Contextualização Histórica e Conceitos
Contextualização Histórica e Conceitos
Contextualização Histórica e Conceitos
1. Apresentação pessoal
2. Apresentação da disciplina
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
Ato ou efeito de gerir, dirigir, administrar, gerência de
negócios e organizações.
Grupos informais
Produtividade atrelada à
questões psicológicas e
sociais
Abordagem Comportamental e
DO - Desenvolvimento Organizacional
Kurt Lewin e o Campo de Forças: estudo sobre o que leva a tentativa de mudança a ser bem-
sucedida ou malsucedida.
Sistemas abertos.
Nada é absoluto: a gestão se ajusta constantemente a cada organização, seu ambiente e sua tecnologia.
de Pessoas
ARH: ampliação das atividades
relacionadas às pessoas, valorização do ser
humano, atuação estratégica. Papel de
atrair, reter e desenvolver pessoas.
Antecedentes Históricos da ARH no Brasil
Fase pré-Jurídico-Trabalhista (1890-1930)
Movimento sindical, greves, medidas de proteção do trabalho, surgimento de cooperativas.
Fase Burocrática (1930-1950)
Getúlio Vargas (Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio). Em 1937 a Constituição proíbe greves e atrela sindicatos ao governo, em
1940 é criado o imposto sindical e em 1943 ocorre a Consolidação das Leis do Trabalho-CLT. Em 1946 a constituição assegura o direito de
greve.
Fase Tecnicista (1950-1964)
Expansão da indústria siderúrgica, petrolífera, química, farmacêutica e automobilística no país. Mais empregos que exigem qualificação.
CGT – Comando Geral dos Trabalhadores.
Fase Sistêmica (1964-1978)
Militares, segurança nacional e combate à inflação, movimento operário dissolvido. Crescimento econômico: empresas se modernizam. O
Administrador como profissional de RH é valorizado. A partir de 73 volta a inflação, escassez de mão-de-obra, volta dos sindicatos.
Atenção para RH: treinamento e desenvolvimento, cargos, salários e benefícios.
Depois de 1978
Trabalhadores querem melhores salários e condições = greves.
Centrais Sindicais (1980), CUT (1983), democratização do país, inovações tecnológicas, recessão, desemprego, desvalorização de RH.
Anos 90: falências, concordatas, baixos salários, desemprego. Início da concepção da gestão por competências.
Contexto Atual
• Transição da mão-de-obra para capital intelectual (EUA
e Europa, processo iniciado por volta de 1970)
• Diversificação da força de trabalho
• Parâmetros globais, conectividade, instantaneidade
• Ampliação dos critérios de qualidade e desempenho
• Valorização do capital intelectual
• Movimentos de humanização do ambiente de trabalho
• Complexidade, abordagem contingencial
• Inovação, desenvolvimento, evolução, expansão
Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal
Desenvolvimento de Grupos e Equipes
Desenvolvimento Organizacional
Da ARH para a Gestão de Pessoas
Educação Corporativa
CHA Habilidade
(saber fazer)
Atitude
(saber ser / agir / valores)
Macro: competências organizacionais
relacionadas às estratégias, às relações
institucionais e a questões formais e
Níveis de estruturais amplas;
Análise das
Competências Intermediário: abrange competências
As organizações podem coletivas, de grupos e equipes;
ser observadas dos
pontos de vista:
Micro: abrange competências individuais,
profissionais e gerenciais.
Competências Coletivas
Ocorre um processo de desenvolvimento, mobilização e combinação de conhecimentos,
habilidades e atitudes.
Exemplo:
Organização: Hospital
Evento: mobilização em torno de um paciente
Capacidades: potenciais de competências a serem mobilizados em situação específica
(evento), sendo que as combinações mudam com o aumento da complexidade exigida.
Processo: mobilização e combinação de capacidades de vários profissionais de uma área e
de várias áreas, até de diferentes empresas.
Exemplos de Competências Gerenciais Valorizadas
Adaptabilidade,
Análise crítica e Boa
Visão sistêmica aprendizagem,
analítica comunicação
flexibilidade
Compromisso
Integridade e
com os Resiliência
ética
resultados
Foco além da capacidade, também no
desempenho efetivo. Inteligência prática.
Fonte: https://www.isme.in/high-performance-work-system-a-new-system-for-efficient-organizations/
Gestão de Pessoas através da Gestão por
Competências
Captação e Seleção: mapeamento das competências para os cargos (CHA) e busca por
candidatos de forma aderente. Visão: construção das competências coletivas necessárias.
Treinamento e Desenvolvimento: diagnóstico das lacunas e elaboração dos planos de
desenvolvimento com base em competências. Oferta de oportunidades de desenvolvimento de CHA:
estratégias de educação corporativa, mentoria e coaching.
Avaliação de Desempenho: avaliação atrelada aos parâmetros de competências individuais e
coletivas, potenciais e efetivas.
Gestão de Carreira e Sucessão: considerando as competências individuais e coletivas alinhadas
às competências organizacionais. Propiciar visão sobre as oportunidades de desenvolvimento.
Remuneração: estratégica, justa, ligada ao desempenho, abrange um sistema de recompensas
(ex.: benefícios). Remuneração associada às competências e aos resultados efetivos.
Critérios para a Implantação da Gestão por
Competências
de
Capacidade de resolução de problemas;
aprendizagem
Desenvolvimento de competências.
Momento de Reflexão
Referências GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas – Enfoque nos Papéis Profissionais.
São Paulo: Atlas, 2016.
HAMEL & PRAHALAD. Competindo pelo Futuro. 8ª. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.
HANASHIRO, Darcy M. M., TEIXEIRA, Maria Luisa M. Gestão do Fator
Humano. São Paulo: Saraiva, 2021.
MOSCOVICI, Fela. Laboratório de Sensibilidade. 2a ed. Porto Alegre: Letra
& Vida, 2011.
ROBBINS, S. Administração – Mudanças e Perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2006.
RUAS, Roberto et al. Os Novos Horizontes da Gestão – Aprendizagem
Organizacional e Competências. Porto Alegre: Bookman, 2005.
SENGE, Peter. A Quinta Disciplina – Arte e Prática da Organização que
Aprende. Best Seller, 2013.