Livro TCC
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© 2024
1- Terapia Cognitivo-comportamental
07
Definição
07
Objetivos
07
Ferramentas de apoio
07
Importância das ferramentas
08
O Modelo Cognitivo
2- Ferramentas de Avaliação
Introdução 10
Tipos de Inventários 10
Escala de Depressão de Beck 11
Escala de Ansiedade de Hamilton 13
Crenças 14
Questionários de Avaliação Cognitiva 15
Objetivos 15
Áreas de Avaliação 15
Tipos de Questionários 15
Mini Exame do Estado Mental (MEEM) 16
Vantagens 17
Desafios 17
Distorções Cognitivas 17
SUMÁRIO
4- Ferramentas de Acompanhamento
Ferramentas de Registro de Evolução do Paciente 27
Acompanhamento das Sessões 27
Planilhas de planejamento de intervenções futuras 28
Modelo de Resumo das Sessões 29
Cronograma de Intervenções 31
5- Considerações Finais
Importância do uso adequado das ferramentas 32
Recomendações para a utilização do kit 33
SUMÁRIO
Anexos
Atividades de Modelo Cognitivo Atividades de Crenças 34
Fundamentais Diário de Pensamentos Diário da Ansiedade Diário 36
da Depressão Ativação Comportamental Programando a Ativação 39
Comportamental Lista de Atividades de Ativação Comportamental 40
Gráficos de Humor (Semanal) Controle de Hábitos Identificando seu 41
padrão de pensamento-emoção-comportamento Estratégias de 42
Regulação Emocional Benefícios do estabelecimento de Metas de 45
Regulação Planilha de metas de regulação emocional 45
Descatastrofização Resolução eficaz de problemas para estresse 46
Praticando o Método ABC (Crenças) Planilha de Terapia Narrativa 47
da Árvore da Vida Metas Inteligentes Rastreador de Sono 48
Questionário dos domínios de preocupação Automonitoramento de 50
preocupações Questionário de Gatilhos de Ansiedade
51
Automonitoramento da Ansiedade
52
53
57
59
62
64
65
66
68
69
70
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
DEFINIÇÃO
Abordagem psicoterapêutica
estruturada e focada, amplamente
utilizada para tratar uma
variedade de transtornos mentais.
07
CAP 1 | INTRODUÇÃO À TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL
situações
Apoio na Reestruturação Cognitiva Essa é a etapa inicial, onde uma situação,
Ferramentas que auxiliam na reestruturação cognitiva ajudam evento ou circunstância ocorre. O
o paciente a identificar pensamentos automáticos negativos e acontecimento pode ser externo (algo que
a substituí-los por pensamentos mais realistas. acontece ao seu redor) ou interno (um
pensamento ou sensação corporal).
Isso facilita o processo de aprendizagem e prática das
habilidades cognitivas entre as sessões. Por exemplo:
Externo: Um estranho comenta sobre a sua roupa.
Interno: Um amigo não responde sua mensagem.
emoções
08
CAP 1 | INTRODUÇÃO À TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL
09
FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO
inventário de sintomas
Questionários ou escalas
autoaplicáveis ou aplicadas por
profissionais, projetados para
avaliar sintomas específicos
associados a diferentes transtornos
psicológicos
10
CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
1 Acho que fracassei mais do que uma pessoa comum. 3 Acho que estou sendo punido.
11
CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
0 Não me sinto decepcionado comigo mesmo. 0 Não sou mais irritado agora do que já fui.
1 Estou decepcionado comigo mesmo. Fico aborrecido ou irritado mais facilmente do que
1
costumava.
2 Estou enojado de mim.
2 Agora, me sinto irritado o tempo todo.
3 Eu me odeio.
Não me irrito mais com as coisas que costumavam me
3 irritar.
12
CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
13
CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
crenças
Características das
Cognitivo-Comportamental
A Terapia (TCC) parte do Crenças Fundamentais:
princípio de que nossos pensamentos,
crenças e interpretações moldam a
maneira como vivenciamos o mundo.
Mesmo que duas pessoas passem pela
pode interpretá-la de maneira Profundamente Enraizadas: Elas são
completamente diferente, dependendo das desenvolvidas cedo na vida, muitas
crenças que
mesma experiência,
elas mantêmcada
sobre
uma
si mesmas, vezes baseadas em interações
os outros e o mundo ao seu redor. familiares, eventos traumáticos ou
padrões de comportamento aprendidos
ao longo do tempo.
Elas são como lentes através das quais Nem Sempre Verdadeiras: Embora as
enxergamos e interpretamos o mundo. crenças fundamentais possam parecer
imutáveis e refletir uma verdade interna,
Por exemplo, uma pessoa que acredita elas nem sempre correspondem à
fundamentalmente que "não é boa o realidade. Muitas vezes, são baseadas
suficiente" pode interpretar críticas em distorções cognitivas ou
construtivas como confirmações de sua interpretações errôneas de
inadequação, mesmo quando essa experiências passadas.
interpretação não é verdadeira.
14
CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
objetivos:
Velocidade de Processamento
Diagnóstico: Ajudam a diagnosticar Avalia o quão rapidamente um indivíduo pode processar
condições como demência, lesões informações visuais e auditivas.
cerebrais, transtornos de déficit de
atenção, dificuldades de aprendizagem,
entre outros.
tipos de questionários
Base:
Estabelecimento de Linha de Os questionários de avaliação cognitiva
Proporcionam uma avaliação inicial do podem ter diferentes formatos,
funcionamento cognitivo, que pode ser dependendo das funções cognitivas que
usada como referência para monitorar estão sendo avaliadas:
alterações ao longo do tempo.
Mini Exame do Estado Mental (MEEM):
Avalia funções cognitivas globais, como
Monitoramento: Avaliam a eficácia de orientação, atenção, cálculo, memória e
intervenções cognitivas ou o progresso linguagem. É comumente usado para
de doenças neurodegenerativas. rastrear demência e outros distúrbios
neurocognitivos.
Montreal Cognitive Assessment (MoCA):
áreas de avaliação Similar ao MEEM, mas mais sensível para
detectar déficits cognitivos leves em
pacientes com distúrbios
Memória neurodegenerativos ou lesões cerebrais.
Avalia múltiplos domínios cognitivos em
Inclui a avaliação da memória de curto e longo prazo, memória uma breve aplicação.
episódica, e memória de trabalho.
Testes de Avaliação Cognitiva de
Cambridge (CANTAB): Uma série de testes
computadorizados que avaliam uma
Atenção e Concentração
variedade de funções cognitivas, como
Testa a capacidade de focar em uma tarefa ou manter a memória, atenção, velocidade de
atenção em estímulos por um período de tempo. processamento e funções executivas.
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CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
O MEEM é composto por uma série de perguntas e tarefas que avaliam várias áreas
cognitivas, incluindo orientação, memória, atenção, linguagem e habilidades visuoespaciais.
Nota sugerida:
< 4 anos de escolaridade: menor ou igual a 17;
> 4 anos de escolaridade: Menor ou igual a 24;
16
CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
distorções cognitivas
As distorções cognitivas são padrões de pensamento negativos que podem
influenciar nossas emoções e comportamentos. Aqui estão algumas das principais
distorções cognitivas descritas na terapia cognitivo-comportamental:
Catastrofização Esperar o pior possível em qualquer situação, acreditando que algo terrível vai acontecer.
Generalização Tirar uma conclusão geral baseada em um único evento ou evidência limitada, como pensar “Eu sempre falho”
Excessiva após um único erro.
Acreditar que pensamentos ou ações podem influenciar eventos de maneira sobrenatural, como pensar que algo
Pensamento Mágico
ruim vai acontecer porque você teve um pensamento negativo.
Assumir responsabilidade pessoal por eventos fora do seu controle, como acreditar que você é a causa dos
Personalização
problemas dos outros.
Razão Emocional Acreditar que sentimentos negativos refletem a realidade, como pensar “Eu me sinto inútil, então devo ser inútil”.
Desqualificar o
Ignorar ou rejeitar experiências positivas, insistindo que elas “não contam”.
positivo
Declarações Usar regras rígidas sobre como você ou os outros “deveriam” se comportar, levando a sentimentos de culpa ou
frustração.
"deveria"
Pensamentos
Ver situações em termos extremos, sem meio-termo, como pensar “Se eu não sou perfeito, sou um fracasso”.
"tudo ou nada"
17
FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
18
CAP 3 | FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
Exposição Gradual
O paciente é gradualmente exposto ao estímulo temido,
começando com situações menos ameaçadoras e progredindo
para situações mais desafiadoras.
Exposição Imaginativa
Em casos onde a exposição real é impossível ou muito
ameaçadora no início, o paciente pode ser exposto ao estímulo
temido através da imaginação. As técnicas de relaxamento e mindfulness
são ferramentas poderosas para ajudar os
Por exemplo: Ele é incentivado a visualizar a situação temida indivíduos a gerenciar a ansiedade, o
com detalhes, trabalhando para reduzir a ansiedade estresse e a tensão.
associada.
Elas envolvem treinar a mente para focar no
momento presente, permitindo que o
paciente observe seus pensamentos e
Dessensibilização Sistemática emoções sem julgamento, reduzindo a
Combina a exposição gradual com técnicas de relaxamento. O reatividade emocional.
paciente é exposto ao estímulo temido enquanto pratica
relaxamento profundo, como respiração controlada ou
visualização de cenas relaxantes, para dessensibilizar a Relaxamento Muscular Progressivo: O
resposta de medo. paciente é guiado a tensionar e depois
relaxar grupos musculares específicos,
aprendendo a distinguir entre tensão e
Exposição Prolongada relaxamento. Isso ajuda a reduzir a
Em casos como Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), tensão física e a ansiedade.
a exposição prolongada ajuda o paciente a confrontar
memórias traumáticas repetidamente até que a resposta
emocional diminua. Exercícios de Respiração Controlada:
Técnicas como respiração diafragmática
(respiração profunda) ou respiração
quadrada (contar enquanto inspira,
segura a respiração, expira e segura
novamente) ajudam a desacelerar o
ritmo cardíaco e a promover uma
sensação de calma.
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CAP 3 | FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
ansiedade
Sintomas: Inquietação, sensação de estar "no Sintomas: Palpitações, sudorese, tremores, falta de
limite", fadiga, dificuldade de concentração, ar, despersonalização (sensação de se sentir
irritabilidade, tensão muscular e distúrbios do desconectado do próprio corpo), medo de morrer.
sono.
Efeito: O medo de estar em lugares onde não seja
Duração: Os sintomas ocorrem quase todos os possível escapar ou obter ajuda durante um
ataque de pânico, levando a evitar situações como
dias por pelo menos seis meses. sair de casa.
20
CAP 3 | FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
Fobias
As fobias específicas são medos intensos e irracionais de objetos
ou situações específicas, como alturas, insetos, aviões, ou espaços
fechados. Embora a maioria das pessoas possa ter certo
desconforto com esses estímulos, as fobias causam uma resposta
de medo desproporcional que interfere nas atividades normais da
pessoa.
21
CAP 3 | FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
22
CAP 3 | FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
DEPRESSÃO
um agravamento
Com o tempo, dos isso sintomas
pode levar
da depressão,
a
criando um ciclo vicioso difícil de romper.
Resposta comportamental
Ciclo Vicioso
O comportamento de evitação e a falta de atividade
reforçam os sentimentos de desesperança e impotência.
Com o tempo, isso pode levar a um agravamento dos
sintomas da depressão, criando um ciclo vicioso difícil de
Interromper o ciclo da depressão requer a romper. Quanto mais a pessoa evita as situações que a
introdução de novas formas de pensar e deixam ansiosa ou estressada, mais os pensamentos e
comportar-se. sentimentos negativos se intensificam, alimentando a
depressão.
(TCC):
Terapia Cognitivo-Comportamental
Ajuda a pessoa a identificar e reformular
pensamentos negativos, além de incentivá-la a
retomar atividades prazerosas e socialmente
conectadas.
24
CAP 3 | FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
obetivos
a Evitação: faz
Reduzir frequentemente A com
depressão
que as Planejamento de Atividades
pessoas eram importantes ou Um aspecto central da AC é o planejamento de atividades. A
evitem atividades
prazerosas. que antes
A AC ajuda a identificar pessoa, junto com o terapeuta, cria um cronograma de
esses padrões de evitação e trabalha atividades que ela pode realizar ao longo da semana. Essas
para substituí-los por ações positivas. atividades são escolhidas para serem gratificantes ou
necessárias, mesmo que a pessoa não sinta imediatamente a
motivação para realizá-las. O foco é aumentar a frequência
dessas atividades, uma de cada vez, para ajudar a pessoa a
recuperar o senso de propósito e satisfação.
Aumentar Atividades Gratificantes: Ao
aumentar a participação em atividades
que trazem prazer ou satisfação, a
pessoa pode começar a sentir-se mais Atividades Prazerosas
conectada e engajada na vida.
Atividades que antes eram divertidas ou
Desenvolver um Senso de Realização: agradáveis, como hobbies, exercícios, ou
Engajar-se em atividades construtivas, socialização.
mesmo que pequenas, pode aumentar a
sensação de competência e eficácia
pessoal, o que contrasta com a Atividades de Necessidade
inatividade e o desamparo associados à
depressão. Tarefas essenciais ou obrigações que a
pessoa pode ter evitado, como pagar
contas, cuidar da casa ou resolver
pendências no trabalho.
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CAP 3 | FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
Reforço Positivo
A ativação comportamental também envolve o uso de reforço
positivo para incentivar comportamentos saudáveis. Isso pode Melhoria Gradual do Humor: A ativação
significar reconhecer e valorizar as pequenas conquistas ao comportamental visa romper o ciclo
longo do caminho, o que ajuda a criar uma sensação de depressivo ao aumentar as experiências
progresso e motivação. O terapeuta pode ajudar a pessoa a positivas, promovendo uma melhora gradual
identificar formas de se recompensar por completar as no humor.
atividades planejadas.
Reversão da Inatividade: Ajuda a pessoa a
sair da inatividade e do isolamento, que são
fatores que perpetuam a depressão.
Ajuste Progressivo
26
FERRAMENTAS DE ACOMPANHAMENTO
No contexto da TCC, o
acompanhamento contínuo é
fundamental para garantir que o
paciente esteja progredindo em
direção aos seus objetivos
terapêuticos. Para isso, o uso de
ferramentas de acompanhamento
torna-se essencial, facilitando a
organização, o registro e a análise
das intervenções realizadas ao
longo do tratamento.
Gráficos de Humor
O paciente registra seu humor em diferentes momentos do dia
ou da semana. Isso ajuda a identificar flutuações emocionais e
a relação dessas variações com eventos específicos ou
Essas ferramentas têm o objetivo de intervenções terapêuticas.
monitorar o progresso do paciente ao longo
da terapia, registrando alterações em
sintomas, comportamentos e cognições. O
terapeuta utiliza esses registros para avaliar Checklists de Comportamentos
a eficácia das intervenções e fazer ajustes no Ferramentas que permitem ao paciente e ao terapeuta
plano de tratamento. monitorar a frequência de determinados comportamentos
positivos ou negativos, avaliando como esses comportamentos
mudam ao longo do tratamento.
Diário de Sintomas
O paciente registra seus pensamentos automáticos, emoções e
comportamentos em situações cotidianas. Essas anotações
ajudam a identificar padrões de pensamento disfuncional e
monitorar mudanças ao longo do tempo.
27
CAP 4 | FERRAMENTAS DE ACOMPANHAMENTO
Notas Terapêuticas
28
CAP 4 | FERRAMENTAS DE ACOMPANHAMENTO
Nome do Paciente:
Data: Principais Tópicos Discutidos na Sessão Atual:
Número da Sessão:
Tarefas de Casa:
Observações:
Técnicas de Relaxamento e Mindfulness:
CRONOGRAMA DE INTERVENÇÕES
Curto Prazo:
1.
2.
3.
4.
Médio Prazo:
1.
2.
3.
4.
Longo Prazo:
1.
2.
3.
4.
32
CAP 5 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ANEXOS - ATIVIDADES DO PACIENTE
O modelo cognitivo propõe que, ao alterarmos nossos pensamentos, podemos
também mudar a maneira como pensamos, sentimos e agimos. Isso é
especialmente útil, pois, em alguns momentos, nossos pensamentos podem ser
irracionais ou não refletir a realidade da situação.
Emoções
Tony se sente
inabalável e neutro
diante da situação.
Pensamentos Comportamentos
Tony pensa "Ele não me Tony não imprime uma
segunda opinião sobre a
notou, ele deve ter
situação e, mais tarde,
coisas mais importantes
quando o reencontra, age
para pensar". calorosamente com o colega
como de costume.
rático - Situação
plo P de
To
Acontecimento em Como você acha que Tony
ny
poderia pensar, se sentir e
Ex
sua vez!
Pense em alguma situação que você se comportou de uma maneira
que desejava não ter agido. Escreva o que aconteceu e, abaixo,
como gostaria de pensar, se sentir e se comportar no futuro.
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CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
Para poder desafiar quaisquer crenças fundamentais que você possa ter, primeiro
você precisa identificá-las. Aqui estão alguns exemplos de crenças que você pode
experimentar:
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CAP 2 | FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICAS
Qual é uma de suas crenças principais? Liste 3 evidências que refutem sua crença:
Qual é uma de suas crenças principais? Liste 3 evidências que refutem sua crença:
Qual é uma de suas crenças principais? Liste 3 evidências que refutem sua crença:
sua vez!
crença fundamental
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CAP 3 | FERRAMENTAS DE INTERVENÇÃO
Evidências a favor:
Emoções (%):
Reformulação:
Pensamentos automáticos:
DESAFIANDO A ANSIEDADE:
Tenho provas de que o que eu penso é 100% verdade?
áti po
r rta
oP
l
me
mp
nta
Exe
l
sua vez!
Vamos ter uma noção de como seus padrões comportamentais
atuais podem estar contribuindo para sua saúde mental usando o Como você se sente sobre o
modelo de ativação comportamental. comportamento negativo?
Comportamento Negativo
PROGRAMAÇÃO SEMANAL DE
ATIVAÇÃO COMPORTAMENTAL
Crie um cronograma de atividades que o levará a ter experiências
positivas em seu dia. Se você estiver se sentindo desmotivado, pode
ser difícil completar tarefas grandes ou complexas. Se este for o
caso, comece com objetivos simples e trabalhe até as atividades
mais desafiadoras.
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
LISTA DE ATIVIDADES DE
ATIVAÇÃO COMPORTAMENTAL
Grau de Humor
O que desencadeou essa emoção?
Dia: / /
MUITO TRISTE MUITO FELIZ
Grau de Humor
O que desencadeou essa emoção?
Dia: / /
MUITO TRISTE MUITO FELIZ
Grau de Humor
O que desencadeou essa emoção?
Dia: / /
MUITO TRISTE MUITO FELIZ
Grau de Humor
O que desencadeou essa emoção?
Dia: / /
MUITO TRISTE MUITO FELIZ
Grau de Humor
O que desencadeou essa emoção?
Dia: / /
MUITO TRISTE MUITO FELIZ
Grau de Humor
O que desencadeou essa emoção?
Dia: / /
MUITO TRISTE MUITO FELIZ
Grau de Humor
O que desencadeou essa emoção?
Dia: / /
MUITO TRISTE MUITO FELIZ
CONTROLE DE HÁBITOS
Nome: Data:
5. Analise o Padrão
Dê um passo para trás e observe as conexões entre seus pensamentos, emoções e
comportamentos nesta situação. Pergunte a si mesmo: como seus pensamentos contribuíram
para a emoção que você sentiu? Como essa emoção levou a comportamentos ou ações
específicas?
6. Refletir e Aprender:
Considere se o padrão de pensamento-emoção-comportamento que você identificou foi útil ou
inútil naquela situação. Explore pensamentos, emoções ou comportamentos alternativos que
possam ter sido mais adaptativos ou constantes que possam ter sido mais adaptativos ou
construtivos.
7. Estabeleça metas:
Com base em sua análise, estabeleça uma meta de como você gostaria de mudar ou melhorar
seu padrão de pensamento-emoção-comportamento em situações semelhantes no futuro.
1 2 3
4 5 6
7 8 9
Maior motivação: À medida que
Maior resiliência: Indivíduos Relacionamentos
os indivíduos trabalham em
que estabelecem metas de aprimorados: Uma melhor
direção aos seus objetivos de
regulação emocional, muitas regulação emocional muitas regulação emocional pode
vezes experimentam uma vezes tornam-se mais levar a uma melhor
maior motivação para fazer resilientes, recuperando-se comunicação e a interações
mudanças positivas nas suas de situações desafiadoras mais positivas com outras
vidas. com maior facilidade. pessoas.
Emoção para regular: [Identifique a emoção específica que você deseja regular, por
exemplo, ansiedade, raiva, tristeza] Declaração de meta: [Escreva uma declaração
clara e concisa de sua meta, por exemplo, "Para reduzir minha ansiedade em
situações sociais."] Por que esse objetivo é importante para mim? [Explique por que
alcançar esse objetivo é significativo para o seu bem-estar geral e satisfação com a
vida.] Ações Específicas para Alcançar este Objetivo: [Listar etapas ou estratégias
concretas você trabalhará para atingir esse objetivo, por exemplo, praticando
exercícios de respiração profunda, buscando apoio social ou terapia de exposição.]
Meta 1: Meta 2:
Meta 3: Meta 4:
DESCATASTROFIZANDO
resultado potencial,
Avaliação realista. incluindo
Avalie ao catastrófico.
probabilidadeSeja
deobjetivo
cada e considere
se o pior cenário é realmente tão provável quanto sua ansiedade
sugere.
benefícios
DESCATASTROFIZAÇÃO
1- Identifique o Problema.
2- Analise o problema
Causas: O que contribui para o problema? Efeitos: Como o problema afeta você?
5- Implementar a solução
Progresso da implementação:
O MODELO ABC
Crenças (B):
Consequências (C):
As consequências referem-se aos resultados emocionais e
comportamentais resultantes das crenças de alguém sobre o
evento ativador. Emoções e comportamentos estão
intrinsecamente ligados aos nossos pensamentos. As crenças
negativas muitas vezes levam a emoções negativas, que, por
sua vez, influenciam as nossas ações. Compreender as
consequências ajuda os indivíduos a discernir padrões e o
impacto das suas respostas cognitivas no bem-estar geral.
1. Refletindo sobre as Raízes: Pense nas raízes da sua árvore, representando os aspectos fundamentais da sua
história de vida. Reflita sobre as seguintes questões:
Quais são algumas pessoas, lugares e experiências importantes do seu passado que moldaram quem você é
hoje?Como essas raízes influenciaram seus valores, crenças e identidade?
Há alguma raiz cultural ou histórica que seja importante reconhecer em sua narrativa?
2. Ramificação: Considere os galhos da sua árvore, simbolizando suas experiências, pontos fortes e conexões atuais.
3. Cultivando Folhas de Esperança: Imagine as folhas da sua árvore representando suas esperanças, sonhos e
aspirações para o futuro. Visualize o seguinte:
Quais são seus objetivos e aspirações em diferentes áreas da sua vida, como carreira, relacionamentos e
crescimento pessoal?
Como você imagina seu futuro ideal e que medidas você pode tomar para nutrir e cultivar essa visão?
Reflita sobre os valores e princípios que norteiam sua jornada rumo ao futuro desejado.
4. Integrando sua narrativa: Considere como as raízes, galhos e folhas da sua árvore se entrelaçam para formar sua
narrativa única. Reflita sobre o seguinte:
Como as experiências e influências do seu passado continuam a moldar o seu presente e futuro?
Quais pontos fortes e recursos você utiliza ao navegar pelos desafios atuais e perseguir suas aspirações?
Como você pode aproveitar a compreensão de sua narrativa para cultivar resiliência, agência e empoderamento
em sua vida?
5. Visualizando sua árvore: Reserve um momento para esboçar ou visualizar sua Árvore da Vida, incorporando
elementos que representam suas raízes, galhos e folhas. Você pode usar símbolos, cores e imagens para dar vida à
sua narrativa.
6. Diário Reflexivo: Escreva sobre sua experiência com o exercício da Árvore da Vida. Reflita sobre os insights,
emoções e descobertas que surgiram durante o processo. Considere como esta exploração aprofundou a sua
compreensão da sua narrativa pessoal e capacitou-o a abraçar os seus pontos fortes e aspirações.
2. Ramificação:
METAS INTELIGENTES
Definir metas SMART garante que seus objetivos sejam específicos,
mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado. Esta
abordagem aumenta a clareza, a motivação,e sucesso no trabalho em
direção aos resultados desejados. Qual é a meta específica de ativação
comportamental que você gostaria de alcançar?
S
Específico
Defina claramente os
detalhes do seu
objetivo. O que
exatamente você
deseja realizar?
M
Mensurável
Estabeleça critérios para
medir o progresso. Como
você saberá quando
alcançou seu objetivo?
A Alcançável
O seu objetivo é realista e
alcançável dadas as
circunstâncias atuais?
R Relevante
Como esse objetivo se
alinha com seu plano
geral de bem-estar e
ativação comportamental?
T Tempo limite
Defina um prazo
específico para atingir seu
objetivo. Quando você
pretende realizá-lo?
RASTREADOR DE SONO
Esta ferramenta terapêutica incentiva uma exploração cuidadosa dos seus
padrões de sono, incluindo rituais da hora de dormir, horários de acordar e
fatores influentes. Ao acompanhar sistematicamente a sua jornada de sono,
esta planilha torna-se um aliado valioso na promoção da autoconsciência e
na promoção de insights terapêuticos sobre a higiene do sono.
QUANTO EU PENSAMENTOS
DIA DORES? QUALIDADE
DORMI? ANTES DE DORMIR
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
Sinto-me inseguro
Valores de referência
Domínio da preocupação Escore médio TAG
Relacionamentos 5,7
Trabalho 7,7
Finanças 7,1
Escore Total 40
**Os valores indicados não devem ser considerados como pontos de corte no sentido
psicométrico; trata-se apenas do valor médio verificado em uma amostra de pacientes
americanos com TAG crônico, citada em Leahy (2007). Sob hipótese alguma os escores neste
questionário devem ser tomados como único elemento na realização de um diagnóstico.
14
15
AUTOMONITORAMENTO DE PREOCUPAÇÕES
Escreva a data e a hora de cada preocupação, anotando a situação que
lhe deu origem, a emoção ou o sentimento que ela provoca (p. ex.,
ansioso, triste, desamparado, inseguro) e seu conteúdo específico (p. ex.,
“Isso vai acabar em discussão” ou “Não vou saber o que fazer”). Um
exemplo de registro é fornecido como ilustração.
sua vez!
14
15
QUESTIONÁRIO DE GATILHOS
SITUACIONAIS DE ANSIEDADE
Emoções Associadas: Liste as emoções que você sentiu durante essa situação.
Exemplos incluem ansiedade, medo, preocupação, etc.
15
AUTOMONITORAMENTO DA ANSIEDADE
Vamos observar o que aciona seus gatilhos de ansiedade?
Liste as emoções que você sentiu durante essa situação. Exemplos incluem
ansiedade, medo, preocupação, etc.
14
15
Registre as estratégias que você usou para lidar com a ansiedade durante a
situação. Isso pode incluir técnicas de relaxamento, respiração profunda, etc.
BUENO, Camille; DOS SANTOS KLEINHANS, Andréia Cristina; DA SILVA, Diego. A relação
terapêutica na Terapia Cognitivo-Comportamental. Conjecturas, v. 21, n. 6, p. 771-784, 2021.
ASSUNÇÃO, Wildson Cardoso; DA SILVA, Jeann Bruno Ferreira. Aplicabilidade das técnicas
da terapia cognitivo-comportamental no tratamento de depressão e ansiedade. Revista
Educação, Psicologia e Interfaces, v. 3, n. 1, p. 77-94, 2019.
BARROS, Amanda Bezerra de; GALDINO, Melyssa Kellyane Cavalcanti. A Terapia cognitivo-
comportamental e mindfulness no tratamento do transtorno de ansiedade social: um estudo
de caso. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, v. 16, n. 2, p. 122-129, 2020.