Resp Civil Do Estado 1
Resp Civil Do Estado 1
Resp Civil Do Estado 1
I - Introdução
O Estado, em vista dos fins precípuos que são razão de sua exis-
tência, situa-se em posição diferenciada em relação aos particulares,
o que é justificado pela necessidade de se atingir o bem coletivo2, tor-
nando imprescindível a outorga a ele de prerrogativas e privilégios das
quais nenhum outro integrante do corpo social goza.
Por outro lado, a evolução histórica do Estado fez exigir que este
atue exclusivamente dentro dos limites impostos pela lei, como salva-
guarda aos direitos individuais dos particulares.
Essa dicotomia – maiores restrições de atuação ante as balizas
legais e a outorga, por outro lado, de privilégios e prerrogativas ten-
dentes à conquista do bem comum – é o traço característico do regi-
me jurídico ao qual se submete o Estado, sendo denominado regime
jurídico administrativo, o qual vem bem conceituado por Maria Sylvia
Zanella di Pietro como “o conjunto das prerrogativas e restrições a que
está sujeita a Administração e que não se encontram nas relações entre
particulares [...]”3.
1
Ex-Procurador Federal da Advocacia Geral da União.
2
Não se adentrará aqui, dada a finalidade deste trabalho de se traçar o panorama geral da respon-
sabilidade civil extracontratual do Estado, em um dos tópicos mais tormentosos do direito adminis-
trativo: a definição e extensão do que seria o bem coletivo ou, como mais comumente denominado,
interesse público. Todavia, para que não se falte referência, há de se adotar o conceito de Celso An-
tônio Bandeira de Mello, que é, a nosso ver, o qual contempla o maior número de elementos capazes
de delimitá-lo: “interesse resultante do conjunto dos interesses que os indivíduos pessoalmente têm
quando considerados em sua qualidade de membros da Sociedade e pelo simples fato de o serem.”
(MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. p. 62.).
3
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. p. 62.
4
Diz-se quase que exclusivamente porque, mesmo nas situações em que a Lei submeta a Administra-
ção ao regime jurídico privado, ainda assim continua a ostentar certas restrições e prerrogativas,
mitigadas, porém presentes. Novamente invoca-se como fundamento Maria Sylvia Z. di Pietro: “[...]
quando a Administração emprega modelos privatísticos, nunca é integral a sua submissão ao direito
privado; às vezes, ela se nivela ao particular, no sentido de que não exerce sobre ele qualquer prer-
rogativa de Poder Público; mas nunca se despe de determinados privilégios, [...]” (DI PIETRO, M. S.
Z. Obra citada, p. 62).
5
Artigo 173 da Constituição Federal: Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração
direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de
suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e
obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da
administração pública; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação
de acionistas minoritários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
6
Art. 37. [...]
[...]
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
7
CORTEZ, Luís Francisco Aguilar. Responsabilidade civil extracontratual no direito privado e no di-
reito público: persistem as diferenças? In: BENACCHIO, Marcelo; GUERRA, Alexandre Dartanhan de
Mello; PIRES, Luís Manuel Fonseca (Coord.). Responsabilidade civil do Estado. p. 202.
8
DUEZ, Paul. La responsabilité de la puissance publique, v. 1 e 2, apud CAHALI, Yussef Said, Respon-
sabilidade civil do Estado, p. 17.
9
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. p. 488.
10
Nesse mesmo sentido, MONTEIRO FILHO, Carlos Edison do Rêgo, Problemas de responsabilidade civil
do Estado, in: FREITAS, Juarez (Org.), Responsabilidade civil do Estado, p. 39-40.
11
Assim denominada porque adotados os princípios do Direito Civil, consoante DI PIETRO, M.S.Z. Obra
citada, p. 640.
12
ALMEIDA, Fernando Dias Menezes de; CARVALHO FILHO, José dos Santos. Controle da administração
pública e responsabilidade do Estado. p. 278.
13
CARVALHO FILHO bem sintetiza a evolução do sujeito emissor da vontade estatal e que influenciou
sobremaneira a responsabilidade civil, dizendo que: “Primitivamente se entendeu que os agentes
eram mandatários do Estado (teoria do mandato). Não podia prosperar a teoria porque, despido de
vontade, não poderia o Estado outorgar mandato.
15
MONTEIRO FILHO, C. E. R. Obra citada, p. 46.
16
Hely Lopes Meirelles pontua com exatidão ambas as teorias: “A teoria do risco administrativo faz
surgir a obrigação de indenizar o dano do só ato lesivo e injusto causado à vítima pela Administra-
ção. Não se exige qualquer falta do serviço público, nem culpa de seus agentes. Basta a lesão, sem
o concurso do lesado. [...]
Aqui não se cogita da culpa da Administração ou de seus agentes, bastando que a vítima demonstre
o fato danoso e injusto ocasionado por ação ou omissão do Poder Público. Tal teoria, como o nome
está a indicar, baseia-se no risco que a atividade pública gera para os administrados e na possibi-
lidade de acarretar dano a certos membros da comunidade, impondo-lhes um ônus não suportado
pelos demais.[...]
[...]
A teoria do risco integral é a modalidade extremada da doutrina do risco administrativo, abandona-
da na prática, por conduzir ao abuso e à iniquidade social. Por essa fórmula radical, a Administração
ficaria obrigada a indenizar todo e qualquer dano suportado por terceiros, ainda que resultante
de culpa ou dolo da vítima. Daí por que foi acoimada de ‘brutal’, pelas graves consequências que
haveria de produzir se aplicada na sua inteireza.” (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo
brasileiro. p. 649-650).
17
Quando da edição da Constituição Federal de 1988, a doutrina e a jurisprudência já estavam razo-
avelmente pacificadas quanto à natureza objetiva da responsabilidade estatal, decorrente do risco
de sua atividade, como forma de se distribuir o encargo reparatório entre todos. Como exemplo,
cite-se parecer de Arnoldo Wald, de 1978, onde resta expressa tal ideia: “[...] a responsabilidade
do Estado tem amparo no princípio da igualdade de encargos de todos os cidadãos, ao qual já se re-
feria Amara Cavalcanti e que foi consagrado pelo Excelso Pretória. Para o mestre do Direito pátrio,
‘assim como a igualdade dos direitos, assim também a igualdade dos encargos é, hoje, fundamental
no Direito Constitucional dos países civilizados.’” (WALD, Arnoldo. Responsabilidade civil do Estado
– danos causados por atos de terrorismo. In: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella; SUNDFELD, Carlos Ari
(Org.). Doutrinas essenciais – direito administrativo. v. III, p. 1147).
18
O Ministro Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal define com precisão tais elementos, como
bem se vê de trecho de ementa de um de seus acórdãos: “[...] Os elementos que compõem a es-
trutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil objetiva do Poder Público compreendem (a) a
alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o eventus damni e o comportamento positivo
(ação) ou negativo (omissão) do agente público, (c) a oficialidade da atividade causal e lesiva
imputável a agente do Poder Público que tenha, nessa específica condição, incidido em conduta
comissiva ou omissiva, independentemente da licitude, ou não, do comportamento funcional e (d)
a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal. Precedentes. - O dever de indenizar,
mesmo nas hipóteses de responsabilidade civil objetiva do Poder Público, supõe, dentre outros ele-
mentos (RTJ 163/1107-1109, v.g.), a comprovada existência do nexo de causalidade material entre
o comportamento do agente e o eventus damni, sem o que se torna inviável, no plano jurídico, o
reconhecimento da obrigação de recompor o prejuízo sofrido pelo ofendido. [...].” (RE 481110 AgR,
Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 06/02/2007, DJ 09-03-2007 PP-00050
EMENT VOL-02267-04 PP-00625 RCJ v. 21, n. 134, 2007, p. 91-92)
19
Existe apenas um projeto de lei do Senado, de nº 718/2012, a pretender normatizar a responsabili-
dade civil do Estado.
20
Nesse exato sentido, JOSÉ DE AGUIAR DIAS: “[...] O que se deve ter em vista, porém, quando enfren-
tamos o tema da responsabilidade, é que a definição de funcionário deve ser a mais ampla possível,
a fim de abranger todos aqueles, qualquer que seja a forma de sua escolha e quaisquer que sejam
as suas funções, que colaborem na gestão da coisa pública. Assim, pouco importa a sua categoria. E
é sem influência, para o efeito que nos interessa, que seja ou não remunerado. O funcionário é um
órgão da administração. (DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil, v. II, p. 562).
21
É imperioso, ademais, que o agente pratique a conduta danosa no exercício de suas funções, como
resta claro na ementa do seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, acerca de prejuízos
cometidos por policial fora de serviço: “Apelação Cível - Ação de indenização - Danos morais e mate-
riais - Responsabilidade civil - Militar que comete crime durante período de folga - Para que subsista
a responsabilidade objetiva do Estado pelos danos causados a terceiros por seus agentes públicos,
faz-se imperioso que o ato danoso seja praticado por estes no exercício das atribuições inerentes
ao cargo público que ocupam, quando abarcado pela teoria do risco administrativo (inteligência do
artigo 37, § 6º, da Constituição Federal) - O policial militar que comete homicídio em período de
folga pratica o crime na qualidade de cidadão simples, e não de agente público, não tendo o condão
24
ARAGÃO, Alexandre Santos de. Direito dos serviços públicos. p. 157.
25
Nesse sentido, Clóvis Beznos: “[...] irrelevante se afigura o díscrimen entre usuários e não usuários
dos serviços, porque todos aqueles submetidos ao risco administrativo da prestação de serviços pú-
blicos recebem a proteção constitucional, consistente na garantia da responsabilidade objetiva do
prestador dos serviços, na busca da reparação dos danos sofridos em decorrência dessa atividade.”
(BEZNOS, Clóvis. Responsabilidade extracontratual das pessoas privadas prestadoras de serviços
públicos. In: BENACCHIO, M.; GUERRA, A. D. M.; PIRES, L. M. F. (Coord.). Obra citada, p. 622)
26
Art. 927: Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especifica-
dos em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem.
27
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. p. 391.
28
Consoante DI PIETRO, a teoria é adotada por ela própria, além de José Cretella Júnior, Yussef Sahid
Cahali, Álvaro Lazzarini e Oswaldo Aranha Bandeira de Mello (vide DI PIETRO, M. S. Z. Obra citada,
p. 650).
29
MELLO, C. A. Bandeira de. Obra citada, p. 1031.
30
Relevante citar RUI STOCO, em razão de sua clareza e objetividade na defesa de tal posicionamen-
to: “Ora, a omissão do Estado é anônima, eis que se traduz em algo que a própria Administração não
fez, quando devia fazer. Não tomou providências quando estas eram exigidas. Omitiu-se, danosa-
mente, quando se exigia um comportamento ativo. O serviço falhou sem que houvesse a participa-
ção direta de qualquer agente público.
Se assim é, o comportamento omissivo do próprio Poder Público não se encaixa nem no art. 37,
§ 6º, da CF, nem no art. 43 do CC e, portanto, empenha responsabilidade subjetiva.” (STOCO, Rui.
Tratado de responsabilidade civil. p. 1342).
31
MONTEIRO FILHO, C. E. R. Obra citada, p. 48.
32
FERREIRA, Daniel. Responsabilidade civil do Estado por omissão: contornos gerais e controvérsias.
In: BENACCHIO, M.; GUERRA, A. D. M.; PIRES, L. M. F. (Coord.). Obra citada, p. 67-68.
33
Marçal Justen Filho também é essencialmente adepto da unicidade da responsabilidade objetiva aos
atos comissivos e omissivos, desenvolvendo fartas considerações acerca dos últimos, como bem se
observa de seu Curso de Direito Administrativo (JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administra-
tivo. p. 955-959.)
III.b – Os Danos
34
BRAGA NETTO, F. P.; FARIAS, C. C.; ROSENVALD, N. Obra citada, p. 231.
35
STOCO, R. Obra citada, p. 201.
36
BENACHIO, Marcelo. Pressupostos da responsabilidade civil extracontratual do Estado contidos no
art. 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal. In: BENACCHIO, M.; GUERRA, A. D. M.; PIRES, L. M.
F. (Coord.). Obra citada, p.103.
37
JUSTEN FILHO, Marçal. A responsabilidade do Estado. In: FREITAS, J. (Org.). Obra citada, p. 243.
38
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Responsabilidade patrimonial do Estado por atos administrati-
vos. In: DI PIETRO, M. S. Z.; SUNDFELD, C. A. (Org.). Obra citada, v. III, p. 1164-1165.
39
AHUALLI, Tânia Mara. Ensaio sobre o nexo de causalidade na responsabilidade civil do Estado. In:
BENACCHIO, M.; GUERRA, A. D. M.; PIRES, L. M. F. (Coord.). Obra citada, p. 346.
Das situações que o eliminam, quatro são as mais aceitas: culpa ex-
clusiva da vítima, culpa exclusiva de terceiro, caso fortuito e força maior.
Na hipótese de culpa da vítima, é possível que não seja ela exclu-
siva, mas, sim, concorrente (a conduta da vítima, associada à atividade
estatal, acabou por agravar a situação e originar o dano), de maneira
a incidir o disposto no art. 945 do Código Civil, segundo o qual “Se a
vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua in-
denização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em
confronto com a do autor do dano.”
Tanto essa quanto a culpa exclusiva de terceiro provocam inten-
sas discussões, em especial na jurisprudência, ante a dificuldade de
se estabelecer até que ponto se dá o risco da atividade diante de uma
conduta dolosa ou culposa do terceiro a provocar danos alheios. Em
geral, é imprescindível a análise dos elementos do caso concreto para
se definir o nexo.
Como exemplo, cite-se o caso de lesões em presos ocorridas no
interior de estabelecimento prisional ou de qualquer outra espécie de
detenção; pelas ementas abaixo, verifica-se que soluções diametral-
mente opostas foram dadas a casos de elevada similitude, pelas provas
constantes dos autos processuais:
40
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo imi-
nente.
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados
do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá
o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.
41
Art. 735. A responsabilidade contratual do transportador por acidente com o passageiro não é elidi-
da por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.
IV – Considerações finais
42
CARVALHO FILHO, J. S. Obra citada, p. 500.
43
CAHALI, Y. S. Obra citada, p. 26.
Referências bibliográficas
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VALD, Nelson. Novo tratado de responsabilidade civil. São Paulo: Atlas,
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CAHALI, Yussef Said. Responsabilidade civil do Estado. 5. ed. São Paulo:
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no direito privado e no direito público: persistem as diferenças? In: BE-
NACCHIO, Marcelo; GUERRA, Alexandre Dartanhan de Mello; PIRES, Luís
Manuel Fonseca (Coord.). Responsabilidade civil do Estado: desafios
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