(Milena Macedo) Ebook Bioestimuladores Alto Nível Na Prática

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EBOOK

bioestimuladores
alto nível
NA PRÁTICA
na prática
Planejamentos de alta eficiência para

ALTO NÍVEL
você reproduzir, adaptar e conseguir
resultados acima da média.
sumário_
3 o que é bioestimulador de colágeno?
o tratamento com bioestimulador de
5 colágeno é seguro?
por que trabalhar com bioestimulador
8 de colágeno?
quem é o público alvo do tratamento
11 com bioestimulador de colágeno?

por que limitar o meu portfólio de


14 produtos que estimulam a produção
de colágeno?
17 sobre o Ácido Poli-L-Láctico

25 sobre a Hidroxiapatita de Cálcio

34 Sculptra® na prática

40 Elleva® na prática

46 Radiesse® na prática

52 Diamond® na prática

59 Dra. Milena Macedo

60 Referências Bibliográficas
o que é
bioestimulador
de colágeno?

3
O Q UE É BIOESTI MUL A DO R DE C O L ÁGE N O ?

Os bioestimuladores de colágeno são produtos bio-


compatíveis, reabsorvíveis, não carcinogênicos, de
migração mínima e fácil aplicação utilizados para es-
timular neocolagênese (formação de novo colágeno).
Eles fazem isso através de uma inflamação subclínica,
uma inflamação pequena e controlada, que induz os
fibroblastos a produzirem colágeno para preencher
as regiões lipoatróficas presentes no tecido onde o
produto foi aplicado. 1 2

4
o tratamento com
bioestimulador
de colágeno
é seguro?

5
O TRATAM ENTO C O M BI O EST I M U L A D O R D E
C OL ÁGENO É S EG U RO ?

Os bioestimuladores de colágeno são produtos imu-


nologicamente inertes e biocompatíveis. Eles são
considerados preenchedores semipermanentes e
biodegradáveis porque, após exercer sua ação, são
metabolizados, degradados e eliminados pelo próprio
organismo.

O Sculptra® foi o primeiro agente preenchedor apro-


vado pelo Food and Drug Administration (FDA) para
tratamento de pacientes com lipoatrofia facial asso-
ciado ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em
2004. Cinco anos depois foi aprovado para fins estéti-
cos para pacientes imunocompetentes.

Além dos produtos possuírem características mo-


leculares que garantem a sua segurança, eles, pio-
neiramente, foram utilizados em pacientes imu-
nocomprometidos, resultando em um tratamento
com segurança extrema. Por isso, o tratamento com
bioestimulador de colágeno é sim muito seguro. 3
6
O TRATAM ENTO C O M BI O EST I M U L A D O R D E
C OL ÁGENO É S EG U RO ?

Imagem 01 - A, C, E - Fotos pré-tratamento de um homem de 41 anos,


soropositivo há 10 anos. B, D, F - Fotos de 4 semanas pós-tratamento
com injeção de ácido poli-L-lático, no esquema de 5 tratamentos com
2 frascos cada, no intervalo de 4 semanas.⁴

Imagem 02 - A, C, E - Fotos pré-tratamento de um homem de 46


anos, soropositivo há 10 anos. B, D, F - Fotos de 4 semanas pós-
tratamento com injeção de ácido poli-L-lático, no esquema de 5
tratamentos com 2 frascos cada, no intervalo de 4 semanas.⁴

7
por que
trabalhar com
bioestimulador
de colágeno?

8
POR QUE TRABA L HA R C O M BI O E ST I M U L A D O R
DE C O L ÁGENO ?

O tratamento com bioestimulador de colágeno promo-


ve os resultados mais completos, naturais e com maior
durabilidade, se comparado a outros procedimentos
estéticos disponíveis no mercado.

Além de deixar a pele mais firme, é possível devolver


sustentação, volume, lifting e ainda melhorar a qualida-
de, o viço e a hidratação da pele. Benefícios múltiplos
que nenhum outro tratamento estético fornece.

Cuidar da flacidez é o ponto chave inicial para ter re-


sultados eficientes e duradouros de rejuvenescimento
facial. Ao devolver sustentação, espessura dérmica e
hidratação, outros tratamentos como preenchimento,
fios de PDO, laser e toxina botulínica tem seus resulta-
dos otimizados. O que agrega, e muito, para a satisfa-
ção do paciente.

Antes as pessoas gostavam de mostrar que tinham fei-


to tratamento estético por uma questão de status. Só
pessoas extremamente ricas faziam esses tratamentos.

9
POR QUE TRABA L HA R C O M BI O E ST I M U L A D O R
DE C O L ÁGENO ?

Com a popularização eles ficaram mais acessíveis, e


hoje o que as pessoas buscam é naturalidade. Estar
bem sem parecer que fez algum tratamento estético.
E isso é tudo que o tratamento com bioestimulador
de colágeno proporciona.

Por isso, hoje ele é um dos procedimentos estéticos


mais procurados por quem busca rejuvenescimento
facial. Se é um dos mais procurados e você não se de-
senvolve nele, você está deixando muito dinheiro na
mesa.

10
quem é o
público alvo do
tratamento com
bioestimulador de
colágeno?

11
Q U E M É O PÚB L I C O A LVO DO T RATA M E N TO
C OM BIOESTIMUL A DO R DE C O L ÁGE N O ?

O envelhecimento da pele é causado por fatores in-


trínsecos (perdas naturais de estrutura tecidual) e fa-
tores extrínsecos (estilo de vida).

Muito por conta dos fatores extrínsecos, cada vez mais


deteriorantes, e acredito também pela maior acessibi-
lidade dos tratamentos estéticos, tenho recebido pa-
cientes cada vez mais jovens querendo se cuidar. E a
principal queixa é a famosa sensação de derretimento.

A partir dos 25 anos de idade nossa pele passa a per-


der colágeno e seus mecanismos de produção come-
çam a ficar menos eficientes. Por isso, a constituição
de flacidez na pele é o sinal de envelhecimento que
fica evidente primeiro.

Isso faz com que ele seja indicado para pessoas de


qualquer idade que têm incômodo com flacidez, in-
cluindo pacientes a partir de 26 anos, até pacientes
saudáveis com mais de 70 anos, porque não existe
tratamento mais eficiente para retomar a firmeza da
pele, com recuperação tranquila e segurança que o
tratamento com bioestimulador de colágeno.

12
Q U E M É O PÚB L I C O A LVO DO T RATA M E N TO
C OM BIOESTIMUL A DO R DE C O L ÁGE N O ?

É evidente que a maioria das pessoas só procura iniciar


os seus tratamentos quando a flacidez já está muito
avançada, mas tendo conhecimento, habilidade e ex-
pertise na aplicação de bioestimulador de colágeno,
além de comprovar seus resultados extraordinários,
será possível fazer indicações cada vez mais asserti-
vas para os seus pacientes, e isso inclui os pacientes
jovens, para iniciarem o seu tratamento como uma es-
tratégia preventiva, contribuindo para a recorrências
deles em idades cada vez menores.

13
porque limitar o meu
portfólio de produtos
que estimulam a
produção de
colágeno?

14
PORQUE LIM ITA R O MEU P O RT FÓ L I O D E P RO D U TO S
Q U E ESTIM UL A M A P RO DU ÇÃO D E C O L ÁGE N O ?

Uma coisa muito valiosa que eu aprendi durante a mi-


nha carreira é que é melhor você ser muito bom em
uma única coisa do que ser mediano em várias.

E foi exatamente essa linha de pensamento que eu


segui quando decidi trabalhar apenas com Sculptra®,
Elleva®, Radiesse® e Diamond®, e me transformar em
uma especialista no tratamento com bioestimulador
de colágeno.

Outros motivos também foram relevantes, como rela-


tos de colegas profissionais e alguns pacientes, e até
experiência própria com outros produtos. A verdade é
que eles não me agradaram. Eles não me agradaram
porque estimulam colágeno cicatricial, porque cau-
sam edema excessivo e até febre em alguns pacien-
tes. Eles eram mais baratos e eu tinha a oportunidade
de lucrar mais, mas a verdade é que eu prezo mesmo
por bons resultados.

Trabalhar com um portfólio reduzido me permitiu ava-


liar os resultados de forma minuciosa. Atuando com

15
PORQUE LIM ITA R O MEU P O RT FÓ L I O D E P RO D U TO S
Q U E ESTIM UL A M A P RO DU ÇÃO D E C O L ÁGE N O ?

menos produtos foi possível fazer a aplicação de cada


um deles em uma quantidade maior de pacientes, logo
o meu número amostral por produto acabou sendo
maior. Isso me forneceu mais controle e precisão sobre
a análise dos resultados, e me fez ter um olhar mais claro
e individualizado para fazer a indicação do melhor pro-
duto para cada paciente e finalidade do tratamento.

E é por isso que eu acredito que você vai ga-


nhar muito atuando com um portfólio re-
duzido, porque foi dessa forma que eu con-
segui aprimorar e ter resultados eficientes.

16
sobre o
Ácido Poli-L-
Láctico

17
S O B R E O ÁCIDO P O L I - L- L ÁCTI C O

Sobre as características industriais dos produtos

O Sculptra® é um pó liofilizado compacto, estéril com-


posto por 150mg de Ácido Poli-L-láctico (PLLA), 127,5mg
de manitol apirogênico e 90mg de carboximetilcelulo-
se (carmelose ou CMC) sódica. Já o Elleva® é composto
por micropartículas liofilizadas soltas e possui 210mg de
PLLA, 132mg de carboximetilcelulose e 178mg de mani-
tol apirogênico. Tanto o manitol quando a carboximetil-
celulose são compostos inertes com extrema segurança
de uso injetável. O manitol serve para auxiliar no processo
de liofilização, transformar o produto em pó para manter
sua integridade e armazenamento, e a carboximetilcelu-
lose serve para promover a manutenção da suspensão
estável após promoção da reconstituição do produto. 6

Imagem 03 - Produtos a base de PLLA.

18
S O B R E O ÁCIDO P O L I - L- L ÁCTI C O

O PLLA surgiu pela primeira vez na Europa com o nome


New-Fill® em 1999. No ano de 2004 ele foi aprovado pelo
Food and Drug Administration (FDA) como Sculptra® para
tratamento de lipoatrofia de pacientes com HIV, e em
2009 para finalidades estéticas.

Em 2017 surgiu o produto à base de PLLA chamado Gana


V, produto precursor do Elleva®, que posteriormente foi
lançado no Brasil em 2020 pela Rennova®. O intuito da
chegada desse novo PLLA foi facilitar a reconstituição,
por isso é um produto feito em micropartículas, sendo
possível realizar a reconstituição em 1h e não mais em
24h a 72h, como antes era a indicação inicial do Sculptra®.
Além disso, veio com uma proposta de maior quantidade,
40% a mais de PLLA, promovendo ainda mais benefícios.

Ambos possuem qualidade excelente e resultados ex-


pressivos e relevantes, inclusive já foram feitos estudos
de comparação entre eles que demonstraram equivalên-
cia nos resultados. 9 Há anos utilizo os 2 produtos e me-
diante a experiência que fui adquirindo, principalmente
por essa diferença de quantidade, eu passei a diferenciá-
-los por indicação. Hoje, na minha prática clínica existem
pacientes que possuem resultados mais assertivos com
o Sculptra® e aqueles que possuem resultados mais rele-
vantes com o Elleva®.
19
S O B R E O ÁCIDO P O L I - L- L ÁCTI C O

Sobre o mecanismo de ação:

O PLLA é um polímero sintético biodegradável, biocom-


patível e reabsorvível. Suas partículas possuem um tama-
nho médio entre 40 e 63 micrômetros com formato irre-
gular para dificultar sua mobilidade e aumentar sua área
de contato com as células (imagem 04). 6 7 Assim que entra
em contato com a pele, o PLLA é hidrolisado em lactato e
convertido em piruvato pela enzima lactato desidrogena-
se, que por sua vez, é oxidado pelas mitocôndrias em CO2.
Esse CO2 é eliminado pelo sistema respiratório. O produto
formado também pode ser convertido em glicose ou re-
tornar a sua forma de piruvato (imagem 05). 6 Essa é a bio-
química da degradação do ácido Poli-L-Láctico, mas seu
mecanismo de ação para a produção de colágeno acon-
tece a partir da hidrólise da partícula em ácido láctico.

Imagem 04 - Partícula de PLLA. 7

20
S O B R E O ÁCIDO P O L I - L- L ÁCTI C O

Imagem 05 - Mecanismos de degradação do PLLA. ⁶

Assim que o ácido láctico está presente na pele, ele in-


duz a formação de um processo inflamatório subclínico,
um processo inflamatório pequeno e controlado. Esse
processo inflamatório promove recrutamento de monó-
citos, macrófagos e fibroblastos. Essas células se consti-
tuem em um cápsula resultando na formação de células
gigantes ao redor do produto para realizar sua degrada-
ção. A medida que o ácido láctico é degradado acontece
a deposição de colágeno no local onde antes estava o
produto, promovendo fibroplasia dérmica e, consequen-
temente, aumento da espessura desta camada. 8

21
S O B R E O ÁCIDO P O L I - L- L ÁCTI C O

Imagem 06 -Mecanismo de ação do PLLA. 10

Sobre a resposta ao tratamento

Estudos mostram que o novo colágeno começa a ser for-


mado a partir de 10 dias após a aplicação de PLLA, mas
essa produção de colágeno se torna mais evidente após
30 dias. 10 11 A produção de colágeno se mantém por cer-
ca de 9 meses a 1 ano. No sexto mês muitas partículas
se tornam porosas e circundadas de macrófagos. Após
esse período, normalmente não encontra-se mais pre-
sença de fibroses e todo o PLLA, que possui meia-vida de
31 dias, é totalmente eliminado da pele em até 18 meses. 11

O PLLA tem potencialidade de aumentar entre 4mm a

22
S O B R E O ÁCIDO P O L I - L- L ÁCTI C O

6mm a espessura da derme, e sua sustentação pode se


manter por até 96 meses. Um estudo ultrassonográfico
feito com pacientes que possuíam lipoatrofia associado
ao HIV mensurou a espessura dérmica de 33 pacientes
ao longo de um tratamento de 4 sessões com PLLA. O
resultado foi um aumento de espessura de 151% nos pri-
meiros 12 meses e 196% em 24 meses. Esses resultados
ratificam a produção de colágeno por muito tempo após
a injeção do produto. ¹¹

Esses dados nos mostram o quão tardia e consistente é


a produção de colágeno feita pelo PLLA e evidencia que
a indicação do intervalo entre as sessões de aplicação de
bioestimulador de colágeno precisa ser individualizada
mediante grau de flacidez do paciente, sua fisiologia e o
tempo de resposta.

Sobre a indicação do produto

O PLLA é um produto que promove um bom aumento


de espessura dérmica, por isso é indicado para pacientes
que possuem pele fina, estruturas ósseas aparentes, pto-
se intensa, linhas de expressões estáticas no local des-
tinado para aplicação e rugas gravitacionais profundas,
majoritariamente.
23
S O B R E O ÁCIDO P O L I - L- L ÁCTI C O

Mas além das características do produto, o planejamento


da aplicação é um fator determinante para obter sucesso
no resultado.

Imagem 07 - Exemplos de pacientes que tem indicação


para uso de PLLA.

24
sobre a
Hidroxiapatita
de Cálcio

25
S O B R E A HID ROXI A PATI TA DE CÁ LC I O

Sobre as características industriais dos produtos

O Radiesse® é um implante injetável que possui 30% de


hidroxiapatita de cálcio e 70% de um gel inerte compos-
to por carboximentilcelulose, glicerina e água estéril. O
produto se apresenta disposto em uma seringa de 1,5mL
de coloração branca em 2 versões, o duo e o plus, que a
única diferença é a presença de lidocaína na composição
do segundo. Ainda existe uma segunda apresentação do
Duo que possui 3mL na seringa, ele é chamado de 3.0.
O Diamond® também é um produto que possui 30% de
hidroxiapatita de cálcio imersos em um gel que contém
corboximentilcelulose, glicerina e uma solução tampão
fosfato que compõe 70% do produto. Ele se apresenta
em uma seringa de 1,25mL e possui coloração acinzenta-
da. Além da sua versão tradicional ele também apresenta
a versão lido, que possui a mesma composição com adi-
ção de lidocaína.

A hidroxiapatita de cálcio é um produto biocompatível,


por isso é degradada naturalmente. E seus veículos, além
de serem apirogênicos, estéreis e isentos de látex, pro-
movem apenas estabilização do produto, evitando que
as partículas sejam colabadas, sem interferências secun-
dárias no organismo, se mostrando um produto inteira-
mente seguro. 12

26
S O B R E A HID ROXI A PATI TA DE CÁ LC I O

Imagem 08 - Produtos a base de hidroxiapatita de cálcio.

O Radiesse® ingressou no mercado em 2003 e foi apro-


vado para tratamento de lipoatrofia de pacientes com
HIV e linhas de moderadas a severas do sulco nasolabial
em 2006 pela FDA. Em 2009 recebeu a licença para adi-
ção de lidocaína na composição com a finalidade de tra-
zer mais conforto ao paciente durante a aplicação, e em
2016 o produto foi aprovado para uso na Europa. 13 14

O Rennova Diamond® chegou ao Brasil como uma alter-


nativa mais acessível aos usuários, devido seu menor pre-
ço. Atualmente possui registro na Agência Nacional de Vi-
gilância Sanitária (ANVISA) licenciado pela última vez em
2018 com vigência até 2028. Apesar de possuir uma me-
nor quantidade, o produto possui qualidade equivalente

27
S O B R E A HID ROXI A PATI TA DE CÁ LC I O

ao Radiesse® pela minha experiência clínica, sendo dife-


renciado por indicação.

Recentemente o Diamond® está sendo substituído pela


versão Diamond intense®, que possui diferença na partí-
cula, prometendo um estímulo de colágeno mais inten-
so devido sua porosidade adicional, e a coloração desse
novo produto passa a ser branca. O Rennova Diamond®
tradicional e a versão lido serão descontinuados.

Sobre o mecanismo de ação:

A hidroxiapatita de Cálcio (CaHA) é um produto sintético


composto por íons de cálcio e fosfato, semelhantes aos
compostos inorgânicos encontrados nos ossos e dentes,
com características não mutagênicas, sendo biodegra-
dável e biocompatível e sem sinal de toxicidade local ou
sistêmica. Suas partículas, compostas por microesferas
lisas medem entre 25 e 45 micrômetros, proporcionando
um estímulo de colágeno mais lento e controlado, e seu
veículo carreador em gel, com maior elasticidade e vis-
cosidade que proporciona menor migração do produto
mediante tipo de diluição, concede melhor efeito lifting,
se comparado ao PLLA. 13 14 15

28
S O B R E A HID ROXI A PATI TA DE CÁ LC I O

Imagem 09 - Partícula de hidroxiapatita de cálcio. 7

Assim que o produto é injetado na pele ele promove uma


correção imediata de volume proporcionado pelo seu
gel carreador, por isso ele é considerado um preenche-
dor com efeito bioestimulador. O gel carreador se dis-
sipa pelo tecido mole onde o produto foi aplicado com
pouca mobilidade, evitando a migração das partículas de
hidroxiapatita de cálcio, mantendo assim sua ação locali-
zada na área de aplicação. O veículo do produto é com-
pletamente eliminado no período médio de 3 meses. A
formação do novo colágeno começa a ser feita a partir
de 4 semanas após a aplicação e permanece por até 12
meses, mas seus efeitos estéticos se mostram visíveis
por até 18 meses.

O mecanismo de degradação dessa classe de bioes-


timulador acontece de forma semelhante aos produ-
tos de degradação dos ossos e dentes. As partículas de
29
S O B R E A HID ROXI A PATI TA DE CÁ LC I O

hidroxiapatita de cálcio são fagocitadas, degradadas em


fosfato de cálcio que são eliminadas pelo sistema renal. ¹5

Assim que as partículas de CaHA entram em contato com


o tecido mole, como a derme ou o subcutâneo, elas são
circundadas por fibroblastos, mimetizando a composi-
ção do local em que está em contato. Posteriormente, ao
redor dessas esferas são formadas moléculas de coláge-
no que ancoram as microesferas no lugar onde se apre-
sentam. Esse mecanismo corrobora para sua ação mais
localizada e melhor efeito lifting, se comparado ao PLLA.
Por volta de 6 meses após aplicação do biomaterial, e de
todo gel carreador ter sido completamente reabsorvido,
as partículas começam a apresentar-se ligeiramente mais
irregulares. Com o passar do tempo as moléculas se tor-
nam particuladas passando pela metabolização através
de fagocitose por macrófagos. ¹6

Imagem 10 - Presença de CaHA mimetizando o tecido circundante. 1⁶

30
S O B R E A HID ROXI A PATI TA DE CÁ LC I O

Imagem 11 - Ação dos macrófagos sobre partícula de CaHA.

Sobre a resposta ao tratamento

Após a aplicação do produto uma rede de fibrinas come-


ça a ser formada na pele, o estímulo de colágeno começa
a ser feito a partir de 4 semanas, mas se torna mais evi-
dente após o gel carreador ser majoritariamente degra-
dado, cerca de 3 meses após a presença do material na
pele.

Um estudo conduzido para tratamento de lipoatrofia de


pacientes portadores de HIV mostrou uma média de 54%
(2,6mm) de aumento de espessura dérmica nos primeiros
3 meses após aplicação de Radiesse®, e esse aumento se
sustentou por 12 meses com perda de cerca de 0,55mm ao
longo de 12 meses, comprovando dessa forma a eficácia
da produção de colágeno feita pela hidroxiapatita de cálcio

31
S O B R E A HID ROXI A PATI TA DE CÁ LC I O

a longo prazo, além de configurar um efeito mais contro-


lado se comparado ao PLLA, mediante ao menor grau de
aumento de espessura dérmica que ele proporciona. ¹8

Sobre a indicação do produto

Apesar da Hidroxiapatita de cálcio promover uma corre-


ção imediata de volume proporcionado pelo seu gel car-
reador, por isso ele é considerado um preenchedor com
efeito bioestimulador, é importante lembrar que esse
efeito é transitório e resultado da presença do veículo, e
não do bioestimulo de colágeno do produto. Quando pen-
samos em seu efeito a longo prazo, é importante lembrar
que o fato do produto ser carreado em gel, que demora
cerca de 3 meses para ser degradado, e promover uma
mimetização do ambiente mantendo as partículas no lo-
cal de aplicação, além de suas unidades de menor tama-
nho e maior regularidade possuirem uma composição se-
melhante a um composto natural do corpo humano, esse
bioestimulador promovem um efeito não-volumizador
no seu resultado final, por isso esse produto é indicado
para pacientes que possuem faces arredondadas e “pe-
sada” e precisam de efeito lifting com pouco volume para
melhora de condições como aprofundamento de sulco
nasogeniano e de linhas labiomentuais. Apesar de sua
32
S O B R E A HID ROXI A PATI TA DE CÁ LC I O

produção de colágeno aumentar a espessura da derme


como o PLLA, ele atua de forma mais controlada e locali-
zada, promovendo menos volume e mais ancoragem.

Ele também pode ser bem indicado para pacientes jo-


vens, que possuem pouco grau de flacidez e normalmen-
te possui um resultado expressivo em pessoas negras
devido a sua fisiologia. O fibroblastos da pele negra são
maiores, bi ou multinucleados, em maior número e hipe-
rativos, por isso pessoas de fototipo alto tem indicativo de
produção de colágeno com mais efetividade, conceden-
do assim uma resposta eficiente quando o tratamento é
conduzido com a hidroxiapatita de cálcio. ¹9

Imagem 12 - Exemplos de pacientes que tem indicação


para uso de CaHA.

33
Sculptra®
na prática

34
S C ULPTRA® NA P RÁT I CA

Ativo: Ácido Poli-L-láctico 150mg

Reconstituição: 8mL de água para injeção + 2mL de lido-


caína sem vasoconstritor

Principais queixas da paciente: Flacidez, principalmen-


te no terço inferior da face (sensação de derretimento e
pele mole), formação inicial de sulcos profundos como
sulco labiomentual e sulco nasogeniano, além de perda
de volume pontual na região malar e rugas de acordeon.

Considerações: O uso do Sculptra® foi solicitado pela pa-


ciente. Como o tratamento seria apenas para abranger a
região facial, a paciente é jovem e necessitava de mais es-
pessura dérmica a ponto de volumizar, o produto se tor-
nou viável e uma boa escolha.

Informações indispensáveis: Paciente de 43 anos, saudá-


vel, realiza suplementação de Whey protein diariamente,
assim como creatina e ativos antioxidantes. Mantém uma
rotina saudável com boa alimentação, o intestino funcio-
na normalmente e faz atividade física todos os dias. Se-
gundo a paciente, os sinais começaram a aparecer após
passar por um período de emagrecimento.

35
S C ULPTRA® NA P RÁT I CA

Imagem 13 - Sinais e queixas antes do início do tratamento.

Planejamento: Todo planejamento foi pensado, majo-


ritariamente, para causar lifting e melhorar os sulcos
formados por perda de sustentação - sulco nasoge-
niano e sulco labiomentual. Por isso a aplicação foi fei-
ta em maior concentração e quantidade atrás da li-
nha ligamentar da face. Mas como a paciente também
possuía queixa de perda de volume na região malar e
incômodo com a formação das rugas de acordeon, op-
tei por trabalhar também na parte central da face, po-
rém, com menos concentração e quantidade por área.

36
S C ULPTRA® NA P RÁT I CA

Toda a aplicação foi feita na camada subcutânea

Imagem 14 - Modo de execução da aplicação de Sculptra® facial.

Pertuito - Lidocaína sem vasoconstritor (0,2mL por ponto)

Retroinjeção do produto (0,4mL por retroinjeção)

Retroinjeção do produto (0,2mL por retroinjeção)

Áreas de isolamento de aplicação

Considerações importantes:

• Utilizar cânula como ferramenta injetora;


• Nunca retroinjetar até o pertuito;
• Iniciar a retroinjeção após iniciar o movimento de retirada da cânula.

37
S C ULPTRA® NA P RÁT I CA

RESULTADO APÓS 60 DIAS

Imagem 15 - À esquerda: vista frontal antes do início do tratamento.


À direita: vista frontal 60 dias após aplicação de Sculptra®.

38
S C ULPTRA® NA P RÁT I CA

RESULTADO APÓS 60 DIAS

Imagem 16 - À esquerda: vista lateral antes do início do tratamento.


À direita: vista lateral 60 dias após aplicação de Sculptra®.

Considerações finais: Após a aplicação não houve nenhu-


ma anormalidade ou complicações, como formação de
pápulas, nódulos ou granulomas.

39
Elleva®
na prática

40
E LLEVA® NA PRÁTI CA

Ativo: Ácido Poli-L-láctico 210mg

Reconstituição: O produto, inicialmente, foi reconstituído


com 13mL de água para injeção, onde 10mL foram utiliza-
dos para a região facial e misturados a 2mL de lidocaína
sem vasoconstritor para aplicação. O volume facial total
utilizado foi de 12mL. Os 3mL restantes foram utilizados na
região do pescoço com nova diluição.

Principais queixas da paciente: Flacidez (sensação de der-


retimento), rosto emagrecido e assimetria - a paciente se
queixava de maior afundamento do lado esquerdo da face.

Considerações: O Elleva® foi o produto de escolha porque


a paciente desejava retomar o volume que perdeu com o
passar dos anos, corrigir assimetria e iniciar o tratamento
preventivo na região do pescoço, além de tratar a flacidez.
Isso fez com que o PLLA de 210mg fosse a escolha ideal.

Informações indispensáveis: Paciente de 44 anos, saudá-


vel, promoveu a retirada do útero em 2021 por presença
de mioma, mas encontra-se com níveis hormonais ade-
quados. Possui hábitos saudáveis de vida, realiza ativida-
de física com regularidade, o intestino encontra-se em
perfeito funcionamento e faz uso de antioxidantes orais.

41
E LLEVA® NA PRÁTI CA

Imagem 17 - Sinais e queixas antes do início do tratamento.

Planejamento: O planejamento foi pensado para recu-


perar volume onde faltava, principalmente na região pré-
-auricular e mandíbula, porque a paciente já possuía boa
estruturação na região zigomática; e proporcionar lifting
para melhorar a ptose do tecido facial, além de corrigir a
assimetria que também era uma queixa, por isso a apli-
cação foi realizada, majoritariamente, atrás da linha liga-
mentar. Optei por fazer aplicação também na região ma-
lar para melhorar o afundamento evidente e recuperar o
suporte da pele que encontrava-se cedida sobre o sulco
nasogeniano.
42
E LLEVA® NA PRÁTI CA

Toda a aplicação foi feita na camada subcutânea

Imagem 18 - Modo de execução da aplicação de Elleva® facial.

Pertuito - Lidocaína sem vasoconstritor (0,2mL por ponto)

Retroinjeção do produto (0,5mL por retroinjeção)


Região pré-auricular - 7 retroinjeções do lado esquerdo e 5 retroinjeções do
lado direito
Mandíbula - 5 retroinjeções do lado esquerdo e 4 retroinjeções do lado direito

Retroinjeção do produto (0,25mL por retroinjeção)

Áreas de isolamento de aplicação

Considerações importantes:

• Utilizar cânula como ferramenta injetora;


• Nunca retroinjetar até o pertuito;
• Iniciar a retroinjeção após iniciar o movimento de retirada da cânula.

43
E LLEVA® NA PRÁTI CA

RESULTADO APÓS 8 MESES

Imagem 19 - À esquerda: vista frontal antes do início do tratamento.


À direita: vista frontal 8 meses após aplicação de Elleva®.

44
E LLEVA® NA PRÁTI CA

RESULTADO APÓS 8 MESES

Imagem 20 - À esquerda: vista lateral antes do início do tratamento.


À direita: vista lateral 8 meses após aplicação de Elleva®.

Considerações finais: Durante a ação do Elleva não hou-


ve nenhuma anormalidade ou complicações, como for-
mação de pápulas, nódulos ou granulomas.

45
Radiesse®
na prática

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RA DIESSE® NA P RÁTI CA

Ativo: Hidroxiapatita de cálcio 30%

Reconstituição: Foram utilizadas 2 seringas de Radiesse®


na reconstituição 1:1. 3mL de Radiesse® foram diluídos a
2,4mL de soro fisiológico estéril + 0,6mL de lidocaína sem
vasoconstritor.

Principais queixas da paciente: Flacidez (sensação de


derretimento), jowls volumoso, sulco labiomentual e sulco
nasogeniano mais evidentes do lado direito da face.

Considerações: O Radiesse® foi o produto de escolha


porque a paciente possui boa espessura dérmica e face
arredondada, dessa forma foi possível causar lifting sem
volumizar, apenas reposicionando o tecido facial. Foi
escolhido o Radiesse® ao Diamond® porque ele vem
com mais quantidade, visto que a paciente nunca havia
realizado nenhum tratamento estético anteriormente.

Informações indispensáveis: Paciente de 44 anos,


saudável, faz uso regular de contraceptivo oral, não
realiza atividade física e nunca havia feito procedimento
estético. Possui intestino com bom funcionamento
e não fez suplementação de colágeno oral como
solicitado. Como a paciente possuía grande volume

47
RA DIESSE® NA P RÁTI CA

de gordura no jowl, foi feita a otimização do tratamento


com aplicação de emptiers em concomitância.

Imagem 21 - Sinais e queixas antes do início do tratamento.

Planejamento: O planejamento foi pensado para causar


lifting no rosto e melhorar as ptoses formadas por falta de
sustentação e flacidez da pele. A aplicação foi feita atrás da
linha ligamentar em maior quantidade, e na parte central
da face em menor quantidade para promover mais firmeza
e sustentação em locais específicos, onde visivelmente
faltava volume e encontrava-se mais aprofundado e
com maior flacidez. O lado direito foi priorizado, por
isso recebeu maior quantidade de bioestimulador,
promovendo resultados muito eficientes.
48
RA DIESSE® NA P RÁTI CA

Toda a aplicação foi feita na camada subcutânea

Imagem 22 - Modo de execução da aplicação de Radiesse® facial.

Pertuito - Lidocaína sem vasoconstritor (0,2mL por ponto)

Retroinjeção do produto (0,2mL por retroinjeção)


Zigomático
Lado esquerdo: 4 retroinjeções de 0,2mL | Lado direito: 4 retroinjeções de 0,2mL
Malar
Lado esquerdo: 2 retroinjeções de 0,2mL | Lado direito: 2 retroinjeções de 0,2mL
Mandíbula
Lado esquerdo: 6 retroinjeções de 0,2mL
Lado direito: 5 retroinjeções de 0,2mL
Pré-Jowl
Lado esquerdo: 2 retroinjeções de 0,2mL | Lado direito: 2 retroinjeções de 0,1mL

Bolus do produto (0,1mL por bolus)

Áreas de isolamento de aplicação

Considerações importantes:
• Utilizar cânula como ferramenta injetora;
• Nunca retroinjetar até o pertuito;
• Iniciar a retroinjeção após iniciar o movimento de retirada da cânula.

49
RA DIESSE® NA P RÁTI CA

RESULTADO APÓS 60 DIAS

Imagem 23 - À esquerda: vista frontal antes do início do tratamento.


À direita: vista frontal 60 dias após aplicação de Radiesse®.

50
RA DIESSE® NA P RÁTI CA

RESULTADO APÓS 60 DIAS

Imagem 24 - À esquerda: vista lateral antes do início do tratamento.


À direita: vista lateral 60 dias após aplicação de Radiesse®.

Considerações finais: Apesar do resultado satisfatório do


lado direito, a quantidade aplicada do lado esquerdo não
foi compensatória a ponto de estimular colágeno e cau-
sar lifting. Com a perda de sustentação promovida pela
diminuição de volume do jowls desse lado, o sulco naso-
labial acabou aprofundando, porém o contorno do ros-
to melhorou de forma satisfatória. Todo o tratamento foi
conduzido sem qualquer complicação como edema exa-
cerbado, formação de pápulas, nódulos ou granulomas.
51
Diamond®
na prática

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DIA MO ND ® NA P RÁT I CA

Ativo: Hidroxiapatita de cálcio 30%

Reconstituição: Foram utilizadas 2 seringas de Diamond®


na reconstituição 1:1. 2,5mL de Diamond® foram diluídos
a 2mL de soro fisiológico estéril + 0,5mL de lidocaína sem
vasoconstritor. Dos 5mL, 4,2mL apenas foram utilizados
na face, os outros 0,8mL foram hiperdiluídos e utilizados
na região submentual.

Principais queixas da paciente: Flacidez (sensação de


derretimento), aprofundamento do sulco nasogeniano e
formação de papada por constituição de flacidez.

Considerações: O Diamond® foi o produto de


escolha porque, apesar da paciente não possuir rosto
arredondado, seu fototipo proporciona maior estímulo
de colágeno, fazendo com que o PLLA seja passível de
promover arredondamento facial e menor ancoragem, e
que o Diamond®, apesar de ter menor quantidade que o
Radiesse®, proporcione resultados satisfatórios.

Informações indispensáveis: Paciente de 49 anos, com


rotina de atividade física de 3 vezes na semana e faz
suplementação para osteopenia. Fez suplementação
com colágeno oral durante 3 meses após a aplicação
do bioestimulador de colágeno, como solicitado, e
anteriormente tinha realizado apenas aplicação de toxina
53
DIA MO ND ® NA P RÁT I CA

botulínica e preenchimento de glabela. O intestino estava


em perfeita condição de funcionamento.

Imagem 25 - Sinais e queixas antes do início do tratamento.

Planejamento: O planejamento foi pensado para causar


lifting, majoritariamente, e repor sustentação onde faltava,
na região zigomática e pré-auricular, onde recebeu
maior quantidade de produto. A aplicação também
foi feita na parte medial da face para trazer firmeza e
melhorar aprofundamentos da região malar, no sulco
labiomentoniano e no sulco nasolabial.

54
DIA MO ND ® NA P RÁT I CA

Toda a aplicação foi feita na camada subcutânea

Imagem 26 - Modo de execução da aplicação de Diamond® facial.

Pertuito - Lidocaína sem vasoconstritor (0,2mL por ponto)

Retroinjeção do produto (0,1mL por retroinjeção)

Retroinjeção do produto (0,2mL por retroinjeção)

Áreas de isolamento de aplicação

Considerações importantes:

• Utilizar cânula como ferramenta injetora;


• Nunca retroinjetar até o pertuito;
• Iniciar a retroinjeção após iniciar o movimento de retirada da cânula.

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DIA MO ND ® NA P RÁT I CA

RESULTADO APÓS 7 MESES

Imagem 27 - À esquerda: vista frontal antes do início do tratamento.


À direita: vista frontal 7 meses após aplicação de Diamond®.

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DIA MO ND ® NA P RÁT I CA

RESULTADO APÓS 7 MESES

Imagem 28 - À esquerda: vista lateral antes do início do tratamento.


À direita: vista lateral 7 meses após aplicação de Diamond®.

Considerações finais: Tanto durante a aplicação quanto


ao longo do processo de estímulo de colágeno não houve
nenhuma intercorrência ou complicações.

57
Nota: Os resultados dos tratamentos demonstra-
dos nesse e-book foram conduzidos de forma in-
dividualizada. A reprodução não garante o mesmo
resultado nos seus pacientes.
A responsabilidade da aplicabilidade desse conte-
údo é única e exclusiva do comprador, que se de-
clara apto legalmente mediante seu conselho pro-
fissional representante e a agência da vigilância
sanitária para realização do procedimento.

58
Dra. Milena
Macedo

59
DRA . M ILENA MAC EDO

Milena Oliveira Macedo é Farmacêutica formada pela


Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Apai-
xonada pela ciência da pele desde os tempos da fa-
culdade, ainda durante o período de graduação traba-
lhou com pesquisa científica na FIOCRUZ e na própria
UFRJ, onde em colaboração com a Universidad Nacio-
nal de Río Cuarto, em Córdoba na Argentina, publicou
um artigo sobre novos compostos para tratamento de
câncer de pele do tipo Melanoma.5

Assim que começou a atuar na estética, se apaixonou


pelos bioestimuladores e mergulhou fundo. Sua cren-
ça sobre rejuvenescer com naturalidade e dar início
a esse processo pelos princípios básicos, cuidando
da flacidez da pele, e sua profunda afinidade pela veia
científica, a fez se desenvolver cada vez mais sobre
processo de envelhecimento, anatomia, e principal-
mente, sobre as propriedades dos bioestimuladores,
que são esquecidas por muitos profissionais e fazem
toda a diferença na hora de conseguir bons resultados
para os seus pacientes.

60
REFERÊNCIAS
1. dos Santos, Paula Siqueira Piloto. “Bioestimuladores de colágeno na har-
monização facial: ELLANSÉ–SCULPTRA–RADIESSE.” (2021).

2. Buchele, Diana, et al. “AÇÃO DOS BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO.”


Revista de Ciências da Saúde-REVIVA 2.1 (2023).

3. cde Lima, Natália Barbosa, and Marilia de Lima Soares. “Utilização dos bio-
estimuladores de colágeno na harmonização orofacial.” Clinical and Labora-
torial Research in Dentistry (2020).

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-associated facial lipoatrophy: treatment principles, case studies, and litera-
ture review.” Aesthetic Surgery Journal 28.4 (2008): 397-403.

5. Lamberti, M. J., Vasconsuelo, A. B. M., Chiaramello, M., Ferreira, V. F., Olivei-


ra, M. M., Ferreira, S. B., ... & Vittar, N. B. R. (2018). NQO1 induction mediated
by photodynamic therapy synergizes with β-Lapachone-halogenated deri-
vative against melanoma. Biomedicine & Pharmacotherapy, 108, 1553-1564.

6. Engelhard, Peter, Gail Humble, and Douglas Mest. “Safety of Sculptra®: a


review of clinical trial data.” Journal of Cosmetic and Laser Therapy 7.3-4
(2005): 201-205.

7. ARAUJO, Carol Leite.Estudo comparativo entre as principais marcas de


bioestimuladores de colágeno: uma revisão da literatura. Porto Alegre, 2023.

8. Schierle, Clark Friedrich, and Laurie A. Casas. “Nonsurgical rejuvenation of


the aging face with injectable poly-L-lactic acid for restoration of soft tissue
volume.” Aesthetic surgery journal 31.1 (2011): 95-109.

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REFERÊNCIAS

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comerciais usados em preenchimentos dérmicos.” (2022).

10. Teodoro, Lilian. “USO DO ÁCIDO POLI-L-LÁCTICO PARA ESTÉTICA FA-


CIAL: Revisão da Literatura.”

11. Machado Filho, Carlos D’Apparecida Santos, et al. “Ácido PoliLLáctico: um


agente bioestimulador.” Surgical & Cosmetic Dermatology 5.4 (2013): 345-
350.

12. Jacovella, Patricio F. “Use of calcium hydroxylapatite (Radiesse®) for facial


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13. Hayashida, Helen, et al. “A ação da hidroxiapatita de cálcio no rejuvenesci-


mento facial–relato de caso.” Simmetria Orofacial Harmonization in Science
3.9 (2021): 8-16.

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diesse. DermatologicalReviews. 2023; 4: 110-114. doi:10.1002/der2.185

15. Buchele, Diana, et al. “AÇÃO DOS BIOESTIMULADORES DE COLÁGE-


NO.” Revista de Ciências da Saúde-REVIVA 2.1 (2023).

16. REJUVENESCIMENTO, HIDROXIAPATITA DE CÁLCIO PARA, and DOS


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REFERÊNCIAS

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hydroxylapatite (Radiesse) for facial soft-tissue augmentation in patients with
human immunodeficiency virus-associated lipoatrophy: one-year durability.”
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gado de Abreu. “Dermatologia na pele negra.” Anais Brasileiros de dermato-
logia 83 (2008): 7-20.

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