Manual Prevenção

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C O M I S S Ã O ESPECIAL DE TÓXICOS

MANUAL DE PREVENÇÃO
AO USO INDEVIDO DE
DROGAS NA ESCOLA

- 1990 -
ÍNDICE

Mensagem do Presidente — Deputado Lourenço Pires 9


A Comissão Especial de Tóxicos 10
O Conselho Estadual de Entorpecentes 12
Motivação — Tipos de Drogas — Características Gerais e Específi-
cas 13
0 Papel dos Pais 18
0 Papel da Escola 19
Como Utilizar Adequadamente a Polícia 19
A s p e c t o s Legais 20
Como Desenvolver um Programa de Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas na Escola — Delegado Fausto Moura Domin-
gues 21
Sugestão de Conteúdos Programáticos — Elenara Becker Homrich,
Marilena Barcelos, Sandra dos Anjos Tieppo da Sil-
veira, Vera Regina Terezinha Candiago, Profa. Lisete
Maria Gaspar A f f o n s o 23
Locais para Encaminhamento de Dependentes Químicos 27
Sugestão Bibliográfica 33
COLABORADORES

Dr. Alberto Weingartner Neto — Presidente do Conselho Estadual de En-


torpecentes e demais Membros do C O N E N
Delegado Fausto Moura Domingues — Delegado Titular da Delegacia de
Repressão a Entorpecentes do R G S
Delegado Abílio Pereira — Delegado Titular da Delegacia de Tóxicos da
Polícia Civil
Coronel Walter Stõcker — Comandante-Geral da Brigada Militar
SISP — Serviço de Informações de Substâncias Psicoativas
Orientadoras Educacionais: Elenara Becker Homrich, Marilena Barcelos,
Sandra dos Anjos Tieppo da Silveira e Vera Regina Terezinha
Candiago
Prof? Lisete Maria Gaspar Affonso — Coordenadora do Centro de Pre-
venção, Tratamento e Recuperação da Dependência Química da Cruz
Vermelha do Brasil - Filial R G S

RESPONSÁVEL TÉCNICA

Dra. Amarílis de Castro Kurtz dos Santos — Psicóloga Criminalista (CRP


0 7 / 0 2 8 1 2 ) , Assessora da Comissão Especial de Tóxicos

SECRETÁRIA

Maria Lisete Chaves da Silva


Este Manual é dedicado aos jovens.
MENSAGEM DO PRESIDENTE

É c o m u m , em nossa sociedade, a idéia de que as drogas e os dro-


gados são um problema essencialmente da Polícia, da Justiça, do Mi-
nistério Público e do Governo, mas na realidade, é um problema de toda
a comunidade e de cada indivíduo. A importância da conscientização de
todas as pessoas sobre este aspecto é que trará uma nova luz à socie-
dade e facilitará a união de forças no sentido de prevenir o uso indevido
de drogas e resgatar os valores sociais e morais que se encontram
esquecidos.

Muitas são as interrogações feitas por pais e professores quanto


aos motivos que levam uma criança ou adolescente a usar drogas. E im-
portante, num primeiro momento, dizer que o consumo eventual de uma
droga, apesar de poder trazer prejuízos à saúde, não caracteriza uma
toxicomania, sendo necessário compreendermos o consumo experimen-
tal. Durante o ritual de passagem da infância para a adolescência, é co-
mum o uso experimental de algum tipo de droga, principalmente as con-
sideradas lícitas, como o álcool, e o tabaco, ou até mesmo drogas mais
fortes, como um meio encontrado pelo jovem para solucionar, magica-
mente, os conflitos característicos dessa fase da vida, ou, mesmo, por
influência de amigos, a fim de não ser rejeitado pelo grupo ao qual per-
tence. A continuidade, ou o estabelecimento de uma toxicomania, vai
depender da orientação, do esclarecimento, da atenção, do amor rece-
bido pelo jovem, e do apoio a ele concedido, desde a infância e no mo-
mento da elaboração dos conflitos que está vivenciando.

É necessário um maior esclarecimento aos pais, com relação à par-


ticipação dos mesmos junto à escola, a fim de que sejam participativos
na educação dos filhos, fazendo com que estes percebam que estão sen-
do acompanhados no seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Por ou-
tro lado, cabe à escola, como extensão do lar, preparar os educadores,
de forma que possam orientar adequadamente ao jovem quanto à pro-
blemática das drogas, dando-lhe condições de dizer não às drogas e sim
à vida.

Deputado Lourenço Pires,


Presidente da Comissão Especial
de Tóxicos
A COMISSÃO ESPECIAL DE TÓXICOS:

Preocupada com o presente e o futuro dos nossos jovens e do nosso


País, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul aprovou,
por unanimidade, em 29-03-90, projeto de autoria do Deputado Lourenço
Pires-PDS, que criava a Comissão Especial de Tóxicos. Escolhidos os
parlamentares que a comporiam, foi oficialmente instalada em 13-06-90,
dando início às suas atividades, com a responsabilidade social de investi-
gar e esclarecer o uso indevido de drogas e seu tráfico em nossa
realidade.

Para poder efetuar um fidedigno levantamento das informações ne-


cessárias ao desenvolvimento e conclusão dos trabalhos, a Comissão
Especial de Tóxicos vem realizando debates, palestras e audiências com
autoridades ligadas às áreas de prevenção, tratamento e repressão ao
uso indevido de drogas, assim como política de entorpecentes. Também
estão sendo feitas visitas às escolas, locais de tratamento ao dependente
químico e fóruns de debates no interior do Estado.

Com seu término previsto para o mês de novembro do corrente ano,


todas as informações e conclusões obtidas serão concentradas num re-
latório, que será fornecido por esta Assembléia Legislativa a todas as
entidades, instituições e representantes da Comunidade que atuam di-
retamente na problemática das drogas.

10
DEPUTADOS QUE COMPÕEM A COMISSÃO ESPECIAL DE TÓXICOS:

Titulares:
Lourenço Pires (Presidente} — P D S
Germano Bonow (Relator).— PFL
Mário Madureira — P M D B
Jauri Oliveira — PSB
Luís Abadie — PDT
Ecléa Fernandes — P S D B
Sérgio Zambiasi — PTB
Sanchotene Felice — PL
Adão Pretto - PT
Suplentes:
Valdomiro V a z Franco — P M D B
A t h o s Rodrigues — PDT
Luiz Fernando Staub — P D S
Antonio Carlos Azevedo — PFL
José Fortunati — PT

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O CONSELHO ESTADUAL DE ENTORPECENTES

O Conselho Estadal de Entorpecentes {CONEN} está definido pela


nossa Constituição, através do artigo 1 9 3 , como o órgão colegiado es-
tadual, encarregado da política de entorpecentes a ser adotada em nos-
so Estado, tem como atribuição primordial a formulação de suas diretri-
zes, objetivando a educação preventiva contra o uso de substâncias en-
torpecentes, ou de substâncias que determinem dependência física e/ou
psíquica, assim como a assistência e a recuperação de dependentes.

Órgão independente, vinculado à Secretaria da Justiça, em


0 6 - 0 6 - 9 0 reestruturou-se com nova composição.

Presidente — Dr. Alberto Weingartner Neto


Vice-Presidente — Professora Rita Maria Silvia Carnevale
Conselheiros:
Júlia Rosa da Silveira — da Secretaria de Segurança Pública
Israel Berger — da Secretaria de Educação
Marinete Alfonsin — da Secretaria do Trabalho
Sandra Oliveira — da Secretaria da Saúde
Jacques Távora Alfonsin — da Procuradoria-Geral do Estado
Luiz Carlos Muniz — Delegado da Polícia Civil
Altair José Patrício — da Brigada Militar
Nelson Ciulla Goulart — Psiquiatra
Jorge Abdala Seadi — Farmacêutico

Incumbe ao C O N E N : elaborar planos, exercer a orientação admi-


nistrativa, a coordenação geral, a supervisão, o controle e a fiscaliza-
ção das atividades relacionadas c o m o tráfico e o uso de entorpecentes
e de substâncias que determinem dependência; nortear programas go-
vernamentais, em consonância com os objetivos do sistema nacional
de prevenção, fiscalização e repressão de entorpecentes e das Diretri-
zes do Conselho Federal de Entorpecentes; estimular a criação de C o n -
selhos Municipais de Entorpecentes, orientando os representantes das
comunidades interessadas e apoiando os Conselhos já existentes; inte-

12
grar a ação do C O N E N c o m as associações de municípios, c o m as se-
cretarias municipais de educação e as instituições de ensino superior,
bem como, c o m as associações geoeducacionais; promover diligências,
assim como adotar medidas para o exame dos acordos/convênios de in-
teresse do Estado a serem firmados c o m entidades públicas e privadas,
nacionais e internacionais, que digam respeito ao desenvolvimento de
seus objetivos principais; fiscalizar o exercício profissional idos profis-
sionais que t ê m acesso a receituário), o controle e a distribuição de
medicamentos.

Instalado no 14.° andar do Centro Administrativo, fone 2 8 - 7 9 6 4 ,


o" Conselho Estadual de Entorpecentes atende durante o horário comer-
cial, prestando informações e dando orientações a pais, professores, e
demais membros das comunidades. Cabe salientar que toda e qualquer
ação governamental ou específica do ÇONEN pouco adiantará na luta
contra as drogas, se não contar c o m o apoio da sociedade em geral.

MOTIVAÇÃO - TIPOS DE DROGAS -


CARACTERÍSTICAS GERAIS E ESPECÍFICAS

Do ponto de vista do comportamento, os toxicômanos, possuem


características de conduta semelhante, contestando os padrões da so-
ciedade em que estão inseridos, tendo características próprias, sua mo-
da, sua arte, sua música, sua filosofia de vida, seus valores, e outros
hábitos comuns. Já os motivos que levam o ser humano a fazer uso de
qualquer droga podem ser identificados em qualquer um dos campos que
envolvem a sua existência {pessoal, familiar e social).

Existe, por parte dos jovens, uma dificuldade de aceitar os padrões


que lhes são impostos pelos adultos, que, por sua vez, possuem uma
grande dificuldade de relacionamento c o m os primeiros, deixando, mui-
tas vezes, de se lembrarem que um dia também foram jovens e viveram
conflitos análogos.

Os conflitos de ordem pessoal, c o m o a necessidade de auto-


afirmação e a busca da identidade psicossexual, os conflitos entre pais
e filhos e a problemática que envolve a escola, c o m o a insegurança do
estudante diante da necessidade da escolha profissional, da qual depen-
derá o seu futuro, são elementos geradores de ansiedade e insegurança
que podem levar o jovem a se interessar pelo uso de drogas. Através
da droga, o jovem procura encontrar não apenas uma mera satisfação
íntima, mas também, segurança e garantia de auto-afirmação que são
elementos essenciais à própria existência do indivíduo.

13
É importante que fique claro estarmos aqui falando de pessoas pa-
ra as quais as drogas passam a ter o significado especial da busca de
satisfação íntima e não daquelas que, ocasionalmente, necessitem utili-
zar alguma droga, como o caso de um indivíduo que, sofrendo alguma
dor, toma uma injeção de morfina mas que deixa de usá-la, tão logo passe
o mencionado sintoma.

Os efeitos obtidos c o m as drogas são de duas ordens: os sedati-


vos e os estimulantes, mas, variam de acordo com a droga utilizada pe-
lo indivíduo, sendo que a origem e a índole do uso não são determinadas
pelo efeito químico da droga mas, pela estrutura psicológica do usuário.

Para a pessoa que começa a fazer uso de substâncias tóxicas, pas-


sam estas a ter significação de "alimento e calor", tornando-se para esse
indivíduo, difícil tolerar a tensão, a dor, a frustração ou a expectativa.
Então, procura ele fugir de situações que lhe tragam conflitos, como o
trabalho, as responsabilidades familiares e os estudos.
Para que se possa entender melhor a problemática das drogas, é
indispensável que tenhamos em mente o fato de que " d r o g a s " ou " t ó -
x i c o s " , não são apenas aquelas substâncias proibidas, mas também
aquelas socialmente aceitas, como o tabaco e o álcool, que são usadas
indiscriminadamente pelos jovens e adultos, assim como os calmantes
e os estimulantes, substâncias essas encontradas nas prateleiras das
farmácias para a venda ao público em geral, c o m ou sem receitas
médicas.

— O Tabaco:

O tabagismo, além de ser um vício extremamente desagradável aos


que não fumam cigarros ou assemelhados, devido ao mau cheiro que
impregnam no ambiente e a fumaça que liberam, apresenta efeitos so-
máticos c o m o : carcinoma (boca, lábios, garganta, pulmões, estômago);
enfisemas pulmonares, lesão cerebral e problemas respiratórios em geral.

Cabe salientar que tais efeitos atingem diretamente ao fumante e,


indiretamente a todos os que c o m ele c o n v i v e m , principalmente a seus
familiares, amigos e colegas de trabalho.

— O Álcool:

Hoje o alcoolismo, ou melhor, a Síndrome de Dependência ao Ál-


cool (CID, 303), é definida como um " e s t a d o psíquico e também geral-
mente físico, resultante da ingestão de álcool, caracterizado por reações
de comportamento e outras que sempre incluem uma compulsão para

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ingerir álcool de modo contínuo ou periódico a fim de experimentar seus
efeitos psíquicos e, por vezes, evitar o desconforto de sua f a l t a " , po-
dendo a tolerância ao álcool estar ou não presente. No alcoolismo pode-
mos encontrar: o alcoolismo crônico, a dipsomania (1) e a embriaguez
aguda.

As pessoas que usam e abusam de bebidas alcoólicas possuem


um desejo incontrolável de alcançar um contínuo estado de prazer e, en-
quanto sóbrios, sofrem tensões e desconforto emocional. O uso do ál-
cool pode provocar comportamento violento, e pesquisas revelam uma
significativa presença do álcool em homicídios, suicídios, crimes de trân-
sito e nas agressões a menores.

É importante salientar que o álcool determina dependência física


e psíquica, sendo que os efeitos causados pelo álcool vão depender da
quantidade ingerida. Em doses pequenas, produz relaxamento, loquaci-
dade, sensação de bem-estar e leve diminuição dos reflexos; já em gran-
des doses, o indivíduo apresenta dificuldades na fala, descoordenação
motora e juízo alterado, faltando-lhe também controle emocional. Em
doses ainda maiores, passa a ter dificuldades para caminhar, apresen-
tando distúrbios no pensamento e na memória, juízo distorcido, tendên-
cia a alternar estados de alegria e de tristeza, tornando-se até agressi-
vo. Este último c a s o , poderá levar o indivíduo do estado de coma até
a morte, por depressão respiratória. As complicações físicas do álcool
são: cirrose do fígado, epilepsia, gastrite, embriaguez e psicoses
alcoólicas.

O usuário do álcool pode ser enquadrado em três categorias:


1 — o bebedor social — aquele que bebe eventualmente, às mais das
vezes para reduzir o stress, ou para tornar-se mais sociável.
2 — o bebedor excessivo — seu padrão de ingestão não se limita a o c a -
siões sociais ou reuniões.
3 — o alcoolista — o que não consegue parar de beber. Neste caso exis-
te a presença de sintomas de abstinência, quando fica sem a bebida (náu-
seas, tremores, insuficiência cardíaca, ansiedade, suor abundante, alu-
cinações aterrorizantes e "delirium t r e m e n s " — delírios e convulsões).

Os sintomas da "Síndrome de Abstinência" já poderão aparecer


em até três horas após a ingestão da última quantidade de bebida. En-
tretanto o processo de desintoxicação poderá levar várias semanas, ne-
cessitando de equipe médica bem treinada, da participação efetiva da
família durante o tratamento e, principalmente, da conscientização e do

(1) — s.f. (med.) — a l c o o l i s m o , necessidade imperiosa, repentina e ímotivada de in-


gerir grandes quantidades de líquidos. (Bueno, 1 9 8 6 ) .

15
desejo do dependente de. ter uma vida normal e de submeter-se ao tra-
tamento ao mesmo indicado.

C o m relação às outras drogas, apresentamos a seguir um resumo


que facilitará a compreensão dos leitores:

— Os Alucinógenos:

1) M A C O N H A E H A X I X E :
A maconha e haxixe, chamados popularmente de Moita, Erva,
Diamba, P a c a u , Fininho, e t c , têm c o m o Nome Geral/Químico: Canabis
Sativa {elemento ativo Tetrahidrocannabinol), pode ser fumada, ocasio-
nalmente aspirada ou ingerida perdurando sua ação de 1 a 6 horas.
Seus efeitos de curta duração são: Sensação de maior consciência, dis-
torção do espaço; aumento do apetite, especialmente por doces; amné-
sia transitória, em memória recente; às vezes, doses excessivas provo-
cam, o aparecimento de sintomas paranóicos. Diminuição da ambição.
Seus efeitos de longa duração são: O abuso pode produzir o apareci-
mento de conjuntivite, bronquite ou dependência psicológica. Alguns paí-
ses como a índia, Vietnã, e t c , registraram casos de psicoses. Serve tam-
bém como ativador de episódios esquizofrênicos.

2} L S D
O L S D , chamado popularmente de ácido, grão " D " , cubos, tem
como Nome Geral/Químico: dietilamida do ácido Lisérgico (LSD — 25)
pode ser ingerida {em tabletes, cápsulas, líquida), e a duração da ação
varia entre 10 e 12 horas. Seus efeitos de curta duração são: Sugestio-
nabilidade, fragmentação do " e u " , intensificação das percepções sen-
soriais, principalmente visuais e, inclusive alucinações. Seus efeitos de
longa duração são: Possibilidade de danos cromossòmicos. Possibilida-
de de intensificarem-se as tendências psicóticas latentes, podendo le-
var o usuário à ansiedade, ao pânico e/ou ao suicídio. É c o m u m também
aparecer o medo da perda da razão.
Encontramos, ainda, outros alucinógenos, como a Psilocibina (co-
gumelos), a Mescalina (cacto, peiote, o D T M (para o homem de negó-
cios, " E x e c u t i v o " ) , e o (STP — "serenidade, tranqüilidade e paz"}, que
apresentam os mesmos sintomas do L S D .

Os Depressores

1) HEROÍNA
À heroína, chamada popularmente de " H " , cavalo, pó, tem como
Nome Geral/Químico: Diacetil Morfina. Pode ser inalada, injetada por via
subcutânea ou intravenosa e ingerida (excepcionalmente). A duração de
seus efeitos é de 4 horas. Seus efeitos de curta duração são: euforia,

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quando injetada intravenosamente. Sonolência, náuseas, retenção uri-
nária, prisão de ventre. Requer aumento constante da dose. Seus efei-
tos de longa duração são: elevada tolerância à droga, dependência físi-
ca e psicológica. Perda do apetite e do impulso sexual. Síndrome de abs-
tinência. Superdoses podem produzir coma e morte, por insuficiência
respiratória.

2) BARBITÚRICOS
Os barbitúricos, popularmente chamados de " c é u a z u l " , " d i a b o s
v e r m e l h o s " , "pássaros v e r m e l h o s " , " a r c o - í r i s " , têm como Nome Ge-
ral/Químico: Fenobarbital, amobarbital, pentobarbital, secobarbital e ou-
tros, podem ser ingeridos, ou, às vezes, injetados. A duração de seus
efeitos é de 4 horas ou mais, conforme a variedade. Seus efeitos de curta'
duração são: Alívio da ansiedade e da tensão mental; relaxamento, da-
nos à memória, alterações da razão (juízo e incoordenação). Seus efei-
tos de longa duração são: Dependência física e psicológica; confusão;
irritabilidade e/ou grande dano mental. Síndrome de abstinência, princi-
palmente por superdose.
Encontramos, ainda, nos depressores, a morfina ( " M " sonhador},
a metadona (bonequinha, " d o l l y " ) e a codeína (escolar}, que podem ser
ingeridas ou injetadas e apresentam sintomas semelhantes aos da
HEROÍNA.

— Os Estimulantes

1} A N F E T A M I N A S
As anfetaminas, popularmente chamadas de " b e n r a i r a " , " d e x i s " ,
" c r i s t a i s " , " v e l o c i d a d e " , " b o l i n h a s " , " s a l " , têm como Nome Geral/Quí-
mico: Anfetaminas, dextroanfetamina, metanfetamina e outras, podem
ser ingeridas, injetadas e, às vezes, inaladas. A duração de seus efeitos
é de 4 horas. Seus efeitos de curta duração são: Sensação de grande
força e excitação. Diminuição do apetite. Por via parenteral: euforia. In-
sónia e aumento dos sentimentos de iniciativa. Seus efeitos de longa
duração são: Tojerância grande, o que produz necessidade de incremen-
tar a dose. Pode produzir episódios psicóticos e dependência psicológica.

2} A COCAÍNA
A cocaína, popularmente chamada de neve, c o c a , tem como No-
me Geral/Químico: Benzailmetil-ecgomina, pode ser inalada, ingerida ou
injetada e a duração de seus efeitos varia, c o m breve euforia, entre 15-30
minutos; Seus efeitos de curta duração são: Alucinações agradáveis,
grande euforia, sensação de grande força muscular e mental; usada pe-
los psicopatas pode acionar condutas delituosas. Seus efeitos de longa
duração são: Dependência psicológica, (não física); diminuição do ape-

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tite, náuseas, insónia; podem apresentar-se reações paranóides. A ina-
lação pode levar à perfuração do septo nasal.

Os Inalantes

Os inalantes mais conhecidos são: As colas, a gasolina, o fluido


de isqueiro, o thinner e a acetona. Apresentam como sintomas: verti-
gem, fraqueza, euforia, cefaléia, náuseas, vômitos, depressão torácica,
instabilidade no andar. Sob exposição mais intensa, provocam visão tur-
va, tremores, respiração rápida e superficial, inconsciência, convulsões,
coma, podendo causar até a morte. Como identificar as substâncias?
São encontradas em produtos domésticos que podem ser reconhecidos
por suas embalagens e pelo cheiro penetrante que exalam.

O Papel dos Pais

A prevenção ao uso indevido de drogas, inicia dentro dos lares,


através de uma conduta adequada dos pais, que são os primeiros mo-
delos de identificação que os filhos irão seguir. É extremamente impor-
tante que não usem drogas, {como é comum o excesso de bebidas al-
coólicas, remédios para dormir, etc.) e que transmitam a seus filhos a
informação de que as drogas fazem mal à saúde, destroem, são ilegais,
reforçando sempre este tipo de informação.
Outro aspecto importante é a definição do que é certo e do que
é errado, dando padrões e normas de vida aos filhos. Enfim, disciplinando-
os para os compromissos, de maneira que aprendam a dizer " n ã o " , na
certeza de que a permissividade excessiva também pode levar ao uso
de drogas.
A presença dos pais nas atividades dos filhos é outro aspecto de
extrema importância. Conhecer seus amigos, os lugares que freqüen-
t a m , acompanhar seu desempenho na escola, estimular atividades es-
portivas e, sempre que possível, participar de suas atividades como amigo
e não como um elemento castrador, que ali está apenas para vigiar, co-
mo se fosse um policial.
Conversar com os filhos sobre suas dificuldades, conflitos e se-
xualidade, procurando compreendê-los e ajudá-los, assumindo uma pos-
tura amistosa e confiante, sem utilizar, em dado momento, as palavras
deles contra eles mesmos, pois, desta forma, rompe-se a confiança
mútua.
Quando há desconfiança sobre a possibilidade de um filho estar
fazendo uso de drogas, ou mesmo a identificação deste uso, cabe aos
pais não ficarem destruindo-se mutuamente, à procura de um culpado.
Ao contrário, esse é o momento em que deve haver uma união ainda
maior, uma reflexão e o resgate de sentimentos saudáveis, como o amor,
a compreensão, o respeito mútuo e a f é , a fim de que possam realmente

18
ajudar seu filho na luta que terá de encarar. É importante o enfrenta-
mento do problema, buscando informações junto à escola e a outros pais,
assim como promovendo reuniões, c o m vistas a um plano de ação. C o n -
versar calmamente com seu filho, para não gerar hostilidades entre am-
bos, mostrando sempre a sua preocupação e também o quanto o a m a ;
evitar o confronto c o m ele, quando estiver sob o efeito da droga. Bus-
car orientação e assistência de profissionais ligados à área de tratamen-
to e junto a outros pais.

O Papel da Escola

A escola, como extenção do lar, tem uma responsabilidade e um


papel extremamente importante na formação das crianças e dos jovens.
Portanto, precisa estar capacitada para tratar da problemática das dro-
gas, desenvolvendo programas de prevenção ao uso indevido das mes-
mas. Trazer os pais para dentro da e s c o l a , sempre que for o c a s o , é pro-
cedimento indispensável.

Todas as pessoas que desenvolvem atividades em uma escola de-


vem estar devidamente informadas, sobre a extensão do problema; trei-
nadas, para a identificação das áreas e locais onde estão sendo consu-
midas e vendidas as drogas; e, orientadas, quanto ao manejo adequado
com o drogado, assim como às medidas a serem tomadas ao identifica-
rem os usuários.

Torna-se necessária, também, a inserção de conteúdos programá-


ticos nos currículos do primeiro e segundo graus, a fim de serem forne-
cidas aos alunos informações científicas sobre a realidade das drogas
e, principal e paralelamente, desenvolver atividades que valorizem a saú-
de e a vida, c o m o : a música, os esportes, o teatro, a ecologia a sociabi-
lidade, etc.

Como Utilizar Adequadamente a Polícia

1} Q U A N T O À POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil, possui uma Delegacia Especializada: a Delegacia de


Tóxicos, situada no 2? andar do Palácio da Polícia, na A v . Ipiranga, 1803,
Bairro Santana.
Nessa Especializada, existe um trabalho que vem sendo desenvol-
vido pelos policiais na mesma lotados, e que é chefiado pelo Delegado
Abílio Pereira, chamado de R O N D A E S C O L A R . Este atende às Escolas,
fazendo palestras, prestando esclarecimentos e mantendo um Plantão
de 24 horas, incluindo os fins-de-semana e feriados, através dos telefo-
nes 2 3 . 1 1 . 1 9 e 2 3 . 5 4 . 1 1 ramal 2 5 9 , para atender aos chamados, atra-

19
vés de uma equipe volante que vai até o local de atendimento, não ha-
vendo a necessidade de identificação do requisitante.

21 Q U A N T O À POLÍCIA F E D E R A L

A Polícia Federal, além de ser a responsável pelo combate ao cri-


me organizado, vem desenvolvendo mais dois programas preventivos.
Na condição de voluntários da Cruz Vermelha, seus componentes,
integram-se a um trabalho feito por essa Entidade, através de cursos
de prevenção, dirigidos a profissionais, ministrados na sede da Cruz Ver-
melha e em todo interior do Estado, e participam de outro trabalho no
sentido de conscientizar as comunidades da necessidade que têm de se
organizar para criarem Conselhos Municipais de entorpecentes. Especi-
ficamente, às escolas, orientam quanto à forma que devem elas se or-
ganizar, cabendo à Cruz Vermelha o fornecimento das diretrizes sobre
a abordagem da questão da droga, desde a 1. série do primeiro grau
a

até a terceira série do segundo grau.

A Polícia Federal possui sua sede na A v . Paraná n.° 9 9 1 , Porto Ale-


gre, atendendo aos chamados pelo telefone 4 3 . 9 9 . 2 2 , tendo como De-
legados Titulares o Dr. Fausto Moura Domingues e o Dr. José Paulo Ru-
bim Rodrigues.

3) Q U A N T O À B R I G A D A MILITAR

A Brigada Militar, desenvolve um trabalho de policiamento osten-


sivo, através do soldado fardado, servindo de apoio, tanto para a Polícia
Civil quanto para a Polícia Federal, quando solicitada.

Em c a s o s de emergência, poderá ser chamada pelo telefone 190,


ou também através do C P C — Comando de Policiamento da Capital, pe-
los telefones 2 6 . 1 4 . 0 2 e 2 6 . 6 6 . 5 2 .

No trabalho preventivo, a Brigada Militar vem ministrando pales-


tas nas escolas, tanto para educadores quanto para alunos, sobre o as-
sunto dos tóxicos, podendo os Diretores Escolares, dirigirem-se ao C o -
mandante da unidade da área à qual pertence a escola: — em Porto Ale-
gre, no 1.°, 9.° e 11.° B P M e na Grande Porto Alegre no 15.° e 17.° B P M .

Aspectos Legais

Para um melhor esclarecimento aos educadores, consideramos im-


portante a especificação de alguns aspectos jurídicos da questão das
drogas.

20
A Lei n.° 6 3 6 8 , de 2 1 - 1 0 - 7 6 , regulamentada pelo Decreto n.°
7 8 . 9 9 2 , "Dispõe sobre as medidas de prevenção e repressão ao tráfico
ilícito e uso de substâncias entorpecentes e dá outras providências".
É composta de 47 artigos que tratam da Prevenção, do Tratamento e
da Recuperação, dos Crimes e das Penas, do Procedimento Criminal e
das Disposições Gerais.

Especificamente, c o m relação a educação, dispõe o artigo 5.° que


" n o s programas dos cursos de formação de professores serão incluídos
ensinamentos referentes a substâncias entorpecentes ou que determi-
nem dependência física ou psíquica a fim de que possam ser transmiti-
dos c o m observância dos seus princípios científicos".

Existe entre os profissionais que atuam na área das drogas, uma


consciência de que devem ser feitas modificações profundas na Lei n.°
6 3 6 8 . Nela não há uma distinção mais precisa c o m relação ao tráfico
e ao uso de drogas, levando muitas vezes à prisão, um experimentador
eventual de drogas. Modernamente, há uma tendência à discriminaliza-
ção do usuário de drogas, isto não significando a liberação das drogas,
mas a despenalização, {não deixar sujeito à ação penai) da pessoa que
porta drogas para uso próprio. Também, encontra-se tramitando um Pro-
jeto de Lei, para a matéria tóxicos, que necessita de uma atenção espe-
cial por parte das autoridades ligadas à problemática das drogas em geral.

Como desenvolver um programa


de prevenção ao uso indevido
de drogas na escolaf*)

A prevenção ao uso indevido de drogas exige a participação de to-


dos os segmentos da comunidade — indivíduos, famílias, escolas, hos-
pitais e órgãos de saúde, grupos religiosos, empresas, organizações po-
liciais e demais órgãos governamentais, etc.

Entre tooas as instituições, a escola, pela sua missão e faixa etá-


ria da clientela que abriga, é a mais importante para a implantação de
um programa de prevenção. Para a execução deste, é fundamental, além
da participação de professores, pais e alunos, a dos demais segmentos
da comunidade. Estas ações conjuntas podem ser chamadas, por exem-
plo, de "Brigadas Antidrogas nas E s c o l a s " ou "força-tarefas Escola/Co-

(*) Este item " C o m o Desenvolver um Programa de Prevenção ao U s o Indevido de Dro-


gas na E s c o l a " , faz parte de um trabalho elaborado pelo Delegado Fausto M o u r a Do-
mingues, Delegado Titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio Grande
do Sul (Polícia Federal).

21
m u n i d a d e " , " G r u p o E s c o l a - C o m u n i d a d e " , " G r u p o Pró-Vida" o u " G r u -
po Valorização da V i d a " .

Como sugestão, o programa pode ser desenvolvido da seguinte


forma:

1,° Passo — Capacitação de Professores:

Um grupo interdisciplinar, formado por médicos, psicólogos, so-


ciólogos, professores e policiais, ministrará um curso de prevenção, abor-
dando aspectos farmacológicos, terapêuticos, psicológicos, educacio-
nais, familiares e jurídico-policiais.

2? Passo — Centro de Estudos:

A criação de um Centro de Estudos, aberto aos pais, c o m o objeti-


vo de, através de palestras e exames de livros e filmes, continuar forne-
cendo informações aos professores.

3.° Passo — Convênio com Instituições da Área da Saúde:

A aproximação da escola com instituições que trabalhem com pre-


venção, tratamento e recuperação é um meio importante para a troca
de experiências.

4.° Passo — Informação aos Alunos:

Através dos conteúdos programáticos das disciplinas, da 1 . série a

do 1.° Grau à 3. Série do 2.° Grau, inserir naturalmente informações so-


a

bre as drogas. Inicialmente, sobre o tabaco e o álcool {primeira série)


e, gradativamente, abordar as demais drogas, alertando sobre as suas
conseqüências, com o objetivo de que o jovem diga não às drogas e ame
seu corpo. M a s , acima de tudo, que valorize a vida.
Os alunos que não utilizam drogas, normalmente manifestam o de-
sejo de ajudar àqueles que as estão usando, no sentido do abandono
das mesmas. Neste c a s o , devem ser orientados pelos professores de
como proceder. Conversando c o m os usuários e informando-os que de-
terminado professor ou serviço da escola pode ajudá-los.

5.° Passo — Abordagem aos Alunos Usuários:

Cada caso deve ser analisado e avaliado isoladamente. O profes-


sor, em princípio','deve fazer uma abordagem amistosa no sentido de
avaliar o problema. O qual, em situações de uso eventual,pode ser re-
solvido com relativa facilidade.

22
6.° Passo — Criação dos C I P A E S — Comissões internas de prevenção
a acidentes nas escolas, constituídas por alunos.

7.° Passo — Incentivo às Atividades Culturais, Esportivas, Recreativas,


Comunitárias, etc.

As escolas devem resgatar antigas atividades que, no passado, con-


tribuíam c o m tantos resultados positivos, na formação de jovens, co-
mo: bandas marciais, corais, clubes de português, de história, torneios
esportivos, ações comunitárias, etc.

8° Passo — Participação dos órgãos de Segurança:

A Polícia tem contribuído estimulando a criação de programas de


prevenção, participando na capacitação de professores e auxiliando na
execução dos demais passos dos programas.

A Polícia Militar pode prestar relevante contribuição na execução


dos programas por intermédio dos policiais que atuam nas escolas, des-
de que se submetam os mesmos a um treinamento específico.

9.° Passo — Participação das Demais Instituições:

Pessoas e instituições têm muito a contribuir para que a escola pos-


sua os meios necessários, no sentido de fornecer aos alunos opções co-
mo atividades esportivas, culturais, recreativas, e t c , com o objetivo de
oferecer aos jovens outras alternativas que suplantem a do uso de drogas.

SUGESTÃO DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS {*}

1) P A R A O 1.° G R A U :

1. Série:
a

— Automedicação
— Plantas venenosas: cuidados necessários
— Higiene física, mental e social

(*) Esta sugestão de conteúdos programáticos, faz parte de um trabalho realizado


pelas Orientadoras Educacionais: Elenara Becker H o m r i c h , Marilena Barcelos, S a n -
dra dos Anjos Tieppo da Silveira, Vera Regina Terezinha Candíago e pela Profa. Lise*-
te Maria Gaspar A f f o n s o , Coordenadora do Centro de Prevenção, Tratamento e Re-
cuperação da Dependência Química, da Cruz V e r m e l h a do Brasil — Filial R G S , c h a -
mado d e " A E S C O L A E A PREVENÇÃO A O U S O INDEVIDO D E D R O G A S - U M A
P R O P O S T A DE A Ç Ã O " (Cruz V e r m e l h a do Brasil - Filial do R G S e Escola de 1.°
e 2? Graus Florinda Tubino Sampaio).

23
2. Série:a

— Plantas tóxicas: precauções


— Os inimigos da nossa saúde: fumo, álcool, medicamentos, cafeí-
na. C o m o evitá-los
— O lazer sadio

3. 3
Série:

— Plantas tóxicas: prevenção, sintomas, primeiros socorros


— Higiene física, mental e social

— Como evitar os inimigos da nossa saúde: fumo, álcool, etc.

4. e 5. Séries:
a a

— Higiene física, mental e social


— Bons hábitos
— Agravos à saúde por abuso de drogas (fumo, álcool, maconha,
etc.)
— Remédios
— Automedicação
— Poluição e saúde (poluentes sociais: tabaco e álcool)
6. a
Série:

— Plantas tóxicas: sintomas e profilaxia


— Automedicação
— Uso indevido das plantas: cogumelos, c o c a , papoula, maconha,
etc.

7. a
Série:

— Efeitos nocivos das drogas nos sistemas do corpo humano


— Efeito deletério das drogas no sistema nervoso central (SNC)
— Sintomatologia — tratamento e recuperação
— Prevenção: c o m o conviver com as drogas sem abusar delas
— Legislação antitóxico: sanções em função do tráfico e do porte
das drogas

8. a
Série:

— Substâncias químicas: drogas naturais e sintéticas


— O abuso das drogas e suas conseqüências sobre o indivíduo, so-
bre a famí^q e sobre a sociedade
— Prevenção primária-

24
— Como dizer não às drogas
— C o m o resistir a pressão do grupo, etc.
— Os principais aspectos da Lei de Tóxicos (n? 6 3 6 8 / 7 6 )

2) P A R A O 2? G R A U :

1." Série:

UNIDADE I - D R O G A S

— Conceito de drogas
— Histórico das substâncias entorpecentes — o problema na
atualidade
— Enfatizar os poluentes sociais: álcool e fumo
— Estudo da legislação que dispõe sobre as drogas: prevenção, tra-
tamento, recuperação, repressão
— Respeito às autoridades constituídas — tráfico de substâncias
entorpecentes

UNIDADE II - E N F O Q U E BIOPSICOSSOCIAL

— Análise das possíveis razões que levam ao abuso de drogas


— Possíveis efeitos Biopsicossociais do abuso de drogas
— Prevenção através da educação
* Responsabilidade da família
* Responsabilidade da escola
* Responsabilidade da sociedade
— Responsabilidade quanto ao abuso de drogas: individual e grupai
— Acidentes de trânsito e as drogas

2. Série:
a

UNIDADE I - D R O G A S - C O N H E C I M E N T O S GERAIS

— Conceituação de drogas
— As drogas no organismo
— Conceito de:
Tolerância; dependência: física e psíquica; experimentador; usuá-
rio eventual; dependente toxicômano; síndrome de abstinência

UNIDADE II - E N F O Q U E B I O P S I C O S S O C I A L

a — Possíveis causas que levam ao consumo de drogas:


— curiosidade, aceitação pelo grupo, desinibição, falta de objetivos

25
concretos na vida, fuga à realidade, traumas familiares, autome-
dicação indevida, modismo e outras causas levantadas pela classe
b — Possíveis efeitos Biopsicossociais das drogas:
— Fatores que influenciam os efeitos das drogas
c — Síndrome amotivacional: redução gradativa da capacidade de tra-
balhar; marginalização da sociedade; perda da capacidade afeti-
v a ; comprometimentos físicos; outros
d — Quadros psicóticos:
— Ocorrências de estado mórbido c o m conseqüência hospitalização
e possível letalidade. Possibilidade de punição, possibilidade de
suicídio e outros.

3. Série:
a

UNIDADE I - R E T O M A D A D O S A S S U N T O S V I S T O S NA SÉRIE
ANTERIOR

Enfocar conseqüências para o indivíduo, para a família e à sociedade.

UNIDADE II - L E V A N T A M E N T O DA N O S S A REALIDADE

a — Possíveis causas e outras levantadas pela classe


b — Possíveis efeitos biopsicosociais do abuso das drogas

3) TÉCNICAS:

Trabalho de grupo, trabalho individual, pesquisas, palestras, debates,


auto-avaliação, trabalho de introspecção; estudo de c a s o s ; crescimen-
to pessoal (educação efetiva):
— análise de valores,
— desenvolvimento da auto-estima,
— resolver problemas, tomar decisões,
— aconselhamento por outros colegas (identificação)
Técnica de comunicação interpessoal (na família e no meio social saber
ouvir, falar e calar)

4) A V A L I A Ç Ã O

A avaliação não se restringirá somente a provas objetivas, mas, deverá


incluir resultados de observação do professor, quanto a participação dos
alunos em aula, trabalhos em grupo, auto-avaliação e outras técnicas
subjetivas.

26
Locais para encaminhamento de dependentes químicos: em Porto Alegre

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE C O M B A T E AO A L C O O L I S M O - A B C A L
A v . Alberto Bins, 1 0 5 6 - Fone: 3 3 . 6 2 8 7
9 0 0 3 0 - PORTO A L E G R E

ASSOCIAÇÃO ENCARNACIÓN B L A Y A - CLÍNICA PINEL


Rua Santana, 1 4 5 5 - Fone: 2 3 . 7 7 9 9
9 0 0 4 0 - PORTO A L E G R E

CENTRO DE ATENDIMENTO INTEGRADO AO A D O L E S C E N T E - CEAIA


A v . Ipiranga, 6 6 9 0 (junto ao Hosp. São Lucas da P U C / R S )
Fone: 3 9 . 1 3 2 2 / R . 2 5 7 8
9 0 6 4 0 - PORTO A L E G R E

C E N T R O DE PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE D E P E N D E N T E S QUÍ-


MICOS - CDQUIM
A v . Oscar Pereira, 8 3 0 0 - Fones: 3 6 . 7 6 5 9 / 3 6 . 2 0 3 5 / 3 6 . 2 1 5 5 / R . 0 2
91700 - PORTO ALEGRE

C E N T R O D E RECUPERAÇÃO " J H V "


Rua Gomes Jardim, 7 5 8 - Fone: 2 3 . 5 6 4 3
9 0 6 2 0 - PORTO A L E G R E

CENTRO DO A D O L E S C E N T E
A v . S e n . Salgado Filho, 2 2 0 - 20.° andar - Fone: 2 4 . 1 4 8 9
9 0 0 1 0 - PORTO A L E G R E

C E N T R O PSIQUIÁTRICO TERESÓPOLIS
A v . Teresópolis, 2 8 6 6 - Fone: 3 6 . 4 0 9 0
9 0 8 7 0 - PORTO A L E G R E

CLÍNICA DE ASSISTÊNCIA PSIQUIÁTRICA


Rua Anita Garibaldi, 77 - Fone: 3 1 . 6 2 2 5
90430 - PORTO ALEGRE

CLÍNICA FREI ALBINO PORTO A L E G R E - C L I F A P A


(Associação Mens Sana)
Rua Vitor Hugo, 137
90610 - PORTO ALEGRE

CLÍNICA JELLINEK L T D A .
Rua Cabral, 116 - Fone: 2 1 . 9 9 2 2 / 3 2 . 2 2 3 3
9 0 4 2 0 - PORTO A L E G R E

27
C R U Z V E R M E L H A BRASILEIRA/RS
A v . Independência, 9 9 3 - Fone: 2 1 . 5 1 4 3 / 2 4 . 5 4 0 1
9 0 2 1 0 - PORTO A L E G R E

FUNDAÇÃO P A T R O N A T O LIMA D R U M M O N D
A v . Teresópolis, 2 3 8 0 - Fone- 3 6 . 3 7 6 6 / 3 6 . 6 4 2 1
9 0 8 7 0 - PORTO A L E G R E

Obs.: Atendimento à criança drogada. Em convênio com a Cruz


Vermelha Brasileira — filial R S . Presta atendimento às crianças
drogadas, incluindo meninos de rua, podendo ser encaminhados
para atendimento, independente da situação econômica de suas
famílias.

H O S P I T A L DE CLÍNICAS
Rua Ramiro Barcelos, 2 3 5 0 (Santa Cecília) - Fone: 3 1 . 6 6 9 9
90210 - PORTO ALEGRE

H O S P I T A L DE CLÍNICAS DR. L A Z Z A R O T T O
A v . A s s i s Brasil, 1616 - Fone: 4 1 . 3 0 0 0
9 1 0 1 0 - PORTO A L E G R E

H O S P I T A L ESPÍRITA
Praça Simões Lopes Neto, 165 - Fone: 3 6 . 3 7 0 0
9 1 7 0 0 - PORTO A L E G R E

H O S P I T A L MÃE DE DEUS
Rua José de Alencar, 286/5.° andar - Fone: 3 3 . 2 5 0 0 / R.226
9 0 6 4 0 - PORTO A L E G R E

H O S P I T A L M A I A FILHO L T D A .
Rua Almirante Barroso, 7 5 0 - Fone: 2 2 . 2 7 7 9
9 0 2 2 0 - PORTO A L E G R E

H O S P I T A L N. S R A . DA CONCEIÇÃO
A v . Francisco Trein Filho, 5 9 6 - Fone: 4 1 . 1 3 0 0
91350 - PORTO ALEGRE

HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃQ PEDRO


A v . Bento G o n c a l v e s , 2 4 6 0 - Fone: 3 6 . 2 0 5 5 / R . 1 5 7 / 1 5 8
90650 - PORTO ALEGRE

H O S P I T A L DE R E U M A T O L O G I A - Setor Psiquiátrico
Prof. Álvaro A l v i m , 4 0 0 - Petrópolis - Fone: 3 1 . 8 5 3 1
9 1 4 1 0 - PORTO A L E G R E

28
HOSPITAL SÃO L U C A S D A P U C / R S
A v . Ipiranga, b 6 9 0 - J d . Botânico — Fone: 3 9 . 1 5 1 1
9 0 6 1 0 - PORTO A L E G R E

I N A M P S - C E N T R A L DE PSIQUIATRIA
PLANTÃO DE EMERGÊNCIA - AMBULATÓRIO E T R I A G E M
A v . Alberto Bins, 9 6 9 - e s q . Barros Cassai - Fone: 2 5 . 7 5 5 1 / 2 5 . 5 9 5 5
9 0 0 3 0 - PORTO A L E G R E

I R M A N D A D E DA S A N T A C A S A DE MISERICÓRDIA - AMB. DE
PSIQUIATRIA
Praça Dom Feliciano, s/n.° - Fone: 2 7 . 4 3 8 8
9 0 0 2 0 - PORTO A L E G R E

P A S T O R A L DE AUXÍLIO COMUNITÁRIO AO TOXICÔMANO - P A C T O


Praça M o n s . Emílio Lottern, 96 — (próximo Igreja S. Pedro)
Fones: 2 2 . 3 9 8 8 / 2 2 . 9 3 9 4
9 0 4 6 0 - PORTO A L E G R E

PLANTÃO DE A T E N D I M E N T O PSIQUIÁTRICO L T D A . P A P
A v . João P e s s o a , 9 2 5 - Fone: 2 5 . 6 5 6 6
90040 - PORTO ALEGRE

P O S T O DE A T E N D I M E N T O I N A M P S - POSTÃO IAPI - P A M 4
Programa do Adolescente — setor 12
Rua Três de Maio, 90 - Fone: 4 1 . 6 3 3 3
9 0 2 4 0 - PORTO A L E G R E

SANATÓRIO SÃO JOSÉ L T D A .


A v . Professor Oscar Pereira, 4821 — Fone: 3 6 . 9 1 2 2
9 1 7 0 0 - PORTO A L E G R E

SISP - SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS P S I C O A T I V A S


(0512 26.9408) - S O M E N T E P A R A INFORMAÇÕES

Locais para encaminhamento de dependentes químicos no interior do


Estado

HOSPITAL WALTER GALASSI


Rua Goiânia, 5 9 0 - Fone: (054) 2 5 2 . 2 1 2 2 / 2 5 2 . 2 1 2 8
9 5 7 0 0 - BENTO GONÇALVES - RS

S O C I E D A D E DR. B A R T O L O M E U TACCHINI
Hospital Tacchíni

29
Rua Saldanha Marinho, 4 2 8 - Fone: (054) 2 5 2 . 4 3 3 3
9 5 7 0 0 - BENTO GONÇALVES - RS

HOSPITAL DE C A R I D A D E BENEFICENTE
Rua Saldanha Marinho, 48 - Fone: 7 2 . 3 8 1 2
9 6 5 0 0 - C A C H O E I R A DO S U L - RS

CLÍNICA S A N T A T E C L A L T D A .
Rua Boqueirão, 3 2 0
9 2 0 0 0 - C A N O A S - RS

CLÍNICA P R O F E S S O R P A U L O G U E D E S L T D A .
A v . Rio Branco, 1 5 5 4 - A n a Rech - Fone: (054) 2 8 3 . 1 2 5 5
9 5 0 6 0 - C A X I A S DO S U L - RS

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE C A X I A S DO S U L
Centro de Ciências Biológicas da Saúde
Curso de Medicina — Departamento de Psiquiatria
Rua Francisco Getúlio Vargas, 1 1 3 0 - Fone: (054) 2 2 2 . 4 1 3 3
9 5 0 7 0 - C A X I A S DO S U L - RS

CLÍNICA M E L A N I E KLEIN
Rua Maurício Cardoso, 1401
9 8 4 0 0 - FREDERICO W E S T P H A L E N - RS

HOSPITAL DARCY V A R G A S
Beneficência Cameliana do Sul
Rua Pedro A d a m s Filho, 6 5 2 0 - Fone: 9 3 . 1 1 6 6 / R. 194
9 3 3 0 0 - N O V O H A M B U R G O - RS

H O S P I T A L SÃO VICENTE DE P A U L A
Serviço de Dependência Química
Rua Teixeira Soares, 8 0 8 - Fone: (054) 3 1 2 . 3 3 4 4
9 9 0 2 0 - P A S S O F U N D O - RS

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE P A S S O F U N D O
Faculdade de Medicina
Curso de Medicina — Departamento de Psiquiatria
Rua Teixeira Soares, 8 1 7 - Fone: (054) 3 1 3 . 3 4 0 0
9 9 0 2 0 - P A S S O F U N D O - RS

INSTITUTO N A C I O N A L DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO P A R A R E C U -


PERAÇÃO DE P E S S O A S - INARP
Rua Marcelino Ramos, 1 — C x . P. 6 2 6
9 9 1 0 0 - P A S S O F U N D O - RS

30
CLÍNICA OLIVE LEITE S . A .
A v . Fernando Osório, 1 5 8 6 — Três Vendas
9 5 1 0 0 - P E L O T A S - RS

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA F E D E R A L DE P E L O T A S
Faculdade de Medicina — Departamento de Psiquiatria
A v . Duque de Caxias, 2 5 0 — Fragata — Fone: (0532) 2 1 . 1 6 6 6 .
9 6 1 0 0 - P E L O T A S - RS

SANATÓRIO ESPÍRITA DE P E L O T A S
A v . Domingos Almeida, 2 9 6 3
9 6 1 0 0 - P E L O T A S - RS

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE P E L O T A S
Hospital Universitário
Rua M a l . Deodoro, 11 23
9 6 0 2 0 - P E L O T A S - RS

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE P E L O T A S
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Medicina — Departamento de Psiquiatria
Rua Goncalves Chaves, 3 7 3 - Fone: (0532) 2 5 . 3 4 5 5
9 6 0 1 5 - P E L O T A S - RS

ASSOCIAÇÃO DE C A R I D A D E S A N T A C A S A DE RIO G R A N D E
Hospital Psiquiátrico
9 6 2 0 0 - RIO G R A N D E - RS

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DO RIO G R A N D E DO S U L


Hospital Psiquiátrico
Curso de Medicina — Departamento de Psiquiatria
Praça Barão de São José do Norte, s/n.° - Fone: (0532) 3 2 . 8 7 1 1 /
32.3300
9 6 2 0 0 - RIO G R A N D E - RS

H O S P I T A L PSIQUIÁTRICO - VICÊNCIA M A R I A F O N T O U R A
A v . Portugal, 3 5 2 - Fone: (0532) 3 2 . 5 5 8 8
9 6 2 0 0 - RIO G R A N D E - RS

CERVI - CLÍNICA DE EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO DE V I C I A D O S


Rua Santa Cruz, 33
9 8 9 0 0 - S A N T A R O S A - RS

K A E M P F - SANATÓRIO VIDA N O V A S . A .
Rio Pardinho - Fone: (051) 7 1 1 . 2 1 2 0
9 6 3 0 0 - S A N T A C R U Z DO SUL - RS
31
H O S P I T A L UNIVERSITÁRIO - S E T O R PSIQUIÁTRICO
Cidade Universitária - Fone: .1055) 2 2 6 . 1 5 5 5
9 7 1 0 0 - S A N T A M A R I A - RS

UNIVERSIDADE F E D E R A L DE S A N T A M A R I A
Centro de Ciências da Saúde
Curso de Medicina — Departamento de Psiquiatria
Faixa de Camobi — km 9 — Campus Universitário
9 7 1 1 9 - S A N T A M A R I A - RS

H O S P I T A L ITAPOÃ S E T . C E N T R O AGRÍCOLA DE REABILITAÇÃO


Rodovia Frei Pacífico, s/n.°
9 4 4 0 0 - V I A M Ã O - RS

32
SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA:

A B E R A S T U R Y , A . et. al. Adolescência. Porto A l e g r e , Editora Artes Médicas, 1 9 8 0 .


A B E R A S T U R Y , A. e K N O B E L , M. Adolescência Normal. Porto Alegre, Editora Artes Médi-
cas, 1 9 8 1 .
A M A M . A y s h Morad. A Verdade Sobre as D r j g a s . V. I e II, São Paulo, ícone Editora, 1 9 8 8 .
A R N A D , G. A Erva Proibida. São Paulo, Editora Brasiliense, 1 9 8 0 .
As Drogas e a V i d a : U m a A b o r d a g e m Biopsicossocial C O R D A T O = Centro de Orientação
sobre Drogas e Atendimento a Toxicômanos; organizador Richard Bucher. São Pau-
lo, E P U , 1 9 8 8 .
B E C K E R . D. O que é Adolescência. São Paulo, Coleção Primeiros P a s s o s , Editora Brasi-
liense, 1 9 8 5 .
B E R G E R E T , J. T o x i c o m a n i a e Personalidade, Rio de J a n e i r o , Editora Zahar, 1 9 8 3 .
C H A R B O N N E A U , P.E. et. Pais, Filhos e Tóxicos. São Paulo, Editora A l m e d , 1 9 8 3 .
D R O G A S E D R O G A D O S - O Indivíduo, a Família, a S o c i e d a d e . 2, e d . São Paulo, E P U
a

— Editora Pedagógica Universitária, 1 9 8 7 .


D R O G A S , INFORMAÇÕES E P R O P O S T A S A PAIS E J O V E N S . São Paulo, Grupo A b e l , C o -
leção N o v o M u n d o , Editora Salesiana Dom B o s c o , 1 9 8 5 .
D R O G A S , U M A A B O R D A G E M INTERDISCIPLINAR - Fascículos de Ciências Penais, Edi-
ção Especial, Sérgio A n t o n i o Fabris Editor. Porto Alegre, 1 9 9 0 .
E S C O L A S S E M D R O G A S , Departamento d e Educação dos E U A , William J . Bennett, S e -
cretário, 1 9 8 7 .
F O R A C C H I , M. A J u v e n t u d e na Sociedade M o d e r n a . Livraria Pioneira Editora, 1 9 7 2 .
H E R M A N , K. e RIECK, E U , Christiane F., 13 anos, Drogada, Prostituída. São Paulo, Edito-
ra Difel, 1 9 8 3 .
K A L I N A , E. e L A N F E R , H. A o s Pais dos A d o l e s c e n t e s . Rio de J a n e i r o , Cobra Norato Li-
vros, 1 9 7 4 .
M E D E I R O S , E.B/Fascículos sobre Prevenção aa A b u s o de Drogas:

1] Por que tanta gente usa drogas;


2) Prevenção ao uso indevido de drogas;
3) Prevenir o uso de drogas sem omissões nem e x c e s s o s ;
4) Atitudes positivas na prevenção do uso de drogas;
5) Prevenção do uso de drogas: o que e corno informar;
6| Prevenção do uso de drogas: aspectos p s i c o s s o c i a i s .
N O G U E I R A , N. " D r o g a s - Essa Briga a Escola Pode G a n h a r "
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