Gestão Da Qualidade - Relatório Final
Gestão Da Qualidade - Relatório Final
Gestão Da Qualidade - Relatório Final
Engenharia de Produção
Guarulhos
2016
Líderes:
Colaboradores:
Guarulhos
2016
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
TS – Technical Specification
A grande importância que nos foi observada sobre obtermos as certificações para a empresa, se
dá pelo diferencial de qualidade, que abre portas do mundo globalizado para as empresas
certificadas.
A ISO e a OHSAS são globalmente benéficas para as organizações que implementam o Sistema
de Gestão e que buscam melhorar a qualidade dos produtos, dos serviços, do trabalho em si e
das condições de seus funcionários, pois com as ações que são realizadas no decorrer de alguns
ciclos, a tendência é manter um histórico do comportamento dos seus processos e da sua
evolução após a implementação.
A ABNT NBR ISSO 9001 é a versão brasileira da norma internacional ISO 9001 que estabelece
requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização. Esta norma tem
por objetivo prover confiança aos clientes, de que seus fornecedores podem fornecer bens e
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serviços de acordo com a especificação solicitada. Ou seja certificação ISO 9001 traz uma
imagem que reflete na melhoria da gestão de qualidade, mostrando aos clientes que a empresa
se preocupa com a forma de como é vista por eles e que deseja melhorar continuamente os
processos internos da empresa.
Esta norma tem como base alguns princípios de gestão, como por exemplo:
Foco no cliente: as organizações dependem de seus clientes, e portanto devem entender suas
necessidades atuais e futuras.
Envolvimento das pessoas: Trazer a mente dos funcionários que todos possuem um papel
fundamental na organização.
Melhoria Contínua: deve ser um objetivo permanente da organização, pois através deste
princípio, define-se ações de correção e de prevenção, para buscar a excelência dos produtos e
processos.
Benefícios mútuos nas relações com fornecedores: uma organização e seus fornecedores
devem ser interdependentes, mantendo uma relação mutuamente proveitosa, com a habilidade
de agregar valores.
A norma ISO 9001 específica requisitos que regem um sistema de gestão de qualidade, estes
requisitos podem ser usados pelas organizações para aplicação interna e para obtenção da
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certificação. Ela está focada na eficácia do sistema de gestão e em atender aos requisitos dos
clientes.
Os requisitos normativos poderão ser analisados no Apêndice A - NBR ISO 9001 - Sistemas
de gestão da qualidade – Requisitos, disponibilizado em arquivo digital.
Visto tantos benefícios a nossa organização implementou esta norma, através de 7 passos
básicos que foram definidos junto a gerência. Os passos que nos levou a alcançar esta
certificação foram:
Foi definido junto a nossa diretoria que a implementação ocorreria através do auxílio de uma
consultoria especializada, onde esse apoio foi fundamental para a criação de uma cultura da
qualidade, mantendo o foco na geração de resultados durante a implementação.
Foi formado um comitê da qualidade visando assegurar a implementação da ISO 9001, com
objetivo de informar à direção sobre o desempenho e as necessidades de melhoria. Esse comitê
foi formado com pessoas chaves, para que as necessidades dos clientes fossem supridas acima
de qualquer circunstância.
Foi realizada uma análise de todos os processos da empresa, afim de se obter um diagnóstico
preciso, sobre o que deveríamos implementar, retirar e melhorar na organização. Após esse
diagnóstico foi elaborado um programa de auditoria da qualidade, junto a nossa consultora
contratada, este programa é composto do Apêndice B – Planejamento Estratégico e Apêndice
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Foi realizada uma reunião semanalmente com cada departamento, onde os responsáveis por
esses setores, que inclusive faziam parte do comitê da qualidade, informavam aos colaboradores
as mudanças que ocorreriam no seu dia a dia devido a implementação da certificação. Os
colaboradores eram atualizados das mudanças nos procedimentos e os benefícios que as
mesmas trariam.
Esta norma internacional especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade onde
uma organização necessita demonstrar suas habilidades em fornecer produtos que atendam aos
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requisitos dos clientes, e pretende aumentar a satisfação dos mesmos através da efetiva
aplicação do sistema, incluindo processos para a melhoria contínua do sistema e a garantia da
conformidade com requisitos do cliente.
Nota: Nesta Norma, o termo “produto” se aplica apenas ao produto planejado para o cliente, ou
requerido pelo mesmo.
Esta especificação técnica, em conjunto com a NBR ISO 9001:2000, define os requisitos do
sistema de gestão da qualidade para projeto e desenvolvimento, produção e serviços
relacionados aos produtos automotivos.
Todos os requisitos desta norma são genéricos e pretende-se que sejam aplicáveis a todas as
organizações, independentemente do tipo, tamanho ou produto fornecido. Quando algum
requisito desta norma não puder ser aplicado, em função da natureza da organização deve ser
considerado para a exclusão. Tais exclusões só podem ser feitas caso não venham afetar a
capacidade ou responsabilidade da organização em fornecer produtos que atendam aos
requisitos de clientes, e que a organização não seja a responsável pelo projeto e
desenvolvimento do produto. Desta forma, a implementação da ISO TS 16949:2002 foi
integrada a implementação da ISO 9001:2000.
2.3.1 5S:
Um dos aspectos que mais chamam atenção de qualquer pessoa ao visitar uma fábrica ou um
escritório é o seu estado de limpeza e organização. A limpeza e a ordem, por si só não
garantiram a qualidade e produtividade da nossa empresa, mas com certeza a falta delas,
garantiriam a falta de qualidade e baixa produtividade. Contudo, para adequar a cultura da
empresa e das pessoas que ali trabalham, adotamos a ferramenta chamada 5S.
O método 5S surgiu no Japão no fim dos anos 60 e serviu de base para a implantação dos
Programas de Qualidade Total naquele país. Ele é chamado de 5S para lembrar as 5 palavras
japonesas que dão nome a cada uma de suas fases:
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Seiso - Limpeza: Nesta etapa introduzimos aos nosso colaboradores a importância da limpeza
das prateleiras, estantes e suas mesas, limpeza do ambiente como um todo, seja ele
administrativo ou fabril. Trouxemos ao colaborar a importância e a responsabilidade de que o
mesmo deve ter em limpar o seu próprio ambiente de trabalho, seja uma mesa ou um
maquinário.
Seiketsu - Padronização: Esta etapa do 5S não se trata de algo que podemos fazer com as
próprias mãos, mas uma mudança de cultura em cada funcionário. Para que os funcionário se
adequassem, colocassem os últimos 3S em prática e que isso se tornasse um padrão/rotina,
desenvolvemos um formulário para avaliação dos 5S, tanto no setor administrativo quanto no
setor fabril, que poderão ser consultados no Apêndice F – Check List de Auditoria 5S
(Administrativo) e Apêndice G – Check List de Auditoria 5S (Fabril).
Shitsuke - Disciplina: Esta fase se trata de manter de forma disciplinada tudo o que leva à
melhoria do local de trabalho, da qualidade e segurança do colaborador. Então adequamos as
reponsabilidade dos gestores a cobrança dos check lists, que devem ser preenchidos, por 2 de
seus funcionários a cada 2 semanas, essas listas são analisadas e computadas pelo setor da
qualidade.
2.3.2 FMEA:
O FMEA é uma metodologia analítica utilizada para assegurar que os problemas potenciais
tenham sido considerados e abordados ao longo de todo o processo de desenvolvimento dos
produtos e dos processos. Cada FMEA deve assegurar que seja dada a devida atenção a cada
componente no âmbito do produto, da montagem, dos processos críticos e relacionados à
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segurança, os quais deveriam receber prioridade mais elevada. Um dos fatores mais importantes
para a implementação bem sucedida de um programa FMEA é a oportunidade, ele é concebido
para ser uma ação “antes do evento” e não um exercício “após o fato”, para atingir maior valor
o FMEA deve ser feito antes da implementação de um produto ou processo no qual exista um
potencial modo de falha.
Como uma ferramenta para avaliação de risco, o FMEA é considerado como um método para
identificar a gravidade dos potenciais efeitos de falha e para fornecer uma entrada para as
medidas minimizadoras destinadas à reduzir o risco, e este processo é essencial para aumentar
a confiabilidade do produto ou processo.
O nosso FMEA foi realizado pelo setor de Engenharia de Produto, conforme abaixo
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A fim de garantir que atenderemos nossas responsabilidades e obrigações com nossos clientes,
funcionários, parceiros e fornecedores, desenvolvemos a nossa política da qualidade e estamos
comprometidos com os seguintes objetivos:
O sistema de gestão ambiental (SGA) é baseado nos requisitos da ISO 14000 que é uma
ferramenta de gestão que permite uma empresa de qualquer tamanho ou natureza, ter controle
sobre seus impactos ambientais nas atividades de desenvolvimento, planejamento, produção,
serviço, entre outras. O SGA permite que seja realizada uma análise estruturada da área
ambiental, estabelecendo objetivos, metas de melhoria e ações, afim de verificar a eficácia do
sistema.
A certificação ISO 14001 (gestão ambiental) numa empresa é desafiadora, mas garante, além
da preocupação com o meio ambiente, que haja mais interesse de grandes empresas nos
produtos fornecidos ou dos próprios consumidores. Os principais benefícios e vantagens são:
controle de custos, diminuição dos riscos ambientais e menos riscos de acidentes. Além dos
benefícios, com a implantação da norma há a adequação à legislação ambiental, garantindo
estar dentro de todos os quesitos legais, evitando multas e questionamentos dos órgãos
ambientais.
O sistema com base na norma ISO 14001 é um dos modelos de gestão ambiental mais adotado
em todo o mundo. Trata-se de uma referência certificável em forma de requisitos que exige uma
série de procedimentos e iniciativas, sem determinar como devem ser executadas. Este arquivo
pode ser consultado no Apêndice I – NBR ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental –
Requisitos e Orientações, disponibilizado em arquivo digital.
Para implementação do sistema de gestão ambiental conforme a norma ISO 14001, definimos
alguns passo para realização da mesma, sendo eles:
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Com os dados levantados na auto avaliação da organização, elaboramos planos de ação que
estão relacionados a cada nível e função organizacional. Estes objetivos foram determinados
pela organização levando em conta os aspectos ambientais e o atendimento aos requisitos legais,
com pauta na nossa política da qualidade, tendo em vista as opções tecnológicas, os recursos
humanos, materiais e financeiros a nós disponibilizados.
Fazer a implementação da coleta seletiva na empresa, não foi uma tarefa difícil, porém foi um
pouco trabalhosa e delicada. Primeiramente é feito um planejamento, em seguida a
implementação e por fim é feito a manutenção dessa coleta.
Essas 3 etapas foram feitas da seguinte maneira:
• Ter o conhecimento sobre o lixo no local: quantidade diária que é gerada de lixo por
área, quais os tipos de resíduos pelo qual o lixo é composto e a porcentagem de cada um
e saber qual o caminho do lixo (desde onde é gerado e até onde ele termina);
• Ter o conhecimento das características do local: local onde é realizada a armazenagem
do lixo, recursos de materiais existentes (latões), os responsáveis pela coleta e limpeza
dos recipientes que armazenam o lixo e os responsáveis pela limpeza desses recipientes;
• Ter o conhecimento sobre o mercado dos recicláveis: tivemos a opção de fazer doação
(encaminhar os materiais para cooperativas que vendem ou reaproveitam esses
materiais) ou venda (vender os materiais coletados para cooperativas). E escolhemos a
opção de vender os materiais coletados.
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• Montar a parte operacional do projeto: após a coleta de todos os dados necessários para
implementar a coleta seletiva, tivemos que decidir se a coleta seria para todos os tipos
de materiais ou somente os mais fáceis de serem comercializados, quem fará a coleta,
onde será estocado o material coletado, como será o caminho dos reciclados e com que
frequência os materiais serão coletados;
• Educação ambiental: integramos todas as informações, sensibilizamos e mobilizamos
todos que estariam envolvidos. Foi realizada uma lista de como cada área deveria
proceder quanto as atividades da coleta de forma correta, também elaboramos cartazes,
palestras, folhetos para maior divulgação deste projeto.
II. Implementação:
III. Manutenção:
Nesta fase designamos a uma equipe a responsabilidade de verificar o andamento da coleta,
armazenamento e venda dos materiais recicláveis. Dentro dessa fase ocorreu também um
balanceamento periódico do programa, que foi divulgado para todas as áreas, para sabermos
se estamos no caminho certo. Caso algum declínio seja notado, estamos abertos a sugestões
de melhoria que poderão ser indicadas pelos nossos próprios funcionários, que será
analisada e implementada para aperfeiçoar este programa.
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os riscos a fim de evita-los, sendo assim deverá contemplar todas as atividades dos
colaboradores.
A metodologia adotada deve permitir no escopo da OHSAS 18801 a identificação dos perigos,
estimando o grau de risco a eles associado, o qual dependerá da probabilidade e severidade de
sua ocorrência. A partir de cada perigo identificado é avaliado o nível de tolerabilidade do risco
em questão. O fluxograma abaixo apresenta em linhas gerais a lógica que orienta esse processo.
Agir: fechamento do ciclo com uma análise do sistema no contexto de uma melhoria contínua
e do aperfeiçoamento do sistema. Realizamos uma análise crítica do SSO em intervalos
planejados, afim de garantir uma avaliação de oportunidades e melhoria contínua.
Os requisitos desta norma poderá ser analisado no Apêndice L – NBR OHSAS 18801 –
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizado em arquivo digital.
O PDS é uma das ferramentas que utilizamos para estabelecer procedimentos que assegurem o
cumprimento dos requisitos do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, afim de
garantir que os riscos a que estão expostos nossos funcionários estejam controlados e que
existam ações sustentáveis para redução contínua e eliminação total.
Para isso, é realizado dentro do PDS “os planos”, alguns deles são:
• Plano de Contingência;
• Plano de Emergência;
• Plano de Combate a Incêndio ou NPT 016 (Norma de Procedimento Técnico).
Por ser um plano preventivo, seu objetivo é definir quais as ações que devem ser tomadas em
caso de ocorrer um risco imediato, evitando uma parada prolongada que possa gerar prejuízos
para a empresa.
O objetivo principal do plano de emergência é proteger e garantir a segurança das pessoas, bens
ou ambientes em caso de alguma ocorrência inesperada, situações perigosas e imprevistas.
Todos devem ter a capacidade de identificar uma situação de emergência e agir de acordo com
ela. Esse plano é constituído por um conjunto abrangente de instruções e procedimentos simples
e práticos, como os abaixo:
Esta ferramenta visa estabelecer uma metodologia básica para um processo de conscientização
de todos os funcionários e contratados quanto aos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente, evidenciando os potenciais riscos nas tarefas a serem executadas durante a jornada
de trabalho, através de uma reunião breve e objetiva.
Essa atividade é realizada em todas as áreas e não possui um pré-requisito básico e nem recursos
específicos. A reunião é realizada com o intuito de conscientizar a todos do valor da segurança,
onde cada um se torna responsável.
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O DDS deve rever os riscos e cuidados para as tarefas executadas diariamente. Os assuntos
abordados podem envolver EPI’s, ferramentas, máquinas, etc. Onde todos os dias é colocado
em um documento o assunto que foi abordado e as pessoas que participaram da reunião.
Não pode ser abordado temas que não se referem a SSO.
D - Data e Quantidade: Prometer e cumprir geram credibilidade nos novos negócios. A nossa
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promessa passa pela promessa de toda a cadeia produtiva na qual se inserem nossos
fornecedores.
C - Custo: O sucesso nos negócios não é conseguido a qualquer custo, mas sim a um custo
aceito pelo mercado. Neste ambiente de competitividade somos cada vez mais demandados a
termos custos considerados adequados nos mercados em que atuamos. O aprimoramento
contínuo dos nossos processos é capaz de aperfeiçoar estes custos.
Nem todos os fornecedores serão avaliados, somente aqueles que fornecem produtos críticos,
ou seja, onde a falta acarretará atrasos e o não cumprimento de metas estabelecidas. A atividade
de avaliação ficará sob responsabilidade do setor de compras, a mesma ficará simplificada, uma
vez que apenas insumos que, pela distância do fornecedor ou por terem poucos fornecedores e,
ao mesmo tempo serem críticos, farão parte da avaliação. A avaliação é composta pelos
arquivos abaixo:
7 CONCLUSÃO
Concluímos que a implementação foi realizada com sucesso, mas não finalizada, pois
acreditamos que a qualidade deve estar na cultura dos nossos colaboradores e isso será
trabalhado continuamente, afim de desenvolver nos mesmos a visão de melhoria contínua, pra
que os nossos processos sejam sempre eficiente e inovadores.
Estamos dispostos a buscar e aprender novas metodologias, para que possamos desenvolver
controles, processos e ferramentas afim de alcançarmos a excelência operacional.
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8 REFERÊNCIAS
FILHO, Geraldo Viera. Gestão da Qualidade Total: Uma abordagem Prática. 3. ed.
São Paulo: Alínea Editora, 2010.
ABNT. ABNT NBR ISO 14001 – Sistemas de Gestão da Ambiental: Requisitos com
orientações para uso. Dezembro, 2004. Válida a partir de 31/01/2005.