1 - Laudo Restauração - Res. Tarumã

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LAUDO PARA RESTAURAÇÃO

CONDOMÍNO RESIDENCIAL
TARUMÃ

Requerente: COND. RES. TARUMÃ


CNPJ: 73.937.088/0001-46
RUA PASTOR WILLIAM RICHARD SCHISLER FILHO, 1200
CEP 88.034-100 – Itacorubi – FLN/SC
Contrato: 1805/23
ART ANEXA Nº: 8920034-4

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Sumário
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................. 3
2. OBJETO ................................................................................................................ 3
2.1 Características da edificação .............................................................................. 4
2.2 Cores ..................................................................................................................... 4
3. OBJETIVO ............................................................................................................. 4
4. VISTORIA .............................................................................................................. 4
5. METODOLOGIA .................................................................................................... 4
6. NÍVEL DE INSPEÇÃO ........................................................................................... 5
7. GLOSSÁRIO .......................................................................................................... 5
8. PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E FATORES LIMITANTES ............................... 8
9. VISTORIA .............................................................................................................. 9
10. FACHADAS ........................................................................................................... 9
10.1 Sistemas de recuperação .................................................................................. 11
11. VÍCIOS COMUNS NO EMPREENDIMENTO ....................................................... 16
12. MAPEAMENTOS – REGISTRO FOTOGRÁFICO ................................................ 25
12.1 Salão de festas e portaria .................................................................................. 26
12.2 BLOCO 1 ............................................................................................................. 33
12.3 BLOCO 2 ............................................................................................................. 37
12.4 BLOCO 3 ............................................................................................................. 41
12.5 BLOCO 4 ............................................................................................................. 45
12.6 BLOCO 5 ............................................................................................................. 49
12.7 BLOCO 6 ............................................................................................................. 53
12.8 BLOCO 1 - Interno .............................................................................................. 58
12.9 BLOCO 2 - Interno .............................................................................................. 60
12.10 BLOCO 3 - Interno .............................................................................................. 62
12.11 BLOCO 4 - Interno .............................................................................................. 64
12.12 BLOCO 5 - Interno .............................................................................................. 66
12.13 BLOCO 6 - Interno .............................................................................................. 67
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 71
13.1 ART - Anotação de Responsabilidade Técnica ................................................ 72
14. ENCERRAMENTO ............................................................................................... 73

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente laudo de inspeção foi solicitado pelo requerente, a fim de analisar e


registrar os vícios construtivos nas fachadas e áreas comuns do residencial, bem como
orientar através de soluções técnicas as restaurações.

2. OBJETO

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL TARUMÃ, R. Pastor William Richard Schisler Filho,


1200 - Itacorubi, Florianópolis - SC, 88034-100, no município de Florianópolis – SC.

Figura 1 - Mapa de situação da região e local da edificação

Figura 2 - Fachada frontal/lateral da edificação – Torre 1

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2.1 Características da edificação

Edificação residencial, em estrutura convencional, composta por 06 seis blocos.


Os blocos são compostos por um pilotis e três pavimentos tipo cada.

2.2 Cores

A pintura seguirá os padrões originais do empreendimento, podendo ter alteração


de cor. As cores devem ser definidas através do teste de cor no local.

3. OBJETIVO

Registro das condições atuais da edificação, análise dos mesmos, levantamento


de quantitativo e orientação através de soluções técnicas para a manutenção de repintura.

4. VISTORIA

As vistorias aconteceram nos dias 16 e 19 de junho de 2023.

Nota: O referencial de lado direito ou esquerdo deve-se considerar o


observador de fora do imóvel, olhando para dentro.

5. METODOLOGIA

As avaliações utilizaram como fonte de referência informações coletadas do


requerente e na vistoria realizada no local com registro fotográfico.
A metodologia adotada segue a NBR 13.752 e a sequência dos trabalhos
obedeceu aos seguintes passos:
I) Vistoria in loco com coleta de material fotográfico;
II) Análise técnica de todos os itens inspecionados na vistoria;
III) Tratamento das fotos feitas em vistoria, com uso do software Photoshop,
empregando saturação de cor, níveis de luminosidade e contraste, a fim de facilitar as
observações realizadas in loco, se necessário;
As diretrizes básicas para a elaboração do presente Laudo Técnico basearam-se
nos conceitos, definições, procedimentos e metodologia da ABNT - Norma NBR-5674 -
Manutenção de Edificações, NBR-15.575/2013 – Norma de Desempenho e NBR-13.752 –
Perícias de Engenharia na Construção Civil.

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6. NÍVEL DE INSPEÇÃO

De acordo com a norma técnica do IBAPE/SP, os níveis de inspeção predial são


os seguintes:
Nível 1: Inspeção Predial realizada em edificações com baixa complexidade
técnica, de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos.
Normalmente empregada em edificações com planos de manutenção muito simples ou
inexistentes. A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma
especialidade.
Nível 2: Inspeção Predial realizada em edificações com média complexidade
técnica, de manutenção e de operação de seus elementos e sistemas construtivos, de
padrões construtivos médios e com sistemas convencionais. Normalmente empregada em
edificações com vários pavimentos, com ou sem plano de manutenção, mas com empresas
terceirizadas contratadas para execução de atividades específicas como: manutenção de
bombas, portões, reservatórios de água, dentre outros. A Inspeção Predial nesse nível é
elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades
Nível 3: Inspeção Predial realizada em edificações com alta complexidade técnica,
de manutenção e operação de seus elementos e sistemas construtivos, de padrões
construtivos superiores e com sistemas mais sofisticados. Normalmente empregada em
edificações com vários pavimentos ou com sistemas construtivos com automação. Nesse
nível de inspeção predial, obrigatoriamente, é executado na edificação uma Manutenção com
base na ABNT NBR 5674. Possui, ainda, profissional habilitado responsável técnico, plano de
manutenção com atividades planejadas e procedimentos detalhados, software de
gerenciamento, e outras ferramentas de gestão do sistema de manutenção existente. A
Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados e de mais de uma
especialidade. Nesse nível de inspeção, o trabalho poderá ser intitulado como de Auditoria
Técnica.
Considerando-se a complexidade da edificação em questão, bem como os
serviços solicitados, a presente inspeção predial se enquadrou ao NÍVEL 1.

7. GLOSSÁRIO

Neste documento, pode conter as seguintes terminologias técnicas:


ARMAÇÃO: Conjunto de barras de aço que compõe as peças de concreto armado.
ATERRAMENTO: Ligação elétrica intencional com a terra.
COBRIMENTO: Capeamento da armação em uma peça de concreto armado.
CONSERVAÇÃO: Ato de manter o bem em estado de uso adequado à sua finalidade, que

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implica em maiores despesas que as de uma simples manutenção.
CONTRAVERGA: Viga de concreto usada sob a janela para distribuir tensões e evitar a
fissuração da parede.
CORROSÃO: Ataque das armações através de processo de deterioração eletroquímica.
CUMEEIRA: Parte mais alta do telhado, para onde convergem as superfícies inclinadas
(águas). Também chamada de espigão horizontal.
DETERIORAÇÃO: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção
inadequados (Parte:1)
DESAGREGAÇÃO: Degradação de um componente construtivo pelo seu descolamento,
pulverulência, baixa resistência superficial etc.
DESCOLAMENTO: Perda de aderência de camadas delgadas de um sistema de
revestimento.
DESEMPENHO: Capacidade de atendimento das necessidades dos usuários ou
consumidores de um bem ou serviço.
EDIFICAÇÃO: Edifício, construção. Produto constituído pelo conjunto de elementos definidos
e integrados em conformidade com os princípios e técnicas da Engenharia e da Arquitetura,
para, ao integrar a urbanização, desempenhar funções ambientais em níveis adequados.
(NBR 5674/1.999).
ELASTÔMERO: Polímeros naturais ou sintéticos que se caracterizam por apresentar módulos
baixos de elasticidade inicial e deformação permanente. (NBR 8083)
ELETRODUTO: Conduto destinado a alojar e proteger mecanicamente os condutores
elétricos.
EMPOLAMENTO: Descolamento do revestimento em forma de empolas ou vesículas.
EMPREENDIMENTO: Conjunto de bens capaz de produzir receitas por meio de
comercialização ou exploração econômica. Pode ser: imobiliário (ex.: loteamento, prédios
comerciais/residenciais) de base imobiliária.
EQUIPAMENTO: o conjunto de todos os bens tangíveis necessários para o funcionamento de
um sistema de produção industrial ou agropecuário.
ESTANQUEIDADE: Propriedade conferida pela impermeabilização, de impedir a passagem
de fluídos. (NBR 8083).
ESTRUTURA: Disposição e forma de construção da parte que sustenta um edifício.
ESTUFAMENTO: Descolamento do revestimento, em formato aproximadamente circular, com
diâmetro superior a 10cm.
FISSURA: Fenda superficial que secciona integral ou parcialmente um elemento construtivo.
(abertura menor que 0,5 mm)
IMPERMEABILIZAÇÃO: Proteção das construções contra a passagem de fluídos. (NBR

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8083).
INSPEÇÃO: Avaliação do estado da edificação e de suas partes constituintes, realizada para
orientar as atividades de manutenção. (NBR 5674/1.999).
INSPEÇÃO PREDIAL: vistoria da edificação para determinar suas condições técnicas,
funcionais e de conservação, visando direcionar o plano de manutenção.
INSTALAÇÃO: Conjunto de aparelhos, peças ou dispositivos necessários ou acessórios à
utilização de um bem (NBR 14653-1).
INSTALAÇÃO ELÉTRICA: Conjunto das partes elétricas e não elétricas necessárias ao
funcionamento de um sistema elétrico, ou de uma parte determinada dele.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS: Conjunto de instalações prediais compreendidas
pelas instalações de água fria (recalque e distribuição), instalações de esgotamento de
efluentes
LAUDO: Parecer técnico escrito e fundamentado, emitido por um especialista indicado por
autoridade, relatando resultado de exames e vistorias, assim como eventuais avaliações com
ele relacionados.
MALHA DE ATERRAMENTO: É constituída de eletrodos de aterramento e condutores nus
interligados e enterrados no solo.
MANCHA: Área de um revestimento com coloração ou textura diferente da existente no
entorno.
MANUAL DE OPERAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO: Documento que reúne apropriadamente
todas as informações necessárias para orientar as atividades de operação, uso e manutenção
do bem.
MANUTENÇÃO: Ações preventivas ou corretivas necessárias para preservar as condições
normais de utilização de um bem.
MANTA: Produto impermeável, industrializado, obtido por calandragem, extensão ou outros
processos, com características definidas. (NBR 8083).
MASTIQUE: Material de consistência pastosa, com cargas adicionais a si, adquirindo o
produto consistência adequada para ser aplicado em calafetações rígidas, plásticas ou
elásticas. (NBR 8083).
PATOLOGIA CONSTRUTIVA: é o estudo que se ocupa da natureza das modificações
estruturais e ou funcional, produzindo anomalias construtivas.
PERCOLAÇÃO: Passagem de um líquido através de um meio.
PLATIBANDA: Moldura contínua, mais larga do que saliente, que contorna uma construção
acima dos frechais, formando uma proteção ou camuflagem do telhado.
PROFILAXIA: Medidas preventivas adotadas para solução de patologias.
PROJETO: Descrição gráfica e escrita das características de um serviço, fabricação,

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montagem ou obra de Engenharia ou de Arquitetura, definindo seus atributos técnicos,
econômicos, financeiros e legais.
RACHADURA: Fenda acentuada e profunda que secciona integral ou parcialmente um
elemento construtivo. (abertura maior que 1,0 mm)
RECALQUE: Rebaixamento de parte de uma obra, após ou durante a sua construção.
RISCO (Perícias): Perigo, probabilidade ou possibilidade de ocorrência de dano.
SERVIÇO DE MANUTENÇÃO: Intervenção realizada sobre a edificação e suas partes
constituintes, com a finalidade de conservar ou recuperar a sua capacidade funcional. (NBR
5674/1.999).
SISTEMA DE MANUTENÇÃO: Conjunto de procedimentos organizado para gerenciar os
serviços de manutenção. (NBR 5674/1.999).
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS: Sistema completo
destinado a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas.
FISSURA: Fenda acentuada e profunda, em estágio intermediário entre a fissura e a
rachadura. (abertura de 0,5 mm a 1,0 mm)
USUÁRIO: Pessoa física ou jurídica, ocupante permanente ou não permanente da edificação.
(NBR 5674/1.999).
VAZAMENTO: Efeito do escapamento de fluído em região não prevista e indesejada.
VERGA: Viga de concreto usada sobre os vãos de portas ou janelas para distribuir tensões e
evitar a fissuração da parede.
VÍCIOS: anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam
inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ou
financeiros a outrem. Podem decorrer de falha de projeto, ou da execução, ou ainda da
informação defeituosa sobre sua utilização ou manutenção.
VIDA ÚTIL: Intervalo de tempo ao longo do qual um bem e suas partes constituintes atendem
aos requisitos funcionais para os quais foram projetados, obedecidos os planos de operação,
uso e manutenção prevista.
VISTORIA: Constatação local de fatos, mediante observações criteriosas em um bem e nos
elementos e condições que o constituem ou o influenciam (NBR 14653-1).

8. PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E FATORES LIMITANTES

As avaliações a seguir utilizaram como fonte de referência informações coletadas


na vistoria realizada no local e documentação disponibilizada pelo requerente.
Para elaboração do laudo, em virtude da indisponibilidade, não foram observadas
os projetos, preventivo, drenagem, pavimentação, de impermeabilização, bem como
documentações de anotações de responsabilidade técnica – ART/RRT de projeto e execução

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de um profissional legalmente habilitado pela edificação e pelos serviços especializados.
Não foram realizados ensaios específicos nas fachadas, como teste de
percussão dos revestimentos. Não há incidência evidente desta patologia.

9. VISTORIA

Neste capítulo serão apresentadas considerações técnicas, referentes às vistorias


realizadas nas unidades do condomínio.

10. FACHADAS

As desconformidades patológicas nas fachadas em ambos os blocos, resume-se


globalmente em fissuras, as quais podem ter causas originárias diversas, bem com possuem
tipologias distintas, como fissuras horizontais e verticais ou fissuras mapeadas. Foram
observados também desagregação pontual dos revestimentos e vícios nas pingadeiras.
As fissuras em fachadas podem ter várias causas, como assentamento diferencial
do solo, movimentação térmica dos materiais de construção, erosão causada pelas condições
climáticas, escolha inadequada ou instalação inadequada de materiais de construção,
problemas na fundação da estrutura, sobrecarga na fachada ou falta de manutenção
adequada. Qualquer uma dessas causas pode levar a rachaduras na fachada, que podem
afetar tanto a aparência quanto a integridade estrutural da edificação
As fissuras de movimentação em fachadas são causadas pela expansão e
contração dos materiais de construção em resposta às mudanças de temperatura. As
mudanças de temperatura podem fazer com que os materiais da fachada se expandam ou se
contraiam, o que pode levar a tensões na estrutura e, eventualmente, a rachaduras. As
fissuras de movimentação geralmente são finas e podem aparecer em áreas onde há uma
mudança brusca de material, como entre a parede e a janela, por exemplo. Essas fissuras
podem ser prevenidas por meio da escolha adequada de materiais de construção que
possuam coeficientes de dilatação semelhantes e por meio da instalação adequada de juntas
de dilatação na estrutura.
As fissuras em mapeadas ou fissuras de malha, podem ser formadas por retração
das argamassas, por excesso de finos no traço ou por excesso de desempenamento, aliado
a movimentação térmica. No geral, elas têm forma de "mapa" e, com frequência, são aberturas
superficiais.
Além das fissuras, há manifestações patológicas que se manifestam através de
manchas no substrato. Essas manhas são resultado da formação de fungos e algas. De
acordo com Righi (2008), “é a umidade que passa de uma área para outra através de
pequenas trincas nas divisórias que as separam”. Esta água de percolação, geralmente é

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ocasionada pela água da chuva e intensificada pelo vento.
Em alguns pontos da fachada, em função do agravo da fissuração ou umidade
presente no substrato, foram observados pontos de desagregação do revestimento. A
desagregação do revestimento de fachada é um problema que ocorre quando o revestimento,
que pode ser de argamassa, pintura, cerâmica ou outro material, começa a soltar-se da
superfície da parede. Esse processo pode ocorrer em pequenas áreas da fachada ou em
grandes áreas, deixando a parede exposta aos elementos e vulnerável a danos maiores.
As causas da desagregação do revestimento de fachada podem ser diversas,
incluindo a ação do tempo, a exposição a condições climáticas extremas, a falha na
preparação da superfície antes da aplicação do revestimento, a utilização de materiais
inadequados, o uso de técnicas de aplicação inadequadas, a falta de manutenção adequada,
entre outros.
Quanto a estrutura do sistema das fachadas, não foram evidenciadas patologias
severas. Na cobertura (área de suporte das placas solares), em ambas as torres, há
recuperação estrutural para ser feita. Em virtude do cobrimento (distância entre a armadura e
a face externa do elemento), insuficiente para região em que se encontra, há oxidação,
expansão e desagregação.
Podemos observar o exemplo das fissuras relatadas, nas imagens a seguir:

Figura 3 - Fissuras diagonais, horizontais e verticais

Figura 4 - Fissuras Mapeadas ou de malha

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10.1 Sistemas de recuperação

A seguir, será indicado uma terapia de recuperação para cada patologia


caracterizada.

i. Revestimento danificado por impacto/mau uso ou desplacado devido a


incidência de fissuras.

PARA CORREÇÃO: Para pontos maiores, deverá ser removido o revestimento


solto, com o auxílio de martelete ou remoção manual com talhadeira, remover a sujeira grossa
existente, lavar as superfícies, aplicar ponte de aderência do tipo epóxi (compound ou similar),
fazer argamassado de cimento e areia para preenchimento. Para correção de pontos
menores, deverá ser realizado o procedimento inicial de escariação e limpeza, porém o
preenchimento, pode ser realizado com argamassa colante do tipo AC-II.

ii. Pingadeira ineficientes, devido a obstrução do friso ou inexistência dele ou


falta de vedação nas emedas entre as pedras;

PARA CORREÇÃO: Deverá ser realizado a desobstrução do friso inferior das


pingadeiras, para que a água que percola da parte superior não seja direcionada para
alvenaria, causando acúmulo de fungos e algas. Nos locais onde houver deficiência do
caimento, deverá ser aplicado um cordão de selante em ambas as laterais. Nos locais onde
não houver vedação entre as pedras, deverá ser refeita.

iii. Fungos algas e microrganismos no revestimento/pintura, decorrente da


umidade, trazidos pelas intempéries (chuva e ventos), hospedados em fendas
de rachaduras, no próprio substrato pela porosidade dele ou pela ineficiência
de percolação.

PARA CORREÇÃO: Aplicar uma solução de hipoclorito e água 1:1, deixar agir por
no mínimo 24h. Após, lavar as superfícies com hidrojateamento de alta pressão de no mínimo
1.500 libras/pol². Aplicar uma demão de impermeabilizante acrílico branco tipo VedaPren
Parede ou similar, para colmatar as fissuras. Aplicar textura com quartzo. Pintar com tinta
acrílica/látex com algicida e fungicida.

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iv. Revestimento com desagregação, causado possivelmente por traço da
argamassa inadequado ou agregados contaminados.

PARA CORREÇÃO: Lavar as superfícies e remover os fungos e algas com


solução de hipoclorito. Restaurar o reboco avariado aplicando argamassa colante tipo AC-III.
Aplicar fundo preparador de superfície. Aplicar textura com quartzo. Repintar todo o pano com
tinta acrílica tipo Premium com biocidas.

v. Fissuras mapeadas ou de malha, que podem ser formadas por retração das
argamassas, por excesso de finos no traço ou por excesso de
desempenamento. Geralmente estas fissuras são superficiais.

PARA CORREÇÃO DESSAS FISSURAS MAPEADAS: Raspar para remover a


sujeira grossa existente e soltar o filme de tinta descolado. Lavar as superfícies e remover os
fungos e algas com solução de hipoclorito. Aplicar uma demão de impermeabilizante acrílico
branco tipo VedaPren Parede ou Walflex Parede (Plastimper), ou Suviflex (Suvinil), para
colmatar as fissuras. Pintar com tinta látex com algicida e fungicida.

vi. Fissuras horizontais, diagonais, em cantos de janela ou no pano do


revestimento de magnitude não severa, fora das regiões de balanço estrutural,
as quais não comprometem o desempenho da estrutura.

PARA CORREÇÃO DAS FISSURAS DIAGONAIS, VERTICAIS E HORIZONTAIS:


Escarificar o revestimento, abrindo um sulco em formato de "V", limpar a superfície, aplicar
fundo preparador, preencher com vedante/selante acrílico, acrílico tipo Sikaflex ou similar.
Utilizar tela de reforço do tipo de fibra de vidro ou poliéster. Aplicar fundo preparador de
paredes nos locais onde houve remoção do filme de tinta. Aplicar textura com quartzo.
Repintar o pano todo com tinta látex acrílico tipo Premium com biocidas.

vii. Fissuras de dessolidarização, ocasionada possivelmente pela má distribuição


de tensão, ineficiência ou falta de junta de movimentação.

PARA CORREÇÃO DESSAS FISSURAS: Seguir os procedimentos demostrado


na figura ilustrativa e as orientações a seguir:
Remover o revestimento, no sentido da fissura com um centímetro de rebaixo e
vinte (mínimo), centímetros de largura. Aplicar selante do tipo sikaflex. Aplicar fita do tipo fita
crepe. Aplicar tela de reforço do tipo poliéster ou metálica.
Limpar a superfície. Aplicar fundo preparador de paredes nos locais onde houve

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remoção do filme de tinta. Aplicar textura com quartzo. Repintar o pano todo com tinta látex
acrílico tipo premium com biocidas.

Figura 5 – Detalhe 1 para recuperação de fissuras de dessolidarização

Figura 6 – Detalhe 2 para procedimento de recuperação de fissuras de dessolidarização

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viii. Para recuperação estrutural onde os elementos estejam com armadura
exposta, seguir o passo a passo abaixo:
a) Remoção mecânica de partículas soltas: todas as partículas que estiverem
soltas, tais como concretos desagregados, argamassas de reboco e lascas de
tinta devem ser removidas mecanicamente com auxílio de ferramentas
adequadas, para que o aço comprometido possa ser devidamente limpo em
todos os locais necessários. Recomenda-se em virtude da umidade presente
nos pilares, a remoção total do revestimento de reboco do pé dos pilares.

b) Escovação da armadura: a ferragem exposta danificada (corroída) deverá


receber escovação com escova de aço, até a completa remoção de partículas
soltas, materiais indesejáveis e corrosão.
c) Preparação com fundo convertedor de ferrugem: a ferragem após a limpeza
deve passar pela aplicação de pintura com produto convertedor de ferrugem,
para que qualquer possível resquício de ferrugem seja devidamente
neutralizado.

d) Pintura adesiva (Ponte de Aderência): deverá ser aplicado produto Sikadur


Epóxi ou equivalente (na ferragem e no concreto), a fim de proporcionar
aderência do concreto velho existente com a argamassa de recomposição. O
produto, deverá ser aplicado como pintura (com pincel ou trincha). A superfície
deve estar limpa, livre de impurezas, pinturas, poeira, óleo, graxa,
desmoldantes, nata de cimento, ferrugem etc. É imprescindível a leitura do
manual e/ou ficha técnica do produto utilizado por parte do responsável técnico
e do mestre de obras para que haja total entendimento sobre a aplicação do
produto.

e) Recomposição do Concreto: após o procedimento acima, deverá ser


executado a recomposição do concreto nos pontos em que houver
desplacamentos. Para isso, deverá ser utilizada argamassa de recomposição
estrutural de alto desempenho. Após o preenchimento dos pontos com
argamassa, deverá ser providenciado o desempenamento e acabamento com
massa acrílica para recebimento do fundo preparador, selador e pintura. Para
recomposição do reboco, locais onde só o revestimento tenha sido removido,
deve ser utilizado uma argamassa resistente, com aditivo impermeabilizante
Sika 1 ou equivalente.

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A seguir será indicado alguns produtos que podem ser utilizados na recuperação
conforme roteiro acima e que são encontrados nas lojas Cassol, Casas da água, Dominik
Leroy Merlin, Milium e demais lojas do mesmo seguimento.

Fundo convertedor de ferrugem: Convertedor Ferrugem Tf7

Figura 7

Pintura adesiva: Adesivo Estrutural à Base de Resina Sikadur

Figura 8

Recomposição do concreto: Reparo Estrutural Quartzolit

Figura 9

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11. VÍCIOS COMUNS NO EMPREENDIMENTO

As patologias verificadas em vistoria, possuem característica padrão para ambos


os blocos na grande maioria dos pontos. A seguir, serão caracterizados alguns vícios que
devem ser seguidos como referência no momento da recuperação.
As patologias que não forem apontadas, devem ser classificadas por
semelhança. Em caso de dúvidas da equipe de manutenção, a equipe de engenharia
deverá ser consultada antes do início do reparo.

• Fissuras mapeadas ou de malha:

Figura 10

PARA CORREÇÃO DESSAS FISSURAS MAPEADAS: Raspar para remover a


sujeira grossa existente e soltar o filme de tinta descolado. Lavar as superfícies e remover os
fungos e algas com solução de hipoclorito. Aplicar uma demão de impermeabilizante acrílico
branco tipo VedaPren Parede ou Walflex Parede (Plastimper), para colmatar as fissuras.
Aplicar textura com quartzo. Pintar com tinta látex com algicida e fungicida.

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• Pontos de desagregação do revestimento

Figura 11

PARA CORREÇÃO: Lavar as superfícies e remover os fungos e algas com


solução de hipoclorito. Restaurar o reboco avariado aplicando argamassa colante tipo AC-III.
Aplicar fundo preparador de superfície. Aplicar textura com quartzo. Repintar todo o pano com
tinta acrílica tipo Premium com biocidas.

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• Presença de fungos e algas

Figura 12

PARA CORREÇÃO: Lavar as superfícies e remover os fungos e algas com


solução de hipoclorito 1:1. Aplicar hipoclorito, deixar agir por no mínimo 24h, lavar após.
Aplicar uma demão de impermeabilizante acrílico branco tipo VedaPren Parede, para colmatar
as fissuras. Aplicar textura com quartzo. Pintar com tinta acrílica/látex com algicida e fungicida.

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• Pingadeiras

Figura 13

PARA CORREÇÃO: Deverá ser realizado a desobstrução do friso inferior das


pingadeiras, para que a água que percola da parte superior não seja direcionada para
alvenaria, causando acúmulo de fungos e algas. Nos locais onde houver deficiência do
caimento, deverá ser aplicado um cordão de selante em ambas as laterais. Nos locais onde
não houver vedação entre as pedras, deverá ser refeita.

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• Fissuras em geral

Figura 14

PARA CORREÇÃO DAS FISSURAS DIAGONAIS, VERTICAIS E HORIZONTAIS:


Escarificar o revestimento, abrindo um sulco em formato de "V", limpar a superfície, aplicar
fundo preparador, preencher com vedante/selante acrílico tipo Sikaflex ou similar. Utilizar tela
de reforço do tipo de fibra de vidro ou poliéster. Aplicar fundo preparador de paredes nos
locais onde houve remoção do filme de tinta. Aplicar textura com quartzo. Repintar o pano
todo com tinta látex acrílico tipo Premium com biocidas.

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• Fissuras de dessolidarização

Figura 15

PARA CORREÇÃO DESSAS FISSURAS: Remover o revestimento, no sentido da


fissura com um centímetro de rebaixo e vinte centímetros de largura. Aplicar selante do tipo
sikaflex. Aplicar fita do tipo fita crepe. Aplicar tela de reforço do tipo poliéster ou metálica.
Em ambos, limpar a superfície. Aplicar fundo preparador de paredes nos locais
onde houve remoção do filme de tinta. Aplicar textura com quartzo. Repintar o pano todo com
tinta látex acrílico tipo premium com biocidas.

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• Instruções complementares

Deverão ser seguidas as boas práticas construtivas, as instruções normativas e


as recomendações do fabricante dos produtos utilizados, bem como as instruções
complementares a seguir:

a) Todas as platibandas que não possuírem pingadeiras de pedra, as


quais são de concreto, deverão ser impermeabilizadas na face superior,
avançando para as laterais, interna e externa, com manta liquida.

Figura 16

22
b) As lajes superiores do duto de ventilação, laje do reservatório e lajes
inferiores, deverão ser impermeabilizadas com manta líquida, antes da
repintura;

Figura 17

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c) Nos frisos de dilatação dos revestimentos, deve ser aplicado pintura
impermeabilizante (manta líquida), no friso, transpassando 10cm para
cada lado do pano.

Figura 18

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12. MAPEAMENTOS – REGISTRO FOTOGRÁFICO

A seguir, serão apresentadas as imagens registradas em vistoria no local.


O processo de repintura da edificação, deverá seguir com uma
recuperação total do pano. Deve ser considerado a aplicação de Walflex Parede
(Plastimper) ou Suviflex (Suvinil) ou restauração da Sherwin Willians, em todas
as fissuras mapeadas, não caracterizadas no mapeamento, ou seja, considerar
uma repintura total do pano.
Deve ser considerado no escopo de serviço, a vedação com selante de todas
as esquadrias, face externa, (perfis laterais e perfil superior) e a vedação na junção dos
peitoris.
Antes da repintura das unidades, deve acontecer a lavação total das
fachadas, utilizando solução de água com cloro seguindo as recomendações do
fabricante.
Deve ser considerado no escopo, muros, floreiras, demarcação de garagem
em piso e pilares, pintura das calçadas e meio fio.
Deve ser considerado no escopo a repintura total das áreas internas,
incluindo as tampas das caixas de passagem, tampas dos quadros de medição,
corrimãos e portas.

25
SALÃO DE FESTAS E PORTARIA
12.1 Salão de festas e portaria

• Restauração total das alvenarias internas e externas;


• Calafetações das esquadrias e pingadeiras;
• Repintura das calçadas;
• Repintura das esquadrias de madeira (portas internas);
• Repintura do forro de madeira;
• Repintura da grade (metal), de proteção das janelas.

Figura 19 Figura 21

Figura 20 Figura 22

26
Figura 23 Figura 26

Figura 24 Figura 27

Figura 25 Figura 28

27
Figura 29 Figura 32

Figura 30 Figura 33

Figura 31 Figura 34

28
Figura 35 Figura 38

Figura 36 Figura 39

Figura 37 Figura 40

29
Figura 41 Figura 44

Figura 42 Figura 45

Figura 43 Figura 46

30
Figura 47 Figura 48

Foram evidenciadas, presença de fungos, fissuras mapeadas, fissuras de


dessolidarização e fissuras em geral no revestimento de origem funcional. Nas alvenarias
internas do salão de festas e da portaria, há um perfil de umidade ascendente com presença
de agentes biológicos, fungos e algas, bolhas e empolamento da pintura, há alguns pontos
com desagregação do revestimento.
Grau de risco MÉDIO: Risco de provocar a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração
precoce.
Para recuperação das alvenarias com umidade ascendente, considerar o seguinte
procedimento:

a) Deverá ser realizada a limpeza das alvenarias e raspagem dos


elementos soltos;
b) A limpeza deverá ser realizada com produto para combater os agentes
biológicos e mofo, recomenda-se a utilização de uma parte de cloro em
três partes de água a solução deve ser aplicada na área afetada com um
pano ou esponja.
c) Após a secagem da alvenaria, raspar a massa PVA existente até a altura
de 1m.
d) Aplicar Sikagard-905/ W/ Imper Mur ou similar no substrato existente.
Aplique Sikagard-905 W utilizando uma broxa, pincel ou rolo de lã,
assegurando a completa saturação do substrato. Em substratos muito
absorventes uma segunda demão pode ser necessária. Aguarde a

31
primeira demão secar antes da aplicação da segunda demão
e) Após aplicação e secagem do Sikagard-905, recuperar o revestimento
(acabamento final), aplicando em no máximo 24h após, Sika MonoTop-
123 Rodapé ou similar.
f) Umedeça a superfície antes da aplicação da primeira demão, tomando
cuidado para não saturar. Aplique o Sika MonoTop-123 Rodapé com
desempenadeira metálica em apenas 1 demão, afim de obter um
acabamento liso e plano. Aguarde aproximadamente 4 horas para lixar o
local, removendo qualquer imperfeição e deixando a aplicação com um
acabamento liso e uniforme. A camada formada pelo produto deve
garantir a espessura mínima de 1,7 mm, mesmo após o lixamento. Se
necessário, deverá ser aplicado uma segunda demão para o acabamento
final.
g) Após a secagem do produto, seguir com o processo de pintura. Aplicar
fundo preparador de paredes nos locais onde houve remoção do filme de
tinta. Repintar o pano todo com tinta látex acrílico tipo premium com
biocidas.

32
BLOCOS 1 AO 6 – EXTERNO
12.2 BLOCO 1

• Restauração total das fachadas;


• Calafetações das esquadrias e pingadeiras;
• Repintura das calçadas, muros e floreiras;
• Demarcação das vagas de garagem e faixas em pilares;
• Pintura dos elementos de concreto (bancos);

Figura 49 Figura 51

Figura 50 Figura 52

33
Figura 53 Figura 56

Figura 54 Figura 57

Figura 55 Figura 58

34
Figura 59 Figura 62

Figura 60 Figura 63

Figura 61 Figura 64

35
Figura 65 Figura 67

Figura 66

36
12.3 BLOCO 2

• Restauração total das fachadas;


• Calafetações das esquadrias e pingadeiras;
• Repintura das calçadas, muros e floreiras e bancos;
• Demarcação das vagas de garagem e faixas em pilares;
• Pintura dos elementos de concreto (bancos);

Figura 68 Figura 70

Figura 69 Figura 71

37
Figura 72 Figura 75

Figura 73 Figura 76

Figura 74 Figura 77

38
Figura 78 Figura 81

Figura 79 Figura 82

Figura 80 Figura 83

39
Figura 84 Figura 86

Figura 85

40
12.4 BLOCO 3

• Restauração total das fachadas;


• Calafetações das esquadrias e pingadeiras;
• Repintura das calçadas, muros e floreiras e bancos;
• Demarcação das vagas de garagem e faixas em pilares;
• Pintura dos elementos de concreto (bancos);

Figura 87 Figura 89

Figura 88 Figura 90

41
Figura 91 Figura 94

Figura 92 Figura 95

Figura 93 Figura 96

42
Figura 97 Figura 100

Figura 98 Figura 101

Figura 99 Figura 102

43
Figura 103 Figura 104

44
12.5 BLOCO 4

• Restauração total das fachadas;


• Calafetações das esquadrias e pingadeiras;
• Repintura das calçadas, muros e floreiras e bancos;
• Demarcação das vagas de garagem e faixas em pilares;
• Pintura dos elementos de concreto (bancos);

Figura 105 Figura 107

Figura 106 Figura 108

45
Figura 109 Figura 112

Figura 110 Figura 113

Figura 111 Figura 114

46
Figura 115 Figura 118

Figura 116 Figura 119

Figura 117 Figura 120

47
Figura 121 Figura 124

Figura 122 Figura 125

Figura 123

48
12.6 BLOCO 5

• Restauração total das fachadas;


• Calafetações das esquadrias e pingadeiras;
• Repintura das calçadas, muros e floreiras e bancos;
• Demarcação das vagas de garagem e faixas em pilares;
• Pintura dos elementos de concreto (bancos);

Figura 126 Figura 128

Figura 127 Figura 129

49
Figura 130 Figura 133

Figura 131 Figura 134

Figura 132 Figura 135

50
Figura 136 Figura 139

Figura 137 Figura 140

Figura 138 Figura 141

51
Figura 142 Figura 145

Figura 143 Figura 146

Figura 144 Figura 147

52
12.7 BLOCO 6

• Restauração total das fachadas;


• Calafetações das esquadrias e pingadeiras;
• Repintura das calçadas, muros e floreiras e bancos;
• Demarcação das vagas de garagem e faixas em pilares;
• Pintura dos elementos de concreto (bancos);
• Recuperação alvenaria (nicho ar condicionado).

Figura 148 Figura 150

Figura 149 Figura 151

53
Figura 152 Figura 155

Figura 153 Figura 156

Figura 154 Figura 157

54
Figura 158 Figura 161

Figura 159 Figura 162

Figura 160 Figura 163

55
Figura 164 Figura 167

Figura 165 Figura 168

Figura 166 Figura 169

56
Figura 170 Figura 173

Figura 171 Figura 174

Figura 172 Figura 175

57
BLOCOS 1 AO 6 – INTERNO
12.8 BLOCO 1 - Interno

• Restauração total das áreas comuns internas (parede e teto), incluindo área do
barrilete;
• Repintura das tampas dos quadros e das caixas de passagem;
• Repintura das esquadrias de madeira (batentes, vistas e portas);

Figura 176 Figura 178

Figura 177 Figura 179

58
Figura 180 Figura 182

Figura 181

59
12.9 BLOCO 2 - Interno

• Restauração total das áreas comuns internas (parede e teto), incluindo área do
barrilete;
• Repintura das tampas dos quadros e das caixas de passagem;
• Repintura das esquadrias de madeira (batentes, vistas e portas);

Figura 183 Figura 185

Figura 184 Figura 186

60
Figura 187 Figura 190

Figura 188 Figura 191

Figura 189 Figura 192

61
12.10 BLOCO 3 - Interno

• Restauração total das áreas comuns internas (parede e teto), incluindo área do
barrilete;
• Repintura das tampas dos quadros e das caixas de passagem;
• Repintura das esquadrias de madeira (batentes, vistas e portas);

Figura 193 Figura 195

Figura 194 Figura 196

62
Figura 197 Figura 199

Figura 198 Figura 200

63
12.11 BLOCO 4 - Interno

• Restauração total das áreas comuns internas (parede e teto), incluindo área do
barrilete;
• Repintura das tampas dos quadros e das caixas de passagem;
• Repintura das esquadrias de madeira (batentes, vistas e portas);

Figura 201 Figura 203

Figura 202 Figura 204

64
Figura 205 Figura 208

Figura 206 Figura 209

Figura 207 Figura 210

65
12.12 BLOCO 5 - Interno

• Restauração total das áreas comuns internas (parede e teto), incluindo área do
barrilete;
• Repintura das tampas dos quadros e das caixas de passagem;
• Repintura das esquadrias de madeira (batentes, vistas e portas);

Figura 211 Figura 213

Figura 212 Figura 214

66
12.13 BLOCO 6 - Interno

• Restauração total das áreas comuns internas (parede e teto), incluindo área do
barrilete;
• Repintura das tampas dos quadros e das caixas de passagem;
• Repintura das esquadrias de madeira (batentes, vistas e portas);

Figura 215 Figura 217

Figura 216 Figura 218

67
Figura 219 Figura 222

Figura 220 Figura 223

Figura 221 Figura 224

68
Figura 225 Figura 228

Figura 226 Figura 229

Figura 227 Figura 230

69
Figura 231 Figura 233

Figura 232

70
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após as vistorias realizadas no empreendimento e após análise dos sistemas,


verifica-se que em todas as torres há problemas comuns de patologias, sendo elas, fissuras
mapeadas em maior parte dos panos do revestimento, de fachada, fissuras de
dessolidarização e movimentação (interface entre a alvenaria e os pilares e vigas), fissura de
dilatação e retração (amplitude térmica), nas lajes da cobertura, presença de agentes
biológicos, proliferação de fungos e algas, empolamentos e desplacamentos pontuais
principalmente na região das platibandas. As áreas comuns da edificação apresentam vícios
de magnitude leve, de mesma origem das fachadas.
Para as correções das patologias, recomenda-se que sejam seguidas as boas
práticas e técnicas construtivas, e que seja realizado o acompanhamento técnico por
um profissional habilitado.
Considerar para as cotações valor para material e mão de obra.

71
13.1 ART - Anotação de Responsabilidade Técnica

72
14. ENCERRAMENTO

Consta o presente laudo de inspeção, 73 (setenta e três) páginas, numeradas


seguidamente de um até setenta e três.

Palhoça, 16 de outubro de 2023.

ENG. CIVIL RHONAN LIMA DE SOUZA


CREA/SC 124.252-8
IBAPE/SC 000630
ADPAT/BR 000825

73
Orientações gerais:
Dúvidas deverão ser enviadas para o e-mail contato@rlima.eng.br

A empresa deverá apresentar os seguintes documentos

• Cartão CNPJ e Cópia do Contrato Social;


• Certidões Negativas de Débitos Tributários (municipal, estadual e federal) e Falência;
• Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas;
• Certidão Judicial Cível Negativa, emitida pelo Poder Judiciário;
• Certidão Regional para Fins Gerais Cível e Criminal;
• Certificado de Regularidade do FGTS – CRF.
• Certidão de pessoa jurídica e do engenheiro/arquiteto responsável pela realização do escopo contratual junto ao CREA/CAU;

Serão documentações integrantes do escopo do contrato:

• Seguro de Responsabilidade Civil;


• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT de execução da reforma;
• Comprovação de qualificação e habilitação quanto a NR 35 (Segurança e Saúde no Trabalho em Altura) e NR 18 (Condições e Meio
Ambiente de Trabalho da Indústria da Construção).
• Comprovante de registro dos funcionários;
• PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional atualizados
Cliente: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL TARUMÃ Valores: Não Desonerado

Base: Base Própria / Ref: Ref. Padrão / Estado: Santa Catarina


Obra: REPINTURA RESIDENCIAL

Planilha Para Formação de Preço

Item Tipo
Descrição Un. Qtd. Valor Unit Total
1 SERVIÇOS PRELIMINARES 1
1.1 Ações iniciais da obra - RT Engenharia, placa, fiscalização UN 1,00 R$ 0,00
1.2 Lavação dos muros, fachadas, pilotis, salão de festas 1
1.2.1 LIMPEZA DE SUPERFÍCIE COM JATO DE ALTA PRESSÃO. AF_04/2019 M2 10.572,49 R$ 0,00
2 TRATAMENTOS E REPINTURA 6 TORRES - EXTERNA 1
2.1 6 TORRES - Fachadas, platibanda, reservatório, pilotis 1
2.1.1 RECOMPOSIÇÃO DE FISSURAS MAPEADAS EMPOLAMENTOS E DESAGREGAÇÃO M2 7.506,94 R$ 0,00
2.1.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM MEMBRANA ACRÍLICA, RESTAURAÇÃO M2 7.506,94 R$ 0,00
2.1.3 PINTURA LÁTEX ACRÍLICA PREMIUM, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDES, DUAS DEMÃOS. AF_04/2023 M2 7.506,94 R$ 0,00
2.1.4 APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM TETO, DUAS DEMÃOS. AF_06/2014 M2 1.889,55 R$ 0,00
2.2 6 TORRES - Central de gás 1
2.2.1 RECOMPOSIÇÃO DE FISSURAS MAPEADAS EMPOLAMENTOS E DESAGREGAÇÃO M2 141,00 R$ 0,00
2.2.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM MEMBRANA ACRÍLICA, RESTAURAÇÃO M2 141,00 R$ 0,00
2.2.3 PINTURA LÁTEX ACRÍLICA PREMIUM, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDES, DUAS DEMÃOS. AF_04/2023 M2 141,00 R$ 0,00
2.3 6 TORRES - Proteção dos Frisos e Elementos 1
2.3.1 IMPERMEABILIZAÇÃO DOS FRISOS DE DILATAÇÃO DAS FACHADAS M2 1.717,20 R$ 0,00
2.3.2 Vedação de Esquadrias (Recuperação dos selantes laterais e superior) M 720,60 R$ 0,00
3 TRATAMENTOS E REPINTURA 6 TORRES - INTERNA 1
3.1 6 TORRES - Hall, circulação e barrilete 1
3.1.1 RECOMPOSIÇÃO DE FISSURAS MAPEADAS EMPOLAMENTOS E DESAGREGAÇÃO M2 1.912,86 R$ 0,00
3.1.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM MEMBRANA ACRÍLICA, RESTAURAÇÃO M2 1.912,86 R$ 0,00
3.1.3 PINTURA LÁTEX ACRÍLICA PREMIUM, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDES, DUAS DEMÃOS. AF_04/2023 M2 1.912,86 R$ 0,00
3.1.4 APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM TETO, DUAS DEMÃOS. AF_06/2014 M2 515,64 R$ 0,00
3.2 6 TORRES - Pintura das portas, batentes e rodapés (69 Un) 1
3.2.1 LIXAMENTO DE MADEIRA PARA APLICAÇÃO DE FUNDO OU PINTURA. AF_01/2021 M2 170,00 R$ 0,00
3.2.2 PINTURA VERNIZ (INCOLOR) ALQUÍDICO EM MADEIRA, USO INTERNO, 2 DEMÃOS. AF_01/2021 M2 170,00 R$ 0,00
3.3 6 TORRES - Pintura dos corrimãos e guarda corpos 1
3.3.1 LIXAMENTO DE MADEIRA PARA APLICAÇÃO DE FUNDO OU PINTURA. AF_01/2021 M2 120,00 R$ 0,00
3.3.2 PINTURA VERNIZ (INCOLOR) ALQUÍDICO EM MADEIRA, USO INTERNO, 2 DEMÃOS. AF_01/2021 M2 120,00 R$ 0,00
3.4 6 TORRES - Pintura das tampas dos quadros (42 un) 1
PINTURA COM TINTA ALQUÍDICA DE ACABAMENTO (ESMALTE SINTÉTICO BRILHANTE) PULVERIZADA SOBRE PERFIL METÁLICO
3.4.1 EXECUTADO EM FÁBRICA (POR DEMÃO). AF_01/2020_PE M2 144,00 R$ 0,00
3.4.2 LIXAMENTO MANUAL EM SUPERFÍCIES METÁLICAS EM OBRA. AF_01/2020 M2 144,00 R$ 0,00
4 SALÃO DE FESTAS E PORTARIA 1
4.1 SÃO DE FESTAS EXTERNO 1
4.1.1 RECOMPOSIÇÃO DE FISSURAS MAPEADAS EMPOLAMENTOS E DESAGREGAÇÃO M2 191,40 R$ 0,00
4.1.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM MEMBRANA ACRÍLICA, RESTAURAÇÃO M2 191,40 R$ 0,00
4.1.3 PINTURA LÁTEX ACRÍLICA PREMIUM, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDES, DUAS DEMÃOS. AF_04/2023 M2 191,40 R$ 0,00
4.2 SÃO DE FESTAS - INTERNO 1
4.2.1 RECOMPOSIÇÃO DE FISSURAS MAPEADAS EMPOLAMENTOS E DESAGREGAÇÃO M2 152,13 R$ 0,00
Cliente: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL TARUMÃ Valores: Não Desonerado

Base: Base Própria / Ref: Ref. Padrão / Estado: Santa Catarina


Obra: REPINTURA RESIDENCIAL

Planilha Para Formação de Preço

4.2.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE SUPERFÍCIE COM MEMBRANA ACRÍLICA, RESTAURAÇÃO M2 152,13 R$ 0,00


4.2.3 PINTURA LÁTEX ACRÍLICA PREMIUM, APLICAÇÃO MANUAL EM PAREDES, DUAS DEMÃOS. AF_04/2023 M2 152,13 R$ 0,00
4.2.4 PINTURA TINTA ESMALTE/VERNIZ, APLICAÇÃO MANUAL EM TETO, DUAS DEMÃOS. AF_04/2023 M2 113,85 R$ 0,00
5 TRATAMENTO E REPINTURA DOS MUROS 1
5.1 Muros - Face Interna 1
5.1.1 APLICAÇÃO DE FUNDO PREPARADOR ACRÍLICO EM PAREDES, UMA DEMÃO. AF_06/2014 M2 723,60 R$ 0,00
5.1.2 APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM PAREDES, DUAS DEMÃOS. AF_06/2014 M2 723,60 R$ 0,00
5.1.3 RECOMPOSIÇÃO DE FISSURAS MAPEADAS EMPOLAMENTOS E DESAGREGAÇÃO M2 723,60 R$ 0,00
5.2 Muretas (floreias, meio fio, guarda corpo) 1
5.2.1 APLICAÇÃO DE FUNDO PREPARADOR ACRÍLICO EM PAREDES, UMA DEMÃO. AF_06/2014 M2 122,00 R$ 0,00
5.2.2 APLICAÇÃO MANUAL DE PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICA EM PAREDES, DUAS DEMÃOS. AF_06/2014 M2 122,00 R$ 0,00
5.2.3 RECOMPOSIÇÃO DE FISSURAS MAPEADAS EMPOLAMENTOS E DESAGREGAÇÃO M2 122,00 R$ 0,00
5.3 Gradil frontal e portão 1
PINTURA COM TINTA ALQUÍDICA DE ACABAMENTO (ESMALTE SINTÉTICO BRILHANTE) PULVERIZADA SOBRE PERFIL METÁLICO
5.3.1 EXECUTADO EM FÁBRICA (POR DEMÃO). AF_01/2020_PE M2 115,20 R$ 0,00
5.3.2 LIXAMENTO MANUAL EM SUPERFÍCIES METÁLICAS EM OBRA. AF_01/2020 M2 115,20 R$ 0,00
5.4 Calçadas e demarcações 1
5.4.1 PINTURA DE DEMARCAÇÃO DE VAGA COM TINTA ACRÍLICA, E = 10 CM, APLICAÇÃO MANUAL. AF_05/2021 M 140,00 R$ 0,00
5.4.2 PINTURA DE PISO COM TINTA ACRÍLICA, APLICAÇÃO MANUAL, 3 DEMÃOS, INCLUSO FUNDO PREPARADOR. AF_05/2021 M2 310,00 R$ 0,00
6 FINALIZAÇÃO 1
6.1 Verba para limpeza geral e finalização Vb 1 R$ 0,00

VALOR TOTAL R$ 0,00

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