Relatorio Agrario
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1.Introdução
O presente relatório tem como perspectiva a melhoria da qualidade de ensino na componente
de troca de experiencias entre os engenheiros e estudantes, para se adquirir o conhecimento
sobre as práticas agrícolas, no que concerne a cadeira de praticas profissionais II.
Dizer que a universidade pedagógica, delegação de Montepuez, teve a ideia desde sempre, de
levar os estudantes de vários cursos, para vários locais para ter um conhecimento do que eles
aprendem nas aulas teóricas. E deu a chance aos estudantes do 2° ano do curso de agro-
pecuária para verificarem um pouco do que eles tem visto nas aulas teóricas (na turma). Para
tal a Universidade Pedagógica, movimentou os estudantes ao Instituto de Investigação
Agrária de Moçambique (IIAM), centro zonal nordeste, localizado no Posto Administrativo
de Mapupulo, Distrito de Montepuez a 18 quilómetros via Balama.
O centro tem o órgão vegetal resultantes das zonas agro-ecológicas numero 7, 8, 9. Este
centro é composto por 8 elementos sendo:
Depois de todas descrições feitas pelo engenheiro, seguimos para o campo onde fomos
verificar as instalações onde são feitas as multiplicações e o melhoramento das sementes.
O campo esta dividido em parcelas, e cada cultura tem sua especifica área de produção de
culturas diferentes para realizar a multiplicação das sementes.
Para tal, acabamos por visitar alguns campos de culturas diferentes,e tivemos a oportunidade
de tirar algumas duvidas. Tudo oque nos fizemos na teoria eles fazem na pratica. As culturas e
as variedades por nos verificadas são:
A cultura do feijão bóer é uma cultura de interesse industrial, o centro produz a variedade
0040, porque tem uma grande importância económica, onde quando se colhe, a planta pode
não ser retirada do campo porque ela tem reservas que lhe permite a reproduzir pela 2ª vez no
campo.
Os compassos usados na sementeira do feijão bóer é de 1 metro entre linhas e 1 metro entre
plantas, numa densidade de 2 sementes por covacho.
O ciclo de vida da variedade é de 5 a 6 meses até a sua maturação, que é chamado de foto
periodismo neutro
A variedade do feijão bóer desenvolvida actualmente é a 0040, que foi introduzida pelo IIAM,
que pode ser cultivada na época seca e contribui para a melhoria da qualidade dos solos e tem
maiores rendimentos: cinco a seis toneladas por hectare, contra uma a duas toneladas
conseguidas com a variedade local que já estava degenerada
tinha um mercado amplo devido a problemas de qualidade relacionados com o aspecto físico,
a actual (0040) tem mais sabor, tem mercado na Ásia e pode também ser comercializada
localmente
O feijão bóer variedade 0040 estima se num rendimento de cinco (5) toneladas por hectare, o
tratamento é obedecido em duas fases extremamente importantes ( floração e formação de
vagens), onde a fase mais critica é da floração.
A adubação tem sido depois da sementeira, com ureia em quantidades calculáveis, para o
tratamento utiliza se um produto químico como a cipermetrina em dosagens calculáveis na
fase da floração critica. As pragas frequentes no feijão bóer são varias, mais a mais destacadas
são as lagartas e alguns sugadores, desde os afideos e entre outros.
Na cultura do feijão nhemba, verificamos que é uma cultura de interesse alimentar, mas o
centra produz a variedade guariba.
O feijão nhemba, ou Vigna unguiculata, é uma leguminosa anual, herbácea como o feijão
comum, e pertence à família botânica Leguminosae ou Fabaceae. Geralmente são plantas de
porte prostrado ou rastejante, e de crescimento indeterminado (as plantas crescem florindo até
a morte, ou até ao fim do ciclo vegetativo).
É difícil dizer sobre a origem do feijão nhemba, foi provavelmente na Etiópia ou na Índia. É
uma das culturas mais antigas conhecidas em África, considerando-se uma das espécies mais
cultivadas neste continente para alimentação. Esta cultura foi domesticada nas savanas em
África Central. Em Moçambique é uma cultura predominante no sector familiar na sua
maioria das províncias. Hoje em dia o feijão nhemba é cultivado em muitos países do mundo
além de África – incluindo no sul da Europa, nas Ilhas Caribes e no sueste dos Estados
Unidos da América (EUA).
O feijão nhemba adapta-se a diferentes tipos de solo, já que não é uma cultura muito exigente
como muitas outras culturas. Mas, para obter altas produções, os solos mais apropriados são
os franco-argilosos ou arenosos, férteis e com boa drenagem.
O solo mais conveniente é o ligeiramente ácido com um pH que pode variar entre 5,8 e 6, 8
(o pH é uma medida da acidez ou da alcalinidade do solo). Já foi comprovado que a maioria
dos solos onde se cultiva feijão nhemba em Moçambique são ácidos. Assim, é aconselhável
lançar cal numa banda de 20 cm de largura, logo antes se semear o cal deve ser enterrada
com uma enxada até 8 cm de profundidade. Com prática, uma lata de refresco cheia de cal,
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pode tratar 25 metros de linha. O cal vai corrigir o pH e você vai produzir mais nhemba e
ganhar mais dinheiro.
O feijão nhemba é uma espécie que precisa de temperaturas altas nos primeiros meses do seu
desenvolvimento e mais frescas na etapa da floração. A incidência da luz solar não afecta
muito o desenvolvimento da planta. Este feijão tem uma certa resistência à seca, comparando
se com o feijão vulgar. Necessita de boa humidade durante o ciclo vegetativo, sem exceder a
normal.
A data da Sementeira deve ser no mês de Janeiro nos lugares de frescura ou frio, e até Abril
nos lugares de mais calor, se houver água até a floração.
O Compasso deve ser de 75 cm entre linhas e 20 cm entre plantas quando é feijão nhemba em
monocultura, ou com alargamento razoável da distância entre linhas quando há consorciação
com milho, mapira, mexoeira ou mandioca.
Durante o seu ciclo vegetativo é afectado por diversas pragas como o Besouro da folha
(Ootheca mutabilis) - Tem cor acastanhada ou com manchas. Ataca as folhas de nhemba e
também feijão vulgar. Este escaravelho ( besouro) também destrói as raízes, as plântulas e
inflorescências, causando grandes perdas na produção.
Quanto a cultura do milho é uma cultura alimentar de grande importância para a comunidade
moçambicana. A variedade do tipo gama foi trazida no âmbito do reconhecimento ao nível
ministerial, pelo seu grande rendimento avaliado e que se pode testar na sua adaptabilidade e
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O milho ou zea mays é uma cultura anual que pertence a família botânica gramínea, o milho é
originário de um capim chamado teosite do sul do, México. Depois de mais de 9.000 anos de
domesticação nas civilizações inglesas e séculos de viagens de exploração dos espanhóis
primeiro, e depois dos portugueses, que levaram o milho no inicio até a Nigéria e o Congo,
finalmente esta cultura chegou até o que hoje é Moçambique.
Depois do trigo, arroz, o milho é o cereal mais importante do mundo em termos de área
cultivada e produção total. Mais de 300 milhões de toneladas da milho são produzidos por ano
mundialmente. É vida para mais de 300 milhões de pessoas só em áfrica o milho também tem
grande importância em especial em Moçambique, de 2,5 milhões de agregados familiares, 1,9
milhões ou mais de três quartos das famílias, cultivam esta cultura tão essencial.
O milho também é importante na nutrição das nossas populações, porque ele contem ao redor
de 10% de proteínas para a construção de músculos e cicatrização, de 70 até 73% de amido
para energia, vitamina, a que ajuda a manter bem a visão e também quantidades significativas
de zinco e fero que são necessárias para o funcionamento de vários processos no corpo
humano. Este cereal pode ser: cosido, frito, pilado para ser farinha, e muito mais.
O compasso usado por eles na multiplicação é de 80 cm entre linhas e 25 entre plantas com
uma densidade de duas cementes por covacho.
Existem também doenças que afectam a cultura do milho como a mancha branca, a
cercosporiose. a ferrugem polissora, a ferrugem tropical, a ferrugem comum, a
helmintosporiose e os enfezamentos pálido e vermelho estão entre as principais doenças da
cultura do milho no momento. A importância de cada uma dessas doenças é variável de ano
para ano e de região para região, mas não é possível afirmar que alguma delas seja de maior
importância em relação às demais. Além das doenças acima mencionadas, novos desafios têm
surgido ao longo dos últimos anos, como o aumento na severidade da antracnose foliar em
algumas regiões do país e a ocorrência de podridões de causadas por Stenocarpella maydis e
S. macrospora, antes mais comuns em áreas de plantio na região Sul do país, em algumas
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Pensou-se que seriam menos exigentes em força de tracção do que de aivecas, em que o atrito,
é de escorregamento, o que acabou por não se verificar, pois foi necessário aumentar a sua
massa. Para que os discos se enterrassem no solo, o que aumentou a força de tracção
necessária tornando-a Praticamente igual à das charruas de aivecas.
Em geral, os charruas de discos são providos de um a seis discos, lisos ou recortados, fixos ou
reversíveis, cujo diâmetro varia de 45 a 80 cm. As charruas podem preparar o solo na
profundidade de 5 a 40 cm, apresentando largura de corte por disco de 15 a 40 cm. O
diâmetro dos discos a serem empregados relaciona-se com o solo no qual a charrua vai ser
usada.
Como também podemos encontrar as grades que Segundo MACHADO (et al, 1996) grades
agrícolas são equipamentos destinados ao preparo do solo, visando o destorroamento e o
nivelamento do terreno, para possibilitar melhores condições para a semeadora.
A função tradicional das grades é completar o serviço executado pelos arados, embora elas
possam ser utilizadas antes ou até mesmo em substituição aos arados em algumas situações.
Quando são utilizadas após a aração, as grades têm por função complementar o serviço
executado pelo arado, desagregando torrões e nivelando a superfície do solo, com a finalidade
de facilitar o trabalho de implantação da cultura.
O trabalho das grades diminui os espaços vazios resultantes entre os torrões e destrói os
sistemas de vasos capilares que se formam na camada superior do solo, a fim de manter a
humidade do solo evitando a evaporação de água de camadas mais profundas. Podem ser
utilizadas ainda para a operação de inversão da camada superficial para promover a
incorporação de produtos como fertilizantes e defensivos, enterramento de sementes miúdas e
combate de plantas não desejáveis ou invasoras.
As semeadoras têm origem muito antiga, tendo sido empregadas pelos chineses, pelos persas
e pelos hindus, em tempos remotos.
A primeira semeadora foi desenvolvida na Europa, por Joseph Locatelli, em 1636 que
denominava "semeadore". Pelo seu criador, era um equipamento simples, constituído por um
depósito cilíndrico de madeira que continha um eixo rotativo dotado de conchas, as quais
jogavam as sementes em tubos condutores até perto do solo.
Semeadoras são máquinas agrícolas cuja função é colocar, no solo, os mais variados tipos de
sementes, dentro da densidade, espaçamento e profundidades recomendadas para o pleno
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Nas actividades realizadas nos campos de produção de nanrere, que consistiram em sasha na
cultura de milho e amendoim, ressementeira da cultura de feijão nhemba, plantação de mudas
de cajueiro, abertura de bacias ao redor das plantas de cajueiros e colheita do amendoim.
A sacha faz parte dos amanhos culturais, onde este amanho é bem importante, onde ele deve
começar cedo, quando as ervas daninhas maiores são do tamanho de unha do seu polegar,
dependendo da infestação das ervas, geralmente 2 ou 3 sachas são necessárias. Todas as
entrelinhas também tem de ser suficientemente capinadas, porque o milho deva ser mantido
completamente livre de ervas daninhas, porque no caso de existência de ervas daninhas em
maiores proporções no campo podem afectar na produtividade.
sementeira. puxa as ervas daninhas e terra para o amendoim para realizar uma produção
melhor. Fazendo assim favorece o crescimento de raízes do Amendoeiro, e evita charcos.
Na cultura de feijão nhemba fizemos a ressementeira que é um processo pelo qual faz se a
reposição dos cementes nos lugares onde não ocorreu a germinação, ou seja a emersão da
cemente. Podemos não colocar exactamente no lugar onde estava a cemente anterior mas sim
ao lado do covacho anterior.
A propagação do cajueiro tem sido por meio de estaquia, alporquia e enxerto. Deve sempre
obter as mudas de viveiros idóneos e credenciados por órgãos oficiais.
0 sistema mais comummente empregado nos grandes projectos de cajueiro tem sido o cultivo
mecanizado associado ao cultivo manual, compreendendo gradagem, roçagem, coroamento e
desbrota, principalmente a lateral. Actualmente vem sendo usado, com sucesso, o seguinte
esquema de manejo. Durante o período chuvoso, faz-se a gradagem, de cada lado das fileiras
de cajueiro, a uma profundidade suficiente para o interior das plantas invasoras, de modo a
manter as faixas do solo próximas ao cajueiro completamente limpas, evitando que a planta
sofra competição.
Essa operação deve ser realizada de dois em dois anos. Complementa-se a limpeza da área por
meio de coroamento ao redor da planta, num raio equivalente à projecção da copa. Os restos
vegetais provenientes da operação de coroamento são colocados ao redor do cajueiro
(limitando-se à projecção da copa), para servir de cobertura do solo. Nas entrelinhas de
cajueiros, onde não houve remoção da vegetação, realiza-se a roçagem, logo depois do
período chuvoso.
Caso ocorra crescimento acentuado da vegetação entre as linhas de cajueiro realizam-se duas
roçagens, uma no período chuvoso e outra no período seco. Esse tipo de manejo mantém
baixo o nível de competição entre o cajueiro e as ervas, previne e reduz a erosão, adiciona
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matéria orgânica ao solo, diminui a incidência de doenças e reduz a acção directa dos ventos
sobre a superfície do solo.
Fizemos também abertura de bacias em volta das plantas, isto vai permitir ou facilitar na
absorção de água na planta.
Nos últimos 5 anos o Amendoim, em Moçambique, tem constituído uma cultura de muita
importância para a economia camponesa, por sua alta demanda nos mercados internacionais e
locais, bons preços, altos rendimentos por hectare e fácil manejo agronómico. O Amendoim
está permitindo ao camponês , pequeno produtor, alcançar maiores lucros em sua actividade
de produção, e conseguir óptimo impacto na vida da família dele.
O Amendoim é a única noz que cresce por baixo da terra, é considerado como uma noz
devido ao alto valor nutritivo. Ele tem mais proteína que carne e ovos, e também é rico em
energia, minerais e vitaminas. Também é um alimento importante para as crianças e as mães
grávidas e lactantes.
O amendoim tem muitos usos: pode ser comido cru, fervido, tostado, torrado e também como
farinha e até leite. Também o óleo de amendoim tem muitos usos.
Para fazer a colheita de amendoim na hora certa, faz um teste de maturidade. Tira amostras de
plantas inteiras, ao acaso, de algumas fileiras (linhas) da sua machamba. A maioria dos
amendoeiros já deve mostrar folhas amarelas e secas.
Os amendoins estão maduros quando a estrutura da casca é bem visível, as sementes ocupam
todo o espaço do fruto, e a parte interior dos frutos tem uma coloração escura, cor castanha
carregada.
1.1.Objectivos
1.2.Objectivo geral 1
Verificar as culturas e as áreas de melhoramento e multiplicação.
1.3.Objectivos específicos
Conhecer as variedades que estão sendo melhoradas
Compreender os sistemas de melhoramento
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1.4.Objectivo geral 2
Aprender e realizar algumas actividades de campo
1.5.Objectivos específicos
Fazer a plantação de mudas de cajueiros
Fazer aberturas de bacias
Fazer a colheita do amendoim
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2.Materiais utilizados
Para a realização das actividades faram usados os seguintes materiais
Enxada
Lâmina
Carinho de mão
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4.Resultados e discussões
Nas abordagens feitas em torno da visita feita ao centro de investigação agraria de mapupulo
tanto nas actividades praticas nos campos de nanrere, percebemos que segundo o engenheiro
canpanelas que o centro de investigação de mapupulo é um centro com muita importância na
componente agrícola, porque este centro ajuda no melhoramento e multiplicação de cementes
melhoradas que posteriormente fazem a expansão das cementes melhoradas para as
comunidades para melhorar e garantir o rendimento e a rentabilidades das comunidades,
minimizando assim a pobreza e a desnutrição de varias crianças.
O instituto de investigação agraria de mapupulo enfrenta alguns constrangimentos como;
Quanto a mecanização refere-se a utilização racional das máquinas agrícolas. Cada maquina
tem a sua função e são projectadas para um objectivo específico. As máquinas agrícolas são
máquinas projectadas para realizar operações agrícolas (parcial ou completo) podendo ser
motorizadas ou não motorizadas.
A mecanização agrícola, sem dúvida, quando bem aplicada melhora o rendimento das culturas
práticas. Além do aumento da produção, a mecanização agrícola permite:
Reduzir o esforço empreendido nos trabalhas de campo;
Aumentar as áreas de produção;
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Em relação das actividades realizadas nos campos de produção de nanrere verificamos que a
sacha faz parte dos amanhos culturais, onde este amanho é bem importante, onde ele deve
começar cedo, quando as ervas daninhas maiores são do tamanho de unha do seu polegar,
dependendo da infestação das ervas, geralmente 2 ou 3 sachas são necessárias. Todas as
entrelinhas também tem de ser suficientemente capinadas, porque o milho deva ser mantido
completamente livre de ervas daninhas, porque no caso de existência de ervas daninhas em
maiores proporções no campo podem afectar na produtividade.
A ressementeira constitui uma actividade de reposição das cementes que não emergiram por
vários factores. Esta actividade é feita a pós a verificação do nosso campo na componente da
percentagem da germinação, onde se a percentagem da germinação for muito baixa, logo é
necessário se iniciar com o processo da ressementeira.
Para uma cultura domesticada, o feijão bóer ainda é uma planta com aparência silvestre. É a
espécie de leguminosa mais alta entre as principais culturas de campo. A plasticidade da sua
duração é um dos seus traços excepcionais. O feijão bóer pode ser cultivado como uma
cultura anual de curta duração que amadurece bem cedo aos 100-110 dias ou como uma
cultura lenhosa perene.
A introdução do feijão bóer de duração média é resultado de uma pesquisa concertada levada
a cabo pelo ICRISAT e seus parceiros na região. Um alto potencial de modificar a duração
significa que a produção da cultura pode ser adaptada de modo a corresponder à duração e à
temperatura da época de cultivo, para evitar a produção em períodos de pico em termos de
potencial dano de pragas de insectos, e responder à sazonalidade dos preços no atendimento
da procura das exportações (Silim et al., 2006).
O feijão bóer é conveniente à consorciação de culturas em linha com cereais de uma duração
mais curta, outras leguminosas de grão e sementes oleaginosas. A consorciação de culturas é a
maneira mais popular de produzir o feijão bóer de duração média na Índia peninsular e em
África Oriental e Austral. 1 A consorciação do feijão bóer e milho ou feijão bóer e mapira ou
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feijão bóer e amendoim é muitas vezes considerada 20-30% mais produtiva que suas áreas
equivalentes da mesma espécie em monocultura.
O nome caju, vem do nome original tupi da planta, “acá-iu”, ou fruto amarelo, que
aportuguesado ficou caju, foi adotado em quase todos os idiomas, em algumas localidades em
Portugal, chama-se noz portuguesa ou fruto de Portugal, isto indica que foram os lusitanos
que para cá trouxeram o cajueiro. O cajueiro, nome científico Anacardium occidentale, da
família Anacardiaceae, é uma árvore originária do norte e nordeste do Brasil, com troncos
tortuosos e relativamente baixa. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o
anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 10 metros de altura, mas em condições muito
propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros.
O cajueiro é a árvore símbolo da Cidade do Recife-PE.Presume-se que o cajueiro chegou nas
Índias Orientais entre 1560 e 1565, para a estabilização de taludes e para lutar contra a erosão.
Os portugueses levaram a planta para a Índia, entre 1563 e 1578, onde ela se adaptou
extremamente bem.
Depois da Índia foi introduzida no sudeste asiático, chegando à África durante a segunda
metade do século XVI, primeiro na costa leste e depois na oeste e por último nas ilhas. As
primeiras importações de amêndoas de castanha de caju da Índia foram feitas em 1905 pelos
Estados Unidos.
O comércio mundial de amêndoa de caju teve início de forma efectiva depois que
representantes da empresa americana General Food Corporation descobriram essas nozes
durante uma missão na Índia no início da década de 1920.
A colheita é uma actividade que pude ser feita manualmente ou mecanicamente consoante as
possibilidades do produtor. Como o amendoim forma suas vagens abaixo da superfície do
solo, a colheita necessita de um maior número de operações quando comparadas as demais
grandes culturas em que geralmente é feita uma única operação.
No Brasil a colheita totalmente mecanizada é utilizada apenas nas lavouras do Estado de São
Paulo, onde os produtores são mais tecnificados. Nos estados produtores do Nordeste, a maior
parte do amendoim produzido é proveniente de pequenos produtores com pouco uso da
mecanização, principalmente na colheita.
O implemento consiste em uma armação de um pequeno arado, o qual se acopla uma enxada
do tipo facão ou aiveca, para efectuar o arranquio do amendoim. Este equipamento reduz a
mão de obra necessária para o arranquio de 12 dias/homem para 2 dias/homem.
Em estudo feito por Silva et al. (1999a) com vários tipos de enxadas, verificaram que o
arrancador com enxada tipo facão e asa de andorinha foram os que demandaram menor força,
potência e energia para a operação de afofamento da terra, para o arranquio das plantas de
amendoim e consequentemente demandaram menores custos. O arrancador com a enxada do
tipo facão foi o único tratamento que não alterou a configuração das fileiras de plantas de
amendoim.
Assim, o arranquio do amendoim feito pelos pequenos produtores pode ser feito de forma
totalmente manual ou com o auxílio de um equipamento dotado de uma lâmina à tracção
animal ou mecânica, a qual tem a finalidade de cortar as raízes previamente ao arranquio,
fazendo também um afrouxamento do solo, o que proporciona redução das perdas (GODOY
20
et al., 1984). Alguns produtores têm utilizado um implemento tracionado por trator, que
possui duas lâminas cortantes em forma de V aberto que cortam quatro linhas por vez.
5.Conclusão
Chegando neste ponto da conclusão com sucesso do meu relatório, que descreveu acerca da
visita ao instituto de investigação agraria de mapupulo conclui que para além das dificuldades
e os constrangimentos enfrentados pelo centro, o instituto de investigação de mapupulo exece
um papel de extrema importância na componente agraria, visto que fazem a multiplicação e o
melhoramento de plantas e cementes, que posteriormente fazem a expansão destas inovações
para a comunidade, onde estas se beneficiam das novas inovações para a melhoria da
rentabilidade familiar.
Pude perceber a importância e os valores das culturas que são produzidas no centro, desde o
valor nutritivo, até o interesse industrial.
A variedade do feijão bóer desenvolvida actualmente é a 0040, que foi introduzida pelo IIAM,
que pode ser cultivada na época seca e contribui para a melhoria da qualidade dos solos e tem
maiores rendimentos: cinco a seis toneladas por hectare, contra uma a duas toneladas
conseguidas com a variedade local que já estava degenerada
É difícil dizer sobre a origem do feijão nhemba, foi provavelmente na Etiópia ou na Índia. É
uma das culturas mais antigas conhecidas em África, considerando-se uma das espécies mais
cultivadas neste continente para alimentação. Esta cultura foi domesticada nas savanas em
África Central. Em Moçambique é uma cultura predominante no sector familiar na sua
maioria das províncias. Hoje em dia o feijão nhemba é cultivado em muitos países do mundo
além de África – incluindo no sul da Europa, nas Ilhas Caribes e no sueste dos Estados
Unidos da América
O milho ou zea mays é uma cultura anual que pertence a família botânica gramínea, o milho é
originário de um capim chamado teosite do sul do, México. Depois de mais de 9.000 anos de
domesticação nas civilizações inglesas e séculos de viagens de exploração dos espanhóis
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primeiro, e depois dos portugueses, que levaram o milho no inicio até a Nigéria e o Congo,
finalmente esta cultura chegou até o que hoje é Moçambique.
O amendoim tem muitos usos: pode ser comido cru, fervido, tostado, torrado e também como
farinha e até leite. Também o óleo de amendoim tem muitos usos.
Para fazer a colheita de amendoim na hora certa, faz um teste de maturidade. Tira amostras de
plantas inteiras, ao acaso, de algumas fileiras (linhas) da sua machamba. A maioria dos
amendoeiros já deve mostrar folhas amarelas e secas.
Os amendoins estão maduros quando a estrutura da casca é bem visível, as sementes ocupam
todo o espaço do fruto, e a parte interior dos frutos tem uma coloração escura, cor castanha
carregada.
23
Anexos
24
Semeadora adubadora
Colheita do amendoim
26
6.Referencias bibliográficas
CARDOSO, C. E. L; SOUZA, J. da S.Fruticultura Tropical: Perspectivas e Tendências
Revista Econômica do Nordeste. Fortaleza, v.31, nº1, p 84-95, jan./mar. 2000.
https://www.mmo.co.mz/gastronomia/feijao-nhemba#ixzz4kcIG9yAT
CRUZ, J. C.; PEREIRA FILHO, I. A. Hora da escolha. Cultivar, Grandes Culturas, Pelotas, v.
7, n. 77, set. 2005. Milho. Caderno Técnico Cultivar, Pelotas, n. 77, p. 4-11, set. 2005.
Encarte
27
Índice
1
.Introdução..................................................................................................................................3
1.1.Objectivos...........................................................................................................................12
1.3.Objectivos específicos........................................................................................................12
1.5.Objectivos específicos........................................................................................................12
2.Materiais utilizados................................................................................................................13
4.Resultados e discussões.........................................................................................................15
5.Conclusão...............................................................................................................................20
Anexos………………………………………………………………………………………25
6.Referencias bibliográficas......................................................................................................26
28
Relatório
Licenciatura em agro pecuária
Universidade Pedagógica
Montepuez
29
2017
Relatório
Universidade Pedagógica
30
Montepuez
2017