Administração Estratégica Aula 4
Administração Estratégica Aula 4
Administração Estratégica Aula 4
ESTRATÉGICA
AULA 4
1
CONVERSA INICIAL
CONTEXTUALIZANDO
Era uma vez um homem que percebeu que a troca de produtos poderia
ter valor. Era uma vez uma fábrica que focou na linha de produção. Era uma vez
uma fábrica que se concentrou em produto. Era uma vez uma empresa que
observou a importância de entender o que o consumidor desejava para somente
depois produzir. Ilustramos o surgimento da competitividade e a inovação como
um diferencial. Simples? Não concorda? Vamos falar sobre isso.
Um universo de gestão que desafia a capacitação tecnológica
diariamente, que exige reformulação estratégica e, por que não, a construção de
um novo posicionamento mercadológico. A capacitação tecnológica não se trata
somente do software que entrega relatórios para tomadas de decisão, trata-se
também de como essa capacitação efetivamente acontece e como as pessoas
a usam tecnicamente como diferencial. Trata-se de identificar qual ponto dentro
de uma organização precisa ser ajustado, vendido, somando-se a outra
inteligência corporativa para expandir-se e ganhar representatividade no
mercado. Inovar significa, para a gestão, não somente entregar algo
revolucionário para o mercado, mas caminhar com a própria necessidade do
mercado e das pessoas. Seja por declínio de custo de fabricação, por
2
investimentos em tecnologia de ponta ou por formação de um time altamente
diverso e qualificado, gerir estrategicamente setores, empresas e processos
exige pensar de modo preditivo e à frente dos concorrentes ou aprender com o
que já foi feito e aprimorar.
A pesquisa e o desenvolvimento abrem caminhos para novas sugestões
de pesquisa de acordo com as interfaces práticas que vemos atualmente. Vamos
entender que o mercado, por sua própria natureza, encarrega-se de promover
novos cenários e processos. Estamos aqui para estudar as conexões ao longo
do tempo e algumas estratégias que contribuem para as empresas e todos que
direta ou indiretamente “consomem” a presente temática. Observaremos que o
apetite de cada CNPJ é um vetor de como e aonde quer chegar.
3
fornecendo uma visão holística das indústrias globais, tanto de cima
para baixo quanto de baixo para cima.
TEMA 2 – INTERNACIONALIZAÇÃO
4
ser divididas em três categorias: liderança tecnológica em produtos ou
processos; aquisição primária de bens escassos; e desenvolvimento de custos
dos compradores por meio da mudança de fornecedores. A liderança tecnológica
pode ser obtida avançando ao longo da curva de aprendizagem, o que
representa a capacidade de produzir mais bens com menos recursos. Pode
também ser adquirida por intermédio de patentes desenvolvidas sobre
Investigação e Desenvolvimento (I&D).
Observamos que as definições de alguns atores, na verdade, se
complementam a cada mudança e desafio gerados pela própria natureza
evolucional do mercado. No Quadro 1, vamos analisar as contribuições.
• estudar o mercado;
5
• analisar a viabilidade de inserção;
• compreender a dinâmica legislativa do país;
• desenvolver um plano de negócios;
• desenvolver estratégias;
• conhecer o perfil do consumidor;
• analisar possível adaptabilidade do produto para o contexto de consumo
e da cultura do país;
• compor um time de colaboradores composto por pessoas dos dois países.
6
As empresas multinacionais também apresentam definições por duas
frentes:
• perdem sua referência nacional, por não terem capital social pertencente
a qualquer país, não sendo apenas um país a controlar a produção;
• demonstram estar acima das fronteiras geográficas, pois as distâncias
têm sido diminuídas pelo avanço das comunicações, para além das
fronteiras representadas por língua, cultura, mentalidade e tecnologia;
• operam no mercado financeiro, nas diferentes bolsas de valores ao redor
do mundo;
• são consideradas investimentos de baixo risco e têm acesso a
financiamentos de baixo custo.
7
Não poderíamos deixar de mencionar a venda de tecnologia, da
concessão de licenças de softwares e plataformas, bem como outras
negociações cada vez mais presentes no universo on-line e cibernético.
Soluções inteligentes por meio de grande capacidade computacional geram
internacionalizações imensamente lucrativas para quem fornece essa
inteligência e para quem não tem essa competência em seu negócio, até por não
ser a operação central da sua existência.
Sendo assim, listamos, a seguir, outras formas de entrada no processo de
internacionalização.
8
Por motivos distintos, a internacionalização movimenta o cenário
econômico e social de países, que é movido também pelo tipo de vantagem que
uma empresa pode ter, como localização, vantagem de propriedade de uma
tecnologia e ampliação de inteligência estratégica.
Ambiente Ambiente
externo interno
Organização
Fonte: Goulart, 2022.
9
• Macroeconomia – refere-se a elementos e fatores globais – inflação,
governo etc.
Vamos entender um pouco mais sobre isso a seguir, por meio do estudo
de alguns contextos interessantes.
Figura 2 – Produção
10
No entanto, não paramos por aqui. Empresas são convidadas a estar no
contexto da nova economia em função de um movimento crescente diante da
valorização do crescimento verde, impacto social ambiental, centralidade em
pessoas, serviços e velocidade.
Com isso, duas situações aconteceram simultaneamente: (1) a grande
quantidade de dados para as empresas analisarem e (2) o novo comportamento
do consumidor, com suas mudanças e desejos.
A nova economia apresenta colaboração para que a inovação aconteça,
bem como centralidade no consumidor. Nesse sentido, podemos ver as alianças
(já estudadas) que visam ao ganho tanto para empresas quanto para a
sociedade com um todo.
11
Barney e Hesterly (2007) mencionam alguns dos motivos que levam
empresas a fusões:
• Motivos financeiros:
o obter acesso a incentivos fiscais subutilizados;
o evitar custos de falência;
o aumentar oportunidade de alavancagem;
o obter poder de mercado em produtos.
12
• Fusões – caracterizam-se pela união de duas empresas para formar uma
nova organização.
• Joint ventures – união de duas empresas para gerir um grande e novo
projeto, diferenciando-se da fusão por somente uma das empresas dessa
união ter o comando do projeto.
Figura 3 – Competências
Conhecimentos
Competências
Habilidades Atitudes
13
Assim como os conhecimentos, a habilidade e as atitudes contemplam um
universo de fomento da diferenciação, da extração e do desenvolvimento do
capital humano como um dos motores da expansividade organizacional.
As competências, em si, podem ser divididas em:
• competências individuais;
• competências organizacionais;
• conhecimentos;
• habilidades;
• atitudes.
TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
14
competitivo depende de um elenco formado por pesquisadores, executivos e
todos os artefatos que a evolução por si só apresentou para a administração
estratégica.
Figura 4 – Fintech
Fonte: Goulart/Canvas.
15
você quiser potencializar seus conhecimentos, propomos ampliar esse mapa
mental.
FINALIZANDO
16
REFERÊNCIAS
17