Bittencourt & Langer 2012
Bittencourt & Langer 2012
Bittencourt & Langer 2012
Jonathas de S. Bittencourt
Max C. Langer
Abstract
The record of dinosaur body-fossils in the Brazilian Mesozoic, although very scarce,
yielded a significant amount of biogeographic data. The specimens have been essentially
collected from Triassic strata of the Santa Maria and Caturrita formations, Paraná Basin of
south Brazil; from the mid-Cretaceous of the Araripe and São Luís-Grajaú basins, northeastern
Brazil; and Bauru and Parecis groups, Late Cretaceous of Paraná Basin, south-central Brazil.
Despite the remarkable progress seen in the last decade, there are still no dinosaur body-
fossils of Jurassic age in Brazil, and very limited evidence of ornithischians. The correlation
of the dinosaur record from Brazil and Argentina with other faunas from Africa suggests
close biogeographic relationships between those areas during most of the Mesozoic. This
is especially true for mid-Cretaceous times, when provincialism of dinosaur faunas in the
Gondwana is evident. However, some differences in the dinosaur taxa of that age recorded in
southern landmasses are intriguing. Spinosaurid, for instance, are restricted to Africa and Brazil,
while abelisaurids are still unknown in the mid-Cretaceous of the latter. The Late Cretaceous
dinosaur assemblages of south-central Brazil lack evidences of significant endemism, sharing
faunal components with other gondwanic terrains. This is primarily evident for Argentina, but
also the case of Madagascar, Indo-Pakistan and, differently from mid-Cretaceous times, to a
lesser degree for continental Africa.
Histórico
O início das pesquisas sobre dinossauros no Brasil remonta à segunda metade do século
XIX, quando os primeiros fósseis do grupo coletados em rochas mesozoicas do país foram
descritos na literatura. A menção mais antiga é de Allport (1860), referindo-se a uma vértebra
truncal incompleta, coletada nas proximidades do “Fort Montserrate”, Salvador-BA, em
sedimentos cretáceos da Bacia do Recôncavo (Milhomem et alii, 2003). Inicialmente associada
302 Paleontologia de Vertebrados: Relações entre América do Sul e África ■
por Owen (in Allport, 1860; p. 266) a Megalosaurus, um terópodo do Jurássico Médio da Inglaterra
(Buckland, 1824; Benson et alii, 2008), trabalhos mais recentes referiram este espécime a um
crocodiliano (Taquet in Campos & Kellner, 1991; Kellner & Campos, 2000). Material adicional
foi coletado por Charles F. Hartt, durante suas incursões pelo Brasil, incluindo a renomada
“Expedição Thayer” (ver Freitas, 2002), e por Joseph Mawson, tendo sido referidos em Marsh
(1869), Woodward (1888) e Mawson & Woodward (1907). Parte destes fósseis encontra-se
hoje depositado no Natural History Museum, em Londres, aguardando novos estudos, a fim
de se avaliar sua possível afinidade dinossauriana (R. Butler, com. pess., 2008).
No centro-sul do Brasil, dinossauros têm sido registrados desde 1883, quando restos
esqueletéticos foram encontrados em rochas do Cretáceo do Mato Grosso, nas regiões de
Cuiabá e Morro do Cambambe (Derby, 1895; Paes Leme, 1911 in Oliveira & Leonardos,
1943; Price, 1961). Já na primeira metade do século XX, iniciam-se as coletas em rochas
atualmente atribuídas ao Grupo Bauru no Estado de São Paulo, com dentes provindos da
região de São José do Rio Preto atribuídos ao gênero Thecodontosaurus (Woodward, 1910;
Ihering, 1911), o que levou à datação errônea daquelas camadas como de idade triássica.
Posteriormente, materiais dentários de outras localidades (e.g., Presidente Prudente, Colina,
Monte Alto, Presidente Bernardes) foram atribuídos a diversos terópodos como Megalosaurus
(Pacheco, 1913), Ceratosaurus (Roxo, 1929; Moraes Rego, 1935), Carnosauria (Huene, 1931) e
Laelaps (Moraes Rego, 1935), este atualmente considerado sinônimo de Dryptosaurus (Holtz et
alii, 2004). Apesar de provavelmente teropodianos, a referência destes espécimes a gêneros
laurasianos é certamente enganosa, mas uma revisão taxonômica dos mesmos não é possível
devido ao desconhecimento de seu atual paradeiro (Kellner & Campos, 2000).
Ainda na primeira metade do século XX, foram estabelecidos os primeiros táxons
com base em fósseis brasileiros inicialmente atribuídos a dinossauros, i.e., Scaphonyx fischeri
(Woodward, 1903, 1907), Brasileosaurus pachecoi (Huene, 1931) e Spondylosoma absconditum (Huene,
1938, 1942). Os dois primeiros tratam-se, respectivamente, de um rincossauro (Huene, 1929;
Langer & Schultz, 2000) e um crocodiliano (Price, 1950), enquanto o último também tem
sua afinidade dinossauriana contestada (Galton, 2000). No ano de 1936, entretanto, uma
expedição do Museum of Comparative Zoology, Universidade de Harvard, EUA, coordenada
por Llewellyn I. Price e Theodore E. White (Beltrão, 1965), coletou nas rochas triássicas da
região de Santa Maria-RS, o esqueleto parcial que serviria para o estabelecimento da primeira
espécie brasileira consensualmente dinossauriana: Staurikosaurus pricei Colbert, 1970.
De meados para o fim do século XX, levantamentos geológicos ampliaram o registro
de dinossauros no Brasil. As primeiras ocorrências deste grupo no Estado do Maranhão
foram registradas por Price (1947), que posteriormente também mencionou os primeiros,
e ainda únicos, fósseis dinossaurianos da Bacia Amazônica (Price, 1960). Adicionalmente,
são reportados novos espécimes de dinossauros, especialmente saurópodos do grupo dos
Titanosauria, para o Cretáceo dos estados de Minas Gerais e São Paulo (Mezzalira, 1948, 1966;
Price, 1961; Maciel, 1962; Arid & Vizotto, 1963, 1971; Leonardi & Duszczac, 1977; Bertini
& Campos, 1987; Cunha et alii, 1987). Neste contexto, foi proposta uma nova espécie do
gênero Antarctosaurus, A. brasiliensis Arid & Vizotto, 1971, forma atualmente considerada de
validade incerta (Kellner & Azevedo, 1999; Upchurch, 1999; Upchurch et alii, 2004). O mais
significativo avanço no estudo dos dinossauros brasileiros foi observado, entretanto, a partir da
década de 1990. Novos táxons foram descritos para o Grupo Bauru, muito ainda se devendo
aos programas de coleta realizados por Price nas décadas de 1940-1960, especialmente na
região de Uberaba-MG. Destacam-se, ainda, o Grupo Rosário do Sul, importante para o
estudo da origem e irradiação basal dos dinossauros, e os Lagerstätten da Formação Santana que,
além de fornecerem admirável informação relacionada aos tecidos não biomineralizados dos
dinossauros (Kellner, 1996a; Martill et alii, 2000), congregam, juntamente com os depósitos da
Bacia de São Luís-Grajaú, importantes registros da fauna dinossauriana no Cretáceo “Médio”
do Gondwana.
Apesar dos estudos sobre dinossauros fósseis do Brasil terem se iniciado há cerca de
150 anos, o conhecimento acumulado é pequeno face à extensão territorial e riqueza do
país em depósitos sedimentares (Kellner, 1998). Com objetivo de avaliá-lo de forma crítica,
fornecemos, nesta contribuição, um panorama dos trabalhos conduzidos até o momento,
discutindo a relevância do registro de dinossauros no Mesozoico brasileiro para os principais
modelos biogeográficos que explicam a distribuição das faunas de dinossauros na Pangea,
especialmente o compartilhamento de táxons entre América do Sul e África.
O Registro Triássico
(Langer et alii, 1999), parece representar, juntamente com Panphagia protos, do Triássico Superior
da Argentina, uma das formas mais basais da linhagem dos sauropodomorfos (Langer et alii,
2007b; Martinez & Alcober, 2009).
A irradiação dos dinossauros torna-se mais evidente em termos globais a partir do Noriano
(figura 1), quando importantes faunas com sauropodomorfos são registradas na Argentina,
Europa e África do Sul (Benton, 1983; Crompton & Attridge, 1986). A fauna dinossauriana da
Formação Caturrita guarda semelhanças com aquelas de outras partes da Pangea. Guaibasaurus
candelariensis possivelmente representa um teropodo (Langer et alii, 2007c), grupo também
registrado no Noriano da Argentina, Europa, América do Norte, e possivelmente África
do Sul. Já Unaysaurus tolentinoi, um “prossaurópodo” (Leal et alii, 2004), faz parte do grupo
de dinossauros mais amplamente distribuído da época, com registros também no sudoeste
asiático (Buffetaut et alii, 1995). Além desses, formas possivelmente dinossaurianas foram
mencionadas na literatura (Kischlat & Barberena, 1999; Lyrio et alii, 2004), mas com material
muito fragmentado para permitir análises mais detalhadas e confirmar sua identificação.
Uma espécie recentemente descrita a partir dos estratos norianos da Supersequência
Gondwana II, no Rio Grande do Sul, e possivelmente relacionado aos dinossauros, fornece
importantes evidências filogenéticas e paleobiogeográficas. Nomeada Sacisaurus agudoensis
Ferigolo & Langer, 2007, está intimamente relacionada a Silesaurus opolensis, do Carniano da
Polônia, formando Silesauridae. Para alguns autores (Langer et alii, 2007a), os silessaurídeos
seriam dinossauros ornitísquios, formando um clado-irmão aos demais representantes do
grupo. Ornitísquios como um todo tiveram distribuição bastante restrita durante o Triássico
(Butler et alii, 2008), experimentando uma mais marcada irradiação somente a partir do
Jurássico Inferior. Outros autores (Ezcurra, 2007; Irmis et alii, 2007; Brusatte et alii, 2008),
entretanto, consideram os silessaurídeos como um grupo basal aos verdadeiros dinossauros.
Neste caso, com um único registro no Ladiniano (Arcucci, 1987), os silessaurídeos do Triássico
Superior brasileiro seriam os representantes de uma mais ampla irradiação do grupo, quando
estes foram registrados também na Europa e na América do Norte (figura 1; Irmis et alii, 2007;
Nesbitt et alii, 2007).
O Registro Cretáceo
Naish et alii, 2004). Este registro, único no Gondwana, seria o mais recente do grupo, também
conhecido no Jurássico Superior-Cretáceo Inferior da China e Europa (Holtz et alii, 2004;
Hwang et alii, 2004).
Os fósseis de dinossauros registrados na Bacia de São Luís-Grajaú (Carvalho et alii, 2003;
Medeiros et alii, 2007) provêm de duas unidades estratigráficas que fazem parte do Grupo
Itapecuru (Rossetti et alii, 2001): a Unidade Indiferenciada, de idade albiana, e a Formação
Alcântara, datada do Cenomaniano Inferior (Rossetti, 2001). A “Formação Itapecuru”
representa uma unidade operacional de mapeamento, aflorante na região de Itapecuru-Mirim
(Ferreira et alii, 1992; Carvalho et alii, 2003), que parece correlacionável aos estratos da Unidade
Indiferenciada (Rossetti et alii, 2001; Santos & Carvalho, 2004).
A fauna de dinossauros aí registrada inclui diversos espécimes de Theropoda e Sauropoda
(Carvalho et alii, 2003; Medeiros et alii, 2007), além de um possível registro de Ornithischia
(Avilla et alii, 2003). Apesar dessa diversidade, o estado de preservação dos fósseis não é
excepcional, restringindo a precisão dos estudos taxonômicos. Dentre os terópodos, clados
como Carcharodontosauridae e Spinosauridae têm sido registrados com base em dentes e
vértebras isolados (Vilas Bôas et alii, 1999; Medeiros & Schultz, 2001, 2002; Ribeiro et alii,
2003; Medeiros, 2006; Medeiros et alii, 2007). Alguns registros (Medeiros & Schultz, 2002)
de gêneros norte-africanos como Baharijasaurus [sic] (= Bahariasaurus Stromer, 1934), são
bastante incerto, e aqui referidos como Theropoda indeterminado. Os materiais atribuídos
a Carcharodontosauridae e Spinosauridae são conhecidos tanto na Unidade Indiferenciada
quanto na Formação Alcântara. Desta última, provém o único espécime craniano coletado
até então, composto de um rostro parcial de Spinosauridae ainda não descrito (Nogueira et
alii, 2003; Machado et alii, 2009). Este registro é condizente com a já mencionada abundância
de espinossaurídeos no Cenomaniano do norte da África (figura 2; Smith et alii, 2006). Já os
Carcharodontosauridae são comuns no Albiano-Cenomaniano da África e América do Sul
(Sereno et alii, 1996; Holtz et alii, 2004; Candeiro & Martinelli, 2005), bem como em depósitos
algo mais antigos (Barremiano-Albiano) da Laurásia (Holtz et alii, 2004).
Dentre os Coelurosauria (sensu Gauthier, 1986), a Formação Alcântara forneceu dentes
isolados atribuídos a Velociraptorinae (Elias et alii, 2007), aqui tratados como Deinonychosauria
indeterminados (figura 2; ver Norell et alii, 2006; Senter, 2007). Este grupo é conhecido com
base em formas do Cretáceo Inferior da América do Norte e Cretáceo Superior da Eurásia
(Norell & Makovicky, 2004), com registros no Cenomaniano-Coniaciano da Argentina (Novas
& Puerta, 1997; Novas & Pol, 2005; Calvo et alii, 2004; Makovicky et alii, 2005), e, possivelmente,
Cenomaniano na África (Rauhut & Werner, 1995) e Albiano da Austrália (Currie et alii, 1996).
A fauna de saurópodos do Grupo Itapecuru (figura 2) inclui representantes de
Diplodocoidea e Titanosauria (Medeiros & Schultz, 2001; Medeiros et alii, 2007). Do
primeiro grupo, além de restos indeterminados da Unidade Indiferenciada (Castro et alii,
2007), foi descrita a forma basal Amazonsaurus maranhensis (Carvalho et alii, 2003), a partir
de diversos elementos pós-cranianos da “Formação Itapecuru” na localidade de Mata.
Diplodocoideos, como um todo, têm ampla distribuição geográfica e cronológica (Upchurch
et alii, 2004; Wilson, 2005), com registros na Argentina e África, de idade equivalente à da
Unidade Indiferenciada/“Formação Itapecuru”. Mais informativos seriam os registros de
Rebbachisauridae (Medeiros & Schultz, 2001, 2004; Medeiros et alii, 2007), grupo abundante
identificadas foi atribuída ao clado Titanosauria (figura 3; Salgado & Carvalho, 2008), um grupo
de saurópodos derivados, com ampla distribuição no Cretáceo como um todo (Upchurch et
alii, 2004). Adicionalmente, muitos materiais isolados foram atribuídos à Titanosauridae, um
táxon de definição controversa e difícil aplicação (Curry Rogers, 2005). Aqui (figura 3), todos
os registros desta natureza foram tratados como Titanosauria indeterminados.
uma garra (Novas et alii, 2005) atribuídas a Maniraptora, e o primeiro registro esquelético de
Aves (Enantiornithes) no Mesozoico brasileiro (Alvarenga & Nava, 2005). Ocorrências de
Spinosauridae não foram confirmadas (Candeiro et alii, 2006a).
No final do Cretáceo, os Abelisauridae têm vasta distribuição nos continentes
gondwânicos, ocorrendo na América do Sul, Indo-Paquistão, Madagascar e África continental
(figura 3; Bonaparte, 1991; Smith & Lamanna, 2006; Malkani, 2006; Krause et alii, 2007),
havendo alguns registros duvidosos na Europa (Le Loeuff & Buffetaut, 1991; Carrano &
Sampson, 2002; Carrano et alii, 2002). Os Enantiornithes (figura 3), como esperado para
animais com grande capacidade de dispersão, têm distribuição igualmente ampla (Chiappe &
Walker, 2002), ocorrendo tanto em regiões laurasianas (América do Norte, Europa e Ásia),
quanto gondwânicas (América do Sul e Madagascar). Os Carcharodontosauridae, por outro
lado, comuns em depósitos mais antigos, são registrados no Campaniano-Maastrichtiano
apenas da América do Sul (Martinelli & Forasiepi, 2004; Candeiro & Martinelli, 2005). Registros
seguros de Deinonychosauria desta idade estão concentrados nos continentes laurasianos, com
escassos registros sul-americanos (Novas et alii, 2008b).
mas concordamos com Gobbo et alii, (2003) que a ocorrência conjunta de microfósseis
típicos dos intervalos Aptiano-Cenomaniano e Campaniano-Maastrichtiano (como admitido
por Dias-Brito et alii, 2001, p. 278) não fornece evidência fidedigna para a definição de uma
idade intermediária para a referida unidade estratigráfica. Adicionalmente, cabe notar que a
Formação Adamantina compõe-se de diferentes ciclos deposicionais (Dias-Brito et alii, 2001),
como sugerido pelo ordenamento estratigráfico das unidades dela desmembradas (Fernandes
& Coimbra, 2000). Uma vez que alguns dos mais importantes registros de tetrápodos, incluindo
aqueles de dinossauros que sugerem uma idade mais nova para a Formação Adamantina
(Santucci, 2001), provêm do ciclo mais superior (localidades L2 e L26 de Dias-Brito et alii,
2001), fica sugerida a possibilidade de a Formação Adamantina congregar estratos de idade
significativamente diferentes, com biotas ainda não suficientemente amostradas.
Do ponto de vista paleoambiental, as unidades estratigráficas de Fernandes & Coimbra
(2000) correspondentes à Formação Adamantina congregam depósitos de origem eólica, lacustre
e fluvial (canais meandrantes e entrelaçados), formados no contexto de uma bacia continental
de caráter endorreico (Fernandes, 2004). Várias evidências sustentam a predominância de
um clima sazonal quente de condições gerais áridas a semiáridas, com períodos de intensa
pluviosidade (Goldberg & Garcia, 2000; Dias-Brito et alii, 2001). Segundo Goldberg & Garcia
(2000) as condições áridas se intensificaram em direção ao topo do Grupo Bauru (Formação
Marília). Esta congrega os membros Serra da Galga, Ponte Alta e Echaporã, compostos de
depósitos de leques aluviais associados a sistemas fluviais entrelaçados, com níveis eólicos e de
calcretes subordinados (Fernandes & Coimbra, 2000). A datação da Formação Marília é menos
controversa, sendo a idade Maastrichtiano consensualmente aceita (Gobbo et alii, 1999; Dias-
Brito et alii, 2001; Campos et alii, 2005).
Os depósitos cretáceos do Estado de Mato Grosso afloram na margem noroeste da Bacia
do Paraná, na região da Chapada dos Guimarães. Estas rochas têm sido relacionadas ao Grupo
Bauru, mais especificamente à Formação Cambambe (sensu Weska et alii, 1996), que teria se
depositado em ambiente fluviolacustre associado à parte distal de leques aluviais, sob um
clima semiárido a árido extremo (Rosa et alii, 1991; Weska, 2006). Apesar de tradicionalmente
utilizada (Franco-Rosas et alii, 2004; Lacerda Filho et alii, 2004), a proposta de inclusão do
pacote cretáceo ao sul da Faixa Paraguai em Mato Grosso no contexto estratigráfico do Grupo
Bauru foi recentemente rejeitada, em favor de uma nomenclatura relacionada ao Grupo
Parecis (Weska, 2006). De fato, os depósitos do Cretáceo Superior mato-grossense, formados
em áreas adjacentes das bacias do Paraná e Parecis, parecem ser cronocorrelatos, além de
possuírem características e uma origem comum. Esta teria relação com o abatimento da crosta,
em fase distensiva relacionada ao impacto da Pluma Trindade, com a formação de calhas
tipo gráben preenchidas por sequências vulcano-clasto-químicas (Weska, 2006). Na parte
final desta sedimentação (fase de resfriamento do rifte), teriam se depositado as correlatas
formações Cambambe (Bacia do Paraná) e Utiariti (Bacia dos Parecis). Em termos de idade, a
datação dos derrames da Formação Paredão Grande em 83,9 ± 0,4 Ma (Gibson et alii, 1997),
i.e., topo do Santoniano (Gradstein & Ogg, 2004), e o conteúdo fossilífero das unidades do
Grupo Parecis sobrepostas a ela, sugerem que estas últimas tenham se depositado no intervalo
Campaniano-Maastrichtiano.
Com algumas importantes exceções (e.g., Kellner & Azevedo, 1999; Kellner et alii,
2006), grande parte dos espécimes dinossaurianos coletados, até então, no Cretáceo de São
Paulo, Minas Gerias e Mato Grosso é fragmentada (anexo I), constituídos principalmente
de dentes isolados e vértebras (Bertini et alii, 1993; Kellner & Campos, 2000; Franco-Rosas,
2001; Santucci, 2001; Candeiro et alii, 2006a, b). Dos diversos táxons registrados, a maioria
das espécies descritas ou identificadas foi atribuída ao clado Titanosauria, um grupo de
saurópodos apiccus, com ampla distribuição no Cretáceo como um todo (Upchurch et alii,
2004). Adicionalmente, muitos materiais isolados foram atribuídos a Titanosauridae, um táxon
de definição controversa e difícil aplicação (Salgado et alii, 1997; Wilson & Upchurch, 2003;
Curry-Rogers, 2005). Nesta contribuição (anexo I), todos os registros desta natureza foram
tratados como Titanosauria indeterminados.
Discussão
Não obstante o avanço dos estudos sobre dinossauros do Brasil, a diversidade de espécies
descritas e/ou clados identificados é ainda muito baixa. No que concerne ao registro osteológico,
poucos espécimes possivelmente associados a Ornithischia foram identificados e nenhuma
ocorrência jurássica foi reportada. A evidência paleoicnológica de ambos (Leonardi, 1994)
sugere o quão parcial se apresenta o conhecimento da diversidade dinossauriana no Mesozoico
brasileiro. É amplamente reconhecido que o registro fóssil, por natureza incompleto, se tratado
inadvertidamente, pode levar ao reconhecimento de padrões enganosos de distribuição de
paleobiotas (Lieberman, 2002, 2003).
No Triássico Médio-Superior, as reconstituições paleogeográficas (figura 1) mostram a
existência de um conjunto praticamente contínuo de terras emersas, a Pangea (Scotese, 2002).
Neste contexto, a dispersão biótica seria pouco inibida por barreiras geográficas de natureza
oceânica. De fato, existiram vertebrados terrestres com distribuição cosmopolita nesta época e
uma grande similaridade entre as faunas de diferentes regiões do mundo (Shubin & Sues, 1991;
Lucas, 1998; Langer, 2005a). Aquelas do Grupo Rosário do Sul guardam relação mais próxima
às de outras áreas gondwânicas, registradas na Argentina, Índia e África do Sul, mas também
compartilham táxons pouco inclusivos com faunas da Europa, América do Norte e Ásia.
A fauna ladiniana da Zona-Assembleia (ZA) de Dinodontosaurus (Langer et alii, 2007a) inclui
Spondylosoma absconditum, o único possível registro esquelético de dinossauros do Triássico
Médio. Neste contexto admitidamente conjectural, a fauna ladiniana de dinossauros teria
distribuição restrita ao sudoeste gondwânico.
A fauna carniana da ZA de Hyperodapedon (Langer et alii, 2007a), que inclui Staurikosaurus
pricei e Saturnalia tupiniquim, guarda íntima relação com aquela registrada nas partes mais
inferiores da Formação Ischigualasto, na Argentina (Langer 2005a, b). Não por acaso, desta
última procedem tanto o único outro herrerassaurídeo bem conhecido, i.e., Herrerasaurus
ischigualastensis (Novas, 1992; Langer, 2004), como o possível táxon-irmão de Saturnalia tupiniquim
(Ezcurra & Novas, 2008), gênero talvez registrado também em rochas carnianas da Formação
Pebbly Arkose, no Zimbábue (Raath 1996; Langer, 2005b). Apesar de não compartilharem
táxons dinossaurianos com as faunas brasileiras, outras assembleias fossilíferas carnianas
africano, o recente registro de cf. Megaraptor no Cretáceo Inferior da Austrália (Smith et alii,
2008) vem sugerir que as conexões entre este continente e a América do Sul persistiram até
aproximadamente 85 Ma.
Diferentemente dos Abelisauridae, os titanossauros têm distribuição praticamente global
no Cretáceo Superior (figura 3), sendo as filogenias propostas para o grupo (Wilson, 2002;
Upchurch et alii, 2004; Curry-Rogers, 2005) pouco condizentes com o padrão de fragmentação
da Pangea. Tal cenário parece, portanto, estar associado a eventos cladogenéticos ocorridos
anteriormente à individualização das massas continentais do Cretáceo Superior, adicionadas de
possíveis exemplos de dispersão, e.g., Alamosaurus (Sulivan & Lucas, 2000). Para alguns autores,
o registro de titanossauros na América do Norte evidenciaria a já amplamente discutida
(Simpson, 1978) formação de uma conexão terrestre entre este continente e a América do
Sul durante o Campaniano. Esta seria responsável também pelo registro de hadrossauros na
Argentina (Bonaparte et alii, 1984), em rochas correlacionáveis com aquelas do Grupo Bauru
(Santucci & Bertini, 2001).
No que diz respeito ao Grupo Bauru, as características endêmicas de sua fauna de
tetrápodos têm sido frequentemente enfatizadas na literatura, ao menos em nível genérico
(Bertini et alii, 1993) ou envolvendo animais de pequeno a médio porte (Santucci & Bertini,
2001). Este endemismo estaria relacionado à questionável (Milani, 2001, 2004) formação de
altos estruturais nas bordas da “Bacia Bauru”, quando do acúmulo dos derrames basálticos da
Formação Serra Geral (Santucci & Bertini, 2001). Na verdade, nenhum táxon supragenérico
de tetrápodos é endêmico do Grupo Bauru, sendo gêneros como Aeolosaurus, Peirosaurus,
Roxochelys e, possivelmente, Baurusuchus, também registrados em outras unidades estratigráficas
sul-americanas (Gasparini, 1972; Broin, 1991; Gasparini et alii, 1991; Franco-Rosas et alii, 2004).
Ademais, gêneros registrados apenas no Grupo Bauru, apresentam-se filogeneticamente
próximos a outros de distribuição distinta (Turner & Calvo, 2005; França & Langer, 2006; Zaher
et alii, 2006; Evans et alii, 2008). Desta forma, consideramos fracas as evidências suportando
qualquer grau significativo de endemismo para a fauna de tetrápodos do Grupo Bauru, sendo
esta bastante similar àquelas de idade equivalente da Argentina, e de outras massas de terra
gondwânicas como o Indo-Paquistão e Madagascar.
Conclusões
Agradecimentos
Referências
AGNOLIN, F. L. & MARTINELLI, A. G. Did oviraptorosaurs (Dinosauria; Theropoda) inhabit Argentina?
Cretaceous Research, 28(5):785-790, 2007.
ALLPORT, S. On the discovery of some fossil remains near Bahia in South America. Quarterly Journal of the Geological
Society, 16:263-268, 1860.
ALVARENGA, H. & NAVA, W. R. Aves Enantiornithes do Cretáceo Superior da Formação Adamantina do estado
de São Paulo, Brasil. In: IICongresso Latino-americano de Paleontologia de Vertebrados, Rio de Janeiro, 2005.
Boletim de Resumos. Rio de Janeiro, Museu Nacional, p. 20, 2005.
ARID, F. M. & VIZOTTO, L. D. Sobre vertebrados fósseis do Município de Ibirá, São Paulo. Ciência e Cultura,
15(3):181, 1963.
ARID, F. M. & VIZOTTO, L. D. Antarctosaurus brasiliensis, um novo saurópode do Cretáceo Superior do sul do
Brasil. In: XXV Congresso Brasileiro de Geologia, São Paulo, 1971. Anais, 4: São Paulo, SBG, p. 297-305, 1971.
ASSINE, M. L.; PIRANHA, J. M. & CARNEIRO, C. D. R. Os paleodesertos Piramboia e Botucatu. In: MANTESSO
NETO, V.; BARTORELLI, A.; CARNEIRO, C. D. R. & BRITO NEVES, B. B. (orgs.). Geologia do continente sul-
americano: evolução da obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. Beca, São Paulo, p. 77-92, 2004.
AVILLA, L. S.; CANDEIRO, C. R. A. & ABRANTES, E. A. L. Ornithischian remains from the Lower Cretaceous
of Brazil and its paleobiogeographic implications. In: III Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados,
Rio de Janeiro, 2003. Livro de Resumos. Rio de Janeiro, UERJ, p. 14, 2003.
AVILLA, L. S.; CANDEIRO, C. R. A. & NAVA, W. R. An unusual sauropod dentary from the Adamantina Formation
(Turonian-Santonian) of São Paulo, Brazil, with some comments on its relationships and paleobiogegraphy. In:
II Congresso Latino-americano de Paleontologia de Vertebrados, Rio de Janeiro, 2005. Boletim de Resumos, Rio de
Janeiro, Museu Nacional, p. 42-43, 2005.
BELTRÃO, R. Paleontologia de Santa Maria e São Pedro do Sul, RS, Brasil. Boletim do Instituto de Ciências Naturais da
Universidade Federal de Santa Maria, 2:1-151, 1965.
BENSON, R. B. J.; BARRETT, P. M.; POWELL, H. P. & NORMAN, D. B. The taxonomic status of Megalosaurus
bucklandii (Dinosauria, Theropoda) from the Middle Jurassic of Oxfordshire, UK. Palaeontology, 51(2):419-424, 2008.
BENTON, M. J. Dinosaur success in the Triassic: a noncompetitive ecological model. Quarterly Review of Biololgy,
58:29-55, 1983.
BERTINI, R. J. Evidências de Abelisauridae (Carnosauria: Saurischia) do Neocretáceo da Bacia do Paraná. In: IV Simpósio
sobre o Cretáceo do Brasil, Águas de São Pedro/Rio Claro. Boletim, UNESP, p. 267-271, 1996.
BERTINI, R. J. & CAMPOS, D. A. Restos de um grande saurópodo em Monte Alto, Estado de São Paulo. In:
XCongresso Brasileiro de Paleontologia, Rio de Janeiro. Boletim, SBP, p. 10, 1987.
BERTINI, R. J. & FRANCO-ROSAS, A. C. Scanning eletronic microscopic analysis on Maniraptoriformes teeth from
the Upper Cretaceous of Southeastern Brazil. Journal of Vertebrate Paleontology, 21(suppl. to 3):33A, 2001.
BERTINI, R. J.; FRANCO, A. C.; TOLEDO, C. E. V. & CAMPOS, A. C. A. Theropod teeth from the Adamantina
Formation, Upper Cretaceous of São Paulo State. Analysis of dental morphology. In: XV Congresso Brasileiro
de Paleontologia, São Pedro. Boletim de Resumos, UNESP, p. 103, 1997.
BERTINI, R. J.; MARSHALL, L.G.; GAYET, M. & BRITO, P. Vertebrate faunas from the Adamantina and Marília
(Upper Bauru Group, Late Cretaceous, Brazil) in their stratigraphic and paleobiogeographic context. Neues
Jahrbuch für Geologie und Paläontologie, Monashefte, 188(1): 71-101, 1993.
BITTENCOURT, J. S. & KELLNER, A. W. A. Abelisauria (Theropoda, Dinosauria) teeth from Brazil. Boletim do
Museu Nacional, N. S. Geologia, 63:1-8, 2002.
BITTENCOURT, J. S. & KELLNER, A. W. A. The anatomy and phylogenetic position of the Triassic dinosaur
Staurikosaurus pricei Colbert, 1970. Zootaxa, 2079:1-56, 2009.
BONAPARTE, J. F. The Gondwanian theropod familes Abelisauridae and Noasauridae. Historical Biology, 5:1-25, 1991.
BONAPARTE, J. F. & CORIA, R. A. Un nuevo y gigantesco sauropodo titanosaurio de la Formación Río Limay
(Albiano-Cenomaniano) de la Provincia del Neuquén, Argentina. Ameghiniana, 30(3):271-282, 1993.
BONAPARTE, J. F. & KIELAN-JAWOROWSKA, K. Late Cretaceous dinosaur and mammal faunas of Laurasia
and Gondwana. In: CURRIE, P. J. & KOSTER, E. H. (eds.). Fourth Symposium on Mesozoic Terrestrial
Ecosystems, Short Papers. Occasional Papers of the Royal Tyrrell Museum, Palaeontology, 3:24-29, 1987.
BONAPARTE, J. F. & NOVAS, F. E. Abelisaurus comahuenensis, n. gen., n. sp. Carnosauria del Cretacio tardio de
Patagonia. Ameghiniana, 21(2-4):259-265, 1985.
BONAPARTE, J. F.; RANCHI, M. R.; POWELL, J. E. & SEPULVEDA, E. G. La Formación Los Alamitos
(Campaniano-Maastrichtiano) del sudeste de Río Negro, con descripicion de Kritosaurus australis n. sp.
(Hadrosauridae). Significado paleogeografico de los vertebrados. Revista de la Asociación Geológica Argentina, 39(3-
4):284-299, 1984.
BROIN, F. Fossil turtles from Bolivia. In: SURUCO, R.S. (ed.). Fosiles y Facies de Bolivia. Revista Técnica de Yacimientos
Petrolíferos Fiscales de Bolívia, 12:509-527, 1991.
BRUSATTE, S. L.; BENTON, M. J.; RUTA, M. & LLOYD, G. T. Superiority, competition, and opportunism in the
evolutionary radiation of dinosaurs. Science, 321:1.485-1.488, 2008.
BUCKLAND, W. Notice on Megalosaurus or great fossil lizard of Stonesfield. Transactions of the Geological Society,
1:390-396, 1824.
BUFFETAUT, E. & TAQUET, P. Early Cretaceous terrestrial crocodilian and the opening of the South Atlantic.
Nature, 280:486-487, 1979.
BUFFETAUT, E.; SUTEETHORN, V. & TONG, H. Asian spinosaur confirmed. In: 52nd Symposium of Vertebrate
Palaeontology and Comparative Anatomy, Leicester, 2004. www.svpca.org/years/2004_leicester/abstracts/
svpca-papers.htm. Acesso em 10/01/2008.
BUFFETAUT, E.; MARTIN, V.; SATTAYARAK, N. & SUTEETHORN, V. The oldest dinosaur from Southeast
Asia: a prosauropod from the Nam Phong Formation (Late Triassic) of northeastern Thailand. Geological
Magazine, 132:739-742, 1995.
BUTLER, R.; UPCHURCH, P. & NORMAN, D. B. The phylogeny of the ornithischian dinosaurs. Journal of
Systematic Palaeontology, 6(1):1-40, 2008.
CALVO, J. O. & SALGADO, L. Rebbachisaurus tessonei sp. nov. a new Sauropoda from the Albian-Cenomanian of
Argentina: new evidence on the origin of the Diplodocidae. Gaia, 11:13-33, 1995.
CALVO, J. O.; PORFIRI, J. D. & KELLNER, A. W. A. On a new maniraptoran dinosaur (theropoda) from the
Upper Cretaceous of Neuquén, Patagonia, Argentina. Arquivos do Museu Nacional, 62(4):549-566, 2004.
CAMPOS, D. A. & KELLNER, A. W. A. Dinosaurs of the Santana Formation with comments on other Brazilian
occurrences. In: MAISEY, J. G. (ed.). Santana fossils: an illustrated atlas. T.F.H., Neptune, p. 372-375, 1991.
CANDEIRO, C. R. A.; MARINHO, T. S. & OLIVEIRA, E. C. Distribuição geográfica dos dinossauros da Bacia
Baurú (Cretácio Superior). Sociedade & Natureza, 16:33-55, 2004b.
CANDEIRO, C. R. A.; MARTINELLI, A. G.; AVILLA, L. S. & RICH, T. Tetrapods from the Upper Cretaceous
(Turonian-Maastrichtian) Bauru Group of Brazil: a reappraisal. Cretaceous Research, 27(6):923-946, 2006a.
CANDEIRO, C. R. A.; SANTOS, A. R.; RICH, T.; MARINHO, T. S. & OLIVEIRA, E. C. Vertebrate fossils from
the Adamantina Formation (Late Cretaceous), Prata paleontological district, Minas Gerais State, Brazil. Geobios,
39(3):319-327, 2006b.
CANDEIRO, C. R. A.; ABRANCHES, C. T.; ABRANTES, E. A.; AVILLA, L. S.; MARTINS, V. C.; MOREIRA,
A.; TORRES, S. & BERGQVIST, L. P. Dinosaurs remains from western São Paulo state, Brazil (Bauru Basin,
Adamantina Formation, Upper Cretaceous). Journal of South American Earth Sciences, 18(1):1-10, 2004a.
CANDEIRO, C. R. A.; TORRES, S.; MOREIRA, A.; MARTINS, V.; ABRANTES, E.; AVILLA, L.; ABRANCHES,
C. & BERGQVIST, L. P. Novos achados de Dinosauria no oeste do estado de São Paulo, na Formação
Adamanina (Bacia Bauru) Cretáceo Superior. In: VI Simpósio de Bacia Cretácicas Sul-americanas, São Pedro,
Rio Claro. Boletim, UNESP, p. 409-413, 2002.
CANUDO, J. I. & SALGADO, L. Los dinosaurios del Neocomiense (Cretácico inferior) de la Península Ibérica y
Gondwana occidental: implicaciones paleobiogeográficas. In: PÉREZ-LORENT, F. (ed.). Dinosaurios y otros
reptiles mesozóicos de España. Ciencias de la Tierra, 26:251-268, 2003.
CARRANO, M. T. & SAMPSON, S. D. Ceratosaurs: a global perspective. Journal of Vertebrate Paleontology, 22 (suppl.
to 3):41A, 2002.
CARRANO, M. T.; SAMPSON, S. D. & FORSTER, C. A. The osteology of Masiakasaurus knopfleri, a small
abelisauroid (Dinosauria: Theropoda) from the Late Cretaceous of Madagascar. Journal of Vertebrate Paleontology,
22(3):510-534, 2002.
CARVALHO, I. S.; AVILLA, L. S. & SALGADO, L. Amazonsaurus maranhensis gen. et sp. nov. (Sauropoda,
Diplodocoidea) from the Lower Cretaceous (Aptian-Albian) of Brazil. Cretaceous Research, 24(6):697-713, 2003.
CARVALHO, I. S.; RIBEIRO, L. C. B. & AVILLA, L.S. Uberabasuchus terrificus sp. nov., a new Crocodylomorpha
from the Bauru Basin (Upper Cretaceous), Brazil. Gondwana Research, 7(4):975-1002, 2004.
CASAL, G.; MARTÍNEZ, R.; LUNA, M.; SCIUTTO, J. C. & LAMANNA, M. Aeolosaurus colhuehuapensis sp. nov.
(Sauropoda, Titanosauria) de la Formación Bajo Barreal, Cretácico Superior de Argentina. Revista Brasileira de
Paleontologia, 10(1):53-62, 2007.
CASTRO, D. F.; BERTINI, R. J.; SANTUCCI, R. M. & MEDEIROS, M. A. Sauropods of the Itapecuru Group
(Lower/Middle Albian), São Luís-Grajaú Basin, Maranhão state, Brazil. Revista Brasileira de Paleontologia, 10(3):195-
200, 2007.
CHARIG, A. & MILNER, A. Baryonyx walkeri, a fish-eating dinosaur from de Wealden of Surrey. Bulletin of the
Natural History Museum, Geology Series, 53(1):11-70, 1997.
CHIAPPE, L. M. & WALKER, C. A. Skeletal morphology and systematics of the Cretaceous Euenantiornithes
(Ornithothoraces: Enantiornithes). In: CHIAPPE, L. M. & WITMER, L. M. (eds.). Mesozoic Birds: Above the Heads
of Dinosaurs. University of California Press, Berkeley, p. 240-265, 2002.
COLBERT, E. H. A saurischian dinosaur from the Triassic of Brazil. American Museum Novitates, 2405:1-60, 1970.
CROMPTON, A. W. & ATTRIDGE, J. Masticatory apparatus of the larger herbivores during Late Triassic and
Early Jurassic times. In: PADIAN, K. (ed.). The Beginning of the Age of Dinosaurs. Cambridge University Press,
Cambridge, p. 223-236, 1994.
CUNHA, F. L. S.; HENRIQUES, D. D. R. & CAPILLA, R. Nova ocorrência de répteis cretácicos, no Sítio
Myzobuchi, da Formação Baurú, em Álvares Machado, SP. In: X Congresso Brasileiro de Paleontologia, Rio de
Janeiro. Anais, SBP, p. 143-154, 1987.
CURRIE, P. J.; VICKERS-RICH, P. & RICH, T. H. Possible oviraptorosaur (Theropoda, Dinosauria) specimen
from the Early Cretaceous Otway Group of Dinosaur Cove, Australia. Alcheringa, 20(1):73-79, 1996.
DA-ROSA, A. A. S.; LEAL, L. A.; BOELTER, R. A. & DAMBROS, C. S. Um novo Sauropodomorpha para o
Triássico Superior do sul do Brasil. Revista Ciência e Natura, volume especial: 31. Resumos do V Simpósio Brasileiro
de Paleontologia de Vertebrados, Santa Maria, 2006.
DERBY, O. A. Notas sobre a geologia e paleontologia de Matto Grosso. Arquivo do Museu Nacional, 9:59-88, 1895.
DIAS-BRITO, D.; MUSACCHIO, E. A.; CASTRO, J. C.; MARANHÃO, M. S. A. S.; SUAREZ, J. M. &
RODRIGUES, R. Grupo Bauru: uma unidade continental do Cretáceo no Brasil – concepções baseadas em
dados micropaleontológicos, isotópicos e estratigráficos. Revue de Paléobiologie, 20(1):245-304, 2001.
DZIK, J. A beaked herbivorous archosaur with dinosaur affinities from the Early Late Triassic of Poland. Journal of
Vertebrate Paleontology, 23(3):556-574, 2003.
ELIAS, F. A.; BERTINI, R. & MEDEIROS, M. A. A. Velociraptorinae (Maniraptoriformes) teeth from the Coringa
flagstone outcrop, middle Cretaceous of the São Luís – Grajaú basin, Maranhão State, northern-northeastern
Brazil. In: CARVALHO, I. S.; CASSAB, R. C. T.; SCHWANKE, C.; CARVALHO, M. A.; FERNANDES, A.
C. S.; RODRIGUES, M. A. C.; CARVALHO, M. S. S.; ARAI, M. & OLIVEIRA, M. E. Q. (eds.). Paleontologia:
Cenários de Vida. Vol. 1. Interciência, Rio de Janeiro, p. 315-325, 2007.
EVANS, S. E.; JONES, M. E. H. & KRAUSE, D. W. A giant frog with South American affinities from the Late
Cretaceous of Madagascar. Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA, 105(8):2951-2956, 2008.
EZCURRA, M. D. The cranial anatomy of the coelophysoid theropod Zupaysaurus rougieri from the Upper Triassic
of Argentina. Historical Biology, 19(2):185-202, 2007.
EZCURRA, M. & NOVAS, F. E. A review of the dinosaur diversity of the Ischigualasto Formation (Carnian, NW
Argentina): insights on early dinosaur evolution. In: VI Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados,
Ribeirão Preto. Boletim de Resumos, USP, p. 88-89, 2008.
FARA, E.; SARAIVA, A. A. F.; CAMPOS, D. A.; MOREIRA, J. K. R.; SIEBRA, D. C. & KELLNER, A. W.
A. Controlled excavations in the Romualdo Member of the Santana Formation (Early Cretaceous, Araripe
Basin, northeastern Brazil): stratigraphic, palaeoenvironmental and palaeoecological implications. Palaeogeography,
Palaeoclimatology, Palaeoecology, 218:145-160, 2005.
FERIGOLO, J. & LANGER, M. C. A Late Triassic dinosauriform from south Brazil and the origin of the
ornithischian predentary bone. Historical Biology, 19(1):23-33, 2007.
FERNANDES, L. A. Mapa litoestratigráfico da parte oriental da Bacia Bauru (PR, SP, MG), escala 1:1 000 000.
Boletim Paranaense de Geociências, 55:53-66, 2004.
FERNANDES, L. A. & COIMBRA, A. M. Revisão estratigráfica da parte oriental da Bacia Bauru (Neocretáceo).
Revista Brasileira de Geociências, 30(4):717-728, 2000.
FERREIRA, C. S.; AZEVEDO, S. A.; CARVALHO, I. S.; GONÇALVES, R. A. & VICALVI, M. A. Os fósseis da
Formação Itapecuru. In: II Simpósio sobre Bacias Cretácicas Brasileiras, 2, Rio Claro. Resumos Expandidos. Rio
Claro, UNESP, p. 107-110, 1992.
FRANÇA, M. A. G. & LANGER, M. C. Phylogenetic relationships of the Bauru Group turtles (Late Cretaceous
of south-central Brazil). Revista Brasileira de Paleontologia, 9(3):1-9, 2006.
FRANCO-ROSAS, A. C. Dentes de teropodomorfos da Formação Cambambe, Mato Grosso. In: XVII Congresso
Brasileiro de Paleontologia, Rio Branco. Boletim de Resumos, UFAC, p. 157, 2001.
FRANCO-ROSAS, A. C.; SALGADO, L.; ROSAS, C. F. & CARVALHO, I. S. Nuevos materiales de titanosaurios
(Sauropoda) em el Cretácico Superior de Mato Grosso, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, 7(3):329-336, 2004.
FRANKFURT, N. G. & CHIAPPE, L. M. A possible oviraptorosaur from the Late Cretaceous of northwestern
Argentina. Journal of Vertebrate Paleontology, 19(1):101-105, 1999.
FREITAS, M. V. Charles Frederick Hartt, um naturalista no império de Pedro II. UFMG, Belo Horizonte, 282 p., 2002.
FREY, E. & MARTILL, D. M. A possible oviraptorosaurid theropod from the Santana Formation (Lower
Cretaceous, ?Albian) of Brazil. Neues Jahrbuch für Geologie und Paläontologie, Monashefte, 7:397-412, 1995.
FUENTE, M. & BROIN, F. L. An Araripemys-like decorated pleurodire turtle in the Paleocene of northwestern
Argentine. Geobios, 30(2):235-242, 1997.
FUENTE, M. S.; SALGADO, L.; ALBINO, A.; BÁEZ, A. M.; BONAPARTE, J. F.; CALVO, J. O.; CHIAPPE, L.
M.; CODORNIÚ, L. S.; CORIA, R. A.; GASPARINI, Z.; GONZÁLEZ RIGA, B. J.; NOVAS, F. E. & POL, D.
Tetrápodos continentales del Cretácico de la Argentina: una síntesis actualizada. Ameghiniana, Publicación Especial,
11:137-153, 2007.
GAFFNEY, E. S.; TONG, H. & MEYLAN, P. A. Evolution of side-necked turtles: the families Bothermydidae,
Euraxemydidade, and Araripemydidae. Bulletin of the American Museum of the Natural History, 300:1-698, 2006.
GALLINA, P. & APESTEGUIA, S. Cathartesaura anaerobica gen. et sp. nov., a new rebbachisaurid (Dinosauria,
Sauropoda) from the Huincul Formation (Upper Cretaceous), Rio Negro, Argentina. Revista del Museo Argentino
de Ciencias Naturales, 7(2):53-166, 2005.
GALTON, P. M. Staurikosaurus pricei, an early saurischian dinosaur from the Triassic of Brazil, with notes on the
Herrerasauridae and Poposauridae. Paläntologische Zeitschrift, 51:234-245, 1977.
GALTON, P. M. Are Spondylosoma and Staurikosaurus (Santa Maria Formation, Middle-Upper Triasssic, Brazil) the
oldest saurischian dinosaurs? Paläntologische Zeitschrift, 74(3):393-423, 2000.
GASPARINI, Z. Los Sebecosuchia (Crocodilia) del territorio Argentino. Consideraciones sobre su “status”
taxonômico. Ameghiniana, 9:23-34, 1972.
GAUTHIER, J. Saurischian monophyly and the origin of birds. In: PADIAN, K. (ed.). The origin of birds and the
evolution of flight. Memoirs of the California Academy of Sciences, 8:1-55, 1986.
GIBSON, S. A.; THOMPSON, R. N.; WESKA, R. K.; DICKIN, A. P. & LEONARDOS, O. H. Late Cretaceous
riftrelated upwelling and melting of the Trindade starting mantle plume head beneath western Brazil. Contributions
to Mineralogy and Petrology, 126:303-314, 1997.
GOBBO-RODRIGUES, S. R.; COIMBRA, J. C.; PETRI, S. & BERTINI, R. J. Kwango Series (Congo), Bauru
Group (Brasil) and Neuquén Basin (Argentina) ages, based on ostracodes and vertebrates. In: XVIII Congresso
Brasileiro de Paleontologia, Brasília. Boletim de Resumos, SBP, p. 152-153, 2003.
GRADSTEIN, F. & OGG, J. Geologic Time Scale – why, how, and where next! Lethaia, 37(2):175-181, 2004.
HAY, W. W.; DECONTO, R. M.; WOLD, C. N.; WILLSON, K. M.; VOIGT, S.; SCHULZ, M.; WOLD-ROSSBY,
A.; DULLO, W.-C.; RONOV, A. B.; BALUKHOVSKY, A. N. & SÖDING, E. An alternative global Cretaceous
paleogeography. In: BERRERA, E. & JOHNSON, C. (eds.). Evolution of Cretaceous Ocean/Climate Systems.
Special Paper of the Geological Society of America, 332:1-48, 1999.
HOLTZ, T. R. Tyrannosauroidea. In: WEISHAMPEL, D. B.; DODSON, P. & OSMÓLSKA, H. (eds.). The
Dinosauria. 2nd ed., University of California Press, Berkeley, p. 111-136, 2004.
HOLTZ, T. R.; MOLNAR, R. E. & CURRIE, P. J. Basal tetanurae. In: WEISHAMPEL, D. B.; DODSON, P. &
OSMÓLSKA, H. (eds.). The Dinosauria. 2nd ed., University of California Press, Berkeley, p. 71-110, 2004.
HUENE, F. von. Über Rhynchosaurier und andere Reptilien aus den Gondwana-Ablagerungen Sudamerikas.
Geologie und Palaeontogie Abhandlungen, 17:1-61, 1929.
HUENE, F. von. Verschiedene mesozoisches Wirbeltierreste aus Südamerika. Neues Jahrbuch fur Mineralogie, Geologie
und Paläontologie, Beilage-Band, 66(B):181-191, 1931.
HUENE, F. von. Die fossilen Reptilien des südamerikanischen Gondwanalandes. Neues Jahrbuch fur Mineralogie,
Geologie und Paläontologie, Referate 3, 1938:142-151, 1938.
HUENE, F. von. Die fossilen Reptilien des südamerikanischen Gondwanalandes. C. H. Beck, Munich, 342p., 1942.
HWANG, S. H.; NORELL, M. A.; JI, Q. & GAO, K. A large compsognathid from the Early Cretaceous Yixian
Formation of China. Jounal of Systematic Palaeontology, 2:13-30, 2004.
IHERING, F. von.. Fosseis de São Jose do Rio Preto. Revista do Museu Paulista, 8:141-146, 1911.
IRMIS, R. B.; NESBITT, S. J.; PADIAN, K; SMITH, N. D.; TURNER, A. H.; WOODY, D. & DOWNS, A. A Late
Triassic dinosauromorph assemblage from New Mexico and the rise of dinosaurs. Nature, 317:358-361, 2007.
KELLNER, A. W. A. Remarks on Brazilian dinosaurs. Memoirs of the Queensland Museum, 39(3):611-626, 1996b.
KELLNER, A. W. A. Panorama e perspectivas do estudo de répteis fósseis no Brasil. Anais da Academia Brasileira de
Ciências, 70(3):647-676, 1998.
KELLNER, A. W. A. Short note on a new dinosaur (Theropoda, Coelurosauria) from the Santana Formation
(Romualdo Member, Albian), Northeastern Brazil. Boletim do Museu Nacional,Geologia, 49:1-8, 1999.
KELLNER, A. W. A. New information on the theropod dinosaurs from the Santana Formation (Aptian-Albian),
Araripe Basin, Northeastern Brazil. Journal of Vertebrate Paleontology, 21(suppl. to 3):67A, 2001.
KELLNER, A. W. A. Review of Avian Mesozoic fossil feathers. In: CHIAPPE, L.M. & WITMER, L.M. (eds.).
Mesozoic Bird: above the Heads of Dinosaurs. University California Press, Los Angeles, p. 389-404, 2002.
KELLNER, A. W. A. & AZEVEDO, S. A. K. A new sauropod dinosaur (Titanosauria) from the Late Cretaceous
of Brazil. National Science Museum Monographs, 15:111-142, 1999.
KELLNER, A. W. A. & CAMPOS, D. A. First Early Cretaceous theropod dinosaur from Brazil. Neues Jahrbuch für
Geologie und Palaontologie, Abhandlungen, 199(2):151-166, 1996.
KELLNER, A. W. A. & CAMPOS, D. A. Vertebrate Paleontology in Brazil: a review. Episodes, 22(3):238-251, 1999.
KELLNER, A. W. A. & CAMPOS, D. A. Brief review of dinosaur studies and perpectives in Brazil. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, 72(4):509-538, 2000.
KELLNER, A. W. A. & CAMPOS, D. A. On a theropod dinosaur (Abelisauria) from the continental Cretaceous of
Brazil. Arquivos do Museu Nacional, 60(3):163-170, 2002.
KELLNER, A. W. A.; CAMPOS, D. A.; AZEVEDO, S. A. K.; TROTTA, M. N. F.; HENRIQUES, D. D. R.;
CRAIK, M. M. T. & SILVA, H. P. On a new titanosaur sauropod from the Bauru Group, Late Cretaceous of
Brazil. Boletim do Museu Nacional, N. S., Geologia, 74:1-31, 2006.
KISCHLAT, E.-E. & BARBERENA, M. C. Triassic Brazilian dinosaurs: new data. Paleontologia em Destaque,
14(26):56, 1999.
KRAUSE, D. W.; SAMPSON, S. D.; CARRANO, M. T. & O’CONNOR, P. M. Overview of the history of discovery,
taxonomy, phylogeny, and biogeography of Majungasaurus crenatissimus (Theropoda: Abelisauridae) from the Late
Cretaceous of Madagascar. In: SAMPSON, S. D. & KRAUSE, D. W. (eds.). Society of Vertebrate Paleontology Memoir,
8:1-20. Supplemento to Journal of Vertebrate Paleontology, 27(2), 2007.
KRAUSE, D. W.; O’CONNOR, P. M.; CURRY-ROGERS, K.; SAMPSON, S. D.; BUCKLEY, G. A. & ROGERS,
R. R. Late Cretaceous terrestrial vertebrates from Madagascar: implications for Latin American biogeography.
Annals of the Missouri Botanical Garden, 93:178-208, 2006.
LACERDA FILHO, J. V.; ABREU FILHO, W.; VALENTE, C. R.; OLIVEIRA, C. C. & ALBUQUERQUE, M. C.
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Mato Grosso. CPRM/SICME, Goiânia, 200 p., 2004.
LANGER, M. C. Basal saurischians. In: WEISHAMPEL, D.; DODSON, P. & OSMÓLSKA, H. (eds.). The
Dinosauria. 2nd ed., University of California Press, Berkeley, p. 25-46, 2004.
LANGER, M. C. Studies on continental Late Triassic tetrapod biochronology. II. The Ischigualastian and a Carnian
global correlation. Journal of South American Earth Sciences, 19(2):219-239, 2005a.
LANGER, M. C. Studies on continental Late Triassic tetrapod biochronology. I. The type locality of Saturnalia
tupiniquim and the faunal succession in south Brazil. Journal of South American Earth Sciences, 19(2):205-218, 2005b.
LANGER, M. C. & SCHULTZ, C. L. A new species of the Late Triassic rhynchosaur Hyperodapedon from the Santa
Maria Formation of South Brazil. Palaeontology, 43(4):633-652, 2000.
LANGER, M. C.; BITTENCOURT, J. & SCHULTZ, C. L. The inclusivity and phylogenetic position of
Guaibasaurus candelariensis: a basal dinosaur from the Late Triassic of Brazil. Journal of Vertebrate Paleontology,
27(suppl. to 3):103A-104A, 2007c.
LANGER, M. C.; FRANÇA, M. A. G. de & GABRIEL, S. The pectoral girdle and forelimb anatomy of the stem-
sauropodomorph Saturnalia tupiniquim (Late Triassic, Brasil). Special Papers in Palaeontology, 77:113-137, 2007b.
LANGER, M. C.; ABDALA, N. F.; RICHTER, M. & BENTON, M. J. A sauropodomorph dinosaur from the
Upper Triassic (Carnian) of southern Brazil. Comptes Rendus de l’Academie des Sciences, Sciences de la Terre et des
Planetes, 329(7):511-517, 1999.
LANGER M. C.; EZCURRA M. D.; BITTENCOURT J. S. & NOVAS F. E. . The origin and early evolution of
dinosaurs. Biological Reviews, 85:55-110, 2010.
LANGER, M. C.; RIBEIRO, A. M.; SCHULTZ, C. L. & FERIGOLO, J. The continental tetrapod-bearing Triassic
of south Brazil. Bulletin of the New Mexico Museum of Natural History and Science, 41:201-218, 2007a.
LE LOEUFF, J. & BUFFETAUT, E. Tarascosaurus salluvicus, new genus, new species, a theropod dinosaur from the
Upper Cretaceous of southern France. Geobios, 24(5):585-594, 1991.
LEAL, L. A.; AZEVEDO, S. A. K.; KELLNER, A. W. A. & ROSA, A. A. S. A new early dinosaur (Sauropodomorpha)
from the Caturrita Formation (Late Triassic), Paraná Basin, Brazil. Zootaxa, 690:1-24, 2004.
LEONARDI, G. Annotated Atlas of South America Tetrapod Footprints (Devonian to Holocene) with an appendix on Mexico
and Central America. CPRM, Brasília, 248 p., 1994.
LEONARDI, G. & BORGOMANERO, G. Sobre uma possível ocorrência de Ornitischia na Formação Santana,
Chapada do Araripe (Ceará). Revista Brasileira de Geociências, 11(1):1-4, 1981.
LEONARDI, G. & CARVALHO, I. S. Jazigo Icnofossilífero do Ouro (Araraquara), SP – Ricas pistas de tetrápodes
do Jurássico. In: SCHOBBENHAUS, C.; CAMPOS, D. A.; QUEIROZ, E. T.; WINGE, M. & BERBERT-
BORN, M. L. C. (eds.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. DNPM/CPRM – Comissão Brasileira de Sítios
Geológicos e Paleobiológicos, Brasília, p. 39-48, 2002.
LEONARDI, G. & OLIVEIRA, F. H. A revision of the Triassic and Jurassic tetrapod footprints of Argentina
and a new approach on the age and meaning of the Botucatu Formation footprints (Brazil). Revista Brasileira de
Geociências, 20(1-4):216-229, 1990.
LIEBERMAN, B. S. Phylogenetic biogeography with and without the fossil record: gauging the effects of extinction
and paleontological incompleteness. Palaeogeography, Palaeoclimatolology, Palaeoecology, 178(1):39-52, 2002.
LIEBERMAN, B. S. Paleobiogeography: The Relevance of Fossils to Biogeography. Annual Review of Ecology and
Systemaics, 34:51-69, 2003.
LONG, R. A. & MURRY, P. A. Late Triassic (Carnian and Norian) tetrapods from the Southwestern United States.
New Mexico Museum of Natural History & Science Bulletin, 4:1-254, 1995.
LUCAS, S. (1998) Global Triassic tetrapod biostratigraphy and biochronology. Palaeogeography, Palaeoclimatolology and.
Palaeoecology, 143(4):347-384, 1995.
LYRIO, M. C.; BITTENCOURT, J.; LEAL, L. A. & AZEVEDO, S. A. K. Saurischian remains from Caturrita
Formation (Upper Triassic, Southern Brazil) and the Triassic dinosaur fauna from Brazil. In: IV Simpósio
Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados, Rio Claro. Boletim de Resumos, UNESP, p. 41-42, 2004.
MACHADO, E. B.; CAMPOS, D. A. & KELLNER, A. W. A. On a theropod scapula (Upper Cretaceous) from the
Marília Formation, Bauru Group, Brazil. Paläontologische Zeitschrift, 82(3):308-313, 2008.
MACHADO, E.; AZEVEDO, S.; CARVALHO, L.; HENRIQUES, D. & KELLNER, A. A new spinosaurid from
the Cretaceous Alcântara Formation (Maranhão), northeastern Brazil. Journal of Vertebrate Paleontology, 29(suppl.
to 3):138A, 2009.
MACIEL, A. C. Nova ocorrência de vertebrados fósseis em Adamantina – SP. Ciência e Cultura, 14(3):167-168, 1962.
MAHLER, L. Record of Abelisauridae (Dinosauria: Theropoda) from the Cenomanian of Morocco. Journal of
Vertebrate Paleontology, 25(1):236-239, 2005.
MAISEY, J. G. Santana fossils: an illustrated atlas. T.F.H., Neptune, 459 p., 1991.
MAISEY, J. G. Continental break up and the distribution of fishes in western Gondwana during the Early
Cretaceous. Cretaceous Research, 21(2-3):281-314, 2000.
MAKOVICKY, P.; APESTEGUÍA, S. & AGNOLIN, F. L. The earliest dromaeosaurid theropod from South
America. Nature, 437:1007-1011, 2005.
MAKOVICKY, P. J. & SUES, H.-D. Anatomy and phylogenetic relationships of the theropod dinosaur Microvenator
celer from the Lower Cretaceous of Montana. American Musuem Novitates, 3240:1-27, 1998.
MALKANI, M. S. Biodiversity of saurischian dinosaurs from the latest Cretaceous Park of Pakistan. Journal of
Applied and Emerging Sciences, 1(3):108-140, 2006.
MARSH, O. C. Notice of some new reptilian remains from the Cretaceous of Brazil. American Journal of Science,
47(141):390-392, 1869.
MARSICANO, C. A.; DOMNANOVICH, N. S. & MANCUSO, A. C. Dinosaur origins: evidence from the
footprint record. Historical Biology, 19(1):83-91, 2007.
MARTILL, D. M.; FREY, E.; SUES, H.-D. & CRUICKSHANK, A. R. I. Skeletal remains of a small theropod
dinosaur with associated soft structures from the Lower Cretaceous Santana Formation of northeastern Brazil.
Canadian Journal of Earth Sciences, 37(6):891-900, 2000.
MARTILL, D. M.; CRUICKSHANK, A. R. I.; FREY, E.; SMALL, P. G. & CLARKE, M. A new crested
maniraptoran dinosaur from the Santana Formation (Lower Cretaceous) of Brazil. Journal of the Geological Society,
153(1):5-8, 1996.
MARTINELLI, A. & FORASEPI, A. M. Late Cretaceous vertebrates from bajo de Santa Rosa (Allen Formation),
Río Negro province, Argentina, with the description of a new sauropod dinosaur (Titanosauridae). Revista de
Museo Argentino de Ciencias Naturales, 6(2):257-305, 2004.
MARTINEZ, R. N. & ALCOBER, O. A. A basal sauropodomorph (Dinosauria: Saurischia) from the Ischigualasto
Formation (Triassic, Carnian) and the early evolution of Sauropodomorpha. PloS One, 4(2):1-12, 2009.
MAWSON, J. & WOODWARD, A. S. On the Cretaceous Formation of Bahia (Brazil), and on the vertebrate fossils
contained therein. Quarterly Journal of the Geological Society, 63:128-139, 1907.
MEDEIROS, M. A. Large theropod teeth from the Eocenomanian of northeastern Brazil and the occurence of
Spinosauridae. Revista Brasileira de Paleontologia, 9(3):333-338, 2006.
MEDEIROS, M. A. & SCHULTZ, C. L. Uma paleocomunidade de vertebrados do Cretáceo médio, Bacia de São
Luís. In: ROSSETTI, D. F.; GÓES, A. M. & TRUCKENBRODT, W. (orgs.). O Cretáceo na Bacia de São Luís-
Grajaú. Editora Museu Goeldi, Belém, p. 209-221, 2001.
MEDEIROS, M. A. & SCHULTZ, C. L. A fauna dinossauriana da “Laje do Coringa”, Cretáceo Médio do nordeste
do Brasil. Arquivos do Museu Nacional, 60(3):155-162, 2002.
MEDEIROS, M. A.; FREIRE, P. C.; PEREIRA, A. A; SANTOS, R. A. B.; LINDOSO, R. M.; COELHO, A. F. A.;
PASSOS, E. B.; SOUSA, E. Another African dinosaur recorded in the Eocenomanian of Brazil and a revision
on the paleofauna of the Laje do Coringa site. In: CARVALHO, I. S.; CASSAB, R. C. T.; SCHWANKE, C.;
CARVALHO, M. A.; FERNANDES, A. C. S.; RODRIGUES, M. A. C.; CARVALHO, M. S. S.; ARAI, M. &
OLIVEIRA, M. E. Q. (eds.). Paleontologia: Cenários de Vida. Vol. 1. Interciência, Rio de Janeiro, p. 413-423, 2007.
MEZZALIRA, S. Distribuição dos fósseis do estado de São Paulo. Mineração e Metalurgia, 13(76):249-255, 1948.
MEZZALIRA, S. Os fósseis do estado de São Paulo. Boletim da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, 45:1-132,
1966.
MILANI, E. J. Geodinâmica fanerozoica do Gondwana sul-ocidental e a evolução geológica da Bacia do Paraná. In:
ROS, L. F. & HOLZ, M. (orgs.). Geologia do Rio Grande do Sul. UFRGS, Porto Alegre, p. 275-302, 2001.
MILANI, E. J. Comentários sobre a origem e evolução tectônica da Bacia do Paraná. In: MANTESSO NETO, V.;
BARTORELLI, A.; CARNEIRO, C. D. R. & NEVES. B. B. B. (orgs.). Geologia do continente sul-americano: evolução
da obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. Beca Editora, São Paulo, p. 265-279, 2004.
MILHOMEM, P. S.; MAMAN. E. J.; OLIVEIRA, F. M.; CARVALHO, M. S. S. & SOUZA-LIMA, W. Bacias
sedimentares brasileiras: Bacia do Recôncavo. Phoenix, 51, 2003. http://www.phoenix.org.br/Phoenix51_Mar03.
html. Acesso em 10/01/2008.
MOHRIAK, W. U. Bacias Sedimentares da Margem Continental Brasileira. In: BIZZI, L.A.; SCHOBBENHAUS,
C.; VIDOTTI, R. M. & GONÇALVES, J. H. (eds.). Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil. CPRM, Brasília.
87-94, 2003.
MORAES REGO, L. F. Camadas cretaceas do sul do Brasil. Annaes da Escola Polytechnica, 4(2):231-274, 1935.
NAISH, D.; MARTILL, D. M. & FREY, E. Ecology, systematics and biogeographical relationships of dinosaurs,
including a new theropod, from the Santana Formation (?Albian, Early Cretaceous) of Brazil. Historical Biology,
16(2-4):57-70, 2004.
NAISH, D.; MARTILL, D. M. & MERRICK, I. Birds of the Crato Formation. In: MARTILL, D.M.; BECHLY,
G. & LOVERIDGE R. F. (eds.). The Crato fossil beds from Brazil: window into an ancient world. Cambridge.
Cambridge University, p. 25-43, 2007.
NESBITT, S. J. & CHATTERJEE, S.. Late Triassic dinosauriforms from the Post Quarry and surrounding areas,
West Texas, U.S.A. Neues Jahrbuch fur Geologie und Paläontologie Abhandlungen 249:143-156, 2008.
NESBITT, S. J.; IRMIS, R. B. & PARKER, W. G. A critical re-evaluation of the Late Triassic dinosaur taxa of North
America. Journal of Systematic Palaeontology, 5(2):209-243, 2007.
NOGUEIRA, J. C. M.; EDDE, L. J.; CARVALHO, L. B.; DIDONET, M. & AZEVEDO, S. A. K. Em busca dos
dinossauros: uma viagem em busca do passado e do presente. Supernova, São Paulo, 176 p., 2003.
NORELL, M. A. & MAKOVICKY, P. J. Dromaeosauridae. In: WEISHAMPEL, D.; DODSON, P. & OSMÓLSKA,
H. (eds.). The Dinosauria. 2nd ed., University of California Press, Berkeley, p. 196-209, 2004.
NORELL, M. A.; CLARK, J. M.; TURNER, A. H.; MAKOVICKY, P. J.; BARSBOLD, R. & ROWE, T. A new
dromaeosaurid theropod from Ukhaa Tolgod (Omnogov, Mongolia). American Museum Novitates, 3545:1-51, 2006.
NOVAS, F. E. Phylogenetic relationships of the basal dinosaurs, the Herrerasauridae. Palaeontology, 35(1):51-62, 1992.
NOVAS, F. E. Herrerasauridae. In: CURRIE, P. J. & PADIAN, K. (eds.). Encyclopedia of Dinosaurs. Academic Press,
San Diego, p. 303-311, 1997.
NOVAS, F. E. & POL, D. New evidence on deinonychosaurian dinosaurs from the Late Cretaceous of Patagonia.
Nature, 433:858-861, 2005.
NOVAS, F. E. & PUERTA, P. New evidence concerning avian origins from the Late Cretaceous of NW Patagonia.
Nature, 387:390-392, 1997.
NOVAS, F. E.; RIBEIRO, L. C. B. & CARVALHO, I. S. Maniraptoran theropod ungual from the Marília Formation
(Upper Cretaceous), Brazil. Revista del Museo Argentino Ciencias Naturales, 7:31-36, 2005.
NOVAS, F. E.; CARVALHO, I. S.; RIBEIRO, L. C. B.; MÉNDEZ, A. H. First abelisaurid bone remains from the
Maastrichtian Marília Formation, Bauru Basin, Brazil, 2008. Cretaceous Research, 29(4):625-635, ????.
NOVAS, F. E.; POL, D.; CANALE, J. I.; PORFIRI, J. D. & CALVO, J. O. A bizarre Cretaceous theropod dinosaur
from Patagonia and the evolution of Gondwanan dromaeosaurids. Proceedings of the Royal Society, B, 276:1101-
1107, 2008.
OLIVEIRA; A. I. & LEONARDOS, O. H. Geologia do Brasil, Série Didática no 2, Serviço de Informação Agrícola,
Rio de Janeiro, 439p., 1943.
PACHECO, J. A. Notas sobre a geologia do vale do Rio Grande a partir da foz do Rio Pardo até sua confluência
com o Rio Paranaiba. Comissão Geográfica e Geológica, 1:33-38, 1913.
PADIAN, K. Basal Avialae. In: WEISHAMPEL, D.; DODSON, P. & OSMÓLSKA, H. (eds.). The Dinosauria. 2nd
ed., University of California Press, Berkeley, p. 210-231, 2004.
PADIAN, K.; HUTCHINSON, J. R. & HOLTZ, T. R. Phylogenetic definitions and nomenclature of the major
taxonomic categories of the carnivorous Dinosauria (Theropoda). Journal of Vertebrate Paleontology, 19(1):69-80,
1999.
PETRI, S. & FULFARO, V. J. Geologia do Brasil. Edusp, São Paulo, 631 p., 1988.
PRICE, L. I. Sedimentos mesozóicos na baía de São Marcos, estado do Maranhão. Notas Preliminares e Estudos,
Divisão de Geologia e Mineralogia, 53:1-7, 1947.
PRICE, L. I. Os crocodilídeos da fauna da formação Bauru, do Cretáceo terrestre do Brasil meridional. Anais da
Academia Brasileira de Ciências, 22(4):473-490, 1950.
PRICE, L. I. Dentes de Theropoda num testemunho de sonda no estado do Amazonas. Anais da Academia Brasileira
de Ciências, 31(1):79-84, 1960.
PRICE, L. I. Sobre os dinossáurios do Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 33(3-4):28-29, 1961.
RAATH, M. Earliest evidence of dinosaurs from central Gondwana. Memoir of the Queensland Museum, 39(3):703-
709, 1996.
RAUHUT, O. W. M. Dinosauriaer aus dem oberen Jura Sudamerikas. Freunde der Bayerischen Staatssammlung fur
Paläontologie und Historische Geologie, 34:56-70, 2006.
RAUHUT, O. W. M. & WERNER, C. First record of the family Dromaeosauridae (Dinosauria; Theropoda) in the
Cretaceous of Gondwana. Paläontologische Zeitschrift, 69(3-4):475-489, 1995.
REMES, K.. Revision of the Tendaguru sauropod dinosaur Tornieria africana (Fraas) and its relevance for sauropod
paleobiogeography. Journal of Vertebrate Paleontology, 26(3):651-669, 2006.
ROSSETTI, D. F. Arquitetura deposicional da Bacia de São Luís-Grajaú. In: ROSSETTI, D. F.; GÓES, A. M. &
TRUCKENBRODT, W. (eds.). O Cretáceo na Bacia de São Luís-Grajaú. Editora Museu Goeldi, Bélem, p. 31-46, 2001.
ROSSETTI, D. F.; GÓES, A. M. & ARAI, M. A passagem Aptiano-Albiano na Bacia do Grajaú, MA. In: ROSSETTI,
D. F.; GÓES, A. M. & TRUCKENBRODT, W. (eds.). O Cretáceo na Bacia de São Luís-Grajaú. Editora Museu
Goeldi, Belém, p. 101-117, 2001.
ROXO, M. G. O. Geologia da região entre rio do Peixe e o Paranapanema. Relatório Anual do Diretor da Divisão de
Geologia e Mineralogia, 1927:35-40, 1929.
RUSSELL, D. Isolated dinosaur bones from the Middle cretaceous of the Tafilalt, Morocco. Bulletin du Muséum
National d’Histoire Naturelle, 4(18):349-402, 1996.
SALGADO, L. & CARVALHO, I. S. Uberabatitan ribeiroi, a new titanosaur from the Marília Formation (Bauru
Group, Upper Cretaceous), Minas Gerais, Brazil. Palaeontology, 51(4):881-901, 2008.
SALGADO, L.; CORIA, R. A. & CALVO, J. O. Evolution of titanosaurid sauropods. I. Phylogenetic analysis based
on the postcranial evidence. Ameghiniana, 34(1):3-32, 1997.
SALGADO, L.; GARRIDO, A.; COCCA, S. E. & COCCA, J. R. Lower cretaceous rebbachisaurid sauropods
from Cerro Aguada del Leon (Lohan Cura Formation), Neuquen province, northwestern Patagonia, Argentina.
Journal of Vertebrate Paleontology, 24(4):903-912, 2004.
SAMPSON, S. D.; WITMER, L. M.; FORSTER, C. A.; KRAUSE, D. W.; O’CONNOR, P. M.; DODSON, P. &
RAVOAVY, F. Predatory dinosaur remains from Madagascar: implications for the Cretaceous biogeography of
Gondwana. Science, 280:1048-1051, 1998.
SANTOS, M. E. C. M. & CARVALHO, M. S. S. Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luiz: reconstituições
paleobiológicas. CPRM, Rio de Janeiro, 2004. http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.
htm?infoid=680&sid=94. Acesso em 10/01/2008.
SANTUCCI, R. M. Revisão dos Titanosauridae (Saurischia, Sauropoda) do Cretáceo Superior Continental da Bacia Bauru.
Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, 170 p., 2001.
SASSO, C.; MAGANUCO, S.; BUFFETAUT, E. & MENDEZ, M. A. New information on the skull of the enigmatic
theropod Spinosaurus, with remarks on its sizes and affinities. Journal of Vertebrate Paleontology, 25(4):888-896, 2005.
SCHERER, C. M. S. Eolian dunes of the Botucatu Formation (Cretaceous) in Southernmost Brazil: morphology
and origin. Sedimentary Geology, 137:63-84, 2000.
SELDEN, P. & NUDDS, J. Evolution of fossil ecosystems. University of Chicago Press, Chicago, 160 p., 2004.
SENTER, P. A new look at the phylogeny of Coelurosauria (Dinosauria: Theropoda). Journal of Systematic
Palaeontology, 5(4):429-463, 2007.
SERENO, P. C. & BRUSATTE, S. L. Basal abelisaurid and carcharodontosaurid theropods from the Lower
Cretaceous Elrhaz Formation of Niger. Acta Palaeontologica Polonica, 53(1):15-46, 2008.
SERENO, P. C. & WILSON, J. A. Structure and evolution of a sauropod tooth battery. In: CURRY-ROGERS, K.
A. & WILSON, J. A. (eds.). The Sauropods, Evolution and Paleobiology. University of California Press, Berkeley, p.
157-177, 2005.
SERENO, P. C.; WILSON, J. A. & CONRAD, J. L. New dinosaurs link southern landmasses in the Mid-Cretaceous.
Proceedings of the Royal Society, B, 271:1325-1330, 2004.
SERENO, P. C.; LARSSON, H. C. E.; SIDOR, C. A. & GADO, B. The giant crocodyliform Sarcosuchus from the
Cretaceous of Africa. Science, 294:1516-1519, 2001.
SERENO, P. C.; SIDOR, C. A.; LARSSON, H. C. E. & GADO, B. A new notosuchian from the Early Cretaceous
of Niger. Journal of Vertebrate Paleontolology, 23(2):477-482, 2003.
SERENO, P. C.; WILSON, J. A.; WITMER, L. M.; WHITLOCK, J. A.; MAGA, A.; IDE, O. & ROWE, T. A.
Structural extremes in a Cretaceous dinosaur. PloS One,, 2(11):1-9, 2007.
SERENO, P. C.; DUTHEIL, D. B.; IAROCHENE, M.; LARSSON, H. C. E.; LYON, G. H.; MAGWENE, P. M.;
SIDOR, C. A.; VARRICHIO, D. J. & WILSON, J. A. Predatory dinosaurs from the Sahara and Late Cretaceous
faunal differentiation. Science, 272:986-991, 1996.
SERENO, P. C.; BECK, A. L.; DUTHEIL, D. B.; GADO, B.; LARSSON, H. C. E.; LYON, G. H.; MARCOT, J. D.;
RAUHUT, O. W. M.; SADLEIR, R. W.; SIDOR, C. A.; VARRICHIO, D. J.; WILSON, G. P. & WILSON, J. A.
A long snouted predatory dinosaur from Africa and the evolution of spinosaurids. Science, 282:1298-1302, 1998.
SHUBIN, N. H. & SUES, H.-D. Biogeography of Early Mesozoic continental tetrapods: patterns and implications.
Paleobiology, 17:214-230, 1991.
SILVA, A. J. P.; LOPES, R. C. L.; VASCONCELOS, A. M. & BAHIA, R. B. C. Bacias Sedimentares Paleozóicas e
Meso-Cenozóicas Interiores. In: BIZZI, L. A.; SCHOBBENHAUS, C.; VODOTTI, R. M. & GONÇALVES, J.
H. (eds.). Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil. CPRM, Brasília, p. 55-85, 2003.
SILVA, H. P. & KELLNER, A. W. A. Novos dentes de theropoda do Cretáceo continental do Brasil. Paleontologia
em Destaque, 26:66, 1999.
SIMPSON, G. G. Early mammals in South America: fact, controversy and mystery. Proceedings of the American
Philosophical Society, 122:318-328, 1978.
SMITH, A. G.; SMITH, D. G. & FUNNELL, B. M. Atlas of Mesozoic and Cenozoic Coastlines. Cambridge University
Press, Cambridge, 99 p., 1994.
SMITH, J. B. & DALLA VECCHIA, F. M. An abelisaurid (Dinosauria: Theropoda) tooth from the Lower
Cretaceous Chicla formation of Libya. Journal of African Earth Sciences, 46(3):240-244, 2006.
SMITH, J. B. & LAMANNA, M. C. An abelisaurid from the Late Cretaceous of Egypt: implications for theropod
biogeography. Naturwissenschaften, 93(5):242-245, 2006.
SMITH, J. B.; LAMANNA, M. C.; MAYR, H. & LACOVARA, K. L. New information regarding the holotype of
Spinosaurus aegyptiacus Stromer, 1915. Journal of Paleontology, 80(2):400-406, 2006.
SMITH, N. D.; MAKOVICKY, P. J.; AGNOLIN, F. L.; EZCURRA, M. D.; PAIS, D. F. & SALISBURY, S. W. A
Megaraptor -like theropod (Dinosauria: Tetanurae) in Australia: support for faunal exchange across eastern and
western Gondwana in the Mid-Cretaceous. Proceedings of the Royal Society, B, 275:2085-2093, 2008.
STROMER, E. Ergebnisse der Forscungsreisen Prof. E. Stromers in den Wusten Agyptens, II. Wirbeltiere-
Reste der Baharije-Stufe (unterstes Cenoman) 13 Dinosauria. Abhandlungen der Königlich Bayerischen Akademie der
Wissenschaften, 22:1-79, 1934.
SUES, H-D.; FREY, E.; MARTILL, D. M. & SCOTT, D. M. Irritator challengeri, a spinosaurid (Dinosauria: Theropoda)
from the Lower Cretaceous of Brazil. Journal of Vertebrate Paleontology, 22(3):535-547, 2002.
SULIVAN, R. M. & LUCAS, S. G. Alamosaurus (Dinosauria, Sauropoda) from the late Campanian of New Mexico
and its significance. Journal of Vertebrate Paleontology, 20(2):400-403, 2000.
TUCKER, M. E. & BENTON, M. I. Triassic environments, climates and reptiles evolution. Palaeogeography,
Palaeoclimatology, Palaeoecology, 40:361-369, 1982.
TURNER, A. H. Crocodyliform biogeography during the Cretaceous: evidence of Gondwanan vicariance from
biogeographical analysis. Proceedings of the Royal Society of London, B, 271:2003-2009, 2004.
TURNER, A. H. & CALVO, J. O. A new sebecosuchian crocodyliform from the Late Cretaceous of Patagonia.
Journal of Vertebrate Paleontology, 25(1):87-98, 2005.
UPCHURCH, P. The evolutionary history of sauropod dinosaurs. Philosophical Transactions of the Royal Society of
London, B, 349:365-390, 1995.
UPCHURCH, P.; BARRET, P. & DODSON, P. Sauropoda. In: WEISHAMPEL, D. B.; DODSON, P. &
OSMÓLSKA, H. (eds.). The Dinosauria. 2nd ed., University of California Press, Berkeley, p. 259-322, 2004.
UPCHURCH, P.; HUNN, C. A. & NORMAN, D. B. An analysis of dinosaurian biogeography: evidence for the
existence of vicariance and dispersal patterns caused by geological events. Proceedings of the Royal Society of London
B, 269:613-621, 2002.
VILAS BÔAS, I.; CARVALHO, I. S.; MEDEIROS, M. A. & PONTES, H. Dentes de Carcharodontosaurus (Dinosauria,
[sic] Tyranosauridae) do Cenomaniano, Bacia de São Luís (norte do Brasil). Anais da Academia Brasileira de Ciências,
71(4-I):846-847, 1999.
WEISHAMPEL, D. B.; BARRETT, P. M.; CORIA, R. A.; LE LOEUFF, J.; XING, X.; XIJIN, Z.; SAHNI, A.;
GOMANI, E. P. & NOTO, C. R. Dinosaur distribution. In: WEISHAMPEL, D.; DODSON, P. & OSMÓLSKA,
H. (eds.). The Dinosauria. 2nd ed., University of California Press, Berkeley, p. 517-606, 2004.
WILSON, J. A. Sauropod dinosaur phylogeny: critique and cladistic analysis. Zoological Journal of the Linnean Society,
136:217-276, 2002.
WILSON, J. A. Overview of Sauropod Phylogeny and Evolution. In: CURRY-ROGERS, K.A. & WILSON, J.A.
(eds.). The Sauropods, Evolution and Paleobiology. University of California Press, Berkeley, p. 15-49, 2005.
WILSON, J. A. & UPCHURCH, P. A revision of Titanosaurus Lydekker (Dinosauria-Sauropoda), the first dinosaur
genus with a “Gondwanan” distribution. Journal of Systematic Palaeontology, 1(3):125-160, 2003.
WITMER, L. M. The debate on avian ancestry, phylogeny, function, and fossils. In: CHIAPPE, L. M. & WITMER,
L. M. (eds.). Mesozoic Bird: above the Heads of Dinosaurs. University California Press, Los Angeles, p. 3-30, 2002.
WOODWARD, A. S. Notes on some vertebrate fossils from the Province of Bahia, Brazil, collected by Joseph
Mawson. Annals and Magazine of Natural History, 2(8):132-136, 1888.
WOODWARD, A. S. On some dinosaurian bones from south Brazil. Geological Magazine, 10:512, 1903.
WOODWARD, A. S. On some dinosaurian bones from the state of Rio Grande do Sul. Revista do Museu Paulista,
7:137-150, 1907.
WOODWARD, A. S. On a tooth of Triassic dinosaur from S. Paulo, Brazil. Report of the Association for the Advancement
of Science, 79:483, 1910.
YABUMOTO, Y. & UYENO, T.. New Materials of a Cretaceous Coelacanth Mawsonia lavocati Tabaste from
Morocco. Bulletin of the National Science Museum of Tokyo, C, 31:39-49, 2005.
YATES, A. M. Solving a dinosaurian puzzle: the identity of Aliwalia rex Galton. Historical Biology, 19(1):93-123,
2007a.
YATES, A. M. The first complete skull of the Triassic dinosaur Melanorosaurus Haughton (Sauropodomorpha:
Anchisauria). In: BARRETT, P. M. & BATTEN, D. J. (eds.). Evolution and palaeobiology of early sauropodomorph
dinosaurs. Special Papers in Palaeontology, 77: 9-55, 2007b.
ZAHER, H.; POL, D.; CARVALHO, A. B.; RICCOMINI, C.; CAMPOS, D. & NAVA, W. Re-description of the
cranial morphology of Mariliasuchus amarali, and its phylogenetic affinities (Crocodyliformes, Notosuchia).
American Museum Novitates, 3512:1-40, 2006.