Aula 01 - Somente em PDF: Arquitetura para Concursos - Curso Regular

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Arquitetura para Concursos - Curso
Regular

Autor:
Moema Machado

21 de Abril de 2023

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Sumário

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1 – INTRODUÇÃO
Oi pessoal!

Nesta aula, estudaremos mais uma parte da NBR 9050 e, ao final, faremos muitos exercícios!

Fico feliz de terem adquirido o curso e minha missão é vê-los aprovados!

Preparados (as)? Vamos lá!

Vamos começar por uma seção superimportante e que cai demais em prova: acessos e circulações!

Vimos o escopo da Norma, os termos utilizados, as medidas antropométricas e informação e sinalização, ou


seja, toda a base para podermos começar a dimensionar e sinalizar os acessos, as circulações, os sanitários,
banheiros e vestiários, o mobiliário urbano, o mobiliário, os equipamentos urbanos, tudo que veremos
adiante.

Foi inserida a versão nova em vermelho e mantida a versão antiga, pois as bancas costumam cobrar essas
atualizações.

Foco total, SEMPRE caem questões sobre acessibilidade nas provas.

Dica: deixem exercícios para fazerem como revisão e montem um plano de aulas com 3 matérias por dia,
pelo menos. Façam as revisões de 24 horas e 7 dias, são muito importantes, se houver tempo, a de 30 dias
também. Há vídeos no canal do Youtube do Estratégia Concursos explicando sobre o ciclo de estudos e as
revisões.

ACESSOS E CIRCULAÇÃO
Nesta Seção são estabelecidos os critérios de acessibilidade nos acessos e circulação para todas
as pessoas.

1 – Rota Acessível

6.1 Rota acessível

6.1.1 Geral

6.1.1.1 As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas
de uma ou mais rotas acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e
conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades
autônomas acessíveis devem estar conectadas às rotas acessíveis. Áreas de uso restrito, conforme

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definido em 3.1.38, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com
funções similares, não necessitam atender às condições de acessibilidade desta Norma.

6.1.1.2 A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os


ambientes externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma
autônoma e segura por todas as pessoas. A rota acessível externa incorpora estacionamentos,
calçadas, faixas de travessias de pedestres (elevadas ou não), rampas, escadas, passarelas e
outros elementos da circulação. A rota acessível interna incorpora corredores, pisos, rampas,
escadas, elevadores e outros elementos da circulação.

6.1.1.3 A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga.

Item incluído pela Emenda 1 de 03.08.2020:

6.1.1.4 Devem ser observadas as condições definidas em 4.3.

Na nova redação, inclui-se a necessidade de atender, no dimensionamento, as condições listadas no item 4.3
- Área de circulação e manobra.

6.1.2 Iluminação

Toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível mínimo de
iluminância de 150 lux medidos a 1,00 m do chão. São aceitos níveis inferiores de iluminância
para ambientes específicos, como cinemas, teatros ou outros, conforme normas técnicas
específicas.

 As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou
mais rotas acessíveis.
 As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser
acessíveis em suas áreas de uso comum.
 As unidades autônomas acessíveis devem estar conectadas às rotas acessíveis.
 As áreas de uso restrito não necessitam atender às condições de acessibilidade. (compartimentos
técnicos)
 A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga.
 Toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível de iluminância de
150 lux medidos a 1,00 m do chão. Aceitando-se níveis inferiores para cinemas, teatros ou outros,
conforme normas técnicas específicas.

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2 – Acessos – Condições Gerais

6.2 Acessos – Condições gerais

6.2.1 Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de
interligação às funções do edifício, devem ser acessíveis.

6.2.2 Na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes, todas as entradas devem


ser acessíveis e, caso não seja possível, desde que comprovado tecnicamente, deve ser adaptado
o maior número de acessos. Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais
não pode ser superior a 50 m. A entrada predial principal, ou a entrada de acesso do maior
número de pessoas, tem a obrigatoriedade de atender a todas as condições de acessibilidade. O
acesso por entradas secundárias somente é aceito se esgotadas todas as possibilidades de
adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente.

6.2.3 Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às
circulações de emergência. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos de
forma permanente.

6.2.4 O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível.
Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e acessos,
devem ser previstas, em outro local, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e
para pessoas idosas, a uma distância máxima de 50 m até um acesso acessível.

6.2.5 Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, do tipo catracas,
cancelas, portas ou outros, pelo menos um deles em cada conjunto deve ser acessível, garantindo
ao usuário o acesso, manobra, circulação e aproximação para o manuseio do equipamento com
autonomia.

6.2.6 A instalação do dispositivo acessível para controle de acesso deve prever manobra de
cadeira de rodas, conforme o disposto em 4.3.2, 4.3.4 e 4.3.5, e os eventuais comandos acionáveis
por usuários devem estar posicionados à altura indicada em 4.6.9.

6.2.7 Quando existir porta giratória, deve ser prevista, junto a esta, outra entrada que garanta
condições de acessibilidade. Portas giratórias devem ser evitadas, mas quando forem instaladas,
as dimensões entre as pás devem ser compatíveis com as medidas necessárias para o
deslocamento de uma pessoa em cadeira de rodas e devem ainda ser dotadas de sistema de
segurança para rebatimento das pás em caso de sinistro.

6.2.8 Deve ser prevista a sinalização informativa e direcional da localização das entradas e saídas
acessíveis, de acordo com o estabelecido na Seção 5.

Pela NBR 9050:2020, todas as entradas devem ser acessíveis. A Lei 10.098/2000 já é menos exigente e
estabelece como requisito de acessibilidade pelo menos uma das entradas acessíveis. Porém a própria lei,
em diversas partes nos diz que devemos respeitar as normas vigentes. Logo, fiquem atentos ao enunciado.

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E, em termos de acessibilidade, no nosso caso, a NBR 9050 é a mais cobrada.

 Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de interligação às
funções do edifício, devem ser acessíveis.
 Se não for possível na adaptação de edificações e equipamentos existentes, e, desde que comprovado
tecnicamente, devem ser adaptados o maior número de acessos.
 Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 50 m.
 A entrada predial principal, ou a entrada de acesso do maior número de pessoas, tem a
obrigatoriedade de atender a todas as condições de acessibilidade.
 O acesso por entradas secundárias somente é aceito se esgotadas todas as possibilidades de
adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente.
 Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às circulações de
emergência.
 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos de forma permanente.
 O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível.
 Quando for inviável, deve-se prever vagas para pessoas com deficiência e idosas a um máximo de 50
m de uma rota acessível.
 Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, pelo menos um deles em cada
conjunto deve ser acessível, permitindo acesso, manobra, circulação, aproximação e manuseio com
autonomia. (ex.: catracas, cancelas, portas, ...)
 Portas giratórias devem ser evitadas, mas quando forem instaladas, as dimensões entre as pás devem
ser compatíveis com as medidas necessárias para o deslocamento de um P.C.R. e, deve ser prevista,
junto a esta, outra entrada que garanta condições de acessibilidade.
 Também devem ter sistema de segurança para rebatimento das pás em caso de sinistro.
 Deve ser prevista a sinalização informativa e direcional da localização das entradas e saídas acessíveis,
de acordo com o estabelecido na seção 5 da Norma, que trata da informação e sinalização.

3 – Circulação - Piso

A circulação pode ser horizontal e vertical. A circulação vertical pode ser realizada por escadas,
rampas ou equipamentos eletromecânicos e é considerada acessível quando atender no mínimo
a duas formas de deslocamento vertical.

3.1 - Condições gerais

Os pisos devem atender às características de revestimento, inclinação e desnível, conforme


descrito em 6.3.2 a 6.3.8.

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6.3.2 a 6.3.8: Revestimentos; inclinação; desníveis; grelhas e juntas de dilatação; tampas de caixas de
inspeção e de visita; capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares; sinalização no piso.

3.2 - Revestimentos

6.3.2 Revestimentos

Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não
trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou
molhado).

Deve-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de
insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de desenho ou cor possam causar a
impressão de tridimensionalidade).

Regular

Firme

Estável
Os Revestimentos
Devem Ter
Superfície
Não trepidante para
dispositivos com rodas

Antiderrapante sob
qualquer condição
(seco ou molhado)

Sem padronagem que


possa causar sensação
de insegurança (como
estampas 3D)

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3.3 - Inclinação

6.3.3 Inclinação

A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para
pisos externos. A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %. Inclinações iguais
ou superiores a 5 % são consideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.6.

3.4 - Desníveis

6.3.4 Desníveis

6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais
desníveis no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até
20 mm devem possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %), conforme Figura 68. Desníveis superiores
a 20 mm, quando inevitáveis, devem ser considerados como degraus, conforme 6.7.

 Até 5 mm (0,5 cm) – dispensa tratamento


 Superiores a 5 mm (0,5 cm) até 20 mm (2 cm) – inclinação máxima de 50 %.
 Superiores a 20 mm (2 cm) – já são degraus.

6.3.4.2 Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, tratado com inclinação
máxima de 12,5 %, conforme Tabela 5, sem avançar nas áreas de circulação transversal, e
protegido lateralmente com elemento construído ou vegetação.

6.3.4.3 Nas áreas de circulação, quando o desnível for lateral, observar o descrito em 4.3.7.

6.3.4.4 As soleiras das portas ou vãos de passagem que apresentem desníveis de até no máximo
um degrau devem ter parte de sua extensão substituída por rampa com largura mínima de 0,90
m e com inclinação em função do desnível apresentado e atendendo aos parâmetros
estabelecidos nas Tabelas 4 ou 5. Parte do desnível deve ser vencido com rampa, e o restante da
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extensão pode permanecer como degrau, desde que associado, no mínimo em um dos lados, a
uma barra de apoio horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo
posicionado a 0,75 m de altura do piso, sem avançar sobre a área de circulação pública.

Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm (7,5 cm) tratado com inclinação máxima de
12,5 %, conforme Tabela 5.

3.5 - Grelhas e juntas de dilatação

Em rotas acessíveis, as grelhas e juntas de dilatação devem estar fora do fluxo principal de
circulação.
Quando não possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão máxima de 15 mm, devem ser
instalados perpendicularmente ao fluxo principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular,
quando houver fluxos em mais de um sentido de circulação.

Caiu na minha questão discursiva (TRF 2ª Região), entre outras questões sobre acessibilidade, qual seria o
vão máximo permitido para as grelhas. Ainda bem que me lembrei! 15 mm! E nunca mais esquecerei, pois
me salvou.

3.6 - Tampas de caixas de inspeção e de visita

A superfície das tampas deve estar nivelada com o piso adjacente, e eventuais frestas devem
possuir dimensão máxima de 15 mm. As tampas devem estar preferencialmente fora do fluxo
principal de circulação.

As tampas devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição, e a sua eventual
textura, estampas ou desenhos na superfície não podem ser similares à da sinalização de piso
tátil de alerta ou direcional.

3.7 - Capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares

Devem ser evitados em rotas acessíveis.

Quando existentes, devem ser firmemente fixados ao piso, embutidos ou sobrepostos e nivelados
de maneira que eventual desnível não exceda 5 mm. As superfícies não podem ter enrugamento
e as felpas ou forros não podem prejudicar o deslocamento das pessoas.
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Lembrem-se: desníveis no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial!

3.8 - Sinalização no piso

A sinalização visual e tátil no piso indica situações de risco e direção. Deve atender ao disposto
em 5.4.6 e em normas específicas.

4 – Rota de Fuga e área de resgate – Condições Gerais

Novo texto, segundo a NBR 9050:2020:

6.4 Rota de fuga e área de resgate – Condições gerais

6.4.1 Rota de fuga

6.4.1.1 As rotas de fuga devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 e outras
regulamentações locais contra incêndio e pânico. As portas de corredores, acessos, áreas de
resgate, escadas de emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis devem ser
dotadas de barras antipânico, conforme ABNT NBR 11785.

6.4.1.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme o
disposto na Seção 5, na ABNT NBR 13434 e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo
com o estabelecido na ABNT NBR 10898.

6.4.1.3 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência ou elevadores de


emergência devem ser previstas áreas de resgate com espaço reservado para P.C.R. sinalizado
conforme 5.5.2.2 e de acordo com 6.4.5.

6.4.2 Área de resgate

6.4.2.1 A área de resgate deve ter espaço reservado para P.C.R. com as seguintes
características:

a) estar localizado fora do fluxo principal de circulação;

b) ser provido de dispositivo de emergência ou intercomunicador atendendo ao disposto


em 4.6.9.

c) ser sinalizado conforme 5.5.2.2.

6.4.2.2 Nas áreas de resgate de cada pavimento, deve ser previsto no mínimo um espaço
reservado à P.C.R., a cada 500 pessoas de sua lotação sendo no mínimo um espaço para cada
escada e elevador de emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência
do pavimento forem comuns, o quantitativo de espaços reservados à P.C.R. pode ser
compartilhado.
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6.4.2.3 A Figura 69 representa alguns exemplos de espaço reservado para P.C.R. em área de
resgate. Os exemplos estão representados com a área mínima de circulação e manobra para
rotação de 180° de cadeira de rodas, conforme 4.3.4. Quando localizado em nichos, devem ser
respeitados os parâmetros mínimos definidos em 4.3.6.

6.4.2.4 Em edificações existentes, em que seja impraticável a previsão da área de resgate, deve
ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as pessoas com
os diferentes tipos de deficiência.

Texto anterior:

6.4 Rotas de fuga – Condições gerais

6.4.1 As rotas de fuga devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 e outras regulamentações
locais contra incêndio e pânico. As portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de
emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis devem ser dotadas de barras
antipânico, conforme ABNT NBR 11785.

6.4.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme o
disposto na Seção 5 e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com o estabelecido
na ABNT NBR 10898.

6.4.3 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência ou elevadores de


emergência, devem ser previstas áreas de resgate (6.4.5) com espaço reservado e demarcado
para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas (5.5.2.2), dimensionadas de acordo com
o M.R.

6.4.4 Nas áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de lotação,
por pavimento, sendo no mínimo um por pavimento e um para cada escada e elevador de
emergência. Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência forem comuns, o
quantitativo de M.R. pode ser compartilhado.

6.4.5 A área de resgate deve:

a) estar localizada fora do fluxo principal de circulação;

b) garantir área mínima de circulação e manobra para rotação de 180°, conforme 4.3.3, e, quando
localizada em nichos, devem ser respeitados os parâmetros mínimos definidos em 4.3.6;

c) ser ventilada;

d) ser provida de dispositivo de emergência ou intercomunicador;

e) deve ter o M.R. sinalizado conforme 5.5.2.2.

A Figura 69 representa alguns exemplos de área de resgate.

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6.4.5.1 Em edificações existentes, em que seja impraticável a previsão da área de resgate, deve
ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as pessoas com
os diferentes tipos de deficiência.

Mudança: na área de resgate, foram retiradas as exigências de ser ventilada e de ter área de circulação e
manobra com rotação de 180° ou de 360° quando “embutida” em nicho. Segue a nova figura, as circulações
de pessoas em pé passam a poder compartilhar o espaço de manobra da cadeira de rodas.

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A NBR 9077 trata sobre as saídas de emergência em edifícios e, também, é cobrada nos concursos. Inseri
questões comentadas sobre ela ao longo das aulas.

Resumindo, são requisitos para as rotas de fuga:

 devem atender à ABNT NBR 9077 e outras regulamentações locais sobre incêndio e pânico.
 as portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de emergência e descargas integrantes
de rotas de fuga acessíveis devem ser dotadas de barras antipânico, conforme ABNT NBR 11785.
 quando em ambientes fechados, devem ser sinalizadas conforme a seção 5, “Informação e
sinalização” e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com o estabelecido na ABNT
NBR 10898.
 quando incorporarem escadas de emergência ou elevadores de emergência, devem ser previstas
áreas de resgate com espaço reservado e demarcado para P.C.R., dimensionadas de acordo com o
M.R.
 nas áreas de resgate, deve ser previsto no mínimo um M.R. a cada 500 pessoas de lotação, por
pavimento, sendo, no mínimo, um por pavimento e um para cada escada e elevador de emergência,
sendo o quantitativo de M.R. compartilhado quando a antecâmara for comum.

5 – Área de Descanso

Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso
com até 3 % de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3 % a 5 % de inclinação. Recomenda-se
a instalação de bancos com encosto e braços. Para inclinações superiores a 5 %, deve ser atendido
o descrito em 6.6. Estas áreas devem estar dimensionadas para permitir também a manobra de
cadeiras de rodas.

Creio ter havido uma falha na revisão da norma, pois, de acordo com a norma atualizada, pisos a partir de
5% já são considerados rampas e devem atender ao próximo item.

Porém, fiquemos com isso:

 pisos até 3% de inclinação, áreas de descanso de 50 m em 50 m.


 pisos entre 3% a 5%, de 30 m em 30 m.

6 – Rampas

6.1 – Gerais

São consideradas rampas às superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %. Os pisos
das rampas devem atender às condições de 6.3.

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São consideradas rampas as superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5 %.

6.2 - Dimensionamento

6.6.2 Dimensionamento

Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os
desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos.

A inclinação das rampas, conforme Figura 70, deve ser calculada conforme a seguinte equação:

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Essa parte da norma é a que mais gera dúvidas entres os alunos! Percebam que são 3 requisitos a serem
atendidos para que uma rampa seja considerada acessível:

 Limite máximo de inclinação.


 Desnível máximo a ser vencido.
 Número máximo de segmentos.

A maioria se atenta mais à questão da inclinação, mas a inclinação máxima permitida está atrelada ao
desnível a ser vencido. Quanto maior o desnível a ser vencido, menor a inclinação máxima permitida, a fim
de ficar menos cansativo.

Fica cansativo, para quem está em uma cadeira de rodas, subir todo o desnível de uma vez. Já pensou se a
pessoa cansa no meio do caminho? A cadeira de rodas vai voltar. Logo, também temos que prever patamares
nas rampas que são partes sem inclinação e servem para aliviar a subida. E, a partir de 50 m de rampa (para
inclinações entre 6,25% e 8,33%), deve-se prever áreas de descanso nos patamares.

6.6.2.1 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 4. Para
inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso (6.5.) nos patamares, a
cada 50 m de percurso. Excetuam-se deste requisito as rampas citadas em 10.4 (plateia e palcos),
10.12 (piscinas) e 10.14 (praias).

6.6.2.2 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que atendam


integralmente à Tabela 5, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33 % (1:12) até 12,5 %
(1:8), conforme Tabela 7.

Bom, agora é aquela hora de tomar um café, descansar uns 5 minutinhos e voltar com tudo para
entendermos essas tabelas.

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Nas tabelas acima, temos os 3 requisitos que eu havia comentado: inclinação, desnível e número de
segmentos.

Entre os segmentos de rampa, temos os patamares.

Rampas com até 6,25% não têm limite de número de segmentos, ou seja, podem ter quantos segmentos e
patamares forem necessários para vencerem o desnível a ser alcançado.

Mas, professora, como eu calculo o número de patamares necessários?

Os patamares intermediários são calculados de acordo com o desnível máximo que cada segmento de rampa
pode alcançar.

Por exemplo, se temos uma rampa de 5% de inclinação, cada segmento de rampa poderá vencer um desnível
máximo de 1,50 m. Se tivermos que vencer um desnível de 1,50 m, não precisaremos de patamar
intermediário, mas, se o desnível a ser vencido for de 2,00 m, teremos que ter 1 patamar intermediário para
aliviar a subida da pessoa com dificuldade de locomoção.

Se o desnível for de 3,00 m, também, só será necessário 1 patamar intermediário, 1 segmento vence 1,50 m,
e o outro, mais 1,50 m.

Já se o desnível for de 3,20 m, precisaremos de 2 patamares intermediários.

As bancas gostam muito de cobrar questões desse tipo e precisamos nos atentar se o enunciado está pedindo
o número necessário de patamares intermediários ou o número total dos patamares exigidos pela norma, o
qual inclui os patamares de início e chegada.

Abaixo, segue um esquema que eu fiz para elucidar a tabela 6 da norma.

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A tabela 5 é para situações excepcionais, a inclinação pode chegar a até 12,5% nas seguintes condições:

 Desnível de 7,5 cm.


 Somente um segmento de rampa.

Para inclinações até 10%:

 20 cm de desnível.
 4 segmentos de rampa.

Não confunda área de descanso em piso com área de descanso nos patamares:

 Pisos com até 3% de inclinação: áreas de descanso de 50 m em 50 m.


 Pisos com inclinação entre 3% a 5%: áreas de descanso de 30 m em 30 m.
 Rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33%, áreas de descanso, nos patamares, a cada 50 m de
percurso.

6.6.2.3 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o raio mínimo
de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva, conforme Figura 71.

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6.6.2.4 A inclinação transversal não pode exceder 2 % em rampas internas e 3 % em rampas


externas.

6.6.2.5 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A
largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o
mínimo admissível de 1,20 m.

6.6.2.6 Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado, conforme demonstrado
na Figura 72.

6.6.2.7 Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou a


adaptação da largura das rampas for impraticável, as rampas podem ser executadas com largura
mínima de 0,90m e com segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos na sua
projeção horizontal, desde que respeitadas as Tabelas 4 e 5. No caso de mudança de direção,
devem ser respeitados os parâmetros de área de circulação e manobra previstos em 4.3.

6.6.2.8 Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar elementos de
segurança, como guarda-corpo e corrimãos, guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m,
instalados ou construídos nos limites da largura da rampa, conforme Figura 72.

6.6.2.9 A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em
até 10 cm de cada lado, exceto nos casos previstos em 6.6.2.7.

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 Inclinação transversal máxima:


o 2% para rampas internas.
o 3% para rampas externas.
 Largura mínima:
o De acordo com o fluxo de pessoas.
o Mínima recomendável: 1,50 m.
o Mínima admissível:1,20 m.
o Em reformas, 0,90 m, respeitando 4,00 m de segmento máximo.

6.3 - Guia de balizamento

6.6.3 Guia de balizamento

A guia de balizamento pode ser de alvenaria ou outro material alternativo, com a mesma
finalidade, com altura mínima de 5 cm. Deve atender às especificações da Figura 72 e ser
garantida em rampas e em escadas.

6.4 - Patamares das rampas

6.6.4 Patamares das rampas

Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20
m. Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão
longitudinal mínima de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de
direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa.

6.6.4.1 Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na
dimensão mínima do patamar.

6.6.4.2 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 2 % em rampas internas e 3 %
em rampas externas.

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Os patamares de início e de término são exigidos pela NBR 9050:2020, porém, temos questões que pedem
para calcular o comprimento da rampa só com os patamares intermediários. Logo, prestem atenção ao
enunciado.

7 – Degraus e Escadas Fixas em Rotas Acessíveis

Quando houver degraus ou escadas em rotas acessíveis, estes devem estar associados a rampas
ou equipamentos eletromecânicos de transporte vertical. Deve-se dar preferência à rampa.

7.1 - Características dos pisos e espelhos

6.7.1 Características dos pisos e espelhos

Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados.

Quando houver bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm
sobre o piso abaixo, conforme Figura 74.

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Abaixo, trago um pedaço do “Dicionário Ilustrado de Arquitetura”: (Albernaz & Lima, 1998)

7.2 - Dimensionamento de degraus isolados

6.7.2 Dimensionamento de degraus isolados

A sequência de até dois degraus é considerada degrau isolado. Degraus isolados devem ser
evitados.
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Quando utilizados, devem:

a) seguir o dimensionamento em 6.8.2;

b) conter corrimão conforme 6.9;

c) ser devidamente sinalizados em toda a sua extensão, conforme 5.4.4.1.

Rampas junto aos degraus isolados devem ter largura livre mínima de 1,20 m, conforme 6.6.2.5.

Quando o degrau isolado for uma soleira, deve ser atendido o descrito em 6.3.4.4.

8 – Escadas

6.8 Escadas

6.8.1 Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.

6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus
isolados. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:

a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,

b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e

c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;

6.8.3 A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas, conforme
ABNT NBR 9077. A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e deve dispor
de guia de balizamento conforme 6.6.3.

6.8.4 Em construções novas, o primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar
no mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados de acordo com o
disposto na Seção 5.

6.8.5 A inclinação transversal dos degraus não pode exceder 1% em escadas internas e 2 % em
escadas externas.

6.8.6 Escadas com lances curvos ou mistos devem atender à ABNT NBR 9077, porém é necessário
que, à distância de 0,55 m da borda interna da escada, correspondente à linha imaginária sobre
a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, os pisos e espelhos sejam dimensionados
conforme 6.8.2 e Figura 75.

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6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que
houver mudança de direção.

6.8.8 Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal
mínima de 1,20 m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais
à largura da escada. Quando houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode
interferir na dimensão mínima do patamar.

6.8.9 A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 1% em escadas internas e 2 % em
escadas externas.

9 – Corrimãos e Guarda-Corpos

TODAS AS SUBSEÇÕES DA SEÇÃO 6.9 FORAM EXCLUÍDAS PELA EMENDA 1, INCLUSIVE AS FIGURAS.

Nova redação da seção 6.9:

6.9 Corrimãos e guarda-corpos

6.9.1 Generalidades

Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com materiais
rígidos. Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições
seguras de utilização. Devem ser sinalizados conforme a Seção 5.

Quando não houver paredes laterais, as rampas ou escadas devem incorporar elementos de
segurança como guia de balizamento e guarda-corpo, e devem respeitar os demais itens de
segurança desta Norma, como dimensionamento, corrimãos e sinalização.

Os valores identificados como máximos e mínimos citados em 6.9.2 a 6.9.4 devem ser
considerados absolutos e demais dimensões devem ter tolerância de mais ou menos 20 mm.

6.9.2 Guarda-corpos
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Os guarda-corpos devem atender às ABNT NBR 9077 e ABNT NBR 14718.

6.9.3 Corrimãos

6.9.3.1 O dimensionamento dos corrimãos deve atender ao descrito em 4.6.5.

6.9.3.2 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados, a 0,92 m
e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas)
ou do patamar, acompanhando a inclinação da rampa, conforme Figura 76. Devem prolongar-se
por, no mínimo, 0,30 m nas extremidades. No caso de escadas em curva é necessário atender
6.8.6. Quando se tratar de degrau isolado (6.7.2) a instalação de corrimão ou barra de apoio é
obrigatória e deve atender 6.9.4.1 ou 6.9.4.2.

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6.9.3.3 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas
e rampas, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76.

6.9.3.4 As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou
justapostas à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberância, conforme Figura
76.

NOTA Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do


corrimão no sentido do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou
fixado na parede adjacente.

6.9.3.5 Em escadas e rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, a instalação de corrimãos
deve atender no mínimo uma das seguintes condições, salvo escadas e rampas contempladas em
6.4.1.1:

a) corrimãos laterais contínuos, em ambos os lados, com duas alturas de 0,70 m e 0,92 m
do piso, conforme 6.9.3.3 e Figura 76.

b) corrimão intermediário, duplo e com duas alturas, de 0,70 m e 0,92 m do piso,


garantindo a largura mínima de passagem de 1,20 m, respeitando 6.9.3.6 e a Figura 77.

6.9.3.6 Os corrimãos intermediários devem ser interrompidos somente quando o comprimento


do patamar for superior a 1,40 m, garantido o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término
de um segmento e o início do seguinte, conforme Figura 77.

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6.9.4 Corrimão em degrau isolado

6.9.4.1 Quando se tratar de degrau isolado, com um único degrau, deve ser instalado um
corrimão, respeitando 4.6.5, com comprimento mínimo de 0,30 m cujo ponto central esteja
posicionado a 0,75 m de altura, medido a partir do bocel ou quina do degrau, conforme Figura
78.

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6.9.4.2 Quando se tratar de degrau isolado, com dois degraus, os corrimãos devem ser
instalados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau
em ambos os lados com duas alturas conforme Figura 79. Se o vão for igual ou superior a 2,40 m
pode ser adotado um só corrimão intermediário com duas alturas a 0,92 m e a 0,70 m do piso,
medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau, conforme Figura 80. Os corrimãos
devem prolongar-se por, no mínimo, 0,30 m nas extremidades.

Essa sessão talvez tenha sido a que mais sofreu alterações.

A altura, na qual os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, agora, deve ser medida da face
superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas), e não mais do ponto central do piso do degrau.
E, no caso de rampas, é medida do patamar devendo acompanhar a inclinação da rampa, conforme Figura.
As alturas de 0,92 e 0,70m, bem como o prolongamento de 0,30m nas extremidades, não foram alteradas.

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Escadas com largura superior a 2,40m eram obrigadas a ter um corrimão intermediário. Medida que poderia
ser muito mais um problema que solução, quando implementada em locais de tráfego intenso, como arenas
e estádios. Na nova versão, são admitidas duas situações: corrimãos laterais ou corrimão intermediário
duplo.

No caso de degrau isolado, acrescentou-se a opção de barra de apoio inclinada às opções de barra de apoio
horizontal e vertical. E a altura de 0,75m do piso ao eixo da barra, deve ser medida pelo bocel ou quina do
degrau.

Foi acrescentada a situação de degrau isolado, com dois degraus, esses deverão receber o mesmo
tratamento das escadas.

Segue texto antes da revisão, só para quem quiser comparar.

6.9 Corrimãos e guarda-corpos

6.9.1 Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com
materiais rígidos. Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo
condições seguras de utilização. Devem ser sinalizados conforme a Seção 5.

6.9.2 O dimensionamento dos corrimãos deve atender ao descrito em 4.6.5.

6.9.2.1 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e
a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de
escadas) ou do patamar (no caso de rampas), conforme Figura 76. Quando se tratar de degrau
isolado, basta uma barra de apoio horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e
com seu eixo posicionado a 0,75 m de altura do piso.

6.9.2.2 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas
e rampas, e devem prolongar-se paralelamente ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas
extremidades, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76.

6.9.2.3 As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou
justapostas à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberâncias, conforme
Figura 76.

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6.9.3 Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão


no sentido do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na
parede adjacente.

6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária
a instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com
largura mínima de 1,20 m, conforme Figura 77.

6.9.4.1 Os corrimãos intermediários somente devem ser interrompidos quando o comprimento


do patamar for superior a 1,40 m, garantindo o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término
de um segmento e o início do seguinte, conforme Figura 77.

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6.9.4.2 Em escadas e degraus é permitida a instalação de apenas um corrimão duplo e com duas
alturas, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, respeitando a largura mínima de 1,20 m, em ambos os lados,
conforme Figura 78.

6.9.5 Quando não houver paredes laterais, as rampas ou escadas devem incorporar elementos
de segurança como guia de balizamento e guarda-corpo, e devem respeitar os demais itens de
segurança desta Norma, tais como dimensionamento, corrimãos e sinalização.

6.9.6 Os guarda-corpos devem atender às ABNT NBR 9077 e ABNT 14718.

10 – Equipamentos Eletromecânicos de Circulação

 Devem ter instruções de uso em concordância com a tabela 8.


 Devem dispor de dispositivo de comunicação externo à caixa de corrida, em cada um dos pavimentos,
para solicitação de auxílio. (Esse item foi excluído pela Emenda 1 de 2020)
 Na inoperância temporária, deve haver sinalização para informar a outra forma de circulação. Deve-
se dispor de procedimentos e pessoal treinado para assistência alternativa.
 A tabela 8, a seguir, resume a sinalização exigida por cada tipo de equipamento os quais serão
detalhados nos itens subsequentes.
 Equipamentos que não permitam utilização autônoma ou que tenham uma utilização limitada, como
plataformas com assento fixo e transportador de cadeira de rodas com esteira, não são considerados
dispositivos de acessibilidade, e, sim, dispositivos complementares de circulação.

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10.1 - Elevador vertical ou inclinado

 Deve atender à ABNT NBR NM 313.


 Externa e internamente deve haver sinalização tátil e visual informando: instrução de uso, próxima à
botoeira; indicação da posição para embarque e desembarque; indicação dos pavimentos nas
botoeiras e batentes e dispositivo de chamada dentro do alcance manual.
 Deve haver dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos e no equipamento.
 Em caso de reforma, em que as dimensões mínimas dos poços dos elevadores sejam inferiores às
medidas previstas na ABNT NBR NM 313, o elevador deve atender a todas as outras exigências da
norma. E no edifício deve ser prevista outra forma de circulação vertical acessível.

10.2 - Plataforma de elevação vertical

 As plataformas de percurso aberto devem ter fechamento contínuo e não podem ter vãos, em todas
as laterais, até a altura de 1,10 m do piso da plataforma.
 A plataforma de percurso aberto só é usada em percurso até 2,00 m.
 Em intervalos de 2,00 m até 4,00 m, somente pode ser usada caixa enclausurada, ou seja, plataforma
de percurso fechado. (Esse item foi modificado pela Emenda 1 de 2020, a altura máxima de percurso
em caixa enclausurada foi reduzida de 9,00 mpara 4,00 m)
 Devem ter dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos atendidos e no
equipamento para utilização acompanhada e ou assistida.

10.3 - Plataforma de elevação inclinada

 Devem atender à ABNT NBR ISO 9386-2.


 Pode ser utilizada em reformas de edificações de uso público ou coletivo, quando demonstrada a
impraticabilidade de outra forma de acesso, através de laudo técnico por profissional habilitado.
 Deve ser garantido que haja parada programada nos patamares ou pelo menos a cada 3,20 m de
desnível. Deve ser previsto assento escamoteável ou rebatível para uso de pessoas com mobilidade
reduzida.
 Na área de espera para embarque, deve haver sinalização tátil e visual informando a obrigatoriedade
de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilização, e dispositivo de solicitação para
tal auxílio.
A Emenda 1 de 2020 detalhou melhor o dispositivo de solicitação de auxílio, vejamos como ficou o
item 6.10.4.3:

6.10.4.3 Na área de espera para embarque da plataforma de elevação inclinada, deve haver
sinalização tátil e visual informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal
habilitado durante sua utilização, e um intercomunicador para solicitação de auxílio instalado a
uma altura de 0,80 m a 1,00 m do piso, conforme Figura 81.

 Deve haver sinalização visual no piso, em cor contrastante com a adjacente, demarcando a área de
espera para embarque e o limite da projeção do percurso do equipamento aberto ou em
funcionamento, conforme Figura 79, com demarcação no piso do Símbolo Internacional de
Acessibilidade (SIA). A emenda de 2020 dispensou a demarcação do SIA no piso da área de espera

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O item 6.10.4.4 que trata sobre esse item foi alterado, e atualizou a figura ilustrativa.

6.10.4.4 Nas plataformas de elevação inclinada, deve haver sinalização visual no piso, em cor
contrastante com a adjacente, demarcando a área de espera para embarque e o limite da
projeção do percurso do equipamento aberto ou em funcionamento, conforme Figura 81.

10.4 - Esteira rolante horizontal ou inclinada

 Esteiras rolantes com inclinação superior a 8,33% não podem compor rotas acessíveis!
 Nas esteiras rolantes com inclinação superior a 5 %, deve haver sinalização visual e tátil informando
a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilização por pessoas em
cadeira de rodas, e deve haver dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos.
 Na esteira rolante deve haver sinalização visual, tátil e/ou sonora, informando as instruções de uso,
de acordo com a Tabela 8.

A Emenda 1 de 2020 excluiu tudo acima e, agora, nenhum tipo de esteira rolante pode compor rotas
acessíveis. A subseção 6.10.5 ficou assim:

6.10.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada

Esteiras rolantes não podem compor rotas acessíveis. Quando existentes, deve haver sinalização
indicativa da rota acessível disponível.

10.5 - Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas

Nas escadas rolantes com plataforma para cadeira de rodas, deve haver informação da
obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua utilização e também de
dispositivo de comunicação para solicitação de auxílio nos pavimentos.

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10.6 - Dispositivos complementares de circulação

6.10.7 Dispositivos complementares de circulação

Equipamentos que não permitam utilização autônoma ou que tenham uma utilização limitada,
como plataformas com assento fixo e transportador de cadeira de rodas com esteira, não são
considerados dispositivos de acessibilidade.

11 – Circulação Interna

11.1 - Corredores

6.11.1 Corredores

Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma
faixa livre de barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em
edificações e equipamentos urbanos são:

a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;

b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores
com extensão superior a 10,00 m;

c) 1,50 m para corredores de uso público;

d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada
em 6.12.6.

6.11.1.1 Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores


seja impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a
manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m.
Neste caso, a largura mínima de corredor deve ser de 0,90 m.

6.11.1.2 Para transposição de obstáculos, objetos e elementos com no máximo 0,40 m de


extensão, a largura mínima do corredor deve ser de 0,80 m, conforme 4.3.2. Acima de 0,40 m de
extensão, a largura mínima deve ser de 0,90 m.

Larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos:

Uso comum Uso comum Uso comum Uso público Grandes fluxos de
com extensão até com extensão até com extensão > pessoas
4,00 m 10,00 m 10,00 m
0,90 m 1,20 m 1,50 m 1,50 m >1,50 m (conf. tabela
6.12.6)

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Item 4.3.2 da NBR 9050:

11.2 – Portas

6.11.2.1 Para utilização das portas em sequência, conforme Figura 82, é necessário garantir o
espaço para rotação de 360°, o espaço para varredura das portas, os 0,60 m ao lado da maçaneta
para permitir o alcance, a aproximação e circulação de uma pessoa em cadeira de rodas. O vão
de livre da porta deve ser maior ou igual a 0,80 m conforme 6.11.2.4.

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6.11.2.1 Para a utilização das portas em sequência, é necessário um espaço de transposição com
um círculo de 1,50 m de diâmetro, somado às dimensões da largura das portas (y), exemplificado
na Figura 80, além dos 0,60 m ao lado da maçaneta de cada porta, para permitir a aproximação
de uma pessoa em cadeira de rodas.

A Emenda 1 de 2020 alterou a subseção 6.11.2.1 que trata sobre a utilização das portas em sequência, de
forma que ao invés de demandar um espaço de transposição com um círculo de 1,50 m de diâmetro somado
às dimensões da largura das portas, passa a ser necessário que se garanta o espaço para rotação de 360° e
o espaço para varredura das portas. Como se vê na figura, que também foi atualizada, dependendo da
configuração não necessariamente o espaço interno resulta da somatória do círculo e das portas.

6.11.2.2 No deslocamento frontal, quando as portas abrirem no sentido do deslocamento do


usuário, deve existir um espaço livre de 0,30 m entre a parede e a porta, e quando abrirem no
sentido oposto ao deslocamento do usuário, deve existir um espaço livre de 0,60 m, contíguo à
maçaneta, conforme a Figura 83. Na impraticabilidade da existência destes espaços livres, deve-
se garantir equipamento de automação da abertura e fechamento das portas através de botoeira
ou sensor, conforme 6.11.2.9 e 6.11.2.10

6.11.2.3 No deslocamento lateral, deve ser garantido 0,60 m de espaço livre de cada um dos
lados, conforme Figura 84. Na impraticabilidade da existência destes espaços livres, deve-se
garantir equipamento de automação da abertura e fechamento das portas através de botoeira
ou sensor, conforme 6.11.2.9 e 6.11.2.10

NOTA: Esses espaços são necessários para facilitar a abertura da porta às pessoas em cadeira de rodas.

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Deslocamento frontal, espaço livre necessário:

Portas abrindo no sentido de deslocamento do Portas abrindo no sentido oposto ao


usuário deslocamento do usuário

0,30 m entre a parede e a porta 0,60 m contíguo à maçaneta

Circulação mín.= 1,20 m Circulação mín.= 1,50 m

A Emenda 1 de 2020 alterou a subseção 6.11.2.4 e acrescentou a tolerância de 20mm a menos nas
dimensões.

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6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, maior ou igual a 0,80 m de largura
e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre
maior ou igual a 0,80 m. As portas dos elevadores devem atender ao estabelecido na ABNT NBR
NM 313.

O vão livre maior ou igual a 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e
sanfonada, onde as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme Figura 85. Quando
instaladas em locais de prática esportiva as portas devem ter vão livre maior ou igual a 1,00 m.

Admite-se menos 20 mm nas dimensões dos vãos livres.

As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de, no mínimo, 0,80 m de largura e 2,10 m de altura. Em
portas de 2 ou mais folhas, pelo menos, uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m.

Devemos nos atentar às portas de correr e sanfonada! Caso haja maçanetas, essas impedem o seu
recolhimento total, sendo necessário um vão maior para garantir-se um vão livre, de, no mínimo, 0,80 m.

6.11.2.5 O mecanismo de acionamento das portas deve requerer força humana direta igual ou
inferior a 36 N.

6.11.2.6 As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas
maçanetas devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m.
Recomenda-se que as portas tenham, na sua parte inferior, no lado oposto ao lado da abertura
da porta, revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de
rodas, até a altura de 0,40 m a partir do piso, conforme Figura 86.

6.11.2.7 As portas de sanitários e vestiários devem ter, no lado oposto ao lado da abertura da
porta, um puxador horizontal, conforme 4.6.6.3, instalados à altura da maçaneta. O vão entre
batentes das portas deve ser maior ou igual a 0,80 m.

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Recomenda-se ter um revestimento resistente a impactos conforme Figura 86 e que estas portas
ou batentes tenham cor contrastante com a da parede e do piso de forma a facilitar sua
localização. O dispositivo de travamento deve observar o descrito em 4.6.8.

A Emenda 1 de 2020 alterou a subseção 6.11.2.7. Nas portas de sanitários e vestiários, a altura do puxador
horizontal deverá ser a mesma da maçaneta (não mais há a expressão “associado à maçaneta”). Seu
comprimento, de pelo menos 40 cm, continua mantido.

Passa a ser exigido vão entre batentes maior ou igual a 0,80 m, e altura maior ou igual a 2.10 m. Recomenda-
se ter um revestimento resistente a impactos na parte inferior, além da cor contrastante já exigida.

6.11.2.8 As portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face
inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mínimo a 1,50 m do piso. O
visor deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às
dobradiças da porta, conforme Figura 87.

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6.11.2.9 Quando as portas forem providas de dispositivos de acionamento pelo usuário, estes
devem estar instalados fora da área de abertura da folha da porta e à altura de alcance entre
0,80 m e 1,00 m.

6.11.2.10 Quando as portas forem acionadas por sensores ópticos, estes devem estar ajustados
para detectar pessoas de baixa estatura, crianças e usuários de cadeiras de rodas. Deve também
ser previsto dispositivo de segurança que impeça o fechamento da porta sobre a pessoa.

6.11.2.11 Em portas de correr, recomenda-se a instalação de trilhos na sua parte superior.

Os trilhos ou as guias inferiores devem estar nivelados com a superfície do piso, e eventuais
frestas resultantes da guia inferior devem ter largura de no máximo 15 mm.

6.11.2.12 Quando instaladas em locais de prática de esportes, as portas devem ter vão livre
mínimo de 1,00 m.

6.11.2.13 Portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas de circulação, devem ser
claramente identificadas com sinalização visual de forma contínua, para permitir a fácil
identificação visual da barreira física. Para isto também devem ser consideradas as diferentes
condições de iluminação de ambos os lados das paredes ou portas de vidro.

Características da sinalização visual nas portas e paredes de vidro:

a) a sinalização deve ser contínua, composta por uma faixa com no mínimo 50 mm de espessura,
instalada a uma altura entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso acabado. Esta faixa pode ser

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substituída por uma composta por elementos gráficos instalados de forma contínua, cobrindo no
mínimo a superfície entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso;

b) nas portas das paredes envidraçadas que façam parte de rotas acessíveis, deve haver faixa de
sinalização visual emoldurando-as, com dimensão mínima de 50 mm de largura, conforme Figura
88, ou outra forma de evidenciar o local de passagem;

c) recomenda-se que a faixa tenha duas cores com o mínimo de 30 pontos de contraste de LRV
entre elas;

d) recomenda-se a aplicação de mais duas faixas contínuas com no mínimo 50 mm de altura, uma
a ser instalada entre 1,30 m e 1,40 m, e outra entre 0,10 m e 0,30 m, em relação ao piso acabado,
conforme Figura 88.

11.3 – Janelas

6.11.3.1 A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual conforme 4.8, exceto
em locais onde devam prevalecer a segurança e a privacidade.

6.11.3.2 Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento,
utilizando apenas uma das mãos, conforme Figura 89. Os comandos devem atender ao disposto
em 4.6.9.

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Relembrando o item 4.6.9 da NBR 9050:

12 – Circulação Externa

6.12 Circulação externa

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Calçadas e vias exclusivas de pedestres devem ter piso conforme 6.3 e garantir uma faixa livre
(passeio) para a circulação de pedestres sem degraus.

6.12.1 Inclinação transversal

A inclinação transversal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres
não pode ser superior a 3 %. Eventuais ajustes de soleira devem ser executados sempre dentro
dos lotes ou, em calçadas existentes com mais de 2,00 m de largura, podem ser executados nas
faixas de acesso (6.12.3).

6.12.2 Inclinação longitudinal

A inclinação longitudinal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres
deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras.

6.12.3 Dimensões mínimas da calçada

A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e
demonstrado pela Figura 90:

a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de


iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa
de serviço com largura mínima de 0,70 m;

b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de
qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo
1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;

c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa

é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa de
acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.

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Não se esqueçam, a calçada deve, sempre, acompanhar a inclinação da rua com a qual faz divisa! Na versão
antiga de 2004, havia uma recomendação de que essa inclinação não ultrapassasse 8,33%.

Vamos a um esquema para vocês imprimirem e prenderem na parede!

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piso: superfície regular, firme, estável,


não trepidante e antiderrapante

inclinação transversal não superior a 3%

Calçadas e vias exclusivas


de pedestres

ajustes de soleira devem ser executados


dentro dos lotes ou em faixas de acesso

a inclinação longitudinal deve sempre


acompanhar a inclinação das vias lindeiras

DIMENSÕES MÍNIMAS DA CALÇADA


3 FAIXAS DE USO
FAIXA DE SERVIÇO FAIXA LIVRE OU PASSEIO FAIXA DE ACESSO

Serve para acomodar o Destina-se exclusivamente à Consiste no espaço de passagem


mobiliário, os canteiros, as circulação de pedestres, deve ser da área pública para o lote. Esta
árvores e os postes de livre de qualquer obstáculo, ter faixa é possível apenas em
iluminação ou sinalização. Nas inclinação transversal até 3 %, ser calçadas com largura superior a
calçadas a serem construídas, contínua entre lotes e ter no 2,00 m. Serve para acomodar a
recomenda-se reservar uma mínimo 1,20 m de largura e 2,10 rampa de acesso aos lotes
faixa de serviço com largura m de altura livre. lindeiros sob autorização do
mínima de 0,70 m. município para edificações já
construídas.

6.12.4 Acesso do veículo ao lote

O acesso de veículos aos lotes e seus espaços de circulação e estacionamento deve ser feito de
forma a não interferir na faixa livre de circulação de pedestres, sem criar degraus ou desníveis,
conforme exemplo da Figura 91. Nas faixas de serviço e de acesso é permitida a existência de
rampas.
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6.12.5 Obras sobre o passeio

As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas e


isoladas, assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação, garantindo-se as condições
de acesso e segurança de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, conforme Figura 92.

6.12.6 Dimensionamento das faixas livres

Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de tráfego de 25 pedestres por
minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de largura. Para determinação da largura da faixa
livre em função do fluxo de pedestres, utiliza-se a seguinte equação:

L= F+ ∑i >= 1,20 m

Onde:

L é a largura da faixa livre;

F é a largura necessária para absorver o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários de
pico, considerando o nível de conforto de 25 pedestres por minuto a cada metro de largura;

K = 25 pedestres por minuto;

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∑i é o somatório dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância. Os valores adicionais
relativos aos fatores de impedância (i) são:

a) 0,45 m junto às vitrines ou comércio no alinhamento;

b) 0,25 m junto ao mobiliário urbano;

c) 0,25 m junto à entrada de edificações no alinhamento.

Isso quer dizer que deverá ser feita uma contagem “básica” de fluxo de pessoas em um horário de maior
movimentação, para então, estabelecermos a largura ideal da faixa livre (área de passeio) nas calçadas.

Considerando cada metro, atendendo a 25 pessoas por minuto e com conforto, se no horário de pico
transitam 50 pessoas por minuto naquela calçada, já precisaríamos de 2,00 m de faixa livre.

Para se calcular as faixas livres de barreiras e obstáculos, tanto nas circulações internas, como nas externas,
deve-se usar a fórmula acima, as larguras mínimas são para garantir o mínimo, não são para se tornar padrão!

6.12.7 Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações

As travessias de pedestres nas vias públicas, nas vias de áreas internas de edificações ou em
espaços de uso coletivo e privativo, com circulação de veículos, devem ser acessíveis das seguintes
formas: com redução de percurso, com faixa elevada ou com rebaixamento de calçada.

A definição da localização das travessias nas vias públicas (no meio de quadra, próximo às
esquinas ou nas esquinas) é de responsabilidade do município.

6.12.7.1 Para redução do percurso da travessia, é recomendado o alargamento da calçada, em


ambos os lados ou não, sobre a pista conforme Figura 93. Esta configuração proporciona conforto
e segurança e pode ser aplicada tanto para faixa elevada como para rebaixamento de calçada.

Foi acrescentado que a definição da localização das travessias nas vias públicas (no meio de quadra, próximo
às esquinas ou nas esquinas) é de responsabilidade do município.

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6.12.7.2 A faixa elevada quando instalada, deve atender à legislação específica (ver [17] da
Bibliografia).

6.12.7.3 Rebaixamento de calçadas

Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de


pedestres. A inclinação deve ser preferencialmente menor que 5 %, admitindo-se até 8,33 %
(1:12), no sentido longitudinal da rampa central e nas abas laterais. Recomenda-se que a largura
do rebaixamento seja maior ou igual a 1,50 m, admitindo-se o mínimo de 1,20 m. O rebaixamento
não pode diminuir a faixa livre de circulação da calçada de, no mínimo, 1,20 m. Ver Figura 94.

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Tanto a Subseção 6.12.7.3, quanto a figura 93, foram substituídas na Emenda 01/2020. Foi acrescentado ao
texto sobre a inclinação máxima de 8,33%, que o ideal é que seja menor que 5%. A largura mínima do
rebaixamento de 1,50m foi alterada para 1,20m, porém recomenda-se 1,50m ou ainda a mesma largura da
faixa de pedestres. Os rebaixamentos de ambos os lados devem ser alinhados entre si. A largura da faixa livre
de circulação da calçada, de 1,20m, passa a admitir excepcionalmente 0,90m desde que justificado.

6.12.7.3.1 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito
carroçável. Em vias com inclinação transversal do leito carroçável superior a 5 %, deve ser
implantada uma faixa de acomodação de 0,45 m a 0,60 m de largura ao longo da aresta de
encontro dos dois planos inclinados em toda a largura do rebaixamento, conforme Figura 95.

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6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,20 m.
Recomenda-se sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de
travessias de pedestres. Os rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.

6.12.7.3.3 Nos locais em que o rebaixamento estiver localizado entre jardins, floreiras,
canteiros, ou outros obstáculos, abas laterais podem ser eliminadas ou adequadas, conforme
exemplo da Figura 96. Quando houver abas as inclinações devem ser iguais ou menores ao
percentual de inclinação da rampa.

Texto antigo:

6.12.7.3.3 O rebaixamento da calçada também pode ser executado entre canteiros, desde que
respeitados o mínimo de 1,50 m de altura e a declividade de 8,33 %. A largura do rebaixamento
deve ser igual ao comprimento da faixa de pedestres, conforme Figura 95

6.12.7.3.4 Em calçadas estreitas onde a largura do passeio não for suficiente para
acomodar o rebaixamento e a faixa livre com largura de, no mínimo, 1,20 m, pode ser feito o
rebaixamento de rampas laterais com inclinação de até 5 %, ou ser adotada, a critério do órgão
de trânsito do município, faixa elevada de travessia, ou ainda redução do percurso de travessia.
A Figura 97 demonstra um exemplo de solução.

6.12.7.3.5 Em canteiro divisor de pistas, deve ser garantido rebaixamento do canteiro com
largura igual à da faixa de travessia ou ser adotada a faixa elevada.

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Texto antigo:

6.12.7.3.4 Em calçada estreita, onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o
rebaixamento e a faixa livre com largura de no mínimo 1,20 m, deve ser implantada a redução
do percurso da travessia conforme 6.12.7.1, ou ser implantada a faixa elevada para travessia
conforme 6.12.7.2, ou ainda, pode ser feito o rebaixamento total da largura da calçada, com
largura mínima de 1,50 m e com rampas laterais com inclinação máxima de 5 % (1:20), conforme
Figura 96.

 Para redução do percurso da travessia, é recomendado o alargamento da calçada, em ambos os lados ou


não, sobre o leito carroçável. Essa solução pode ser aplicada tanto para faixa elevada como para
rebaixamento de calçada.
 A faixa elevada deve atender à legislação específica.
 Os rebaixamentos de calçada devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de pedestres.
 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável.
 Em vias com inclinação transversal do leito carroçável, superior a 5 %, deve ser implantada uma faixa de
acomodação de 0,45 m a 0,60 m de largura, ao longo da aresta de encontro dos dois planos inclinados,
em toda a largura do rebaixamento.
 A largura mínima do rebaixamento é de 1,20 m, porém recomenda-se 1,50m ou ainda a mesma largura
da faixa de pedestres. O rebaixamento não pode diminuir a faixa livre de circulação que é de, no mínimo,
1,20 m da calçada, mas a Emenda 1:2020 admite a largura mínima de 0,90 m desde que justificada.

6.12.8 Sinalização da travessia

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As travessias devem ser sinalizadas conforme Seção 5 e ABNT NBR 16537.

13 – Passarelas de Pedestres

6.13 Passarelas de pedestres

6.13.1 As passarelas de pedestres devem ser providas de rampas, ou rampas e escadas, ou


rampas e elevadores, ou escadas e elevadores, para sua transposição. As rampas, escadas e
elevadores devem atender ao disposto nesta Norma.

6.13.2 A largura da passarela deve ser determinada em função do volume de pedestres estimado
para os horários de maior movimento.

14 – Vagas Reservadas para Veículos

6.14 Vagas reservadas para veículos

Há dois tipos de vagas reservadas:

a) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por idosos; e

b) para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência.

6.14.1 Condições das vagas

A sinalização vertical das vagas reservadas deve estar posicionada de maneira a não interferir
com as áreas de acesso ao veículo, e na circulação dos pedestres.

NOTA: A sinalização das vagas na via pública é regulamentada por legislação específica (ver [19] e [20] da
Bibliografia).

6.14.1.1 As vagas para estacionamento para idosos devem ser posicionadas próximas das
entradas, garantindo o menor percurso de deslocamento.

NOTA: Observar a legislação vigente (ver [18] da Bibliografia).

6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por
pessoas com deficiência devem:

a) ter sinalização vertical conforme 5.5.2.3;

b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando
afastadas da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas,
no caso de estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio fio;

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c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;

d) estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;

e) ter piso regular e estável;

f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo
50 m.

NOTA: Observar a legislação vigente (ver [19] e [20] da Bibliografia).

6.14.2 Circulação de pedestre em estacionamentos

Todo estacionamento deve garantir uma faixa de circulação de pedestre que garanta um trajeto
seguro e com largura mínima de 1,20 m até o local de interesse. Este trajeto vai compor a rota
acessível.

6.14.3 Previsão de vagas reservadas

Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles
localizados nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência.

Os percentuais das diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e [20] da
Bibliografia).

NOTA: As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme critérios do órgão de
trânsito com jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente.

A bibliografia indicada no trecho da norma acima é a seguinte:

[18] Resolução nº 303/08 do Contran (Dispõe sobre as vagas de estacionamento de veículos destinadas
exclusivamente às pessoas idosas) (CONTRAN, 2008)

[19] Resolução nº 236/07 do Contran (Aprova o Volume IV – Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito) (CONTRAN, 2007)

[20] Resolução nº 304/08 do Contran (Dispõe sobre as vagas de estacionamento destinadas exclusivamente a
veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção.) (CONTRAN, 2008)

Fonte: http://www.denatran.gov.br/index.php/resolucoes

Trecho da Resolução n° 304/08, CONTRAN, que nos remete a um importante decreto para resolvermos
algumas questões: https://www.gov.br/transportes/pt-br/pt-br/assuntos/transito/conteudo-
contran/resolucoes/resolucao_contran_304.pdf

“Considerando a Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe sobre normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
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deficiência e com dificuldade de locomoção, que, em seu art. 7°, estabelece a obrigatoriedade de
reservar 2 % (dois por cento) das vagas em estacionamento regulamentado de uso público para
serem utilizadas exclusivamente por veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência
ou com dificuldade de locomoção;

Considerando o disposto no Decreto n° 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta a Lei


n° 10.098/00, para, no art. 25, determinar a reserva de 2 % (dois por cento) do total de vagas
regulamentadas de estacionamento para veículos que transportem pessoas portadoras de
deficiência física ou visual, desde que devidamente identificados, resolve: ...”

Artigo importante do Decreto nº 5.296/2004! (Presidente da República, 2004)

Art. 25 Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de uso
coletivo, ou naqueles localizados nas vias públicas, serão reservados, pelo menos, dois por cento
do total de vagas para veículos que transportem pessoa portadora de deficiência física ou visual
definidas neste Decreto, sendo assegurada, no mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada
principal ou ao elevador, de fácil acesso à circulação de pedestres, com especificações técnicas
de desenho e traçado conforme o estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

Esse decreto "regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento
às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e dá outras providências".

15 – Portões de Acesso a Garagens

Os portões de acesso a garagens manuais ou de acionamento automático devem funcionar sem


colocar em risco os pedestres. A superfície de varredura do portão não pode invadir a faixa livre
de circulação de pedestre e deve contar com sistema de sinalização conforme 5.6.4.2.

SANITÁRIOS, BANHEIROS E VESTIÁRIOS


Vamos à seção 7 da nossa Norma e capítulo 3 dessa aula. Recapitulando, já passamos pelas seguintes seções:
Escopo; Referências normativas; Termos, definições e abreviaturas; Parâmetros antropométricos;
Informação e sinalização e Acessos e circulação!

Muita informação, não é mesmo? Por isso, estou tentando, ao máximo, esquematizar e tornar o estudo
dessa Norma o mais agradável possível. Tudo pode ser cobrado, logo, as aulas estão extensas, mas teremos
assuntos com aulas menores.

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Essa seção sobre sanitários, banheiros e vestiários é muito cobrada em provas e muito usada, por nós,
arquitetos.

Como é uma seção muito importante, fiz um esquema com a visão geral:

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Devem obedecer aos parâmetros desta Norma quanto às quantidades mínimas


necessárias, localização, dimensões dos boxes, posicionamento e características
das peças, acessórios, barras de apoio, comandos e características de pisos e
Requisitos desnível. Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de
gerais acessibilidade, como as áreas mínimas de circulação, de transferência e de
aproximação, alcance manual, empunhadura e ângulo visual, definidos na Seção
4.
Os valores identificados como máximos e mínimos nesta Seção devem ser
Tolerâncias
considerados absolutos, e demais dimensões devem ter tolerâncias de mais ou menos
dimensionais 10 mm.
Devem localizar-se em rotas acessíveis, próximas à circulação principal, próximas ou
integradas às demais instalações sanitárias, evitando estar em locais isolados para
Localização situações de emergências ou auxílio.
Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da
edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50m.

Quantificação e
características Tabela 9

Dimensões do sanitário acessível e do


boxe sanitário acessível
Barras de Áreas de
apoio transferência
Bacia Instalação de bacias convencionais, com caixas
sanitária acopladas ou suspensas e barras de apoio

Acionamento da válvula de
descarga
Sanitários, Instalação de lavatórios
Banheiros e e barras de apoio
Vestiários

Sanitários e banheiros com trocador


para criança e adulto - sanitário familiar
Boxes
comuns
Boxes com barras de
Sanitário apoio
coletivo
Lavatórios

Mictórios

Acessórios para sanitários acessíveis e coletivos Espelhos/papeleiras/cabide/porta-objetos

Boxe para chuveiro e ducha/comandos/barras


Banheiros acessíveis e vestiários com
de apoio em boxe para chuveiro/desnível do
banheiros conjugados
piso do boxe do chuveiro e vestiários

Banheira

Cabines/bancos/armários/espelh
Vestiários
os/cabides e porta-objetos

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1 – Requisitos Gerais

7.1 Requisitos gerais

Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem obedecer aos parâmetros desta Norma
quanto às quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões dos boxes, posicionamento
e características das peças, acessórios barras de apoio, comandos e características de pisos e
desnível.

Os espaços, peças e acessórios devem atender aos conceitos de acessibilidade, como as áreas
mínimas de circulação, de transferência e de aproximação, alcance manual, empunhadura e
ângulo visual, definidos na Seção 4.

2 – Tolerâncias Dimensionais

7.2 Tolerâncias dimensionais

Os valores identificados como máximos e mínimos nesta Seção devem ser considerados
absolutos, e demais dimensões devem ter tolerâncias de mais ou menos 10 mm.

3 – Localização

7.3 Localização

7.3.1 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem localizar-se em rotas acessíveis,


próximas à circulação principal, próximas ou integradas às demais instalações sanitárias,
evitando estar em locais isolados para situações de emergências ou auxílio, e devem ser
devidamente sinalizados conforme Seção 5.

7.3.2 Recomenda-se que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até
o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 m.

4 – Quantificação e Características

7.4 Quantificação e características

7.4.1 As instalações sanitárias acessíveis nas edificações e espaços de uso público e coletivo
devem estar distribuídas nas proporções e especificidades construtivas estabelecidas nesta seção.

7.4.2 Os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem possuir entrada independente, de


modo a possibilitar que a pessoa com deficiência possa utilizar a instalação sanitária
acompanhada de uma pessoa do sexo oposto.

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7.4.2.1 Recomenda-se, para locais de prática esportiva, terapêutica e demais usos (10.11 e
10.12), que os vestiários acessíveis excedentes sejam instalados nos banheiros coletivos, ou seja,
que as peças acessíveis, como chuveiros, bacias sanitárias, lavatórios e bancos, estejam
integrados aos demais.

7.4.2.2 Devem ser instalados dispositivos de sinalização de emergência em sanitários, banheiros


e vestiários acessíveis, atendendo ao disposto em 5.6.4.1.

7.4.3 O número mínimo de sanitários acessíveis está definido na Tabela 7 e em 7.4.3.1 a 7.4.3.3.

Note que a tabela acima trata do número mínimo de sanitários acessíveis com entradas independentes.

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7.4.3.1 Em espaços de uso público ou uso coletivo que apresentem unidades autônomas de
comercio ou serviços, deve ser previsto, no mínimo, um sanitário por pavimento, localizado nas
áreas de uso comum do andar. Quando o cálculo da porcentagem de 5 % de peças sanitárias do
pavimento resultar em mais do que uma instalação sanitária ou fração, estas devem ser divididas
por sexo para cada pavimento.

A diferença entre essa situação e a da tabela é que, nas edificações citadas no item acima, as quais
apresentam unidades autônomas de comércio ou serviços, o mínimo é 1 sanitário por pavimento, tanto para
edificação de uso público, quanto de uso coletivo e não 1 sanitário para cada sexo por pavimento quando
for de uso público.

7.4.3.2 Em estabelecimentos como shoppings, terminais de transporte, parques, clube esportivos,


arenas verdes (ou estádios), locais de shows e eventos ou em outros edifícios de uso público ou
coletivo, com instalações permanentes ou temporárias que, dependendo da sua especificidade
ou natureza, concentrem um grande número de pessoas, independentemente de atender à
quantidade mínima de 5 % de peças sanitárias acessíveis, deve também ser previsto um sanitário
acessível para cada sexo junto a cada conjunto de sanitários.

Na substituição feita pela Emenda 1:2020, foram acrescentados os parques.

Logo, em locais de grande concentração de pessoas, além de se cumprir a exigência de instalações sanitárias
acessíveis com entradas independentes em número correspondente a 5% das peças sanitárias, deve ser
previsto um sanitário acessível, para cada sexo, junto a cada conjunto de sanitários.

7.4.3.3 Em edificações de uso coletivo a serem ampliadas ou reformadas, com até dois
pavimentos e área construída de no máximo 150 m2 por pavimento, as instalações sanitárias
acessíveis podem estar localizadas em um único pavimento.

Nesse item temos a exceção à regra, caso em que não são exigidas instalações sanitárias acessíveis em cada
pavimento.

7.4.4 Recomenda-se que nos conjuntos de sanitários seja instalada uma bacia infantil para uso
de pessoas com baixa estatura e de crianças.

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7.4.5 Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5 % do total de cada peça instalada acessível,
respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser
consideradas separadamente para efeito de cálculo.

7.4.6 Quanto ao número mínimo de instalações sanitárias em escolas, observar o descrito em


7.4.3.

Notem que, no item 7.4.5, não se está falando em sanitários acessíveis com entrada independente, mas, sim,
dentro do próprio banheiro ou vestiário.

5 – Dimensões do Sanitário Acessível e do Boxe Sanitário


Acessível

7.5 Dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível

As dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível devem garantir o


posicionamento das peças sanitárias e os seguintes parâmetros de acessibilidade:

a) circulação com o giro de 360°, conforme 4.3.4;

b) área necessária para garantir a transferência lateral, perpendicular e diagonal para a bacia
sanitária, conforme Figuras 98 e 7.7.1.;

c) a área de manobra pode utilizar no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o
lavatório, conforme Figuras 98 e 100;

d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo,
dentro do sanitário ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a
bacia sanitária, podendo sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme
Figura 99;

e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, conforme Figura 99, e
na superfície superior a altura pode variar de 0,78 m a 0,80 m, exceto a infantil;

f) quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado externo do sanitário
ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40
m de comprimento, afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm,
conforme Figura 86;
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g) pode ser instalada porta de correr, desde que atenda às condições previstas em 6.11.2.4 e
6.11.2.11;

h) para travamento das portas deve ser observado o descrito em 4.6.8;

i) quando o boxe for instalado em locais de prática de esportes, as portas devem atender a um
vão livre mínimo de 1,00m;

j) deve ser respeitado 6.11.2.2 e 6.11.2.3;

k) alcance manual para acionamento da válvula sanitária, da torneira, das barras, puxadores e
trincos e manuseio e uso dos acessórios conforme 4.6 e 7.6;

l) alcance visual do espelho conforme 7.11.1;

m) recomenda-se a Instalação da ducha higiênica dotada de registro de pressão para regulagem


da vazão. Esta ducha deve ser instalada ao lado da bacia sanitária, e dentro do alcance manual
de uma pessoa sentada, conforme 4.6.2;

n) a Figura 100 exemplifica medidas mínimas de um sanitário acessível;

o) quando houver mais de um sanitário acessível (Figura 100), recomenda-se que as bacias
sanitárias, áreas de transferência e barras de apoio sejam posicionadas simetricamente opostas,
contemplando todas as formas de transferência para a bacia, para atender a uma gama maior
de necessidades das pessoas com deficiência;

p) em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender as medidas mínimas
de sanitário da Figura 100, serão admitidas as medidas mínimas demonstradas na Figura 101.

A Emenda 1:2020 incluiu a altura mínima superior dos lavatórios de 0,78 m.

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 Giro 360°.
 Transferência lateral, perpendicular e diagonal.
 Área de manobra pode utilizar 0,10 m sob a bacia e 0,30 m sob o lavatório.
 Lavatório: sem coluna, com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo.
 Altura frontal livre, abaixo do lavatório, de, no mínimo, 0,30 m.
 Altura máxima superior do lavatório = 0,80 m. A Emenda 1:2020 incluiu a altura mínima superior de
0,78 m.
 A porta deve abrir para fora e possuir um puxador horizontal no lado interno. Em locais de prática de
esportes, as portas devem ter vão livre de 1,00 m.
 Recomenda-se a instalação de ducha higiênica.
 Quando houver mais de um sanitário acessível, recomenda-se um simétrico ao outro.
 Em edificações existentes ou em reforma, serão admitidas as medidas da figura 101.

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Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem observar as seguintes características:

a) ser antiderrapantes, conforme 6.3;

b) não ter desníveis junto à entrada ou soleira;

c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.

6 – Barras de Apoio

7.6 Barras de apoio

As barras de apoio são necessárias para garantir o uso com segurança e autonomia das pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme especificado em 7.7.2.2.

7.6.1 Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem resistir a um esforço
mínimo de 150 kg no sentido de utilização da barra, sem apresentar deformações permanentes
ou fissuras, ter empunhadura conforme Seção 4 e estar firmemente fixadas a uma distância
mínima de 40 mm entre sua base de suporte (parede, painel, entre outros), até a face interna da
barra. Suas extremidades devem estar fixadas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até
o ponto de fixação com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de
fixação devem estar sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento

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das mãos. O comprimento e a altura de fixação são determinados em função de sua utilização,
conforme exemplos apresentados em 7.7.2.3 e 7.7.2.4.

7.6.2 Quando executadas em material metálico, as barras de apoio e seus elementos de fixação
e instalação devem ser confeccionadas em material resistente à corrosão, conforme ABNT NBR
10283, e determinação da aderência do acabamento conforme ABNT NBR 11003.

7.6.3 As dimensões mínimas das barras devem respeitar as aplicações definidas nesta Norma com
seção transversal entre 30 mm e 45 mm, conforme Figura 102, e detalhadas no Anexo C.

O comprimento e o modelo variam de acordo com as peças sanitárias às quais estão associados
e são tratados na Seção 7.

7.6.4 As barras podem ser fixas (nos formatos reta, em “U”, em “L”) ou articuladas, conforme
detalhado no Anexo C.

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As barras em “L” podem ser em uma única peça ou composta a partir do posicionamento de duas
barras retas, desde que atendam ao dimensionamento mínimo dos trechos verticais e horizontais,
conforme Figuras 118 e 127.

As barras articuladas devem possuir dispositivo que evite quedas repentinas ou movimentos
abruptos.

Dica: A maioria das exigências acima, cobradas em prova, são as mesmas da seção de empunhadura:
distância de 40 mm, e seção transversal entre 30 mm e 45 mm.

7 – Bacia Sanitária

As bacias e assentos em sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal.

É isso mesmo! Essas bacias sanitárias que a maioria acha que são acessíveis, são vedadas pela Norma!

7.1 – Áreas de transferência

Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de transferência lateral,
perpendicular e diagonal, conforme Figura 103.

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7.2 – Instalação de bacias convencionais, com caixas acopladas ou suspensas e barras de apoio

7.7.2 Instalação de bacias convencionais, com caixas acopladas ou suspensas e barras de apoio

A instalação das bacias deve atender às ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2. As instalações
das bacias e das barras de apoio devem atender às Figuras 106 a 111 e podem ser simetricamente
opostas.

7.7.2.1 Altura da bacia

As bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e devem estar a uma
altura entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medidas a partir da borda superior sem o assento.
Com o assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m para as bacias de adulto, conforme
Figura 104, e 0,36 m para as infantis.

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Essa altura pode ser obtida pela peça sanitária com altura necessária, ou pelo posicionamento
das bacias suspensas ou pela execução de um sóculo sob a base da bacia, convencional ou com
caixa acoplada, isento de cantos vivos e com a sua projeção avançando no máximo 0,05 m,
acompanhando a base da bacia, conforme Figura 105.

7.7.2.2 Barras de apoio na bacia sanitária

7.7.2.2.1 Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para
apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m,
posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de
fixação) a uma distância de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra e deve estar posicionada
a uma distância de 0,50 m da borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta
com comprimento mínimo de 0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra
horizontal e 0,30 m da borda frontal da bacia sanitária, conforme Figuras 106 a 108.

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7.7.2.2.2 Junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com
comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso
acabado (medido pelos eixos de fixação), com uma distância máxima de 0,11 m da sua face
externa à parede e estendendo-se 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral,
conforme Figuras 106, 107 e 109.

7.7.2.2.3 Para bacias sanitárias com caixa acoplada, que possuam altura que não permita a
instalação da barra descrita em 7.7.2.2.2, esta pode ser instalada a uma altura de até 0,89 m do
piso acabado (medido pelos eixos de fixação), devendo ter uma distância máxima de 0,11 m da
sua face externa à parede, distância mínima de 0,04 m da superfície superior da tampa da caixa
acoplada e 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme Figuras 107 e
109. A barra reta na parede do fundo pode ser substituída por uma barra lateral articulada, desde
que a extremidade da barra esteja a no mínimo 0,10 m da borda frontal da bacia, conforme Figura
111.

7.7.2.2.4 Na impossibilidade de instalação de barras nas paredes laterais, são admitidas barras
laterais fixas (com fixação na parede de fundo) ou articuladas (dar preferência pela barra lateral
fixa), desde que sejam observados os parâmetros de segurança e dimensionamento estabelecidos
conforme 7.6, e que estas e seus apoios não interfiram na área de giro e transferência. A distância
entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40 m, sendo que sua extremidade deve estar a
uma distância mínima de 0,20 m da borda frontal da bacia, conforme Figuras 109 a 110.

7.7.2.2.5 As bacias infantis devem seguir as mesmas disposições de barras e dimensões


constantes nas Figuras 106 a 111.

7.7.2.3 Bacias sanitárias com parede lateral

7.7.2.3.1 Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral

A Figura 105 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90
°na lateral, quando a bacia convencional está próxima a uma parede.

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7.7.2.3.2 Bacia suspensa com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral

A Figura 107 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90
°na lateral, quando a bacia suspensa está próxima a uma parede.

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7.7.2.3.3 Bacia com caixa acoplada com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral

A Figura 108 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90°
na lateral, quando a bacia com caixa acoplada está próxima a uma parede.

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7.7.2.4 Bacias sanitárias sem parede lateral

7.7.2.4.1 Bacia convencional ou suspensa com barra de apoio reta e barra lateral fixa

A Figura 109 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede
ao fundo, quando a bacia convencional ou suspensa não possui uma parede lateral.

NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.
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7.7.2.4.2 Bacia com caixa acoplada com barras de apoio reta e lateral fixa

A Figura 110 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede
ao fundo, quando a bacia com caixa acoplada não possui uma parede lateral.

NOTA A barra de apoio lateral fixa pode ser substituída por uma barra de apoio lateral articulada.

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7.7.2.4.3 Bacia com caixa acoplada com barras lateral articulada e fixa

A Figura 111 ilustra o uso de uma barra lateral articulada e uma fixa.

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BARRAS DE APOIO -QUADRO RESUMO

BACIAS SANITÁRIAS COM PAREDE LATERAL BACIAS SANITÁRIAS SEM PAREDE LATERAL

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 Barras horizontais= 80 cm / Barras verticais= 70 cm.


 Distância da barra lateral até o eixo da bacia sanitária= 40 cm. (infantil= 25 cm)
 Distância da barra lateral até a parte frontal da bacia= 50 cm.
 Distância da barra vertical até a barra horizontal= 10 cm.
 Distância da barra vertical até a parte frontal da bacia= 30 cm.
 Distância da barra horizontal dos fundos em relação à parede= 11cm.
 Distância da barra horizontal dos fundos em relação à bacia= 30 cm. (infantil= 15 cm)
 Altura da barra horizontal (eixo)= 75 cm. (infantil= 60 cm)
 Altura máxima da barra horizontal para bacia com caixa acoplada= 89 cm. (infantil= 72 cm)
 Altura da bacia com assento= 46 cm. (infantil= 36 cm)

7.3 – Acionamento da válvula de descarga

7.7.3 Acionamento da válvula de descarga

7.7.3.1 Válvula de parede

O acionamento da válvula de descarga deve estar a uma altura máxima de 1,00 m, conforme
Figura 111, e ser preferencialmente acionado por sensores eletrônicos ou dispositivos
equivalentes. A força de acionamento deve ser inferior a 23 N. Admite-se outra localização para
o acionamento com alcance manual, conforme Seção 4.

Na impossibilidade de uso de válvula de descarga, recomenda-se que seja colocada caixa de


descarga embutida. Para estas caixas aplicam-se os mesmos requisitos de força e altura de
acionamento.

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7.7.3.2 Mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada

O mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada deve estar localizado dentro do


alcance manual de pessoas em cadeira de rodas, conforme 4.6.

O mecanismo de acionamento de descarga em caixa acoplada pode ser por alavanca, sensores
eletrônicos ou dispositivos equivalentes, conforme 4.6.7.

8 – Instalação de Lavatório e Barras de Apoio

7.8 Instalação de lavatório e barras de apoio

Os lavatórios, suas fixações e ancoragens devem atender no mínimo aos esforços previstos nas
ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2.

Sua instalação deve possibilitar a área de aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas,
quando se tratar do sanitário acessível, e garantir a aproximação frontal de uma pessoa em pé,
quando se tratar de um sanitário qualquer, conforme Figura 112.

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7.8.1 As barras de apoio dos lavatórios podem ser horizontais e verticais. Quando instaladas,
devem ter uma barra de cada lado conforme exemplos ilustrados nas Figuras 113, 114 e garantir
as seguintes condições:

a) ter um espaçamento entre a barra e a parede ou de qualquer outro objeto de no mínimo 0,04
m, para ser utilizada com conforto;

b) ser instaladas até no máximo 0,20 m, medido da borda frontal do lavatório até o eixo da barra
para permitir o alcance;

c) garantir o alcance manual da torneira de no máximo 0,50 m, medido da borda frontal do


lavatório até o eixo da torneira, conforme Figura 98 e 114;

d) as barras horizontais devem ser instaladas a uma altura 0,78 m a 0,80 m, medido a partir do
piso acabado até a face superior da barra, acompanhando a altura do lavatório;

e) as barras verticais devem ser instaladas a uma altura de 0,90 m do piso e com comprimento
mínimo de 0,40 m, garantindo a condição da alínea a);

f) ter uma distância máxima de 0,50 m do eixo do lavatório ou cuba até o eixo da barra vertical
instalada na parede lateral ou na parede de fundo para garantir o alcance.

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7.8.2 Os lavatórios em sanitários acessíveis e, no mínimo, um em sanitários coletivos devem


ser equipados com torneiras acionadas por alavancas, sensores eletrônicos ou dispositivos
equivalentes, que exijam esforço máximo de 23 N. Torneiras com ciclo automático devem possuir
ciclo de fechamento de 10 s a 20 s.

O item 7.8.2 abrangia “os lavatórios” em geral, agora, o atendimento a torneiras acionadas por alavancas,
ou sensores eletrônicos ou similares, deve ser aplicado nos lavatórios em sanitários acessíveis e, no mínimo,
um em sanitários coletivos. E a recomendação de ciclo de fechamento de 10 s a 20 s em torneiras de ciclo
automático passou a ser um dever.

Quando houver água quente, é obrigatório garantir solução que evite o contato do usuário com
o sifão ou a tubulação. É recomendado o uso de válvula termostática alimentando a torneira.
Opcionalmente, a válvula termostática pode ser substituída por misturadores monocomando ou
duplo comando, ou aparelho único que integre as funções de misturador e torneira automática,
desde que dotados de alavanca.

 Lembrar da seção de empunhadura, entre a barra e qualquer objeto, temos que viabilizar uma
distância mínima de 4 cm.
 A altura da barra tem que acompanhar a altura do lavatório na sua face superior.

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9 – Sanitários e Banheiros com Trocador para Criança e Adulto –


Sanitário Familiar

7.9 Sanitários e banheiros com trocador para criança e adulto – Sanitário familiar

Em edifícios de uso público ou coletivo, definidos em 7.4.3.2, dependendo da sua especificidade


ou natureza de seu uso, recomenda-se ter sanitário familiar com entrada independente, com boxe
provido de sanitário acessível (ver 7.5) e de boxe com superfície para troca de roupas na posição
deitada, com dimensões mínimas de 0,70 m de largura por 1,80 m de comprimento e 0,46 m de
altura, devendo suportar no mínimo 150 kg, e providos de barras de apoio, conforme 7.14.1..

No novo texto fica dispensada a bacia infantil e a bacia para adulto foi substituída pela acessível.

10 – Sanitário Coletivo

7.10 Sanitário coletivo

O sanitário coletivo é de uso de pessoas com mobilidade reduzida e para qualquer pessoa. Para
tanto, os boxes devem atender aos requisitos para boxe comum (ver 7.10.1). Recomenda-se a
instalação de um boxe com barra de apoio (ver 7.10.2) para uso de pessoas com mobilidade
reduzida.

No novo texto fica dispensada a bacia infantil.

O sanitário coletivo pode ter um boxe acessível, conforme Tabela 9, para uso preferencial de
pessoas em cadeira de rodas, além do com entrada independente. Para tanto, deve garantir área
de circulação, manobra e aproximação para o uso das peças sanitárias, conforme Seção 4.

NOTA: Para sanitário para uso de ostomizados, ver Anexo D.

O sanitário coletivo é de uso para qualquer pessoa! Deve ter boxe comum e recomenda-se um com barras
de apoio.

O sanitário coletivo pode ter um boxe acessível, lembrando que seria um boxe a mais do que o que é exigido
na tabela 9 para sanitário acessível com entrada independente.

10.1 – Boxes comuns

7.10.1 Boxes comuns

Nos boxes comuns, as portas devem ter vão livre mínimo de 0,80 m e conter uma área livre com
no mínimo 0,60 m de diâmetro, conforme Figuras 116 e 117. Nas edificações existentes, admite-
se porta com vão livre de no mínimo 0,60 m. Recomenda-se que as portas abram para fora, para
facilitar o socorro à pessoa, se necessário.
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10.2 – Boxes com barras de apoio

7.10.2 Boxes com barras de apoio

Nos sanitários e vestiários de uso coletivo, recomenda-se pelo menos um boxe com barras de
apoio em forma de “L”, de 0,70 m por 0,70 m, ou duas barras retas de 0,70 m no mínimo e com
o mesmo posicionamento, para uso de pessoas com redução de mobilidade, flexibilidade,
coordenação motora e percepção, conforme Figura 118.

Este boxe com barra de apoio não substitui o boxe sanitário acessível disposto em 7.5.

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BOXE COMUM BOXE COM BARRAS DE APOIO


Nos boxes comuns, as portas devem ter vão livre mínimo Nos sanitários e vestiários de uso coletivo,
de 0,80 m e conter uma área livre com no mínimo 0,60 m recomenda-se pelo menos um boxe com barras
de diâmetro, conforme Figuras 116 e 117. Nas edificações de apoio em forma de “L”, de 0,70 m por 0,70 m,
existentes, admite-se porta com vão livre de no mínimo ou duas barras retas de 0,70 m no mínimo e com
0,60 m. Recomenda-se que as portas abram para fora, para o mesmo posicionamento, para uso de pessoas
facilitar o socorro à pessoa, se necessário. com redução de mobilidade, flexibilidade,
coordenação motora e percepção, conforme
Figura 118.

Este boxe com barra de apoio não substitui o boxe


sanitário acessível disposto em 7.5.

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10.3 – Boxes com barras de apoio

7.10.3 Lavatórios em sanitários coletivos

Os tampos para lavatórios devem garantir no mínimo uma cuba com superfície superior entre
0,78 m e 0,80 m, e livre inferior de 0,73 m. Deve ser dotado de barras posicionadas conforme
7.8.1.

Quando se tratar de bancada com vários lavatórios, as barras de apoio devem estar posicionadas
nas extremidades do conjunto, podendo ser em apenas uma das extremidades.

10.4 – Mictório

7.10.4 Mictório

Quando houver mictório, pelo menos um em cada sanitário, deve atender ao disposto em 7.10.4.1
a 7.10.4.3.

7.10.4.1 Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R., conforme Figura 119.

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7.10.4.2 Deve ser equipado com válvula de mictório instalada a uma altura de até 1,00 m do piso
acabado, preferencialmente por sensor eletrônico ou dispositivos equivalentes ou de fechamento
automático, com esforço máximo de 23 N e atendendo a todos os requisitos da ABNT NBR 13713.
Quando utilizado o sensor de presença fica dispensada a restrição de altura de instalação.

7.10.4.3 Deve ser dotado de barras de apoio conforme disposto nas Figuras 120 e 121.

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7.10.4.4 Recomenda-se que os mictórios para P.M.R. e P.C.R. sejam instalados o mais próximo
possível da entrada dos sanitários.

11 – Acessórios para Sanitários Acessíveis e Coletivos

7.11 Acessórios para sanitários acessíveis e coletivos

Os acessórios para sanitários, como porta-objeto, cabides, saboneteiras e toalheiros, devem ter
sua área de utilização dentro da faixa de alcance acessível estabelecida na Seção 4, conforme
Figura 122.

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7.11.1 Espelhos

A altura de instalação e fixação de espelho deve atender à Figura 123. Os espelhos podem ser
instalados em paredes sem pias. Podem ter dimensões maiores, sendo recomendável que sejam
instalados entre 0,50 m até 1,80 m em relação ao piso acabado.

7.11.2 Papeleiras

As papeleiras embutidas devem atender à Figura 124. No caso de papeleiras de sobrepor que por
suas dimensões devem ser alinhadas com a borda frontal da bacia, o acesso ao papel deve ser
livre e de fácil alcance, conforme Figuras 125 ou 126. Não podem ser instaladas abaixo de 1,00 m
de altura do piso acabado, para não atrapalhar o acesso à barra. Nos casos de bacias sanitárias
sem parede ao lado, demonstrados em 7.7.2.4, a barra de apoio deve ter um dispositivo para
colocar o papel higiênico.

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7.11.3 Cabide

Deve ser instalado cabide junto a lavatórios, boxes de chuveiro, bancos de vestiários, trocadores
e boxes de bacia sanitária, a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso acabado.

7.11.4 Porta-objetos

Deve ser instalado um porta-objetos junto ao lavatório, ao mictório e à bacia sanitária, a uma
altura entre 0,80 m e 1,20 m, com profundidade máxima de 0,25 m, em local que não interfira
nas áreas de transferência e manobra e na utilização das barras de apoio.

7.11.4.1 Recomenda-se que o porta-objetos não seja instalado atrás de portas.

7.11.4.2 O porta-objeto não pode ter cantos agudos e superfícies cortantes ou abrasivas.

7.11.5 Puxador horizontal

As portas de sanitários e vestiários, conforme especificado em 6.11.2.7 e Figura 86, devem ter, no
lado oposto ao da abertura da porta, puxador horizontal associado à maçaneta.

12 – Banheiros Acessíveis e Vestiários com Banheiro Conjugados

7.12 Banheiros acessíveis e vestiários com banheiro conjugados

7.12.1 Boxe para chuveiro e ducha

Banheiros acessíveis e vestiários com banheiros conjugados devem prever área de manobra para
rotação de 360°para circulação de pessoa em cadeira de rodas.

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7.12.1.1 Área de transferência

Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e
superfície antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do
piso acabado e comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme
Figura 127. O banco e os dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.

Quando houver porta no boxe, esta deve ter vão com largura livre mínima de 0,90 m e ser
confeccionada em material resistente a impacto. Recomenda-se o uso de cortina ou porta de
correr, desde que sem trilho no piso.

A área de varredura da porta não pode interferir na área de transferência da cadeira de rodas
para o banco.

7.12.1.2 Dimensões mínimas dos boxes de chuveiros

As dimensões mínimas dos boxes de chuveiros devem ser de 0,90 m × 0,95 m.

Mais uma vez!!! Banheiros acessíveis e vestiários com banheiros conjugados devem prever área de manobra
para rotação de 360° para circulação de pessoa em cadeira de rodas!

Qual o diâmetro para rotação de 360°?

Isso mesmo, Ø= 1,50 m! Não podemos esquecer!

O vão livre para porta de boxe de chuveiro é de 0,90 m, ou seja, maior que o vão livre exigido para as portas
acessíveis em geral, que é de 0,80 m.

Novamente o esforço a ser suportado é de 150 kg! Dessa vez para o banco e seus dispositivos de fixação.

7.12.2 Comandos

Nos chuveiros recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática, que evita o risco
de queimaduras ou o uso de monocomandos. Quando do emprego de registros de pressão para
a mistura das águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavanca com curso de no
máximo 1/2 volta e ser instalados conforme Figura 127.
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O chuveiro deve ser equipado com desviador para ducha manual, e o controle de fluxo
(ducha/chuveiro) deve ser na ducha manual. A função chuveiro pode ser exercida por ducha
manual, fixada em barra deslizante, permitindo regulagens de alturas apropriadas às diversas
necessidades dos usuários.

As recomendações para comandos são as mesmas para quando se trata de mistura de água quente com água
fria, a fim de se evitar queimaduras.

O que é válvula termostática?

É um dispositivo que trabalha para ajudar a alcançar uma temperatura constante.

A válvula termostática de mistura combina água quente e fria, produzindo uma temperatura de água
constante e é muito utilizada em chuveiros, torneiras e banheiras.

Uma válvula de chuveiro termostática é um tipo de válvula de mistura que pode ser
essencial quando se trata de encanamento de um banheiro. Por exemplo, se uma pessoa
está usando o chuveiro, e alguém der descarga ou outra torneira é aberta, a temperatura
pode mudar drasticamente. Como resultado, a pessoa no banho pode ser escaldada pela
água quente ou fica irritada por conta da água fria. A utilização de uma válvula de chuveiro
ajuda a eliminar esses tipos de alterações drásticas na temperatura.
(www.mecanicaindustrial.com.br)

Válvula termostática

Chuveiro com desviador manual

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7.12.3 Barras de apoio em boxes para chuveiros

Os boxes para chuveiros devem ser providos de barras de apoio de 90° na parede lateral ao
banco, e na parede de fixação do banco deve ser instalada uma barra vertical, conforme Figura
127.

7.12.4 Desnível do piso do boxe do chuveiro e vestiários

Os pisos dos boxes de chuveiro e vestiários devem observar as seguintes características:

a) ser antiderrapantes;

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b) estar em nível com o piso adjacente, uma vez que cadeiras de banho se utilizaram destes, é
recomendada uma inclinação de até 2 % para escoamento das águas do chuveiro para o ralo;

c) grelhas e ralos devem ser posicionados fora das áreas de manobra e de transferência. É
recomendado o uso de grelhas lineares junto à parede oposta à área de acesso.

13 – Banheira

7.13.1 Deve ser prevista área de transferência lateral para plataforma fixa ou móvel, de forma a
permitir aproximação paralela à banheira.

7.13.2 A transferência pode ser feita das seguintes formas:

a) plataformas fixas niveladas conforme Figura 128;

b) plataforma móvel conforme Figura 129.

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7.13.2.1 A altura da banheira deve ser de no máximo 0,46 m do piso acabado.

7.13.2.2 Nas banheiras recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática, que evita
o risco de queimaduras, ou o uso de monocomandos. Quando empregados registros de pressão

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para a mistura de águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavancas, com curso de
1/2 volta.

7.13.2.3 O acionamento do comando deve estar a uma altura de 0,80 m do piso acabado,
conforme Figura 130. Recomenda-se que os acionamentos estejam posicionados na parede
lateral à banheira, oposta à plataforma.

7.13.2.4 A banheira deve ser provida de duas barras de apoio horizontais na parede frontal e uma
vertical na parede lateral, do mesmo lado da plataforma, conforme Figura 130.

7.13.2.5 A plataforma para transferência, bem como o fundo da banheira, devem ter superfície
antiderrapante, e não podem ser excessivamente abrasivos.

7.13.2.6 A existência da banheira acessível não elimina a necessidade do boxe acessível para
chuveiro.

14 – Vestiários

7.14 Vestiários

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7.14.1 Cabinas

Os vestiários em cabinas individuais acessíveis com uma superfície para troca de roupas na
posição deitada devem atender às dimensões da Figura 131. A área de transferência deve ser
garantida, podendo as áreas de circulação e manobra estar externas às cabinas.

7.14.1.1 As cabinas individuais devem ser providas de duas barras de apoio horizontais, na parede
frontal e na parede lateral oposta à porta, conforme Figura 131. O espelho e o cabide devem ser
instalados conforme a Figura 131.

7.14.1.2 A porta da cabina deve atender ao descrito em 6.11.2.7, tendo sentido de abertura para
o lado externo.

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A área de transferência é interna, o que pode ser externa às cabines são as áreas de circulação e manobra.

Item 6.11.2.7: puxador horizontal do lado oposto à abertura da porta, a 10 cm da dobradiça, com
comprimento mínimo de 40 cm, diâmetro entre 35 mm e 25 mm, instalado a 90 cm do piso.

7.14.2 Bancos

Os bancos devem ser providos de encosto, ter profundidade mínima de 0,45 m, largura mínima
de 0,70 m e ser instalados a uma altura de 0,46 m do piso acabado.

Os bancos devem estar dispostos de forma a garantir as áreas de manobra, transferência e


circulação, conforme Seção 4. Recomenda-se espaço inferior ao banco de 0,30 m, livre de
qualquer saliência ou obstáculo, para permitir eventual área de manobra, conforme Figura 132.

7.14.3 Armários

A altura de utilização de armários deve estar entre 0,40 m e 1,20 m do piso acabado. A altura de
fixação dos puxadores e fechaduras deve estar em uma faixa entre 0,80 m e 1,20 m. As prateleiras
devem ter profundidade máxima que atenda aos parâmetros estabelecidos em 4.6.

A projeção de abertura das portas dos armários não pode interferir na área de circulação mínima
de 0,90 m e as prateleiras, gavetas e cabides devem possuir profundidade e altura que atendam
às faixas de alcance manual e visual, conforme Seção 4.

7.14.4 Espelhos

Os espelhos devem ser instalados conforme 7.11.1.

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7.14.5 Cabides e porta-objetos

Os cabides e porta-objetos devem ser instalados a uma altura entre 0,80 m a 1,20 m do piso
acabado. Os porta-objetos devem ter profundidade máxima de 0,25 m. Não pode haver
elementos com superfícies cortantes ou abrasivas.

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QUESTÕES COMENTADAS
1. (FGV – Prefeitura Municipal de Niterói – 2023) O acesso ao mezanino de uma biblioteca popular será
feito, também, por meio de uma escada localizada em rota acessível associada a uma rampa.
Segundo a NBR 9050, assinale a opção que apresenta a relação entre o piso (p) e o espelho (e) dos degraus
dessa escada.
(A) 0,63m ≤ 2 p + e ≤ 0,65m.
(B) 0,63m ≤ p + 3 e ≤ 0,65m.
(C) 0,63m ≤ 2 p + 3 e ≤ 0,65m.
(D) 0,63m ≤ p + 2 e ≤ 0,65m.
(E) 0,63m ≤ p + e ≤ 0,65m.

Comentários

NBR 9050:2020:

Gabarito: alternativa D

2. (FGV – Prefeitura Municipal de Niterói – 2023) O arquiteto da Prefeitura recebeu a incumbência de


verificar a adequabilidade do sanitário público destinado às pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida no edifício da Câmara dos Vereadores, em conformidade com a NBR 9050, que trata da
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Assinale a opção que indica uma característica adequada encontrada pelo arquiteto nesse sanitário.
(A) Espelho plano sobre o lavatório instalado entre 1,20m e 2,10m em relação ao piso acabado.
(B) Porta do tipo eixo vertical com abertura para o lado interno do sanitário.
(C) Barras de apoio de seção elíptica, com dimensões maiores que 45mm e menores que 30mm.
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(D) Área de manobra para rotação de 360°, com diâmetro de 0,90m.


(E) Grelhas posicionadas dentro da área de transferência para manter o piso, continuamente, livre de água
acumulada.

Comentários

(A) Errada. A altura de instalação e fixação de espelho deve atender à figura abaixo.

(B) Errada. Quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado externo do
sanitário ou boxe.
(C) Errada. A NBR 9050, em 4.6.5 Empunhadura, diz: “Corrimãos e barras de apoio, entre outros,
devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a dimensão
maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm.”

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(D)Errada. Para rotação de 360°, é necessário um círculo com diâmetro de 1,50 m.

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(E) Errada.

Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem observar as seguintes características:

a) ser antiderrapantes, conforme 6.3;

b) não ter desníveis junto à entrada ou soleira;

c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.

Gabarito: alternativa C (cabe recurso)

3. (FGV – Prefeitura Municipal de Niterói – 2023) Calcule a inclinação aplicada pelo arquiteto, em
atendimento à NBR 9050, para a rampa de acesso ao novo edifício municipal, sabendo-se que a altura
a vencer é de 1,75m e o comprimento total é a projeção horizontal da rampa + 3 patamares (início,
intermediário e fim), com dimensão longitudinal mínima prescrita pela Norma de 33,30m.
O valor da inclinação (considerando-se até a 2a casa decimal) é de
(A) 5,25%.
(B) 5,51%.
(C) 5,66%.
(D) 5,71%.

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(E) 5,89%.

Comentários

Se a rampa tem 33,30 m de comprimento computando-se 3 patamares, a parte inclinada tem 29,70 m. Como
a questão diz que a dimensão longitudinal mínima prescrita pela Norma para a rampa é de 33,30m, vamos
inferir que os patamares têm a dimensão mínima, que é de 1,20 m. Três vezes 1,20 m dá 3,60 m. Subtraindo-
se 3,60 m de 33,30 m, temos 29,70 m.

Pela fórmula, temos:

I= 1,75 x 100/29,70

I= 5,89%

Eu gosto de fazer regra de três:

Em 1,00m sobe-se xm

Em 29,70m sobe-se 1,75 m

X= 1,75/29,70= 0,0589 m

Logo, a inclinação da rampa é de 5,89%.

Gabarito: alternativa E

4. (FGV – Prefeitura Municipal de Paulínia-SP – 2016) Questão adaptada, a original foi anulada Com a
finalidade de atender às pessoas portadoras de necessidades especiais, o arquiteto foi incumbido de
substituir a escada existente, que interliga dois blocos de uma edificação, por rampa. Para isso,
inicialmente o arquiteto fez uso da tabela a seguir e seguiu os parâmetros estabelecidos pela NBR
9050:2015.

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Sabe-se que a escada tem 5 degraus, cada um com 0,18 m de altura, e que o arquiteto utilizou a inclinação
de 6%.
Com base nas informações acima, assinale a opção que indica o comprimento total da rampa.
(A) 13,30 m.
(B) 15,00 m.
(C) 15,60 m.
(D) 16,20 m.
(E) 18,60 m.

Comentários

Se a escada tem 5 espelhos de 0,18m cada, o desnível a ser vencido pela rampa que vier a substituí-la é de
0,90m (0,18 x 5).

A questão também informa que o arquiteto utilizou uma inclinação de 6%.

Eu gosto de fazer regra de três:

Em 1,00m sobe-se 0,06m

Em x msobe-se 0,90m

X= 0,90/0,06= 15,00m

Logo, para vencermos um desnível de 0,90m, com uma rampa de inclinação de 6%, precisamos de uma
rampa de 15,00m de comprimento.

Gabarito: alternativa B

5. (FGV – Prefeitura Municipal de Paulínia-SP – 2016) No projeto de um sanitário acessível, em


consonância com a NBR 9050/2015, o arquiteto deve garantir
(A) circulação com o giro de 180°.
(B) área necessária para transferência lateral ou frontal.
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(C) área de manobra utilizando, no máximo, 0,10 m sob a bacia sanitária.


(D) abertura de porta do tipo de eixo vertical para o lado interno do sanitário.
(E) instalação de lavatório com coluna fixa ao piso.

Comentários

Primeiramente, vamos à NBR 9050, vou colocar todos os itens, pois o tema “sanitário acessível” é bem
importante: (em vermelho, temos a resposta de cada alternativa)

7.5 Dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível

As dimensões do sanitário acessível e do boxe sanitário acessível devem garantir o posicionamento das peças
sanitárias e os seguintes parâmetros de acessibilidade:

a) circulação com o giro de 360°, conforme 4.3.4;

b) área necessária para garantir a transferência lateral, perpendicular e diagonal para a bacia sanitária,
conforme Figuras 97 a) e 102;

c) a área de manobra pode utilizar no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o lavatório, conforme
Figuras 97 b) e 99;

d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro do sanitário
ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária, podendo sua área
de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme Figura 98;

e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, conforme Figura 98, e na superfície
superior de no máximo 0,80 m, exceto a infantil;

f) quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado externo do sanitário ou boxe e
possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40 m de comprimento,
afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm, conforme Figura 84;

g) pode ser instalada porta de correr, desde que atenda às condições previstas em 6.11.2.4 e 6.11.2.11;

h) para travamento das portas deve ser observado o descrito em 4.6.8;

i) quando o boxe for instalado em locais de prática de esportes, as portas devem atender a um vão livre mínimo
de 1,00m;

j) deve ser respeitado 6.11.2.2 e 6.11.2.3;

k) alcance manual para acionamento da válvula sanitária, da torneira, das barras, puxadores e trincos e
manuseio e uso dos acessórios conforme 4.6 e 7.6;

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l) alcance visual do espelho conforme 7.11.1;

m) recomenda-se a instalação de ducha higiênica ao lado da bacia, dentro do alcance manual de uma pessoa
sentada na bacia sanitária, dotada de registro de pressão para regulagem da vazão;

n) a Figura 99 exemplifica medidas mínimas de um sanitário acessível;

o) quando houver mais de um sanitário acessível (Figura 99), recomenda-se que as bacias sanitárias, áreas de
transferência e barras de apoio sejam posicionadas simetricamente opostas, contemplando todas as formas de
transferência para a bacia, para atender a uma gama maior de necessidades das pessoas com deficiência;

p) em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender às medidas mínimas de sanitário
da Figura 99, serão admitidas as medidas mínimas demonstradas na Figura 100.

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Mesmo que não soubéssemos todos esses itens, poderíamos descartar algumas alternativas:

(B) Fazer a transferência da cadeira de rodas para a bacia sanitária de frente fica complicado...

(D) Entender o motivo da norma, ajuda. A questão é que, se a porta abrir para dentro, e a pessoa desmaiar
dentro do sanitário, não se conseguirá abrir a porta.

(E) A coluna fixa ao piso, claramente, prejudica a aproximação da pessoa na cadeira de rodas ao lavatório.

Gabarito: alternativa C

6. (FGV – Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – 2015) No projeto da rampa para a circulação vertical
de um edifício, o arquiteto utilizou a NBR 9050:2004, que rege a acessibilidade a edificações,
mobiliários e equipamentos urbanos.
Sabendo-se que a projeção horizontal dessa rampa é de 53,00 m, incluindo-se dois patamares de 1,50 m
cada, e que a altura entre pisos é de 3,00 m, a inclinação da rampa escolhida, corretamente, pelo arquiteto
é:
(A) 5,3%;
(B) 5,5%;
(C) 5,6%;
(D) 6,0%;
(E) 6,3%.

Comentários

Só fazer conta!
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Como a projeção horizontal é de 53,00m, mas há 2 patamares de 1,50m cada, temos 50,00m de rampa
efetivamente.

1,00m está para x, assim como

50,00m está para 3,00m

X= 3,00/50,00= 0,06m, logo 6,0%

Gabarito: alternativa D

7. (FGV – Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – 2015) Em consonância à NBR 9050:2004, a


circulação externa: calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem ter:
(A) a inclinação transversal inferior a 5%;
(B) os ajustes eventuais de soleira executados sempre fora dos lotes;
(C) a faixa livre com largura mínima de 0,90 m;
(D) o piso de superfície regular, firme, estável e liso;
(E) a inclinação longitudinal acompanhando a inclinação das vias lindeiras.

Comentários

NBR 9050: (lê tudo de novo, repito de propósito, critérios sobre calçadas têm que fazer parte de você.

6.12 Circulação externa

Calçadas e vias exclusivas de pedestres devem ter piso conforme 6.3 e garantir uma faixa livre (passeio) para a
circulação de pedestres sem degraus.

6.3.2 Revestimentos

Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante para
dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado).

Deve-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança (por
exemplo, estampas que pelo contraste de desenho ou cor possam causar a impressão de tridimensionalidade)

6.12.1 Inclinação transversal

A inclinação transversal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres não pode ser
superior a 3 %. Eventuais ajustes de soleira devem ser executados sempre dentro dos lotes ou, em calçadas
existentes com mais de 2,00 m de largura, podem ser executados nas faixas de acesso (6.12.3).

6.12.2 Inclinação longitudinal

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A inclinação longitudinal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres deve sempre
acompanhar a inclinação das vias lindeiras.

6.12.3 Dimensões mínimas da calçada

A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e demonstrado pela
Figura 88:

a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou
sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa de serviço com largura mínima
de 0,70 m;

b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de qualquer
obstáculo, ter inclinação transversal até 3%, ser contínua entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10
m de altura livre;

c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa é possível apenas em
calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob
autorização do município para edificações já construídas.

Analisando e corrigindo as alternativas:

(A) a inclinação transversal não superior a 3%;

(B) os ajustes eventuais de soleira executados sempre dentro dos lotes;

Atentar para a exceção:

ou, em calçadas existentes com mais de 2,00 m de largura, podem ser executados nas faixas de acesso
(6.12.3).

(C) a faixa livre com largura mínima de 1,20 m;

(D) o piso de superfície regular, firme, estável, não trepidante e antiderrapante;

(E) a inclinação longitudinal acompanhando a inclinação das vias lindeiras. Certa!

Gabarito: alternativa E

8. (FGV – Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – 2015) A NBR 9050:2004 não exige que, até o número
total de 10 vagas de estacionamento, sejam reservadas vagas para estacionamento de veículos que
conduzam ou sejam conduzidos por pessoa com deficiência. Já para o número total compreendido
entre 11 e 101 vagas, o número de vagas reservadas exigido é de:

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(A) 1 vaga;
(B) 2 vagas;
(C) 3 vagas;
(D) 4 vagas;
(E) 5 vagas.

Comentários

Vamos fazer essa questão à luz da NBR 9050:2020, de acordo com essa versão atualizada, nem o enunciado
dessa questão está correto. Mas, é super válido resolvê-la! Colocarei links de legislações importantes.

NBR 9050:2020: (não mudou em relação a versão de 2015)

6.14.3 Previsão de vagas reservadas

Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles localizados
nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência. Os percentuais das
diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e [20] da Bibliografia).

NOTA As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito com
jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente.

[18]Resolução nº 303/08 do Contran

Dispõe sobre as vagas de estacionamento de veículos destinadas exclusivamente às pessoas idosas.

[20] Resolução nº 304/08 do Contran

Dispõe sobre as vagas de estacionamento destinadas exclusivamente a veículos que transportem pessoas
portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção.

Resolução nº 304/08 do Contran:

“Considerando a Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe sobre normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de
locomoção, que, em seu art. 7°, estabelece a obrigatoriedade de reservar 2 % (dois por cento) das vagas em
estacionamento regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusivamente por veículos que
transportem pessoas portadoras de deficiência ou com dificuldade de locomoção;

Considerando o disposto no Decreto n° 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta a Lei n° 10.098/00,
para, no art. 25, determinar a reserva de 2 % (dois por cento) do total de vagas regulamentadas de
estacionamento para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência física ou visual, desde que
devidamente identificados, resolve: ...”

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Pesquisando as citadas leis na Resolução nº 305/08 do Contran, descobrimos que o artigo que nos interessa
está no Decreto nº 5.296/2004!

Art. 25 Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de uso coletivo, ou naqueles
localizados nas vias públicas, serão reservados, pelo menos, dois por cento do total de vagas para veículos que
transportem pessoa portadora de deficiência física ou visual definidas neste Decreto, sendo assegurada, no
mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada principal ou ao elevador, de fácil acesso à circulação de
pedestres, com especificações técnicas de desenho e traçado conforme o estabelecido nas normas técnicas de
acessibilidade da ABNT.

Link para a Lei Federal nº 10.098/2000:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm

Link para o Decreto nº 5.296/2004:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm

Depois dessa saga toda, descobrimos que o número de vagas exigido é de 2%, como temos 101 vagas, a
resposta seria: 2 vagas (arredondei)

Gabarito: alternativa B

9. (FGV – Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas – 2014) Um arquiteto foi incumbido de substituir
a escada que interliga dois blocos de um Posto de Saúde por uma rampa, em conformidade à NBR
9050:2004. A escada a ser substituída tem seis degraus e um patamar intermediário, cujos espelhos
medem 0,18m. Sabendo‐se que a rampa terá 6% de inclinação, desníveis a cada segmento de 1,00m e
patamares mínimos com 1,50m de comprimento, a solução adotada pelo arquiteto para a projeção
horizontal total da rampa, incluindo‐se seus acessos, é de
(A) 19,50 m.
(B) 21,00 m.
(C) 22,50 m.
(D) 24,00 m.
(E) 25,50 m.

Comentários

O primeiro passo é calcular o desnível a ser vencido. Como a escada tem 6 degraus e um patamar, temos
que multiplicar 7 x 0,18 m (altura do espelho informado na questão) = 1,26 m.

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A questão também informa que o arquiteto utilizou uma inclinação de 6%.

Usando a fórmula do item 6.6.2 da Norma:

I = h x100

onde:

i é a inclinação, expressa em porcentagem (%);

h é a altura do desnível;

c é o comprimento da projeção horizontal.

6 = 1,26 x 100

c = 21,00 m

Agora sabemos que a projeção horizontal da rampa tem 21,00 m e precisamos somar o patamar
intermediário e os de chegada e saída, 3 x 1,50 m (comprimento fornecido pela questão) = 4,50 m.
21,00 + 4,50 = 25,50 m.

OBS.: a questão informa que o desnível máximo de cada segmento é de 1,00 m, logo, se o desnível a ser
vencido é de 1,26 m, precisaremos só de um patamar intermediário.
Vamos à Norma

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6.6.4 Patamares das rampas

Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Entre
os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais
à largura da rampa.
Gabarito: alternativa E

10. (VUNESP – Prefeitura Municipal de Barretos – 2018) Um edifício público está sendo projetado e
apresenta diferença interna de nível de 1,20 m, que terá que ser vencida por rampa, cujo
dimensionamento em função da circulação resultou em largura de 1,20 m. O menor comprimento da
circulação entre os dois níveis que atende à normatização de acessibilidade a pessoas portadoras de
deficiências ou com mobilidade reduzida será de
(A) 10,00 m.
(B) 11,20 m.
(C) 12,00 m.
(D) 15,60 m.
(E) 19,20 m.

Comentários:

Para responder essa questão vamos à NBR9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos: (ABNT, 2020)

6.6.2 Dimensionamento

Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os
desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos.

A inclinação das rampas, conforme Figura 70, deve ser calculada conforme a seguinte equação:

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Gabarito: alternativa D

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11. (FGV – TJ BA – 2014) Em conformidade com a NBR 9050:2004, que estabelece os parâmetros para
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, as medidas de 1,20m x
1,50m, mínimas necessárias para a manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento, correspondem à
rotação de:
(A) 45°;
(B) 60°;
(C) 90°;
(D) 180°;
(E) 360°.
Comentários

Essas noções básicas, não podemos esquecer:

Rotação, sem deslocamento, de 90°, área necessária igual a 1,20 m x 1,20 m.

Rotação, sem deslocamento, de 180°, área necessária igual a 1,50 m x 1,20 m.

Rotação, sem deslocamento, de 360°, diâmetro necessário igual a 1,50 m.


Vamos à Norma

4.3.4 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento

As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a Figura 7, são:

a) para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m;

b) para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m;

c) para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m.

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Substituição da Figura 7 pela Emenda 1 de 03.08.2020:

Na rotação de 180°, permanece o espaço de 1,50 m x 1,20 m, porém com o segmento reto aumentado de
0,56 m para 0,80 m.
Gabarito: alternativa D

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12. (FGV – TJ BA– 2014) Numa empresa, que inclui em seu quadro de funcionários pessoas em cadeiras de
rodas, as superfícies de trabalho necessitam de altura livre de no mínimo 0,73m entre o piso e a sua
parte superior. No plano horizontal as áreas de alcance em superfície de trabalho deverão ter
dimensões: largura x profundidade, determinadas em função do tipo de atividades. A este respeito,
analise as dimensões a seguir, considerando V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
( ) largura 1,50m x profundidade 0,50m = alcance máximo para atividades eventuais;
( ) largura 1,00m x profundidade 0,40m = alcance máximo para atividades com necessidade de precisão;
( ) largura 0,35m x profundidade 0,25m = alcance máximo para atividades por breve tempo.
A sequência correta é:
(A) F – V – F;
(B) F – V – V;
(C) V – F – V;
(D) V – F – F;
(E) F – F – V.
Comentários

A Norma apresenta as áreas de alcance em superfícies de trabalho em 3 tipos: alcance máximo para
atividades eventuais, alcance para atividades sem necessidade de precisão e alcance para atividades por
tempo prolongado.

Quanto maior o tempo da atividade e a sua precisão, a área de alcance é menor para que seja exigido
menos esforço para a execução da tarefa. Imagine ter que fazer uma tarefa por longo tempo, esticando o
braço toda a hora para pegar determinado material!

Mesmo sem ter memorizado as medidas, você poderia acertar a questão pela lógica. Não faz sentido a
menor área ser atribuída para alcance máximo de atividades por breve tempo, logo a última lacuna é falsa
e ficaríamos entre a alternativa (A) ou (D). 1,00 m x 0,40 m para atividades de precisão, também não dá,
visualiza agora uma mesa de 1,00 m x 0,40 m na sua frente, você não seria capaz de enxergar com precisão
em toda essa área.
Vamos à Norma

4.6.3 Superfície de trabalho

A superfície de trabalho acessível é um plano horizontal ou inclinado para desenvolvimento de tarefas


manuais ou leitura.

A Figura 16-a) apresenta, na vista horizontal, as áreas de alcance em superfícies de trabalho, conforme o
seguinte:

a) A1 × A2 = 1,50 m × 0,50 m = alcance máximo para atividades eventuais;

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b) B1 × B2 = 1,00 m × 0,40 m = alcance para atividades sem necessidade de precisão;

c) C1 × C2 = 0,35 m × 0,25 m = alcance para atividades por tempo prolongado.

Gabarito: alternativa D

13. (FGV BA – TJ – 2014) Ao projetar a rampa de acesso ao mezanino de um espaço, o arquiteto optou pela
inclinação de 6% (seis por cento), de acordo com a NBR 90050:2004. Sabe-se que o pé direito do espaço
é de 4,80m e que o piso do mezanino fica na altura média deste pé direito.

Considerando o quadro acima, a projeção horizontal da rampa, incluindo-se apenas os patamares


intermediários necessários, com comprimento de 1,50m cada um, é de:
(A) 40,00m;
(B) 41,50m;
(C) 43,00m;
(D) 44,50m;
(E) 46,00m.
Comentários

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Temos um vão de 2,40 m para vencer, o qual, a uma inclinação de 6%, nos exige uma rampa de 40,00 m.
(i=hx100/c) Sabendo-se que o desnível máximo de cada segmento é de 1,00 m, de acordo com a tabela
dada pela própria questão, teremos 2 patamares intermediários de 1,50 m que, somados à 40,00 m, nos
dará uma projeção de rampa de 43,00 m.
Vamos à Norma

6.6.2 Dimensionamento

Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os desníveis a
serem vencidos e o número máximo de segmentos.

A inclinação das rampas, conforme Figura 70, deve ser calculada conforme a seguinte equação:

I= h x 100

onde:

i é a inclinação, expressa em porcentagem (%);

h é a altura do desnível;

c é o comprimento da projeção horizontal.


Gabarito: alternativa C

14. (FGV – ALBA – 2014) O desnível máximo de cada segmento de rampa para inclinação entre 5,00% e
6,25%, inclusive, é de 1,00m. O comprimento da projeção horizontal de uma rampa com 1,50m de
largura, que vence uma altura de 1,00m com inclinação de 6,25%, incluindo‐se os patamares mínimos
exigidos pela NBR 9050:2004, será de
(A) 16, 00 m.
(B) 18,40 m.
(C) 19,00 m.
(D) 20,50 m.
(E) 22,00 m.
Comentários

I= h x 100

6,25= 1 x 100

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C= 100 - C= 16,00 m

6,25

Pela Norma atualizada, os patamares de início e término devem ter, no mínimo 1,20 m, o que resultaria
em um comprimento de rampa de 18,40 m.

Porém, pela Norma antiga, o mínimo recomendável para os patamares de início e fim era de 1,50 m e a
resposta era a letra C.

Logo, tive que alterar o gabarito oficial mais uma vez e adaptar a questão.
Vamos à Norma

6.6.4 Patamares das rampas

Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Entre
os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais
à largura da rampa.

Gabarito: alternativa B

15. (FGV – ALBA – 2014) Em edificações existentes, a adaptação da largura das rampas e a construção de
rampas nas larguras estabelecidas pela NBR 9050:2004 são impraticáveis. Nesses casos, as rampas
devem ser executadas com segmentos de, no máximo, 4,00m em sua projeção horizontal e largura
mínima de
(A) 0,70 m.
(B) 0,80 m.
(C) 0,90 m.
(D) 1,00 m.
(E) 1,20 m.
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Comentários

Esse tipo de questão cai muito!

Não podem esquecer! A largura mínima das rampas em edificação existente é de 0,90 m. Lógico que só
em situação em que o cumprimento da Norma seja impraticável.
Vamos à Norma

6.6.2.7 Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da
largura das rampas for impraticável, as rampas podem ser executadas com largura mínima de 0,90m e com
segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos na sua projeção horizontal, desde que
respeitadas as Tabelas 6 e 7. No caso de mudança de direção, devem ser respeitados os parâmetros de área
de circulação e manobra previstos em 4.3.
Gabarito: alternativa C

16. (FGV – ALBA – 2014) Com relação ao lavatório instalado em sanitários e vestiários, a NBR 9050:2004,
referente à acessibilidade a edificações, ao mobiliário, aos espaços e aos equipamentos públicos,
estabelece que
(A) a área de aproximação frontal e lateral para pessoa em cadeira de rodas deve ser prevista, devendo
estender‐se até o mínimo de 0,25m sob o lavatório, em ambas as direções.
(B) o lavatório pode ser suspenso ou apoiado sobre coluna até o piso, desde que sua borda superior esteja a
uma altura de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado.
(C) as torneiras do lavatório devem ser acionadas por sensor eletrônico ou dispositivos equivalentes, sendo
vetado o acionamento por alavanca.
(D) as barras de apoio junto ao lavatório devem ser instaladas em altura inferior a do mesmo, com a diferença
mínima de 0,05 m.
(E) a borda superior do lavatório deve respeitar uma altura livre mínima de 0,73 m na sua parte inferior
frontal.
Comentários

Vamos comentar os itens da questão:

(A) A área de manobra só pode utilizar, no máximo, 0,30 m sob o lavatório. Nem precisaria saber a
medida, não é? Esse mínimo de 0,25 m não faz o menor sentido.
(B) O lavatório não pode ter coluna! Isso impediria a aproximação da pessoa em cadeira de rodas.
(C) As torneiras de lavatório podem ser de alavanca.
(D) Pelo contrário, as barras horizontais devem acompanhar a altura do lavatório e as verticais devem
ser instaladas a 0,90 m do piso.
(E) A Norma atualizada não fala em altura livre de 0,73 m sob o lavatório... só fala que deve ser
conforme a figura 98, na qual eu entendo que essa altura é 0,65 m. Logo, ficamos sem resposta.

Vamos à Norma

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(A) 7.5 c) a área de manobra pode utilizar no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o lavatório, conforme
Figuras 97 b) e 99;

(B) 7.5 d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro do
sanitário ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a bacia sanitária, podendo sua
área de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme Figura 98;

(C) 7.8.2 Os lavatórios devem ser equipados com torneiras acionadas por alavancas, com esforço máximo de 23 N,
torneiras com sensores eletrônicos ou dispositivos equivalentes. Quando utilizada torneira com ciclo automático,
recomenda-se com o tempo de fechamento de 10 s a 20 s, atendendo a todos os requisitos da ABNT NBR 13713.

(D) 7.8.1 d) as barras horizontais devem ser instaladas a uma altura 0,78 m a 0,80 m, medido a partir do piso
acabado até a face superior da barra, acompanhando a altura do lavatório; e) as barras verticais devem ser
instaladas a uma altura de 0,90 m do piso e com comprimento mínimo de 0,40 m, garantindo a condição da alínea
a);

(E) 7.5 e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, conforme Figura 98, e na superfície
superior de no máximo 0,80 m, exceto a infantil;

Gabarito: Nenhuma das alternativas

17. (FGV – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – 2014) A respeito da acessibilidade em espaços
urbanos, analise as afirmativas a seguir.
I. A inclinação máxima recomendada para a superfície de piso longitudinal ao sentido de caminhamento é
de 8,33%.
II. As marquises, toldos, placas, vegetação com ramos pendentes, que se projetam sobre a faixa destinada
ao caminhamento, devem estar 2,10 m acima do piso.
III. As calçadas devem prever uma faixa livre de circulação (passeio), sem qualquer barreira, de 1,0 m de
largura no mínimo.
Assinale:
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(A) se somente a afirmativa I estiver correta.


(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Comentários

Norma NBR 9050:

6.12.2 Inclinação longitudinal

A inclinação longitudinal da faixa livre (passeio) das calçadas ou das vias exclusivas de pedestres deve sempre
acompanhar a inclinação das vias lindeiras.

6.12.3 Dimensões mínimas da calçada

A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e demonstrado pela
Figura 90:

a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou
sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa de serviço com largura mínima
de 0,70 m;

b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de qualquer
obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10
m de altura livre;

c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa é possível apenas em
calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob
autorização do município para edificações já construídas.

Essa questão foi baseada na norma antiga e o gabarito foi a letra (D), porém, a norma atualizada não traz
mais essa recomendação prevista na alternativa I.

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Logo, sabendo-se que a norma determina que a faixa livre de pedestre deve acompanhar a inclinação da rua
e que ela deve ter, no mínimo, 1,20m de largura, só nos resta o item II correto, o qual está de acordo com a
norma, que determina 2,10m de altura livre de qualquer obstáculo na faixa livre de pedestre.

Gabarito: alternativa B

18. (FGV – Câmara Municipal do Recife – 2014) Num projeto de reforma, a escada de acesso ao edifício
deverá ser substituída por rampa, de acordo com a NBR 9050:2004, que estabelece a acessibilidade a
edificações, mobiliários e equipamentos urbanos. Considerando-se a tabela de dimensionamento de
rampas apresentada abaixo, para situações excepcionais, e que a escada tem 3 degraus e 1 patamar
com espelhos de 18 cm, a projeção horizontal da rampa com inclinação de 10%, incluindo-se os
patamares intermediários com 1,20 m de comprimento cada, deverá ser de:

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(A) 5,40 m;
(B) 7,20 m;
(C) 9,00 m;
(D) 10,80 m;
(E) 12,00 m.

Comentários

Esse tipo de questão cai muito em prova, e as bancas também adoram os casos de reforma.

Em primeiro lugar, essa tabela, na NBR 9050:2020, está um pouquinho diferente:

Mas, isso não vai alterar o gabarito da questão.

Vamos analisar a tabela!

Temos que, utilizando-se 10% de inclinação de rampa, podemos vencer desníveis máximos de 0,20m em
cada lance.

A questão nos informa que a escada que deverá ser substituída pela rampa possui 3 degraus e 1 patamar
com 0,18m, ou seja, o desnível a ser vencido pela rampa é de 0,72m. (0,18 x 4= 0,72m)

Se não houvesse a exigência de patamares a cada 0,20m de desnível, teríamos uma rampa com 7,20m de
projeção horizontal.

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Para ficar um pouco diferente, vamos usar a fórmula do item 6.6.2 da Norma, e não a regra de 3 que costumo
usar:

I= h x100

na qual

i é a inclinação, expressa em porcentagem (%);

h é a altura do desnível;

c é o comprimento da projeção horizontal.

10 = 0,72 x 100

c= 7,20m

A banca pede para incluir os patamares intermediários, muitos alunos erram essa questão, pois incluem os
patamares de início e fim.

Acrescentando-se 3 patamares de 1,20m, temos 7,20m mais 3,60m, logo, nossa rampa terá 10,80m.

Gabarito: alternativa D

19. (FGV – Câmara Municipal do Recife – 2014) Nas cabinas individuais acessíveis para vestiários,
determinadas pela NBR 9050:2004, devem ser garantidas:
(A) área de transferência externa à cabina;
(B) superfície para troca de roupas na posição sentada;
(C) barras de apoio verticais e inclinadas;
(D) sentido de abertura da porta para o lado interno à cabina;
(E) área de manobra interna ou externa à cabina.

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Comentários

A área de transferência pode ser externa à cabina, a superfície para troca de roupas deve ser na
posição deitada, as barras de apoio são horizontais e o sentido de abertura da porta é para o lado externo à
cabina. A letra E está correta, a área de manobra pode ser interna ou externa à cabina.

Vamos fixar lendo a norma:

7.14 Vestiários

7.14.1 Cabinas

Os vestiários em cabinas individuais acessíveis com uma superfície para troca de roupas na posição deitada
devem atender às dimensões da Figura 130. A área de transferência deve ser garantida, podendo as áreas de
circulação e manobra estar externas às cabinas.

7.14.1.1 As cabinas individuais devem ser providas de duas barras de apoio horizontais, na parede frontal e na
parede lateral oposta à porta, conforme Figura 130. O espelho e o cabide devem ser instalados conforme a
Figura 130.

7.14.1.2 A porta da cabina deve atender ao descrito em 6.11.2.7, tendo sentido de abertura para o lado externo.

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Gabarito: alternativa E

20. (FGV – ALMT – 2013) Sabe-se que a altura do pé direito do primeiro pavimento é igual a 2,92 m, a
espessura do piso superior (laje e revestimentos) é de 0,14 m e que a altura do espelho é de 0,18 m.
Aplicando-se a fórmula de Blondell: 2h + p= 0,64, em que h é a altura do espelho e p é a largura do
piso, calcule a projeção horizontal de uma escada, desenvolvida em um único lance, para acesso ao
segundo pavimento de uma edificação.
(A) 4,48 m.
(B) 4,76 m.
(C) 5,76 m.
(D) 6,12 m.
(E) 7.82 m.
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Comentários

Vamos calcular primeiro o piso a piso, tendo em vista que é a altura que nossa escada tem que vencer. A
escada tem que iniciar no piso acabado do andar de baixo até o piso acabado do andar de cima.

O piso a piso é calculado com o somatório do pé-direito até a laje + a espessura da laje + o contrapiso e o
piso. Ou, o que é mais comum, pegamos o pé-direito estrutural, subtraímos o contrapiso e piso do andar
de baixo e acrescentamos o contrapiso e piso do andar de cima.

A questão nos traz o pé-direito do primeiro pavimento + a espessura da laje + a espessura dos
revestimentos, e temos 3,06 m de piso a piso. Nesse caso, temos que considerar esse pé-direito como a
altura entre o piso e a laje, ou seja, não temos rebaixo de gesso.

A altura do espelho é de 0,18 m, e para acharmos o número de espelhos necessários, temos que dividir o
piso a piso de 3,06 m por 0,18 m, o que nos dá 17 espelhos. Sabemos que, quando temos 17 espelhos,
temos 16 pisos.

Vamos achar, agora, a largura do nosso piso, aplicando a fórmula de Blondell:

2h + p = 0,64 m

2 x 0,18 + p = 0,64 m

0,36 + p = 0,64 m

P = 0,28 m

A projeção da escada será 16 x 0,28 m = 4,48 m.


Vamos à Norma

6.8 Escadas

6.8.1 Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.

6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus
isolados. Para o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:

a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,

b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e

c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;

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Gabarito: alternativa A

21. (FGV – ALMT – 2013) A NBR 9050:2004 estabelece as diretrizes para acessibilidade às edificações, ao
mobiliário, aos espaços e equipamentos urbanos. Ela prevê que, em caso de reformas, quando
esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente aos limites estabelecidos para a
inclinação de rampas em edificações novas, deverão ser utilizadas inclinações superiores a
(A) 6,25% até 8,33%.
(B) 8,33% até 10,00%.
(C) 8,33% até 12,5%.
(D) 10,00% até 18,75%.
(E) 12,5% até 18,75%.
Comentários

Novamente, questão sobre os parâmetros aceitos em reformas.


Vamos à Norma

6.6.2.2 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente à Tabela 6,

podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33 % (1:12) até 12,5 % (1:8), conforme Tabela 7.

Gabarito: alternativa C

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22. (FGV – ALMT – 2013) Utilizando‐se o limite máximo de inclinação de rampas permitido pela NBR
9050:2004 para obras de reforma, calcule o comprimento da projeção horizontal de uma rampa de
ligação, que se desenvolverá em um segmento entre os pavimentos térreos de duas edificações, cujo
desnível é igual a 0,075 m.
(A) 0,40 m.
(B) 0,60 m.
(C) 0,75 m.
(D) 0,90 m.
(E) 1,20 m.
Comentários

Já vimos na questão acima que a inclinação máxima em caso de reforma é de 12,5% para desnível máximo
de 0,075 m.

Logo, aplicando a fórmula:

12,5 = 0,075 x 100

C = 0,60 m.
Vamos à Norma

6.6.2.2 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente à Tabela
6, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33 % (1:12) até 12,5 % (1:8), conforme Tabela 7.

Gabarito: alternativa B

23. (FGV – ALMT – 2013) As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos
por pessoas portadoras de necessidade especial devem
(A) contar com um espaço adicional de circulação com, no mínimo, 0,90 m quando afastada da faixa de
travessia de pedestres.
(B) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração.
(C) estar dissociadas da rampa de acesso à calçada, em qualquer situação.
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(D) ter sinalização horizontal e não vertical, para vagas em via pública.
(E) compartilhar o espaço adicional por duas vagas, exclusivamente, no caso de estacionamentos oblíquos
ao meio fio.
Comentários

Vamos comentar os itens:

(A) O espaço adicional é de, no mínimo 1,20 m.


(B) Correta. O que adiantaria não estarem ligadas a uma rota acessível?
(C) Na Norma antiga vinha claramente em seu texto, que as vagas deviam estar associadas à rampa
de acesso à calçada. Embora a Norma atualizada não fale nas rampas de acesso à calçada, fala de
forma abrangente, que devem estar associadas a rotas acessíveis e não faz o menor sentido
estarem dissociadas das rampas de acesso à calçada.
(D) Na Norma antiga, pedia-se sinalização horizontal e vertical em vias públicas, a Norma atualizada
remete essa questão às Resoluções do Contran.
(E) O espaço adicional pode ser compartilhado por 2 vagas em estacionamento paralelo,
perpendicular ou oblíquo ao meio fio.

Vamos à Norma

6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com
deficiência devem:

a) ter sinalização vertical conforme 5.5.2 e [19] da Bibliografia;

b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afastadas da
faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso de
estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio fio;

c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;

d) estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;

e) ter piso regular e estável;

f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo 50 m.

Sobre a alternativa D:

5.5.2.3 Sinalização de vaga reservada para veículo

5.5.2.3.1 As vagas reservadas para veículo no estacionamento devem ser sinalizadas e demarcadas com o
símbolo internacional de acesso ou a descrição de idoso, aplicado na vertical e horizontal. Deve atender ao
estabelecido em 6.13.

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5.5.2.3.2 As vagas reservadas para idosos ou para pessoas com deficiência em vias e logradouros públicos
devem ser sinalizadas, conforme normas específicas (ver Bibliografia [17], [18] e [19])

Nas vagas reservadas para pessoas com deficiência que não estejam localizadas em vias e logradouros
públicos, a sinalização vertical deve ser conforme a Figura 66. O símbolo internacional de acesso (SIA) que
está na sinalização pode ser trocado pelo SIA da Figura 32.

A Resolução nº 236/07 do Contran, citada na bibliografia da Norma, nos remete ao Volume IV – Sinalização
Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. De onde extraí as seguintes informações:

Gabarito: alternativa B

24. (FGV – ALMT – 2013) Em conformidade com a NBR 9050:2004, o desenho do boxe para chuveiro e
ducha deve
(A) prever área de transferência interna.
(B) coibir o uso de portas.
(C) apresentar dimensões mínimas de 1,00 m x 1,00 m.
(D) prever banco articulado ou removível na área externa.
(E) instalar os registros ou misturadores a 1,00 m do piso acabado.
Comentários

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Vamos comentar os itens:

(A) Deve ser prevista área de transferência externa.

(B) Nada a ver.


(C) 0,90 x 0,95 m.
(D) Na área interna.
(E) Certa!

Vamos à Norma

(A) 7.12.1.1 Área de transferência


Para boxes de chuveiros, deve ser prevista área de transferência externa ao boxe, de forma a permitir a
aproximação e entrada de cadeira de rodas, cadeiras de banho ou similar.
(B) Quando houver porta no boxe, esta deve ter vão com largura livre mínima de 0,90 m e ser confeccionada
em material resistente a impacto. Recomenda-se o uso de cortina ou porta de correr, desde que sem trilho
no piso.
(C) 7.12.1.2 Dimensões mínimas dos boxes de chuveiros
As dimensões mínimas dos boxes de chuveiros devem ser de 0,90 m × 0,95 m.
(D) Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado e
comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme Figura 126. O banco e os
dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.

(E)

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Gabarito: alternativa E

25. (FGV – INEA-RJ – 2013) O espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas
características podem ser alteradas para que se tornem acessíveis, de acordo com a ABNT NBR
9050:2004, é definido como
(A) vivenciado.
(B) acessível.
(C) adequado.
(D) adaptável.
(E) alterado.
Comentários

Os conceitos que a Norma traz são: acessível, adaptável, adaptado e adequado. Logo, as alternativas A e
E estão “fora”.

Acessível é aquilo que pode ser alcançado, acionado, utilizado por qualquer pessoa. Adaptado é aquilo
cujas características originais foram alteradas para serem acessíveis. Adequado é aquilo cujas
características foram originalmente planejadas para serem acessíveis e adaptável, essa é a nossa resposta.
Vamos à Norma

3.1.3 adaptável

espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas
para que se torne acessível
Gabarito: alternativa D

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26. (FGV – INEA-RJ – 2013) Em um terreno de relevo em declive há uma rampa de acesso de veículos que
interliga os pontos de maior e de menor níveis, com 20% de inclinação e comprimento de projeção
horizontal de 15m. Como esta inclinação é inadequada para o uso de pedestre, foi projetada outra
rampa para esse fim, que vence o mesmo declive, cuja largura é de 1,20m e o comprimento da projeção
horizontal é de 52,40m –incluindo‐se os patamares intermediários, de dimensão quadrada, mínimos
necessários.

Inclinação admissível em cada Desníveis máximos de cada Número máximo de segmentos


segmento de rampa i (%) segmento de rampa h (m) de rampa

5,00 (1:20) < i < 6,25 (1:16) 1,00 Sem limite

Com base na tabela acima, estabelecida pela ABNT NBR 9050:2004, assinale a alternativa que apresenta a
inclinação utilizada no projeto da rampa para pedestre.
(A) 5,7%.
(B) 5,8%.
(C) 5,9%.
(D) 6,0%.
(E) 6,1%.
Comentários

Viu como cai bastante esse tipo de questão?

Mas, vocês já estão “feras”!

Vamos calcular, primeiro, o desnível a ser vencido, pelos dados fornecidos sobre a rampa de veículos que
possui 20% de inclinação e comprimento de 15 m:

I = D x 100

20 = D x 100

15

D = 20 x 15

100

D = 3,00 m

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Logo, a rampa de pedestres deve vencer um desnível de 3 m, com um comprimento de 52,40 m.

Mas, a questão nos informa que essa projeção horizontal de 52,40 m já inclui os patamares
intermediários, de dimensão quadrada, mínimos necessários. Se a rampa tem 1,20 m de largura, o
patamar também terá 1,20 m de comprimento longitudinal.

Pela tabela podemos observar que a cada 1 m de desnível, temos que ter 1 patamar. Como venceremos
3 m, precisaremos de 2 patamares de 1,20 m cada, somando 2,40 m, e dando-nos um comprimento de
rampa para vencermos o desnível de 50 m.

I = D x 100

I = 3 x 100

50

I = 6,0%
Gabarito: alternativa D

27. (FGV – INEA-RJ – 2013 - ADAPTADA) Em conformidade com a ABNT NBR 9050:2004, as calçadas deverão
ser rebaixadas junto às travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo,
sempre que houver foco de pedestres.
Com relação ao rebaixamento de calçadas para a travessia de pedestres, analise as afirmativas a seguir.
I. Quando a faixa de pedestre estiver alinhada com a calçada da via transversal, admite‐se o rebaixamento
total da calçada na esquina.
II. Os rebaixamentos deverão ser construídos na direção oposta ao fluxo de pedestres.
III. A largura dos rebaixamentos deve ser maior que a largura das faixas de travessias de pedestres.
Assinale:
(A) se todas as afirmativas são incorretas.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários

A Norma atualizada não traz essa hipótese de rebaixamento total da calçada como a antiga. Logo, não
posso considerar o item I como correto.

No item II, é justamente o contrário, o rebaixamento deve acompanhar o fluxo de pedestres.

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Recomenda-se que a largura da rampa central do rebaixamento acompanhe a largura da faixa de


pedestres, e que tenha largura mínima de 1,50 m.

Tive que adaptar a questão e transformar a alternativa A em “todas as afirmativas são incorretas”.
Vamos à Norma

6.12.7.3 Rebaixamento de calçadas

Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de pedestres. A


inclinação deve ser constante e não superior a 8,33 % (1:12) no sentido longitudinal da rampa central e na
rampa das abas laterais. A largura mínima do rebaixamento é de 1,50 m. O rebaixamento não pode diminuir
a faixa livre de circulação, de no mínimo 1,20 m, da calçada, conforme Figura 93.

...

6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,50 m. Recomenda-se,
sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de travessia de pedestres. Os
rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.

NBR 9050:2020:

6.12.7.3 Rebaixamento de calçadas

Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de pedestres.


A inclinação deve ser preferencialmente menor que 5 %, admitindo-se até 8,33 % (1:12), no sentido
longitudinal da rampa central e nas abas laterais. Recomenda-se que a largura do rebaixamento
seja maior ou igual a 1,50 m, admitindo-se o mínimo de 1,20 m. O rebaixamento não pode diminuir
a faixa livre de circulação da calçada de, no mínimo, 1,20 m. Ver Figura 94.

...

6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,20 m. Recomenda-
se sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de travessias de pedestres. Os
rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.
Gabarito: alternativa A

28. (FGV – SUDENE-NORDESTE – 2013 - ADAPTADA) De acordo com a NBR 9050:2004 que estabelece a
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a sinalização tátil de alerta
deve ser instalada, perpendicularmente, ao sentido de deslocamento.
Sobre a sinalização tátil de alerta, analise as afirmativas a seguir.
I. No início e término de escadas e rampas, a sinalização tátil de alerta deve ter cor contrastante com a do
piso, largura entre 0,25 m a 0,60 m e guardar até determinado distanciamento do ponto onde ocorre a
mudança de plano.

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II. Nos desníveis de plataformas de embarque e desembarque, a sinalização tátil de alerta deve ter largura
entre 0,25 m e 0,60m instalada ao longo de toda a extensão onde houver risco de queda.
III. Nos objetos suspensos entre 0,60 m e 1,20 m de altura do piso com volume maior na parte superior do
que na base, a sinalização com piso tátil de alerta deve se restringir à parte frontal do obstáculo.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se nenhuma das afirmativas estiverem corretas.
Comentários

A Norma atualizada não discrimina essas exigências como a antiga, mandando observar o disposto em
normas específicas. Logo, nenhuma das afirmativas são corretas, pois não são contempladas pela NBR
9050:2020.
Vamos à Norma

5.4.6 Sinalização tátil e visual no piso

Para a sinalização tátil e visual no piso atender ABNT NBR 16537.


Gabarito: alternativa E

29. (FGV – SUDENE-NORDESTE – 2013) Em conformidade com a NBR 9050:2004, os pisos dos sanitários e
vestiários exigem condições específicas.
Uma destas condições consiste em ter
(A) superfície regular, flexível e lisa, para que não haja trepidação em dispositivos com rodas.
(B) inclinação transversal da superfície até 6% (seis por cento) para pisos internos.
(C) inclinação longitudinal máxima de 5% (cinco por cento), posto que as superiores a este valor são
consideradas rampas.
(D) padronagem na superfície do piso, de qualquer cor ou desenho, desde que antiderrapante.
(E) inclinação transversal da superfície até 8% (oito por cento), para pisos externos.
Comentários

Os pisos dos sanitários e vestiários, além das características citadas na Norma atualizada, devendo ser
antiderrapantes, não ter desnível e ter grelhas e ralos fora das áreas de manobra e transferência, devem,
pela lógica, atender às características dos pisos em geral, pois não está citado como na Norma anterior. À
luz dos itens 6.3.2. e 6.3.3 da Norma, vamos analisar as alternativas.

(A) A superfície deve ser regular, firme, estável, não trepidante e antiderrapante, sob qualquer
condição.

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(B) A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2% para pisos internos.
(C) De acordo com a NBR 9050:2004, a alternativa está correta. Porém, de acordo com a norma
atualizada, não. Vamos comparar o texto das duas?

Norma antiga (2004):

6.1.1 Pisos

Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição, que não
provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). Admite-se
inclinação transversal da superfície até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinação
longitudinal máxima de 5%. Inclinações superiores a 5% são consideradas rampas e, portanto, devem
atender a 6.4. Recomenda-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar
sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam causar a impressão de
tridimensionalidade).

Norma atualizada, NBR 9050:2015 e 2020:

6.3.3 Inclinação

A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para pisos externos.
A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %. Inclinações iguais ou superiores a 5 % são
consideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.6.

(D) A padronagem do piso não pode causar sensação de insegurança, como impressão de
tridimensionalidade.
(E) A inclinação transversal da superfície deve ser de até 3% para pisos externos.

Vamos à Norma

Os pisos dos sanitários ou boxes sanitários devem observar as seguintes características:

a) ser antiderrapantes, conforme 6.3;

b) não ter desníveis junto à entrada ou soleira;

c) ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência.


Gabarito: alternativa C

30. (FGV – SUDENE-NORDESTE – 2013) Na reforma de uma edificação composta por dois blocos,
implantados nas curvas de níveis do terreno 14 e 17, respectivamente, o arquiteto projetou uma rampa
de interligação entre os blocos, com base na NBR 9050:2004.

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A inclinação será de 6%, a largura da rampa de 2,00m e os patamares, se houver, terão seção quadrada. A
partir do quadro acima discriminado, calcule o comprimento mínimo desta rampa.
(A) 18,00 metros.
(B) 22,00 metros.
(C) 36,00 metros.
(D) 50,00 metros.
(E) 54,00 metros.
Comentários

Temos 3,00 m de desnível a vencer, pois um bloco está na cota de nível 14 e o outro na 17.

Como o desnível máximo é de 1,00 m, para inclinação de 6% teremos 2 patamares intermediários, os


quais devem ter a largura da rampa, ou seja, 2,00 m. Tendo em vista que a questão informa que os
patamares são quadrados.

I = D x 100

6 = 3 x 100

C = 3 x 100

C = 50,00 m

50,00 m mais 2 patamares intermediários de 2,00 m, dão 54,00 m de rampa!


Gabarito: alternativa E

31. (CESPE – TJ AL – 2012) A figura I ilustra uma armação de uma escada de concreto, em que foram
colocadas em destaque as posições N1, N2, N3 e N4, além de uma cota de 20 cm. A figura II, reproduzida

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da INBR 9050, mostra um corrimão tubular em corte. Considerando essas informações, a respeito de
escadas e corrimãos e de leitura e interpretação de projetos de concreto, assinale a opção correta.
A Na imagem do corrimão, a medida A dimensiona o distanciamento necessário para os dedos.
B No lance com degraus, mede-se a altura do corrimão traçando-se uma vertical da ponta do degrau até o
eixo do corrimão, distância que deve medir entre 1,00 m e 1,20 m.
C As posições N1 e N4 são armações principais, pois se situam na zona de compressão da estrutura.
D A posição N3 reforça a escada longitudinalmente com 20 barras.
E A altura resistente (altura estática) da escada é maior que 20 cm, pois falta incluir a média da altura dos
degraus.

Figura I

Figura II
Comentários

Essa questão era só para assustar o candidato! Colocaram uma figura da armação de uma escada, um pouco
complicada, mas, bastava só saber que a distância A da figura II é a distância necessária para a empunhadura,
ou seja, para segurar o corrimão e deslizar os dedos ao longo dele.

Vamos aproveitar e comentar a alternativa B):

A altura do corrimão é medida da face superior até o ponto central do piso. E deve ter 2 alturas, 0,70 m e
0,92 m.

Vamos à Norma

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6.9.2.1 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do
piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas) ou do patamar (no
caso de rampas), conforme Figura 76.

Gabarito: alternativa A

32. (FGV – DOCAS-SP – 2010) A NBR 9050 estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados
quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Essa norma visa proporcionar à maior
quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade
ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário,
equipamentos urbanos e elementos. Nela estão contidas importantes definições a serem observadas
na elaboração de projetos. Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir:
I. Desenho universal é aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características
antropométricas e sensoriais da população.
II. Fatores de impedância são elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres.
III. Rota de fuga é o trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos ou
internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência.
Assinale
se todas as afirmativas estiverem corretas.
se somente a afirmativa II estiver correta.
se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
se somente a afirmativa I estiver correta.

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Comentários

Vamos analisar?

I – Está correta! Como o próprio nome diz, desenho universal é aquele que atende a um universo maior
de pessoas.

II – Correta. No dimensionamento das faixas livres das calçadas, as quais devem absorver um fluxo de
tráfego de 25 pedestres por minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de largura, há alguns fatores,
que são chamados de fatores de impedância, que aumentam o fluxo de pedestres em determinados
trechos, como vitrines, mobiliário urbano e entrada de edificações. Logo, para se calcular a faixa livre,
devemos medir, no local, o fluxo de pedestres no horário de maior movimento e ainda acrescentar os
valores de impedância na fórmula dada pela Norma.

III – Incorreta, esse conceito é de rota acessível.


Vamos à Norma

3.1.16

desenho universal

concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem
necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva

NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço
físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete
princípios, descritos no Anexo A.

3.1.21

fatores de impedância

elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres, como, por exemplo, mobiliário urbano,
entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação, postes de
sinalização, entre outros

3.1.33

rota de fuga

trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores, antecâmaras, passagens
externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir uma área segura

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6.12.6 Dimensionamento das faixas livres

Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de tráfego de 25 pedestres por minuto, em
ambos os sentidos, a cada metro de largura. Para determinação da largura da faixa livre em função do fluxo
de pedestres, utiliza-se a seguinte equação:

Onde:

L é a largura da faixa livre;

F é a largura necessária para absorver o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários de pico,
considerando o nível de conforto de 25 pedestres por minuto a cada metro de largura;

K = 25 pedestres por minuto;

Σi é o somatório dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância.

Os valores adicionais relativos aos fatores de impedância (i) são:

a) 0,45 m junto às vitrines ou comércio no alinhamento;

b) 0,25 m junto ao mobiliário urbano;

c) 0,25 m junto à entrada de edificações no alinhamento.


Gabarito: alternativa D

33. (FGV – DOCAS-SP – 2010) Em relação aos elementos construtivos e ao dimensionamento de uma
escada, considere as afirmativas abaixo:
I. A parte do piso dos degraus que se prolonga além da prumada do espelho é habitualmente chamada de
bocel.
II. Se considerarmos E=espelho e P=piso, podemos definir a fórmula de Blondel como 2E + P = 53/54 cm.
III. O patamar pode ser definido como o piso elevado e plano, de maior largura que o degrau, que separa os
lances de uma escada ou que inicia ou finaliza a escada, permitindo um descanso na subida ou descida, e
criando em quem transita uma sensação de maior segurança e comodidade.
Assinale
se somente a afirmativa I estiver correta.
se todas as afirmativas estiverem corretas.
se somente a afirmativa II estiver correta.
se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
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se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.


Comentários

Sobre as afirmativas:

I – Correta!

II – Incorreta, a fórmula é 2E + P = 64 cm.

III – Correta! Dois lances sucessivos são intercalados por um patamar, descanso ou patim.

Temos a seguinte definição, abaixo, retirada do “Dicionário Ilustrado de Arquitetura”: (Albernaz & Lima, 1998)

Vamos à Norma

6.7.1 Características dos pisos e espelhos

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Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados. Quando houver
bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo,
conforme Figura 74.

Gabarito: alternativa D

34. (FGV – SENADO FEDERAL - 2008) Numa situação ideal, ao projetar uma escada, a relação de
dimensionamento entre o piso e o espelho do degrau deve ser constante; para tanto, a fórmula de
Blondel estabelece, de forma empírica, o cálculo do piso em função do espelho e vice-versa.
Considerando o piso (P) e o espelho (E), a fórmula idealizada pelo arquiteto francês é:
(A) 2E + P = 52/ 53 (média).
(B) 2P + E = 63/ 64 (média).
(C) 2E + P = 62/ 64 (média).
(D) 2P + E = 52/ 54 (média).
(E) 2E + P = 72/ 73 (média).
Comentários

Fórmula de Blondel:

Foi desenvolvida por Nicolas François Blondel que observou que o passo de uma pessoa em marcha
normal varia de 63 a 64 cm e ao subir uma escada a pessoa diminui o passo de acordo com a altura do
degrau.

A conclusão de Blondel foi de que cada vez que o degrau aumenta 1 cm o passo diminui 2 cm e que o
esforço dispendido para subir uma escada deve ser o mais próximo possível do dispendido para uma
caminhada no plano horizontal.

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Desta forma temos que duas alturas mais um piso é igual a variação de um passo, que é entre 63 e 64 cm.
Mas, devemos tomar alguns cuidados ao utilizar esta fórmula, antes devemos consultar as normas de
acessibilidade.

Fórmula de Blondel x ABNT:

Fórmula de Blondel:

O espelho deve ficar entre 16 e 18 cm e o piso tem que ter, no mínimo, 25 cm.

NBR 9050:

0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m

pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m

espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m

A FGV deu uma inventada na fórmula de Blondel, colocando essa média.

Enfim, vamos tentar resolver juntos.

As alternativas b e d estão incorretas, pois utilizam 2P + E, ao invés de 2E + P.

Sobraram as alternativas A, C e E. A que mais se assemelha à fórmula de Blondel é a c, pois a média entre
62 e 64 é 63, e Blondel diz que a variação de um passo é entre 63 e 64 cm.
Vamos à Norma

6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus isolados. Para
o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:

a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,

b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e

c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;


Gabarito: alternativa C

35. (FGV – SENADO FEDERAL - 2008) A NBR 9050:2004 estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem
observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços
e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Essa norma técnica deve ser obrigatoriamente

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aplicada a todos os tipos de edificações listados nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-
a.
(A) conjuntos habitacionais
(B) residências unifamiliares
(C) edificações tombadas
(D) edifícios públicos
(E) edificações industriais
Comentários

A única opção que não apresenta áreas de uso comum é a (B), residências unifamiliares, que embora seja
interessante serem acessíveis, pois não sabemos o dia de amanhã e porque vamos envelhecer, não são
obrigadas a aplicar a Norma.
Vamos à Norma

Achei interessante transcrever uma parte do escopo da Norma:

As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis


em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis são localizadas em rota acessível.
Gabarito: alternativa B

36. (Consulplan – PM CASCAVEL-PR – 2016) “Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance para


utilização, com segurança e autonomia, aos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, às
edificações, aos transportes e aos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de
deficiência ou mobilidade reduzida. Recentemente teve seu texto “atualizado” garantindo melhores
condições à acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, por exemplo.”
Trata-se de:
A) ABNT NBR 5090/1991.
B) ABNT NBR 9002/1993.
C) ABNT NBR 9005/2011.
D) ABNT NBR 9059/2013.
E) ABNT NBR 9050/2015.
Comentários

Nessa questão só precisávamos saber o número da Norma!


Vamos à Norma

1 Escopo

Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção,
instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade.
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Gabarito: alternativa E

37. (FGV – ALERJ – 2016) No projeto de reforma para adaptar uma edificação aos parâmetros estabelecidos
pela NBR 9050:2015, o arquiteto deverá adequar o desnível de 75 mm, existente numa rota acessível.
O procedimento correto, nesse caso, será:
(A) dispensar tratamento especial;
(B) considerar 50% do desnível como degrau;
(C) utilizar uma inclinação de 1:2;
(D) desprezar 20% do desnível;
(E) empregar uma rampa com 12,5% de inclinação.

Comentário:

(A) Só dispensam tratamento especial os desníveis no piso de até 5mm.

(B) Nada a ver.


(C) 1:2 ou 50% de inclinação é a inclinação máxima para desníveis superiores a 5mm até 20mm, ou seja,
2cm, lembrando que, acima de 2cm, já se considera degrau.

(D)
(E) Correta! Em caso de reformas, desníveis até 75mm (0,075m), podem ser adequados com rampas até
12,5%.

Vamos ao item da Norma:

6.3.4.2 Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, tratado com inclinação máxima de 12,5
%, conforme Tabela 7, sem avançar nas áreas de circulação transversal, e protegido lateralmente com elemento
construído ou vegetação.

Gabarito: alternativa E

38. (FGV – Câmara Municipal do Recife – 2014) Em conformidade com a NBR 9050:2004, uma das
especificidades dos corrimãos das escadas fixas e das rampas consiste em:

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(A) terem seção quadrada;


(B) apresentarem arestas vivas;
(C) serem instalados em um dos lados da escada ou rampa;
(D) prolongarem-se além da projeção da escada ou rampa;
(E) serem construídos com materiais semi-flexíveis.

Comentários

Os corrimãos devem ter seção circular ou elíptica, não podem possuir arestas vivas, devem ser
instalados em ambos os lados, devem prolongar-se, pelo menos, por 0,30m nas extremidades e devem ser
construídos com materiais rígidos. Logo, a única alternativa correta é a letra D.

Vamos aos itens da NBR 9050:2020?

4.6.5 Empunhadura

...Corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou
seção elíptica, desde que a dimensão maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm. São admitidos outros formatos
de seção, desde que sua parte superior atenda às condições desta subseção. Garantir um arco da seção do
corrimão de 270°.

(...)

6.9 Corrimãos e guarda-corpos

6.9.1 Generalidades

Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com materiais rígidos. Devem ser
firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições seguras de utilização. Devem ser
sinalizados conforme a Seção 5.

Quando não houver paredes laterais, as rampas ou escadas devem incorporar elementos de segurança como
guia de balizamento e guarda-corpo, e devem respeitar os demais itens de segurança desta Norma, como
dimensionamento, corrimãos e sinalização.

Os valores identificados como máximos e mínimos citados em 6.9.2 a 6.9.4 devem ser considerados absolutos e
demais dimensões devem ter tolerância de mais ou menos 20 mm.

6.9.2 Guarda-corpos

Os guarda-corpos devem atender às ABNT NBR 9077 e ABNT NBR 14718.

6.9.3 Corrimãos

6.9.3.1 O dimensionamento dos corrimãos deve atender ao descrito em 4.6.5.

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6.9.3.2 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do piso,
medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas) ou do patamar, acompanhando a
inclinação da rampa, conforme Figura 76. Devem prolongar-se por, no mínimo, 0,30 m nas extremidades. No caso de
escadas em curva é necessário atender 6.8.6. Quando se tratar de degrau isolado (ver 6.7.2) a instalação de corrimão
ou barra de apoio é obrigatória e deve atender 6.9.4.1 ou 6.9.4.2.

Gabarito: alternativa D

39. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) Existem várias definições sobre acessibilidade. A ABNT, Associação
Brasileira de Normas Técnicas, define como sendo a possibilidade e condição de alcance, percepção e
entendimento para utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário,
equipamento urbano e elementos. Portanto, a questão de acessibilidade deve ser tratada como valor
intrínseco aos espaços, sendo indispensável para o acesso, a integração e a experiência do maior
número de pessoas nos lugares urbanos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define a
Barreira Arquitetônica, Urbanística ou Ambiental, como:
A) Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação
no espaço, mobiliário ou equipamento urbano.
B) Edificação ou mobiliário urbano que impeça a acessibilidade.
C) Ausência de rampas nas calçadas dos logradouros públicos que prejudicam a acessibilidade.
D) Ausência de sinalização indicativa para os dispositivos de acessibilidade dos espaços e mobiliários urbanos.
E) Projeto elaborado em desconformidade com as normas técnicas de acessibilidade definidas pela ABNT.
Comentários

Essa questão cobra o conceito de barreira arquitetônica, urbanística ou ambiental. Logo, não é um ponto
específico, mas, sim, um conceito mais abrangente, o que nos remete intuitivamente à alternativa (A).

A Norma da ABNT diz, em nota, o seguinte:

NOTA: Os termos barreiras, pessoa com deficiência e pessoa com mobilidade reduzida estão definidos em
legislação vigente.

Abaixo veremos algumas definições de barreiras do Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, onde
poderemos perceber a abrangência do conceito de barreira.
Vamos à Legislação Vigente

II barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a
circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação,
classificadas em:

a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;

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b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no
entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;

c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes; e

d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a
expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de
comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à
informação;
Gabarito: alternativa A

40. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) A ergonomia é um aspecto muito importante a ser considerado ao se
desenvolver um projeto. É fundamental que as medidas atendam aos mais variados tipos de pessoas,
sejam elas baixas, altas, gordas, magras, deficientes ou não. Pessoas em cadeiras de rodas precisam de
um amplo espaço para se movimentar. Para permitir que duas cadeiras de rodas passem lado a lado e
também a manobra de cadeira de roda em volta de 360 graus, o corredor deve ter largura de:
A) 1,35m
B) 1,50m
C) 175mm
D) 1,70m
E) 120mm
Comentários

Ambas as medidas são iguais e bastava saber uma delas, ou o espaço necessário para 2 cadeiras de rodas
lado a lado ou o diâmetro para manobra sem deslocamento de 360°.

Nós já sabemos que é 1,50 m!


Vamos à Norma

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Gabarito: alternativa B

41. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) “A terminologia Desenho Universal veio da tradução do termo Universal
Design, no qual a palavra Design significa tanto o projeto de arquitetura quanto o desenho industrial
e o produto. Desenho Universal representa assim, um planejamento de espaços e produtos que não
excluem ninguém.” Considerando tal afirmação e segundo a ABNT, Desenho Universal é:
A) Conjunto de projetos industriais desenhados para os mobiliários urbanos.
B) Acervo de desenhos técnicos elaborados pelos arquitetos e designers. C) Aquele que visa a atender a
maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da população.
D) Um projeto único que visa padronizar universalmente as soluções em projetos para todos os problemas,
barreiras e dificuldades de acessibilidade.
E) Todos os projetos urbanísticos e paisagísticos que compõem o acervo internacional.

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Comentários

Como eu já comentei, esse “universal” remete a um universo maior de pessoas atendidas por esse
“desenho” ou “design”.

As outras questões tentam confundir o candidato como se esse universal remetesse a um conjunto maior
de projetos.
Vamos à Norma

3.1.16 desenho universal

concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem
necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva
==2d1a8b==

NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço
físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete
princípios, descritos no Anexo A.

Conceito do decreto nº 5.296/2004: (inclusive se aproxima mais com a resposta)

IX desenho universal: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas
as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e
confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.
Gabarito: alternativa C

42. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) Conforme o Capítulo III, sobre as condições gerais da acessibilidade do
Decreto nº. 5296, de dezembro de 2004, no artigo 8º, para os fins de acessibilidade “consideram-se
edificações de uso coletivo”:
A) O conjunto de componentes das obras de urbanização, saneamento, distribuição de energia elétrica,
iluminação pública, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações
do planejamento urbano.
B) Aquelas administradas por entidades da administração pública, direta e indireta, ou por empresas
prestadoras de serviços públicos e destinados ao público em geral
C) Aquelas destinadas à habitação, que podem ser classificadas como unifamiliar ou multifamiliar.
D) Aquelas destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, esportiva, financeira, turística,
recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as edificações de prestação de
serviços de atividades da mesma natureza.
E) O conjunto de edificações públicas e privadas, administradas ou não pelo poder público.
Comentários

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Vamos comentar uma a uma:

(A) Este conceito não está no Decreto 5.296/2004, e, sim, na Lei nº 10.098/2000 e diz respeito a
elemento de urbanização.

VII - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a
pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás,
iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que
materializam as indicações do planejamento urbanístico; (Brasil, 2000)

(B) Este conceito está no Decreto 5.296/2004, no art. 8º, inciso VI, e diz respeito a edificações de uso
público:

VI edificações de uso público: aquelas administradas por entidades da administração pública, direta e
indireta, ou por empresas prestadoras de serviços públicos e destinadas ao público em geral;

(C) Este conceito está no Decreto 5.296/2004, no art. 8º, inciso VIII, e diz respeito a edificações de uso
privado:

VIII - edificações de uso privado: aquelas destinadas à habitação, que podem ser classificadas como
unifamiliar ou multifamiliar

(D) Nossa resposta, inciso VII do Decreto:

VII - edificações de uso coletivo: aquelas destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural,
esportiva, financeira, turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as
edificações de prestação de serviços de atividades da mesma natureza;

(E) Nada a ver.

Gabarito: alternativa D

43. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) As vagas de veículos destinadas ao estacionamento de pessoas com
deficiência devem estar devidamente sinalizadas, tanto no piso quanto através de sinalização vertical.
Além disso, as vagas devem estar próximas de rampas ou rebaixamento de calçadas nos passeios,
assim como das entradas dos edifícios. O piso deve sempre ser estável e nivelado. A vaga deve ser
maior que a medida padrão, permitindo que uma cadeira de rodas pare ao lado do veículo para que a
pessoa se transfira adequadamente do carro para a cadeira, considerando que a porta do veículo
permanecerá aberta durante a transferência. Essa circulação é necessária quando a vaga está afastada
da travessia de pedestres. Quando o estacionamento é perpendicular ou paralelo ao meio fio, o
espaçamento adicional pode ser compartilhado por duas vagas, o que não deve ocorrer com
estacionamentos oblíquos. O espaçamento adicional para área de transferência dever ter no mínimo:
A) 1,50m
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B) 175mm
C) 1,20m
D) 1,10m
E) 135mm
Comentários

A Norma atualizada tem outro entendimento em relação a essa questão, mas, o espaço adicional não se
alterou e permanece sendo de 1,20 m.
Vamos à Norma

6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com
deficiência devem:

a) ter sinalização vertical conforme 5.5.2 e [19] da Bibliografia;

b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afastadas da
faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso de
estacionamento paralelo, perpendicular ou oblíquo ao meio fio;

c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;

d) estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;

e) ter piso regular e estável;

f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo 50 m.
Gabarito: alternativa C

44. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) “Nos corredores de edificações comerciais, públicas, institucionais,
entre outras, é comum encontrar bebedouros, telefones, lixeiras, balcões, dispostos de maneira
incorreta ou mal sinalizados, o que pode constituir barreiras para as pessoas com dificuldade de
locomoção ou deficientes visuais. Recomenda-se que tais objetos, sempre que possível, sejam
embutidos na parede adjacente à circulação.” Diante do exposto, marque o correto:
A) Não existe obrigação, mas existe apenas recomendação que objetos salientes nas circulações das
edificações sejam sinalizados.
B) Nas edificações públicas está proibida a presença de objetos salientes nas circulações.
C) Nas edificações institucionais é obrigatório embutir todos os objetos com o objetivo de eliminar objetos
salientes nas circulações.
D) Nos corredores de edificações comerciais, públicas e institucionais, objetos salientes não oferecem riscos
aos deficientes visuais e, por isso, não precisam ser sinalizados.
E) A sinalização tátil no piso é obrigatória quando o objeto for saliente.

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Comentários

A Norma não comenta nada quanto aos objetos serem embutidos nas circulações, nem os proíbe, porém,
quando existir objeto saliente, deve haver sinalização adequada e, além disso, deve ser garantida a faixa
mínima livre de barreiras ou obstáculos.

A Norma fala o seguinte sobre mobiliários na rota acessível:

“Mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com
deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade.”

Mobiliários suspensos a mais de 60 cm do piso representam perigo, pois não são detectados por bengala
longa.

Na realidade, a alternativa (E) é a melhor resposta, mas está incompleta, pois não é sempre que a
sinalização tátil no piso é obrigatória quando o objeto for saliente:

“A sinalização tátil e visual de alerta no piso deve ser utilizada para:

a) informar à pessoa com deficiência visual sobre a existência de desníveis ou situações de risco permanente,
como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa;”

Quando o mobiliário estiver dentro de rota acessível, ele deve ser projetado com contraste de cor e ser
detectável por bengala longa, situação na qual se dispensa a sinalização tátil e visual de alerta.
Vamos à Norma

6.11 Circulação interna

6.11.1 Corredores

Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de
barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edificações e
equipamentos urbanos são:

a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;

b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão
superior a 10,00 m;

c) 1,50 m para corredores de uso público;

d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada em 6.12.6.

4.3.3 Mobiliários na rota acessível

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Mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com
deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade.

Quando da impossibilidade de um mobiliário ser instalado fora da rota acessível, ele deve ser projetado com
diferença mínima em valor de reflexão da luz (LRV) de 30 pontos, em relação ao plano de fundo, conforme
definido em 5.2.9.1.1, e ser detectável com bengala longa ou atender ao descrito em 5.4.6.3.

A Figura 6 apresenta possibilidades que dispensam a instalação de sinalização tátil e visual de alerta.

Gabarito: alternativa E

45. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) Dentro das edificações devem ser observadas diversas situações que
podem constituir barreiras físicas ou visuais para deficientes físicos ou pessoas com dificuldade de
locomoção. Os acessos, as janelas, as circulações horizontais e verticais, os objetos salientes, os
banheiros são exemplos de alguns dos principais elementos a serem observados. A botoeira de
elevador muito alta dificulta a utilização de pessoa usuária de cadeira de rodas. Além disso, geralmente
as botoeiras não têm teclas em alto relevo ou Braile e os elevadores raramente dispõem de
sinalizadores sonoros para informar aos cegos sobre o andar em que se encontram. Para um comando
de elevador acessível, a botoeira deve estar na altura mínima ou máxima de:
A) 0,90m e 1,00m
B) 1,00m e 1,20m
C) 1,20m e 1,40m
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D) 0,80m e 1,00m
E) 0,70m e 0,80m
Comentários

Bom, a Norma pede que atendamos à ABNT NBR NM 313, a qual estipula, na tabela 2, “Botoeiras –
requisitos”, a altura mínima de 0,90 m e, máxima, de 1,10 m para botoeira de pavimento e 1,30 m para
botoeira de cabina.

O que eu achei que nos remete ao gabarito da questão é que, na alínea d) do item 6.10.2.2 temos que, o
dispositivo de chamada deve estar dentro do alcance manual e o alcance manual de uma pessoa sentada
com o braço estendido, conforme a figura 12, é de 0,80 m e 1,00 m.

Na figura 22 - Altura para comandos e controles, os comandos de precisão devem ter altura entre 0,80 m
e 1,00 m.
Vamos às Normas NBR 9050:2020 e NBR NM 313:2007

6.10.2 Elevador vertical ou inclinado

6.10.2.1 O elevador vertical deve atender à ABNT NBR NM 313.

6.10.2.2 Externa e internamente nos elevadores verticais ou inclinados, deve haver sinalização tátil e visual
estabelecida na Seção 5, informando:

a) instrução de uso, fixada próximo à botoeira;

b) indicação da posição para embarque e desembarque;

c) indicação dos pavimentos atendidos nas botoeiras e batentes;

d) dispositivo de chamada dentro do alcance manual.

6.10.2.3 Em elevadores verticais ou inclinados, deve haver dispositivo de comunicação para solicitação de
auxílio nos pavimentos e no equipamento. (ABNT, 2020)

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(ABNT, 2007)

Gabarito: alternativa D

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46. (Consulplan – PM Itabaiana-RJ – 2010) Os itens A B e C, na figura apresentada, medem,


respectivamente:
A) 2,40 – 0,30 – 1,20
B) 2,40 – 0,35 – 1,00
C) 2,50 – 0,40 – 1,00
D) 2,50 – 0,30 – 1,20
E) 2,40 – 0,40 – 1,00

Comentários

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume IV Sinalização Horizontal, a resposta
correta é a alternativa D.

2,50 m para o carro estacionar, 1,20 m de faixa adicional para que a pessoa com deficiência possa entrar
e descer do carro e 0,30 m para o espaçamento entre as faixas horizontais que demarcam a faixa adicional.

O mais difícil de saber era esse espaçamento, mas não impedia de você acertar a questão, pois as medidas
corretas dos itens A e C só temos na alternativa D.
Vamos ao Manual

(CONTRAN, 2007)
Gabarito: alternativa D

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47. (Consulplan – PM Itabaiana-RJ – 2010) Marque a alternativa que mostra a altura máxima confortável
para alcance manual frontal de uma pessoa sentada:
A) 1,25m
B) 1,30m
C) 1,15m
D) 1,80m
E) 1,20m
Comentários

A altura máxima confortável para alcance manual frontal de uma pessoa sentada é de 1,20 m.
Vamos à Norma

Gabarito: alternativa E

48. (Consulplan – PM Itapira-SP – 2010) Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos
que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e
ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto na NBR 9050:2004 da
ABNT para serem considerados acessíveis. Assinale a alternativa que indica a inclinação máxima
admissível para rampas em curva recomenda por esta norma:

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A) 5,00% (1:20).
B) 6,25% (1:16).
C) 8,33% (1:12).
D) 10,00 (1:10).
E) 10,00 (1:100).
Comentários

A inclinação máxima admissível para rampas em curvas é a mesma para rampas retas, ou seja, 8,33%.
Vamos à Norma

6.6.2.3 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o raio mínimo de 3,00
m, medido no perímetro interno à curva, conforme Figura 71.

Gabarito: alternativa C

49. (VUNESP – PM São Paulo – 2018) Para atender às exigências da norma de acessibilidade, as inclinações
transversais de patamares em rampas externas e internas não podem exceder, respectivamente, a
(A) 6% e 5%.
(B) 5% e 4%.
(C) 4% e 3%.
(D) 3% e 2%.
(E) 2% e 1%.
Comentários

De acordo com a NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos,
temos: (ABNT, 2020)

6.6.2.4 A inclinação transversal não pode exceder 2 % em rampas internas e 3 % em rampas externas.
Gabarito: alternativa D

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50. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) “A utilização de cadeira de rodas impõe limites a execução de
tarefas, por dificultar a aproximação aos objetos e o alcance a elementos acima e abaixo do raio de
ação de uma pessoa sentada.” De acordo com a NBR 9050, a dificuldade no deslocamento frontal e
lateral do tronco sugere a utilização de uma faixa de conforto para a realização de atividades que
exijam manipulação contínua. Assinale a alternativa que atende a determinação:
A) 0,80m a 1,00m
B) 1,20m a 1,35m
C) 0,60m a 0,80m
D) 0,40m a 0,60m
E) 1,00m a 1,20m
Comentários

De novo! Analisando as figuras abaixo, chegamos à conclusão que a faixa de conforto fica entre 0,80 m a
1,00 m.
Vamos à Norma

4.6 Alcance manual

4.6.1 Dimensões referenciais para alcance manual

As Figuras 11 a 13 exemplificam as dimensões máximas, mínimas e confortáveis para alcance manual frontal.

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Gabarito: alternativa A

51. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) Analise as afirmativas:


I. “Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia de edificações, espaço,
mobiliário e equipamentos urbanos.”
II. “Aquele que visa atender a maior gama de variações possíveis das características antropométricas e
sensoriais da população.”
Segundo a NBR 9050/1994, as definições anteriores se referem, respectivamente:
A) Mobiliário urbano e acessibilidade.
B) Desenho universal e ergonomia.
C) Ergonomia e acessibilidade.
D) Acessibilidade e desenho universal.
E) Acessibilidade e mobilidade.
Comentários

O item I é o conceito de acessibilidade e o II de desenho universal.


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Vamos ao Decreto 5.296 (Brasil, 2004)

Art. 8o Para os fins de acessibilidade, considera-se:

I - acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas
e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;

IX - desenho universal: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente
todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e
confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.

Vamos à NBR 9050

3.1.1 acessibilidade

possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia,
de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso
público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou
mobilidade reduzida.

3.1.16 desenho universal

concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem
necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.
Gabarito: alternativa D

52. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) De acordo com a NBR 9050/1994, na implantação de qualquer
mobiliário urbano, devem ser garantidas a acessibilidade e uma faixa livre e contínua de circulação
com largura de:
A) 1,10m
B) 1,00m
C) 1,20m
D) 0,80m
E) 0,90m
Comentários

Primeiro vamos ao conceito de mobiliário urbano pela NBR 9050:

3.1.27 mobiliário urbano

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conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos
de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações
substanciais nesses elementos, como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de
acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e
quaisquer outros de natureza análoga

A faixa mínima livre de circulação é de 1,20 m para espaços de uso comum.


Vamos à Norma

Para ser considerado acessível, o mobiliário urbano deve:

a) proporcionar ao usuário segurança e autonomia de uso;

b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, postura e
mobilidade do usuário, conforme Seção 4;

c) ser projetado de modo a não se constituir em obstáculo suspenso;

d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências cortantes ou
perfurantes;

e) estar localizado junto a uma rota acessível;

f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre;

g) ser sinalizado conforme 5.4.6.3.


Gabarito: alternativa C

53. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) De acordo com a NBR 9050/2004, a largura para circulação
em linha reta de um pedestre e um cadeirante é de:
A) 1,00m a 1,60m
B) 0,80m a 1,10m
C) 1,00m a 2,00m
D) 0,80m a 1,50m
E) 1,20m a 1,50m
Comentários

A questão nos pede a largura para circulação em linha reta, um dado antropométrico, e não larguras
mínimas de circulações.

Esses dados antropométricos é que vão dar a base para as exigências da Norma.

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Uma pessoa em cadeira de rodas necessita de 0,90 m para se deslocar em linha reta. Lembrando que para
obstáculos isolados de até 0,40 m, podemos ter uma largura de 0,80 m.
Vamos à Norma

Gabarito: alternativa E

54. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) Os símbolos complementares devem ser utilizados para
indicar as facilidades existentes nas edificações, no mobiliário, nos espaços e equipamentos urbanos e
serviços oferecidos.

Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente os símbolos apresentados:


A) Interfone / Escada rolante com degrau para cadeira de rodas / Sanitário masculino e feminino acessíveis
B) Telefone com amplificador sonoro / Escada com plataforma móvel / Sanitário familiar acessível

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C) Telefone com amplificador sonoro / Esteira rolante / Vaga familiar acessível


D) Telefone com teclado / Escada rolante com plataforma móvel / Sanitário masculino e feminino acessíveis
E) Telefone com teclado / Escada rolante / Sanitário familiar acessível
Comentários

Temos que entender e gravar esses símbolos.


Vamos à Norma

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Gabarito: alternativa B

55. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) Dentre as alternativas citadas, assinale a que NÃO se enquadra
nos princípios de Desenho Universal:
A) Uso equiparável.
B) Uso flexível.
C) Exigência de esforço físico.
D) Tolerante ao erro.
E) Simples e intuitivo.
Comentários

Claramente é a alternativa C. Não pode exigir esforço físico! Isso não seria nada acessível, limitando o
universo de pessoas que seriam capazes de utilizar determinado espaço ou mobiliário.
Vamos à Norma

Desenho universal e seus princípios

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6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser usado
de maneira eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular do usuário. Para alcançar esse princípio
deve-se: possibilitar que os usuários mantenham o corpo em posição neutra, usar força de operação razoável,
minimizar ações repetidas e minimizar a sustentação do esforço físico;
Gabarito: alternativa C

56. (Consulplan – PM SÃO FIDÉLIS-RJ – 2006) Se a escada de um edifício residencial multifamiliar medir
1,20 m de largura, a largura do patamar de chegada nos pavimentos deverá ser:
A) Menor que 1,20 m.
B) Menor ou igual a 1,20m.
C) Igual a 1,20m.
D) Maior ou igual a 1,20m.
E) Maior que 1,20m.
Comentários

A dimensão mínima dos patamares é 1,20 m, sendo que, em mudanças de direção, devem ter a largura
da escada. Em todo o caso, os patamares serão maiores ou iguais a 1,20 m.
Vamos à Norma

6.8.7 As escadas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que houver mudança
de direção.

6.8.8 Entre os lances da escada devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20
m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da escada. Quando
houver porta nos patamares, sua área de varredura não pode interferir na dimensão mínima do patamar.
Gabarito: alternativa D

57. (Consulplan – PM SÃO FIDÉLIS-RJ – 2006) Em projetos de um modo geral, o profissional deverá ter a
preocupação de torná-los acessíveis a todos os cidadãos, inclusive aos deficientes físicos. Estes são os
maiores prejudicados quanto ao uso dos ambientes no meio urbano como calçadas, passeios e
calçadões. Para permitir o livre acesso dessas pessoas nesses ambientes deveremos dotá-los de:
A) Revestimentos com material firme, contínuo e que não contenha interrupções com degraus ou mudanças
abruptas de nível.
B) Degraus ligados à faixa de travessia quando do rebaixamento de guias e calçadas.
C) Rampas com inclinação não inferior a 15%.
D) Qualquer espécie de vegetação nos canteiros dos passeios, especialmente as espécies agressivas que
avançam sobre a largura mínima à circulação.
E) Rampas com corrimãos com altura mínima de 2.0 m.

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Comentários

Vamos comentar os itens, apesar de terem colocado alternativas absurdas, rs:

(A) Correta!
(B) Não podemos ter degraus ligados à faixa de travessia.
(C) As rampas não podem ter inclinação superior a 8,33%.
(D) A vegetação não pode ser agressiva, tipo com espinhos, por razões obvias e não podem avançar
sobre a faixa mínima de circulação de pedestres.
(E) Os corrimãos de rampas devem ter 2 alturas: 0,70 m e 0,92 m.

Vamos à Norma

6.3.2 Revestimentos

Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante para
dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado). Deve-se evitar a
utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança (por exemplo,
estampas que pelo contraste de desenho ou cor possam causar a impressão de tridimensionalidade).

6.12.7.3.1 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável. Em vias
com inclinação transversal do leito carroçável superior a 5 %, deve ser implantada uma faixa de acomodação
de 0,45 m a 0,60 m de largura ao longo da aresta de encontro dos dois planos inclinados em toda a largura
do rebaixamento, conforme Figura 94.

8.8 Ornamentação da paisagem e ambientação urbana – Vegetação

8.8.1 O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, raízes, plantas
entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores) e suas proteções (muretas, grades ou desníveis) não
interfiram nas rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres.

8.8.2 Nas áreas adjacentes às rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres, a vegetação não pode
apresentar as seguintes características:

a) espinhos ou outras características que possam causar ferimentos;

b) raízes que prejudiquem o pavimento;

c) princípios tóxicos perigosos.

8.8.3 Quando as áreas drenantes de árvores estiverem invadindo as faixas livres do passeio, devem ser
instaladas grelhas de proteção, niveladas em relação ao piso adjacente.

8.8.4 As dimensões e os espaços entre os vãos das grelhas de proteção não podem exceder 15 mm de largura
e devem garantir as especificações mínimas de 6.3.5.

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6.9.2.1 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do
piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas) ou do patamar (no
caso de rampas), conforme Figura 76. Quando se tratar de degrau isolado, basta uma barra de apoio
horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo posicionado a 0,75 m de altura
do piso.
Gabarito: alternativa A

(CESPE – CNJ – 2013) Considerando as determinações acerca do piso tátil de alerta contidas na NBR
9050/2004, julgue os próximos itens.
58.
Obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso acabado e que tenham o volume maior na
parte superior do que na base devem ser sinalizados com piso tátil de alerta. A superfície a ser sinalizada
deve exceder em 0,60 m a projeção do obstáculo, em toda a superfície ou somente no perímetro desta.
Comentários

Esse texto fazia parte da Norma antiga. A Norma atualizada não trata dessa questão, deixando-a para
normas específicas. Logo, irei anular essa questão que no gabarito oficial estava certa.
Vamos à Norma

5.4.6.1 Geral

A sinalização tátil e visual no piso pode ser de alerta e direcional, conforme critérios definidos em normas
específicas.
Gabarito: alternativa Anulada

59.
O piso tátil de alerta, cuja função é sinalizar situações que envolvam risco de segurança, pode ser cromo
diferenciado ou estar associado a uma faixa de cor contrastante, podendo, ainda, ter a mesma tonalidade
do piso adjacente.
Comentários

O piso tátil de alerta não pode ter a mesma tonalidade do piso adjacente, pois o contraste é importante
para as pessoas de baixa visão.
Vamos à Norma

5.4.6.2 Contraste tátil e visual

A sinalização tátil e visual no piso deve ser detectável pelo contraste tátil e pelo contraste visual. O contraste
tátil, por meio de relevos, deve estar conforme as Tabelas 4 e 5. O contraste de luminância com a superfície
adjacente, em condições secas e molhadas, deve estar conforme 5.2.9.1.1 e Tabela 2.

5.2.9.1.1 Contraste visual

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O contraste visual tem como função destacar elementos entre si por meio da composição claro-escuro ou
escuro-claro para chamar a atenção do observador. O contraste também deve ser usado na informação
visual e para alertar perigos. O contraste é a diferença de luminância entre uma figura e o fundo. Para
determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser conhecido.

A medição do contraste visual deve ser feita através do LRV (valor da luz refletida) na superfície. O LRV é
medido na escala de 0 a 100, sendo que 0 é o valor do preto puro e 100 é o valor do branco puro. A Tabela 2
representa a diferença na escala do LRV recomendada entre duas superfícies adjacentes, conforme ASTM
C609-07

Gabarito: alternativa ERRADA

(CESPE – CNJ – 2013) Com base na legislação pertinente à da acessibilidade das pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida, julgue os itens subsequentes.
60.
No caso de construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo,
pelo menos dois dos acessos ao interior da edificação deverão estar livres de barreiras arquitetônicas e de
obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida.
Comentários

TODAS as entradas devem ser acessíveis.


Vamos à Norma

6.2 Acessos – Condições gerais

6.2.1 Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de interligação às
funções do edifício, devem ser acessíveis.

6.2.2 Na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes, todas as entradas devem ser
acessíveis e, caso não seja possível, desde que comprovado tecnicamente, deve ser adaptado o maior número
de acessos. Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 50 m.
A entrada predial principal, ou a entrada de acesso do maior número de pessoas, tem a obrigatoriedade de

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atender a todas as condições de acessibilidade. O acesso por entradas secundárias somente é aceito se
esgotadas todas as possibilidades de adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente.
Gabarito: alternativa ERRADA

61.
Em todas as áreas de estacionamento de veículos localizadas em vias ou em espaços públicos, deverão ser
reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos
que transportem pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção. Essas vagas deverão ser em
número equivalente a dois por cento do total, garantida, no mínimo, uma vaga, devidamente sinalizada e
com as especificações técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas em vigor.
Comentários

Essa questão foi anulada, mas coloquei aqui para relermos essa parte da Norma e do Decreto 5.296/2004.

O que temos que saber é que deverão ser reservados 2% das vagas para pessoa portadora de deficiência
física ou visual e, pelo menos, uma dessas vagas deve estar próxima à entrada principal ou ao elevador.
Todas devem estar ligadas à rota acessível e com percurso máximo de 50,00 m até o acesso à edificação
ou elevadores.
Vamos à Norma

6.14.1.2 As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com
deficiência devem:

c) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;

f) o percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou elevadores deve ser de no máximo 50 m.

6.14.3 Previsão de vagas reservadas

Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou coletivo, ou naqueles localizados
nas vias públicas, devem ser reservadas vagas para pessoas idosas e com deficiência. Os percentuais das
diferentes vagas estão definidos em legislação específica (ver [18] e [20] da Bibliografia).

NOTA: As vagas reservadas nas vias públicas são estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito com
jurisdição sobre elas, respeitada a legislação vigente.

Decreto 5.296/2004

Art. 25. Nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público ou de uso coletivo, ou
naqueles localizados nas vias públicas, serão reservados, pelo menos, dois por cento do total de vagas para
veículos que transportem pessoa portadora de deficiência física ou visual definidas neste Decreto, sendo
assegurada, no mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada principal ou ao elevador, de fácil acesso à
circulação de pedestres, com especificações técnicas de desenho e traçado conforme o estabelecido nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Gabarito: alternativa ANULADA

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(CESPE – CNJ – 2013) À luz do disposto na NBR 9.050, julgue os itens a seguir, relativos aos critérios e
parâmetros técnicos que deverão ser observados no projeto, na construção e instalação de edificações,
espaços, mobiliário e equipamentos urbanos ou na adaptação destes às condições de acessibilidade.
62.
Recomenda-se que os corrimãos tenham largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, não tenham arestas vivas e estejam
afastados, no mínimo, 4,0 cm da parede, possibilitem boa empunhadura e deslizamento e sejam,
preferencialmente, de seção circular.
Comentários

Essa já está na veia, não é? Se não estiver, ainda dá tempo!


Vamos à Norma

4.6.5 Empunhadura

Objetos como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem estar afastados no mínimo 40 mm da parede
ou outro obstáculo. Quando o objeto for embutido em nichos, deve-se prever também uma distância livre
mínima de 150 mm, conforme Figura 19. Corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem ter seção circular
com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a dimensão maior seja de 45 mm e a menor
de 30 mm. São admitidos outros formatos de seção, desde que sua parte superior atenda às condições desta
subseção. Garantir um arco da seção do corrimão de 270°.

Gabarito: alternativa CERTA

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63.
Em edificações e em equipamentos urbanos já edificados e nos quais a adequação dos corredores à norma
em pauta não seja possível, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a
manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo obrigatório, no mínimo, um bolsão a cada 20,00
m. Nesse caso, a largura mínima de corredor em rota acessível deverá ser de 1,00 m.
Comentários

Temos 2 erros nessa afirmativa. O bolsão é obrigatório a cada 15,00 m e a largura mínima deve ser de
0,90 m.
Vamos à Norma

6.11.1.1 Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja
impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra completa
de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso, a largura mínima
de corredor deve ser de 0,90 m.
Gabarito: alternativa ERRADA

64.
Para rampas ou escadas com largura inferior a 2,60 m, a instalação de corrimão intermediário será
facultativa.
Comentários

A instalação de corrimão intermediário é obrigatória em rampas e escadas com largura igual ou superior
a 2,40 m, o que torna a questão errada.
Vamos à Norma

6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária a
instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com largura mínima de
1,20 m, conforme Figura 77.
Gabarito: alternativa ERRADA

65.
As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagens de uso
técnico e outras, devem ser acessíveis.
Comentários

Não precisam ser acessíveis.


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1 Escopo

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As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso
técnico etc., não necessitam ser acessíveis.

6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária a
instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com largura mínima de
1,20 m, conforme Figura 77.
Gabarito: alternativa ERRADA

66.
Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual com, no mínimo, 0,05 m de largura, na borda do piso, em
cor contrastante com a do acabamento. Essa sinalização, que deve ter, no mínimo, 0,45 m de extensão, pode
estar restrita à projeção dos corrimãos laterais.
Comentários

A sinalização visual dos degraus da escada deve ter no mínimo 0,03 m de largura e 0,07 m de
comprimento.
Vamos à Norma

5.4.4.2 Degraus de escadas

A sinalização visual dos degraus de escada deve ser:

a) aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções dos corrimãos, contrastante com
o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado, conforme as opções demonstradas
na Figura 61;

b) igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no mínimo 7 cm de comprimento e 3 cm de
largura;

c) fotoluminescente ou retroiluminada, quando se tratar de saídas de emergência e/ou rota de fuga.

NOTA: Recomenda-se estender a sinalização no comprimento total dos degraus com elementos que incorporem
também características antiderrapantes.

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Gabarito: alternativa ERRADA

67.
Caso, em rotas acessíveis, não seja possível evitar desníveis, estes devem ser tratados da seguinte forma:
desníveis de até 5 mm no piso não necessitam de tratamento especial; desníveis superiores a 5 mm e de até
15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%); já desníveis superiores
a 15 mm devem ser considerados como degraus.
Comentários

A Norma atualizada mudou esse entendimento e tive que mudar o gabarito oficial para errada.

Agora, os desníveis superiores a 20 mm devem ser considerados como degraus, e não mais 15 mm.
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6.3.4 Desníveis

6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis no piso
de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem possuir
inclinação máxima de 1:2 (50 %), conforme Figura 68. Desníveis superiores a 20 mm, quando inevitáveis,
devem ser considerados como degraus, conforme 6.7.

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Gabarito: alternativa ERRADA

(CESPE – TRT 10ª REGIÃO – 2013) Solução criativa que alia escada e rampa.

68.
A escada-rampa acima reproduzida e cotada atende à NBR 9050 nos itens: 5.14 sinalização tátil; 6.5 rampas
e piso; 6.6 escadas porque a rampa dispõe de corrimãos, como recomendado no item 6.5.
Comentários

A rampa nem dispõe de corrimão! Afirmativa errada!


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6.6.2.6 Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado, conforme demonstrado na Figura
72.

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Gabarito: alternativa ERRADA

69.
os degraus estão nos parâmetros de medidas, como recomendado no item 6.6.
Comentários

A questão nos informa que o piso tem 34 cm e o espelho tem 15 cm, ambos estão fora das dimensões
recomendadas. O piso não pode ser maior que 32 cm e o espelho não pode ser menor que 16 cm.
Vamos à Norma

6.8 Escadas

6.8.1 Uma sequência de três degraus ou mais é considerada escada.

6.8.2 As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus isolados. Para
o dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:

a) 0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m,

b) pisos (p): 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m e

c) espelhos (e): 0,16 m ≤ e ≤ 0,18 m;

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Gabarito: alternativa ERRADA

70.
cumpre as recomendações da NBR 9050 quanto à sinalização podotátil.
Comentários

Você está vendo alguma sinalização podotátil? Nem eu, rs.

Vou abrir um parênteses a respeito do termo usado no enunciado: podotátil. Creio que o termo
sinalização tátil no piso seria mais adequado.

É intuitivo mas não totalmente correto dizer que a Sinalização Tátil de Pisos, será sentida por
meio dos pés, já que as bengalas e as próteses mais modernas também têm a capacidade de
transmitir a informação. Além disso, existem pessoas com deficiências múltiplas, que podem
usar outra parte do corpo ou outros artefatos para receber esta informação. Por isso, na minha
opinião, o termo “piso podotátil” não pode ser considerado incorreto, mas ao mesmo tempo,
limita o termo mais abrangente “piso tátil” por não considerar outra forma de comunicação senão
os pés. Questão meramente semântica mas, é importante padronizar e, interessante notar que
a falta de padronização indica uma certa falta de intimidade com esse tipo de produto. Desta
forma, na minha opinião, o termo “podotáteis” deveria ser abolido, por limitar o conteúdo
intrínseco do termo. Deveríamos utilizar simples e tranquilamente o termo “pisos táteis”. Blog
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B.2 A importância do uso da sinalização tátil e visual no piso

Pessoas com deficiência visual podem se deparar com situações de perigo ou obstáculos. Durante seus
deslocamentos, utilizam informações táteis, bengalas de rastreamento ou a sola de seus sapatos. A
sinalização tátil no piso é utilizada para auxiliar pessoas com deficiência visual a trafegarem sozinhas. A
sinalização deve ser consistente e ter um leiaute simples, lógico e de fácil decodificação, facilitando a

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movimentação de pessoas com deficiência visual em lugares familiares e o reconhecimento de espaços onde
trafegam pela primeira vez.

A sinalização tátil e visual no piso deve assegurar sua identificação por pessoas de baixa visão tanto quanto
por pessoas cegas. Para esse propósito, os pisos devem ser facilmente detectáveis pela visão. Isto é
conseguido pela aplicação de um mínimo de contraste de luminância (ΔLRV) entre os pisos e o pavimento
adjacente.

5.2.6.3 Sinalização tátil

É composta por informações em relevo, como textos, símbolos e Braille.

5.4.6 Sinalização tátil e visual no piso

5.4.6.1 Geral

A sinalização tátil e visual no piso pode ser de alerta e direcional, conforme critérios definidos em normas
específicas.

5.4.6.2 Contraste tátil e visual

A sinalização tátil e visual no piso deve ser detectável pelo contraste tátil e pelo contraste visual. O contraste
tátil, por meio de relevos, deve estar conforme as Tabelas 4 e 5. O contraste de luminância com a superfície
adjacente, em condições secas e molhadas, deve estar conforme 5.2.9.1.1 e Tabela 2.

5.4.6.3 Sinalização tátil e visual de alerta

O contraste tátil e o contraste visual da sinalização de alerta consistem em um conjunto de relevos tronco-
cônicos conforme Tabela 4 e Figura 62.

A sinalização tátil e visual de alerta no piso deve ser utilizada para:

d) indicar o início e o término de degraus, escadas e rampas;

e) indicar a existência de patamares nas escadas e rampas;


Gabarito: alternativa ERRADA

71.
o patamar está no padrão recomendado no item 6.5.
Comentários

O patamar da rampa em questão está com 1,50 m conforme ilustração, sendo um patamar de mudança
de direção, deve ter dimensão igual à largura da rampa. Embora a rampa não esteja cotada, dá para
perceber pela foto que o patamar acompanha a largura da mesma.

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Vamos à Norma

6.6.4 Patamares das rampas

Os patamares no início e no término das rampas devem ter dimensão longitudinal mínima de 1,20 m. Entre
os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal mínima
de 1,20 m, conforme Figura 73. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais
à largura da rampa.

Gabarito: alternativa CERTA

72.
a inclinação da rampa está nos padrões do item 6.5.
Comentários

O item 6.5 da Norma de 2004 corresponde ao item 6.6. da Norma atualizada e trata sobre rampas.

Vamos primeiro calcular a inclinação da rampa no seu primeiro segmento, pois, de acordo com a
inclinação, temos segmentos máximos de desníveis a vencer e, entre esses segmentos, deveremos ter
patamar.

No primeiro segmento de rampa, temos o comprimento de 17,00 m e um desnível de 1,35 m (9 x 15 cm,


temos que contar o número de espelhos da escada), o que nos dá uma inclinação de 7,94%. De acordo
com a tabela 6, precisaríamos de um patamar a cada 0,80 m de desnível, o que não ocorre ou a rampa
deveria ter 5% de inclinação.
Vamos à Norma

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Gabarito: alternativa ERRADA

73. (FCC – TRF 2ª Região – 2012) Segundo a NBR 9050 − norma brasileira que trata da acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos − os boxes acessíveis para chuveiro e ducha
devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter dimensões mínimas, sendo X, em cm, de

(A) 85.
(B) 90.
(C) 100.
(D) 120.
(E) 95.

Comentários

Vamos ao item da Norma NBR 9050:2020:

7.12.1.2 Dimensões mínimas dos boxes de chuveiros

As dimensões mínimas dos boxes de chuveiros devem ser de 0,90 m × 0,95 m.

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A dimensão “x” pedida na questão é a largura mínima do box de chuveiro acessível, a qual, de acordo
com a figura 126, é de 95cm.

Gabarito: alternativa E

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LISTA DE QUESTÕES
1. (FGV – Prefeitura Municipal de Niterói – 2023) O acesso ao mezanino de uma biblioteca popular será
feito, também, por meio de uma escada localizada em rota acessível associada a uma rampa.
Segundo a NBR 9050, assinale a opção que apresenta a relação entre o piso (p) e o espelho (e) dos degraus
dessa escada.
(A) 0,63m ≤ 2 p + e ≤ 0,65m.
(B) 0,63m ≤ p + 3 e ≤ 0,65m.
(C) 0,63m ≤ 2 p + 3 e ≤ 0,65m.
(D) 0,63m ≤ p + 2 e ≤ 0,65m.
(E) 0,63m ≤ p + e ≤ 0,65m.
2. (FGV – Prefeitura Municipal de Niterói – 2023) O arquiteto da Prefeitura recebeu a incumbência de
verificar a adequabilidade do sanitário público destinado às pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida no edifício da Câmara dos Vereadores, em conformidade com a NBR 9050, que trata da
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Assinale a opção que indica uma característica adequada encontrada pelo arquiteto nesse sanitário.
(A) Espelho plano sobre o lavatório instalado entre 1,20m e 2,10m em relação ao piso acabado.
(B) Porta do tipo eixo vertical com abertura para o lado interno do sanitário.
(C) Barras de apoio de seção elíptica, com dimensões maiores que 45mm e menores que 30mm.
(D) Área de manobra para rotação de 360°, com diâmetro de 0,90m.
(E) Grelhas posicionadas dentro da área de transferência para manter o piso, continuamente, livre de água
acumulada.
3. (FGV – Prefeitura Municipal de Niterói – 2023) Calcule a inclinação aplicada pelo arquiteto, em
atendimento à NBR 9050, para a rampa de acesso ao novo edifício municipal, sabendo-se que a altura
a vencer é de 1,75m e o comprimento total é a projeção horizontal da rampa + 3 patamares (início,
intermediário e fim), com dimensão longitudinal mínima prescrita pela Norma de 33,30m.
O valor da inclinação (considerando-se até a 2a casa decimal) é de
(A) 5,25%.
(B) 5,51%.
(C) 5,66%.
(D) 5,71%.
(E) 5,89%.

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4. (FGV – Prefeitura Municipal de Paulínia-SP – 2016) Questão adaptada, a original foi anulada Com a
finalidade de atender às pessoas portadoras de necessidades especiais, o arquiteto foi incumbido de
substituir a escada existente, que interliga dois blocos de uma edificação, por rampa. Para isso,
inicialmente o arquiteto fez uso da tabela a seguir e seguiu os parâmetros estabelecidos pela NBR
9050:2015.

Sabe-se que a escada tem 5 degraus, cada um com 0,18 m de altura, e que o arquiteto utilizou a inclinação
de 6%.
Com base nas informações acima, assinale a opção que indica o comprimento total da rampa.
(A) 13,30 m.
(B) 15,00 m.
(C) 15,60 m.
(D) 16,20 m.
(E) 18,60 m.
5. (FGV – Prefeitura Municipal de Paulínia-SP – 2016) No projeto de um sanitário acessível, em
consonância com a NBR 9050/2015, o arquiteto deve garantir
(A) circulação com o giro de 180°.
(B) área necessária para transferência lateral ou frontal.
(C) área de manobra utilizando, no máximo, 0,10 m sob a bacia sanitária.
(D) abertura de porta do tipo de eixo vertical para o lado interno do sanitário.
(E) instalação de lavatório com coluna fixa ao piso.
6. (FGV – Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – 2015) No projeto da rampa para a circulação vertical
de um edifício, o arquiteto utilizou a NBR 9050:2004, que rege a acessibilidade a edificações,
mobiliários e equipamentos urbanos.
Sabendo-se que a projeção horizontal dessa rampa é de 53,00 m, incluindo-se dois patamares de 1,50 m
cada, e que a altura entre pisos é de 3,00 m, a inclinação da rampa escolhida, corretamente, pelo arquiteto
é:
(A) 5,3%;

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(B) 5,5%;
(C) 5,6%;
(D) 6,0%;
(E) 6,3%.
7. (FGV – Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – 2015) Em consonância à NBR 9050:2004, a
circulação externa: calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem ter:
(A) a inclinação transversal inferior a 5%;
(B) os ajustes eventuais de soleira executados sempre fora dos lotes;
(C) a faixa livre com largura mínima de 0,90 m;
(D) o piso de superfície regular, firme, estável e liso;
(E) a inclinação longitudinal acompanhando a inclinação das vias lindeiras.
8. (FGV – Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – 2015) A NBR 9050:2004 não exige que, até o número
total de 10 vagas de estacionamento, sejam reservadas vagas para estacionamento de veículos que
conduzam ou sejam conduzidos por pessoa com deficiência. Já para o número total compreendido
entre 11 e 101 vagas, o número de vagas reservadas exigido é de:
(A) 1 vaga;
(B) 2 vagas;
(C) 3 vagas;
(D) 4 vagas;
(E) 5 vagas.
9. (FGV – Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas – 2014) Um arquiteto foi incumbido de substituir
a escada que interliga dois blocos de um Posto de Saúde por uma rampa, em conformidade à NBR
9050:2004. A escada a ser substituída tem seis degraus e um patamar intermediário, cujos espelhos
medem 0,18m. Sabendo-se que a rampa terá 6% de inclinação, desníveis a cada segmento de 1,00m e
patamares mínimos com 1,50m de comprimento, a solução adotada pelo arquiteto para a projeção
horizontal total da rampa, incluindo-se seus acessos, é de
(A) 19,50 m.
(B) 21,00 m.
(C) 22,50 m.
(D) 24,00 m.
(E) 25,50 m.
10. (VUNESP – Prefeitura Municipal de Barretos – 2018) Um edifício público está sendo projetado e
apresenta diferença interna de nível de 1,20 m, que terá que ser vencida por rampa, cujo
dimensionamento em função da circulação resultou em largura de 1,20 m. O menor comprimento da
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circulação entre os dois níveis que atende à normatização de acessibilidade a pessoas portadoras de
deficiências ou com mobilidade reduzida será de
(A) 10,00 m.
(B) 11,20 m.
(C) 12,00 m.
(D) 15,60 m.
(E) 19,20 m.
11. (FGV – TJ BA – 2014) Em conformidade com a NBR 9050:2004, que estabelece os parâmetros para
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, as medidas de 1,20m x
1,50m, mínimas necessárias para a manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento, correspondem à
rotação de:
(A) 45°;
(B) 60°;
(C) 90°;
(D) 180°;
(E) 360°.

12. (FGV – TJ BA– 2014) Numa empresa, que inclui em seu quadro de funcionários pessoas em cadeiras de
rodas, as superfícies de trabalho necessitam de altura livre de no mínimo 0,73m entre o piso e a sua
parte superior. No plano horizontal as áreas de alcance em superfície de trabalho deverão ter
dimensões: largura x profundidade, determinadas em função do tipo de atividades. A este respeito,
analise as dimensões a seguir, considerando V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
( ) largura 1,50m x profundidade 0,50m = alcance máximo para atividades eventuais;
( ) largura 1,00m x profundidade 0,40m = alcance máximo para atividades com necessidade de precisão;
( ) largura 0,35m x profundidade 0,25m = alcance máximo para atividades por breve tempo.
A sequência correta é:
(A) F – V – F;
(B) F – V – V;
(C) V – F – V;
(D) V – F – F;
(E) F – F – V.
13. (FGV BA – TJ – 2014) Ao projetar a rampa de acesso ao mezanino de um espaço, o arquiteto optou pela
inclinação de 6% (seis por cento), de acordo com a NBR 90050:2004. Sabe-se que o pé direito do espaço
é de 4,80m e que o piso do mezanino fica na altura média deste pé direito.

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Considerando o quadro acima, a projeção horizontal da rampa, incluindo-se apenas os patamares


intermediários necessários, com comprimento de 1,50m cada um, é de:
(A) 40,00m;
(B) 41,50m;
(C) 43,00m;
(D) 44,50m;
(E) 46,00m.
14. (FGV – ALBA – 2014) O desnível máximo de cada segmento de rampa para inclinação entre 5,00% e
6,25%, inclusive, é de 1,00m. O comprimento da projeção horizontal de uma rampa com 1,50m de
largura, que vence uma altura de 1,00m com inclinação de 6,25%, incluindo‐se os patamares mínimos
exigidos pela NBR 9050:2004, será de
(A) 16, 00 m.
(B) 18,40 m.
(C) 19,00 m.
(D) 20,50 m.
(E) 22,00 m.
15. (FGV – ALBA – 2014) Em edificações existentes, a adaptação da largura das rampas e a construção de
rampas nas larguras estabelecidas pela NBR 9050:2004 são impraticáveis. Nesses casos, as rampas
devem ser executadas com segmentos de, no máximo, 4,00m em sua projeção horizontal e largura
mínima de
(A) 0,70 m.
(B) 0,80 m.
(C) 0,90 m.
(D) 1,00 m.
(E) 1,20 m.

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16. (FGV – ALBA – 2014) Com relação ao lavatório instalado em sanitários e vestiários, a NBR 9050:2004,
referente à acessibilidade a edificações, ao mobiliário, aos espaços e aos equipamentos públicos,
estabelece que
(A) a área de aproximação frontal e lateral para pessoa em cadeira de rodas deve ser prevista, devendo
estender‐se até o mínimo de 0,25m sob o lavatório, em ambas as direções.
(B) o lavatório pode ser suspenso ou apoiado sobre coluna até o piso, desde que sua borda superior esteja a
uma altura de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado.
(C) as torneiras do lavatório devem ser acionadas por sensor eletrônico ou dispositivos equivalentes, sendo
vetado o acionamento por alavanca.
(D) as barras de apoio junto ao lavatório devem ser instaladas em altura inferior a do mesmo, com a diferença
mínima de 0,05 m.
(E) a borda superior do lavatório deve respeitar uma altura livre mínima de 0,73 m na sua parte inferior
frontal.

17. (FGV – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – 2014) A respeito da acessibilidade em espaços
urbanos, analise as afirmativas a seguir.
I. A inclinação máxima recomendada para a superfície de piso longitudinal ao sentido de caminhamento é
de 8,33%.
II. As marquises, toldos, placas, vegetação com ramos pendentes, que se projetam sobre a faixa destinada
ao caminhamento, devem estar 2,10 m acima do piso.
III. As calçadas devem prever uma faixa livre de circulação (passeio), sem qualquer barreira, de 1,0 m de
largura no mínimo.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
18. (FGV – Câmara Municipal do Recife – 2014) Num projeto de reforma, a escada de acesso ao edifício
deverá ser substituída por rampa, de acordo com a NBR 9050:2004, que estabelece a acessibilidade a
edificações, mobiliários e equipamentos urbanos. Considerando-se a tabela de dimensionamento de
rampas apresentada abaixo, para situações excepcionais, e que a escada tem 3 degraus e 1 patamar
com espelhos de 18 cm, a projeção horizontal da rampa com inclinação de 10%, incluindo-se os
patamares intermediários com 1,20 m de comprimento cada, deverá ser de:

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(A) 5,40 m;
(B) 7,20 m;
(C) 9,00 m;
(D) 10,80 m;
(E) 12,00 m.
19. (FGV – Câmara Municipal do Recife – 2014) Nas cabinas individuais acessíveis para vestiários,
determinadas pela NBR 9050:2004, devem ser garantidas:
(A) área de transferência externa à cabina;
(B) superfície para troca de roupas na posição sentada;
(C) barras de apoio verticais e inclinadas;
(D) sentido de abertura da porta para o lado interno à cabina;
(E) área de manobra interna ou externa à cabina.
20. (FGV – ALMT – 2013) Sabe-se que a altura do pé direito do primeiro pavimento é igual a 2,92 m, a
espessura do piso superior (laje e revestimentos) é de 0,14 m e que a altura do espelho é de 0,18 m.
Aplicando-se a fórmula de Blondell: 2h + p= 0,64, em que h é a altura do espelho e p é a largura do
piso, calcule a projeção horizontal de uma escada, desenvolvida em um único lance, para acesso ao
segundo pavimento de uma edificação.
(A) 4,48 m.
(B) 4,76 m.
(C) 5,76 m.
(D) 6,12 m.
(E) 7.82 m.
21. (FGV – ALMT – 2013) A NBR 9050:2004 estabelece as diretrizes para acessibilidade às edificações, ao
mobiliário, aos espaços e equipamentos urbanos. Ela prevê que, em caso de reformas, quando
esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente aos limites estabelecidos para a
inclinação de rampas em edificações novas, deverão ser utilizadas inclinações superiores a

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(A) 6,25% até 8,33%.


(B) 8,33% até 10,00%.
(C) 8,33% até 12,5%.
(D) 10,00% até 18,75%.
(E) 12,5% até 18,75%.
22. (FGV – ALMT – 2013) Utilizando‐se o limite máximo de inclinação de rampas permitido pela NBR
9050:2004 para obras de reforma, calcule o comprimento da projeção horizontal de uma rampa de
ligação, que se desenvolverá em um segmento entre os pavimentos térreos de duas edificações, cujo
desnível é igual a 0,075 m.
(A) 0,40 m.
(B) 0,60 m.
(C) 0,75 m.
(D) 0,90 m.
(E) 1,20 m.

23. (FGV – ALMT – 2013) As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos
por pessoas portadoras de necessidade especial devem
(A) contar com um espaço adicional de circulação com, no mínimo, 0,90 m quando afastada da faixa de
travessia de pedestres.
(B) estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração.
(C) estar dissociadas da rampa de acesso à calçada, em qualquer situação.
(D) ter sinalização horizontal e não vertical, para vagas em via pública.
(E) compartilhar o espaço adicional por duas vagas, exclusivamente, no caso de estacionamentos oblíquos
ao meio fio.
24. (FGV – ALMT – 2013) Em conformidade com a NBR 9050:2004, o desenho do boxe para chuveiro e
ducha deve
(A) prever área de transferência interna.
(B) coibir o uso de portas.
(C) apresentar dimensões mínimas de 1,00 m x 1,00 m.
(D) prever banco articulado ou removível na área externa.
(E) instalar os registros ou misturadores a 1,00 m do piso acabado.
25. (FGV – INEA-RJ – 2013) O espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas
características podem ser alteradas para que se tornem acessíveis, de acordo com a ABNT NBR
9050:2004, é definido como
(A) vivenciado.
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(B) acessível.
(C) adequado.
(D) adaptável.
(E) alterado.
26. (FGV – INEA-RJ – 2013) Em um terreno de relevo em declive há uma rampa de acesso de veículos que
interliga os pontos de maior e de menor níveis, com 20% de inclinação e comprimento de projeção
horizontal de 15m. Como esta inclinação é inadequada para o uso de pedestre, foi projetada outra
rampa para esse fim, que vence o mesmo declive, cuja largura é de 1,20m e o comprimento da projeção
horizontal é de 52,40m –incluindo-se os patamares intermediários, de dimensão quadrada, mínimos
necessários.
Inclinação admissível em Desníveis máximos de cada Número máximo de
cada segmento de rampa i segmento de rampa h (m) segmentos de rampa
(%)
5,00 (1:20) < i < 6,25 (1:16) 1,00 Sem limite

Com base na tabela acima, estabelecida pela ABNT NBR 9050:2004, assinale a alternativa que apresenta a
inclinação utilizada no projeto da rampa para pedestre.
(A) 5,7%.
(B) 5,8%.
(C) 5,9%.
(D) 6,0%.
(E) 6,1%.
27. (FGV – INEA-RJ – 2013 - ADAPTADA) Em conformidade com a ABNT NBR 9050:2004, as calçadas
deverão ser rebaixadas junto às travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem
semáforo, sempre que houver foco de pedestres.
Com relação ao rebaixamento de calçadas para a travessia de pedestres, analise as afirmativas a seguir.
I. Quando a faixa de pedestre estiver alinhada com a calçada da via transversal, admite‐se o rebaixamento
total da calçada na esquina.
II. Os rebaixamentos deverão ser construídos na direção oposta ao fluxo de pedestres.
III. A largura dos rebaixamentos deve ser maior que a largura das faixas de travessias de pedestres.
Assinale:
(A) se todas as afirmativas são incorretas.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

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(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.


28. (FGV – SUDENE-NORDESTE – 2013 - ADAPTADA) De acordo com a NBR 9050:2004 que estabelece a
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, a sinalização tátil de alerta
deve ser instalada, perpendicularmente, ao sentido de deslocamento.
Sobre a sinalização tátil de alerta, analise as afirmativas a seguir.
I. No início e término de escadas e rampas, a sinalização tátil de alerta deve ter cor contrastante com a do
piso, largura entre 0,25 m a 0,60 m e guardar até determinado distanciamento do ponto onde ocorre a
mudança de plano.
II. Nos desníveis de plataformas de embarque e desembarque, a sinalização tátil de alerta deve ter largura
entre 0,25 m e 0,60m instalada ao longo de toda a extensão onde houver risco de queda.
III. Nos objetos suspensos entre 0,60 m e 1,20 m de altura do piso com volume maior na parte superior do
que na base, a sinalização com piso tátil de alerta deve se restringir à parte frontal do obstáculo.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se nenhuma das afirmativas estiverem corretas.
29. (FGV – SUDENE-NORDESTE – 2013) Em conformidade com a NBR 9050:2004, os pisos dos sanitários e
vestiários exigem condições específicas.
Uma destas condições consiste em ter
(A) superfície regular, flexível e lisa, para que não haja trepidação em dispositivos com rodas.
(B) inclinação transversal da superfície até 6% (seis por cento) para pisos internos.
(C) inclinação longitudinal máxima de 5% (cinco por cento), posto que as superiores a este valor são
consideradas rampas.
(D) padronagem na superfície do piso, de qualquer cor ou desenho, desde que antiderrapante.
(E) inclinação transversal da superfície até 8% (oito por cento), para pisos externos.
30. (FGV – SUDENE-NORDESTE – 2013) Na reforma de uma edificação composta por dois blocos,
implantados nas curvas de níveis do terreno 14 e 17, respectivamente, o arquiteto projetou uma rampa
de interligação entre os blocos, com base na NBR 9050:2004.

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A inclinação será de 6%, a largura da rampa de 2,00m e os patamares, se houver, terão seção quadrada. A
partir do quadro acima discriminado, calcule o comprimento mínimo desta rampa.
(A) 18,00 metros.
(B) 22,00 metros.
(C) 36,00 metros.
(D) 50,00 metros.
(E) 54,00 metros.
31. (CESPE – TJ AL – 2012) A figura I ilustra uma armação de uma escada de concreto, em que foram
colocadas em destaque as posições N1, N2, N3 e N4, além de uma cota de 20 cm. A figura II, reproduzida
da INBR 9050, mostra um corrimão tubular em corte. Considerando essas informações, a respeito de
escadas e corrimãos e de leitura e interpretação de projetos de concreto, assinale a opção correta.
A Na imagem do corrimão, a medida A dimensiona o distanciamento necessário para os dedos.
B No lance com degraus, mede-se a altura do corrimão traçando-se uma vertical da ponta do degrau até o
eixo do corrimão, distância que deve medir entre 1,00 m e 1,20 m.
C As posições N1 e N4 são armações principais, pois se situam na zona de compressão da estrutura.
D A posição N3 reforça a escada longitudinalmente com 20 barras.
E A altura resistente (altura estática) da escada é maior que 20 cm, pois falta incluir a média da altura dos
degraus.

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Figura I

Figura II

32. (FGV – DOCAS-SP – 2010) A NBR 9050 estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados
quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Essa norma visa proporcionar à maior
quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade
ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário,
equipamentos urbanos e elementos. Nela estão contidas importantes definições a serem observadas
na elaboração de projetos. Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir:
I. Desenho universal é aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis das características
antropométricas e sensoriais da população.
II. Fatores de impedância são elementos ou condições que possam interferir no fluxo de pedestres.
III. Rota de fuga é o trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos ou
internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência.
Assinale
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente a afirmativa I estiver correta.
33. (FGV – DOCAS-SP – 2010) Em relação aos elementos construtivos e ao dimensionamento de uma
escada, considere as afirmativas abaixo:

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I. A parte do piso dos degraus que se prolonga além da prumada do espelho é habitualmente chamada de
bocel.
II. Se considerarmos E=espelho e P=piso, podemos definir a fórmula de Blondel como 2E + P = 53/54 cm.
III. O patamar pode ser definido como o piso elevado e plano, de maior largura que o degrau, que separa os
lances de uma escada ou que inicia ou finaliza a escada, permitindo um descanso na subida ou descida, e
criando em quem transita uma sensação de maior segurança e comodidade.
Assinale
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(C) se somente a afirmativa II estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
34. (FGV – SENADO FEDERAL - 2008) Numa situação ideal, ao projetar uma escada, a relação de
dimensionamento entre o piso e o espelho do degrau deve ser constante; para tanto, a fórmula de
Blondel estabelece, de forma empírica, o cálculo do piso em função do espelho e vice-versa.
Considerando o piso (P) e o espelho (E), a fórmula idealizada pelo arquiteto francês é:
(A) 2E + P = 52/ 53 (média).
(B) 2P + E = 63/ 64 (média).
(C) 2E + P = 62/ 64 (média).
(D) 2P + E = 52/ 54 (média).
(E) 2E + P = 72/ 73 (média).
35. (FGV – SENADO FEDERAL - 2008) A NBR 9050:2004 estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem
observados quando do projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços
e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Essa norma técnica deve ser obrigatoriamente
aplicada a todos os tipos de edificações listados nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-
a.
(A) conjuntos habitacionais
(B) residências unifamiliares
(C) edificações tombadas
(D) edifícios públicos
(E) edificações industriais
36. (Consulplan – PM CASCAVEL-PR – 2016) “Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance para
utilização, com segurança e autonomia, aos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, às
edificações, aos transportes e aos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de

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deficiência ou mobilidade reduzida. Recentemente teve seu texto “atualizado” garantindo melhores
condições à acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, por exemplo.”
Trata-se de:
A) ABNT NBR 5090/1991.
B) ABNT NBR 9002/1993.
C) ABNT NBR 9005/2011.
D) ABNT NBR 9059/2013.
E) ABNT NBR 9050/2015.
37. (FGV – ALERJ – 2016)No projeto de reforma para adaptar uma edificação aos parâmetros estabelecidos
pela NBR 9050:2015, o arquiteto deverá adequar o desnível de 75 mm, existente numa rota acessível.
O procedimento correto, nesse caso, será:
(A) dispensar tratamento especial;
(B) considerar 50% do desnível como degrau;
(C) utilizar uma inclinação de 1:2;
(D) desprezar 20% do desnível;
(E) empregar uma rampa com 12,5% de inclinação.
38. (FGV – Câmara Municipal do Recife – 2014) Em conformidade com a NBR 9050:2004, uma das
especificidades dos corrimãos das escadas fixas e das rampas consiste em:
(A) terem seção quadrada;
(B) apresentarem arestas vivas;
(C) serem instalados em um dos lados da escada ou rampa;
(D) prolongarem-se além da projeção da escada ou rampa;
(E) serem construídos com materiais semi-flexíveis.
39. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) Existem várias definições sobre acessibilidade. A ABNT, Associação
Brasileira de Normas Técnicas, define como sendo a possibilidade e condição de alcance, percepção e
entendimento para utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário,
equipamento urbano e elementos. Portanto, a questão de acessibilidade deve ser tratada como valor
intrínseco aos espaços, sendo indispensável para o acesso, a integração e a experiência do maior
número de pessoas nos lugares urbanos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define a
Barreira Arquitetônica, Urbanística ou Ambiental, como:
A) Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação
no espaço, mobiliário ou equipamento urbano.
B) Edificação ou mobiliário urbano que impeça a acessibilidade.
C) Ausência de rampas nas calçadas dos logradouros públicos que prejudicam a acessibilidade.
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D) Ausência de sinalização indicativa para os dispositivos de acessibilidade dos espaços e mobiliários urbanos.
E) Projeto elaborado em desconformidade com as normas técnicas de acessibilidade definidas pela ABNT.
40. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) A ergonomia é um aspecto muito importante a ser considerado ao se
desenvolver um projeto. É fundamental que as medidas atendam aos mais variados tipos de pessoas,
sejam elas baixas, altas, gordas, magras, deficientes ou não. Pessoas em cadeiras de rodas precisam de
um amplo espaço para se movimentar. Para permitir que duas cadeiras de rodas passem lado a lado e
também a manobra de cadeira de roda em volta de 360 graus, o corredor deve ter largura de:
A) 1,35m
B) 1,50m
C) 175mm
D) 1,70m
E) 120mm
41. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) “A terminologia Desenho Universal veio da tradução do termo Universal
Design, no qual a palavra Design significa tanto o projeto de arquitetura quanto o desenho industrial
e o produto. Desenho Universal representa assim, um planejamento de espaços e produtos que não
excluem ninguém.” Considerando tal afirmação e segundo a ABNT, Desenho Universal é:
A) Conjunto de projetos industriais desenhados para os mobiliários urbanos.
B) Acervo de desenhos técnicos elaborados pelos arquitetos e designers. C) Aquele que visa a atender a
maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da população.
D) Um projeto único que visa padronizar universalmente as soluções em projetos para todos os problemas,
barreiras e dificuldades de acessibilidade.
E) Todos os projetos urbanísticos e paisagísticos que compõem o acervo internacional.
42. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) Conforme o Capítulo III, sobre as condições gerais da acessibilidade do
Decreto nº. 5296, de dezembro de 2004, no artigo 8º, para os fins de acessibilidade “consideram-se
edificações de uso coletivo”:
A) O conjunto de componentes das obras de urbanização, saneamento, distribuição de energia elétrica,
iluminação pública, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações
do planejamento urbano.
B) Aquelas administradas por entidades da administração pública, direta e indireta, ou por empresas
prestadoras de serviços públicos e destinados ao público em geral
C) Aquelas destinadas à habitação, que podem ser classificadas como unifamiliar ou multifamiliar.
D) Aquelas destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, esportiva, financeira, turística,
recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as edificações de prestação de
serviços de atividades da mesma natureza.
E) O conjunto de edificações públicas e privadas, administradas ou não pelo poder público.

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43. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) As vagas de veículos destinadas ao estacionamento de pessoas com
deficiência devem estar devidamente sinalizadas, tanto no piso quanto através de sinalização vertical.
Além disso, as vagas devem estar próximas de rampas ou rebaixamento de calçadas nos passeios,
assim como das entradas dos edifícios. O piso deve sempre ser estável e nivelado. A vaga deve ser
maior que a medida padrão, permitindo que uma cadeira de rodas pare ao lado do veículo para que a
pessoa se transfira adequadamente do carro para a cadeira, considerando que a porta do veículo
permanecerá aberta durante a transferência. Essa circulação é necessária quando a vaga está afastada
da travessia de pedestres. Quando o estacionamento é perpendicular ou paralelo ao meio fio, o
espaçamento adicional pode ser compartilhado por duas vagas, o que não deve ocorrer com
estacionamentos oblíquos. O espaçamento adicional para área de transferência dever ter no mínimo:
A) 1,50m
B) 175mm
C) 1,20m
D) 1,10m
E) 135mm
44. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) “Nos corredores de edificações comerciais, públicas, institucionais,
entre outras, é comum encontrar bebedouros, telefones, lixeiras, balcões, dispostos de maneira
incorreta ou mal sinalizados, o que pode constituir barreiras para as pessoas com dificuldade de
locomoção ou deficientes visuais. Recomenda-se que tais objetos, sempre que possível, sejam
embutidos na parede adjacente à circulação.” Diante do exposto, marque o correto:
A) Não existe obrigação, mas existe apenas recomendação que objetos salientes nas circulações das
edificações sejam sinalizados.
B) Nas edificações públicas está proibida a presença de objetos salientes nas circulações.
C) Nas edificações institucionais é obrigatório embutir todos os objetos com o objetivo de eliminar objetos
salientes nas circulações.
D) Nos corredores de edificações comerciais, públicas e institucionais, objetos salientes não oferecem riscos
aos deficientes visuais e, por isso, não precisam ser sinalizados.
E) A sinalização tátil no piso é obrigatória quando o objeto for saliente.
45. (Consulplan – CREA-RJ – 2011) Dentro das edificações devem ser observadas diversas situações que
podem constituir barreiras físicas ou visuais para deficientes físicos ou pessoas com dificuldade de
locomoção. Os acessos, as janelas, as circulações horizontais e verticais, os objetos salientes, os
banheiros são exemplos de alguns dos principais elementos a serem observados. A botoeira de
elevador muito alta dificulta a utilização de pessoa usuária de cadeira de rodas. Além disso, geralmente
as botoeiras não têm teclas em alto relevo ou Braile e os elevadores raramente dispõem de
sinalizadores sonoros para informar aos cegos sobre o andar em que se encontram. Para um comando
de elevador acessível, a botoeira deve estar na altura mínima ou máxima de:
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A) 0,90m e 1,00m
B) 1,00m e 1,20m
C) 1,20m e 1,40m
D) 0,80m e 1,00m
E) 0,70m e 0,80m
46. (Consulplan – PM Itabaiana-RJ – 2010)Os itens A, B e C, na figura apresentada, medem,
respectivamente:
A) 2,40 – 0,30 – 1,20
B) 2,40 – 0,35 – 1,00
C) 2,50 – 0,40 – 1,00
D) 2,50 – 0,30 – 1,20
E) 2,40 – 0,40 – 1,00

47. (Consulplan – PM Itabaiana-RJ – 2010) Marque a alternativa que mostra a altura máxima confortável
para alcance manual frontal de uma pessoa sentada:
A) 1,25m
B) 1,30m
C) 1,15m
D) 1,80m
E) 1,20m
48. (Consulplan – PM Itapira-SP – 2010) Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos
que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e
ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto na NBR 9050:2004 da
ABNT para serem considerados acessíveis. Assinale a alternativa que indica a inclinação máxima
admissível para rampas em curva recomenda por esta norma:
A) 5,00% (1:20).
B) 6,25% (1:16).
C) 8,33% (1:12).
D) 10,00 (1:10).
E) 10,00 (1:100).

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49. (VUNESP – PM São Paulo – 2018) Para atender às exigências da norma de acessibilidade, as inclinações
transversais de patamares em rampas externas e internas não podem exceder, respectivamente, a
(A) 6% e 5%.
(B) 5% e 4%.
(C) 4% e 3%.
(D) 3% e 2%.
(E) 2% e 1%.
50. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) “A utilização de cadeira de rodas impõe limites a execução de
tarefas, por dificultar a aproximação aos objetos e o alcance a elementos acima e abaixo do raio de
ação de uma pessoa sentada.” De acordo com a NBR 9050, a dificuldade no deslocamento frontal e
lateral do tronco sugere a utilização de uma faixa de conforto para a realização de atividades que
exijam manipulação contínua. Assinale a alternativa que atende a determinação:
A) 0,80m a 1,00m
B) 1,20m a 1,35m
C) 0,60m a 0,80m
D) 0,40m a 0,60m
E) 1,00m a 1,20m

51. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) Analise as afirmativas:


I. “Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia de edificações, espaço,
mobiliário e equipamentos urbanos.”
II. “Aquele que visa atender a maior gama de variações possíveis das características antropométricas e
sensoriais da população.”
Segundo a NBR 9050/1994, as definições anteriores se referem, respectivamente:
A) Mobiliário urbano e acessibilidade.
B) Desenho universal e ergonomia.
C) Ergonomia e acessibilidade.
D) Acessibilidade e desenho universal.
E) Acessibilidade e mobilidade.
52. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) De acordo com a NBR 9050/1994, na implantação de qualquer
mobiliário urbano, devem ser garantidas a acessibilidade e uma faixa livre e contínua de circulação
com largura de:
A) 1,10m
B) 1,00m
C) 1,20m
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D) 0,80m
E) 0,90m
53. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) De acordo com a NBR 9050/2004, a largura para circulação
em linha reta de um pedestre e um cadeirante é de:
A) 1,00m a 1,60m
B) 0,80m a 1,10m
C) 1,00m a 2,00m
D) 0,80m a 1,50m
E) 1,20m a 1,50m
54. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) Os símbolos complementares devem ser utilizados para
indicar as facilidades existentes nas edificações, no mobiliário, nos espaços e equipamentos urbanos e
serviços oferecidos.

Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente os símbolos apresentados:


A) Interfone / Escada rolante com degrau para cadeira de rodas / Sanitário masculino e feminino acessíveis
B) Telefone com amplificador sonoro / Escada com plataforma móvel / Sanitário familiar acessível
C) Telefone com amplificador sonoro / Esteira rolante / Vaga familiar acessível
D) Telefone com teclado / Escada rolante com plataforma móvel / Sanitário masculino e feminino acessíveis
E) Telefone com teclado / Escada rolante / Sanitário familiar acessível
55. (Consulplan – PM Congonhas-SP – 2010) Dentre as alternativas citadas, assinale a que NÃO se enquadra
nos princípios de Desenho Universal:
A) Uso equiparável.
B) Uso flexível.
C) Exigência de esforço físico.
D) Tolerante ao erro.
E) Simples e intuitivo.

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56. (Consulplan – PM SÃO FIDÉLIS-RJ – 2006) Se a escada de um edifício residencial multifamiliar medir
1,20 m de largura, a largura do patamar de chegada nos pavimentos deverá ser:
A) Menor que 1,20 m.
B) Menor ou igual a 1,20m.
C) Igual a 1,20m.
D) Maior ou igual a 1,20m.
E) Maior que 1,20m.
57. (Consulplan – PM SÃO FIDÉLIS-RJ – 2006) Em projetos de um modo geral, o profissional deverá ter a
preocupação de torná-los acessíveis a todos os cidadãos, inclusive aos deficientes físicos. Estes são os
maiores prejudicados quanto ao uso dos ambientes no meio urbano como calçadas, passeios e
calçadões. Para permitir o livre acesso dessas pessoas nesses ambientes deveremos dotá-los de:
A) Revestimentos com material firme, contínuo e que não contenha interrupções com degraus ou mudanças
abruptas de nível.
B) Degraus ligados à faixa de travessia quando do rebaixamento de guias e calçadas.
C) Rampas com inclinação não inferior a 15%.
D) Qualquer espécie de vegetação nos canteiros dos passeios, especialmente as espécies agressivas que
avançam sobre a largura mínima à circulação.
E) Rampas com corrimãos com altura mínima de 2.0 m.
(CESPE – CNJ – 2013) Considerando as determinações acerca do piso tátil de alerta contidas na NBR
9050/2004, julgue os próximos itens.
58.
Obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso acabado e que tenham o volume maior na
parte superior do que na base devem ser sinalizados com piso tátil de alerta. A superfície a ser sinalizada
deve exceder em 0,60 m a projeção do obstáculo, em toda a superfície ou somente no perímetro desta.
59.
O piso tátil de alerta, cuja função é sinalizar situações que envolvam risco de segurança, pode ser cromo
diferenciado ou estar associado a uma faixa de cor contrastante, podendo, ainda, ter a mesma tonalidade
do piso adjacente.
(CESPE – CNJ – 2013) Com base na legislação pertinente à da acessibilidade das pessoas com deficiência
ou com mobilidade reduzida, julgue os itens subsequentes.
60.
No caso de construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo,
pelo menos dois dos acessos ao interior da edificação deverão estar livres de barreiras arquitetônicas e de
obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida.

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61.
Em todas as áreas de estacionamento de veículos localizadas em vias ou em espaços públicos, deverão ser
reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos
que transportem pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção. Essas vagas deverão ser em
número equivalente a dois por cento do total, garantida, no mínimo, uma vaga, devidamente sinalizada e
com as especificações técnicas de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas em vigor.
(CESPE – CNJ – 2013) À luz do disposto na NBR 9.050, julgue os itens a seguir, relativos aos critérios e
parâmetros técnicos que deverão ser observados no projeto, na construção e instalação de edificações,
espaços, mobiliário e equipamentos urbanos ou na adaptação destes às condições de acessibilidade.
62.
Recomenda-se que os corrimãos tenham largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, não tenham arestas vivas e estejam
afastados, no mínimo, 4,0 cm da parede, possibilitem boa empunhadura e deslizamento e sejam,
preferencialmente, de seção circular.
63.
Em edificações e em equipamentos urbanos já edificados e nos quais a adequação dos corredores à norma
em pauta não seja possível, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a
manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo obrigatório, no mínimo, um bolsão a cada 20,00
m. Nesse caso, a largura mínima de corredor em rota acessível deverá ser de 1,00 m.
64.
Para rampas ou escadas com largura inferior a 2,60 m, a instalação de corrimão intermediário será
facultativa.
65.
As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagens de uso
técnico e outras, devem ser acessíveis.
66.
Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual com, no mínimo, 0,05 m de largura, na borda do piso, em
cor contrastante com a do acabamento. Essa sinalização, que deve ter, no mínimo, 0,45 m de extensão, pode
estar restrita à projeção dos corrimãos laterais.
67.
Caso, em rotas acessíveis, não seja possível evitar desníveis, estes devem ser tratados da seguinte forma:
desníveis de até 5 mm no piso não necessitam de tratamento especial; desníveis superiores a 5 mm e de até
15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%); já desníveis superiores
a 15 mm devem ser considerados como degraus.
(CESPE – TRT 10º REGIÃO – 2013) Solução criativa que alia escada e rampa.

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68.
A escada-rampa acima reproduzida e cotada atende à NBR 9050 nos itens: 5.14 sinalização tátil; 6.5 rampas
e piso; 6.6 escadas porque a rampa dispõe de corrimãos, como recomendado no item 6.5.
69.
os degraus estão nos parâmetros de medidas, como recomendado no item 6.6.
70.
cumpre as recomendações da NBR 9050 quanto à sinalização podotátil.
71.
o patamar está no padrão recomendado no item 6.5.
72.
a inclinação da rampa está nos padrões do item 6.5.
73. (FCC – TRF 2ª Região – 2012) Segundo a NBR 9050 − norma brasileira que trata da acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos − os boxes acessíveis para chuveiro e ducha
devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter dimensões mínimas, sendo X, em cm, de

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(A) 85.
(B) 90.
(C) 100.
(D) 120.
(E) 95.

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GABARITO
1. D 18. D 35. B 52. C

2. anulada 19. E 36. E 53. E

3. E 20. A 37. E 54. B

4. B 21. C 38. D 55. C

5. C 22. B 39. A 56. D

6. D 23. B 40. B 57. A

7. E 24. E 41. C 58. ANULADA

8. B 25. D 42. D 59. ERRADA

9. E 26. D 43. C 60. ERRADA

10. D 27. A 44. E 61. ANULADA

11. D 28. E 45. D 62. CERTA

12. D 29. C 46. D 63. ERRADA

13. C 30. E 47. E 64. ERRADA

14. B 31. A 48. C 65. ERRADA

15. C 32. D 49. D 66. ERRADA

16. N.R.A 33. D 50. A 67. ERRADA

17. B 34. C 51. D 68. ERRADA

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69. ERRADA 71. CERTA 73. E

70. ERRADA 72. ERRADA

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ANEXO 1 – NBR 14718:2019


A NBR 14718:2019 trata sobre “Esquadrias – Guarda-corpos para edificação – Requisitos, procedimentos e
métodos de ensaio.

Trago, abaixo, alguns trechos pertinentes.

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ANEXO 2 - RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 738 DE


06/09/2018
Estabelece os padrões e critérios para a instalação de travessia elevada para pedestres em vias públicas.

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº
9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e conforme Decreto nº
4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).

Considerando a necessidade de melhoria das condições de acessibilidade, conforto e segurança na circulação e


travessia de pedestres em determinadas áreas residenciais e trechos de vias a elas pertencentes, assim como,
em terminais de transporte coletivo, em locais de aglomeração ou entrada de área de pedestres;

Considerando a necessidade de padronização das soluções de engenharia de tráfego, conforme determina o


artigo 91 do CTB, bem como o disposto nos artigos 69 a 71, do CTB, que regulamentam a circulação dos
pedestres; e

Considerando o que consta do Processo Administrativo nº 80000.057977/2011-07,

Resolve:

Art. 1º A faixa elevada para travessia pedestres é um dispositivo implantado no trecho da pista onde o
pavimento é elevado, conforme critérios e sinalização definidos nesta Resolução, respeitando os princípios de
utilização estabelecidos no Volume IV - Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito
do CONTRAN.

Art. 2º A implantação de faixa elevada para travessia de pedestres em vias públicas depende de autorização
expressa do órgão ou entidade executivo de trânsito com circunscrição sobre a via.

Art. 3º A faixa elevada para travessia de pedestres não deve ser utilizada como dispositivo isolado, mas em
conjunto com outras medidas que garantam que os veículos se aproximem numa velocidade segura da travessia,
tais como: o controle da velocidade por equipamentos, alterações geométricas, a diminuição da largura da via,
a imposição de circulação com trajetória sinuosa e outras.

Art. 4º A faixa elevada para travessia de pedestres deve atender ao projeto-tipo constante do ANEXO I da
presente Resolução e apresentar as seguintes dimensões:

I - Comprimento da plataforma: igual à largura da pista, garantidas as condições de drenagem superficial;

II - Largura da plataforma (L1): no mínimo 5,0m e no máximo 7,0m, garantidas as condições de drenagem
superficial. Larguras acima desse intervalo podem ser admitidas, desde que devidamente justificadas pelo órgão
ou entidade executivo de trânsito;

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III - Rampas: o seu comprimento deve ser igual ao da plataforma. A sua largura (L2) deve ser calculada de acordo
com a altura da faixa elevada, com inclinação entre 5% e 10% a ser estabelecida por estudos de engenharia, em
função da velocidade e composição do tráfego;

IV - Altura (H): deve ser igual à altura da calçada, desde que não ultrapasse 15,0cm. Em locais em que a calçada
tenha altura superior a 15,0cm, a concordância entre o nível da faixa elevada e o da calçada deve ser feita por
meio de rebaixamento da calçada, conforme estabelecido na norma ABNT NBR 9050.

V - O sistema de drenagem deve ser feito de forma a garantir a continuidade de circulação dos pedestres, sem
obstáculos e riscos à sua segurança.

Art. 5º Não pode ser implantada travessia elevada para pedestres em via ou trecho de via em que seja observada
qualquer uma das seguintes condições:

I - isoladamente, sem outras medidas conjuntas que garantam que os veículos se aproximem com uma
velocidade segura da travessia;

II - com declividade longitudinal superior a 6%;

III - em via rural, exceto quando apresentar características de via urbana;

IV - em via arterial, exceto quando justificado por estudos de engenharia;

V - em via com faixa ou pista exclusiva para ônibus;

VI - em trecho de pista com mais de duas faixas de circulação, exceto em locais justificados por estudos de
engenharia;

VII - em pista não pavimentada ou inexistência de calçadas;

VIII - em curva ou situação com interferências visuais que impossibilitem visibilidade do dispositivo à distância;

IX - em locais desprovidos de iluminação pública ou específica;

X - em obra de arte e nos 25 metros anteriores e posteriores a estas;

XI - defronte à guia rebaixada para entrada e saída de veículos;

XII - em esquinas a menos de 12m do alinhamento do bordo da via transversal, exceto quando justificado por
estudo de engenharia.

Parágrafo único. O órgão ou entidade executivo de trânsito com circunscrição sobre a via deve realizar consulta
prévia junto a instituições que dão atendimento a deficientes visuais, no caso de implantação de travessia
elevada em suas proximidades.

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Art. 6º A implantação de travessia elevada para pedestres deve ser acompanhada da devida sinalização,
contendo, no mínimo:

I - Sinal de Regulamentação R-19 - "Velocidade máxima permitida", limitando a velocidade em até 30 km/h,
sempre antecedendo a travessia, devendo a redução de velocidade da via ser gradativa, conforme critérios
estabelecidos no Volume I - Sinalização Vertical de Regulamentação, do Manual Brasileiro de Sinalização de
Trânsito, do Contran;

II - Sinais de advertência A-18 - "Saliência ou lombada" antecedendo o dispositivo e junto a ele, e A-32b -
"Passagem sinalizada de pedestres" ou A-33b - "Passagem sinalizada de escolares" nas proximidades das
escolas, acrescidos de seta como informação complementar, conforme desenho constante no ANEXO II da
presente Resolução.

III - Demarcação em forma de triângulo, na cor branca, sobre o piso da rampa de acesso da travessia elevada,
conforme Anexo I; III e IV; Para garantir o contraste, quando a cor do pavimento for clara, o piso da rampa deve
ser pintado de preto;

IV - Demarcação de faixa de pedestres do tipo "zebrada" com largura (L3) entre 4,0m e 6,0m na plataforma da
travessia elevada, conforme critérios estabelecidos no Volume

IV - Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Contran, admitindo-se largura


superior, conforme previsto no inciso II, do artigo 4º;

V - A área da calçada próxima ao meio-fio deve ser sinalizada com piso tátil, de acordo com a norma ABNT NBR
9050, conforme mostrado no Anexo I da presente Resolução;

VI - Linha de retenção junto a travessia elevada semaforizada, a ser implantada de acordo com o disposto no
Volume IV - Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do Contran, respeitada
distância mínima de 1,60 m antes do início da rampa.

§ 1º A travessia elevada pode ser precedida de linhas de estímulo de redução de velocidade.

§ 2º Recomenda-se que o piso da plataforma seja executado com material de textura diferenciada do utilizado
na calçada ou na pista e piso tátil direcional, para melhoria da segurança na travessia de pessoas com deficiência
visual.

Art. 7º A colocação de faixa elevada para travessia de pedestres sem permissão prévia do órgão ou entidade
executivo de trânsito com circunscrição sobre a via sujeita o infrator às penalidades previstas no § 3º, do art. 95,
do CTB.

Art. 8º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito terão prazo até 30 de junho de 2019, para adequar às
disposições contidas nesta Resolução.

Art. 9º Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 495, de 5 de junho de 2014.

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Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MAURÍCIO JOSÉ ALVES PEREIRA

Presidente do Conselho

JOÃO PAULO SYLLOS

Pelo Ministério da Defesa

RONE EVALDO BARBOSA

Pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

CHARLES ANDREWS SOUSA RIBEIRO

Pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

BRUNO RIBEIRO DA ROCHA

Pelo Ministério das Cidades

THOMAS PARIS CALDELLAS

Pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

JOÃO PAULO DE SOUZA

Pela Agência Nacional de Transportes Terrestres

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BIBLIOGRAFIA
ABNT. (Julho de 2007). NBRNM313 Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e
instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com
deficiência. Rio de Janeiro.

ABNT. (2020). NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de
Janeiro.

ABNT. (2020). NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Albernaz, M. P., & Lima, C. M. (1998). Dicionário Ilustrado de Arquitetura. São Paulo: Proeditores.

Brasil. (2000). Lei 10.098. Brasília.

Brasil. (2004). Decreto 5.296. Brasília.

CONTRAN. (2007). Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Sinalização Horizontal Volume IV. Brasília.

CONTRAN. (2007). RESOLUÇÃO Nº 236, DE 11 DE MAIO DE 2007.

CONTRAN. (2008). RESOLUÇÃO 304 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 .

CONTRAN. (2008). RESOLUÇÃO 303 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 .

Presidente da República. (2000). LEI N. 10.048, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000.

Presidente da República. (2000). LEI N. 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000.

Presidente da República. (2004). Decreto 5.296/2004.

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