4 Ano - Ens. Religioso
4 Ano - Ens. Religioso
4 Ano - Ens. Religioso
GISELE MAZZAROLLO
SONIA DE ITOZ
VOLUME 4
LIVRO DO PROFESSOR
1.a edição
Curitiba - 2019
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
CDD 370
Capa Doma.ag
Todos os direitos reservados à
Editora Piá Ltda.
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Rua Senador Accioly Filho, 431 Projeto Gráfico Evandro Pissaia
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Fale com a gente: 0800 41 3435 KanokpolTokumhnerd/Zaie
Ícones: Patrícia Tiyemi
Impressão e acabamento
Gráfica e Editora Posigraf Ltda. Edição de Arte e Editoração Debora Scarante e Evandro Pissaia
Rua Senador Accioly Filho, 500
81310-000 – Curitiba – PR Pesquisa iconográfica Junior Guilherme Madalosso
E-mail: posigraf@positivo.com.br
Impresso no Brasil Ilustrações Dayane Raven e Danilo Dourado Santos
2020 Engenharia de Produto Solange Szabelski Druszcz
Sumário
Capítulo 1 RITOS PARA CADA MOMENTO 6
ENCONTRANDO O
Capítulo 3 SAGRADO NA ARTE 46
O que é transcendência? 67
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2 Orientações para a abordagem do capítulo.
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2. Converse com os colegas sobre este assunto: Quais gestos as crianças precisam repetir para realizar as
brincadeiras que aparecem nas imagens observadas?
1. Observe a seguir a descrição de alguns momentos que fazem parte da vida humana. Eles estão rela-
cionados a diferentes celebrações, religiosas ou não religiosas.
Um casamento. Um nascimento.
A família toda se prepara para a festa. É Que alegria! É hora de festejar a chegada de um
muita alegria e diversão! novo membro na família e na comunidade.
b) um ritual que sua família realiza para comemorar ou celebrar esse momento.
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Dayane Raven.
2016. Digital.
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RITOS RELIGIOSOS 6 Orientações para abordagem do tema.
Os ritos ocorrem em diversas situações e também estão presentes nas religiões. Cada religião
tem os próprios ritos relacionados com as regras que seus seguidores devem respeitar: no dia a dia,
quando se encontram, em momentos de estudo, nas cerimônias ou nas festividades e assim por diante.
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Algumas religiões têm celebrações similares, mas com detalhes distintos de acordo com os
diversos grupos e as culturas com os quais se relacionam. Observe, a seguir, alguns exemplos de
celebrações que envolvem ritos de iniciação religiosa.
No Judaísmo e no Islamismo, há cerimônias para a escolha do nome e para a apresentação
dos bebês nos templos.
Na maioria das Igrejas Evangélicas, o bebê é apresentado à igreja nos primeiros meses de vida,
lembrando a apresentação de Jesus ao templo. O batismo ocorre mais tarde, na adolescência.
Na Igreja Católica e na Igreja Luterana (que é protestante), o bebê é batizado nos primeiros
meses da vida e, na adolescência, realiza a confirmação do batismo.
Na Umbanda, o batizado também ocorre nos primeiros meses de vida, tendo algumas seme-
lhanças com o batismo católico, como o fato de haver padrinhos para a criança.
©Fotoarena/Alamy
7 Orientações para a realização das atividades.
Igrejas
Igreja
Rito Islamismo Judaísmo
Católica
Evangélicas/ Umbanda
Protestantes
Escolha do nome X X
Batismo X X X
Apresentação do bebê X X X
b) Quais são as religiões em que o primeiro rito é a apresentação do bebê à comunidade religiosa?
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Igreja Católica é realizado nos pri-
meiros meses de vida do bebê. A
cerimônia acontece na Igreja. Os
padrinhos seguram uma vela e a
criança é batizada na pia batismal.
O padre molha a cabeça do bebê
e unta o peito dele com óleo. Os
padrinhos devem ajudar a cuidar
da vida religiosa da criança.
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©Wikimedia Commons/Vatsnews
NO JUDAÍSMO,
TEMOS UMA
INICIAÇÃO À
COMUNIDADE
JUDAICA!
Dayane Raven.
2016. Digital.
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No Judaísmo, a iniciação da criança é feita de forma distinta para meninos e meninas. Os
meninos passam pelo Brit Milah, uma cerimônia em que o bebê recebe um nome e são realizados
rituais que simbolizam a aliança com Deus. Já para as meninas, é marcado um dia de leitura da
Torá e na cerimônia os pais escolhem um nome para o bebê, enquanto a criança está com as mãos
sobre a Torá.
1. Se você foi batizado ou apresentado a um espaço religioso, peça a seus familiares que o ajudem a
trazer objetos, fotos e informações dessa cerimônia. Se não participou de uma cerimônia desse tipo,
escolha uma religião e pesquise imagens e informações a respeito dos ritos de iniciação religiosa pre-
vistos para os seguidores dela.
2. Que tal organizar uma exposição sobre os ritos de iniciação religiosa de bebês e crianças? Para isso,
utilize o material reunido na atividade anterior e siga estes passos, com a orientação do professor:
c) Classifique os objetos a serem expostos por meio de um critério. Por exemplo, a ordem crescen-
te de datas das cerimônias ou os tipos de material expostos. Nesse caso, pode haver uma sessão
de fotos, uma de lembranças e outra de roupas utilizadas no dia da cerimônia.
d) Definam o local da exposição e uma forma segura de apresentar os objetos sem que corram o
risco de serem danificados.
f) Durante a organização e a duração do evento, você e sua turma devem estar presentes para
cuidar dos objetos e contar aos visitantes o que aprenderam sobre os ritos de iniciação religiosa.
3. Converse com os colegas e relembrem a exposição.
b) Como foi a experiência de conversar com as pessoas que vieram visitar a exposição?
A E É I Í O Ó U B C
D G J L M N S T V
U M B A N D A
C A T Ó L I C A
E V A N G É L I C A S
J U D A Í S M O
e) Religião em que, quando a criança nasce, o pai fala na orelha direita dela as palavras do Adhan.
I S L A M I S M O
Pessoal. Observe a coerência das relações estabelecidas em cada frase de acordo com o que foi estudado.
1 CORÍNTIOS. In: NOVA Bíblia Viva. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.
p. 950-951. Cap. 13, vers. 1, 4-6.
Monte Castelo
Dos homens
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©Shutterstock/Anton_Ivanov
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AS ROUPAS USADAS PARA
OS CASAMENTOS PODEM SER
DIFERENTES EM CADA CULTURA.
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Dayane Raven.
2016. Digital.
! Convite de casamento
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©iStockphoto.co
©Fotoarena/Alamy
Iniciar uma nova etapa da vida significa assumir novos compromissos, adquirir outros conhe-
cimentos e também ter mais responsabilidades. Mas o que significa o casamento?
Casar-se com alguém representa uma nova etapa da vida e, para começá-la, as pessoas con-
tam com o apoio e a presença da própria família e de outras pessoas que também as amam.
Vamos saber como acontece, em algumas religiões, o rito do casamento.
©Wikimedia Commons/Gryffindor
©Shutterstock/ZouZou
©Shutterstock/MNStudio
©Shutterstock/alexey anashkin
As noivas, em geral, são foco de grande atenção em uma cerimônia de união ou casamento. O vestido
branco é um traje muito conhecido e utilizado por elas em boa parte do mundo. Entretanto, você sabia
que, em algumas religiões, as noivas usam outros tipos e cores de roupa nessa data especial?
©Shutterstock/Gina Smith
Coreias
Tanto na Coreia do Norte quanto na Coreia do Sul, há muitos
praticantes do Budismo. Nessa religião, as noivas escolhem a cor do
vestido que será usado na cerimônia religiosa.
Tunísia
A religião com mais seguidores na Tunísia é o Islamismo. Para se
casar, a noiva usa dourado no traje, que simboliza a fertilidade, e
©Fotoarena/Alamy
argolas, que representam a riqueza de sua família. Algumas noivas
podem ter as mãos pintadas para a ocasião.
Nigéria
©Wikimedia Commons/Neverdie225
Índia
A religião com mais seguidores na Índia é o Hinduísmo. A noiva
hinduísta usa um saree para a cerimônia. Esse traje típico deve ser
feito de seda e ter cores fortes.
1. Encontre, no caça-palavras, oito palavras relacionadas com os assuntos que estudamos até aqui.
Q A E I N I C I A Ç A O Q W E
P M I R O L E N U I W M P I I
L O J T R I T O F T L G L S J
N R V Y L Ç S I K L C B N L V
C D E J I Ç S V B Ç A V C A E
W S X R P Y A O J K T Y W M X
Z A C A S A M E N T O L Z I Q
O I U S H B P T I S L O O S U
T G B K Ç J Ç L H T I K T M B
R F V C A S A M E N C O R O V
M N B A T I S M O D A Ç M O B
2. Escolha palavras do caça-palavras para formar quatro frases que mostrem o que você aprendeu de
acordo com o que estudou até aqui. O desafio é não repetir as palavras.
DEPENDENDO DA CULTURA.
2016. Digital.
24
1 Orientações para a abordagem do capítulo.
25
2 Orientações para a realização das atividades.
1. Leia o diálogo entre Sikulume, Potira e Abner. Depois, converse com os colegas a respeito do que
eles estão dizendo.
2. Registre uma lembrança de alguém de quem você sente saudades. O registro pode ser feito em forma
de desenho, poema ou relato.
Algum tempo depois do diálogo que você leu na página anterior, aconteceu algo que deixou
nossos amigos muito tristes...
E NÓS AINDA
PODEREMOS VAMOS DAR UM ABRAÇO
CONVERSAR COM NELA QUANDO ELA VIER
ELA PELAS REDES PARA A MUDANÇA?
SOCIAIS.
Nascer, viver e morrer são etapas pelas quais os seres vivos precisam passar. Você já pensou
nas etapas da sua vida? Elas são compreendidas de maneiras diferentes, de acordo com a crença
de cada um. Além disso, aquilo em que acreditam influencia as pessoas a tomar decisões e a fazer
escolhas. Quando alguém pratica o bem, pode estar motivado pela sua religião. Por exemplo, quan-
do faz o bem, porque isso agrada a Deus. Portanto, a religião, assim como a sociedade e a cultura,
influencia o modo de vida das pessoas.
©Getty Images/Ka
rém, ela faz parte da vida e conversar a respeito dos
sentimentos que ela traz pode ajudar as pessoas a lidar
melhor com eles. Além disso, quando refletimos sobre
a morte, também pensamos na nossa vida e nas ações
que dão sentido a ela, como fazer o bem.
1. Com as orientações do professor, converse com os colegas sobre os sentimentos de vocês em relação
à morte. Lembrem-se de respeitar as falas de todos e os sentimentos de cada um. Você receberá do
professor um papel com o nome de um colega e deverá ouvir com atenção especial o que ele disser.
4 Orientações para a realização das atividades e sugestão de atividades.
2. Escreva a seguir o que você sentiu ao ouvir a fala dos colegas.
3. Escreva um parágrafo sobre o que você e os colegas aprenderam com as atividades anteriores.
4. Na atividade 1, você recebeu o nome de um colega a fim de ouvi-lo com maior atenção. Agora, escreva
a ele uma mensagem de carinho e conforto. Depois, leia a mensagem para o colega e ouça a que foi
escrita para você.
Pensando nas etapas da vida, que tal construir um caminho simbólico e colocar diferentes
placas marcando os principais acontecimentos de sua vida?
1. Ilustre o caminho com desenhos e sinalize situações e ações importantes que demonstrem o que você
viveu até aqui. Por exemplo:
É VERDADE! AO CONHECER AS
SITUAÇÕES PELAS QUAIS AS PESSOAS
PASSARAM, TAMBÉM É POSSÍVEL Dayane Raven. 2016. Digital.
2. Que gesto de respeito podemos fazer para homenagear nossas histórias de vida?
Respeitar a vida é também se lembrar das pessoas que já morreram. Muitas vezes, tal lem-
brança se expressa por meio de gestos e ritos de homenagem a essas pessoas.
As religiões oferecem explicações e sentidos para a vida e ainda para o que acontece depois
da morte. Além disso, apresentam diferentes interpretações e respostas às perguntas:
30
©Wikimedia Commons/ ©iStockphoto.com/EdStock
Marie-Lan Nguye
©Shutterstock/Dennis van de Water
! Cortejo/cerimônia
fúnebre do Judaísmo
! Cortejo/cerimônia fúnebre
de religião africana
©Shutterstock/Thitisan
©iStockphoto.com/sadikgulec
! Urna funerária
indígena
©iStockphoto.com/David_Bokuchava
! Cortejo/cerimônia
fúnebre do Islamismo
©Fotoarena/Album
! CCortejo/cerimônia
ffúnebre do Budismo
! Cortejo/cerimônia c
cortejos
que
fúnebres: procissões
q seguem uma pessoa ou
fúnebre do Hinduísmo
mo um
u grupo para prestar-
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- homenagem. O cortejo
fúnebre
f é a procissão que
segue
s o corpo da pessoa
falecida.
f
u
urna funerária: urna é
um recipiente que pode
u
aarmazenar diversos conteúdos.
A urna funerária é uma
eespécie de vaso em que são
depositadas as cinzas de
d
pessoas falecidas, após o rito
p
! Cortejo/cerimônia africana
fúnebre do Cristianismo
MENSAGEM SECRETA
✧ ✦ ▼ ✜ È ✪ ✚ Ï× |
a) Use esta legenda para decifrar a mensagem secreta.
DIFERENTES
O QUE DEPOIS
MORTE
EXPLICAM AS RELIGIÕES
FORMAS
ACONTECE DE
DA
Dayane Raven.
transmitir as tradições do povo aos mais jovens.
2016. Digital.
Os indígenas Bororo acreditam que a alma da pessoa que morre passa a habitar o corpo de
certos animais, como a onça-pintada, a onça-parda ou a jaguatirica.
O enterro é realizado no pátio central da aldeia e o local é regado diariamente, como uma
planta, por dois ou três meses.
Durante esse tempo, realizam-se cantos, danças, caçadas e pescarias com a participação de
todos. Assim, os mais novos da aldeia aprendem as principais tradições de seu povo. Ou seja, o
momento de perda, com a morte de uma pessoa, é aproveitado para promover um aprendizado
sobre o sentido da vida.
©Fotoarena/Alamy
De acordo com o Budismo, Buda Shakyamuni, também
conhecido como Sidarta Gautama, tinha alcançado a libertação
(ou iluminação) aos 35 anos de idade. Faleceu muito tempo
depois, aos 80 anos. Conta-se que sua morte ocorreu assim: Buda
estava deitado tranquilamente, entre duas árvores, com a mão
direita sob a cabeça, como um travesseiro. No momento de sua
partida, pétalas de flores brancas caíram sobre ele.
Você sab
sabia?
A FLOR DE LÓTUS
LÓTU PODE SER
UTILIZADA NO BUD
BUDISMO COMO
SINAL DE PERF
PERFEIÇÃO. ELA
NASCE NO LODO, MAS É BELA E
PERFUMADA.
PERFUM
Dayane Raven. 2016. Digital.
©Wikimedia Commons/MurielBendel
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9 Orientações para a realização das atividades e sugestão de atividades.
1. Escolha cinco palavras que se destacam em relação à cerimônia fúnebre do Budismo. Escreva cada
palavra em uma das pétalas da flor de lótus a seguir. Sugestão de respostas: Buda, iluminação, cremação,
orações, ancestrais, respeito, rito fúnebre.
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2. Organize as palavras escolhidas e as utilize para criar um diálogo entre você e Manjari.
©Wikimedia Commons/MurielBendel
CERIMÔNIA JUDAICA
No rito fúnebre judaico, a pessoa falecida é lavada com
água, para purificação, e vestida com uma roupa branca especial.
Essa roupa representa a pureza e a simplicidade, evitando que
ricos e pobres usem trajes diferentes nesse momento. Depois,
são feitas orações pedindo a Deus que perdoe a pessoa falecida
se ela tiver algum pecado.
O período de despedida do corpo é breve. Antes de enter-
rar essa pessoa, um familiar faz um discurso em homenagem a
ela. Alguns membros da família podem rasgar um pedaço de suas
roupas em sinal de dor. A cremação é proibida para os judeus.
CERIMÔNIA MUÇULMANA
No Islamismo, a pessoa falecida é lavada para purificação. O
período de despedida é muito breve. O líder religioso ou um fa-
miliar faz uma leitura do Alcorão e conduz orações. Estas louvam
Allah, pedem a benção do profeta Mohammad e depois pedem
por todos os mortos e pela pessoa falecida, em especial.
Em seguida, a pessoa falecida é levada a um cemitério is-
lâmico para ser enterrada. A cremação não é permitida para os
Dayane Raven. 2016. Digital.
muçulmanos.
1. Descreva um rito fúnebre de que você tenha participado ou que tenha estudado.
Pessoal.
2. Assinale X nas alternativas que correspondem a algo que poderia ser feito para ajudar alguém que
está passando por uma situação de perda e luto.
(X) Oferecer um abraço para que a pessoa possa chorar e se sentir acolhida.
( ) Oferecer ajuda aos familiares e aos amigos do falecido apenas durante o rito fúnebre, pois, ao
final dele, a ajuda não é mais necessária.
(X) Permanecer com a pessoa que está sofrendo, mesmo que em silêncio, em sinal de solidariedade.
(X) Participar de atos religiosos, como cerimônias e orações, em homenagem ao falecido, indepen-
dentemente de ser de outra religião.
3. Em sua opinião, quais outras ações poderiam ser realizadas para auxiliar alguém que está enfrentando
a morte de uma pessoa querida?
Pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem outras maneiras de auxiliar uma pessoa enlutada, como estando
presente na vida dela, não apenas no dia do ritual fúnebre; disponibilidade para escutá-la falar sobre os sentimentos
dela, etc. Verifique também se os alunos percebem a diferença entre ações que podem ser realizadas por eles e
aquelas que precisam da ajuda de um adulto, como a ajuda financeira, por exemplo.
A turma ainda sente muito a falta da Leza e lembra dela a todo momento, mas há sempre
espaço para uma nova amizade. Vamos dar as boas-vindas à Estela!
EU QUERIA PERGUNTAR
POR QUE VOCÊ ESTÁ EM
SIM. MEUS PAIS UMA CADEIRA DE RODAS.
SIM! VOCÊ SE ACHO QUE MAS SE FALAR NISSO LHE
SE SEPARARAM. VOCÊ VAI
MUDOU PARA ENTÃO, MINHA MÃE DEIXA TRISTE, NÃO PRECISA
NOSSA CIDADE HÁ GOSTAR DAQUI! RESPONDER, TÁ?
E EU VIEMOS MORAR
POUCO TEMPO? AQUI.
A CADEIRA DE RODAS ME
AJUDA A ME MOVIMENTAR
DESDE PEQUENA, PORQUE
MINHAS PERNAS NÃO TÊM
Dayane Raven. 2016. Digital. FORÇA.
TODOS OS
ALUNOS
DA CLASSE SIM. HAVIA MAIS UMA
VIERAM HOJE? ALUNA, A LELÊ, MAS
ELA FOI MORAR COM
O AVÔ. A AVÓ DELA
FALECEU HÁ POUCO
TEMPO. NÓS ATÉ
CONVERSAMOS UM
POUCO SOBRE ISSO
E ENTENDEMOS QUE Estela explicou que, nas reuniões do
Centro Espírita, ela e sua família estudam
A MORTE FAZ PARTE o Espiritismo, além de receber passes, que
DA VIDA. MAS A LELÊ são como bênçãos, pelas mãos de um
FAZ FALTA. SENTIMOS médium, uma pessoa que se comunica
SAUDADES DELA. com os espíritos.
2. Em pequenos grupos, exponha aos colegas o que você desenhou e converse sobre o assunto.
3. Cada grupo deve apresentar para a turma o que foi discutido na atividade anterior.
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RESSURREIÇÃO
A palavra "ressurreição" traz a ideia de ressurgimento de uma pessoa. As religiões que creem
na ressurreição, como o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo, compreendem que a morte é uma
limitação humana, mas não é o fim de tudo. Ressuscitar significa reviver, mantendo a mesma identi-
dade que se tinha antes da morte.
Os adeptos dessas religiões acreditam que o destino da alma, após a morte, é temporário. O
destino final ocorre apenas depois do Juízo Final, quando terá início a vida eterna, de acordo com
as obras que a pessoa realizou enquanto vivia.
REENCARNAÇÃO
O Espiritismo, o Budismo
e algumas religiões afro-brasi-
leiras respondem à pergunta
sobre o que acontece após a
morte com a palavra "reen-
carnação". Ela traz a ideia de
um novo nascimento, em um
novo corpo.
As religiões que acredi-
tam na reencarnação enten-
Dayane Raven.
2016. Digital.
Dayane Raven.
tanto, a reencarnação é vista
2016. Digital.
como uma forma de alcançar a
perfeição, por meio do esforço
pessoal.
ANCESTRALIDADE
A palavra "ancestralidade" vem de "ancestral", termo que se refere a um antepassado, ou seja,
a um familiar do qual se é descendente. De acordo com as crenças de grande parte dos povos
indígenas e de alguns povos da África, mesmo após a morte, as almas das pessoas permanecem
presentes na comunidade em que viviam. Esses povos valorizam muito a ancestralidade e realizam
celebrações para os mortos, a fim de homenageá-los e fazer com que a presença deles no grupo
seja sentida.
O culto aos ancestrais é celebrado com orações e oferendas; é uma prática que se baseia na
crença de que a pessoa falecida continua existindo após a morte e tem a capacidade de influenciar
os vivos, especialmente aqueles com quem tem relações familiares ou comunitárias. Ou seja, os
vivos devem manter a memória dessa pessoa para serem auxiliados por ela.
NADA
Há indivíduos e grupos que não adotam uma explicação religiosa para o que ocorre com
as pessoas após a morte. Entre eles, alguns consideram que não temos como responder a essa
questão. Outros entendem que não existe nada além da vida atual. Essas pessoas acreditam que
nascemos e morremos na Terra, que tudo começa e acaba aqui.
Para elas, após a morte, há “o nada”, ou seja, não existe outra realidade, outro mundo, nem
alma, espíritos, divindades ou seres sobrenaturais. Quando alguém morre, o corpo se transforma
em matéria, que a natureza aproveita para nutrir a terra e, assim, alimentar outras formas de vida.
a) Quais são as diferentes crenças apresentadas a respeito do que acontece após a morte?
São apresentadas três formas de crer: ancestralidade, reencarnação e ressurreição. Quem não acredita na vida
Dulce (Catolicismo), Felipe (Religião Evangélica/Protestante), Abner (Judaísmo) e Yurem (Islamismo) acreditam
c) Qual é a sua crença ou a de sua religião a respeito do que acontece após a morte?
Pessoal. O objetivo da resposta é que cada aluno consiga ser coerente com a explicação da vida pós-morte de
Dayane Raven.
2016. Digital.
1. Leia a carta que o Teco trouxe para você!
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Neste capítulo, você estudou sobre cerimônias e ritos fúnebres das religiões dos personagens. Viu
que algumas religiões têm diferenças em relação à forma do sepultamento, que pode ser o enterro
ou a cremação. Mas todas têm uma crença a respeito da vida após a morte, que pode ser a vida
eterna ou a possibilidade de reviver em novos corpos. Além disso, os ritos têm em comum as orações
e o cuidado com a pessoa falecida. Este estudo é importante para conhecer e respeitar as crenças de
outras pessoas e também para reafirmar em que você e sua família acreditam.
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se 1 Orientações para a abordagem do capítulo.
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Neste capítulo, você vai conhecer diferentes expres-
sões artísticas, como pintura, escultura e dança, que repre-
sentam e manifestam o sagrado nas religiões. Você vai per-
ceber que essas expressões da arte são diferentes em cada
cultura e também que fazem parte das religiões.
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ven. 2016
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47
2 Orientações para a realização das atividades e sugestão de atividades.
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TEMA É PIETÁ, DO ESCULTOR ITALIANO
MICHELANGELO. ELA REPRESENTA A MÃE DE
JESUS COM O CORPO DO FILHO NOS BRAÇOS,
DEPOIS DE SER RETIRADO DA CRUZ.
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YOSHIYUKI. Retrato da morte (shini-e) para Kataoka Gadô II. 1863.
1 xilogravura, color., 26 cm × 37,5 cm. Universidade Ritsumeikan, Quioto.
NESTA OBRA,
O ARTISTA FEZ
UMA HOMENAGEM
A UM ATOR DE
©Ritsumeikan University, Quioto
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DE SUA CARREIRA ARTÍSTICA
NA ESPANHA.
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Dayane Raven. 2016.
EL GRECO. O enterro
do conde de Orgaz. 1587.
1 óleo sobre tela, color.,
480 cm × 360 cm. Igreja
de São Tomé, Toledo.
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sacerdotes e, acima, estão Jesus, Maria e
outros seres divinos
a) Que sentimentos você teve ao observar as obras de arte desta página e da anterior?
b) Em sua opinião, por que as pessoas fazem obras de arte cujo tema é a morte?
c) Você já viu outras obras de arte cujo tema é a morte? Em caso afirmativo, onde foi: em um mu-
seu, na internet ou outro lugar?
A figura de Jesus Cristo ressuscitado é o maior símbolo das religiões cristãs, compreendida
como sinal de um novo começo. Que tal montar um quebra-cabeça de uma pintura que represen-
ta a ressurreição? A obra é do alemão Matthias Grünewald, que viveu de 1470 a 1528.
Pessoal. Espera-se que os alunos percebam a ressurreição, superando os dois momentos da morte de Jesus na pintura:
3. Para os cristãos, a essência da fé está na ressurreição, vista como uma transformação. De que outras
maneiras uma pessoa pode se transformar?
Pessoal. O objetivo é que os alunos pensem nas possibilidades de mudança de atitudes, como passar a dividir o lanche
com os colegas, passar a ajudar nas tarefas da casa, decidir-se por agir com mais paciência, etc.
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atual Bodrum, na Turquia
1. Faça uma pesquisa sobre o Papiro de Ani, a versão mais conhecida de O Livro dos Mortos, feito mais
de 1 300 anos antes do nascimento de Cristo. Anote, a seguir, qual era a crença egípcia acerca do pós-
-morte, especialmente em relação ao chamado Tribunal de Osíris.
O Livro dos Mortos continha orações e fórmulas que cada alma deveria recitar a Osíris no Julgamento, para que ela
fosse aceita no Paraíso. Os egípcios acreditavam que, após o falecimento, as almas seriam conduzidas pelo deus Anúbis
(representado como um homem com cabeça de chacal) até o Tribunal de Osíris, onde suas ações em vida seriam
julgadas para decidir seu destino. O coração do falecido era posto em uma balança, equiparado com uma pena
(que representava a deusa Maat e a verdade). Se o coração fosse mais leve do que a pena, a alma seguia para ser
interrogada pelo deus Osíris e teria a oportunidade de seguir para o Paraíso ou para o Inferno; se o coração fosse
mais pesado, a alma era devorada por uma criatura misto de hipopótamo, leão e crocodilo, chamada Ammit.
2. Entre as obras de arte apresentadas neste capítulo, de qual você mais gostou? Por quê?
Pessoal. Incentive os alunos a compartilhar suas opiniões sobre as obras de arte apresentadas e sua possível relação
3. Sobre as obras de arte que tratam da morte como tema, assinale as afirmativas corretas.
( ) São obras que, geralmente, têm o objetivo de alertar as pessoas sobre os perigos da vida.
( X ) Essas obras de arte podem ser feitas para expressar sentimentos de perda e de luto.
©iStockphoto.com/thongseedary
©Shutterstock/Anirut Thailand
! Algumas cerimônias do ! Máscara do Reino de ! Celebração em
budismo honram a vida Benin (atual Nigéria): homenagem aos
dos ancestrais; podem homenagem à antepassados durante
ser realizadas em casa ancestralidade o Festival de Qingming,
ou em templos, em PINGENTE representando a relacionado ao taoismo
cultos e ritos ligados aos máscara da rainha-mãe. Século
ciclos da natureza. XVI. 1 escultura em marfim, ferro e
cobre, 23,8 cm × 12,7 cm × 8,3 cm.
Museu Metropolitano de Arte, Nova
Iorque.
©Selene Rezende
©Flickr/Micheline Canal
©José Zumba
A arte toca as pessoas por meio de linguagens e formas, como: arquitetura, pintura, escultura,
desenho, música, dança e outras. Essas demonstrações artísticas transmitem aspectos de diferentes
culturas. Por isso, espaços e construções especiais, religiosos ou não, usam a arte para revelar a be-
leza, provocando nossa sensibilidade, e também para manter vivos certos conhecimentos. Do mes-
mo modo, os livros religiosos podem ser produzidos, decorados e ilustrados de maneira artística.
Os templos e outros locais sagrados consideram a fé das pessoas que se reúnem ali, mas
também são construídos e decorados de acordo com a cultura da região em que se encontram e
com o estilo seguido pelo artista que os projetou. Algumas expressões de arte encontradas nesses
espaços são: as pinturas, os entalhes, os mosaicos, os ícones, os vitrais. Além de serem decorativas,
essas obras podem relembrar pessoas e entidades importantes para um grupo religioso (divinda-
des, santos, etc.) e ensinar ou ilustrar cenas significativas e trechos de narrativas sagradas. Alguns
templos são decorados ainda com formas geométricas e livres, ou com figuras significativas, como
as mandalas.
! Ícone de
Cristo
Pantocrator
do Sinai
A PALAVRA
PA “MANDALA” VEM
DO SÂNSCRITO
S E SIGNIFICA
“CÍRCULO”.
AS MANDALAS
M FAZEM PARTE
DDE VÁRIAS RELIGIÕES,
O BOM PASTOR. 1920. 1 vitral. Catedral
MA
MAS TAMBÉM PODEM SER
Dayane Raven. 2016. Digital.
59
9 Orientações para a realização das atividades e sugestão de atividades.
©Shutterstock/Ira Mukti
2. Agora, crie uma imagem artística utilizando formas geométricas e livres para expressar como você
entende a relação do ser humano com o Universo.
mfir
©Shutterstock/Rajesh Narayanan
k/Cristian Za
©Shutterstock/Master1305
©Shutterstock/Marcel Jancovic
©Shutterstoc
a) Escolham uma música e, juntos, realizem uma dança de roda. De mãos dadas, todos devem
fazer gestos e passos iguais.
b) Depois de dançar, diga: Como você se sentiu durante a prática? Por quê?
Neste capítulo, vimos que o ser humano se expressa por meio da arte. Ela pode dar origem
a manifestações individuais ou coletivas com influência da cultura em que se vive e pode ter
significados religiosos. Por meio da escultura, da pintura, da música e da dança, por exemplo, a arte
pode ser um meio de expressar a fé e os sentimentos mais profundos das crenças religiosas.
1. Formem quatro grupos e sigam as orientações do professor para realizar uma pesquisa sobre algumas
danças existentes no Brasil.
2. Cada grupo deve produzir um texto coletivo com o resultado das pesquisas e ler seu conteúdo para
compartilhar o aprendizado com os demais colegas.
A professora Cleide Fernando explicou por que escolheu os dois para representar a turma na
apresentação do Dia das Mães. “Notei a amizade e cumplicidade deles na aula de dança. E a dança é
isso: superação, não tem limites. Por meio da dança, eles estão aqui. Antônio é o primeiro cadeirante
que coreografei, e eles conseguiram absorver a dança muito bem”, contou.
[...]
CRIANÇA cadeirante dança balé com amiga de escola de 6 anos. Disponível em: <http://gshow.globo.com/programas/
encontro-com-fatima-bernardes/O-Programa/noticia/2015/06/emocao-crianca-cadeirante-danca-bale-com-amiga-de-escola-
de-6-anos.html>. Acesso em: 16 jun. 2019.
a) Você considera que a dança pode ser um meio de inclusão social? Explique.
Pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a dança pode incluir pessoas de diversas classes sociais
e com deficiências e habilidades diferentes. No caso da reportagem, o menino cadeirante foi o primeiro
a ser coreografado pela professora, o que representa a novidade dessa forma de inclusão.
Pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a dança pode ser apreciada por diversos motivos, entre
eles, o religioso.
Pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a dança pode fazer bem para a saúde física, emocional e
64
1 Orientações para a abordagem do capítulo.
65
2 Orientações para a realização das atividades.
1. Se você acredita em uma divindade, desenhe em uma folha como a imagina. No verso da folha, escre-
va o nome e as características da divindade que você desenhou.
2. Em uma roda de conversa, apresente seu desenho aos colegas e observe a produção deles.
O poder de um sorriso
Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. [...]
Quando ele andou umas três quadras, encontrou um velhinho sentado em um banco da praça
olhando os pássaros. O menino sentou-se junto dele, abriu sua mochila, e ia tomar um gole de guaraná,
quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então ofereceu-lhe um pastel.
O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Seu sorriso era tão incrível que o menino
quis ver de novo, então ele ofereceu-lhe seu guaraná. Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O
menino estava muito feliz. Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto
da tarde sem falarem um ao outro.
Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair
ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho. [...]
Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em
sua face: “O que você fez hoje que te deixou tão feliz?”. Ele respondeu: “Passei a tarde com Deus.” E
acrescentou: “Você sabe, ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi.”
pudesse dizer algo, ele falou: “Você sabe que ele é bem
mais jovem do que eu pensava?” [...]
a) Alguém desenhou uma divindade como um senhor idoso? E como uma criança?
b) Na opinião de vocês, por que algumas pessoas imaginam Deus como um senhor idoso?
1. Reflita e discuta com os colegas e o professor este assunto: O que significam os termos "Deus", "divino"
e "divindade", na sua opinião?
Deus
Se necessário, auxilie os alunos a perceber a definição mais adequada ao contexto. O sentido mais próximo da
compreensão nessa faixa etária, segundo o Dicionário Aurélio (2010), é o de “ser infinito, perfeito, criador do
Universo”. Outras definições podem ser encontradas, caso sejam consultados outros dicionários, ou mesmo um
de termos religiosos. Por exemplo: ser supremo, espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo, etc.
Divino
Se necessário, auxilie os alunos a perceber a definição mais adequada ao contexto. Segundo o Dicionário
Aurélio (2010): "Respeitante ou pertencente a Deus. [...] Proveniente de Deus; concedido por Deus. [...] Sobrena-
Divindade
Se necessário, auxilie os alunos a perceber a definição mais adequada ao contexto. Segundo o Dicionário
Aurélio (2010): “Qualidade de divino. Natureza divina. Deus. Coisa ou pessoa que se adora. Deidade [...]”.
3. Compartilhe com os colegas os significados que você encontrou e considere os que foram encontra-
dos por eles.
4. Com base nos significados obtidos, escreva como você entende o que é Deus, divino, divindade e
transcendência.
Pessoal. Incentive os alunos a comparar suas respostas na atividade 1 com as definições encontradas nos dicionários.
Judaísmo
Deus
Umbanda
Allah
Catolicismo
Budismo
Sem divindade
Espiritismo
Guaraci
Indígena
Dayane Raven. 2016. Digital.
Oxalá
Islamismo
, o rei de Israel,
“Assim diz Iahweh
or: Eu
ã o há nenh
um
eh do s Exér ci tos, o seu redent
r, e n Iahw
o Senho e mim. o último, fora de
mim
“Eu sou e u s além d sou o primeiro e
t ro D
ão há ou
outro; n não há Deus”.
do
[...]”. ulo: Mun .
Viva. São Pa rs . 5 artensia. Cap. 44
,
A Bíb li a p. 45, ve IA Hebraica Stuttg
A ÍA S . In: NOV 2010. p. 606. Ca ISAÍAS. In: BÍBL vers. 6. v. 3. [s. p. ]. E- bo ok .
IS Cristão,
dentíssimo.”
Realize um acróstico com a palavra Deus. Para isso, utilize as palavras dos livros sagrados acima para
definir Deus nessas religiões.
Dayane Raven.
Leia o texto a seguir e depois TINHA ALGUM MISTÉRIO A SER
2016. Digital.
responda. DESVENDADO?
Era uma vez uma grande assembleia de bichos. Vieram de toda parte para conhecer e falar com o
Grande Espírito, criador e mantenedor da vida que ia se manifestar. Pensando que poderia demorar vários
dias, cada um trouxe comida dentro de um pote de barro. Tinha pote de todo tipo: pintado, com alças,
com tampa, sem tampa, redondo, oval, com desenhos, simples. Um espetáculo!
Puseram-se a rezar e a refletir, mas nada de o Grande Espírito aparecer. Passou tempo. Ficaram com
fome. Cada um foi para seu lado comer. A onça tinha trazido só piracuí (farinha de peixe), a cutia só
pimenta, o jacaré só tucupi (sumo da mandioca brava), o macaco só farinha de mandioca, o veado só
trouxe água, e assim por diante. Cada um se satisfez e voltaram a rezar e a refletir. Continuaram assim
durante três dias. Estavam cansados de esperar, cansados de sempre comer a mesma coisa; começaram a
ficar irritados uns com os outros. Até duvidaram do Grande Espírito, pois este não aparecia mesmo.
Aí, neste terceiro dia, o filhote da onça foi brincar com o filhote da cutia e lhe disse: “Vamos misturar
pimenta de vocês com nosso piracuí e ver no que dá!”. Dito e feito. Ficou gostoso! Eles ficaram alegres e
os outros filhotes os imitaram: se aproximaram com farinha, tucupi, água. As mães, vendo aquilo, em dois
tempos arrumaram uma mesa grande onde todos os potes de comida foram colocados em comum. Todo
mundo veio e fizeram o maior banquete, bonito e alegre.
A HISTÓRIA do “Grande Espírito”. Revista Mundo e Missão, São Paulo, ano 22, n. 197, nov. 2015.
De que maneira os animais acharam que encontrariam o Grande Espírito? Na história, como isso
ocorreu?
Os animais esperavam que o Grande Espírito se manifestasse como uma entidade, que aparecesse diante de seus
olhos. Entretanto, os animais sentiram a presença da sua divindade ao compartilhar alimentos, unidos e alegres.
Na história, os filhotes tiveram a ideia de juntar os alimentos para que todos pudessem aproveitar a
contribuição de cada um. Agiram assim por pensar no bem de todos e não apenas no próprio interesse.
1. Organize com os colegas e o professor uma campanha de arrecadação de alimentos, roupas, brinque-
dos ou outros itens. Para isso, escolham uma instituição que esteja precisando de doações e façam
outras pessoas felizes!
2. Descreva no caderno como foi a preparação da atividade e a entrega da doação. Depois, escreva como
você se sentiu após essa ação.
DEUS UNO-TRINO
RINO
SERÁ QUE NOSSOS
AMIGOS SABEM O
PARA O QUE SIGNIFICAM
CRISTIANISMO, DEUS
EUS ESSES TERMOS?
É UNO E TRINO AO
MESMO TEMPO! O!
1. Para entender melhor como “três” podem ser “um”, você vai precisar de três cores diferentes de massa
de modelar. Agora, siga as orientações a seguir.
2. Relacione a trança de massa de modelar com a frase: No Cristianismo, Deus é entendido como uma
trindade, ou seja, como a unidade entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O que é possível compreender
dessa frase por meio da experiência de confeccionar a trança?
Pessoal. Espera-se que os alunos compreendam que as unidades Pai, Filho e Espírito Santo podem ser vistas em sua
representação individual (como os rolinhos), mas que juntas se tornam uma nova unidade, a trindade (como a trança).
! Ogum
! Omolu ! Iemanjá
As diferentes crenças do ser humano influenciam o comportamento que ele tem com o pró-
ximo e com a natureza. Reconhecer que existem diferentes entendimentos do sagrado é uma forma
de respeitar o outro. Assim, respeitar a relação que cada pessoa tem com Deus ou com os deuses em
q
que acredita é uma maneira de conviver bem, fazendo valer os direitos humanos e a liberdade.
DIVINDADES NO HINDUÍSMO
Vimos que o Hinduísmo é um exemplo de religião que ue
acredita em várias divindades. Observe, a seguir, as representações
es
artísticas de algumas divindadess dessa
des
e sa religião.
C Museum of Anthropology
©Wikimedia Commons/AngMoKio
! Divindade Matsya
! Divindade Muruga
! Divindade Krishna
arabu
©Wikimedia Commons/Honolulu Museum of Art/Hiart
ons/Clemensm
©Wikimedia Commons/WL
mm
©Wikimedia Co
! Divindades Brahma,
! Divindade Shiva Vishnu e Shiva ! Divindade Vessavana
s/Peter Blohm on
©W
©Wikimedia Comm
ikim
edia
Commons/Augustus B
©Shutterstock/Dipak Shelare
in u
Brahma, o criador do Universo: pode ser representado com quatro cabeças, que simbolizam
os quatro Vedas (textos sagrados hinduístas).
Esses três deuses, Shiva, Vishnu e Brahma, em equilíbrio, formam o Brahman, um deus só:
trino e uno. ©Shutterstock/AdalyanSona
©Wikimedia Commons/Tris T7
! Brahma
©Wikimedia Commons/Ramanarayanadatta astri
! Vishnu
! Shiva
©Wikimedia Commons/Adityamadhav83
©Fotoarena/Alamy
! Ganesha ! Krishna
Você sabia?
©Shutterstock/LenaVolkova
As vacas são sagradas para os
hinduístas. Segundo a crença
desse grupo religioso, elas são a
montaria do deus Shiva. Em sinal
de respeito, os hinduístas não
se alimentam da carne desses
animais.
Neste volume, foi possível pensar em diferentes etapas da vida e nas crenças que envolvem esses ciclos!
Você aprendeu sobre os ritos de batismo das religiões cristãs e afro-brasileiras e a apresentação da criança
nas comunidades religiosas do Judaísmo, do Islamismo e dos povos indígenas. Aprendeu também como
as religiões celebram o casamento e as particularidades de cada crença nos ritos fúnebres. Compreendeu
que cada religião tem ideias diferentes sobre o pós-morte, como a reencarnação, a ressurreição e a
ancestralidade, e que existem crenças não religiosas a respeito, como a ideia do nada.
Você conheceu ainda exemplos de como as noções de morte e de sagrado podem ser representadas por
meio de pinturas, esculturas, vitrais e ícones. Além disso, aprendeu que as religiões podem crer em uma ou
mais divindades e que há religiões sem divindades, como o Budismo.
Refletir sobre as etapas da vida e seus ritos em diferentes religiões reaviva o planejamento de vida
baseado na religião e nas crenças de cada um. Perceber que existem outras religiões que abordam temas
semelhantes nos auxilia a perceber que não estamos sozinhos e que muitas pessoas se baseiam em uma
religião para traçar
açar
aç ar suas
u s vidas.
sua vida
vi d s.
Dayane Raven. 2016. Digital.
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