S Digestorio Boca e Esofago e Laparotomia Correto

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Equinos

Afecções
Cirúrgicas do
Sistema
Digestório
Afecções
Cirúrgicas da Boca
Feridas e
Traumas Bucais

Os equinos usam os lábios para explorar o


ambiente

Predisposição a acidentes envolvendo a


cavidade oral e a língua

Cercas, cochos e Brigas


Tratamento
Cirúrgico
Cirurgia
É necessária quando ocorrem feridas extensas
ou fraturas de cabeça
As fraturas mandibulares são muito comuns

Técnicas
Tratamento de Feridas: manejo da ferida (1a, 2a
ou 3a intenção (tegumentar); excisão de tecido
necrótico
Fraturas de mandíbula: osteossíntese com
técnica utilizando fio de aço
Fratura de
Mandíbula
Fratura em região rostral: mais comum

Dor leve: animais permanecem se


alimentando

Diagnóstico: exame clínico e raio – X

Tratamento: cirúrgico: osteossíntese –


reestabelecer a posição anatômica e
estabilizar a fratura
Técnica de Cerclagem com
Fio de Aço

Passagem de fios de aço


através da linha de fratura em
vários pontos, gerando uma
tensão que unirá a região
fraturada

Aplicação de resina acrílica:


maior estabilidade e fixação da
linha de fratura

Prognóstico: bom

Complicações: poucas –
osteomielite, lesões em dentes
Técnica de Cerclagem com
Fio de Aço

Diversas técnicas possíveis

Para fraturas em sínfise


mandibular ou na região dos
dentes incisivos:

Uma agulha calibre 40 é


passada como guia do fio de
aço
Técnica de Cerclagem com
Fio de Aço

O fio será passado formando


um oito entre os dentes que
estão próximos a fratura

Outra alternativa é passar o fio


entre dois dentes incisivos

O fio é apertado com um


alicate na região rostral da
mandíbula
Pós-Operatório Anti-inflamatório por 7 dias

Alimentação pastosa ou de
fácil mastigação: apenas
quando necessário

Cicatrização de 6 a 8 Semanas
Retirada do implante (fio)
Afecções
Cirúrgicas do
Esôfago
Esofagotom ia
Esôfago

Canal entre boca e estômago

Dorsal a traqueia

120cm: adultos
Esofagotomia
Recomendada quando: Obstrução
esofágica (impactação de alimento ou
corpo estranho)

Esôfago cervical (torácico: toracotomia)

Acesso ventral: decúbito dorsal (acesso


ventral) ou em pé/decúbito dorsal ou
lateral (acesso ventro-medial)
Esofagotomia
Passagem de um tubo nasogástrico antes
do início da cirurgia: facilita identificação e
manipulação do órgão

Local de incisão: depende da localização do


CE ou impactação, esôfago pode ser
incisado cranialmente ao CE ou sobre o CE

Após retirada do CE/impactação: sutura do


esôfago com ponto simples contínuo na
camada mucosa e simples separada na
camada muscular (fio absorvível 3-0)
Esofagotomia
Musculatura e pele: suturadas com ponto
simples separados ou Wolf, fio inabsorvível
n° 0. Colocar dreno para drenagem de
espaço morto
Complicações

Deiscencia dos fios e contaminação dos


tecidos, constrição do lúmen esofágico

Prognóstico: reservado
Pós-Operatório Anti-inflamatório 3-4d
Antibiótico de amplo espectro
7-10d

Não oferecer alimento ou água


por 48h, após, alimentação
pastosa por 8d

Terapia de suporte
Síndrome Cólica
Relembrando…

S ina is Clínicos O q ue é? A tend imento


emer gencia l
Rolar, brincar com água, Dor com origem em órgãos
urinar frequentemente, abdominais: intestine, Necessário tratar e decidir
cavar, olhar para o flanco, estômago, rins, bexiga, etc pela clínica ou pela cirurgia
deitar, escoicear o abdomen,
inquietude, outros
Relembrando…

Quando encaminhar para cirurgia?

Afecção com comprometimento vascular


Dores não responsivas a analgésicos
Piora de parâmetros mesmo com tratamento clínico
Insucesso do tratamento clínico
Afecções
Cirúrgicas
do
Estômago?
Estômago

O cavalo é monogástrico

Não existem técnicas cirúrgicas para o


estômago dos equinos:
Dificuldade de acesso
Impossibilidade de exposição do órgão
Cólica:
Intestinos
Intestinos

Intestino Grosso: ceco, cólon dorsal direito


e esquerdo, cólon ventral direito e
esquerdo
flexuras pélvica, diafragmática e esternal
Cólon menor e cólon transverso

Intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo


Intestinos

Caminho do bolo alimentar: boca – esôfago


– estômago – duodeno – jejuno – íleo –
ceco – colón ventral dir. – flexura esternal –
cólon ventral esquerdo – flexura pélvica –
cólon dorsal esquerdo – flexura
diafragmática – cólon dorsal direito – cólon
transverso – cólon menor -reto​
Como identificar as
alças intestinais?
Observando características anatômicas

Cólons dorsais: não possuem saculações


evidentes
Cólons ventrais: possuem saculações

Tênias: cólons ventrais possuem 4 tênias,


cólon dorsal esquerdo possui 1 tênia, cólon
dorsal direito possui 3 tênias, o cólon
menor possui 2 tênias sendo elas de
grande calibre
Laparotomia
Exploratória
Laparotomia
Exploratória
Indicada para resolução e diagnóstico de
quadros de cólica

Animal em anestesia geral e decúbito


dorsal

Tricotomia ampla da região abdominal


ventral
Laparotomia
Exploratória
Incisão abdominal: inicia no umbigo e se
estende cranialmente – 30-40cm na linha
alba

Após acessar cavidade, iniciamos a


exploração sistemática das alças intestinais
e da cavidade abdominal
Exploração das
alças intestinais
Ceco: primeiro segmento evidente ao
adentrarmos a cavidade (exceto
deslocamento)

O ceco é nosso guia para exploração dos


demais segmentos intestinais

Ápice do ceco fica voltado cranialmente e


ele fica a direita da linha alba

Ele possui 2 pregas: ileocecal e cecocólica


Exploração das
alças intestinais
O ceco possui 4 tênias: medial, lateral,
dorsal e ventral

A prega ileocecal segue junto a tênia dorsal

A prega cecocolica segue junto a tênia


lateral
O que vamos palpar,
visualizar ou exteriorizar?

ceco – colón ventral dir. –


flexura esternal – cólon ventral
esquerdo – flexura pélvica –
cólon dorsal esquerdo – flexura
diafragmática – cólon dorsal
direito – cólon transverso –
cólon menor

Ceco – íleo – jejuno – duodeno e


estômago​
Finalização da laparotomia

A linha alba é suturada com fios


calibre 2 e padrão simples
contínuo ou sultan

O subcutâneo pode ser


suturado com padrão simples
contínuo ou separado (fio 2-0
absorvível)

Pele: pontos simples ou wolf


Manejo pós-operatório

Antibioticoterapia (variável)

Anti- inflamatório 3 dias

Manejo alimentar (variável)

Terapia de suporte

Protetores gástricos

Curativos e bandagens de
compressão
Afecções
Cirúrgicas
do Intestino
Delgado
Cólica com origem no
intestino delgado
Intestino Delgado

Responsável pela absorção de nutrientes e


pela digestão enzimática dos alimentos

Duodeno: 1m
Jejuno: 17-18m
Íleo: 0,7m
Intestino Delgado

As lesões que ocorrem e causam cólica


levam a obstrução do lúmen intestinal e
podem ser divididos em obstruções com
estrangulamento vascular e sem
estrangulamento vascular
Estimativas
64%
Dos casos de cólica tem origem no ID,
destes casos, 58-85% ocorrem com
lesão estrangulante !

O íleo é o seguimento mais acometido

Os processos podem ser


estrangulantes ou não estrangulantes
Duodenojejunit e Pr ox im a l
Tratamento conservativo: Clínica

Cólica com
origem no ID
Compa cta çã o por A s ca r íd eos

Processos
Obstrutivos Sem
Estrangulamento
Vascular Compa cta çã o d e íleo
Compactação
de Íleo
Compactação de Íleo

Presença de conteúdo alimentar pastoso


ou sólido na região do íleo, essa massa
pode chegar a 90cm

Alterações dentárias e alimentos grosseiros

Essas massas tendem a se formar na


região proximal do íleo próximo a junção
ileocecal
Compactação de Íleo

Características: dor intensa, taquicardia,


presença de refluxo enterogástrico, sem
distensão abdominal, ausculta pode estar
diminuída no QDD, paracentese pode não
ter alterações, à palpação podemos
identificar alças de ID dilatadas
Compactação de Íleo

Tratamento:
Clínico: laxantes e hidratação

Cirúrgico: laparotomia, umidificação do


conteúdo ileal com solução fisiológica
(através de agulha e equipo)
Após umidificação da massa compactada,
ordenhamos este conteúdo para o ceco ou
jejuno
A enterotomia será recomendada quando
a massa não puder ser desfeita apenas
com umidificação e massagem
Pós-Operatório Antibioticoterapia
AINES

Alimentação apenas com


capim, inicialmente em baixas
quantidades, retomada da
alimentação normal
gradualmente

Terapia de suporte

Tratamento de causas
primárias
Compactação
por
Ascarídeos
Compactação por
Ascarídeos
Causada pela infecção com Parascaris
Equorum

Ocorre principalmente em potros, pode


acometer animais até 2 anos de idade
(imunidade para parascaris equorum)

Vermifugação reduziu esses casos

Potros podem apresentar impactação após


vermifugação
Compactação por
Ascarídeos
Tratamento cirúrgico

Laparotomia – encontramos região


obstruída – ordenhar para ceco – tiflotomia
– retirada dos parasitas

Alguns casos podem não necessitar de


tiflotomia, apenas quando grande
quantidade de parasitas

Essa técnica têm melhor prognóstico


porque evita lesões em intestino delgado
Pós-Operatório Antibioticoterapia
AINES

Alimentação apenas com


capim, inicialmente em baixas
quantidades, retomada da
alimentação normal
gradualmente

Terapia de suporte

Vermifugação dos animais da


propriedade e do paciente
Intussuscepção

Torção (até 180°)

Vólvulo > 180°


Cólica com
origem no ID Encarceramento no forâmen
epiplóico

Processos Encarceramento no mesentério

Obstrutivos Com Estrangulamento em lipoma


pedunculado
Estrangulamento
Vascular Estrangulamento inguino-escrotal

Hérnia diafragmática
Quadro clínico de Animais com

obstrução estrangulante de ID
Grau da dor: severa

Parâmetros vitais: alterados

Sondagem nasogástrica: presença ou não de refluxo

Auscultação abdominal: ausência de motilidade

Distensão abdominal: variável

Palpação transretal: obstrução de ID

Paracentese abdominal: alterada (aumento de lactato)


Intussuscepção
Intussuscepção ileocecal é
a mais comum (74%) dos
casos

Acomete animais de todas


as idades, sendo comum
em potros entre 3-12
meses de idade
Estrangulamento
em lipoma
pedunculado
Acomete animais mais
velhos entre os 14-20
anos de idade

Desenvolvimento de
lipoma em mesentério

89% dos casos ocorre


em ID
Vólvulo
Rotação de um
segmento de jejuno, ou
jejuno e íleo, em torno
do mesentério, de
maneira que o intestino
se torne torcido em
espiral
Rotações de 360° que
envolvem longos
segmentos de intestino
Acomete animais de
todas as idades, +
comum acima dos 3
anos
Encarceramento
no Forâmen
Epiplóico
Têm 4cm e está
presente no omento
Seu limite dorsal é a
superfície da base do
processo caudado do
fígado e a vv. Porta
contribui para seu
limite ventral

De 8cm a 18m de
intestino podem se
encarcerar nesse local

ID e ceco
Laparotomia, enterectomia e
enteroanastomose

Tratamento
Identificação e correção do
problema primário

Descompressão do ID
distendido quando
necessário

Ressecção da área de
intestino desvitalizada

Tratamento
Viabilidade da alça:

Coloração da serosa, melhora


da coloração após correção
do estrangulamento,
presença ou ausência de
pulsos das artérias
mesentéricas e motilidade
intestinal

* O tempo de cirurgia e o
tamanho do intestino
ressecado afeta
adversamente o prognóstico
Ressecção do intestino:

Ligadura dos vasos


mesentéricos

Ressecção do intestino

Ordenhar conteúdo do
ponto de incisão na alça,
colocar clamps intestinais
para evitar contaminação na
cavidade

Remover com margem de


30-50cm de intestino viável
em cada lado da ressecção
Ressecção do intestino:

Proceder com a anastomose


Uma linha de sutura
contínua simples na
submucosa e mucosa e uma
linha de sutura invaginante
na seromuscular (fio
absorvível 3-0

Após anastomose fazer


sutura do mesentério (fio
absorvível 2-0 ou 3-0) com
pontos simples contínuo
Ressecção do intestino:

Equinos toleram “bem” a


retirada de 10 a 10,7 metros
de ID

Estudos:
• Retirada de 60% ou mais
de ID gera má absorção
• Retirada de 70% do ID em
pôneis foi bem tolerada
• Cavalos adultos toleram a
retirada de 75% do
comprimento do seu ID
• Variações individuais
(tolerar mais ou menos)
Prognóstico e
Complicações

P r o g nós tic o

Prognóstico para afecções com estrangulamento vascular no geral é


desfavorável.

C o m p lic a ç ões
A perda de alças intestinalis pode gerar perda de peso, dificuldade
para ganho de peso, deiscencia de suturas intestinalis, peritonite,
deiscencia e contaminação da incisão abdominal gerando
contaminação abdominal e até evisceração
Afecções
Cirúrgicas
do Intestino
Grosso
Cólica com origem no
intestino grosso
Timpanismo, sobrecarga e
compactação de ceco

Timpanismo, sobrecarga e
compactação de cólon maior
Cólica com
Sablose
origem no IG
Aprisionamento no Ligamento
Nefroesplênico
Processos
Enterólitos
Obstrutivos Sem
Estrangulamento Deslocamento
Vascular Compactação de cólon menor

Enterólito e fecálito

Corpo estranho em cólon menor


Timpanismo
de Ceco e
Cólon
Cólon maior e Ceco

Ceco: capacidade de 30L, 1,25 metros de


comprimento, dividido em ápice, corpo e
base. Possui 4 tênias, sendo elas medial,
lateral, dorsal e ventral

Cólon maior: 3-3,7m de comprimento,


capacidade de 50 a 60L

Funções: absorção de água e eletrólitos,


digestão microbiana
Timpanismo de ceco e
cólon

Acúmulo de gás em ceco


e/ou cólon

Fermentação = produção de
gases

Primário: alterações de
motilidade
Secundário: processos
obstrutivos

Tratamento: tiflocentese,
enema e exercícios

Sorbitol (sedacol) 50-


100g/animal
Sedacol: 50ml para
potros, adultos 100-
200ml

Sorbitol: diurético
osmótico, tratamento de
alterações
gastrointestinais como
timpanismo, também
melhora motilidade
intestinal

Analgesia nos casos de


timpanismo também são
usuais e aliviam a dor do
paciente
Compactação
de Cólon
Maior
Compactação de
Cólon Maior
2ª maior causa de cólica (1ª cólica
espasmódica/timpanismo)

Fatores de risco: ingestão de cama, engolir


ar, passar muitas horas fechado em baia,
mudança no programa de exercícios,
ausência de vermifugação, descuido com a
dentição dos animais, baixa ingestão de
água, anestesia e sedação, entre outros

Atropina e amitraz: queda de motilidade e


compactação
Compactação de
Cólon Maior
O local mais afetado nas compactações de
cólon maior é a flexura pélvica, seguido de
cólon trasverso e cólon dorsal direito

Sinais clínicos: Dor leve a moderada​,


parâmetros vitais normais ou levemente
alterados, desidratação leve, ausência de
refluxo, borborigmos diminuídos nos
quadrantes ventrais, pode ou não ter
distenção abdominal, Pela palpação retal é
possível sentir a flexura pélvica
compactada (DG), liq peritoneal sem
alteração
Clínico ou Cirúrgico

Clínico: fluidoterapia,
hidratação oral, laxantes,
analgésicos e enemas

Clínico: resolução do quadro


em 3-5d em média

Tratamento
Laxantes formadores de volume: linhaça e
carboximetilcelulose

Absorve água aumentando a quantidade de


fluido nas fezes

1g/kg QID

Laxantes
Laxantes osmóticos: sulfato de magnésio

Atrai água para o lúmen intestinal por


diferença osmótica

Pode ser absorvido pelo ID e pode irritar a


mucosa

0,5 a 1g/kg, sid ou bid


Diluir em água morna e administrar via
sonda nasogástrica

Laxantes
Laxantes emolientes: óleo mineral

Fármaco emoliente é um lubrificante de


superfície

5-10ml/kg sid ou bid


Administração via sonda nasogástrica

Laxantes
Laxantes umectantes/surfactantes:

Dioctil sulfossuccinato de sódio (DSS)


(humectol)​

Propriedades umectante e hidratante​

Pode causar lesão de mucosa :


desconforto abdominal​

Dose de 10 a 20mg/kg a cada 48h via


sonda nasogástrica​

Laxantes
Cuidados para
tratamento clínico
Certificar que a sonda está no
estômago

Fluidoterapia acertiva: edema


pulmonar

Controle de espasmos devido


uso de laxantes se necessário
Cirurgia

Laparotomia em linha média ventral


e enterotomia

A cirurgia é indicada quando a dor


do paciente é incontrolável, quando
o quadro circulatório é instável,
quando há alterações em liq
peritoneal e quando tratamento
clínico não tem sucesso​

Tratamento
Complicações e
Prognóstico
Peritonite, deiscência
de suturas, edema
pulmonar, pneumonia
(sondagem)

Prognóstico: reservado
Sablose
Sablose
Também conhecido como enteropatia
arenosa

Acúmulo de areia em cólon maior

Diagnóstico: sinais de processo obstrutivo


(semelhante a compactação) e teste de
sedimentação

Tratamento clínico: laxantes e terapia de


suporte

Tratamento cirúrgico: laparotomia e


enterotomia
Sablose
Pode gerar diarreia em potros e adultos

Aparentemente, predispõe os animais a


deslocamentos do cólon maior e a vólvulo
de cólon maior

Pode ser diagnosticado com ultrassom ou


até raio-x em alguns casos (não todos)
Teste de
sedimentação
Colher uma porção de fezes e colocar
em luva de palpação

Encher a palma da luva de água e deixar


sedimentar por 10 minutos

Observar se há presença de areia no


sedimento
Complicações e
Prognóstico
Peritonite, deiscência
de suturas e ruptura de
alças

Prognóstico: reservado
Encarceramento no
Ligamento
Nefroesplênico
Encarceramento no Ligamento

Nefroesplênico

Aprisionamento do cólon dorsal e ventral


esquerdo entre o ligamento nefroesplânico
e a parede abdominal

É considerado também um deslocamento


de cólon maior

Fatores predisponentes: alterações de


motilidade e ato de rolar

Diagnóstico: US, exame clínico, palpação


retal
Clínico: fenilefrina 3
microgramas/kg/min por 15 minutos,
seguido de exercício físico

Anestesia geral e técnica de rolamento

Cirúrgico: laparotomia

Tratamento
Complicações e
Prognóstico
Complicações ligadas a
técnica de laparotomia

Prognóstico: favorável
Deslocamento de
Cólon Maior
Deslocamento de colon maior

Fator predisponente: alterações de


motilidade, não tem fixação mesentérica
ao corpo por isso é móvel e propenso a
essa alteração

Tratamento clínico ou cirúrgico

Clínico: técnica de rolamento sob anestesia


geral

Cirúrgico: laparotomia e reposicionamento


de alças (compactações)
Normal Anti-horário (mais Horário
comum)
Complicações e
Prognóstico
Ligados a técnica de
laparotomia

Prognóstico reservado
Enterólito
Enterólito

Dor intensa, defecação ausente, sem


refluxo, sem alterações em liq peritoneal

Diagnóstico: palpação retal e US

Enterólito: formado por sedimentos


minerais em torno de um núcleo

Tratamento cirúrgico: laparotomia,


enterotomia e retirada do enterólito

Local mais acometido por enterólitos é


cólon menor
Complicações e
Prognóstico
Deiscencia de suturas
e peritonite

Prognóstico reservado
Torção do ceco

Intussuscepção cecocecal/
Cólica com cecocólica

origem no IG Torção do cólon maior

Intussuscepção do cólon maior


Processos
Encarceramento e torção do cólon
Obstrutivos Com
menor
Estrangulamento
Vascular
Pr o c es s o s O b s t r u t i v o s
C o m Es t r a ngu l a ment o
Vascular
Essas afecções são mais incomuns que as
obstruções simples que ocorrem no IG

Os animais tendem a ter dor moderada a


severa, contínua, em casos de
vólvulo/torção de cólon maior pode não
responder a analgesia; e em alguns casos
evoluem rapidamente para o óbito
(torção/vólvulo de cólon maior); alterações
em LP, palpação pode ser inconclusiva,
sem refluxo espontâneo, parâmetros físicos
alterados com aumento de FC, FR, TPC etc.

Quadros mais graves


Cirúrgico:

Laparotomia para correção do


problema

Enterotomia ou enterectomia e
enteroanastomose

Tratamento
Complicações e
Prognóstico
Deiscência de suturas
e peritonite,
desvitalização de alças

Prognóstico reservado/
desfavorável
Concluindo
A escolha pela cirurgia gera riscos
anestésicos e de técnica cirúrgica, os
tutores dos animais devem ser avisados e
esclarecidos

Não há volta depois que se escolheu pela


cirurgia: ser assertivo na clínica

A síndrome cólica pode gerar outras


complicações: laminite, tromboflebite,
miosite, formação de aderências, colites,
gastrite, lesões renais, hérnia incisional,
entre outros
Obrigada

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