Trabalho de Estruturas Metalicas

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 10

FACULDADE DA REGIÃO SISALEIRA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

CARLOS GILVAN DE ALMEIDA SANTOS JUNIOR


EULER OLIVEIRA CARNEIRO
HIAGO ARAUJO SANTOS
ITALO GUSTAVO SANTOS GOIS
JACKSON FERREIRA GOES
MARIA JULIA ABREU CARMO
SALLES RUAN SOUZA DE OLIVEIRA

ELEMENTOS DAS ESTRUTURAS METÁLICAS

Conceição do Coité-BA
2023
CARLOS GILVAN DE ALMEIDA SANTOS JUNIOR
EULER OLIVEIRA CARNEIRO
HIAGO ARAUJO SANTOS
ITALO GUSTAVO SANTOS GOIS
JACKSON FERREIRA GOES
MARIA JULIA ABREU CARMO
SALLES RUAN SOUZA DE OLIVEIRA

ELEMENTOS DAS ESTRUTURAS METÁLICAS

Trabalho apresentado ao curso de


Engenharia Civil da Faculdade da Região
Sisaleira, como um dos pré-requisitos para
a avaliação de Estruturas metálicas
apresentado pelo prof. Magno Oliveira.

Conceição do Coité-BA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 1
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................ 1
2.2 TRELIÇAS ................................................................................................................................. 3
2.3 CONTRAVENTAMENTNO ...................................................................................................... 4
2.4 PILARES .................................................................................................................................... 4
2.5 INFLUÊNCIA DA TOPOGRAFIA NAS CARGAS DE VENTO ............................................ 5
3. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 6
4. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 7
1

1. INTRODUÇÃO
As estruturas metálicas têm em seu histórico obras que datam de 1750,
quando se descobriu a maneira de produzi-las industrialmente. Em meados de
1880 nos Estados Unidos, principalmente em Chicago, o aço passou a ser utilizado
em grande escala na construção de edifícios de múltiplos andares. A fabricação
de obras em estrutura metálica no Brasil começou por volta de 1812. Acredita-se
que a primeira obra a usar ferro fundido no Brasil foi no Estaleiro Mauá, em Niterói,
RJ, onde se construiu a Ponte de Paraíba do Sul, com vãos de 30 metros, cuja
data de construção é de 1857, estando em uso até hoje. (ALMEIDA, 2017)
Atualmente a construção em concreto ainda é predominante, tem como
característica a baixa produtividade e grande desperdício, o mercado tem
sinalizado que essa situação deve ser alterada e que o uso de novos
procedimentos é a melhor forma de aprovar a racionalização dos métodos. Com
isso o aço tem sido usado na construção como forma de aumentar a produtividade,
com menos desperdícios, mais rapidez de execução, menos mão de obra, o que
indiretamente reduz o custo/benefício. Outra vantagem da estrutura metálica em
relação ao concreto é o peso, sendo mais leve e assim possibilitando vãos maiores
(RODRIGUES, 2017).
O aço ganha cada vez ganha mais espaço não só em construções de
galpões, como também em construções residenciais. As propriedades do aço são
de essencial importância no ramo de estruturas metálicas, pois o projeto e a
execução são baseados nelas. O aço tem possibilitado aos arquitetos,
engenheiros e construtores, soluções diferenciadas, eficientes e de alta qualidade.
Uma característica importante, quanto a montagem da estrutura metálica é que
seus componentes construídos, fabricados e montados têm características
estruturais e dimensionais únicas, possuindo posicionamento particular no
ambiente construído (RODRIGUES, 2017).
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os tipos de elementos
estruturais, suas funções e comportamentos, através de fotos tiradas do
estacionamento no Mix Matheus, como forma de exemplificar tais elementos
presentes.

2. DESENVOLVIMENTO
2

As usinas produzem aços para utilização estrutural sob diversas formas, dentre
elas estão as chapas, barras, perfis laminados, fios trefilados, cordoalhas e cabos. As
barras são produtos laminados nos quais duas dimensões (da seção transversal) são
pequenas em relação à terceira (comprimento). As barras são laminadas em seção
circular, quadrada ou retangular alongada. Estas últimas chamam-se comumente de
barras chatas. As chapas são produtos laminados, em que uma dimensão (a
espessura) é muito menor que as outras duas (largura e comprimento). Os
laminadores produzem perfis de grande eficiência estrutural, em forma de H, I, C, L,
os quais são denominados correntemente perfis laminados. Os fios ou arames são
obtidos por trefilação. Fabricam-se fios de aço doce e também de aço duro (aço de
alto carbono). Os cabos de aço são formados por fios trefilados finos, agrupados em
arranjos helicoidais variáveis (PFEIL; PFEIL, 2009).
2.1 TERÇAS
Terças são vigas dispostas perpendicularmente às treliças de cobertura e
ligadas aos nós superiores desta. A finalidade das terças é dá sustentação as telhas
de cobertura do galpão e transmitir ao restante da estrutura o carregamento, que é
toda a sobrecarga do telhado e o peso próprio, são cargas gravitacionais que variam
com o ângulo de inclinação do telhado. Elas estão sujeitas a esforços de flexão
oblíqua, provocados pelas ações das cargas permanentes, acidentais e de vento. A
distância entre as terças é determinada pelo vão admissível das telhas (PALOMO;
JUNIOR, 2016).
A figura 1 a seguir mostra as terças em perfil “C”.
Figura 1 – Terças.

Fonte: Autor 2023


3

2.2 TRELIÇAS
Sendo uma estrutura com montagem referenciada no triângulo, feita de material
que ofereça resistência e durabilidade, como o aço, alumínio ou madeira, para ser
usada em diferentes aplicações, desde suportes de plantas, até mesmo como base
na estruturação de pontes e edificações. Esse tipo de armação é formado pelo
cruzamento de elementos retos, com extremidades ligadas entre si por “nós”
(articulações). Na construção civil, as treliças mais comuns são as de aço CA60, com
armadura nervurada, formadas por fios longitudinais eletrossoldados, diagonais, que
dão rigidez ao conjunto oferecendo apoio e resistência a todo o conjunto (ALMEIDA;
MACHADO, s.d).

A treliça é formada por banzos, montantes e diagonais. Os banzos são vigas


metálicas que tem como função resistir aos momentos fletores e são elementos da
treliça localizados na parte superior e inferior destas. As diagonais e montantes são
peças que unem o banzo superior com o banzo inferior, sendo as peças dispostas em
diagonal formando as vigas, dando resistência ao sistema. De acordo com as cargas
atuantes estão sujeitas a esforços de tração e compressão (PALOMO; JUNIOR,
2016).

A figura 2 apresenta algumas treliças presentes na cobertura do


estacionamento do Mix Matheus.

Figura 2 – Treliças.

Fonte: Autor 2023


4

2.3 CONTRAVENTAMENTNO
Os contraventamentos são elementos compostos por barras que são
adicionadas às estruturas com o objetivo de impedir ou reduzir os deslocamentos
horizontais e/ou vibrações, sendo a sua principal função fornecer estabilidade às
estruturas que sofrem ação do vento ou outras ações, quando essa análise não é
feita, ou simplesmente realizada de maneira incorreta, a estabilidade global até pode
ser alcançada, porém diante de um mal dimensionamento da estrutura, o que pode
tornar a solução inadequada ao projeto (MATOS, 2014.)

A figura 3 mostra o contraventamento da cobertura do estacionamento do Mix


Matheus.

Figura 3 – Contraventamento.

Fonte: Autor 2023

2.4 PILARES
Pilares são elementos de barra usualmente retos. Eles possuem eixo quase
sempre disposto verticalmente e recebem predominantemente ações de compressão
normais a suas seções. O aço é um material de elevada resistência à tração e à
compressão. Os pilares em aço são usualmente em perfis I laminados ou soldados,
perfis caixão soldados e perfis tubulares ou seções compostas, associando dois ou
mais perfis. Os perfis tubulares possuem propriedades geométricas que tornam
possível a elaboração das mais variadas obras com soluções arrojadas e econômicas.
Estes perfis, devido à geometria, possuem também grande resistência à torção e
5

resistência equilibrada à flexão. Os tubos possibilitam ainda o preenchimento com o


concreto, não necessitando de formas e assim aumentando a resistência mecânica e
resistência ao fogo (Ferreira; Macedo; Leal; Oliveira, 2005).
Na figura 4 a seguir, mostra o perfil tubular de geometria circular utilizado no
estacionamento do Mix Matheus.
Figura 4 – Pilar.

Fonte: Autor 2023


2.5 INFLUÊNCIA DA TOPOGRAFIA NAS CARGAS DE VENTO
O escoamento do vento em terrenos complexos, ou seja, terrenos que
possuem morros e taludes, sejam isolados ou múltiplos, possui o perfil de velocidades
modificado, fazendo com que para cotas mais próximas da superfície se observe um
aumentando as velocidades. A este incremento de velocidades dá-se o nome de
speed-up (Scotton, 2016). Em frente ao Mix Matheus é possível ver um pequeno
talude resultante de um desnível, fazendo com que a edificação esteja em uma cota
acima, com isso as cargas de vento aumentam de velocidade, explicada pela equação
da Continuidade, e em consequência existe um acréscimo de força nas cargas de
vento, que devem ser consideradas no dimensionamento da estrutura.
6

A figura 5 a seguir mostra essa diferença de cotas.


Figura 5 – Diferença de cotas

Fonte: Autor 2023


3. CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, foi possível verificar alguns elementos
estruturais e seus os conceitos presentes em edificações de estruturas metálicas,
terças, treliças, contraventamento e pilares, proporcionando ao aluno conhecimento
teórico e prático, necessários para sua formação. Percebeu-se também que uma das
grandes vantagens do uso da estrutura metálica na construção civil é a rapidez e a
possibilidade de se vencer grandes vãos, que a utilização e a construção com
estrutura de aço nos últimos anos está se tornando viável e cada vez mais comum.
Vale ressaltar que a variação de velocidade do vento se torna um quesito
primordial para se dimensionar adequadamente uma edificação. O perfil de
velocidades do vento pode ser muito complexo e pode ser influenciado por diversos
fatores, dentre eles, a característica topográfica da região.
7

4. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Eduardo H. G.; MACHADO, Ykaro S.; MACHADO, Yure S. Estrutura de


tesoura em aço para galpão industrial: comparação entre soluções de
elementos treliçados e de alma cheia.

ALMEIDA, Wanderley Ribeiro. Utilização De Sistemas Estruturais Metálicos No


Atual Cenário Da Construção Civil Brasileira: Estudo De Caso Para A
Montagem De Estrutura E Cobertura De Galpão Industrial De Médio Porte.
2017. 44f. Monografia (Especialização) - Universidade Tecnológica Federal Do
Paraná, Curitiba, 2017.

FERREIRA, Evelyn de Mancilha; MACEDO, Edson Rodolfo de; LEAL, Edilaine Assis;
OLIVEIRA, Maria Betânia de. Concepção De Pilares Em Concreto Armado E De
Pilares Em Aço in: VI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação –
Universidade do Vale do Paraíba, 2005.
MATOS, Rafael C. B. SISTEMAS DE CONTRAVENTAMENTOS EM EDIFÍCIOS DE
ESTRUTURA METÁLICA.

PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de Aço: dimensionamento prático. 8. ed.


Rio de Janeiro: LTC, 2008.
RODRIGUES, Robson André. O Uso Das Estruturas Metálicas Na Construção
Civil. 2017. 30f. Trabalho de conclusão de curso - Faculdade Finom De Patos De
Minas, Patos de Minas, 2017.
SCOTTON, Jose Anderle. Análise Da Velocidade Incremental Em Morros:
comparação entre procedimentos normativos e estudo experimental em túnel de
vento. 2016. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.

Você também pode gostar