Relatoro Ag Benja
Relatoro Ag Benja
Relatoro Ag Benja
1.Introdução
O presente relatório, da cadeira de praticas técnico profissional de agro-pecuária II, resultante
de uma actividade de campo de Nanrere, e ainda é resultante de uma visita realizada no
Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), onde pudemos observar duas
variedades de cultura de feijão nhemba e feijão buere.
(as plantas crescem florindo até a morte, ou até ao fim do ciclo vegetativo). O feijão nhemba é
de grande valor nutritivo. Quase 25% é proteína e 64% são carbohidratos (para energia). E só
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1% consiste em gordura. Importante também é a fibra de 6,3%. Este feijão também é uma boa
fonte das vitaminas tiamina, riboflavina e niacina. Os ácidos aminos não são completos, então
é importante suplementar o nhemba na dieta com cereais como milho e mapira.
O centro tem o órgão vegetal resultantes das zonas agro-ecológicas numero 7, 8, 9. Este
centro é composto por 8 elementos sendo:
Depois de todas descrições feitas pelo engenheiro, seguimos para o campo onde fomos
verificar as instalações onde são feitas as multiplicações e o melhoramento das sementes.
O campo esta dividido em parcelas, e cada cultura tem sua especifica área de produção de
culturas diferentes para realizar a multiplicação das sementes.
A cultura do feijão bóer é uma cultura de interesse industrial, o centro produz a variedade
0040, porque tem uma grande importância económica, onde quando se colhe, a planta pode
não ser retirada do campo porque ela tem reservas que lhe permite a reproduzir pela 2ª vez no
campo.
Os compassos usados na sementeira do feijão bóer é de 1 metro entre linhas e 1 metro entre
plantas, numa densidade de 2 sementes por covacho.
O ciclo de vida da variedade é de 5 a 6 meses até a sua maturação, que é chamado de foto
periodismo neutro.
O feijão bóer variedade 0040 estima se num rendimento de cinco (5) toneladas por hectare, o
tratamento é obedecido em duas fases extremamente importantes ( floração e formação de
vagens), onde a fase mais critica é da floração.
A adubação tem sido depois da sementeira, com ureia em quantidades calculáveis, para o
tratamento utiliza se um produto químico como a cipermetrina em dosagens calculáveis na
fase da floração critica. As pragas frequentes no feijão bóer são varias, mais a mais destacadas
são as lagartas e alguns sugadores, desde os afideos e entre outros.
O feijão nhemba, ou Vigna unguiculata, é uma leguminosa anual, herbácea como o feijão
comum, e pertence à família botânica Leguminosae ou Fabaceae. Geralmente são plantas de
porte prostrado ou rastejante, e de crescimento indeterminado (as plantas crescem florindo até
a morte, ou até ao fim do ciclo vegetativo).
É difícil dizer sobre a origem do feijão nhemba, foi provavelmente na Etiópia ou na Índia. É
uma das culturas mais antigas conhecidas em África, considerando-se uma das espécies mais
cultivadas neste continente para alimentação. Esta cultura foi domesticada nas savanas em
África Central. Em Moçambique é uma cultura predominante no sector familiar na sua
maioria das províncias. Hoje em dia o feijão nhemba é cultivado em muitos países do mundo
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além de África – incluindo no sul da Europa, nas Ilhas Caribes e no sueste dos Estados
Unidos da América (EUA).
O feijão nhemba adapta-se a diferentes tipos de solo, já que não é uma cultura muito exigente
como muitas outras culturas. Mas, para obter altas produções, os solos mais apropriados são
os franco-argilosos ou arenosos, férteis e com boa drenagem.
O solo mais conveniente é o ligeiramente ácido com um pH que pode variar entre 5,8 (o pH é
uma medida da acidez ou da alcalinidade do solo). Já foi comprovado que a maioria dos solos
onde se cultiva feijão nhemba em Moçambique são ácidos.
O milho ou zea mays é uma cultura anual que pertence a família botânica gramínea, o milho é
originário de um capim chamado teosite do sul do, México. Depois de mais de 9.000 anos de
domesticação nas civilizações inglesas e séculos de viagens de exploração dos espanhóis
primeiro, e depois dos portugueses, que levaram o milho no inicio até a Nigéria e o Congo,
finalmente esta cultura chegou até o que hoje é Moçambique.
Depois do trigo, arroz, o milho é o cereal mais importante do mundo em termos de área
cultivada e produção total. Mais de 300 milhões de toneladas da milho são produzidos por ano
mundialmente. É vida para mais de 300 milhões de pessoas só em áfrica o milho também tem
grande importância em especial em Moçambique, de 2,5 milhões de agregados familiares, 1,9
milhões ou mais de três quartos das famílias, cultivam esta cultura tão essencial.
O milho também é importante na nutrição das nossas populações, porque ele contem ao redor
de 10% de proteínas para a construção de músculos e cicatrização, de 70 até 73% de amido
para energia, vitamina, a que ajuda a manter bem a visão e também quantidades significativas
de zinco e fero que são necessárias para o funcionamento de vários processos no corpo
humano. Este cereal pode ser: cosido, frito, pilado para ser farinha, e muito mais.
O compasso usado por eles na multiplicação é de 80 cm entre linhas e 25 entre plantas com
uma densidade de duas cementes por covacho.
Existem também doenças que afectam a cultura do milho como a mancha branca, a
cercosporiose. a ferrugem polissora, a ferrugem tropical, a ferrugem comum, a
helmintosporiose e os enfezamentos pálido e vermelho estão entre as principais doenças da
cultura do milho no momento. A importância de cada uma dessas doenças é variável de ano
para ano e de região para região, mas não é possível afirmar que alguma delas seja de maior
importância em relação às demais.
áreas do Centro–Oeste. Normalmente, um programa de pesquisa tende a se concentrar na
busca de soluções para problemas identificados até que soluções adequadas sejam
encontradas, o que exige um certo número de anos. O agricultor, por outro lado, enfrenta, a
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cada ano, novos problemas e tende normalmente a considerá-los como prioritários exigindo
soluções rápidas e imediatas.
Várias medidas são sugeridas para o manejo de doenças na cultura do milho, como por
exemplo:
O plantio em época adequada, de modo a se evitar que os períodos críticos para a
produção não coincidam com condições ambientais mais favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
A utilização de sementes de boa qualidade e tratadas com fungicidas
A utilização da rotação com culturas não suscetíveis,
Essas medidas trazem um benefício imediato ao produtor por reduzir o potencial de inoculo
em sua lavoura, mas, principalmente, contribuem para uma maior durabilidade e estabilidade
da resistência genética presentes nas cultivares comerciais por reduzirem a população de
agentes patogénicos. A mais atractiva estratégia de manejo de doenças é a utilização de
cultivares geneticamente resistentes, uma vez que o seu uso não exige nenhum custo adicional
ao produtor, não causa nenhum tipo de impacto negativo ao ambiente, é perfeitamente
compatível com outras alternativas de controle e é, muitas vezes, suficiente para o controle da
doença.
Na componente da mecanização o instituto de investigação agraria de mapupulo posui
maquinas agrícolas em quantidades não especificadas para a colheita e processamento, dentre
elas maquinas debulhadoras de cereais nelas uma fixa que funciona a diesel e outra de arrasto
acoplada ao tractor, uma separadora de cereais, que funciona acorrente eléctrica.
Existem também vários implementos agrícolas como grades, charruas de disco, semeadoras e
adubadoras, e uma capinadeira que são acopladas ao tractor.
Estes implementos facilitam na realização de algumas actividades de campo. No caso das
charruas de disco. As charruas de discos são aquelas charruas que distinguem-se das de
aivecas por a lavoura ser efectuada por discos com movimento de rotação provocado pelo
atrito de rolamento com o solo.
Tendo as charruas de discos como peças activas discos, em que o atrito é de rolamento
Pensou-se que seriam menos exigentes em força de tracção do que de aivecas, em que o atrito,
é de escorregamento, o que acabou por não se verificar, pois foi necessário aumentar a sua
massa. Para que os discos se enterrassem no solo, o que aumentou a força de tracção
necessária tornando-a Praticamente igual à das charruas de aivecas.
Em geral, os charruas de discos são providos de um a seis discos, lisos ou recortados, fixos ou
reversíveis, cujo diâmetro varia de 45 a 80 cm. As charruas podem preparar o solo na
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A função tradicional das grades é completar o serviço executado pelos arados, embora elas
possam ser utilizadas antes ou até mesmo em substituição aos arados em algumas situações.
Quando são utilizadas após a aração, as grades têm por função complementar o serviço
executado pelo arado, desagregando torrões e nivelando a superfície do solo, com a finalidade
de facilitar o trabalho de implantação da cultura.
O trabalho das grades diminui os espaços vazios resultantes entre os torrões e destrói os
sistemas de vasos capilares que se formam na camada superior do solo, a fim de manter a
humidade do solo evitando a evaporação de água de camadas mais profundas. Podem ser
utilizadas ainda para a operação de inversão da camada superficial para promover a
incorporação de produtos como fertilizantes e defensivos, enterramento de sementes miúdas e
combate de plantas não desejáveis ou invasoras.
As semeadoras têm origem muito antiga, tendo sido empregadas pelos chineses, pelos persas
e pelos hindus, em tempos remotos.
A primeira semeadora foi desenvolvida na Europa, por Joseph Locatelli, em 1636 que
denominava "semeadore". Pelo seu criador, era um equipamento simples, constituído por um
depósito cilíndrico de madeira que continha um eixo rotativo dotado de conchas, as quais
jogavam as sementes em tubos condutores até perto do solo.
Semeadoras são máquinas agrícolas cuja função é colocar, no solo, os mais variados tipos de
sementes, dentro da densidade, espaçamento e profundidades recomendadas para o pleno
desenvolvimento produtivo da cultura e de maneira que as sementes não sofram danos ao
passarem pelos mecanismos dosadores e distribuidores. E,
Adubadoras são máquinas agrícolas capaz de distribuir, no solo, diferentes tipos de
fertilizantes, os quais podem apresentar as mais diversas constituições (granulados, pó,
líquido), sejam eles orgânicos ou químicos dentro de várias densidades e localizações,
seguindo as recomendações adequadas à cultura e solo, a ser trabalhado.
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Nas actividades realizadas nos campos de produção de nanrere, que consistiram em sacha na
cultura de milho e amendoim, ressementeira da cultura de feijão nhemba, plantação de mudas
de cajueiro, abertura de bacias ao redor das plantas de cajueiros e colheita do amendoim.
A sacha faz parte dos amanhos culturais, onde este amanho é bem importante, onde ele deve
começar cedo, quando as ervas daninhas maiores são do tamanho de unha do seu polegar,
dependendo da infestação das ervas, geralmente 2 ou 3 sachas são necessárias. Todas as
entrelinhas também tem de ser suficientemente capinadas, porque o milho deva ser mantido
completamente livre de ervas daninhas, porque no caso de existência de ervas daninhas em
maiores proporções no campo podem afectar na produtividade.
Na cultura de feijão nhemba fizemos a ressementeira que é um processo pelo qual faz se a
reposição dos cementes nos lugares onde não ocorreu a germinação, ou seja a emersão da
cemente. Podemos não colocar exactamente no lugar onde estava a cemente anterior mas sim
ao lado do covacho anterior.
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A propagação do cajueiro tem sido por meio de estaquia, alporquia e enxerto. Deve sempre
obter as mudas de viveiros idóneos e credenciados por órgãos oficiais.
0 sistema mais comummente empregado nos grandes projectos de cajueiro tem sido o cultivo
mecanizado associado ao cultivo manual, compreendendo gradagem, roçagem, coroamento e
desbrota, principalmente a lateral. Actualmente vem sendo usado, com sucesso, o seguinte
esquema de manejo. Durante o período chuvoso, faz-se a gradagem, de cada lado das fileiras
de cajueiro, a uma profundidade suficiente para o interior das plantas invasoras, de modo a
manter as faixas do solo próximas ao cajueiro completamente limpas, evitando que a planta
sofra competição.
Essa operação deve ser realizada de dois em dois anos. Complementa-se a limpeza da área por
meio de coroamento ao redor da planta, num raio equivalente à projecção da copa. Os restos
vegetais provenientes da operação de coroamento são colocados ao redor do cajueiro
(limitando-se à projecção da copa), para servir de cobertura do solo. Nas entrelinhas de
cajueiros, onde não houve remoção da vegetação, realiza-se a roçagem, logo depois do
período chuvoso.
CARVALHO (2009:45) ele diz que caso ocorra crescimento acentuado da vegetação entre as
linhas de cajueiro realizam-se duas roçagens, uma no período chuvoso e outra no período
seco. Esse tipo de manejo mantém baixo o nível de competição entre o cajueiro e as ervas,
previne e reduz a erosão, adiciona matéria orgânica ao solo, diminui a incidência de doenças e
reduz a acção directa dos ventos sobre a superfície do solo.
Nos últimos 5 anos o Amendoim, em Moçambique, tem constituído uma cultura de muita
importância para a economia camponesa, por sua alta demanda nos mercados internacionais e
locais, bons preços, altos rendimentos por hectare e fácil manejo agronómico. O Amendoim
está permitindo ao camponês , pequeno produtor, alcançar maiores lucros em sua actividade
de produção, e conseguir óptimo impacto na vida da família dele.
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O Amendoim é a única noz que cresce por baixo da terra, é considerado como uma noz
devido ao alto valor nutritivo. Ele tem mais proteína que carne e ovos, e também é rico em
energia, minerais e vitaminas. Também é um alimento importante para as crianças e as mães
grávidas e lactantes.
Para fazer a colheita de amendoim na hora certa, faz um teste de maturidade. Tira amostras de
plantas inteiras, ao acaso, de algumas fileiras (linhas) da sua machamba. A maioria dos
amendoeiros já deve mostrar folhas amarelas e secas.
1.1.Objectivos
1.2.Objectivo geral 1
Estudar os processos e técnicas de produção agricola
1.3.Objectivos específicos
Conhecer as variedades que estão sendo melhoradas;
Compreender os sistemas de melhoramento ;
Conhecer os métodos de sacha para diversas culturas agrarias.
1.4.Objectivo geral 2
Aprender e realizar algumas actividades de campo.
1.5.Objectivos específicos
Fazer a plantação de mudas de cajueiros;
Fazer aberturas de bacias para as tais ;
Fazer a colheita do amendoim;
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2.Materiais utilizados
Para a realização das actividades faram usados os seguintes materiais
Enxada
Botas;
Luvas;
Capacete;
Lâmina;
Carinho de mão;
Óculos de protecção;
Onde por sua vez em mapupulo pudemos observar áreas de melhoramento, e multiplicação
de sementes, maquinas e implementos que lá existiam.
Portanto nos campos de produção de nanrere fizemos a sacha onde nesta eram medidas por
áreas de 10 m2 por cada estudante na cultura do milho, ao passo que na cultura do amendoim
os trabalhos neste caso a sacha era feita em grupos numa parcela não determinada.
Nas actividades como a ressementeira, plantação das mudas de cajueiros, abertura de bacias
ao redor dos cajueiros e na colheita do amendoim, estas foram realizadas em conjunto, isto é
não foram divididas em parcelas nem em grupos estas actividades foram realizadas pela união
de toda a turma.
Se posicionávamos em fileiras onde cada estudante pegava uma fila para fazer a plantação das
mudas e usávamos uma lâmina para retirar a fita rafia que la constava na cada muda de
polietileno que ficava envolvido na planta, que este era usado na realização da enxertia. o
espessamento usado na plantação das mudas foi de 12 metros entre linhas e 12 entre plantas.
Do mesmo modo em filas se posicionávamos para fazer a colheita do amendoim, retirávamos
do solo e amontoávamos num único lugar, e posteriormente retirávamos com ajuda de uma
carinha de mão para o local onde iria ser organizado para o sequeiro.
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4.Resultados e discussões
Nos resultados e discussões feitos em torno da visita feita ao centro de investigação agraria
de mapupulo tanto nas actividades praticas realizadas nos campos de nanrere,
segundo o engenheiro canpanelas o centro de investigação de mapupulo é um centro com
muita importância na componente agrícola, porque este centro ajuda no melhoramento e
multiplicação de sementes melhoradas que posteriormente fazem a expansão das sementes
melhoradas para as comunidades para garantir o rendimento e a rentabilidades das
comunidades, miquiximizando assim a pobreza e a desnutrição de varias crianças.
O instituto de investigação agraria de mapupulo enfrenta alguns constrangimentos ou melhor
alguns problemas como;
produção, comprovado nos concursos de produtividade e por agricultores que utilizam alto
nível tecnológico, o rendimento de milho, no Brasil, ainda é muito baixo. Levando, ainda, em
consideração a qualidade e o potencial da semente de milho disponível, com predominância
dos híbridos simples, verifica-se que é fundamental um aperfeiçoamento dos sistemas de
produção para que esses materiais possam expressar ao máximo seu potencial genético,
alcançando altas produtividades em sistema de produção sustentáveis.
A ressementeira constitui uma actividade de reposição das cementes que não emergiram por
vários factores. Esta actividade é feita a pós a verificação do nosso campo na componente da
percentagem da germinação, onde se a percentagem da germinação for muito baixa, logo é
necessário se iniciar com o processo da ressementeira.
Para uma cultura domesticada, o feijão bóer ainda é uma planta com aparência silvestre. É a
espécie de leguminosa mais alta entre as principais culturas de campo. A plasticidade da sua
duração é um dos seus traços excepcionais. O feijão bóer pode ser cultivado como uma
cultura anual de curta duração que amadurece bem cedo aos 100-110 dias ou como uma
cultura lenhosa perene.
O nome caju, vem do nome original tupi da planta, “acá-iu”, ou fruto amarelo, que
aportuguesado ficou caju, foi adotado em quase todos os idiomas, em algumas localidades em
Portugal, chama-se noz portuguesa ou fruto de Portugal, isto indica que foram os lusitanos
que para cá trouxeram o cajueiro. O cajueiro, nome científico Anacardium occidentale, da
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família Anacardiaceae, é uma árvore originária do norte e nordeste do Brasil, com troncos
tortuosos e relativamente baixa. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o
anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 10 metros de altura, mas em condições muito
propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros.
O cajueiro é a árvore símbolo da Cidade do Recife-PE.Presume-se que o cajueiro chegou nas
Índias Orientais entre 1560 e 1565, para a estabilização de taludes e para lutar contra a erosão.
Os portugueses levaram a planta para a Índia, entre 1563 e 1578, onde ela se adaptou
extremamente bem.
Depois da Índia foi introduzida no sudeste asiático, chegando à África durante a segunda
metade do século XVI, primeiro na costa leste e depois na oeste e por último nas ilhas. As
primeiras importações de amêndoas de castanha de caju da Índia foram feitas em 1905 pelos
Estados Unidos.
O comércio mundial de amêndoa de caju teve início de forma efectiva depois que
representantes da empresa americana General Food Corporation descobriram essas nozes
durante uma missão na Índia no início da década de 1920.
A colheita é uma actividade que pude ser feita manualmente ou mecanicamente consoante as
possibilidades do produtor. Como o amendoim forma suas vagens abaixo da superfície do
solo, a colheita necessita de um maior número de operações quando comparadas as demais
grandes culturas em que geralmente é feita uma única operação.
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No Brasil a colheita totalmente mecanizada é utilizada apenas nas lavouras do Estado de São
Paulo, onde os produtores são mais tecnificados. Nos estados produtores do Nordeste, a maior
parte do amendoim produzido é proveniente de pequenos produtores com pouco uso da
mecanização, principalmente na colheita.
O implemento consiste em uma armação de um pequeno arado, o qual se acopla uma enxada
do tipo facão ou aiveca, para efectuar o arranquio do amendoim. Este equipamento reduz a
mão de obra necessária para o arranquio de 12 dias/homem para 2 dias/homem.
Em estudo feito por Silva et al. (1999a) com vários tipos de enxadas, verificaram que o
arrancador com enxada tipo facão e asa de andorinha foram os que demandaram menor força,
potência e energia para a operação de afofamento da terra, para o arranquio das plantas de
amendoim e consequentemente demandaram menores custos. O arrancador com a enxada do
tipo facão foi o único tratamento que não alterou a configuração das fileiras de plantas de
amendoim.
Assim, o arranquio do amendoim feito pelos pequenos produtores pode ser feito de forma
totalmente manual ou com o auxílio de um equipamento dotado de uma lâmina à tracção
animal ou mecânica, a qual tem a finalidade de cortar as raízes previamente ao arranquio,
fazendo também um afrouxamento do solo, o que proporciona redução das perdas (GODOY
et al., 1984). Alguns produtores têm utilizado um implemento tracionado por trator, que
possui duas lâminas cortantes em forma de V aberto que cortam quatro linhas por vez.
5.Conclusão
Tendo chegado ao fim deste presente relatório conclui-se que as visita ao instituto de
investigação agraria de mapupulo para além das dificuldades e os constrangimentos
enfrentados pelo centro, o instituto de investigação de mapupulo exece um papel de extrema
importância na componente agraria, visto que fazem a multiplicação e o melhoramento de
plantas e sementes, que posteriormente fazem a expansão destas inovações para a
comunidade, onde estas se beneficiam das novas inovações para a melhoria da rentabilidade
familiar.
Pude perceber a importância e os valores das culturas que são produzidas no centro IIAM, ,
desde o valor nutritivo, até o interesse industrial.
A variedade do feijão bóer desenvolvida actualmente é a 0040, que foi introduzida pelo IIAM,
que pode ser cultivada na época seca e contribui para a melhoria da qualidade dos solos e tem
maiores rendimentos: cinco a seis toneladas por hectare, contra uma a duas toneladas
conseguidas com a variedade local que já estava degenerada
É difícil dizer sobre a origem do feijão nhemba, foi provavelmente na Etiópia ou na Índia. É
uma das culturas mais antigas conhecidas em África, considerando-se uma das espécies mais
cultivadas neste continente para alimentação. Esta cultura foi domesticada nas savanas em
África Central. Em Moçambique é uma cultura predominante no sector familiar na sua
maioria das províncias. Hoje em dia o feijão nhemba é cultivado em muitos países do mundo
além de África – incluindo no sul da Europa, nas Ilhas Caribes e no sueste dos Estados
Unidos da América
O milho ou zea mays é uma cultura anual que pertence a família botânica gramínea, o milho é
originário de um capim chamado teosite do sul do, México. Depois de mais de 9.000 anos de
domesticação nas civilizações inglesas e séculos de viagens de exploração dos espanhóis
primeiro, e depois dos portugueses, que levaram o milho no inicio até a Nigéria e o Congo,
finalmente esta cultura chegou até o que hoje é Moçambique.
O amendoim tem muitos usos: pode ser comido cru, fervido, tostado, torrado e também como
farinha e até leite. Também o óleo de amendoim tem muitos usos.
Para fazer a colheita de amendoim na hora certa, faz um teste de maturidade. Tira amostras de
plantas inteiras, ao acaso, de algumas fileiras (linhas) da sua machamba. A maioria dos
amendoeiros já deve mostrar folhas amarelas e secas.
21
Anexos
Feijão nhemba
23
Grades de disco
24
Semeadora adubadora
Colheita do amendoim
25
6.Referencias bibliográficas
CARDOSO, C. E. L; SOUZA, J. da S.Fruticultura Tropical: Perspectivas e Tendências
Revista Econômica do Nordeste. Fortaleza, v.31, nº1, p 84-95, jan./mar. 2000.
CRUZ, J. C.; PEREIRA FILHO, I. A. Hora da escolha. Cultivar, Grandes Culturas, Pelotas, v.
7, n. 77, 2005. Milho. Caderno Técnico Cultivar, Pelotas, n. 77, p. 4-11, set. 2005. Encarte
26
Índice
1
.Introdução..................................................................................................................................3
1.1.Objectivos...........................................................................................................................12
1.3.Objectivos específicos........................................................................................................12
1.5.Objectivos específicos........................................................................................................12
2.Materiais utilizados................................................................................................................13
4.Resultados e discussões.........................................................................................................15
5.Conclusão...............................................................................................................................20
Anexos………………………………………………………………………………………25
6.Referencias bibliográficas......................................................................................................25
27
Relatório
Licenciatura em agro pecuária
Universidade Pedagógica
Montepuez
2017
28
Relatório
Licenciatura em agro-pecuária
Universidade Pedagógica
Montepuez
2017