APOSTILA - CÁLCULOS TRABALHISTAS Prof Andre Azevedo

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CÁLCULOS TRABALHISTAS

SUMÁRIO

1. Cálculo do salário mensal. .................................................................................................................. 4


1.1. Cálculo de salário horista. .......................................................................................................... 4
1.2. Descanso semanal remunerado. ..................................................................................................... 4
2. Cálculo de horas extras. .......................................................................................................................... 5
2.1. Descanso semanal remunerado das horas extras......................................................................... 5
3. Adicional noturno.................................................................................................................................... 5
3.1. Adicional noturno – Súmula 60 do TST....................................................................................... 6
4. Cálculo do adiantamento salarial. .......................................................................................................... 6
5. Comissões e o DSR. ................................................................................................................................ 6
6. Prêmios e gratificações............................................................................................................................ 7
7. Adicional de Periculosidade. .................................................................................................................. 7
7.1. Cálculo da periculosidade - Exemplo com HORAS EXTRAS................................................. 7
8. Adicional de Insalubridade. .................................................................................................................... 8
8.1. Cálculo da insalubridade.................................................................................................................. 8
9. Ajuda de custo e diárias de viagem. ...................................................................................................... 8
10. Cálculo da contribuição sindical dos empregados. ........................................................................... 9
11. Férias – legislação aplicável. ................................................................................................................. 9
11.1. Cálculo de férias – EXEMPLO SIMPLES. ............................................................................. 10
11.2. Cálculo de férias – abono pecuniário. ....................................................................................... 11
11.3. Cálculo de férias – médias........................................................................................................... 11
11.4. Emissão do recibo de férias – tela do sistema. ........................................................................ 13
11.5. Cálculo de férias – jornada reduzida.......................................................................................... 13
12. Férias coletivas – Legislação aplicável. ............................................................................................. 14
12.1. Cálculo de férias coletivas. .......................................................................................................... 14
13. Décimo terceiro salário. ...................................................................................................................... 15
13.1. Cálculo do 13º salário. ................................................................................................................. 15
13.2. Cálculo do 13º salário – médias. ................................................................................................ 16
14. Desconto de faltas. .............................................................................................................................. 17
15. Desconto de Vale Transporte............................................................................................................ 17
16. Tabela de Incidência de INSS, IRRF e FGTS. ............................................................................... 17
17. Imposto de Renda Retido na Fonte – Legislação Aplicável. ........................................................ 17
Trabalho Assalariado no País - 0561 .......................................................................................................... 17

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Rendimentos do Trabalho Sem Vínculo Empregatício - 0588............................................................... 18
17.1. Cálculo do IRRF – Exemplo (base nas tabelas atuais). .......................................................... 18
17.2. Regimes de recolhimento do IRRF. .......................................................................................... 19
17.3. Emissão da DARF – SICALC. .................................................................................................. 19
18.1. Exemplo prático 1 – Exercício....................................................................................................... 20
18.2. Exemplo prático 2 – Exercício....................................................................................................... 20
18.3. Exemplo prático 3 – Exercício....................................................................................................... 21
18.4. Exemplo prático 4 – Exercício...................................................................................................... 21
18.5. Exemplo prático 5 – Exercício....................................................................................................... 22

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1. Cálculo do salário mensal.

Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será Exemplo de cálculo:


obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a
que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa duração. Salário: R$ 3.000,00
Parágrafo único - Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar- Dias: 12
se-á para o cálculo, em lugar desse número, o de dias de trabalho por mês.
Admissão: 20/03/2017
Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será
obtido dividindo-se o salário diário correspondente à duração do trabalho,
estabelecido no art. 58, pelo número de horas de efetivo trabalho.
R$ 3.000,00 / 30 x 12 =

ð R$ 1.200,00

1.1. Cálculo de salário horista.

• Base legal: art. 64 da CLT. Exemplo de cálculo:


• Mês com 30 dias
Dias trabalhados no mês: 26 dias e 4 DSR (domingos e
• Sábados compensados
feriados)
• Salário-hora: R$ 8,00 p/
hora. 220 horas / 30 dias = 7,33 horas por dia
• 44 h/ semana e 220h/
Logo: 220h / 30 dias = 7,33h/ dia
mensais
26 dias x 7,3333 = 190,66h x R$ 8,00 = R$ 1.525,33

4 DSR x 7,3333 = 29,33h x R$ 8,00 = R$ 234,66

Total = R$ 1.760,00.

1.2. Descanso semanal remunerado.

Base legal: art. 67 da CLT.

O descanso semanal remunerado é pago em casos de remuneração variável, por exemplo:


horas extras, adicional noturno, comissões etc. Deve-se analisar o CALENDÁRIO do mês e os
feriados municipais, estaduais e nacionais.

• Mês: janeiro/2017
Exemplo de cálculo:
• 26 dias úteis e 5 domingos
• Sábados compensados R$ 2.500,00 / 220h = R$ 11,36 + 50% = R$ 17,04
• Salário mensal: R$
2.500,00 R$ 17,04 x 20h a 50% = R$ 340,91
• Hora extra 50% = 20hs
Logo: 340,91 / 26 x 5 = R$ 65,55

Total = R$ 65,55 – valor do DSR s/ horas extras

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2. Cálculo de horas extras.

Base legal: art. 59 da CLT.

Conforme o artigo 59 da CLT, as horas extraordinárias (ultrapassam a carga horária diária


ou semanal) serão remuneradas com, no mínimo, 50%. É importante observar se a convenção ou
acordo coletivo não estipulam aumento desse percentual. Os dias de folgas remuneradas deverão
ser pagos em dobro (100%).

• Mês: janeiro/2017 Exemplo de cálculo:


• 26 dias úteis e 5 domingos
• Sábados compensados R$ 4.000,00 / 220h = R$ 18,18 p/ hora + 50% = R$ 27,27
• Salário mensal: R$ 4.000,00 R$ 27,27 x 8 horas extras = R$ 218,18
• Hora extra 50% = 8hs
Total = R$ 218,18

2.1. Descanso semanal remunerado das horas extras

Base legal: art. 67 da CLT.

Conforme citado no item 2.1.2, o DSR também deverá ser calculado quando houver
pagamento de horas extras como reflexo. Veja:
Exemplo de cálculo:
• Mês: janeiro/2017
• 26 dias úteis e 5 domingos R$ 4.000,00 / 220h = R$ 18,18 p/ hora + 50% = R$ 27,27
• Sábados compensados
• Salário mensal: R$ R$ 27,27 x 8 horas extras = R$ 218,18
4.000,00 Total = R$ 218,18
• Hora extra 50% = 8hs
Logo = R$ 218,18 x 26 x 5= R$ 41,96

3. Adicional noturno.

Base legal: art. 73 da CLT.

Conforme citado no artigo 73 da CLT, compreende-se como trabalho noturno aquele


executado das 22:00 às 05:00:

• No caso de adicional noturno de forma habitual, aplica-se, no mínimo, 20% na sua


remuneração.
• No caso de trabalho esporádico, a empresa fará o cálculo conforme exemplo abaixo.

Assim, entende-se que, caso o empregado cumpra integralmente a jornada,


o mesmo terá direito a prorrogação das horas após as 05:00.

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• Mês: janeiro/2017
Exemplo de cálculo:
• 26 dias úteis e 5
domingos 60minutos / 52,5min = 1,1428h
• Sábados
compensados Horas = 12horas x 1,1428h = 13,71 horas de adicional
• Salário mensal: R$ noturno.
4.000,00
Remuneração: R$ 4.000,00 / 220h = R$ 18,18 x 20% = R$
• Horas de adicional 3,64
noturno: 12h
Logo = R$ 3,64 x 13,71/h = R$ 49,90

DSR = R$ 49,90 / 26 x 5 = R$ 9,60

Total: R$ 49,90 + R$ 9,60 = R$ 59,50

3.1. Adicional noturno – Súmula 60 do TST.


ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM
HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os
efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974)
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o
adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 -
inserida em 25.11.1996).

4. Cálculo do adiantamento salarial.

Base legal: art. 462 da CLT.

A legislação trabalhista autoriza o pagamento e em consequência o desconto de


adiantamento salarial. Geralmente, as empresas adiantam 40% do salário base, mas é importante
observar os meses de férias e os empregados que recebem salário-hora.

Exemplo: R$ 4.000,00 x 40% = R$ 1.600,00 de adiantamento.

5. Comissões e o DSR.

Base legal: art. 457 e 466 da CLT.

Entende-se por comissão, a contraprestação paga pelo empregador ao empregado,


decorrente de uma atividade executada pelo trabalhador, no âmbito da relação de emprego, cujo
resultado proveniente destas atividades, enseja em pagamento proporcional, em favor do obreiro.

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• Mês: janeiro/2017 Exemplo de cálculo:
• 26 dias úteis e 5 domingos
• Sábados compensados Comissão: R$ 950,00
• Salário mensal: R$ 2.000,00
DSR s/ comissão: R$ 950,00 / 26 x 5 = R$ 182,69
• Comissão do mês: R$ 950,00
Total a receber: R$ 182,69

6. Prêmios e gratificações.

Cada empresa pode adotar sua política de prêmios e gratificações, desde que não haja nada
previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho. No entanto, é importante frisarmos sobre
a Súmula 225 do TST:

Súmula 225/TST - 26/10/2016. Repouso Semanal Remunerado - RSR. Cálculo. Gratificação


de produtividade. Gratificação por tempo de serviço. Lei 605/49, art. 7º, § 2º.
As gratificações por tempo de serviço e produtividade, pagas mensalmente, não repercutem no
cálculo do repouso semanal remunerado. NÃO INTEGRA O D.S.R.

• Súmula mantida pelo Pleno do TST (Res. 121, de 28/10/2003).


• Res. 14, de 12/09/85 - DJU de 19/09/85.

7. Adicional de Periculosidade.

Bases legais:

O adicional de periculosidade tem previsão legal no artigo 7, inciso XXII da Constituição


Federal, bem como na Consolidação das Leis Trabalhistas, artigo 193 e seguintes, vejamos:
Artigo 7º XXIII - Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas, na forma da lei;
Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos
de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de
risco acentuado.
§ 1º - O trabalho em condições de Periculosidade assegura ao empregado um Adicional
de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios
ou participações nos lucros da empresa.
§ 2º - O empregado poderá optar pelo Adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido.

7.1. Cálculo da periculosidade - Exemplo com HORAS EXTRAS.

Salário base: R$ 1.800,00 Adicional de periculosidade: R$ 1.800,00 x 30% = R$


540,00

Base para cálculos das horas extras: R$ 1.800,00 + R$ 540,00 = R$ 2.340,00

H.E = 15 horas a 50%

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R$ 2.340,00 / 220h = R$ 10,64 x 1,50 = R$ 15,95 x 15h = R$ 239,32

D.S.R = R$ 239,32 / 25 = R$ 9,57 x 5 = R$ 47,86

*Nota: No exemplo foi usado a carga horária de 220h/mês como exemplo e 25/5 de DSR também como
exemplo.

8. Adicional de Insalubridade.
Adicional pago no caso de atividades insalubres (nocivos à saúde), por extar exposto a
agentes físicos, químicos ou biológicos capazes de provocar o aparecimento de doenças.

Nos termos do art. 192 da CLT o exercício de trabalho em condições insalubres, acima
dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de
adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por
cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977). A base de cálculo do adicional de insalubridade,
de acordo com a CLT, é o salário-mínimo. Verifica-se, porém, que o art. 7º, XXIII, da CF usou
o termo “remuneração” para qualificar o adicional, havendo a intenção de aumentar a base sobre
a qual incide o trabalho realizado em condições adversas

Nos termos da Súmula nº 139 do TST o adicional de insalubridade, quando percebido


pelo trabalhador em caráter permanente irá integrar sua remuneração para todos os efeitos do
contrato de trabalho. O adicional de insalubridade dos técnicos em radiologia deve incidir no
percentual de 40% sobre dois salários mínimos. Isso é o que dispõem os artigos 16 da
Lei 7.394/85 e 31 do Decreto nº 72-790/86.

8.1. Cálculo da insalubridade.

Salário mínimo nacional (vigente): R$ 937,00

Ex: 20% de insalubridade. R$ 937,00 x 20% = R$ 187,40.

9. Ajuda de custo e diárias de viagem.

Com a reforma trabalhista, o artigo 457 da CLT foi alterado e a ajuda de custo e as diárias
de viagem não integram mais o salário. Veja a base legal:

Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais,


além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as
gorjetas que receber.

§ 1º - Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e


as comissões pagas pelo empregador.

§ 2º - As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a


cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em
dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se

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incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e
previdenciário.

DIÁRIAS DE VIAGENS EM ATÉ 50% DO SALÁRIO, NÃO INCIDE INSS.

Exemplo:

Salário: R$ 1.000,00 + R$ 200,00 de diárias = R$ 1.200,00 INSS = R$ 80,00 (8% de


1.000,00)

Salário: R$ 1.000,00 + R$ 600,00 de diárias = R$ 1600,00 INSS = R$ 128,00 (8% de


1.6000)

***REFORMA TRABALHISTA: Não haverá mais incidência mesmo no caso de valores


acima de 50%. (art. 457)

10. Cálculo da contribuição sindical dos empregados.

A contribuição sindical corresponde à remuneração de um dia de trabalho do empregado.


Mas é cálculo com base no salário nominal ou remuneração?

A Súmula 60 do TST, por exemplo, cita que o adicional noturno integra o salário para
TODOS OS EFEITOS. Mas é importante citar sobre a HABITUALIDADE no pagamento.
Outro exemplo é a súmula 203 do TST que cita que a gratificação por tempo de serviço integra o
salário para TODOS OS EFEITOS.

Diante disso, os sindicatos exigem que o cálculo deve ser feito com base na
REMUNERAÇÃO e não do salário nominal. No entanto, é questão de entendimento, uma vez
que a legislação não está clara em relação ao cálculo. Portanto, o cálculo comum a ser realizado é:

• R$ 2.300,00 / 30 dias = R$ 76,67 – empregado mensalista.

a) a uma jornada normal diária de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por unidade de
tempo (horistas, diaristas, semanalistas, quinzenalistas ou mensalistas);

b) a 1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por
tarefa, empreitada ou comissão.

***REFORMA TRABALHISTA: A reforma trabalhista está trazendo o desconto desde que


AUTORIZADO pelos empregados (art. 545 a 602 da CLT).

11. Férias – legislação aplicável.

Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo
da remuneração.

Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado
terá direito a férias, na seguinte proporção:

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I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas)
faltas.

§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.


§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do
empregado:

I - nos casos referidos no art. 473;

Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou


aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela
Previdência Social;

III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional
do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133;

IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o
desconto do correspondente salário;

V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão


preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;

VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 133.

Art. 132 - O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço militar
obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele compareça ao estabelecimento
dentro de 90 (noventa) dias da data em que se verificar a respectiva baixa.

Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:

I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua
saída;

II - Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;

III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude
de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa.

***REFORMA TRABALHISTA: A reforma trabalhista está trazendo a opção do


parcelamento das férias em até 03 períodos, desde que haja CONCORDÂNCIA dos empregados
(art. 134) e não poderemos liberar férias 2 dias antes de DSR e feriado.

11.1. Cálculo de férias – EXEMPLO SIMPLES.

Salário base: R$ 1.000,00 Férias: 30 dias Faltas: 0

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(IMPORTANTE OBSERVAR SOBRE OS ENTENDIMENTOS DA NÃO
TRIBUTAÇÃO DO INSS SOBRE 1/3 – entendimentos e observação da tabela da
RECEITA FEDERAL)

A tabela atualizada da Receita Federal cita o referido desconto, mas está em discussão no
STF e TST e muitas empresas estão deixando de recolher. Se não recolhêssemos no cálculo acima,
ficaria assim o recibo dessas férias:

Férias (30 dias) = R$ 1.000,00 1/3 férias = R$ 333,33 Bruto= R$ 1.333,33

INSS (8%) = R$ 106,67 Líquido = R$ 1.226,66

11.2. Cálculo de férias – abono pecuniário.

Definição: É a conversão de 1/3 de período de férias a que tem direito, em espécie (dinheiro), ou
seja, a venda de 10 dias de férias.
• Dias vendidos (art. 143 da CLT).
• Não excedente de 20 dias do salário (art. 144 da CLT). (MP nº 1.663-10, de 28/05/98).

(OBSERVAR A NÃO INCIDÊNCIA DO INSS) – NO EXEMPLO NÃO DESCONTO INSS


DE 1/3.

BASE PARA CALCULO DA REMUNERAÇÃO DAS FERIAS


Faltas não justif. Salario Base Base de calculo mensal- horario - tarefa ou outras
00 R$ 1.000,00 MENSAL

Valor da remuneração 20 DIAS R$ 666,67


Adicional 1/3 Ferias R$ 222,22
Abono Pecuniário 10 dias 10 R$ 333,33
1/3 Sobre o Ano Pecuniário R$ 111,11
Total Bruto>>>>> R$ 1.333,33
Deduções
INSS R$53,33
IRRF Base: R$0,00

LIQUIDO A RECEBER>>> R$1.280,00

*Nota: Conforme tabela da RFB, não há incidência de INSS no abono pecuniário, pois já
descontado em folha de pagamento (10 dias vendidos e recebidos como saldo de salários).
Consideramos apenas 8% de INSS dos 20 dias férias (R$ 666,67 x 8% = 53,33), mas é importante
observar o entendimento anterior.

11.3. Cálculo de férias – médias.

No caso de férias, quando o empregado receber remuneração variável, apurar-se-á as


médias do PERÍODO AQUISITIVO.

Salário: R$ 1.000,00 Médias do período aquisitivo: R$ 350,00

Férias: 30 dias

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*Nota: Como exemplo, não foi descontado nesse exercício o INSS do 1/3 (depende de
entendimento)

BASE PARA CALCULO DA REMUNERAÇÃO DAS FERIAS


Faltas não justif. Salario Base Base de calculo mensal- horario - tarefa ou outras
00 R$ 1.000,00 MENSAL + MÉDIAS

Valor da remuneração 30 DIAS R$ 1.350,00


Adicional 1/3 Ferias R$ 450,00
Abono Pecuniário 10 dias
1/3 Sobre o Ano Pecuniário
Total Bruto>>>>> R$ 1.800,00
Deduções
INSS R$108,00
IRRF Base: R$0,00

LIQUIDO A RECEBER>>> R$1.692,00

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11.4. Emissão do recibo de férias – tela do sistema.

11.5. Cálculo de férias – jornada reduzida.


Jornada de Trabalho Semanal Férias - Duração

Até 7 Faltas 8 ou mais Faltas


Superior a Até
Injustificadas Injustificadas

22 horas 25 horas 18 dias 9 dias


20 horas 22 horas 16 dias 8 dias

15 horas 20 horas 14 dias 7 dias


10 horas 15 horas 12 dias 6 dias
5 horas 10 horas 10 dias 5 dias

Igual ou inferior a 5 horas 8 dias 4 dias

*** A reforma trabalhista elimina a tabela acima através do § 7º do artigo 58-A.

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***REFORMA TRABALHISTA: “Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de
tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas
suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais,
com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.

§ 3o As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o


acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.

§ 4o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em


número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão
consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a
seis horas suplementares semanais.

§ 5o As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas


diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua
quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas.

§ 6o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço


do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.

§ 7o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação.” (NR)

12. Férias coletivas – Legislação aplicável.

Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de
determinados estabelecimentos ou setores da empresa.

§ 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja
inferior a 10 (dez) dias corridos.

§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do


Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim
das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.

§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos


representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais
de trabalho.

Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na


oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.

12.1. Cálculo de férias coletivas.


Quando a empresa libera férias coletivas, os empregados que não possuem dias de férias
conforme os que serão liberados pela empresa deverão receber a diferença como “licença
remunerada”. Veja o exemplo:
Empregado admitido em 06/10/2017.
Dias férias até dezembro (mês da liberação das férias):

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• 10/17 – 2,5 Todo empregado tem direito a 30 dias de férias por ano. Assim,
• 11/17 – 2,5 dividindo 30 dias de férias por 12 meses (período aquisitivo),
• 12/17 – 2,5 chegamos em 2,5 de férias a cada mês trabalhado.

= 7,5 dias de direito a férias.


No entanto, a empresa liberará 15 dias de férias coletivas para todos. Assim, deveremos
gerar um recibo de 7,5 dias como férias proporcionais e 7,5 dias como LICENÇA
REMUNERADA, gerando um NOVO PERÍODO AQUISITIVO.

13. Décimo terceiro salário.

A gratificação natalina, popularmente conhecida como décimo terceiro salário, foi


instituída pela Lei nº 4.090 de 13/07/1962, alterada pela Lei nº 4.749 de 12/08/1965 e
regulamentada pelo Decreto nº 57.155 de 03/11/1965, garantindo ao empregado a percepção de
1/12 (um doze avos) da remuneração por mês trabalhado, ou melhor, um salário extra por ano.

13.1. Cálculo do 13º salário.

Como de costume, o 13º salário poderá ser pago em duas parcelas, sendo a primeiro ATÉ
o dia 30/11 e a segunda ATÉ o dia 20/12. É importante também observar que o cômputo inicia-
se em janeiro de cada ano ou no mês de ADMISSÃO do empregado (proporcional).

Cálculo 1 – PRIMEIRA PARCELA

Salário: R$ 1.300,00 Meses: 12 Médias: 0,00


Evento Ref. Proventos Descontos

Valor Parcela Bruto - R$ 650,00 -

INSS - -

IRRF -

Totais R$ 650,00 R$ 0,00

Décimo Terceiro Líquido R$ 650,00

Cálculo 2 – SEGUNDA PARCELA

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13.2. Cálculo do 13º salário – médias.

Os empregados que receberam remuneração variável terão direto ao reflexo através de


MÉDIAS no 13º salário. Veja um exemplo com empregado admitido em 04/2016:

Históricos dos recebimentos de HORAS EXTRAS + DSR


Período
SALÁRIO Qtde Valor Hora Valor DSR Total (H.E + calendário
Mês
BASE H.E. Extra (50%) (EXEMPLO) DSR)
04/2016 R$ 1.800,00 16 R$ 196,36 R$ 39,27 R$ 235,64
05/2016 R$ 1.800,00 21 R$ 257,73 R$ 51,55 R$ 309,27
06/2016 R$ 1.800,00 25 R$ 306,82 R$ 61,36 R$ 368,18
07/2016 R$ 1.800,00 18 R$ 220,91 R$ 44,18 R$ 265,09
08/2016 R$ 1.800,00 19 R$ 233,18 R$ 46,64 R$ 279,82
09/2016 R$ 1.800,00 36 R$ 441,82 R$ 88,36 R$ 530,18
10/2016 R$ 1.800,00 30 R$ 368,18 R$ 73,64 R$ 441,82
11/2016 R$ 1.800,00 8 R$ 98,18 R$ 19,64 R$ 117,82
12/2016 R$ 1.800,00 4 R$ 49,09 R$ 9,82 R$ 58,91
TOTAL => 177 R$ 2.172,27 R$ 434,45 R$ 2.606,73

CÁLCULO DA MÉDIAS DAS HORAS NO 13º SALÁRIO

VALOR TOTAL RECEBIDO NO PERÍODO


R$2.606,73
(H.E. + D.S.R)

NÚMERO DE MESES = 9

MÉDIAS DE HORA EXTRA (R$ 2.606,73 /


R$ 289,64
12)=

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*Nota: Há entendimentos que citam que devemos pegar a médias das HORAS e aplicar pelo
valor do último salário ou base para cálculo do 13º salário.

14. Desconto de faltas.

Quando o empregado falta de forma injustificada, a empresa possui o direito de realizar o


desconto da falta dia ou horas e o reflexo no D.S.R. Por exemplo (mensalista):

Salário: 2.000,00 / 30 dias = R$ 66,67

Falta descontada: R$ 66,67 + D.S.R descontado: R$ 66,67 = R$ 133,34

15. Desconto de Vale Transporte.

A legislação permite o desconto MÁXIMO de 6% do salário nominal do empregado a título


de vale transporte. É importante observar outros percentuais menores através de sindicatos.
Exemplo:

Salário: R$ 1.500,00 x 6% = R$ 90,00

Valor comprado de VT: R$ 300,00 – R$ 90,00 = R$ 210,00 – participação da empresa.

16. Tabela de Incidência de INSS, IRRF e FGTS.

É importante que o Depto Pessoal conheça a tabela de incidências e atualize no sistema de


folha, a fim de evitar erros com as incidências. No site da Receita Federal do Brasil consta a tabela
OFICIAL. Exemplo de tabela:

Exemplos de aplicação da tabela: AVISO PRÉVIO INDENIZADO.


INSS FGTS IRRF

Indenizado

Trabalhado

17. Imposto de Renda Retido na Fonte – Legislação Aplicável.


Trabalho Assalariado no País - 0561

FATO GERADOR

Pagamento de salário, inclusive adiantamento de salário a qualquer título, indenização


sujeita à tributação, ordenado, vencimento, provento de aposentadoria, reserva ou reforma, pensão
civil ou militar, soldo, pro labore , remuneração indireta, retirada, vantagem, subsídio, comissão,
corretagem, benefício(remuneração mensal ou prestação única) da previdência social, privada, do

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Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e de Fundo de Aposentadoria Programada Individual


(Fapi), remuneração de conselheiro fiscal e de administração, diretor e administrador de pessoa
jurídica, de titular de empresa individual, gratificação e participação dos dirigentes no lucro e demais
remunerações decorrentes de vínculo empregatício, recebidos por pessoa física residente no Brasil.

Participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa.

Rendimento efetivamente pago ao sócio ou titular de pessoa jurídica optante pelo Simples, a título
de pro labor, aluguel e serviço prestado.

Rendimentos do Trabalho Sem Vínculo Empregatício - 0588

FATO GERADOR

Importâncias pagas por pessoa jurídica à pessoa física, a título de comissões, corretagens,
gratificações, honorários, direitos autorais e remunerações por quaisquer outros serviços prestados,
sem vínculo empregatício, inclusive as relativas a empreitadas de obras exclusivamente de trabalho
e as decorrentes de fretes e carretos em geral.

17.1. Cálculo do IRRF – Exemplo (base nas tabelas atuais).

Remuneração: R$ 7.000,00 Dependentes: 1 Pensão alimentícia: R$ 0,00

TABELA DE INSS 2018


Até 1.693,72 8%
Até 2.822,90 9%
Até 5.645,80 11%
Teto máximo = R$ 621,04

TABELA DE IRRF – 2015 (ainda sendo utilizada até a data da publicação desta apostila)
Faixa Alíquota Parcela a deduzir
Até 1.903,98 Isento -
Até 2.826,65 7,5% 142,80
Até 3.751,05 15% 354,80
Até 4.664,68 22,5% 631,13
Acima de 4.664.68 27,5% 869,36

• Dedução por dependentes: R$ 189,59

Cálculo:

REMUNERAÇÃO............................................. R$ 7.000,00

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INSS DESCONTADO....................................... R$ 621,04 (-)

PENSÃO ALIMENTÍCIA................................. R$ 0,00 (-)

DEPENDENTES (1).......................................... R$ 189,59 (-)

OUTRAS DEDUÇÕES .................................... R$ 0,00 (-)

_________________________________________

BASE DE CÁLCULO R$ 6.189,37 x 27,5% (alíquota) = R$ 1.702,08

ð 1.702,08 – R$ 869,36 = R$ 832,72 de imposto descontado.

17.2. Regimes de recolhimento do IRRF.


As pessoas físicas se sujeitam ao regime de caixa, ou seja, os rendimentos serão tributados
no mês e no ano-base que forem recebidos.
Por exemplo:

• FATOR GERADOR (FOLHA DE PAGAMENTO) => ABRIL.


• PAGAMENTO DA FOLHA DE PAGAMENTO => 5º dia útil de maio.
• VENCIMENTO DO IRRF (DARF) => 20/06 – observar os finais de semana e feriados.

17.3. Emissão da DARF – SICALC.

Para emissão da guia DARF, temos a opção do programa SICALC, podendo ser instalado
através do site da Receita Federal.

*Nota: O CNPJ deverá ser sempre recolhido


pela matriz.

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18.1. Exemplo prático 1 – Exercício.

*Nota: 01 dependente de IRRF

18.2. Exemplo prático 2 – Exercício.

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CÁLCULOS TRABALHISTAS
18.3. Exemplo prático 3 – Exercício.

18.4. Exemplo prático 4 – Exercício.

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CÁLCULOS TRABALHISTAS
18.5. Exemplo prático 5 – Exercício.

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CÁLCULOS TRABALHISTAS
Anotações
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