Instituto Estudual de Educação Profissional

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INSTITUTO ESTUDUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, TECNOLOGIA

E INOVAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE


COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO DE QUÍMICA| 1º ANO| PARCIAL
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
PROFESSOR: Helton Gomes Alves

TÍTULO DA PRÁTICA

ALUNOS (AS):
ALUNO 01
ALUNO 02
ALUNO 03
ALUNO 04
ALUNO 05
ALUNO 06
ALUNO 07

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SUMARIO

Nível1.........................................................................................................................................................2
Nível1.........................................................................................................................................................3
Nível1.........................................................................................................................................................4
Nível1.........................................................................................................................................................5
Nível1.........................................................................................................................................................6

1. INTRODUÇÃO

2
A caracterização das funções ácidos e bases é um tema fundamental na
química, crucial para a compreensão de inúmeros processos químicos e
biológicos. A interação entre ácidos e bases desempenha um papel vital em
áreas que vão desde a biologia celular e farmacologia até a engenharia
química e ambiental. Compreender as propriedades e os comportamentos
dos ácidos e das bases permite a previsão e a manipulação de reações
químicas em diversos contextos.

Ao longo do tempo, diferentes teorias foram desenvolvidas para descrever o


comportamento ácido-base, cada uma oferecendo uma perspetiva distinta e
complementando as outras. A teoria de Arrhenius, uma das primeiras a ser
formulada, define ácidos e bases em termos de sua dissociação em água. A
teoria de Brønsted-Lowry expande essa definição ao considerar a
transferência de prótons, enquanto a teoria de Lewis oferece uma visão ainda
mais abrangente, centrada na troca de pares de elétrons.

Neste relatório, abordaremos essas três principais teorias, destacando suas


definições e implicações. Além disso, exploraremos as propriedades físicas e
químicas dos ácidos e bases, incluindo suas reações características, como a
neutralização, e seu comportamento em diferentes soluções aquosas. A
análise incluirá também o uso de indicadores de pH e a importância da
escala de pH na determinação da acidez ou basicidade de uma solução.

Ao fornecer uma visão abrangente sobre as funções ácidos e bases, este


relatório busca não apenas esclarecer conceitos fundamentais, mas também
demonstrar a aplicação prática desse conhecimento em contextos científicos
e industriais.

1.1 Objetivos

1.2 Identificar e Diferenciar Ácidos e Bases

* Determinar quais substâncias testadas são ácidos e quais são bases,


utilizando diferentes métodos e teorias de caracterização.

1.3 Observar Reações Características

*Analisar as reações típicas de ácidos com metais, bases e carbonatos, bem


como as reações de bases com ácidos e óxidos ácidos.

1.4 Medir e Interpretar o pH

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*Utilizar indicadores de pH e medidores de pH para determinar a acidez ou
basicidade das soluções testadas.

*Interpretar os resultados com base na escala de pH, relacionando-os com a


concentração de íons hidrogénio (H⁺) ou hidroxila (OH⁻) nas soluções.

1.5 Determinar a Força Relativa de Ácidos e Bases

*Avaliar a força relativa de diferentes ácidos e bases com base em suas


reações e valores de pH.

*Entender o conceito de ácido ou base forte versus ácido ou base fraca.

1.6 Explorar a Neutralização

*Observar e quantificar as reações de neutralização entre ácidos e bases.

*Calcular a estequiometria das reações de neutralização e o impacto


resultante no pH das soluções.

1.7 Utilizar Indicadores de pH

*Testar diferentes indicadores de pH (como papel de tornassol, fenolftaleína,


e alaranjado de metila) para identificar mudanças na acidez ou basicidade
das soluções.

*Correlacionar a mudança de cor dos indicadores com a escala de pH.

2. MATERIAS, REAGENTES E METODOS

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2.1 Matérias; béqueres, tubos de ensaio e bastão de vidro.

2.2 Reagentes; solução de fenolftaleína, papel indicador universal

3 Metodos
1. Nos colocamos uma pequena quantidade de cada uma das soluções
acima (A até F) em tubos de ensaio, numerados convenientemente, sobre um
suporte.

2. Nos cortamos em seis pedaços do papel indicador universal e fixá-los


sobre uma folha branca (ou na bancada, se esta for branca).

2. Nos molhar a extremidade de um bastão de vidro em cada uma das


soluções e encostá-lo no pedaço do papel indicador que foi identificado com
o nome da solução.Lavar e secar o bastão antes de levá-lo à solução
seguinte.

4. Nos anotamos em cada coluna, da tabela 1.0, a cor adquirida (se o papel
que estiver sendo usando tiver uma única cor) por cada pedaço do papel
indicador universal. Comparar a(s) cor(es) de cada pedaço do papel com a
escala de cores impressa na embalagem do papel indicador universal e
anotar o valor, aproximado, do pH correspondente.

5. Indicar se a solução é ácida, básica ou neutra.

6. Adicionar 2 a 5 gotas da solução de fenolftaleína em cada tubo do item (1).


Anotar, na tabela 1.0, as cores adquiridas. Indicar se a solução é ácida,
básica ou neutra.

7. Nos Jogar fora o conteúdo dos tubos, lavá-los (caso não tenha outros
limpos) e repetir a operação do item (1).

8. Adicionar a cada tubo 2 a 5 gotas da extrato de repolho. Anotar, na tabela


1.0, as cores adquiridas. Indicar se a solução é ácida, básica ou neutra.

4.Resultados

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Tabela 1.0: Resultados do teste de pH com papel indicador universal,
fenolftaleína e extrato de repolho

Cor
Natureza Natureza
Cor do com
pH Cor com (ácida, (ácida,
Solução papel extrato
aproximado fenolftaleína básica, básica,
indicador de
neutra) neutra)
repolho

Amarelo
Azeite 6 Incolor Neutra Roxo Ácida
claro

Detergente Verde 9 Rosa Básica Verde Básica

Amarelo
Óleo 6 Incolor Neutra Roxo Ácida
claro

Discussões

Azeite

No teste com papel indicador universal, o azeite apresentou uma cor amarela
clara, indicando um pH aproximado de 6, o que sugere uma natureza
ligeiramente ácida a neutra. Quando testado com fenolftaleína, a solução
permaneceu incolor, corroborando a característica neutra do azeite. No
entanto, ao adicionar o extrato de repolho, a cor resultante foi roxa, o que
indica uma natureza ácida. Este resultado é interessante, pois sugere que,
embora o azeite seja geralmente considerado neutro, ele pode apresentar
uma leve acidez que é detectável com o extrato de repolho.

Detergente

O detergente mostrou uma cor verde no teste com papel indicador universal,
correspondendo a um pH aproximado de 9, indicando uma natureza básica.
A adição de fenolftaleína resultou em uma cor rosa, o que confirma a
natureza básica do detergente. O teste com extrato de repolho também
resultou em uma cor verde, mais uma vez confirmando a característica
básica da solução de detergente. Estes resultados são consistentes com o
esperado, dado que detergentes são frequentemente formulados com
propriedades básicas para efetivamente limpar e remover gorduras.

Óleo

O óleo, semelhante ao azeite, apresentou uma cor amarela clara com o papel
indicador universal, sugerindo um pH aproximado de 6. A fenolftaleína não
apresentou mudança de cor, indicando novamente uma natureza neutra. No
entanto, com o extrato de repolho, a cor resultante foi roxa, apontando para
uma natureza ácida. Esses resultados são análogos aos obtidos com o

6
azeite, indicando que o óleo, embora geralmente neutro, pode possuir
características levemente ácidas.

Conclusões

Os testes de pH realizados com papel indicador universal, fenolftaleína e


extrato de repolho proporcionaram uma visão detalhada das propriedades
ácidas ou básicas das soluções testadas. Azeite e óleo demonstraram uma
leve acidez com o extrato de repolho, enquanto o detergente se confirmou
como básico em todos os testes. Esses resultados são cruciais para entender
as interações químicas e as propriedades de cada solução em diferentes
contextos.

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