direitos das pessoas com trans. mentais, incluindo aqueles relacionados ao
uso de substâncias psicoativas.
Assegura o direito a um tratamento que respeite a sua cidadania;
Tem sustentação jurídica;
Articula-se estruturalmente com a Política do SUS.
Abre-se para a Intersetorialidade como o único futuro possível.
Legitima-se em sua efetividade e no apoio social.
DIRETRIZES DA POLITICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL

Reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar-


desinstitucionalização.
Programa de redução planificada de leitos – PNASH-Psiquiatria.
Programa “De volta para Casa”.
Expansão dos serviços residenciais terapêuticos.
Reorientação dos manicômios judiciários.
Leitos em Hospitais Gerais.
DIRETRIZES DA POLITICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL

Expansão e consolidação da rede de atenção psicossocial (CAPS I, II, III, i


e AD).
Inclusão das ações de saúde mental na Atenção Básica.
Atenção integral a usuários de álcool e drogas.
Programa Permanente de Formação de profissionais para a Reforma
Psiquiátrica.
Inclusão social e empoderamento: geração de renda e trabalho,
mobilização de usuários e familiares.
A RAPS inclui um dispositivo para internações breves
motivadas por urgências médicas, os leitos especializados em
Hospital Geral;

A RAPS também oferece possibilidades de acolhimento


imediato e breve (leitos em CAPS 24hs) se situações de crises ou
de grande vulnerabilidade;

Ênfase às ações de caráter terapêutico, preventivo, educativo e


reabilitador;
TIPOS DE INTERNAÇÕES

Internação voluntária;
Internação voluntária;
Internação compulsória;

Artigo 4:
"a internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada
quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes".
SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE
DROGAS - LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006

Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas -


SISNAD; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas
para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e
define crimes.
SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE
DROGAS - LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006

Art. 3º O SISNAD tem a finalidade de articular, integrar, organizar e


coordenar as atividades relacionadas com:
I - a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e
dependentes de drogas;
II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

Esteriótipos sociais - marginalização das drogas;


POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS - PNAD - DECRETO N
9761 - 2019
Revoga inteiramente o Decreto de 2002 estabelecido por FHC, tendo como
foco o tratamento por abstinência dos pacientes adictos e não mais a
redução de danos.
PNAD 2019 refere, como um dos objetivos, a garantia do direito à “assistência
intersetorial, interdisciplinar e transversal, a partir da visão holística do ser
humano, pela implementação e manutenção da rede de assistência
integrada, pública e privada, com tratamento, acolhimento em comunidade
terapêutica” (BRASIL, 2019).
POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS - PNAD - DECRETO N
9761 - 2019
As Comunidades são instituições não governamentais, muitas de cunho
religioso, que utilizam como forma de cuidado o isolamento do usuário de
álcool e droga de seu território, e com o foco do tratamento na abstinência
(BRANDÃO; CARACHO, 2019).
Lógica moralista, higienista, segundo Brandão e Caracho (2019) “exalta-se
um modelo de tratamento coercitivo em prejuízo de um modelo
individualizante, transfere-se para o sujeito a resolução de um problema
social.”
POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS - PNAD - DECRETO N
9761 - 2019

Na comparação entre as PNADs – original (Decreto n° 4.345/02) e a sua


revogação e substituição (Decreto n° 9.761/19), foi observado que ambas
apresentaram o discurso do uso da droga como uma ameaça à sociedade. Tal
ameaça estaria associada diretamente ao tráfico de drogas, aos crimes
organizados e a outras formas de violência.

Perspectiva proibicionista e criminalizante e um discurso médico-social;


O PAPEL DA PSICÓLOGA(O)

Protagonização e asseguração do sujeito;


Clínica ampliada;
Trabalho em rede;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, Beatriz; CARACHO Matheus. A nova política nacional sobre drogas e as comunidades terapêuticas. Brasipor, 01 de agosto de 2019. Ed. 145.
Disponível em: <https://diplomatique.org.br/a-nova-politica-nacional-sobre-drogas-e-as-comunidades-terapeuticas/> .

BRASIL, Decreto n° 4.345, de 26 de agosto de 2002. Institui a Política Nacional Antidrogas e dá outras providências. Brasília, 2002.

________. Portaria nº 1.028, de 1º de julho de 2005. Determina que as ações que visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos,
substâncias ou drogas que causem dependência, sejam reguladas por esta Portaria. Brasília, 2005.

________. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção
do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico
ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Brasília, 2006.

________. Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas. Brasília, 2003. DF: Ministério da Saúde.

________. Decreto n° 9.761, de 11 de abril de 2019. Aprova a Política Nacional sobre Drogas. Brasília, 11 de abril de 2019.

Conselho Federal de Psicologia (Brasil). Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) em políticas públicas de álcool e outras drogas [recurso
eletrônico] / Conselho Federal de Psicologia. —— 2. ed. —— Brasília : CFP, 2019.

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