Farmacos Sistema Respiratorio

Aula 3
FARMACOS PARA PATOLOGIAS SISTEMA

RESPIRATORIO
DOENÇAS OBSTRUTIVAS
• Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
• Bronquite
• Asma
DOENÇAS RESTRITIVAS
• Fibrose
• Sarcoidose
• Derrame pleural
DOENÇAS VASCULARES
• Edema pulmonar
• Embolia pulmonar
INFECÇÃO, AMBIENTAL E OUTRAS “DOENÇAS”
• Pneumonia
• Tuberculose
• Alergia
FÁRMACOS PARA O SISTEMA RESPIRATÓRIO
Broncodilatadores
Os Broncodilatadores são as substâncias
farmacologicamente ativas que promovem a
dilatação dos brônquios.
Os broncodilatadores são utilizados no
tratamento sintomático das doenças pulmonares,
como asma e bronquite.
Os Broncodilatadores são encontrados em
muitas formas farmacêuticas diferentes e também
com uma variedade de ações no organismo que
resultam na broncodilatação.
FÁRMACOS
BRONCODILATADORES
DROGARIAS Agonista do B2
São medicamentos utilizados principalmente
para a asma, já que possuem um efeito mais
imediato e de ação curta.
Esses medicamentos agem ativando enzimas
que promovem o relaxamento da via aérea,
fazendo assim com que seja mais fácil a
respiração.
HOSPITALAR Ex: adrenalina, Salbutamol.
● Efeitos colaterais: taquicardia, tremor.
FÁRMACOS BRONCODILATADORES
Agonista do B2
Os β2-agonistas são divididos em dois grupos:
• Ação curta: também chamados de broncodilatadores de resgate, inclui os medicamentos
salbutamol, fenoterol e terbutalina. Em média, seu efeito broncodilatador, quando
administrados pela via inalatória, tem início em poucos minutos e dura de 4-6 h. São
recomendados para o alívio imediato de sintomas agudos
• Ação prolongada: O grupo dos LABA é composto por formoterol e salmeterol. O efeito
broncodilatador de ambos dura aproximadamente 12 h, mas o início de ação do
formoterol é mais rápido que o do salmeterol.
FÁRMACOS
BRONCODILATADORES
Anticolinérgicos
Agem no sistema nervoso, ativando o sistema
parassimpático, que age no corpo trazendo
relaxamento e calma, fazendo assim com que a
respiração seja facilitada. São medicamentos de ação
rápida e de efeito curto.
Ex: Brometo de ipratrópio (pouco usado para
asma);
● Efeitos colaterais: boca seca, visão turva,
retenção urinária.
FÁRMACOS
BRONCODILATADORES
Metilxantinas
São medicamentos pouco utilizados
atualmente, substituídos geralmente pelos
agonistas do B2.
Agem relaxando o musculo liso
presente no trato respiratório, e assim,
melhoram a respiração.
Ex: Teofilina;
● Efeitos colaterais: náusea, vômito,
cefaleia, agitação, tremor.
FÁRMACOS
BRONCODILATADORES
Antileucotrienos
Os antileucotrienos podem ser utilizados tanto no
tratamento de bronquite e asma, quanto nos
tratamentos para alergias.
Eles agem reduzindo as substâncias
leucotrienos, que trazem os principais sintomas,
como o broncoespasmo e a formação de muco,
além da inflamação. Desta forma, esse
medicamento impede a ação dos leucotrienos,
reduzindo assim os sintomas. Ex: Zafirlucaste.
● Efeitos colaterais: agitação.
MUCOLÍTICOS
As drogas mucolíticas tem a capacidade de
modificar a produção e secreção de muco.
Fármacos Mucolíticos: estes fármacos agem
facilitando a eliminação do muco.
Fluidifica o muco, facilitando a eliminação, o
deixando menos “pegajoso”.
Ex: Cloreto de sódio: Carbocisteína,
Acetilcisteína e Ambroxol.
ANTIALÉRGICOS
Os anti-histamínicos (antialérgicos) são os medicamentos
mais utilizados no tratamento das alergias, uma vez que a
histamina é a principal substância que ocasiona a maior parte dos
sintomas.
O mecanismo de ação destes medicamentos se baseia no
bloqueio da ação da histamina. Atuam nas terminações
nervosas e nos vasos sanguíneos, diminuindo as placas, o calor e
a coceira.
● Efeitos colaterais: sonolência (principalmente em remédios
da 1ª geração); Boca seca; Perda de apetite; Retenção
urinária; Queda de pressão e tontura; Constipação intestinal;
Diminuição da neurotransmissão no sistema nervoso central.
Corticóides
Amplamente usados para reações alérgicas mais
intensas e crônicas, visto que modula a resposta
imunológica e os mecanismos envolvidos nestas
respostas exacerbadas.
O mecanismo de ação destes medicamentos se
baseia na simulação do hormônio cortisol, que está
envolvido nas reações alérgicas e alergias, inibe a
formação de substâncias que desencadeiam a resposta
alérgicas (prostaglandinas, tromboxano e leucotrieno).
● Efeitos colaterais: retenção de líquidos, diabetes,
pressão alta, azia, gastrite e outros.
FÁRMACOS TUBERCULOSE
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é
gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
São utilizados quatro medicamentos para o tratamento dos
casos de tuberculose que utilizam o esquema básico:
rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
A tuberculose tem cura quando o tratamento é feito de forma
adequada, até o final.
O papel dos profissionais de saúde em apoiar e monitorar o
tratamento da tuberculose, por meio de um cuidado integral e
humanizado, é muito importante.
Uma das principais estratégias para promover a adesão ao
tratamento é o Tratamento Diretamente Observado (TDO).
O QUE ACONTECE SE ABANDONAR
O TRATAMENTO?
Vamos supor que quando uma pessoa

começa a se tratar ela tenha 100 bacilos.
Começa a tomar os remédios e morrem os 80
mais fracos. Sobram 20.
Os 20 mais fortes!!
Então, ela se sente melhor e resolve, por
causa disto, parar de se tratar.
Os 20 bacilos que sobraram começam a se
multiplicar e a pessoa fica novamente doente
ou pode vir a ter uma TB causada por bacilos
fortes, que os remédios que o doente estava
usando têm dificuldade para matar
(TUBERCULOSE RESISTENTE). Vai ter
que tomar mais remédios e por mais tempo!!!
E pode não curar.
FÁRMACOS PNEUMONIA
O tratamento depende do micro-organismo causador da
doença.
Nas pneumonias bacterianas, devem-se usar antibióticos.
Atualmente, amoxicilina, azitromicina e claritromicina são
os medicamentos mais recomendados no tratamento das
pneumonias comunitárias que comprometem pessoas
previamente saudáveis.
Na maior parte das vezes, quando a pneumonia é causada por
vírus, o tratamento inclui apenas antitérmicos e analgésicos
para aliviar os sintomas, podendo ser necessários
medicamentos antivirais nas formas graves da doença.
Nas pneumonias causadas por fungos, utilizam-se
medicamentos específicos. É muito importante saber que, se
não tratada, a pneumonia pode evoluir para um quadro mais
grave, causando até a morte.
VACINA PNEUMOCÓCICA
Há três tipos de vacinas pneumocócicas disponíveis.
São elas:
• Vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10): previne 78%
das doenças graves em crianças causadas por dez sorotipos de
pneumococos.
• Vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13): previne 90%
das doenças graves em crianças causadas por 13 sorotipos de
pneumococos.
•Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – VPP23: previne
doenças causadas por 23 tipos de pneumococos. Diferente das vacinas
conjugadas, não oferece proteção em longo prazo.
VACINA DA GRIPE (INFLUENZA)
A vacina da gripe também é de extrema importância para auxiliar na
proteção contra a pneumonia.
Ela evita o adoecimento pelo vírus Influenza, que pode causar
pneumonia viral e, em alguns casos, predispor à pneumonia bacteriana.

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