Gestão Da Qualidade - Relatório Final

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Faculdade Anhanguera de Guarulhos

Engenharia de Produção

Fabio Roberto, Felipe Amancio, Isaac Cavalcante, Nikolas


Nunes, Pedrino Rodrigues, Sasquia Martins, Thamires
Figueiredo, Thamires Martins, Thiago Ferreira

Relatório – Departamento da Qualidade

Empresa Amauri Turbinas

Guarulhos

2016
Líderes:

Thamires Figueiredo Silva RA: 42.588.346-41 - 9º Semestre

Thamiris Martins dos Santos RA: 52.099.563-33 - 8º Semestre

Colaboradores:

Fabio Roberto Ferreira RA: 42.078.061-81 - 9º Semestre

Felipe Amancio Santos RA: 42.017.766-32 - 9º Semestre

Isaac Cavalcante Silva RA: 56.601.203-56 - 8º Semestre

Nikolas Nunes da Silva RA: 42.000.504-84 - 9º Semestre

Pedrino Rodrigues de Araújo RA: 37.216.619-75 - 9º Semestre

Sasquia Martins de Oliveira RA: 42.608.266-00 - 9º Semestre

Thiago Ferreira dos Santos RA: 58.171.492-71 - 8º Semestre

Relatório – Departamento da Qualidade

Empresa Amauri Turbinas

Guarulhos

2016
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ISO – International Organization for Standardization

OHSAS – Occupational Health as Safety Assessments Series

SGQ – Sistema da Gestão da Qualidade

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR – Norma Brasileira

TS – Technical Specification

FMEA - Failure Mode and Effects Analysis

SGA – Sistema de Gestão Ambiental

SGSSO – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional

PDCA – Plan, Do, Check, Action

SSO – Segurança e Saúde Ocupacional

PDS – Plano Diretor de Segurança

NBT – Norma de Procedimento Técnico

DDS – Diálogo Diário de Segurança

EPI – Equipamento de Proteção Individual

TQRDC – Tecnologia, Qualidade, Resposta (Comprometimento), Desempenho


de Entrega e Custo.
SUMÁRIO

1 POR QUE OBTER AS CERTIFICAÇÕES? BENEFÍCIOS E VANTAGENS.................................... 4


2 SGQ - SISTEMA DA GESTÃO DA QUALIDADE..................................................................... 4
2.1 Norma – ABNT NBR ISO 9001 ................................................................................ 4
2.2 Norma - ISO TS 16949:2002 ..................................................................................... 7
2.3 Ferramentas do Sistema de Gestão da Qualidade: ................................................. 8
2.3.1 5S:......................................................................................................................... 8
2.3.2 FMEA: ................................................................................................................. 9
2.4 Política da Qualidade: ............................................................................................. 11
3 SGA - SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ........................................................................ 12
3.1 Norma – ABNT NBR ISO 14001 ............................................................................ 12
3.2 Coleta Seletiva .......................................................................................................... 15
3.2.1 Implementação da coleta seletiva: .................................................................. 15
3.2.2 Coleta Seletiva para Resíduos Comuns: ......................................................... 17
4 SGSSO - SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL ...................... 17
4.1 Norma – ABNT NBR OHSAS 18801 ..................................................................... 17
4.2 Política de Segurança e Saúde Ocupacional .......................................................... 19
4.3 PDS – Pano Diretor de Segurança: ........................................................................ 20
4.3.1 Plano de Contingência:..................................................................................... 20
4.3.2 Plano de Emergência:....................................................................................... 21
4.3.3 DDS – Diálogo Diário de Segurança: .............................................................. 21
5 SISTEMA DE GESTÃO DOS FORNECEDORES ..................................................................... 22
5.1 Avaliação de fornecedores....................................................................................... 23
6 POLÍTICA DA GESTÃO INTEGRADA .................................................................................. 23
7 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 24
8 REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 25
9 APÊNDICES ........................................................................................................................ 26
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1 POR QUE OBTER AS CERTIFICAÇÕES? BENEFÍCIOS E VANTAGENS.

A grande importância que nos foi observada sobre obtermos as certificações para a empresa, se
dá pelo diferencial de qualidade, que abre portas do mundo globalizado para as empresas
certificadas.

No momento da procura por produtos ou serviços, os clientes subentendem que as empresas


certificadas possuem um sistema confiável de controle das etapas de desenvolvimento,
elaboração, execução e entrega do produto, provido de um tratamento formalizado, com
objetivo de garantir os resultados.

A ISO e a OHSAS são globalmente benéficas para as organizações que implementam o Sistema
de Gestão e que buscam melhorar a qualidade dos produtos, dos serviços, do trabalho em si e
das condições de seus funcionários, pois com as ações que são realizadas no decorrer de alguns
ciclos, a tendência é manter um histórico do comportamento dos seus processos e da sua
evolução após a implementação.

2 SGQ - SISTEMA DA GESTÃO DA QUALIDADE

O sistema da gestão da qualidade, nada mais é que um conjunto de elementos interligados,


integrados na organização, que funciona para atender a política da qualidade, os objetivos da
empresa e as expectativas dos clientes.

Utilizaremos este sistema para controlar e padronizar os processos da organização, afim de


medirmos e tomarmos decisões com eficiência. Este sistema será regido, por ferramentas,
normas, instruções técnicas e metodologias, afim de garantir controle e melhoria contínua dos
nossos processos.

2.1 Norma – ABNT NBR ISO 9001

A ABNT NBR ISSO 9001 é a versão brasileira da norma internacional ISO 9001 que estabelece
requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização. Esta norma tem
por objetivo prover confiança aos clientes, de que seus fornecedores podem fornecer bens e
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serviços de acordo com a especificação solicitada. Ou seja certificação ISO 9001 traz uma
imagem que reflete na melhoria da gestão de qualidade, mostrando aos clientes que a empresa
se preocupa com a forma de como é vista por eles e que deseja melhorar continuamente os
processos internos da empresa.
Esta norma tem como base alguns princípios de gestão, como por exemplo:

Foco no cliente: as organizações dependem de seus clientes, e portanto devem entender suas
necessidades atuais e futuras.

Liderança: a liderança é necessária para promover a unidade de objetivos e direção e criar um


ambiente no qual as pessoas se tornem plenamente envolvidas em atingir os objetivos da
organização.

Envolvimento das pessoas: Trazer a mente dos funcionários que todos possuem um papel
fundamental na organização.

Abordagem por processos: para alcançar os objetivos organizacionais, os recursos e as


atividades necessitam ser tratadas como processos, entendendo que as saídas de um processo
afetam as entradas de outro.

Melhoria Contínua: deve ser um objetivo permanente da organização, pois através deste
princípio, define-se ações de correção e de prevenção, para buscar a excelência dos produtos e
processos.

Abordagem da tomada de decisões: analisar dados e informações para tomar decisões


eficazes.

Benefícios mútuos nas relações com fornecedores: uma organização e seus fornecedores
devem ser interdependentes, mantendo uma relação mutuamente proveitosa, com a habilidade
de agregar valores.
A norma ISO 9001 específica requisitos que regem um sistema de gestão de qualidade, estes
requisitos podem ser usados pelas organizações para aplicação interna e para obtenção da
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certificação. Ela está focada na eficácia do sistema de gestão e em atender aos requisitos dos
clientes.

Os requisitos normativos poderão ser analisados no Apêndice A - NBR ISO 9001 - Sistemas
de gestão da qualidade – Requisitos, disponibilizado em arquivo digital.

Ao aplicar os requisitos normativos nas tomadas de decisões do cotidiano da organização, a


empresa adquiri alguns benefícios e vantagens, como: melhor desempenho do negócio, melhor
desempenho comercial, economia e redução de desperdícios, aumento da satisfação dos
clientes, entre outros.

Visto tantos benefícios a nossa organização implementou esta norma, através de 7 passos
básicos que foram definidos junto a gerência. Os passos que nos levou a alcançar esta
certificação foram:

I. Definição de implementação do método adequado:

Foi definido junto a nossa diretoria que a implementação ocorreria através do auxílio de uma
consultoria especializada, onde esse apoio foi fundamental para a criação de uma cultura da
qualidade, mantendo o foco na geração de resultados durante a implementação.

II. Definição da equipe de implementação:

Foi formado um comitê da qualidade visando assegurar a implementação da ISO 9001, com
objetivo de informar à direção sobre o desempenho e as necessidades de melhoria. Esse comitê
foi formado com pessoas chaves, para que as necessidades dos clientes fossem supridas acima
de qualquer circunstância.

III. Diagnóstico e Planejamento:

Foi realizada uma análise de todos os processos da empresa, afim de se obter um diagnóstico
preciso, sobre o que deveríamos implementar, retirar e melhorar na organização. Após esse
diagnóstico foi elaborado um programa de auditoria da qualidade, junto a nossa consultora
contratada, este programa é composto do Apêndice B – Planejamento Estratégico e Apêndice
7

C - Cronograma, que contém as atividades para obtenção do certificado, nele definimos as


atividades, os prazos inicias e finais de cada etapa.

IV. Envolvimento dos colaboradores na implementação:

Foi realizada uma reunião semanalmente com cada departamento, onde os responsáveis por
esses setores, que inclusive faziam parte do comitê da qualidade, informavam aos colaboradores
as mudanças que ocorreriam no seu dia a dia devido a implementação da certificação. Os
colaboradores eram atualizados das mudanças nos procedimentos e os benefícios que as
mesmas trariam.

V. Implementação da ISO 9001:


Nesta fase ocorreu a implementação dos novos procedimentos e das melhorias que iriam reger
o nosso sistema de gestão, foi realizado treinamentos para capacitação do colaboradores com
os novos procedimentos, instruções técnicas e formulários, aplicados.

VI. Execução da auditoria interna:


Foi executada um auditoria interna para verificação dos possíveis erros nos processos, pontos
que necessitavam de mudanças ou inclusão de dados complementares. Essa auditoria não foi
oficial, ou seja, qualquer não conformidade encontrada era apenas um sinal de alerta, para
melhorias ou pequenas alterações. Essa auditoria foi realizada com base no Apêndice D –
Check List de Auditoria Interna, disponibilizado em arquivo digital, devido ao seu tamanho
não foi possível realizar a impressão.

VII. Certificação da ISO 9001:


Contratamos um órgão certificador, no caso a empresa Bureau Veritas, que realizou a auditoria
oficial e aprovou nossa organização, emitindo o certificado ISO 9001. Esse certificado tem
prazo de validade de 03 anos.

2.2 Norma - ISO TS 16949:2002

Esta norma internacional especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade onde
uma organização necessita demonstrar suas habilidades em fornecer produtos que atendam aos
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requisitos dos clientes, e pretende aumentar a satisfação dos mesmos através da efetiva
aplicação do sistema, incluindo processos para a melhoria contínua do sistema e a garantia da
conformidade com requisitos do cliente.

Nota: Nesta Norma, o termo “produto” se aplica apenas ao produto planejado para o cliente, ou
requerido pelo mesmo.

Esta especificação técnica, em conjunto com a NBR ISO 9001:2000, define os requisitos do
sistema de gestão da qualidade para projeto e desenvolvimento, produção e serviços
relacionados aos produtos automotivos.

Todos os requisitos desta norma são genéricos e pretende-se que sejam aplicáveis a todas as
organizações, independentemente do tipo, tamanho ou produto fornecido. Quando algum
requisito desta norma não puder ser aplicado, em função da natureza da organização deve ser
considerado para a exclusão. Tais exclusões só podem ser feitas caso não venham afetar a
capacidade ou responsabilidade da organização em fornecer produtos que atendam aos
requisitos de clientes, e que a organização não seja a responsável pelo projeto e
desenvolvimento do produto. Desta forma, a implementação da ISO TS 16949:2002 foi
integrada a implementação da ISO 9001:2000.

Os requisitos normativos poderão ser analisados no Apêndice E - Especificação Técnica


ABNT ISO TS 16949, disponibilizado em arquivo digital.

2.3 Ferramentas do Sistema de Gestão da Qualidade:

2.3.1 5S:

Um dos aspectos que mais chamam atenção de qualquer pessoa ao visitar uma fábrica ou um
escritório é o seu estado de limpeza e organização. A limpeza e a ordem, por si só não
garantiram a qualidade e produtividade da nossa empresa, mas com certeza a falta delas,
garantiriam a falta de qualidade e baixa produtividade. Contudo, para adequar a cultura da
empresa e das pessoas que ali trabalham, adotamos a ferramenta chamada 5S.
O método 5S surgiu no Japão no fim dos anos 60 e serviu de base para a implantação dos
Programas de Qualidade Total naquele país. Ele é chamado de 5S para lembrar as 5 palavras
japonesas que dão nome a cada uma de suas fases:
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Seiri - Utilização: Nesta etapa foi preciso separar o necessários do desnecessário.

Seiton - Organização: Nesta etapa foi separado e acondicionado os materiais de forma


adequada, de modo que os mesmos fossem facilmente localizados, retirados e usados.
Definimos os lugares de cada material, tanto da fábrica quando do escritório, de forma que os
produtos mais utilizados, ficassem sempre à mão.

Seiso - Limpeza: Nesta etapa introduzimos aos nosso colaboradores a importância da limpeza
das prateleiras, estantes e suas mesas, limpeza do ambiente como um todo, seja ele
administrativo ou fabril. Trouxemos ao colaborar a importância e a responsabilidade de que o
mesmo deve ter em limpar o seu próprio ambiente de trabalho, seja uma mesa ou um
maquinário.

Seiketsu - Padronização: Esta etapa do 5S não se trata de algo que podemos fazer com as
próprias mãos, mas uma mudança de cultura em cada funcionário. Para que os funcionário se
adequassem, colocassem os últimos 3S em prática e que isso se tornasse um padrão/rotina,
desenvolvemos um formulário para avaliação dos 5S, tanto no setor administrativo quanto no
setor fabril, que poderão ser consultados no Apêndice F – Check List de Auditoria 5S
(Administrativo) e Apêndice G – Check List de Auditoria 5S (Fabril).

Shitsuke - Disciplina: Esta fase se trata de manter de forma disciplinada tudo o que leva à
melhoria do local de trabalho, da qualidade e segurança do colaborador. Então adequamos as
reponsabilidade dos gestores a cobrança dos check lists, que devem ser preenchidos, por 2 de
seus funcionários a cada 2 semanas, essas listas são analisadas e computadas pelo setor da
qualidade.

2.3.2 FMEA:

O FMEA é uma metodologia analítica utilizada para assegurar que os problemas potenciais
tenham sido considerados e abordados ao longo de todo o processo de desenvolvimento dos
produtos e dos processos. Cada FMEA deve assegurar que seja dada a devida atenção a cada
componente no âmbito do produto, da montagem, dos processos críticos e relacionados à
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segurança, os quais deveriam receber prioridade mais elevada. Um dos fatores mais importantes
para a implementação bem sucedida de um programa FMEA é a oportunidade, ele é concebido
para ser uma ação “antes do evento” e não um exercício “após o fato”, para atingir maior valor
o FMEA deve ser feito antes da implementação de um produto ou processo no qual exista um
potencial modo de falha.
Como uma ferramenta para avaliação de risco, o FMEA é considerado como um método para
identificar a gravidade dos potenciais efeitos de falha e para fornecer uma entrada para as
medidas minimizadoras destinadas à reduzir o risco, e este processo é essencial para aumentar
a confiabilidade do produto ou processo.

O nosso FMEA foi realizado pelo setor de Engenharia de Produto, conforme abaixo
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Este arquivo pode ser melhor consultado no Apêndice H – FMEA de Produto.

2.4 Política da Qualidade:

A fim de garantir que atenderemos nossas responsabilidades e obrigações com nossos clientes,
funcionários, parceiros e fornecedores, desenvolvemos a nossa política da qualidade e estamos
comprometidos com os seguintes objetivos:

• Entregar pontualmente produtos, sistemas e serviços de qualidade que atendam ou


superem as expectativas dos nossos clientes.
• Identificar e compreender as expectativas dos nossos clientes, medir suas percepções e
implementar melhorias para aumentar sua satisfação.
• Capacitar e comprometer nossos funcionários em todos os níveis, em uma busca
incansável, com o objetivo de melhorar o desempenho operacional ao longo da cadeia
de valores desde os fornecedores até os clientes.
• Aumentar a motivação e as habilidades de nossos funcionários para agregar valor aos
nossos clientes e negócios por meio de treinamento e desenvolvimento contínuos.
• Aproveitar os pontos fortes dos nossos parceiros e fornecedores para aprimorar nossos
produtos e negócios desde a criação até a produção, instalação e operação do produto.
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• Incluir políticas de ética corporativa e responsabilidade social em nossas práticas de


negócios.
• Melhorar continuamente o desempenho ambiental, de saúde e de segurança ocupacional
por meio de todos os produtos, operações, sistemas e serviços.

3 SGA - SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

O sistema de gestão ambiental (SGA) é baseado nos requisitos da ISO 14000 que é uma
ferramenta de gestão que permite uma empresa de qualquer tamanho ou natureza, ter controle
sobre seus impactos ambientais nas atividades de desenvolvimento, planejamento, produção,
serviço, entre outras. O SGA permite que seja realizada uma análise estruturada da área
ambiental, estabelecendo objetivos, metas de melhoria e ações, afim de verificar a eficácia do
sistema.

3.1 Norma – ABNT NBR ISO 14001

A certificação ISO 14001 (gestão ambiental) numa empresa é desafiadora, mas garante, além
da preocupação com o meio ambiente, que haja mais interesse de grandes empresas nos
produtos fornecidos ou dos próprios consumidores. Os principais benefícios e vantagens são:
controle de custos, diminuição dos riscos ambientais e menos riscos de acidentes. Além dos
benefícios, com a implantação da norma há a adequação à legislação ambiental, garantindo
estar dentro de todos os quesitos legais, evitando multas e questionamentos dos órgãos
ambientais.
O sistema com base na norma ISO 14001 é um dos modelos de gestão ambiental mais adotado
em todo o mundo. Trata-se de uma referência certificável em forma de requisitos que exige uma
série de procedimentos e iniciativas, sem determinar como devem ser executadas. Este arquivo
pode ser consultado no Apêndice I – NBR ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental –
Requisitos e Orientações, disponibilizado em arquivo digital.
Para implementação do sistema de gestão ambiental conforme a norma ISO 14001, definimos
alguns passo para realização da mesma, sendo eles:
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I. Definição da equipe de implementação:


Definimos um representante para liderar a implementação, como este funcionário conhecia os
procedimentos e os materiais da empresa, facilitou no desenvolvimento de processos e
documentações que seriam utilizados no SGA.

II. Auto avaliação da organização:


Foi realizada uma auto avaliação ambiental inicial, examinando o SGA existente. Foram
verificados os processos e atividades da empresa, as entradas e as saídas de cada atividade, os
aspectos ambientais associados em cada entrada e saída, os requisitos legais e as exigências
ambientais dos nossos clientes. Junto as informações levantadas, foi desenvolvido uma
avaliação de conformidade entre os dados e as legislações ambientais pertinentes, baseados no
Apêndice I.
Para auxílio da auto avaliação da empresa, desenvolvemos um formulário chamado Sugestão
Verde, para comunicação interna. Disponibilizamos o mesmo nos quadros de comunicação
interna, para que os funcionários pudessem nos sugerir soluções para situações vividas ou
possíveis riscos ambientais. Este formulário pode ser consultado no Apêndice J – Formulário
Sugestão Verde.

III. Definição da Política Ambiental:


Para parâmetro de orientação a gestão ambiental da organização, se fez necessária a definição
de uma política ambiental.
Como parte do nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, contribuindo com
práticas que elevem a qualidade de vida em termos econômicos, ambientais e sociais, afim de
garantir que todos os processos, presentes e futuros, atendam as normas, legislações e outros
requisitos assumimos como política, os quesitos abaixo:

• Melhorar continuamente os processos, produtos e serviços, buscando reduzir os


impactos prejudiciais ao meio ambiente e prevenindo a poluição;
• Utilizar recursos naturais racionalmente;
• Promover a reciclagem de materiais e a minimização dos resíduos e emissões
indesejadas;
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• Educar, treinar e motivar os funcionários a executarem suas atividades de maneira


ambientalmente responsável, a fim de minimizar os impactos ambientais advindos de
suas atividades;
• Todos os funcionários da são responsáveis pelo cuidado ambiental em suas atividades
e cada gerente é responsável pelo desempenho ambiental da área sob sua
responsabilidade;
• Conduzir regularmente auditorias ambientais a fim de garantir a melhoria contínua de
sua performance ambiental.

IV. Elaborar o plano de ação:

Com os dados levantados na auto avaliação da organização, elaboramos planos de ação que
estão relacionados a cada nível e função organizacional. Estes objetivos foram determinados
pela organização levando em conta os aspectos ambientais e o atendimento aos requisitos legais,
com pauta na nossa política da qualidade, tendo em vista as opções tecnológicas, os recursos
humanos, materiais e financeiros a nós disponibilizados.

V. Implementação do sistema de gestão ambiental:


Nesta fase estabelecemos a revisão dos objetivos e metas ambientais com relação a natureza, à
escala e aos impactos ambientais de suas atividades, dos produtos e dos serviços oferecidos.
Todos os processos foram documentados, comunicados e disponibilizados aos colaboradores.
Definimos e estabelecemos alguns programas, como por exemplo a coleta seletiva, afim de
manter e atingir os objetivos definidos na elaboração do plano de ação, incluindo atribuição de
responsabilidade em cada função e nível pertinente da organização. Um dos formulários
implementados nesta fase, foi o Relatório de Emergência Ambiental, que poderá ser consultado
no Apêndice K – Relatório de Emergência Ambiental.
Também foi fornecido treinamentos a todos os funcionários, cujas tarefas pudessem criar um
impacto significativo sobre o meio ambiente, conscientizando-os sobre a importância da
conformidade com a política ambiental, dos impactos ambientais significativos (reais e
potenciais), da preparação e atendimento às emergências e das consequências de procedimentos
operacionais específicos.
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VI. Auditoria interna e externa:


Primeiramente realizamos uma auditoria executada pela própria organização, afim de localizar
pontos de melhorias. E por fim, solicitamos um órgão certificador, novamente trabalhamos com
a Bureau Veritas, para realização da auditoria final e obtenção do certificado.

3.2 Coleta Seletiva

A coleta seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis: papéis, plásticos,


vidros, metais e orgânicos, separados de forma correta e que muitas vezes podem ser
reutilizados ou reciclados. Essa coleta funciona também como um processo de educação
ambiental, onde todos da organização participam e são sensibilizados sobre os problemas de
desperdício de recursos naturais e da poluição causada pelo lixo/resíduos.

3.2.1 Implementação da coleta seletiva:

Fazer a implementação da coleta seletiva na empresa, não foi uma tarefa difícil, porém foi um
pouco trabalhosa e delicada. Primeiramente é feito um planejamento, em seguida a
implementação e por fim é feito a manutenção dessa coleta.
Essas 3 etapas foram feitas da seguinte maneira:

I. Planejamento: Para realização do mesmo, precisamos de alguns conhecimentos


básicos e tomar algumas ações iniciais, conforme abaixo:

• Ter o conhecimento sobre o lixo no local: quantidade diária que é gerada de lixo por
área, quais os tipos de resíduos pelo qual o lixo é composto e a porcentagem de cada um
e saber qual o caminho do lixo (desde onde é gerado e até onde ele termina);
• Ter o conhecimento das características do local: local onde é realizada a armazenagem
do lixo, recursos de materiais existentes (latões), os responsáveis pela coleta e limpeza
dos recipientes que armazenam o lixo e os responsáveis pela limpeza desses recipientes;
• Ter o conhecimento sobre o mercado dos recicláveis: tivemos a opção de fazer doação
(encaminhar os materiais para cooperativas que vendem ou reaproveitam esses
materiais) ou venda (vender os materiais coletados para cooperativas). E escolhemos a
opção de vender os materiais coletados.
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• Montar a parte operacional do projeto: após a coleta de todos os dados necessários para
implementar a coleta seletiva, tivemos que decidir se a coleta seria para todos os tipos
de materiais ou somente os mais fáceis de serem comercializados, quem fará a coleta,
onde será estocado o material coletado, como será o caminho dos reciclados e com que
frequência os materiais serão coletados;
• Educação ambiental: integramos todas as informações, sensibilizamos e mobilizamos
todos que estariam envolvidos. Foi realizada uma lista de como cada área deveria
proceder quanto as atividades da coleta de forma correta, também elaboramos cartazes,
palestras, folhetos para maior divulgação deste projeto.

II. Implementação:

• Equipamentos: nessa fase verificamos quais os materiais e equipamentos que


deveríamos adquirir ou adaptar, como lixeiras, balanças, sacos plásticos e entre outros;
• Treinamento: ocorreu um treinamento com todos os responsáveis pela coleta seletiva;
• Comunicação: foram distribuídos pela empresa, cartazes, folhetos explicativos do
funcionamento da coleta, horários, frequência da coleta, armazenamento e local de
destino de tudo o que seria coletado;
• Lançamento do projeto: elaboramos um café da manhã contendo palestras e atividades
que mostraram para os funcionários que a partir daquele entraria em vigor na empresa
a Coleta Seletiva. Foi explicado para todos o porquê da implementação e todo o
funcionamento da mesma.

III. Manutenção:
Nesta fase designamos a uma equipe a responsabilidade de verificar o andamento da coleta,
armazenamento e venda dos materiais recicláveis. Dentro dessa fase ocorreu também um
balanceamento periódico do programa, que foi divulgado para todas as áreas, para sabermos
se estamos no caminho certo. Caso algum declínio seja notado, estamos abertos a sugestões
de melhoria que poderão ser indicadas pelos nossos próprios funcionários, que será
analisada e implementada para aperfeiçoar este programa.
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3.2.2 Coleta Seletiva para Resíduos Comuns:


Os resíduos comuns (papel, plástico, vidro, metais e rejeitos) são coletados por intermédio de
Coleta Seletiva, a qual é realizada por meio de lixeiras, caçambas e baldes identificados
conforme segue abaixo:

Cor Material Exemplos


Embalagens de papelão, papéis, jornais, revistas,
Azul Papel e papelão
envelopes, cartões, etc.
Embalagens plásticas, filme plástico, copos
Vermelho Plástico
plásticos.
Verde Embalagens de vidro Garrafas, vidros provenientes de reformas, etc.
Amarelo Sucata metálica Alumínio Cobre, Ferro, Aço Silício...
Restos de comida, folhagens, palitos de sorvete,
Preto Rejeitos papéis de bala, clips e grampos enferrujados,
borracha, isopor, embalagens longa vida, etc.

4 SGSSO - SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

O Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO), visa reduzir ou eliminar


completamente os riscos aos funcionários e outras partes interessadas, ou seja, pessoas que
possam estar expostas a determinados riscos no dia a dia, na realização de suas atividades. Para
manter um sistema de gestão eficaz, utilizamos como ferramenta gerencial a OHSAS 18001.

Os principais benefícios e vantagens são: criação de melhores condições de trabalho na


organização, identificação de perigos e definição de controles para gerenciá-los, redução de
acidentes e doenças de trabalho, redução de custos com inatividade e multas por indenizações,
motivação dos funcionários com condições de trabalho melhores e mais seguras, demonstração
de conformidade para clientes e fornecedores.

4.1 Norma – ABNT NBR OHSAS 18801

A certificação OHSAS 18801 (Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho) garante


a preocupação da organização com a saúde e segurança do trabalhador, é utilizada para saber
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os riscos a fim de evita-los, sendo assim deverá contemplar todas as atividades dos
colaboradores.
A metodologia adotada deve permitir no escopo da OHSAS 18801 a identificação dos perigos,
estimando o grau de risco a eles associado, o qual dependerá da probabilidade e severidade de
sua ocorrência. A partir de cada perigo identificado é avaliado o nível de tolerabilidade do risco
em questão. O fluxograma abaixo apresenta em linhas gerais a lógica que orienta esse processo.

O SGSSO é baseado no princípio de Deming – PDCA, que é Planejar, Executar, Verificar e


Agir. Onde:

Planejar: Esta fase envolve o estabelecimento de uma política de Segurança e Saúde


Ocupacional (SSO) e integração entre o planejamento do SSO e dos negócios da organização.
Também tivemos que identificar, avaliar e manter procedimentos para identificação, avaliação
de riscos e efetivação adequada dos controles necessários.

Executar: implementação e a operacionalidade do programa de SSO. Nesta fase a organização


trabalhou para garantir que qualquer trabalhador sob nosso controle, possuísse habilidades e
competências com base na qualificação do sistema de SSO. Implementamos os procedimentos
em linguagem adequada e compreensível, afim de sensibilizar os nossos colaboradores.
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Verificar: medição da eficácia anterior e posterior ao programa. Para medição do desempenho


do programa estabelecemos e implementamos procedimentos para monitorar e medir
periodicamente o desempenho do SSO. Estas atividades ficam sob responsabilidade do pessoal
da Segurança do Trabalho.

Agir: fechamento do ciclo com uma análise do sistema no contexto de uma melhoria contínua
e do aperfeiçoamento do sistema. Realizamos uma análise crítica do SSO em intervalos
planejados, afim de garantir uma avaliação de oportunidades e melhoria contínua.
Os requisitos desta norma poderá ser analisado no Apêndice L – NBR OHSAS 18801 –
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizado em arquivo digital.

4.2 Política de Segurança e Saúde Ocupacional

Procuramos proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável em todos as nossas


instalações e tomar medidas adequadas a fim de impedir acidentes e danos à saúde provenientes
do trabalho, minimizando tanto quanto possível, a causa de danos inerentes ao ambiente de
trabalho. Contudo, assumimos o seguinte compromisso com o SGSSO:

• Promover a liderança com responsabilidades, recursos e responsabilização dos gerentes,


claramente definidos.
• Gerenciar os riscos à saúde e à segurança em cada estágio do ciclo de vida do projeto,
do serviço ou da fabricação, onde o atendimento aos padrões nacionais e internacionais
é o requisito mínimo.
• Demonstrar competência em saúde e segurança, de forma que todos os gerentes,
funcionários, consultores de segurança e contratados saibam suas responsabilidades e
tenham o treinamento e a experiência para colocá-las em prática.
• Garantir contratados e parceiros comerciais confiáveis, através da seleção de
contratados e fornecedores, que atendam aos requisitos de saúde e segurança da nossa
empresa.
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4.3 PDS – Pano Diretor de Segurança:

O PDS é uma das ferramentas que utilizamos para estabelecer procedimentos que assegurem o
cumprimento dos requisitos do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, afim de
garantir que os riscos a que estão expostos nossos funcionários estejam controlados e que
existam ações sustentáveis para redução contínua e eliminação total.

O principal objetivo do PDS é identificar os desvios, estabelecer controles e ações no sentido


de corrigi-los.

Para isso, é realizado dentro do PDS “os planos”, alguns deles são:

• Plano de Contingência;
• Plano de Emergência;
• Plano de Combate a Incêndio ou NPT 016 (Norma de Procedimento Técnico).

4.3.1 Plano de Contingência:

Por ser um plano preventivo, seu objetivo é definir quais as ações que devem ser tomadas em
caso de ocorrer um risco imediato, evitando uma parada prolongada que possa gerar prejuízos
para a empresa.

As suas funções são:

• Garantir a segurança de todos da empresa, tanto os funcionários quanto aos que


frequentam (fornecedores, clientes, etc)
• Minimizar os danos imediatos e as perdas resultantes de situações emergenciais;
• Assegurar a restauração das atividades, instalação e equipamentos o mais rápido
possível;
• Assegurar a rápida ativação dos processos de negócios críticos;
• Prevenir a melhor forma de evitar e/ou minimizar os prejuízos, perdas de bens e
interrupção de negócios.
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4.3.2 Plano de Emergência:

O objetivo principal do plano de emergência é proteger e garantir a segurança das pessoas, bens
ou ambientes em caso de alguma ocorrência inesperada, situações perigosas e imprevistas.
Todos devem ter a capacidade de identificar uma situação de emergência e agir de acordo com
ela. Esse plano é constituído por um conjunto abrangente de instruções e procedimentos simples
e práticos, como os abaixo:

• Toque intermitente: Alarme que aciona a equipe de Brigada de Emergência.


• Toque contínuo: Alarme para abandono da área. Quando acionado todas as pessoas
devem de deslocar aos pontos de encontro mais próximo aos postos de trabalho.
• Grupo de combate ao incêndio: Responsáveis pelo atendimento a emergências e
combate a incêndios e vazamentos, através da utilização de extintores e hidrantes.
• Grupo de socorristas: Responsáveis pelos primeiros socorros (atendimento às
vítimas).

4.3.3 DDS – Diálogo Diário de Segurança:

Esta ferramenta busca a conscientização dos colaboradores e subcontratados quanto a


importância da segurança no trabalho, bem como os riscos em seu local de trabalho. É reservado
um determinado tempo do dia, de preferência antes do início dos operações e atividades da
empresa, para discussão de assuntos ou instruções básicas ligadas a segurança, que serve para
ser colocada em prática no ambiente de trabalho e até mesmo fora.

Esta ferramenta visa estabelecer uma metodologia básica para um processo de conscientização
de todos os funcionários e contratados quanto aos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente, evidenciando os potenciais riscos nas tarefas a serem executadas durante a jornada
de trabalho, através de uma reunião breve e objetiva.

Essa atividade é realizada em todas as áreas e não possui um pré-requisito básico e nem recursos
específicos. A reunião é realizada com o intuito de conscientizar a todos do valor da segurança,
onde cada um se torna responsável.
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O DDS deve rever os riscos e cuidados para as tarefas executadas diariamente. Os assuntos
abordados podem envolver EPI’s, ferramentas, máquinas, etc. Onde todos os dias é colocado
em um documento o assunto que foi abordado e as pessoas que participaram da reunião.
Não pode ser abordado temas que não se referem a SSO.

5 SISTEMA DE GESTÃO DOS FORNECEDORES

O objetivo da gestão de fornecedores é garantir que os requisitos na aquisição de materiais


sejam atendidos a preços competitivos. Realizar a gestão de fornecedores faz com que a cadeia
de suprimentos alcance a níveis adequados de performance dos cincos objetivos de desempenho
da operação: qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo.
Como processo de gerenciamento de fornecedores utilizaremos o TQRDC. Este processo
considera como critérios de avaliação a Tecnologia, Qualidade, Resposta (Comprometimento),
Desempenho de Entrega e Custo.
Com este processo buscamos a melhoria contínua no desempenho do fornecedor, e um sistema
dinâmico que reflete as expectativas de mercado.
TQRDC significa:

T - Tecnologia: Considera a habilidade de podermos contar sempre com uma base de


fornecedores que buscam seu desenvolvimento tecnológico e também acompanham os nossos
requerimentos e estímulos à contínua inovação.

Q - Qualidade: É da qualidade de nossos insumos que conseguimos obter a reconhecida


qualidade de nossos produtos, assim esperamos que nossos fornecedores estejam
continuamente compromissados com os nossos objetivos.

R - Resposta: ou Comprometimento. Os dias atuais exigem flexibilidade e agilidade em


resposta aos requerimentos do mercado. Só conseguiremos executar o nosso papel na medida
em que nossos fornecedores conseguem transformar o nosso compromisso em seu próprio
comprometimento.

D - Data e Quantidade: Prometer e cumprir geram credibilidade nos novos negócios. A nossa
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promessa passa pela promessa de toda a cadeia produtiva na qual se inserem nossos
fornecedores.

C - Custo: O sucesso nos negócios não é conseguido a qualquer custo, mas sim a um custo
aceito pelo mercado. Neste ambiente de competitividade somos cada vez mais demandados a
termos custos considerados adequados nos mercados em que atuamos. O aprimoramento
contínuo dos nossos processos é capaz de aperfeiçoar estes custos.

5.1 Avaliação de fornecedores

Nem todos os fornecedores serão avaliados, somente aqueles que fornecem produtos críticos,
ou seja, onde a falta acarretará atrasos e o não cumprimento de metas estabelecidas. A atividade
de avaliação ficará sob responsabilidade do setor de compras, a mesma ficará simplificada, uma
vez que apenas insumos que, pela distância do fornecedor ou por terem poucos fornecedores e,
ao mesmo tempo serem críticos, farão parte da avaliação. A avaliação é composta pelos
arquivos abaixo:

Questionário para avaliação de fornecedores: é utilizado para uma prévia avaliação do


fornecedor pela nossa empresa, o formulário deve ser enviado pelo comprador ao fornecedor
no momento da solicitação de um orçamento. Consultar o Apêndice M – Questionário para
avaliação de fornecedores.

Relatório da avaliação de fornecedores: após o recebimento do questionário, compras


agendará uma reunião com o fornecedor e um relatório deverá ser emitido para compor os
registros do mesmo. Consultar o Apêndice N – Relatório da avaliação de fornecedores.

6 POLÍTICA DA GESTÃO INTEGRADA

Os Sistemas de Gestão garantem o cumprimento dos regulamentos obrigatórios, dos requisitos


dos clientes, o desenvolvimento das pessoas, a provisão dos recursos necessários e os canais de
comunicação adequados. Visto nosso comprometimento com a gestão da qualidade, gestão
ambiental, gestão da segurança e saúde ocupacional, resolvemos desenvolver uma política
integrada, que reforçaria ainda mais o nosso compromisso com cada sistema de gestão, dito
isso, assumimos:
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• Manter um sistema de gestão que garanta a qualidade adequada ás necessidades dos


nossos clientes, atendendo sempre seus requisitos com o objetivo de superar suas
expectativas;
• Cumprir os regulamentos governamentais e as legislações ambientais;
• Ter como princípio a melhoria contínua do nossos processos e produtos;
• Respeitar o meio ambiente através da prevenção de poluição;
• Capacitar funcionários para seu desenvolvimento e comprometimento com os
resultados, conscientizando das suas reponsabilidades com a saúde e segurança, bem
como preservação do meio ambiente.

7 CONCLUSÃO

Concluímos que a implementação foi realizada com sucesso, mas não finalizada, pois
acreditamos que a qualidade deve estar na cultura dos nossos colaboradores e isso será
trabalhado continuamente, afim de desenvolver nos mesmos a visão de melhoria contínua, pra
que os nossos processos sejam sempre eficiente e inovadores.

Estamos dispostos a buscar e aprender novas metodologias, para que possamos desenvolver
controles, processos e ferramentas afim de alcançarmos a excelência operacional.
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8 REFERÊNCIAS

BALLESTERO-ALVAREZ, María Esmeralda (Coordenação). Administração da


Qualidade e da Produtividade: Abordagens do Processo Administrativo. 1. ed. 4º
tiragem. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2001.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da


Produção. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2009.

MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da


Produção. 2. ed. rev. aum. atual. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.

OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em Larga


Escala. Porta Alegre: Bookman, 1997.

FILHO, Geraldo Viera. Gestão da Qualidade Total: Uma abordagem Prática. 3. ed.
São Paulo: Alínea Editora, 2010.

ABNT. NBR ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade: Requisitos. Ed.


Dezembro, 2000. Válida a partir de 29/01/2001.

ABNT. ABNT ISO/TS 16949 – Sistemas de Gestão da Qualidade: Requisitos


particulares para aplicação da ABNT NBR ISSO 9001:2000 para organizações de
produção automotiva e peças de reposição pertinentes. 2. Ed. Dezembro, 2010. Válida
a partir de 07/01/2011.

ABNT. ABNT NBR ISO 14001 – Sistemas de Gestão da Ambiental: Requisitos com
orientações para uso. Dezembro, 2004. Válida a partir de 31/01/2005.

ABNT. ABNT NBR 18801: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho -


Requisitos. Dezembro, 2010. Válida a partir de 01/12/2011.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernadini. Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14001) e


Saúde e Segurança Ocupacional (OHSAS 18001): Vantagens da Implementação
Integrada. 2. Ed. Editora Atlas

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernadini. ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental:


Implantação objetiva e econômica. 4. Ed. Editora Atlas

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