Base Teórica PROJETO
Base Teórica PROJETO
Base Teórica PROJETO
ENCONTRO 1 - 04/11/2024
Assuntos abordados:
Introdução:
Este projeto tem por objetivo principal promover a conscientização, reflexão e educação sobre
temas como bullying no contexto escolar e digital, discutindo o que é o bullying, os tipos de
bullying e seus possíveis efeitos na vida adulta. Visa incentivar a empatia, a aceitação da
diversidade e o respeito mútuo, além de fortalecer a autovalorização, ajudando os
participantes a reconhecer e construir sua autoestima. Também aborda práticas saudáveis
para o uso de redes sociais e dispositivos móveis. A abordagem inicial será feita através de
uma dinâmica prática que estimula a reflexão sobre o respeito às diferenças e o impacto de
nossas atitudes no ambiente.
Para embasar a abordagem geral sobre o bullying, recorro ao artigo de Fabiane Martins e
Giane Faust, publicado na Revista Brasileira de Terapias Cognitivas. Fabiane é psicóloga escolar
com pós-doutorado em Psicologia pela UFSC e especialização em Terapia Cognitivo-
Comportamental, enquanto Giane é pedagoga, psicopedagoga e orientadora educacional com
mestrado em Educação pela UFSC. O artigo oferece uma análise abrangente sobre o bullying,
seus impactos e abordagens educativas. Ao abordar sobre o conceito de bullying e suas
diferentes formas, apoiamo-nos também nos conhecimentos da Dra. Graccielle Rodrigues da
Cunha Asevedo, psiquiatra especialista em crianças e adolescentes, discutidos no Podcast
“Bullying na escola: Como enfrentar e prevenir essa realidade (2023)”
Utilizamos também como base os conhecimentos e resultados de pesquisas feitas pela
Doutora em Educação e Especialista em bullying escolar Cléo Fante para explorar os efeitos do
bullying durante a vida adulta. Segundo Fante (2005) Os efeitos do bullying sofrido na infância
e na adolescência duram por muito tempo na vida adulta, suas consequências são graves e
abrangentes, tendo consequências negativas tanto para as vítimas quanto para os agressores.
Por fim, para instruções de melhor uso das redes sociais e dispositivos móveis nos baseamos
principalmente nos conhecimentos da Dra. Lisa Damour, psicóloga de Ohio e autora de “The
Emotional Lives of Teenagers: Raising Connected, Capable, and Compassionate Adolescentes”.
Apresentação geral:
1.1 Como posso ser alguem melhor pra mim? E como posso ser alguem melhor pelo outro?
1.2 “Ser por mim, ser pelo outro” reflete a ideia de que, para sermos melhores, devemos
cuidar de nós mesmos enquanto também cuidamos dos outros. Quando cuido de mim,
invisto tempo em práticas de autocuidado e autovalorização, olho para mim mesmo com
um olhar de cuidado e respeito. Consequentemente estendo esse olhar pro outro,
praticando o respeito e a empatia com o meu próximo.
Apresentação da dinâmica:
Explicação breve da dinâmica: Vamos realizar uma dinâmica simples, cada um vai
receber uma folha em branco e vamos dar as instruções.
Distribuição do Material: Entregue uma folha de papel, será instruído que cada
aluno leve sua caneta para o local.
Desenho do Corpo: Instrua-os a desenhar um corpo humano, sem tirar a caneta do
papel. Comece pela cabeça, e depois faça os membros inferiores, sem tirar a caneta do
papel em momento algum.
Troca de Desenhos: Após concluírem, peça que troquem os desenhos entre si.
3.1 Explique que, assim como os desenhos variam, as pessoas também são
diferentes, cada uma com suas características únicas.
3.2 Pergunte: "Quando nos deparamos com algo diferente, como reagimos?".
3.3 Resposta: Muitas vezes, a primeira reação é rir. Mas enfatize que nem sempre
é apropriado. Em situações como um circo ou show, risos são esperados, mas
diante de uma diferença genuína – seja uma roupa, sotaque ou forma de agir –
a resposta ideal é compreensão, não riso.
6. Reflexão final
6.1 Fala: No local onde vocês estiverem – seja na escola, na rua, na igreja ou no
shopping – não cabe a vocês olhar para os outros com indiferença e
julgamento. Às vezes, convivendo diariamente na sala de aula, não sabemos o
que está acontecendo com o colega ao lado. Muitas vezes, trazemos
problemas de casa sem compartilhar com ninguém, e o colega pode estar
passando pelo mesmo. Mesmo sem conhecer a realidade do outro, julgamos.
6.2 Isso nos leva a questionar: onde está a empatia? O que significa praticá-la? É
se colocar no lugar do outro e refletir: "Eu gostaria de receber um olhar de
julgamento? Ou comentários negativos nas minhas redes sociais?"
6.3 Esse momento também é para vocês refletirem sobre o seu papel: "Qual é o
meu lugar na sala e na sociedade? Eu construo relações de respeito ou não?
Quem eu quero ser?"
7. Conclusão
Porém centro da ideia está não em só aceitar, mas em respeitar. Quando respeitamos o outro
estamos causando um efeito positivo na vida dela e na sua, da mesma forma, quando
desrespeitamos alguem o efeito é negativo para ambos os lados, e nós vamos fazer mais sobre
isso. O desenho foi só uma brincadeira para descontrair e entender o que um pouco do que
vivemos, que as pessoas são multifacetadas, nós não somos iguais, mas nas nossas diferenças,
temos os mesmos direitos.
Tempo: 10 a 12 minutos
Introdução: Vamos começar definindo o que é bullyng, pois é comum a gente ouvir
comentários, até mesmo de pessoas mais velhas como: “ah, mas na escola me
chamavam de quatro olhos” e “me chamavam de Olívia palito” “antes não existia
bullyng e hoje tudo é bullyng”, “foi só uma brincadeira”.
É importante definir o que é bullying para distinguirmos oque é aceitável do que não é
aceitável.
Temos dois grandes grupos: o bullying direto e o bullying indireto, com subdivisões em
cada um.
O bullyng direto é aquele que quase todo mundo conhece, é o bullyng físico, uma
agressão. Todo mundo já assistiu aqueles filmes americanos em que a pessoa derruba
a outra no refeitório? Joga as coisas dela no chão? Esse é um tipo de bullyng direto.
Muitas pessoas têm se sentido à vontade pra cometer esses atos na internet:
-Se você estiver numa apresentação de um colega, ou numa palestra como essa. É
pouco provável que você grite do seu lugar “que palestra horrivel” “nossa, a roupa de
vocês é péssima” então por que ficam alguns se sentem tão à vontade em falar isso no
Instagram, tiktok ou outras redes?
Todos esses tipos de bullying são graves, e pesquisas mostram que o bullying é
negativo tanto pra quem sofre, quanto pra quem pratica.
Para quem sofreu bullying, as consequências incluem baixa autoestima, dificuldades nos
relacionamentos, ansiedade, depressão. É importante não deixar de expor pra escola, pros
seus pais ou até amigos se você estiver passando por isso.
Precisamos nos esforçar para criar um ambiente que desestimule o bullying, especialmente na
sala de aula. Se você presenciar essa prática com um colega, mostre que não aprova e não
fique em silêncio. Converse com um adulto ou responsável na escola, cada ação conta para
desencorajar essa prática, vai criando cada vez mais um clima onde o bullying não é aceito,
não é bem visto. Ao adotar essas atitudes, podemos ajudar a reduzir a ocorrência de bullying e
criar um espaço mais seguro e respeitoso para todos.