Relatorio 3 II

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Magnetismo e Campo Magnético

Grupo:
Ítalo Jonathan Borges Vasconcelos
Inês Barros Daltro Costa
Rayssa da Silva Rufino

João Pessoa, Outubro de 2024


CONTEÚDO Relatório: Magnetismo e Campo Magnético

Conteúdo
1 Introdução 3

2 Metodologia 5
2.1 Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Descrição do Aparato Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2.1 Experimento 3: Campo Magnético Terrestre . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2.2 Procedimento Experimental 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3 Resultados 8

4 Considerações 8

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Relatório: Magnetismo e Campo Magnético

1 Introdução
A origem do campo magnético da Terra e as suas consequências ainda são objeto de estudo,
mas sua importância é incontestável.
A descoberta deste campo em 1600 pelo físico e médico inglês William Gilbert, permitiu
o surgimento das grandes navegações, com o uso da bússola (os modernos navios usam GPS).
Além disso, ele também protege a Terra das partículas carregadas de eletromagnetismo pro-
venientes do Sol (vento solar) e de outros pontos da galáxia, as quais afetam seriamente as
transmissões de rádio e televisão, com evidências de que as tormentas magnéticas aumentam
as ocorrências de ataques cardíacos.

Figura 1: Ilustração do campo magnético terrestre

Uma característica do campo magnético terrestre é a sua declinação. O Norte Geográfico


(referente ao norte do campo magnético da Terra) e o Norte Magnético (norte apontado pela
bússola) possuem uma diferença angular chamada de “declinação magnética” que varia ao longo
da extensão do planeta e com o decorrer dos anos. Por exemplo, no ano de 1975, era 6º 09’
01” (seis graus, nove minutos e um segundo). Atualmente, a depender da região, a declinação
magnética varia entre cerca de 20 e 30 graus.
Podemos então relacionar os campos da seguinte forma:

Figura 2: Esquema vetorial

⃗ B ı̂ + B
⃗R = B
B ⃗ T ȷ̂ (1)

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Relatório: Magnetismo e Campo Magnético

Visto que é possível gerar campo magnético através de corrente, temos então pela Lei de
Biot-Savart:
nµ0
Bb = i (2)
2R
No qual:

• Bb é o campo magnético da bombina;

• n é o número de espiras da bombina;

• µ0 = 4π × 10−7 m×T
A
é a permeabilidade magnética no vácuo;

• R é o raio da bombina;

• i é a corrente elétrica.

Para o campo magnético terrestre teremos então:


 
nµ0 tan θ
BT = i (3)
2R

No presente relatório iremos compreender melhor a relação entre campo magnético e cor-
rente, além do comportamento do campo magnético da Terra

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Relatório: Magnetismo e Campo Magnético

2 Metodologia
Nesse experimento realizamos variações na corrente recebida pela bobina para analisar o
comportamento da bússola e consequentemente do campo magnético da Terra.

2.1 Experimento
Para tornar possível a investigação, utilizamos conceitos físicos do eletromagnetismo e ma-
teriais de estudo da área, como a bobina de Helmholtz e a bússola, de modo a compreender
o comportamento e a relação entre o campo magnético da bobina e do campo magnético da
Terra.

Figura 3: Bobina de Helmholtz

A partir da imagem 2 e com a variação da da posição da agulha da bússola analisamos o


campo magnético resultante a partir da relação do Norte Geográfico e do Norte Magnético.

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2.2 Descrição do Aparato Experimental Relatório: Magnetismo e Campo Magnético

2.2 Descrição do Aparato Experimental


2.2.1 Experimento 3: Campo Magnético Terrestre
• Bombina;

• Bússola;

• Fonte de tensão;

• Amperímetro;

• Régua;

• Reostato;

• Cabos de conexão.

2.2.2 Procedimento Experimental 3

Figura 4: Montagem do experimento 3

• Realize a montagem dos equipamentos assim como na imagem 4, alinhe a bússola ao


campo magnético terrestre e verifique o número de espiras da bombina;

• Verifique o raio externo e raio interno da bobina;

• Fixe um valor de resistência no reostato e varie a corrente a na fonte de tensão.

Com os dados coletados e foi possível montar a tabela a seguir:

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2.2 Descrição do Aparato Experimental Relatório: Magnetismo e Campo Magnético

Corrente (A) σi Deflexão (grau)


0,03 0,01 40
0,04 0,01 50
0,05 0,01 52
0,06 0,01 60
0,08 0,01 62
0,09 0,01 66
0,1 0,01 68
0,12 0,01 70
0,15 0,01 72
0,25 0,01 80
0,35 0,01 84

Tabela 1: Tabela com medidas das correntes e deflexão da bússola (σθ = 1◦ )

Por meio da regressão linear encontramos o valor para BT :

BT = (5, 26 ± 0, 27)µT (4)

Com a tabela 1 e a partir da equação 3, construimos outra tabela:

Corrente (A) BT (nT) σBT (µT )


0,03 121,79 4,07
0,04 230,64 5,77
0,05 309,61 6,42
0,06 502,79 1,16
0,08 727,91 1,76
0,09 977,96 2,63
0,1 1197,74 3,45
0,15 2233,44 7,6
0,25 6859,51 9,93
0,35 16110,98 3,69

Tabela 2: Medidas do campo magnético terrestre a partir de 3 e suas incertezas

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Relatório: Magnetismo e Campo Magnético

3 Resultados
De acordo com os resultados obtidos no tópicos anteriores, foi possível construir o seguinte
gráfico:

Figura 5: Campo magnético bombina x Tangente θ

A partir do gráfico a cima e dos resultados obtidos do Campo Magnético da Terra, é possível
perceber que o valor da regressão se aproxima ao valor médio referente a tabela 2, permanecendo
dentro da incerteza.

4 Considerações
Visto que o experimento se condiz com a teoria, é possível afirmar que há uma relação entre
o campo magnético produzido pela Terra e o campo magnético gerado pela bobina, porém sem
dependência um do outro.

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REFERÊNCIAS Relatório: Magnetismo e Campo Magnético

Referências
[1] D. Halliday, R. Resnick, e J. Walker, Fundamentos de Física, LTC, Rio de Janeiro, vol. 3,
8a. Ed. (2008).

[2] Branco, Pércio de Moraes, Magnetismo Terrestre, Serviço Geológico do Brasil, 05 maio
2015.

[3] Tatum, Jeremy Electricity and Magnetism, University of Victoria (2024)

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