Cejas Apostila Etica OAB 39
Cejas Apostila Etica OAB 39
Cejas Apostila Etica OAB 39
APRESENTAÇÃO
É com muita alegria que apresentamos o módulo de Ética Profissional do preparatório para
39º exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Sejam todos muito bem-vindos!
Preparei esse roteiro pensando no seu exame e sabendo da importância desses temas para sua
prova, então, valerá a pena o nosso esforço durante essas aulas!
Nosso módulo não dispensa suas anotações pessoais e, principalmente, a leitura e os grifos dos
dispositivos específicos de cada assunto que abordaremos. Utilize, portanto, o seu Vade Mecum
(1ª Fase da OAB e Concursos) e vamos juntos!
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3 Martim Afonso
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4 Martim Afonso
NOVIDADES LEGISLATIVAS
▪ Apesar das conquistas advindas com a Lei, a Ordem dos Advogados do Brasil luta para
derrubar os vetos sobre busca e apreensão, que tiram dessa Lei importantes dispositivos
que coibiam abusos e excessos arbitrários contra os escritórios de advocacia.
▪ Para que a busca e apreensão tenha valor jurídico, necessariamente, precisa respeitar
alguns critérios (cumulativos), sob pena de nulidade, quais sejam:
I) O advogado precisa estar sendo investigado (polo passivo da ação criminal);
II) Os membros da OAB devem acompanhar;
III) O mandado de busca e apreensão precisa ser pormenorizado (delimitação
do objeto);
IV) Decisão fundamentada;
V) Não pode ser baseada apenas numa delação (precisa de mais elementos);
VI) Outros dados/documentos permanecem protegidos pelo sigilo.
▪ O membro da OAB deve acompanhar o momento da investigação, visando garantir que
somente o objeto da busca e apreensão seja vistoriado.
▪ A OAB deve ser informada com 24h de antecedência, ao menos, para que possa
providenciar um representante para acompanhar a busca e apreensão.
Em situação de urgência, decretada pelo juiz, a OAB pode ser chamada
urgentemente (menos de 24h).
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8 Martim Afonso
JORNADA DE TRABALHO
▪ A jornada de trabalho do advogado empregado, quando prestar serviço para empresas,
não poderá exceder a duração diária de 8 (oito) horas contínuas e a de 40 (quarenta) horas
semanais.
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
▪ Nas sociedades de advogados, a escolha do sócio-administrador poderá recair sobre
advogado que atue como servidor da administração direta, indireta e fundacional, desde
que não esteja sujeito ao regime de dedicação exclusiva, não lhe sendo aplicável o
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9 Martim Afonso
INCOMPATIBILIDADES
▪ Policiais e militares não poderão advogar em causa própria (proibido) – ADI 7227.
▪ Servidor público pode advogar, desde que não seja contra quem o remunera.
▪ A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
I) chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus
substitutos legais;
II) membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e
conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas,
bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de
deliberação coletiva da administração pública direta ou indireta;
III) ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração
Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas
ou concessionárias de serviço público;
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10 Martim Afonso
HONORÁRIOS
▪ No caso de bloqueio universal do patrimônio do cliente por decisão judicial, garantir-
se-á ao advogado a liberação de até 20% (vinte por cento) dos bens bloqueados para fins
de recebimento de honorários e reembolso de gastos com a defesa, ressalvadas as causas
relacionadas aos crimes previstos na Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de
Drogas), e observado o disposto no parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal.
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11 Martim Afonso
SUBSTABELECIMENTO
▪ O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários
diretamente ao cliente sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.
Não se aplica na hipótese de o advogado substabelecido, com reservas de
poderes, possuir contrato celebrado diretamente com o cliente. Ou seja, se houver
contrato escrito com o cliente, poderá cobrar diretamente.
DECISÕES
▪ O STF decidiu que não existe mais a sanção (suspensão do advogado) por
inadimplência.
Caso não pague, poderá ser executado, mas não poderá mais ser suspenso.
▪ O STF decidiu que o defensor público está dispensado de ter inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB).
A inscrição é facultativa.
Posição criticada, já que dificulta a fiscalização.
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13 Martim Afonso
Observação:
→ A OAB não é fiscalizada por qualquer Órgão ou Entidade Pública,
tendo seu próprio sistema de fiscalização interna (3ª Câmara do
Conselho Federal).
→ A OAB participa da realização dos concursos públicos.
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14 Martim Afonso
1) FINALIDADE DA OAB
a) Defender a CRFB, a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito, os direitos
humanos, a justiça social, sempre lutando pela boa aplicação das leis;
b) Promover com exclusividade a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos
advogados em todo o Brasil;
c) Defender a justiça social;
d) Defender os direitos humanos;
e) Defender a rápida aplicação da justiça;
f) Prover o aprimoramento da cultura e das instituições jurídicas.
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15 Martim Afonso
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16 Martim Afonso
Observação: O Presidente do
Conselho Federal é o único da diretoria que não precisa ser
Conselheiro Federal Seccional, devendo ser apenas
Advogado.
3.3. SUBSEÇÕES
É uma área autônoma que não possui personalidade jurídica própria, podendo
compreender um ou mais municípios, ou até mesmo um bairro de uma cidade.
Criada por meio de Resolução, autorizada pela Seccional.
É requisito ter no mínimo 15 advogados para sua criação.
Se a Subseção possuir mais de cem advogados, vai ser criado o Conselho da
Subseção.
A Subseção é responsável por colher os documentos de inscrição dos advogados e
escritórios de advocacia e enviá-los para a Seccional. Bem como, responsável por
instruir representações contra o advogado (princípio da territorialidade).
4) QUINTO CONSTITUCIONAL
▪ Requisitos para o advogado participar:
I) Lapso temporal de 10 anos de efetivo exercício da advocacia;
II) Notório saber jurídico e reputação ilibada;
III) Membros do Conselho não podem participar, ainda que peçam exoneração.
▪ A OAB (advogados) vota a lista sêxtupla e leva para o Tribunal, que escolhe três nomes.
O Chefe do Poder Executivo escolhe um, de forma discricionária.
5) ELEIÇÃO NA OAB
▪ A gestão na OAB dura três anos (não ganha nenhuma remuneração).
o É um cargo honorífico.
▪ Perde o cargo se faltar mais de três sessões seguidas.
▪ A eleição acontece na 2ª quinzena de novembro.
▪ Cria-se uma comissão eleitoral, com seis advogados (cota racial e cota da paridade de
gênero).
▪ Se as cotas não forem obedecidas, a chapa pode ser nula.
▪ Os requisitos para candidatura são:
a) Lapso temporal de três anos para Conselheiro Seccional ou de Subseção, e de
cinco anos para os demais cargos (Diretorias e Conselheiro Federal);
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18 Martim Afonso
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19 Martim Afonso
ELEIÇÕES DA OAB
Observações:
→ O voto não é obrigatório para aqueles que possuem 50 anos
de exercício profissional.
→ Caso o advogado que componha a gestão da OAB tenha três
faltas consecutivas e sem justificativa, será excluído do cargo
que possui.
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20 Martim Afonso
Observações:
→ A votação para a nova Diretoria do Conselho Federal é
presidida pelo Conselheiro Federal mais velho.
→ A posse do Conselho Federal ocorre em 1 de fevereiro.
3) ELEIÇÕES DA SECCIONAL
▪ A chapa deve estar completa para concorrer às eleições Seccionais, devendo ser
compostas:
a) Diretoria Seccional (5 integrantes > Presidente, Vice-Presidente, Secretário
Geral, Secretário Geral Adjunto e Tesoureiro);
b) Conselheiros Seccionais (mínimo 30 e máximo 80);
c) Conselheiros Federais (3 efetivos e 3 suplentes);
d) Diretoria da Caixa de Assistência ao Advogado (5 integrantes > Presidente, Vice-
Presidente, Secretário Geral, Secretário Geral Adjunto e Tesoureiro).
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21 Martim Afonso
4) ELEIÇÕES DA SUBSEÇÃO
▪ As subseções possuem chapa própria dissociada da chapa da Seccional.
▪ Nas eleições para Subseção o advogado vota, em cédulas de votação diferente, nas Chapas
que concorrem nas Eleições Seccionais e as Chapas que Concorrem as Eleições da
Subseção.
▪ Tendo a Subseção mais de cem advogados, será criado o Conselho da Subseção.
▪ A quantidade de membros do Conselho da Subseção obedecerá ao Regimento Interno de
cada Subseção.
5) COMISSÃO ELEITORAL
▪ Quem administra as eleições da OAB é o Conselho Eleitoral, composto por no mínimo 5
advogados, os quais tem o poder de gerir as eleições e decidir sobre as impugnações.
7) GESTÃO TRIENAL
▪ 1º ANO
o 1 de janeiro é a posse da OAB, com Exceção do Conselho Federal.
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22 Martim Afonso
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23 Martim Afonso
INTERVENÇÃO
É a última ratio.
É a ferramenta onde órgão hierarquicamente superior faz valer as normas e regulamentos
em relação ao órgão hierarquicamente inferior, afastando a diretoria e colocando uma nova
(nomeada pelo órgão hierarquicamente superior).
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24 Martim Afonso
QUINTO CONSTITUCIONAL
▪ É o instituto pelo qual o advogado se torna desembargador, sem que precise passar pela
magistratura.
▪ 2/3 dos tribunais são compostos por Desembargadores advindos do quinto constitucional.
REQUISITOS:
I) 10 anos de efetivo exercício profissional – comprovação com 5 ações novas por ano
durante esses 10 anos;
II) Notório saber jurídico – presumido;
III) Reputação ilibada – não ter condenação ético ou criminal.
Observações:
→ Não pode estar em um cargo eleito da OAB (e se foi eleito não
pode sair no meio da gestão, tem que esperar acabar para se
candidatar).
→ A OAB faz a lista sêxtupla.
→ O tribunal transforma a lista sêxtupla em lista tríplice;
→ O chefe do Poder Executivo (Governador) escolhe entre a lista
tríplice quem será o Desembargador.
→ Prazo impróprio de 20 dias para a escolha (Constituições
Estaduais).
→ Se a vaga do Quinto Constitucional for para um Tribunal
Interestadual (que seja composto por mais de uma Seccional), a
realização da lista sêxtupla ficará a cargo do Conselho Federal. O
Tribunal escolhe a lista tríplice e o Presidente da República escolhe,
dentre os 3(três) da lista, o Desembargador.
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25 Martim Afonso
Relator
Revisor
Vogal
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26 Martim Afonso
2) PROCESSO PRINCIPAL
▪ Da penalidade aplicada no processo principal, aplica-se o instituto da detração.
▪ Detração é a subtração da pena aplicada no processo principal da pena já cumprida na
suspensão preventiva.
Observações:
→ Não é observado o princípio da territorialidade > na suspensão
preventiva, o advogado será julgado no local onde possui sua
inscrição principal, e não no locar onde ocorreu o fato.
→ O advogado é convocado a estar presente na seção do TED onde tem
sua inscrição principal.
→ Na suspensão preventiva, o recurso não tem efeito suspensivo, pois a
finalidade é o afastamento do advogado que praticou o ato que
manchou a imagem da dignidade da advocacia, tirando-o de
circulação.
→ Os fatos gravíssimos que não tiverem ampla repercussão, mesmo
manchando a imagem da dignidade da advocacia, não são passíveis
de aplicação da suspensão preventiva.
→ O Conselho Federal pode aplicar a suspensão preventiva, desde que
a repercussão dos fatos seja em âmbito Nacional.
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27 Martim Afonso
O processo que nasce da suspensão preventiva deve ser julgado em até 90 dias, em caráter
urgente.
Em regra, o advogado é julgado onde o fato ocorreu, por conta do princípio da
territorialidade (exceção na suspensão).
O processo disciplinar está previsto no Código de Disciplina e Ética da OAB, a partir do art.
55.
O processo disciplinar pode ser instaurado de ofício ou mediante requerimento do
representado.
• A instauração de ofício se dá mediante o conhecimento dos fatos pela autoridade.
A denúncia anônima não é cabível.
A denúncia pode ser recebida se vier de uma fonte idônea, como uma reportagem confiável
(terá representação).
Todos os processos disciplinares são sigilosos.
• Somente as partes terão acesso.
• O sigilo termina com o trânsito em julgado, onde a pena seja pública.
Se houver lacuna na OAB (código ou estatuto), usa-se, subsidiariamente, as normas penais,
administrativas e civis (PAC), visando o julgamento adequado.
A denúncia não aceita prazo decadencial. A prescrição nasce do conhecimento dos fatos.
A representação contra o advogado é endereçada para o Presidente do Tribunal de Ética e
Disciplina.
Cabe ao Tribunal de Ética e Disciplina, do Conselho Seccional competente, julgar os
processos disciplinares, instruídos pelas Subseções ou por relatores do próprio conselho.
• Da decisão do TED cabe recurso, interposto para o conselheiro da seccional.
• O recurso pode ir para o conselho federal, se decidido por maioria.
Recebida a Representação na OAB, é distribuída para que, em 30 dias, o relator opine pelo
arquivamento liminar ou a instauração do processo.
• A decisão do relator vai para a mesa do Presidente do TED.
O arquivamento liminar é a extinção da representação, sem qualquer instrução
procedimental ou apreciação de mérito, do processo ético-disciplinar destituído dos
pressupostos legais de admissibilidade (“ad referendum” do presidente).
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28 Martim Afonso
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29 Martim Afonso
PRESCRIÇÃO
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31 Martim Afonso
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32 Martim Afonso
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33 Martim Afonso
4) ADVERTÊNCIA
▪ A advertência não é uma pena, é uma chance dada ao advogado.
▪ Caso o advogado não tenha recebido nenhuma penalidade e possuir os requisitos que
autorizem a conversão, a censura será convertida em advertência, sem constar nos
assentos do advogado, ou seja, em sua ficha funcional.
▪ Havendo a conversão da censura em advertência, o advogado continua ficha limpa (réu
primário), como se não tivesse existido qualquer sanção disciplinar imposta a ele.
▪ Não há limite de vezes para a conversão da censura em advertência, pois não existe a
anotação na ficha do advogado.
▪ O julgador tem que justificar a conversão.
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34 Martim Afonso
Observações:
→ Todas as outras infrações são sancionadas com CENSURA! →
Incisos I (se não for reincidente), II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI,
XII, XIII, XIV, XV e XVI. Nos casos de censura de réu primário, é
possível assinar o TAC.
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35 Martim Afonso
Observações:
→ Os demais atos, o estagiário deve praticar conjuntamente com o advogado.
→ Os atos do estagiário são supervisionados pelo advogado.
→ O estagiário é punido com censura quando exceder sua competência.
9) PRESCRIÇÃO
Prescrição no Processo Disciplinar Prescrição
• Art. 25 e 25-A, EAOAB.
• Art. 43 e ss., EAOAB.
• Trata de dinheiro.
• A prescrição ocorre em 5 anos,
• O direito do cliente buscar os valores que o
contada a partir do conhecimento
advogado não repassou prescreve em 5 anos.
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36 Martim Afonso
oficial dos fatos pela OAB (protocolo) • O advogado tem prazo de 5 anos para buscar os
→ prescrição quinquenal. honorários que o cliente não quer pagar.
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37 Martim Afonso
INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO
1) INCOMPATIBILIDADE
▪ Previsto no art. 28, do EAOAB.
▪ Proibição total para advogar, ainda que em causa própria.
▪ Poderá advogar se for exonerado do outro cargo.
RAP DA INCOMPATIBILIDADE!!
“Governador e o membro da mesa, mas que beleza, juiz e o promotor, e o assessor, o
diretor, a polícia e o militar. Na outra mão, a galera do carvão $ (auditor, gente maneira,
gerente de instituição financeira), e a exceção, eu digo na moral, inciso II, juiz eleitoral!”
Observações:
→ O estagiário que esteja revestido pelo manto da
incompatibilidade, ou seja, que esteja inserido em alguma
dessas hipóteses de incompatibilidade, não poderá se registrar
como estagiário na OAB, apenas podendo frequentar para ver
como é.
→ Exceção do art. 28, II, EAOAB, referente ao Juiz Eleitoral
advindo da advocacia (máximo de 2 anos, prorrogável por mais
2), que pode advogar, salvo contra a justiça eleitoral.
→ O art. 29, do EAOAB, fala da atividade limitada da advocacia,
em razão do advogado ser o Procurador-Geral e o Advogado-
Geral.
→ Policiais e militares não podem advogar, nem mesmo em causa
própria.
2) IMPEDIMENTO
▪ Previsto no art. 30, do EAOAB.
▪ Proibição parcial para advogar.
▪ O indivíduo não pode advogar contra o Ente que o remunera, mas, poderá advogar
perante outras causas.
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38 Martim Afonso
Observações:
→ Exceção para os docentes de curso jurídico, que poderão
advogar, inclusive, contra quem o remunera.
HIPÓTESES:
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39 Martim Afonso
INSCRIÇÃO NA OAB
Observação:
→ Crime infamante significa qualquer crime que provoque forte
repúdio ético a comunidade, que manche negativamente a
imagem da advocacia.
→ Na inscrição do estagiário não exigem o diploma e a aprovação
no exame.
→ O bacharel (pessoa formada) pode fazer o estágio.
2) INIDONEIDADE
▪ A inidoneidade impede o registro na OAB.
o Instaura-se processo, com ampla defesa e contraditório, para analisar se o registro
na OAB ocorrerá ou não.
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40 Martim Afonso
3) ADVOGADO ESTRANGEIRO
▪ Exigências para ser inscrito na OAB, antes mesmo da prática de qualquer ato privativo
de advogado:
a) Prestar exame de ordem;
b) Prestar compromisso perante a OAB.
Observações:
→ Precisa demonstrar que conhece o direito brasileiro.
→ O diploma de graduação e os demais documentos oficiais devem ser
autenticados no consulado Brasileiro no país onde foi emitido e depois
traduzidos para português, por tradutor público juramentado ou tradutor
judicialmente compromissado.
→ É possível a dispensa da autenticação, quando os documentos são
enviados do governo estrangeiro para o governo brasileiro, por via
diplomática.
→ O diploma deve ser revalidado por órgão educacional brasileiro
competente.
4) INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR
▪ O advogado que possuir habitualidade do exercício da advocacia em outra seccional,
que não aquela da sua inscrição principal, deverá realizar sua inscrição suplementar na
seccional.
▪ Será necessária caso ocorra habitualidade na advocacia, que se dá caso possua mais de
5 ações novas por ano.
▪ Também é necessária a inscrição suplementar se o advogado virar sócio de escritório de
advocacia em seccional diversa daquela que possui a inscrição principal.
5) CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
▪ Ocorrerá cancelamento da inscrição caso o advogado:
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41 Martim Afonso
i. Assim o requerer;
ii. Sofrer penalidade de exclusão;
iii. Falecer;
iv. Passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível;
v. Perder os requisitos para inscrição.
6) LICENÇA DA INSCRIÇÃO
▪ Ocorrerá a licença da inscrição caso o advogado:
i. Assim o requerer, por motivo justificado;
ii. Passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível;
iii. Sofrer doença mental curável.
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42 Martim Afonso
ESTATUTO DA OAB
Art. 7º São direitos do advogado:
I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos
de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que
relativas ao exercício da advocacia; (Redação dada pela Lei nº 11.767, de 2008)
III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração,
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou
militares, ainda que considerados incomunicáveis;
IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo
ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade
e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de
Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB,
e, na sua falta, em prisão domiciliar; (Vide ADIN 1.127-8)
VI - ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam
a parte reservada aos magistrados;
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de
justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões,
mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de
seus titulares;
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou
outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou
informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente
ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor
ou empregado;
d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar
o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido
de poderes especiais;
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43 Martim Afonso
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46 Martim Afonso
▪ O art. 7º-B, da EAOAB, dispõe que constitui crime violar direito ou prerrogativa de
advogado previstos nos incisos II, III, IV e V, caput do art. 7º, desta Lei, com pena de
detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. NOVIDADE!!
Observações:
→ Da violação de prerrogativas, será cabível o desagravo.
→ Requisitos para a busca e apreensão no escritório de
advocacia:
a) O advogado tem que estar sendo investigado o no polo
passivo da ação criminal;
b) Acorrer membro da OAB;
c) Tem que ser pormenorizada;
d) Tem que ser justificado;
e) Os outros documentos permanecem invioláveis.
1) DESAGRAVO
▪ Ocorre quando o advogado é ofendido por motivo relacionado ao exercício profissional.
▪ É uma maneira de tornar pública a solidariedade da classe ao colega ofendido, mediante
ato da OAB.
▪ Tem que ser no calor dos fatos.
▪ Não depende da anuência do ofendido.
▪ Prazo para o Desagravo: 60 dias para analisar e 30 dias para realizar.
DIREITOS
Gestante Mãe Lactante
Direito à vaga de Creche ou fraldário local para as
estacionamento; necessidades do bebê; Prioridade de
Não se submete aos Suspensão do prazo processual por 30 pauta, pelo
detectores de metais e dias, se for a única advogada nos autos; prazo de 120
aparelhos de raio-x; Prioridade de pauta, pelo prazo de 120 dias.
Prioridade de pauta. dias.
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49 Martim Afonso
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50 Martim Afonso
Art. 9º, CED. O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a
eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda.
Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer
circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa.
Art. 10, CED. As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca.
Sentindo o advogado que essa confiança lhe falta, é recomendável que externe ao cliente
sua impressão e, não se dissipando as dúvidas existentes, promova, em seguida, o
substabelecimento do mandato ou a ele renuncie.
• O advogado e cliente precisam ter uma relação de reciprocidade.
• O cliente não pode prejudicar sua própria defesa.
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51 Martim Afonso
Art. 11, CED. O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte,
cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se
subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-lo quanto à
estratégia traçada.
Art. 12, CED. A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do
mandato, obriga o advogado a devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam
sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas,
pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem
pertinentes e necessários. Parágrafo único. A parcela dos honorários paga pelos serviços até
então prestados não se inclui entre os valores a ser devolvidos.
Art. 13, CED. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o
mandato.
Art. 14, CED. O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono
constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou
para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis.
• O advogado precisa ser cientificado caso outro advogado participe do processo.
Art. 15, CED. O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob
seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do
cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato.
Art. 16, CED. A renúncia ao patrocínio deve ser feita sem menção do motivo que a
determinou, fazendo cessar a responsabilidade profissional pelo acompanhamento da causa,
uma vez decorrido o prazo previsto em lei (EAOAB, Art. 5º, § 3º).
• Ao renunciar, o advogado não pode mencionar as razões para tal.
§ 1º A renúncia ao mandato não exclui responsabilidade por danos eventualmente
causados ao cliente ou a terceiros.
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52 Martim Afonso
Art. 17, CED. A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desobriga do
pagamento das verbas honorárias contratadas, assim como não retira o direito do advogado
de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada
proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado.
Art. 18, CED. O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo,
salvo se o contrário for consignado no respectivo instrumento.
Art. 20, CED. Sobrevindo conflito de interesses entre seus constituintes e não conseguindo
o advogado harmonizá-los, caber-lhe-á optar, com prudência e discrição, por um dos
mandatos, renunciando aos demais, resguardado sempre o sigilo profissional.
Art. 21, CED. O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-
empregador, judicial e extrajudicialmente, deve resguardar o sigilo profissional.
• Não existe tempo ou prazo para advogar contra seu ex-cliente ou ex-empregador
(pode ser algo imediato), mas, é necessário resguardar o sigilo.
Art. 22, CED. Ao advogado cumpre abster-se de patrocinar causa contrária à validade ou
legitimidade de ato jurídico em cuja formação haja colaborado ou intervindo de qualquer
maneira; da mesma forma, deve declinar seu impedimento ou o da sociedade que integre
quando houver conflito de interesses motivado por intervenção anterior no trato de assunto
que se prenda ao patrocínio solicitado.
Art. 23, CED. É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua
própria opinião sobre a culpa do acusado. Parágrafo único. Não há causa criminal indigna de
defesa, cumprindo ao advogado agir, como defensor, no sentido de que a todos seja
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53 Martim Afonso
Art. 24, CED. O advogado não se sujeita à imposição do cliente que pretenda ver com ele
atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro
profissional para com ele trabalhar no processo.
• Independência do advogado.
Art. 25, CED. É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como
patrono e preposto do empregador ou cliente.
Art. 26, CED. O substabelecimento do mandato, com reserva de poderes, é ato pessoal do
advogado da causa.
§ 1º O substabelecimento do mandato sem reserva de poderes exige o prévio e
inequívoco conhecimento do cliente.
§ 2º O substabelecido com reserva de poderes deve ajustar antecipadamente seus
honorários com o substabelecente.
Art. 30, CED. No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar como defensor nomeado,
conveniado ou dativo, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais, de forma que
a parte por ele assistida se sinta amparada e confie no seu patrocínio.
§ 1º Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, eventual e voluntária de
serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus
assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação
de profissional.
§ 2º A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais que,
igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar
advogado.
§ 3º A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-partidários ou
eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a tais objetivos, ou como instrumento de
publicidade para captação de clientela.
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54 Martim Afonso
Art. 33, CED. Salvo em causa própria, não poderá o advogado, enquanto exercer cargos ou
funções em órgãos da OAB ou tiver assento, em qualquer condição, nos seus Conselhos,
atuar em processos que tramitem perante a entidade nem oferecer pareceres destinados a
instruí-los.
Parágrafo único. A vedação estabelecida neste artigo não se aplica aos dirigentes de
Seccionais quando atuem, nessa qualidade, como legitimados a recorrer nos processos
em trâmite perante os órgãos da OAB.
SIGILO PROFISSIONAL
Art. 37, CED. O sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que
configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que
envolvam defesa própria.
Art. 38, CED. O advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial,
administrativo ou arbitral, sobre fatos a cujo respeito deva guardar sigilo profissional.
PUBLICIDADE PROFISSIONAL
Art. 39, CED. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e
deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou
mercantilização da profissão.
Art. 40, CED. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis com
a diretriz estabelecida no artigo anterior, sendo vedados:
I – a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão;
II – o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade;
III – as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço
público;
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55 Martim Afonso
Art. 41, CED. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os
textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa
forma, captação de clientela.
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56 Martim Afonso
Art. 44, CED. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de
escritório de que se utilizar, o advogado fará constar seu nome, nome social ou o da
sociedade de advogados, o número ou os números de inscrição na OAB.
§ 1º Poderão ser referidos apenas os títulos acadêmicos do advogado e as distinções
honoríficas relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça
parte, e as especialidades a que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR
code, logotipo e a fotografia do escritório, o horário de atendimento e os idiomas em que
o cliente poderá ser atendido.
§ 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do
advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou
pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário.
Art. 45, CED. São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou
publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio
físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua
circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico.
Art. 46, CED. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos deverá
observar as diretrizes estabelecidas neste capítulo. Parágrafo único. A telefonia e a internet
podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a
destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou
representem forma de captação de clientela.
Art. 47, CED. As normas sobre publicidade profissional constantes deste capítulo poderão
ser complementadas por outras que o Conselho Federal aprovar, observadas as diretrizes do
presente Código.
Art. 47-A, CED. Será admitida a celebração de termo de ajustamento de conduta no âmbito
dos Conselhos Seccionais e do Conselho Federal para fazer cessar a publicidade irregular
praticada por advogados e estagiários.
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58 Martim Afonso
▪ A advocacia pro bono é a advocacia gratuita, para quem não pode pagar.
▪ Permitido em favor das pessoas físicas e para as pessoas jurídicas (ONG’s e associações sem
fins lucrativos).
▪ Não é permitida para fins político-eleitorais.
▪ Não pode ser realizada como meio de angariar clientes.
▪ Os honorários de sucumbência caracterizam uma verba disponível, ou seja, poderão ser
direcionadas para o advogado, para a parte ou para ambos.
▪ Não há limite para advocacia pro bono.
Observação:
→ Quem tem cargo na OAB não pode firmar contrato oneroso com a
própria OAB.
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HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
2) HONORÁRIOS DE ARBITRAMENTO
▪ Honorários fixados pelo magistrado, visto algum problema, observando:
I) O valor da causa;
II) O trabalho realizado;
III) A tabela de honorários da OAB.
3) HONORÁRIO ASSISTENCIAL
▪ Honorário que incide na justiça do trabalho, nas ações coletivas movidas por associações
de classe e sindicatos, devidos ao advogado, sendo indisponível.
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60 Martim Afonso
4) HONORÁRIO DE SUCUMBÊNCIA
▪ Honorários devidos pela parte vencida ao advogado da parte vencedora.
▪ Serve para filtrar “aventuras jurídicas” e incentivar a boa advocacia.
▪ Caracterizam verba disponível, permitindo que o advogado a negocie.
▪ Devidos ao advogado, que poderá repassar ou dividir, com o cliente ou a sociedade de
advogados.
5) PAGAMENTO DE HONORÁRIOS
▪ É permitido o pagamento parcelado, em cartão de crédito, cheque, boleto ou dinheiro.
▪ Não é permitido o pagamento de honorário por meio de título de crédito.
▪ É vedado ao advogado reter valores, a título de compensação, sem autorização escrita
do cliente.
▪ Em caso de falência ou concordata, o crédito do advogado é chamado de credito
privilegiado > recebe antes dos últimos (quirografários).
▪ Os honorários possuem caráter alimentar, não podendo ser penhorados.
▪ Podem ser levados a protesto o cheque e a nota promissória.
▪ É direito do advogado juntar o contrato de honorários aos autos para que seja deduzido
do montante do cliente.
▪ Os honorários são executados nos próprios autos, independente do tipo de ação.
▪ A fatura não pode ser levada a protesto em ação de cobrança de honorários.
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61 Martim Afonso
SOCIEDADE DE ADVOGADOS
1) SOCIEDADE SIMPLES
▪ Sociedade composta por dois ou mais advogados.
▪ O nome da sociedade é o nome ou o prenome de um ou mais sócios.
▪ O sócio responde subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados pela sociedade a
terceiros.
▪ O nome de sócio falecido será retirado da sociedade. Pode ser mantido, caso expresso
em contato.
o Se tiver previsão em contrato, mantém o nome do sócio falecido na sociedade,
sendo desnecessária a autorização dos herdeiros ou cônjuge do sócio falecido.
▪ A sociedade simples poderá ser convertida em sociedade unipessoal.
2) SOCIEDADE UNIPESSOAL
▪ Sociedade composta apenas por um advogado.
▪ O nome da sociedade é o nome ou prenome do advogado integrante.
▪ A sociedade é extinta em caso de morte do único sócio.
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62 Martim Afonso
3) ADVOGADO EMPREGADO
▪ O advogado empregado submete-se ao comando, bem como ao poder disciplinador
do empregador que tem o direito de dirigir a prestação pessoal de seus serviços (art. 2º,
da CLT).
▪ Iniciativa privada (não cabe para os advogados públicos).
▪ O advogado não perde sua autonomia ou independência profissional.
▪ O advogado empregado não é obrigado a praticar qualquer ato que não concorde ou
que venha a prejudicá-lo.
o Não é obrigado a propor ação ou recurso cujo fundamento o advogado
empregado tenha tese contrária.
▪ Não é obrigado a ter outro advogado atuando conjuntamente com ele.
▪ Não é obrigado a fazer favores de cunho pessoal.
4) ADVOCACIA PÚBLICA
▪ O advogado público, antes de tudo, é advogado, observando, igualmente, as regras
gerais e éticas próprias legalmente definidas pela OAB.
▪ O advogado público não licencia e nem cancela a OAB, mantém sua inscrição ativa para
a prática dos atos postulatórios.
5) JORNADA DE TRABALHO
▪ O advogado deve trabalhar 4 horas por dia, e 20 horas por semana.
▪ Em casos excepcionais, o advogado trabalha 8 horas por dia, e 40 horas por semana.
▪ A dedicação exclusiva não se presume, já que a regra é a 4 horas por dia e 20 horas por
semana.
6) HORA EXTRA
▪ A hora extra das pessoas normais é de 50%, já a hora extra do advogado é de 100%. E
se trabalhar de 20 horas até as 5 horas da manhã, o advogado ganha mais 25% de
adicional noturno, ou seja, ele recebe 125%.
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63 Martim Afonso
A prática ilegal dos atos privativos de advogado por pessoas que não estejam
regularmente inscritas na OAB é nula de pleno direito do ato praticado, a qual pode:
I. ser declarada de ofício
II. a requerimento do interessado ou do Ministério Público
III. é imprescritível
IV. não pode ser ratificada pela parte interessada
V. não convalesce com o tempo
VI. ao ser declarada, apaga os efeitos produzidos
VII. não pode ser suprida ou sanada
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64 Martim Afonso
PROCURAÇÃO
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65 Martim Afonso
2) SUBSTABELECIMENTO
I) Substabelecimento sem reservas: O processo deixa de ser do advogado que
substabeleceu, ficando sob total responsabilidade do advogado substabelecido (novo).
• Sem reservas = “tchau”.
• O advogado, antes de deixar a causa, terá que dar ciência inequívoca do cliente >
continua patrono por 10 dias.
II) Substabelecimento com reservas: Ato pessoal do advogado. O processo continua sendo
do advogado que substabeleceu, que dividirá os poderes com o novo advogado
(substabelecido).
• Com reservas = “meu”.
• Não precisa da ciência do cliente.
• O advogado substabelecido é impedido de cobrar valores diretamente ao cliente.
• Qualquer cobrança de honorários deve ser feita ao advogado que substabeleceu a
causa.
4) ADVOGADO E O PREPOSTO
▪ O advogado não pode figurar no mesmo processo como advogado e preposto.
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66 Martim Afonso
PUBLICIDADE DO ADVOGADO
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67 Martim Afonso
1) CARTÃO DO ADVOGADO
O que pode:
• Nome;
• Número da OAB;
• Especialidades;
• Horário de trabalho;
• QR Code;
• Atividades de docência.
• Redes Sociais.
Observações:
→ Não é permitida a veiculação no cartão de outras atividades que
possam angariar clientes. Ex.: Juiz aposentado, promotor
aposentado, etc.
→ É proibida a prática de qualquer outra atividade profissional no
domicílio profissional do Advogado. Ex.: Escritório de
Advocacia e Consultório Médico.
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68 Martim Afonso
NÓS ACREDITAMOS
EM VOCÊ!!
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