Guia de Dimensionamento 2023

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DIMENCIONAMENTO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO -3
2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE CONDUTOR DE ALUMÍNIO -4
2.1. Instalações industriais -4
2.2. Instalações comerciais -4
-4
2.3. Instalações residenciais
-4
2.4. Instalações públicas com alta densidade de ocupação

-4
3. CRITÉRIOS TÉCNICOS DE DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELÉTRICOS

4. DIMENSIONAMENTO PELA SEÇÃO MÍNIMA -4


4.1. Seção Mínima dos Condutores de Fase -4
4.2. Seção Mínima do Condutor Neutro -5
4.3. Seção Mínima do Condutor de Proteção (PE) - Condutor Terra -6
-6
5. DIMENSIONAMENTO PELA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE -7
5.1. Métodos de instalação -8
5.2. Condutores e cabos Prysmian
5.3. Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, -9
B2, C e D.
5.4. Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, - 10
B2, C e D.
5.5. Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G. - 11
5.6. Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G. - 12
5.7. Fatores de correção - 14
- 14
5.7.1. Temperatura ambiente
- 15
5.7.2. Resistividade térmica do solo
- 15
5.7.3. Agrupamento de cabos/circuitos
- 18
5.7.4. Regra prática e simplificada para diferentes profundidades em linhas enterradas no solo
- 19
5.7.5. Número de condutores carregados
5.7.6. Grupos contendo cabos de dimensões diferentes - 19
5.7.7. Variações das condições de instalação num percurso (6.2.5.8 da NBR 5410:2004) - 19
- 19
6. DIMENSIONAMENTO PELA QUEDA DE TENSÃO
6.1. Limites de queda de tensão de acordo com 6.2.7 da NBR 5410:2004 - 20
6.2. Cálculo da queda de tensão - 20
6.3. Resistência elétrica do condutor em corrente alternada - 21
6.4. Indutância e reatância indutiva - 21
6.5. Tabelas prontas para valores de queda de tensão - 23
6.6. Tabelas de resistências elétricas e reatâncias indutivas - 23
- 33
7. DIMENSIONAMENTO PELA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
7.1. Condutor de proteção (PE) - 42
7.2. Gráficos da capacidade de corrente de curto-circuito - 42
- 45
8. SOBRECARGA
- 47

9. PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS (quando aplicável)


- 47

10. UTILIZAÇÃO DE MAIS DE UM CABO POR FASE EM PARALELO - 47

11. INSTALAÇÃO EM CONDUTOS METÁLICOS FECHADOS 50 - 50

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1. Introdução
O objetivo deste Guia é a escolha correta da seção do condutor a ser utilizada.

O dimensionamento elétrico dos cabos de baixa tensão deve ser feito conforme a
norma ABNT NBR 5410, de forma geral, complementada pelas normas ABNT NBR 13570
para instalações elétricas em locais de afluência de público e ABNT NBR 16690 para
instalações fotovoltaicas.

Esse Guia é baseado somente nas normas NBR 5410 de 2004 e NBR 13570 de 1996,
indicando as seções das normas ao longo do texto.

Ao serem publicadas outras versões dessas normas, essas novas versões devem ser
consultadas pelo projetista, tendo a prevalência sobre eventuais dados diferentes
contidos nesse Guia.

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2. Considerações sobre a utilização de condutor de alumínio

É proibido o uso de condutores de alumínio de acordo com a NBR 5410 em:

2.1. INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS


Se a instalação não for alimentada diretamente por subestação de transformação ou transformador, a
partir de uma rede de alta tensão, ou possua fonte própria; ou
Se a seção nominal dos condutores for inferior a 16 mm²; ou
Se a instalação e a manutenção não forem realizadas por pessoas qualificadas (engenheiros ou
técnicos).

2.2. INSTALAÇÕES COMERCIAIS


Se os locais não forem exclusivamente BD1 (baixa densidade de ocupação, percurso de fuga breve e
altura inferior a 28 metros); ou
Se a seção nominal dos condutores for inferior a 50 mm²; ou
Se a instalação e a manutenção não forem realizadas por pessoas qualificadas (engenheiros ou
técnicos).

2.3. INSTALAÇÕES RESIDENCIAIS


Não é permitido o uso de condutores de alumínio em nenhuma hipótese.

2.4. INSTALAÇÕES PÚBLICAS COM ALTA DENSIDADE DE OCUPAÇÃO


Locais BD4 (alta densidade de ocupação, percurso de fuga longo) - em nenhuma circunstância.

3. Critérios técnicos de dimensionamento de condutores elétricos

A norma NBR 5410:2004 em 6.2.6.1.2 indica que a seção dos condutores deve ser determinada de
forma que sejam atendidos, no mínimo, todos os seguintes critérios:

a. Seção mínima, conforme 6.2.6;


b. Capacidade de condução de corrente, conforme 6.2.5;
c. Queda de tensão, conforme 6.2.7;
d. Curto-circuito, conforme 5.3.5;
e. Sobrecarga, conforme 5.3.4;
f. Proteção contra choques elétricos, quando pertinente, conforme 5.1.2.2.4.

Nota 1: a seção a ser adotada deve ser a maior dentre as obtidas em cada um dos critérios.

Nota 2: dependendo das condições de dimensionamento se houver mais cabos por fase, verifique as
considerações abordadas no capítulo 10 deste Guia sobre a posição física, que os cabos devem
seguir.

4. Dimensionamento pela seção mínima

4.1. SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES DE FASE


Seção mínima dos condutores de fase em circuitos CA e dos condutores vivos em circuitos CC.
para instalações fixas: (6.2.6.1 da NBR 5410:2004).

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4.2. SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR NEUTRO

Se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior a 15%, consulte a seção 6.2.6.2 da NBR
5410:2004 e nos casos em que essa for omissa, a IEC 60364-5-52:2009, seção 524.2, pode ser consultada.
Nos casos em que a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for menor ou igual a 15% valem as
prescrições seguintes.

O condutor neutro deve ter a mesma seção do condutor de fase.

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4.3. SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO (PE) - CONDUTOR
TERRA

Se o metal de que é feito o condutor de proteção for o mesmo de que são feitos os condutores de fase, a
seção mínima do condutor de proteção é:

Quando a aplicação da tabela anterior conduzir a seções não padronizadas, devem ser escolhidos
condutores com a seção padronizada mais próxima.

A seção do condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo ou não esteja contido no mesmo
conduto fechado que os condutores de fase não deve ser inferior a 2,5 mm² em cobre ou 16 mm² em
alumínio se for provida proteção contra danos mecânicos, e não deve ser inferior a 4 mm² em cobre ou
16 mm² em alumínio se não for provida proteção contra danos mecânicos.

Nota: ver critério de cálculo da seção do condutor de proteção em Dimensionamento pela corrente de
curto-circuito”.

5. Dimensionamento pela capacidade de condução de corrente

As capacidades de condução de corrente dadas nas tabelas a seguir, conforme NBR 5410:2004,
referem-se ao funcionamento contínuo em regime permanente, fator de carga 100%, em corrente
contínua ou em corrente alternada com frequência de 50 Hz ou 60 Hz, para condutores isolados
(450/750V) e cabos unipolares/multipolares (0,6/1kV) com classes de encordoamento 1, 2 e 5.

Os valores são aproximados, com precisão razoável, e são dados para os tipos mais comuns de
instalação. Valores não tabelados ou que não possam ser corrigidos pelos fatores de correção dados
ou ainda quando for necessária maior precisão, devem ser calculados, utilizando a série de normas
IEC 60287.

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(1) Os locais da tabela assinalados por (-) significam que os cabos correspondentes não podem, de acordo
com a NBR 5410/1997, ser instalados na maneira especificada ou então, trata-se de uma maneira de
instalar não usual para o tipo de cabo escolhido.
(2) Método de instalação conforme a tabela 33 da NBR 5410/2004.
(3) Distância entre o cabo e a parede ≥ 0,3 diâmetro externo do cabo.
(4) Distância entre o cabo e a parede < 0,3 diâmetro externo do cabo.
(5) V = altura do espaço de construção ou da canaleta / De = diâmetro externo do cabo.

Notas
Nos métodos A1 e A2, a parede é formada por uma face externa estanque, isolação térmica e uma face
interna em madeira ou material análogo com condutância térmica de, no mínimo, 10 W/K m². O
eletroduto, metálico ou de plástico, é fixado junto à face interna (sem ter, necessariamente, contato físico
com ela).

Nos métodos B1 e B2, o eletroduto, metálico ou de plástico, é montado sobre uma parede de madeira,
sendo a distância entre o eletroduto e a superfície da parede inferior a 0,3 vez o diâmetro do eletroduto.

No método C, a distância entre o cabo multipolar ou qualquer cabo unipolar, e a parede de madeira é
inferior a 0,3 vez o diâmetro do cabo.

No método D, o cabo é instalado em eletroduto (seja metálico, de plástico ou de barro) enterrado em solo
com resistividade térmica de 2,5 K.m/W, a uma profundidade de 0,7 m.

Nos métodos E, F e G, a distância entre o cabo multipolar ou qualquer cabo unipolar e qualquer superfície
adjacente é de, no mínimo, 0,3 vez o diâmetro externo do cabo, para o cabo multipolar ou, no mínimo,
uma vez o diâmetro do cabo para os cabos unipolares.

No método G, o espaçamento entre os cabos unipolares é de, no mínimo, uma vez o diâmetro externo do
cabo.

5.2. CONDUTORES E CABOS PRYSMIAN

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