Captura de Tela 2023-11-20 À(s) 09.24.51
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Aula 12
20 de novembro de 2023
O CDC, Lei nº 8.078/1990 regula as relações de con-
sumo.
, sempre que a
contratação de fornecimento de produtos e serviços
ocorrer fora do estabelecimento comercial, especial-
mente por telefone ou a domicílio.
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito
de arrependimento previsto neste artigo, os valores
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o pra-
zo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, moneta-
riamente atualizados.
;
IV – prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do
consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhe-
cimento ou condição social, para impingir-lhe seus
produtos ou serviços;
V – exigir do consumidor vantagem manifesta-
mente excessiva;
VI –
, res-
salvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as
partes;
VII – repassar informação depreciativa, referente a
ato praticado pelo consumidor no exercício de seus di-
reitos;
VIII – colocar, no mercado de consumo, qualquer
produto ou serviço em desacordo com as normas ex-
pedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se nor-
mas específicas não existirem, pela Associação Brasi-
leira de Normas Técnicas ou outra entidade credenci-
ada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normali-
zação e Qualidade Industrial (Conmetro);
IX –
,
ou a equidade;
V – (vetado);
VI –
;
VII – determinem a utilização compulsória de arbi-
tragem;
VIII – imponham representante para concluir ou
realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;
IX – deixem ao fornecedor a opção de concluir ou
não o contrato, embora obrigando o consumidor;
X – permitam ao fornecedor, direta ou indireta-
mente, variação do preço de maneira unilateral;
XI – autorizem o fornecedor a cancelar o contrato
unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao
consumidor;
XII – obriguem o consumidor a ressarcir os custos
de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito
lhe seja conferido contra o fornecedor;
XIII – autorizem o fornecedor a modificar unilate-
ralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato,
após sua celebração;
XIV – infrinjam ou possibilitem a violação de nor-
mas ambientais;
XV –
;
XVI – possibilitem a renúncia do direito de indeni-
zação por benfeitorias necessárias.
XVII – condicionem ou limitem de qualquer forma
o acesso aos órgãos do Poder Judiciário;
XVIII – estabeleçam prazos de carência em caso
de impontualidade das prestações mensais ou impe-
çam o restabelecimento integral dos direitos do con-
sumidor e de seus meios de pagamento a partir da
purgação da mora ou do acordo com os credores;
XIX – (vetado).
§1º. Presume-se exagerada, entre outros casos, a
vantagem que:
I – ofende os princípios fundamentais do sistema ju-
rídico a que pertence;
II – restringe direitos ou obrigações fundamentais
inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ame-
açar seu objeto ou equilíbrio contratual;
III – se mostra excessivamente onerosa para o
consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo
do contrato, o interesse das partes e outras circunstân-
cias peculiares ao caso.
§2º. A nulidade de uma cláusula contratual abusiva
não invalida o contrato, exceto quando de sua ausên-
cia, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus
excessivo a qualquer das partes.
§3º. (vetado).
§4º. É facultado a qualquer consumidor ou entidade
que o represente requerer ao Ministério Público que
ajuíze a competente ação para ser declarada a nuli-
dade de cláusula contratual que contrarie o disposto
neste código ou de qualquer forma não assegure o jus-
to equilíbrio entre direitos e obrigações das partes.
O contrato eletrônico é quase unânime em com-
paração com o contrato epistolar (por carta).