Projeto-De-Ação-Concluido Atual

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 12

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

EM SERVIÇOS SOCIAL VII

PRISCILA QUEIROZ SOUZA

PROJETO DE AÇÃO: VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA O


IDOSO: UMA QUESTÃO SOCIAL

Itapetinga-Ba
2016
PRISCILA QUEIROZ SOUZA

PROJETO DE AÇÃO: VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA O


IDOSO: UMA QUESTÃO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da


UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a
disciplina Estágio Curricular Obrigatório II.

Supervisora de Campo: Marineuza R. de Oliveira.


Orientadora Acadêmica: Cristiane Alves S. Damasceno.
Coordenadora do Curso: Profª. Adarly Rosana Moreira
Goes.

Itapetinga-Ba
2016
SUMÁRIO

1. Apresentação.........................................................................................................04
2. Justificativa.............................................................................................................08
3. Objetivos.................................................................................................................10
3.1 Geral.....................................................................................................................10
3.2 Específicos...........................................................................................................10
4. Público alvo............................................................................................................10
5. Metas a atingir.......................................................................................................10
6. Metodologia...........................................................................................................10
7. Recursos humanos................................................................................................11
8. Parceiros ou instituições apoiadoras.....................................................................11
9. Avaliação................................................................................................................11
10. Cronograma.........................................................................................................11
11. Bibliografia............................................................................................................12
04
1. APRESENTAÇÃO

É comum nos meios de comunicação apresentar reportagens que evidenciam


esse tipo de agressão à pessoa idosa, em muitos casos, o idoso está tão fragilizado,
não tem com quem ficar e acaba se sujeitando a sofrer, do que ficar sozinho, sem
ter quem cuidar.
A sociedade contemporânea foi marcada por uma maior atenção aos idosos,
incluindo um código de defesa ao idoso, que garante cuidados e o direito de poder
envelhecer com uma maior qualidade de vida.
Quando destaca-se nesse trabalho qualidade de vida é porque quando o
idoso é maltratado dentro do seu contexto familiar, isso prejudica a qualidade de
vida dessa pessoa, que passa a viver triste, isolado e a autoestima acaba, pois a
violência faz com que a vontade de estar bem cesse.
Nessa perspectiva será relevante conhecer como o serviço social interfere
nos casos de violência intrafamiliar contra o idoso, pois ele é um parceiro, articulador
e mediador, sobretudo dos conflitos gerados pelas relações interpessoais.
Esse projeto é relevante, porque além da causa em questão ser de extrema
notoriedade, ainda há de lembrar que existem, em primeiro lugar casos de violência
intrafamiliar contra o idoso e leis que visam protegê-lo, por esse viés é que esse
trabalho será efetivado.
As discussões partem do pressuposto de que é de fundamental importância
que o serviço social esteja preparado para prestar uma assistência adequada aos
idosos nessas condições e ao mesmo tempo fazer com que as leis sejam cumpridas,
pois se além de ser uma causa social em destaque, há uma necessidade de prestar
apoio, visto que não é só mais um caso de violência, mas é fazer com que haja por
parte dos familiares à compreensão de que é nessa fase da vida que o idoso
necessita de mais cuidados, porque praticamente voltam a ser crianças e dependem
da família para tudo e se, dentro dessa mesma família ele é agredido, deve-se
buscar um acompanhamento tanto para o idoso ,quanto para a família.
Não obstante, enfatizamos que o serviço social deve buscar todos os
recursos disponíveis para que o idoso seja respeitado e valorizado no ambiente
familiar, é nesse cenário que se faz necessária a atuação de profissionais munidos
de instrumentalidade, éticos e conscientes do papel que deve exercer na sociedade.
05

O problema que atinge o idoso, no caso específico da violência intrafamiliar é


divulgado pelos canais de comunicação, deixa todos que veem indignados, porque
são pessoas que já trabalharam, criaram os filhos e em muitos casos, netos e no
momento mais difícil, que deveria ser amparado é maltratado, humilhado e
subjugado.
Segundo o Estatuto do Idoso, Lei 10.741de 1de outubro de 2003, esclarece
que:
Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra
idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde
públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão
obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: I
– autoridade policial; II – Ministério Público; III – conselho municipal do
idoso; IV – conselho estadual do idoso; V – Conselho Nacional do Idoso. (
BRASIL, 2003, p. 15)

Sabendo da importância de se discutir esses assuntos de uma forma mais ampla


é que o Serviço social procura desfazer essa dicotomia entre a teoria e a pratica,
são vários os contextos em que o profissional do Serviço Social pode atuar, e para
Soares ( 2012, p. 8)

Serviço Social, como profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho,


dispõe de um conjunto de instrumentos operativos para intervenção nas
múltiplas dimensões da realidade social. Não obstante, tais instrumentos
somente são carregados de sentido quando criticamente perpassados pelos
elementos teóricos, éticos e políticos que envolvem a profissão.

Por isso, nesse projeto de intervenção cabe demostrar como um profissional


do Serviço social pode interferir de forma satisfatória orientando os idosos e
familiares quanto a questão da violência intrafamiliar, não só informando das
penalidades previstas em lei, mas sobretudo orientando como identificar ou até
mesmo encaminhar a psicólogos e médicos.
Esse trabalho será executado no CRAS, situado à Rua Aroldo Teixeira, nº
215, Bairro Quintas do Morumbi. O CRAS tem essa localização por existir nesse
bairro de grande número populacional e alto índice de vulnerabilidade social,
construção aleatória em área de risco, causando desconforto aos moradores em
épocas chuvosas. Os bairros que fazem parte da assistência do CRAS são: Américo
Nogueira, Quintas do Morumbi, Quintas do Sul, Quintas do Norte, Recanto da
Colina, Habitat Brasil, Primavera e Laís Góis.
06

CRAS- Centro de Referência de Assistência Social é uma unidade de


proteção social básica do SUAS - Sistema Único de Assistência Social, que tem
por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade social e riscos
sociais nos territórios ( bairros), por meio do desenvolvimento de potencialidades e
aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação
do acesso aos direitos e cidadania. Oferece os serviços às famílias, a ele
referenciado a atenção e proteção social básica, como informações, escutas e
acompanhamentos.
O serviço de escuta e encaminhamentos aos serviços públicos são: PSF,
promotoria, secretarias, CDM- Centro de Marcação de Consultas, escolas, CT-
Conselho Tutelar, CREAS- Centro de Referência Assistência Social, CRM- Centro
de Referência a Mulher, PSFs, do bairro do qual o beneficiado do CRAS está
localizado, encaminhamento para o Bolsa Família, aos benefícios eventuais BPC-
Benefício de Prestação Continuada, encaminhamentos a programas de inclusão e
aos demais órgãos existentes no município, além da atenção especial à família que
se encontra em total situação de carência ou vulnerabilidade.
O CRAS é composto por uma equipe técnica de (01) assistente social, (01)
um psicólogo, e por (02) mobilizadores, todos imbuídos com um só objetivo à
atenção especial às famílias que vivem em situação de riscos e vulnerabilidade
social, resgatando o direito à cidadania e inclusão social.
As ações do CRAS- Centro de Referência Assistência Social, tem como
objetivo dentro de sua área de abrangência, formar grupos participativos e
convivência com todos os usuários cadastrados no setor para orientações e
informações necessárias a vivência cotidiana, fazendo valer seus direitos de
cidadãos, interagindo-os com a sociedade a qual faz parte.
Redes:
 Unidades de saúde
 PSF- Américo Nogueira
 PSF- Bairro Primavera
 Associações de Bairro
 Quintas do Morumbi
 Américo Nogueira
 Primavera
07

Instituições nível jardim, fundamental, médio e superior:


 Escola Ismael Cruz
 Edirani Pacífico Goes
 UESB- Universidade Estadual do sudoeste da Bahia
 Escola Luiza Ferraz
 Escola D’Esquivel Nair Jandiroba
 Escola Anísio Teixeira
Instituições Filantrópicas:
 Comunidade santíssima Trindade
 Igreja Assembleia de Deus
 Igreja Batista- Pastor Josinel
 Igreja Petencostal Nova Betel
Comércio e Indústria:
 Cooperativa Mista Médio Rio Pardo
 Supermercado Rondeli
 Fábrica de Calçados Vulcabrás Azaleia
Programas e projetos em que o CRAS participa com acompanhamento e
prevenção ao enfrentamento de situações de vulnerabilidade social e inclusão social
SCFC ( Crianças, Adolescentes e Idosos) Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, serviço socio educarivo de proteção Social Básica
inserido na política de Assistêncial (PNAS), vinculado ao CentrodeReferênciae
AssistênciaSocial- CRAS. Sua principal diretriz é complementar a proteção social a
família, a partir do apoio direto aos jovens,crianças, idosos e o os beneficiários do
Programa Bolsa Família.
Palestras educativas às famílias, grupos, gestantes e mulheres.
Parcerias:
 Secretaria de saúde
 Secretaria de desenvolvimento social
 Secretaria de infraestrutura
 Secretaria de educação
 Secretyaria de transportes
 Secretaria de meio ambiente
 SAAE- Serviço Autônomo de água e Esgoto
08

 Polícia Civile Militar


 Comutram
 Igrejas
 Tiro de Guerra

2. JUSTIFICATIVA

A presente pesquisa tem a finalidade de analisar a violência intrafamiliar


contra o idoso e a intervenção do serviço social, visto que essa é um tipo de
violência que acontece na sociedade e ainda assim é velada, ou seja, em muitos
casos passam despercebida por vizinhos, amigos e até mesmo parentes.
É comum nos meios de comunicação apresentar reportagens que evidenciam
esse tipo de agressão à pessoa idosa, em muitos casos, o idoso está tão fragilizado,
não tem com quem ficar e acaba se sujeitando a sofrer, do que ficar sozinho, sem
ter quem cuidar.
A sociedade contemporânea foi marcada por uma maior atenção aos idosos,
incluindo um código de defesa ao idoso, que garante cuidados e o direito de poder
envelhecer com uma maior qualidade de vida.
Quando destaca-se nesse trabalho qualidade de vida é porque quando o
idoso é maltratado dentro do seu contexto familiar, isso prejudica a qualidade de
vida dessa pessoa, que passa a viver triste, isolado e a autoestima acaba, pois a
violência faz com que a vontade de estar bem cesse.
As discussões partem do pressuposto de que é de fundamental importância
que o serviço social esteja preparado para prestar uma assistência adequada ao
idoso nessas condições e ao mesmo tempo fazer com que as leis sejam cumpridas,
pois se além de ser uma causa social em destaque, há uma necessidade de prestar
apoio, visto que não é só mais um caso de violência, mas é fazer com que haja por
parte dos familiares à compreensão de que é nessa fase da vida que o idoso
necessita de mais cuidados, porque praticamente voltam a ser crianças e dependem
da família para tudo e se, dentro dessa mesma família ele é agredido, deve-se
buscar um acompanhamento tanto para o idoso, quanto para a família.
Não obstante, enfatizamos que o serviço social deve buscar todos os
recursos disponíveis para que o idoso seja respeitado e valorizado no ambiente
09

familiar, é nesse cenário que se faz necessária à atuação de profissionais munidos


de instrumentalidade, éticos e conscientes do papel que deve exercer na sociedade.
O problema que atinge o idoso, no caso específico da violência intrafamiliar é
divulgado pelos canais de comunicação, deixa todos que veem indignados, porque
são pessoas que já trabalharam, criaram os filhos e em muitos casos, netos e no
momento mais difícil, que deveria ser amparado é maltratado, humilhado e
subjugado.
Esse projeto se justifica pela necessidade de se ter um olhar diferenciado
para essas questões que tratam da violência intrafamiliar contra o idoso. Sabemos
que é difícil sanar, mas acredita-se que medidas podem ser adotadas para mitigar
essa situação que provoca danos físicos e psicológicos nos idosos.
Portanto O CRAS é um importante canal para que atividades possam ser
desenvolvidas para que as famílias tenham consciência que agredir um idosos é
crime e através das atividades desenvolvidas no CRAS poderão melhorar a relação
dos parentes com os idosos, isso também vai garantir uma melhor qualidade de
vida.
O CRAS oferece aos idosos do bairro o Projeto Conviver, nesse projeto os
idosos têm oficinas diversas que ajuda a enfrentar a fase idosa com mais leveza,
pois no projeto os idosos tem um acompanhamento e também conseguem
compartilhar angústias e experiências.
Na expectativa de contribuir para que informações sejam passadas tentar
solucionar os conflitos que envolvem a família e os idosos, no caso da violência
intrafamiliar e que de certa forma acaba prejudicando o relacionamento familiar é
que se faz necessário atividades que ajudem a família a compreender que o idoso
passa por uma fase em que praticamente tornam-se crianças e nesse momento
necessita de cuidados redobrados.
No Estatuto do Idoso, Lei 10.741 de 2003, no capítulo 10, destaca que:
§ 2º O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,
psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos
pessoais. § 3º É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o
a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório
ou constrangedor.( BRASIL, 2003, 10)

Acredita-se que a educação e um acompanhamento a essas famílias, a


violência intrafamiliar possa ser combatida, pois essa relação entre familiares e
idosos passa a ser conflituosa a partir do momento que esse idoso começa a
10

depender dos cuidados dos parentes para desenvolver as atividades básicas e


muitos não têm paciência para cuidar dos idosos e cabe a cada um dos membros da
família zelar por eles.

3. OBJETIVOS:

3.1 Objetivo Geral

Contribuir para que os familiares dos idosos conheçam como é o processo de


envelhecimento e evitar a violência intrafamiliar.

3.2 Objetivos Específicos


 Identificar a quantidade de idosos atendidos no CRAS,
 Verificar se as famílias fazem o acompanhamento aos idosos
 Conferir se existem casos de violência intrafamiliar atendidos no CRAS
 Saber se esses idosos tem algum tipo de acompanhamento

4. PÚBLICO ALVO

São idosos do grupo de convivência e fortalecimento de vínculos referenciados no


CRAS Américo Nogueira e também os profissionais que executam suas atividades
no referido CRAS.

5. METAS A ATINGIR

Espera-se que as famílias dos idosos passam a ter conhecimento do processo de


envelhecimento e que esse conhecimento permita que a violência intrafamiliar contra
o idoso seja combatida.

6. METODOLOGIA

O trabalho será desenvolvido da seguinte forma:


Palestras para os familiares dos idosos explicando como é o processo de
envelhecimento;
Desenvolver oficinas que permita aos familiares saber que a mobilidade do idoso é
reduzida com o passar dos tempos;
11

Ofertar conhecimentos quanto ao estatuto do idoso e as responsabilidades da


família no atendimento ao idoso;
Fazer uma mesa redonda para explicar o que é violência intrafamiliar
Oportunizar aos idosos e familiares momentos de fortalecimento dos laços afetivos.

7. RECURSOS HUMANOS

Equipe técnica do CRAS Américo Nogueira, Assistente Social, Psicóloga,


Coordenadora, Mobilizadores e Facilitadoras Sociais, Psicopedagoga, Estagiários e
Profissionais da Saúde.

8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS

Prefeitura Municipal de Itapetinga – BA


Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
Secretaria Municipal de Saúde
Conselho Tutelar

9. AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto será através do acompanhamento de todas as etapas a
serem desenvolvidas obedecendo os critérios estabelecidos pela UNOPAR, através
do contato do aluno com o supervisor de campo e o orientador acadêmico.
Observando se todas as etapas do projeto foram aplicadas e se houve uma melhora
por parte das famílias em relação aos idosos.

10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ATIVIDADE /PERÍODO Março/2016 Abril/2016 Maio/2016

Reunião com a equipe de estagiária,


supervisora de campo, coordenadora e X

demais profissionais.
Reunião com a equipe do CRAS para
12

apresentação do projeto. X

Visita à comunidade para convidar para a


palestra, mesa redonda e oficina. X

Palestras para os familiares dos idosos


explicando como é o processo de X

envelhecimento.
Mesa redonda para discutir e apresentar aos
familiares o estatuto do idoso e as
responsabilidades da família no atendimento X

ao idoso.

11. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA

BRASIL, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (estatuto do idoso)


Disponível em: http://www2.camara.leg.br/responsabilidade-
social/acessibilidade/legislacao-pdf/Legislaoidoso.pdf
Acesso: 02 de maio de 2016

SOARES, Maria Ivonete Coelho. Et. Al. Serviço Social e Criança e Adolescente
Disponível em: http://www.uern.br/controledepaginas/edicoes-uern-
ebooks/arquivos/1205servico_social_e_crianca_e_adolescente.pdf
Acesso: 04 de outubro de 2014

Você também pode gostar