Resumo Expandido
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1 INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
Este artigo procurou mostrar a importância em desenvolver o Signwriting ou
Escrita da Língua de Sinais como registro da grafia da língua natural da pessoa
surda usuária da Libras, ao investigar a relevância de obter a escrita de sinais pelos
indivíduos com surdez, como também, a pertinência de abordar esta escrita como
base da escrita de sua primeira língua. Pensar o processo de alfabetização e
letramento para aquisição da L2. Utilizou como base metodológica a pesquisa
bibliográfica, porque melhor se adequou a esta proposta. Obtendo enquanto
resultados, que a ELS ajuda a desenvolver as competências e habilidades que está
atrelado ao processo de leitura e escrita de uma língua, auxilia no acesso ao
material didático escrito em SW, equilibra os status linguísticos entre a Libras e o
português quanto ás suas modalidades, cumpre no indivíduo surdo, as mesmas
funções que a grafia do português oferece para o indivíduo ouvinte e possibilita para
o aluno surdo um ambiente acadêmico mais favorável para seu crescimento
linguístico e formação acadêmica. Além de apontar um caminho promissor, favorável
à educação bilíngue e bicultural, condizentes para indivíduos não ouvintes usuárias
da Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS no sistema educacional de ensino.
1
. Artigo de conclusão de curso em Letras/Libras.
2
Licenciatura em Letras (FACE), Especialista em Estudos Linguísticos e Literários (FACTIVA),
Especialista em Pedagogia Inclusiva e Libras: diversidade em sala de aula (RIO SONO) e proficiente
na Tradução e Interpretação da Libras – Língua Portuguesa (UFSC/MEC), Especialista em
Letras/Libras (UNEB). (75) 9 8837-3530 e igorlibras@hotmail.com.
3
Licenciatura Plena em Historia (FACSA), Pos Graduação em Libras (IBEC) e Mestrando em
Educação. Secretaria Municipal de Educação de Santa Cruz Cabrália e Eunapolis - Bahia. (73)
982492387 e davidlibras6@gmail.com.
sua escrita natural? Por quê a Escrita da Língua de Sinais (ELS) não é utilizada
como suporte para obter a L2?
2 BASE TEÓRICA
Utilizou-se como arcabouço teórico, autores como: Madson Barreto e Raquel
Barreto (2015), Cristina Broglia Feitosa de Lacerda e Lara Ferreira dos Santos
(2013), Ronice Müller de Quadros e Magali Schmiedt (2006), Marianne Stumpf
(2009) e Sérgio Silva Ribeiro (2016), dentre outros não menos importantes que
embasaram este trabalho.
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
Mostrar a importância em desenvolver o Signwriting ou Escrita da Língua de
Sinais como registro da grafia da língua natural da pessoa surda usuária da Libras.
3.2 Específicos
Refletir sobre o processo de alfabetização e letramento das pessoas surdas
com base numa escrita própria;
4 METODOLOGIA
Foi utilizado como metodologia, a pesquisa bibliográfica, fazendo um
levantamento de autores relevantes para este artigo. No entanto, cabe ressaltar, que
ainda há poucas teorizações voltados para a temática discutida. Contudo, permitiu
conhecer autores nacionais que refletiram a respeito, sendo necessário, verificar em
livros, artigos e dissertações, as quais basearam este trabalho.
6 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tratar do tema “Signwriting: a relevância em desenvolver a escrita de sinais
pela pessoa surda na sua língua natural”, é pensar a ELS como recurso valorativo
da identidade e cultura surda dentro da escola, bem como, reconhecer a
contribuição que esta grafia pode dar para o desenvolvimento linguístico e social
desta comunidade. Dar espaço ao signwriting na educação de pessoas surdas e
deficientes auditivos, é mais do que proporcionar que estes educandos a
oportunidade de se expressar graficamente em sua própria língua, é permitir que
sua singularidade linguística seja inclusa no processo de alfabetização e letramento,
dando a acessibilidade propícia para seu desenvolvimento linguístico, produzindo os
conhecimentos basilares necessários para a aquisição da escrita da língua
portuguesa como L2, sem causar traumas e barreiras quanto a esta, no seu
percurso educativo.
Por isso, a adesão dessa escrita só contribui para a construção e
consolidação da escola inclusiva, se torne mais próxima, das que estão garantidas
nas políticas educacionais, que garantem um ensino democrático e que abarquem a
todos. Onde surdos e ouvintes possam lograr êxito nos objetivos da alfabetização e
letramento. Em que as pessoas surdas possam constituir-se como indivíduos
bilíngues, favorecendo na sua inclusão educacional e social.
E, por fim, a aglutinação entre o signwriting e a escrita da língua portuguesa,
só enriquece para o desenvolvimento de um sujeito multifacetado, capaz de atingir
os mesmos níveis de letramento que é comum ao indivíduo ouvinte, ao predispor
que os discentes surdos possam produzir também na sua língua natural na
modalidade escrita, permitindo que faça parte do seu processo educativo.
REFERÊNCIAS
BARRETO, Madson, BARRETO, Raquel. Escrita de sinais sem mistérios. 2° ed. rev.
Atual. E ampl. Salvador, v.1: Libras Escrita, 2015.
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de e SANTOS, Lara Ferreira dos (Org). Tenho um
aluno surdo, e agora? Introdução á Libras e a educação de surdos. São Carlos:
EdUFSCar, 2013.
NOBRE, Rundesth Saboia. Processo de grafia da língua de sinais: Uma análise fono-
morfológica da escrita em sigwriting. Orientadora, Marianne Rossi Stumpf, Florianópolis,
SC, 2011.
RIBEIRO, Sérgio Silva. Escrita de sinais na educação do aluno surdo. Curitiba: Instituto
Memória, Centro de Estudo da Contemporaneidade, 2016.
WITKOSKI, Silvia Andreis. Educação de surdos e preconceito. Curitiba, PR: CV, 2012.