Análise Contratual Com Parecer

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Parecer Jurídico

Interessado(s): INSTITUTO PATER DE EDUCACAO E CULTURA


Referente à: Contrato de Prestação de Serviços de Dados Avançados.

Trata-se de consulta formulada por INSTITUTO PATER DE EDUCACAO E CULTURA


acerca das consequências jurídicas do ato de assinatura do Contrato de Prestação de Serviços
de Dados Avançados. realizado entre INSTITUTO PATER DE EDUCACAO E CULTURA,
TELEFÔNICA BRASIL S.A. e interessado.

É o relatório, passo a opinar.

Fundamentação

O presente parecer visa analisar as cláusulas contratuais do contrato de prestação de serviços


de dados avançados firmado entre a TELEFÔNICA BRASIL S.A. e o INSTITUTO PATER
DE EDUCAÇÃO E CULTURA, com o objetivo de identificar possíveis abusividades e
desvantagens impostas ao contratante. A importância deste parecer reside na necessidade de
assegurar que as disposições contratuais estejam em conformidade com os princípios de
equidade e transparência, evitando a imposição de obrigações desproporcionais ou onerosas
ao contratante. A análise se concentrará em verificar a proporcionalidade das multas por
rescisão antecipada, a clareza e acessibilidade dos índices de reajuste, a adequação dos prazos
de ativação dos serviços, e a legitimidade do início do faturamento sem a efetiva prestação
dos serviços. A fundamentação deste parecer se baseará na legislação brasileira aplicável,
com especial atenção aos direitos do consumidor, visando garantir que o contrato atenda aos
requisitos legais e proteja os interesses do contratante de forma justa e equilibrada.

Propósito do Cliente na Análise Contratual

O propósito do cliente, Instituto Pater de Educação e Cultura, ao solicitar um parecer


contratual, é garantir uma análise detalhada das condições de permanência e dos benefícios
oferecidos pela Telefônica Brasil S.A., conforme estipulado no contrato de prestação de
serviços de dados avançados. A análise deve focar na identificação de possíveis riscos,
obrigações e direitos das partes, bem como na verificação da conformidade das cláusulas
contratuais com a legislação brasileira vigente.

Primeiramente, é essencial observar a cláusula de vigência e multa por rescisão. O contrato


estabelece uma vigência de 36 meses, com possibilidade de prorrogação automática, salvo
manifestação contrária com 30 dias de antecedência. A multa por rescisão proporcional aos
benefícios concedidos e ao prazo de permanência deve ser analisada à luz do artigo 413 do
Código Civil, que determina que a penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se
a obrigação principal tiver sido cumprida em parte ou se o montante da penalidade for
manifestamente excessivo, considerando a natureza e a finalidade do negócio.

Outro ponto crucial é a cláusula de rescisão e cancelamento dos serviços. A multa de 30% da
soma das assinaturas e/ou mensalidades multiplicados pelos meses remanescentes pode ser
questionada quanto à sua proporcionalidade e razoabilidade, conforme o artigo 51, IV, do
Código de Defesa do Consumidor (CDC), que considera nulas as cláusulas que estabeleçam
obrigações iníquas, abusivas ou que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada.

A cláusula de cancelamento sem multa, em caso de prazos de reparo em desacordo e


problemas técnicos recorrentes, deve ser verificada quanto à sua aplicabilidade prática. É
importante assegurar que o cliente tenha meios eficazes de registrar e comprovar tais
ocorrências, garantindo que a Telefônica Brasil S.A. cumpra suas obrigações de prestação de
serviço de forma adequada, conforme o artigo 20 do CDC, que trata da responsabilidade do
fornecedor pela qualidade dos serviços prestados.

Adicionalmente, a cláusula de reajuste anual dos preços de acordo com a variação do Índice
IGPDI deve ser analisada para garantir que esteja em conformidade com a legislação
aplicável e que não resulte em onerosidade excessiva para o contratante. O artigo 478 do
Código Civil permite a resolução do contrato em caso de onerosidade excessiva, desde que
esta seja resultante de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis.

Por fim, a análise deve incluir a verificação das condições de instalação e ativação dos
serviços, que dependem da disponibilidade do cliente e da infraestrutura necessária. É
fundamental que o cliente esteja ciente de suas responsabilidades e que a Telefônica Brasil
S.A. cumpra os prazos estipulados, conforme o artigo 421 do Código Civil, que preconiza a
função social do contrato e a boa-fé objetiva.

Em suma, o parecer contratual deve fornecer uma visão clara e detalhada sobre os direitos e
obrigações do Instituto Pater de Educação e Cultura, identificando possíveis riscos e
garantindo que as cláusulas contratuais estejam em conformidade com a legislação brasileira,
protegendo assim os interesses do cliente.

Multa por Rescisão Antecipada

A cláusula 2.2 do contrato de Prestação de Serviços nº 3376504 estabelece que, caso o


contrato seja rescindido pelo Contratante antes do término do prazo de permanência, a
Contratada poderá exigir o pagamento de uma multa proporcional aos benefícios concedidos
conforme o Anexo I, bem como ao prazo de permanência definido na Cláusula 2.1 deste
Termo. Esta cláusula, no entanto, pode ser considerada controversa e suscetível de
questionamento jurídico.

Primeiramente, é importante destacar que a proporcionalidade da multa deve ser claramente


especificada e justificada para evitar abusividade. O artigo 51, IV do Código de Defesa do
Consumidor (CDC) considera nulas as cláusulas contratuais que estabeleçam obrigações
iníquas, abusivas ou que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada. Nesse sentido,
a ausência de uma definição clara sobre como será calculada a proporcionalidade da multa
pode levar à interpretação de que a cláusula é abusiva.

Além disso, a cláusula deve ser analisada à luz do princípio da boa-fé objetiva, que permeia
as relações contratuais no direito brasileiro. A boa-fé objetiva exige que as partes ajam com
lealdade e transparência, evitando a imposição de condições que possam ser consideradas
excessivamente onerosas para uma das partes. A falta de clareza na estipulação da multa pode
ser vista como uma violação desse princípio, uma vez que não permite ao Contratante prever
com exatidão o montante a ser pago em caso de rescisão antecipada.

Outro ponto a ser considerado é a necessidade de que a multa seja proporcional aos
benefícios efetivamente concedidos e ao período de permanência já cumprido pelo
Contratante. A ausência de critérios objetivos para essa proporcionalidade pode resultar em
uma penalidade desproporcional, o que contraria o disposto no artigo 413 do Código Civil,
que determina que a penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação
principal tiver sido cumprida em parte ou se o montante da penalidade for manifestamente
excessivo.

Ademais, a cláusula deve ser compatível com o princípio da função social do contrato, que
visa garantir que os contratos atendam não apenas aos interesses das partes, mas também aos
interesses sociais e econômicos envolvidos. Uma multa desproporcional pode comprometer a
função social do contrato, ao impor uma penalidade que inviabilize a continuidade das
atividades do Contratante.

Por fim, é essencial que a cláusula seja redigida de forma a garantir a transparência e a
previsibilidade das obrigações contratuais. A falta de especificidade na definição da multa
pode gerar insegurança jurídica e conflitos entre as partes, o que é contrário aos princípios
que regem as relações contratuais no direito brasileiro.

Portanto, a cláusula 2.2, ao prever uma multa proporcional aos benefícios concedidos em
caso de rescisão antecipada pelo Contratante, deve ser revisada para garantir que a
proporcionalidade seja claramente especificada e justificada, evitando abusividade e
assegurando a conformidade com os princípios do Código de Defesa do Consumidor e do
Código Civil.

Prazos e Condições Gerais

A cláusula 1.4 do contrato estabelece que "Os preços descritos serão corrigidos anualmente
de acordo com a variação do Índice IGPDI, conforme previsto no contrato de Condições
Gerais de Dados, assim serão reajustados a partir do 1º dia imediatamente subsequente ao
término do 12º, 24º, 36º e assim sucessivamente, contados da data de assinatura do contrato."
Embora o reajuste anual dos preços seja uma prática comum e permitida, a escolha do índice
de correção deve ser analisada com cautela, especialmente sob a ótica do Código de Defesa
do Consumidor (CDC).

O artigo 6º, inciso III, do CDC garante ao consumidor o direito à informação adequada e
clara sobre os diferentes produtos e serviços. Isso inclui a transparência sobre os critérios de
reajuste de preços. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) é um índice
de conhecimento público, mas sua aplicação deve ser claramente comunicada e
compreendida pelo consumidor. A falta de clareza ou a dificuldade de acesso às informações
sobre o índice pode ser considerada uma violação desse direito.

Além disso, a cláusula de reajuste deve ser redigida de forma que não deixe margem para
interpretações dúbias. A periodicidade e a metodologia de aplicação do índice devem ser
explicitamente detalhadas para evitar qualquer tipo de controvérsia futura. A clareza na
comunicação dessas informações é essencial para assegurar que o consumidor esteja
plenamente ciente das condições contratuais às quais está se submetendo.

Outro ponto a ser considerado é a variação do IGP-DI em comparação com outros índices de
preços ao consumidor, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O IGP-DI
pode apresentar variações mais acentuadas, o que pode resultar em reajustes significativos e
inesperados para o consumidor. Essa possibilidade deve ser ponderada e, se necessário,
discutida entre as partes para garantir um equilíbrio contratual.

Portanto, a cláusula 1.4, ao prever o reajuste anual dos preços com base no IGP-DI, deve ser
analisada sob a perspectiva da transparência e da clareza das informações fornecidas ao
consumidor. É fundamental que o contrato detalhe de forma inequívoca como e quando os
reajustes serão aplicados, garantindo que o consumidor tenha pleno conhecimento e acesso às
informações pertinentes.

Em resumo, a cláusula de reajuste anual dos preços com base no IGP-DI é válida, desde que
cumpra rigorosamente os requisitos de transparência e clareza estabelecidos pelo CDC. A
comunicação adequada e o acesso fácil às informações sobre o índice de correção são
essenciais para assegurar a proteção dos direitos do consumidor e a validade da cláusula
contratual.

Rescisão e Cancelamento dos Serviços

A cláusula 2.1 do contrato em análise estabelece que, em caso de não cumprimento das
obrigações estipuladas, será devida uma multa correspondente a 30% da soma das assinaturas
e/ou mensalidades multiplicados pelos meses remanescentes do contrato, sem aplicação de
desconto. Essa cláusula é controversa e merece uma análise detalhada à luz da legislação
brasileira, especialmente do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

O artigo 51, inciso IV, do CDC, considera nulas de pleno direito as cláusulas contratuais que
estabeleçam obrigações iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem
exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. A multa estipulada na
cláusula 2.1 pode ser considerada excessiva, pois 30% das mensalidades restantes, sem
qualquer desconto, pode resultar em um valor desproporcional ao prejuízo efetivamente
causado pelo descumprimento contratual.

Além disso, a proporcionalidade da multa é um princípio fundamental no direito contratual


brasileiro. A multa deve servir como uma compensação justa pelo descumprimento, e não
como uma penalidade punitiva que onere excessivamente uma das partes. A jurisprudência
brasileira tem reiteradamente decidido que multas desproporcionais são abusivas e, portanto,
passíveis de revisão judicial.

Outro ponto a ser considerado é a necessidade de equilíbrio nas relações contratuais. O


contrato deve refletir uma relação de igualdade entre as partes, e não uma imposição
unilateral de condições que favoreçam excessivamente uma das partes em detrimento da
outra. A cláusula 2.1, ao impor uma multa elevada, pode ser vista como uma tentativa de
dissuadir o contratante de exercer seu direito de rescisão, o que é incompatível com os
princípios de liberdade contratual e equilíbrio nas relações de consumo.

Adicionalmente, é importante observar que a aplicação de uma multa sem a possibilidade de


desconto pode ser interpretada como uma prática abusiva. O CDC protege o consumidor
contra práticas que possam ser consideradas desleais ou que coloquem o consumidor em uma
posição de desvantagem significativa. A ausência de qualquer flexibilização ou possibilidade
de negociação da multa pode ser vista como uma violação desses princípios.

Portanto, a cláusula 2.1, ao estabelecer uma multa de 30% das mensalidades restantes sem
aplicação de desconto, deve ser cuidadosamente reavaliada. É essencial garantir que a multa
seja proporcional ao dano causado e que não coloque o contratante em uma posição de
desvantagem exagerada, em conformidade com o artigo 51, IV, do CDC.

Prazo de Ativação

A cláusula que estabelece o prazo de ativação dos serviços contratados, conforme descrito no
contrato, estipula que "o prazo de ativação de até 60 dias corridos passa a ser contabilizado a
partir da data de preenchimento e assinatura do Termo de Contratação de Serviços por parte
do Cliente." Esta cláusula pode ser considerada controversa, especialmente à luz do Código
de Defesa do Consumidor (CDC), que em seu artigo 20, caput, determina que os serviços
devem ser prestados de forma adequada, eficiente, segura e dentro do prazo acordado.

Primeiramente, é importante destacar que um prazo de até 60 dias corridos para a ativação de
serviços pode ser considerado excessivo, principalmente se o serviço em questão for
essencial para o contratante. A demora na ativação pode causar prejuízos significativos,
comprometendo a eficiência e a continuidade das atividades do contratante. A prestação de
serviços de dados avançados, como descrito no contrato, é muitas vezes crucial para a
operação diária de uma instituição, e qualquer atraso pode resultar em perdas operacionais e
financeiras.

Além disso, o artigo 20 do CDC reforça que o fornecedor de serviços deve garantir a
qualidade e a tempestividade na prestação dos mesmos. A cláusula em questão, ao permitir
um prazo de até 60 dias para a ativação, pode ser interpretada como uma violação desse
princípio, uma vez que não assegura a prestação do serviço de forma adequada e eficiente. A
jurisprudência brasileira tem reconhecido que prazos excessivos para a prestação de serviços
essenciais podem configurar prática abusiva, conforme disposto no artigo 39, inciso V, do
CDC, que proíbe exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva.

Outro ponto a ser considerado é a falta de clareza sobre as condições que poderiam justificar
um prazo tão extenso para a ativação dos serviços. O contrato não especifica se há fatores
técnicos ou logísticos que justifiquem esse prazo, o que pode ser interpretado como uma falta
de transparência por parte da contratada. A ausência de justificativas claras pode ser vista
como uma tentativa de impor uma condição desfavorável ao contratante, o que contraria os
princípios de boa-fé e equilíbrio contratual previstos no artigo 51, inciso IV, do CDC.

Ademais, a cláusula não prevê mecanismos de compensação ou penalidades para a contratada


em caso de descumprimento do prazo de ativação. Isso coloca o contratante em uma posição
vulnerável, sem garantias de que o serviço será ativado dentro do prazo estipulado. A falta de
previsão de sanções para a contratada pode ser considerada uma cláusula abusiva, conforme o
artigo 51, inciso IV, do CDC, que considera nulas as cláusulas que coloquem o consumidor
em desvantagem exagerada.

Portanto, a cláusula que estabelece o prazo de ativação de até 60 dias corridos deve ser
analisada com cautela, considerando-se a essencialidade do serviço para o contratante e os
princípios estabelecidos pelo Código de Defesa do Consumidor. A estipulação de um prazo
mais razoável e a inclusão de mecanismos de compensação em caso de descumprimento
poderiam tornar a cláusula mais equilibrada e justa para ambas as partes.

Início do Faturamento

A cláusula que estabelece que "Caso o CLIENTE não tenha a infraestrutura pronta e
disponível após a data de contratação do serviço, ou ainda não permita acesso às suas
dependências para a instalação dos equipamentos e demais recursos da VIVO, necessários
para a conclusão da instalação, a VIVO se reserva o direito de iniciar tacitamente o
faturamento do serviço contratado" é controversa e pode ser considerada abusiva sob a ótica
do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Primeiramente, é importante destacar que o artigo 51, inciso IV, do CDC, considera nulas de
pleno direito as cláusulas contratuais que estabeleçam obrigações consideradas iníquas,
abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis
com a boa-fé ou a equidade. A cláusula em questão permite o início do faturamento mesmo
sem a efetiva prestação do serviço, o que pode ser interpretado como uma imposição
desproporcional ao consumidor.

A exigência de pagamento por um serviço que não foi efetivamente prestado coloca o
consumidor em uma posição de desvantagem exagerada, uma vez que ele estaria sendo
obrigado a arcar com custos sem receber a correspondente contraprestação. Tal prática
contraria o princípio da equivalência contratual, que visa assegurar que as obrigações
assumidas pelas partes sejam proporcionais e justas.

Além disso, a cláusula não leva em consideração eventuais dificuldades que o consumidor
possa enfrentar para disponibilizar a infraestrutura necessária ou permitir o acesso às suas
dependências, o que pode ocorrer por motivos alheios à sua vontade. A imposição de início
de faturamento nessas circunstâncias desconsidera a boa-fé objetiva, princípio fundamental
nas relações contratuais, que exige cooperação e lealdade entre as partes.

Outro ponto relevante é que a cláusula não prevê um período de carência ou um prazo
razoável para que o consumidor possa regularizar a situação antes do início do faturamento.
A ausência de tais previsões pode ser interpretada como uma tentativa de transferir
integralmente ao consumidor os riscos e responsabilidades pela não prestação do serviço, o
que é incompatível com os princípios de proteção ao consumidor.

Portanto, a cláusula que permite o início do faturamento sem a efetiva prestação do serviço,
em razão da falta de infraestrutura ou acesso às dependências do cliente, pode ser considerada
abusiva e nula de pleno direito, conforme o artigo 51, IV, do CDC. É essencial que as partes
revisem essa cláusula para garantir que os termos contratuais sejam justos e equilibrados,
respeitando os direitos do consumidor e os princípios da boa-fé e da equidade.

Conclusão

Após análise detalhada do contrato de prestação de serviços de dados avançados,


identificamos que algumas cláusulas apresentam potencial de controvérsia, especialmente no
que tange à proporcionalidade das multas por rescisão antecipada, aos prazos de ativação e ao
início do faturamento sem a efetiva prestação do serviço. Tais disposições podem ser
consideradas abusivas e colocar o contratante em desvantagem exagerada, o que contraria os
princípios de equilíbrio e transparência que devem reger as relações contratuais. Portanto,
recomenda-se a revisão dessas cláusulas para garantir que o contrato esteja em conformidade
com a legislação vigente e não imponha obrigações desproporcionais ao contratante.

S.M.J

É o parecer.

[local e data].

[ADVOGADO]

[OAB]

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