Adrianna Ribeiro Costa Pires

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA 2018

Adrianna Ribeiro Costa Pires

Projeto de intervenção para melhorar o acesso ao


serviço de saúde, prestando atendimento humanizado,
qualificado, organizado e informativo na Unidade Básica
de Saúde Nossa Senhora de Fátima, bairro Nossa
Senhora de Fátima, Içara, SC

Florianópolis, Março de 2023


Adrianna Ribeiro Costa Pires

Projeto de intervenção para melhorar o acesso ao serviço de saúde,


prestando atendimento humanizado, qualificado, organizado e
informativo na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima,
bairro Nossa Senhora de Fátima, Içara, SC

Monografia apresentada ao Curso de Especi-


alização na Atenção Básica da Universidade
Federal de Santa Catarina, como requisito
para obtenção do título de Especialista na
Atenção Básica.

Orientador: Patricia Duarte Silva


Coordenadora do Curso: Profa. Dra. Fátima Buchele Assis

Florianópolis, Março de 2023


Adrianna Ribeiro Costa Pires

Projeto de intervenção para melhorar o acesso ao serviço de saúde,


prestando atendimento humanizado, qualificado, organizado e
informativo na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima,
bairro Nossa Senhora de Fátima, Içara, SC

Essa monografia foi julgada adequada para


obtenção do título de “Especialista na aten-
ção básica”, e aprovada em sua forma final
pelo Departamento de Saúde Pública da Uni-
versidade Federal de Santa Catarina.

Profa. Dra. Fátima Buchele Assis


Coordenadora do Curso

Patricia Duarte Silva


Orientador do trabalho

Florianópolis, Março de 2023


Resumo
Introdução: o presente projeto de intervenção trata sobre a melhoria de prestação do
serviço aos usuários da Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima, Içara, SC.
Objetivo: melhorar o acesso ao serviço de saúde, prestando atendimento humanizado,
qualificado, organizado e informativo na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fá-
tima, bairro Nossa Senhora de Fátima, Içara, SC. Metodologia: o plano de intervenção
será realizado a partir da criação de fluxo de atendimento para portadores de DCNT;
criação do calendário anual com palestras de prevenção e promoção à saúde; confecção
da cartilha didática sobre hábitos e estilo de vida saudáveis. Contará com a participa-
ção da gestora da unidade, Diretor Técnico da Secretaria Municipal de Saúde e equipe
multidisciplinar (enfermeira, médica, nutricionista, odontóloga, educador físico e farma-
cêutico). Será realizado na sala de reuniões da UBS, no período vespertino. O conteúdo
dos assuntos serão os mesmos encontrados no programa Saúde Brasil do Ministério da
Saúde. Pretende-se aplicar o estudo até dezembro de 2020. Resultados esperados:
com o estudo sendo aplicado espera-se prestar um bom atendimento e receber o retorno
com a cura, estabilização de doenças, principalmente as DCNT, conforto e bem estar dos
pacientes atendidos na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima, Içara, SC.

Palavras-chave: Acesso aos Serviços de Saúde, Fluxo de Trabalho, Serviços de Atendi-


mento
Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3 REVISÃO DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

4 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

5 RESULTADOS ESPERADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
9

1 Introdução

A Unidade Básica de Saúde (UBS) que atuo chama-se Nossa Senhora de Fátima, está
localizada no município de Içara - SC. A comunidade residente na área de abrangência da
UBS é constituída em sua maioria por classe social média baixa, com trabalhadores e apo-
sentados que moram em zona urbana e rural. As condições de moradia são intermediárias,
entretanto, a população dispõe de saneamento básico e 80% das ruas são pavimentadas.
No bairro há creches, escolas, mercados, farmácia e posto de combustível. A população
jovem é aproximadamente 100% alfabetizada e a população idosa 80% alfabetizada. A
UBS é composta por: dois médicos, um odontólogo, uma enfermeira, uma auxiliar de
odontologia, uma técnica de enfermagem, três agentes de saúde, uma auxiliar de serviços
gerais. Sua estrutura física é de aproximadamente 80 metros quadrados, sendo dois con-
sultórios médicos, recepção, farmácia, sala de reuniões, consultório odontológico, sala de
triagem, sala de medicação, sala de curativo, sala de vacina, expurgo, lavanderia, cozinha,
banheiros masculino e feminino para os pacientes, um banheiro para os funcionários. O
horário de funcionamento é das 07h às 12h e das 13h às 16h de segunda a sexta-feira. A
grande maioria dos pacientes se mostram confiantes com o atendimento, possuindo um
bom relacionamento com a equipe de saúde. A equipe participa de cursos de capacitação
sempre que ofertados pela Secretaria de Saúde do município a cada seis meses aproxi-
madamente. Sobre a vulnerabilidade da população temos o uso de agrotóxicos nas zonas
rurais e a proximidade da rodovia SC que dá acesso a Unidade. A comunidade possui gru-
pos de: HiperDia, idosos, tabagismo, gestantes, saúde mental e consulta farmacológica.
Esses grupos são organizados pelas agentes de saúde, juntamente com a enfermagem e a
médica da UBS.
A UBS possui 2.416 pacientes cadastrados, destes 1.039 são masculinos e 1.377 femini-
nos. Em relação à faixa etária, temos a seguinte distribuição: crianças 724, adultos 1.403
e idosos 289. As pessoas procuram a UBS para realizarem exames anuais, de controle,
tratar doenças crônicas, busca de vacinação, pré-natal, acompanhamento com o NASF e
realizar cadastros para receber benefícios sociais como bolsa família. As principais queixas
são relacionadas à cota de exames, tempo de espera para realizar um exame de médio a
alto custo, dificuldade de acesso a medicações de alto custo. As principais doenças que
acometem a população são: HAS, DM, dislipidemia, obesidade, levando em alguns casos
a agravos como: IAM, AVC, queda, paciente hospitalizado ou acamado.
Nossa equipe visa programar e melhorar o atendimento em saúde, através de ações
que melhorem o acesso à saúde da população, como campanhas vacinais, grupos de hiper-
tensos, diabéticos, tabagistas, prevenção de doenças, acompanhamento de pacientes com
doenças crônicas, acompanhamento pré-natal, puerperal e puericultura. Dessa forma, acre-
ditamos que fazer este projeto de intervenção será fundamental para melhorar o acesso
10 Capítulo 1. Introdução

ao serviço de saúde, trabalhando principalmente na área de promoção à saúde e preven-


ção de agravos, trará inúmeros benefícios aos usuários, ao serviço de saúde do município
que poderá promover mais saúde e bem estar à população e reduzir os custos, e ainda, a
equipe da UBS poderá prestar um atendimento mais completo e qualificado à população.
Do ponto de vista médico é muito importante prestar um bom atendimento e receber o
retorno com a cura, estabilização de doenças, conforto, bem estar aos pacientes atendidos.
Nota-se que é possível melhorar o atendimento e serviços prestados à população, desde
que haja engajamento da equipe, da Secretaria de Saúde e dos gestores do município.
Neste momento é de suma importância fazer prevenção de doenças e controlar as doenças
crônicas, visto que, estamos atravessando uma pandemia por causa do coronavírus, sendo
assim, todo este engajamento trará benefícios à comunidade e a UBS como um todo.
11

2 Objetivos

2.1 Objetivo geral


Melhorar o acesso ao serviço de saúde, prestando atendimento humanizado, qualifi-
cado, organizado e informativo na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima,
bairro Nossa Senhora de Fátima, Içara, SC.

2.2 Objetivos específicos


• Criar fluxo de atendimento para portadores de doenças crônicas não transmissíveis;

• Criar um calendário anual com palestras de prevenção e promoção à saúde;

• Confeccionar uma cartilhar didática sobre hábitos e estilo de vida saudáveis.


13

3 Revisão da Literatura

A formação do Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza que todo o usuário inicie
seu atendimento pela atenção primária a saúde (APS), pois a mesma dispõe de ”uma
equipe multiprofissional que tem como foco de ação à promoção, prevenção de agravos,
proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, vigilância em saúde, redução de danos e
cuidados paliativos”(BRASIL, 2020) apud (REIS et al., 2019, p. 2). Sendo assim, Malta et
al. (2018) reforçam que a promoção da saúde é fundamental para a melhora da qualidade
de vida do indivíduo e da sociedade como um todo, visando atender as necessidades de
saúde da população, apontando para uma dimensão social do atendimento público. Para
Buss (2003), “o conceito moderno de promoção da saúde, assim como sua prática, surge
e se desenvolve de forma mais vigorosa nos últimos 20 anos”, principalmente em países
como Canadá, Estados Unidos e países da Europa Ocidental, sendo amplamente discu-
tido em “três importantes conferências internacionais sobre o tema” que “estabeleceram
bases conceituais e políticas contemporâneas da promoção da saúde.” Ele afirma que para
além das motivações ideológicas e políticas de seus principais formuladores presentes nas
referidas conferências, a promoção da saúde surge, certamente, como reação à acentuada
medicalização da saúde social e no interior dos sistemas de saúde.
No âmbito nacional,

embora diretrizes da promoção da saúde tenham sido inseridas na Cons-


tituição Federal de 1988 e na Lei Orgânica de Saúde de 1990, a “Política
Nacional de Promoção da Saúde” (PNPS) só se tornou realidade em
2006, tendo sido revisada e aprovada pela Comissão Intergestora Tripar-
tite (CIT) e pelo Conselho Nacional de Saúde em 2014, reconhecendo
a importância dos condicionantes e determinantes sociais da saúde no
processo saúde-doença e tendo como pressupostos a intersetorialidade
e a criação de redes de corresponsabilidade que buscam a melhoria da
qualidade de vida. (MALTA et al., 2018, p. 1.800).

De acordo com Dias et al. (2018),

A partir das definições constitucionais, da legislação que regulamenta o


SUS, das deliberações das conferências nacionais de saúde, o Ministério
da Saúde (MS) propõe um movimento indutor para definição da PNPS,
representando um esforço para o enfrentamento dos desafios de produção
da saúde num cenário sócio-histórico cada vez mais complexo.

Inclusive, o MS redefine a PNPS, quanto à sua funcionalidade e metodologia, no art.


2° da Portaria n° 2.446, de 11 de novembro de 2014:

A PNPS traz em sua base o conceito ampliado de saúde e o referencial


teórico da promoção da saúde como um conjunto de estratégias e formas
de produzir saúde, no âmbito individual e coletivo, caracterizando-se
pela articulação e cooperação intra e intersetorial, pela formação da
14 Capítulo 3. Revisão da Literatura

Rede de Atenção à Saúde (RAS), buscando articular suas ações com


as demais redes de proteção social, com ampla participação e controle
social. (BRASIL, 2014).

Diante disso, Malta et al. (2018) fazem “um balanço crítico dos resultados da PNPS,”
bem como analisaram “os avanços e os desafios da implementação da PNPS quanto às
suas agendas prioritárias, apontando “aspectos críticos para sua sustentabilidade em tem-
pos de crises.” Os autores indicaram avanços na história recente da PNPS, mas também
reconhecem que:
decorridos 30 anos da criação do SUS ainda estamos longe de superar o
modelo centrado na doença e na assistência médico-hospitalar. As ações
de promoção desenvolvidas, de forma geral, não foram consolidadas a
ponto de alterarem de forma expressiva o modo de produzir saúde e
enfrentar os determinantes sociais do processo saúde-doença. Torna-se
fundamental ressignificar o papel e a importância da PNPS para o SUS,
em particular ao se considerar a necessidade de produzir estratégias de
enfrentamento para os desafios impostos pelo perfil de epidemiológico,
demográfico e nutricional dos brasileiros para o presente e para as pró-
ximas décadas. (MALTA et al., 2018, p. 1.807).

Dessa forma, o conceito e ações de promoção de saúde precisam estar interligados


com processo atual que estamos passando que é a transição demográfica e envelhecimento
populacional já que com a mesma política pública, cada vez mais pacientes portadores
de Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) recorrem às unidades de assistência à
saúde. O aumento da expectativa de vida (principalmente se considerarmos os avanços
farmacológicos e do aparato tecnológico) foi uma das principais conquistas do desenvol-
vimento médico, social e econômico do século 20, trazendo como consequência, quase que
invariavelmente, multimorbidade e incapacidade. Essas situações, segundo Freitas e Py
(2017), apesar de não serem exclusivas da velhice, têm prevalência que aumenta de forma
substancial com a idade.
Em estudo publicado no periódico The Lancet, Barnett, al et al. (2012, p. 37) demons-
traram que “65% dos indivíduos entre 65 e 84 anos e 82% daqueles com 85 ou mais” anos
são portadores de multimorbidade, ou seja, de duas ou mais doenças crônicas. Indivíduos
com multimorbidade tendem a apresentar grande complexidade e vulnerabilidade, pois
sofrem de mais problemas cognitivos, funcionais e psicossociais; “têm maiores riscos de que
as suas doenças”, especialmente as complicações agudas, “manifestem-se de forma obscura
ou atípica, retardando o diagnóstico e o início do tratamento;” e são muito mais propensos
a iatrogenia, fragilização, síndromes geriátricas, “admissões e readmissões hospitalares”
decorrentes da própria institucionalização. Portanto, requerem acompanhamento cons-
tante no sistema de saúde (FREITAS; PY, 2017). ”Para esta parcela da população, é
cada vez mais premente, ao longo da vida, a necessidade de acessar com frequência vá-
rios pontos da rede de atenção; ter contato com diferentes categorias profissionais; e ser
beneficiária de ações de promoção e prevenção contínuas”(BOUSQUAT et al., 2017, p.
1.142).
15

Nesse sentido, percebe-se o quão é importante um fluxograma para nortear o atendi-


mento interdisciplinar ao paciente na UBS, permitindo um atendimento de maior quali-
dade, principalmente àqueles com multimorbidade. Sendo assim, com objetivo de melho-
rar o acesso ao serviço de saúde na UBS Nossa Senhora de Fátima, é imprescindível que
haja um fluxo de atendimentos para portadores de DCNT e uma política municipal para
promoção da saúde.
17

4 Metodologia

O estudo será realizado para a população que utiliza o serviço de saúde prestado pela
UBS Nossa Senhora de Fátima no município de Içara, SC.
Nas ações que serão planejadas a nossa equipe pretende oferecer grupos de atendimento
e de esclarecimento para portadores de DCNT, exemplo: diabéticos, hipertensos e Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
O plano de intervenção será realizado da seguinte forma:
1- Criação de fluxo de atendimento para portadores de DCNT:
A gestora da unidade ficará responsável por relacionar todos os pacientes portadores
de DCNT que utilizam o serviço de saúde da UBS em questão. Logo, os pacientes serão
informados sobre a realização dos grupos de atendimento e de esclarecimento para cada
patologia.
Os grupos de atendimento serão realizados uma vez por mês para cada patologia, com
limite máximo de vinte pessoas por grupo, podendo ter vários grupos dependendo da
demanda.
O trabalho em grupo será realizado na sala de reuniões da UBS, no período vesper-
tino, com a participação da equipe multidisciplinar (enfermeira, médica, nutricionista,
odontóloga, educador físico e farmacêutico), prestando informações importantes sobre a
doença e seu melhor manejo, desde alimentação adequada, prática de atividade física
continuada, estilo de vida, riscos do tabagismo, controle da doença através de exames
laboratoriais quando necessário, até a dispensação de medicamento e orientações sobre a
maneira correta de tomar as medicações, tudo isso visando melhorar o acesso dos usuários
à UBS.
Pacientes participantes dos grupos terão prioridade no agendamento das consultas
médicas e terão um período exclusivo para atendimentos.
2 - Criação do calendário anual com palestras de prevenção e promoção à saúde:
Realização de palestras mensais cujo tema será baseado no calendário de datas da
saúde disponível no site do Ministério da saúde: http://bvsms.saude.gov.br/datas-da-
saude
O médico da Unidade será responsável pela elaboração do calendário e cronograma,
bem como apresentação das palestras e convite a profissionais de várias áreas do conhe-
cimento que sejam especialistas no tema em pauta, de acordo com o calendário.
3 - Confecção da cartilha didática sobre hábitos e estilo de vida saudáveis:
A confecção da cartilha didática deve ser de fácil entendimento sobre hábitos e estilo
de vida saudáveis para distribuição aos usuários do ESF, participantes dos grupos das
DCNT e da comunidade em geral, sendo de responsabilidade do médico da UBS e do
Diretor Técnico da Secretaria Municipal de Saúde. O conteúdo dos assuntos da cartilha
18 Capítulo 4. Metodologia

Tabela 1 – Cronograma de atividades

Atividade Participante Pe- Responsável


ríodo
Criação de fluxo de Grupo de DCNT e Outu- Gestora da Unidade
atendimento para portadores equipe bro/2020 de Saúde
de DCNT multidisciplinar
Criação do calendário anual Grupo de DCNT, No- Médico
com palestras de prevenção e comunidade e equipe vem-
promoção à saúde multidisciplinar bro/2020
Confecção da cartilha de Grupo de DCNT e De- Médico e Diretor
saúde e hábitos saudáveis comunidade zem- Técnico da Secretaria
bro/2020 Municipal de Saúde

serão os mesmos encontrados no programa Saúde Brasil do Ministério da Saúde, disponível


no site: https://saudebrasil.saude.gov.br/
Pretendemos aplicar o estudo até dezembro de 2020, o qual será realizado por toda
a equipe multidisciplinar (agentes de saúde, técnicos de enfermagem, enfermeira, farma-
cêutico, nutricionista, educador físico, odontóloga, assistente da odontologia e médica). É
claro, que em função da pandemia em curso tais datas e metas podem sofrer alterações.
19

5 Resultados Esperados

Com o estudo sendo aplicado espera-se prestar um bom atendimento e receber o


retorno com a cura, estabilização de doenças, principalmente as DCNT, conforto e bem
estar dos pacientes atendidos na Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima,
Içara, SC.
21

Referências

BARNETT, K.; AL et et al. Epidemiology of multimorbidity and implications for


health care, research, and medical education: a cross-sectional study. The Lancet, v. 380,
n. 9836, p. 37–43, 2012. Citado na página 14.

BOUSQUAT, A. et al. Atenção primária à saúde e coordenação do cuidado nas regiões


de saúde: perspectiva de gestores e usuários. Ciência Saúde Coletiva, v. 22, n. 4, p.
1141–1154, 2017. Citado na página 14.

BRASIL. Portaria n° 2.446, de 11 de novembro de 2014 - Redefine a Política Nacional de


Promoção da Saúde. 2014. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
gm/2014/prt2446_11_11_2014.html>. Acesso em: 21 Jun. 2020. Citado na página 14.

BRASIL, M. da Saúde do. Portaria n° 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política


Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização
da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2020. Disponível
em: <https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/2339/2410>.
Acesso em: 21 Jun. 2020. Citado na página 13.

BUSS, P. M. Uma introdução ao conceito de promoção da saúde. In: CZERESNIA, D.;


FREITAS, C. M. de (Ed.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2003. p. 15–38. Citado na página 13.

DIAS, M. S. de A. et al. Política nacional de promoção da saúde: um estudo de


avaliabilidade em uma região de saúde no brasil. Ciência Saúde Coletiva, v. 23, n. 1, p.
103–114, 2018. Citado na página 13.

FREITAS, E. V. de; PY, L. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2017. Citado na página 14.

MALTA, D. C. et al. O sus e a política nacional de promoção da saúde: perspectiva


resultados, avanços e desafios em tempos de crise. Ciência Saúde Coletiva, v. 23, n. 6,
p. 1799–1809, 2018. Citado 2 vezes nas páginas 13 e 14.

REIS, K. S. et al. Georreferenciamento e políticas públicas de acesso à fisioterapia na


atenção primária na cidade de parnaíba-pi. Rev. Pesqui. Fisioter.,, v. 9, n. 2, p. 237–242,
2019. Citado na página 13.

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