ApostiladeMicrobiologia 2edio
ApostiladeMicrobiologia 2edio
ApostiladeMicrobiologia 2edio
net/publication/349464835
Apostila de Microbiologia
CITATIONS READS
0 5,765
1 author:
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Jorge "Magoo" Fortuna on 22 February 2021.
APOSTILA DE MICROBIOLOGIA
Prof. Dr. JORGE LUIZ FORTUNA
2ª edição
jfortuna@uneb.br – magoofortuna@gmail.com
1. INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA
1.1. HISTÓRICO DA MICROBIOLOGIA, p. 7
1.2. INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA, p. 12
1.3. IMPORTÂNCIA DA MICROBIOLOGIA, p. 12
1.4. ESPECIALIDADES DA MICROBIOLOGIA, p. 12
2. BIOSSEGURANÇA
2.1. INTRODUÇÃO, p. 14
2.2. CONCEITOS DE BIOSSEGURANÇA, p. 14
2.3. HISTÓRICO, p. 15
2.4. RISCOS, p. 15
2.5. TIPOS DE RISCOS, p. 15
2.6. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO BIOLÓGICO, p. 16
2.7. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL, p. 16
2.8. PERIGOS EXISTENTES NO LABORATÓRIO, p. 17
2.9. MÉTODOS UTILIZADOS NA BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL, p. 17
2.10. PRÁTICAS PADRÕES NO LABORATÓRIO, p. 18
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
3.1. VIDRARIAS, p. 19
3.2. EQUIPAMENTOS, p. 20
3.3. MATERIAIS DE CONSUMO, p. 22
3.4. PARTES DO MICROSCÓPIO ÓPTICO, p. 23
7. GENÉTICA BACTERIANA
7.1. ESTRUTURA GENÉTICA, p. 40
7.2. REPLICAÇÃO DO DNA, p. 40
7.3. SÍNTESE PROTÉICA, p. 40
7.4. PLASMÍDEOS, p. 40
7.5. TRANSPOSONS, p. 41
7.6. REGULAÇÃO GÊNICA, p. 41
7.7. MUTAÇÃO, p. 41
7.8. AGENTES MUTAGÊNICOS, p. 41
7.9. TIPOS DE MUTAÇÕES, p. 41
7.10. VARIAÇÕES FENOTÍPICAS, p. 42
7.11. RECOMBINAÇÃO GENÉTICA, p. 42
7.12. DNA RECOMBINANTE, p. 42
7.13. CRISPR, p. 43
8. INTERAÇÕES HOMEM-MICRORGANISMOS
8.1. MICROBIOTA ENDÓGENA, p. 44
8.2. MICROBIOTA DA PELE, p. 44
8.3. MICROBIOTA DA BOCA, p. 44
8.4. MICROBIOTA DOS OUVIDOS E OLHOS, p. 45
8.5. MICROBIOTA DO TRATO RESPIRATÓRIO, p. 45
8.6. MICROBIOTA DA ÁREA UROGENITAL, p. 45
8.7. MICROBIOTA DO TRATO GASTRINTESTINAL, p. 45
8.8. BENEFÍCIOS DA MICROBIOTA ENDÓGENA, p. 45
8.9. RELAÇÕES SIMBIÓTICAS, p. 46
8.10. CICLO DOS NUTRIENTES, p. 46
9. ECOLOGIA MICROBIANA
9.1. INTRODUÇÃO, p. 47
9.2. IMPORTÂNCIA DOS MICRORGANISMOS, p. 47
9.3. FATORES DETERMINANTES DA ECOLOGIA MICROBIANA, p. 47
9.4. INTERAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS, p. 48
9.5. CICLOS BIOGEOQUÍMICOS, p. 48
9.6. PROCESSOS MICROBIOLÓGICOS, p. 49
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
10. CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO
10.1. HISTÓRICO, p. 50
10.2. IMPORTÂNCIA, p. 50
10.3. CONTROLE DA FONTE DE INFECÇÃO, p. 50
10.4. CONCEITOS APLICADOS À MICROBIOLOGIA, p. 50
10.5. FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO MICROBIANO, p. 51
10.6. MÉTODOS ANTIMICROBIANOS, p. 51
10.7. MÉTODOS ANTIMICROBIANOS FÍSICOS, p. 52
10.8. MÉTODOS ANTIMICROBIANOS QUÍMICOS, p. 52
10.9. COMO ATUAM OS ANTIMICROBIANOS QUÍMICOS, p. 53
10.10. QUIMIOTERAPIA, p. 53
10.11. CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES QUIMIOTERÁPICOS, p. 53
10.12. MECANISMOS DE AÇÃO, p. 53
10.13. ATUAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS, p. 53
10.14. COMO ATUAM OS AGENTES QUIMIOTERÁPICOS, p. 54
10.15. EFEITOS COLATERAIS DOS AGENTES QUIMIOTERÁPICOS, p. 54
10.16. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA, p. 55
10.17. MECANISMOS QUE LEVAM A RESISTÊNCIA BACTERIANA, p. 55
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS, p. 84
SITES
SITES, p. 85
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
7
1. INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA
1.1. HISTÓRICO DA MICROBIOLOGIA
Antigas civilizações do Egito e da China
Banhos com água para prevenção de doenças.
Produção de vinhos e pães.
Sabiam que algumas doenças eram transmitidas.
Isolavam os doentes.
Pacientes que sobreviviam a algumas doenças ficavam protegidos e podiam cuidar de
outros doentes.
Uso de sandálias mofadas para evitar infecções bacterianas nos pés.
Guerra biológica usavam sangue e corpos de animais e pessoas mortas por doenças
para contaminar o suprimento de água dos inimigos e disseminar doenças.
Velho Testamento
Primeiro registro de leis referentes à saúde pública.
Êxodo 30:19:
“E lançada água, Aarão e seus filhos lavarão nela as suas mãos, e os seus pés.”
Levítico 11:24-25:
“Tudo o que tocar, estando mortos, será produto, e ficará imundo até a tarde.”
“Se lhe for necessário pegar em algum destes animais depois de mortos, lavará os seus vestidos, e
ficará imundo até o pôr do Sol.”
Isaías 38:21:
“Ora Isaías mandou que tomassem uma massa de figos, e que feita dela uma cataplasma lhe
pusessem sobre a chaga, e sararia.”
Povo hebreu tinha que praticar a higiene pessoal.
Enterrar o lixo longe dos acampamentos.
Isolar os doentes e queimar roupas contaminadas.
Proibidos de comer animais que tinham morrido naturalmente.
Procedimentos para matar os animais.
Séc. XI Avicena (980-1037)
Nome original Abu Ali Huceine ibne Abdala ibne Sina.
Escreveu duas importantes enciclopédias: “O Livro da Cura” e “Cânone da Medicina”.
Foram traduzidas para o latim e serviu de base para as grandes universidades da
Europa.
O Cânone da Medicina é considerado um dos livros mais famosos da história da
medicina.
Séc. XII – Séc. XVIII Período das Trevas (Santa Inquisição)
Perda dos conhecimentos sobre saúde pública e transmissão de doenças.
Séc. XIV – Séc. XVI Renascimento
Pesquisas sobre como as doenças eram transmitidas.
Maioria do povo acreditava que as doenças eram provocadas por vontade de Deus
tratamentos estranhos sangria, abertura de buracos na cabeça, sanguessuga, vômitos
usados para remover o mal ou os sintomas.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
8
1948 Elizabeth Lee Hazen (1885-1975) & Rachel Fuller Brown (1898-1980) –
MULHERES NA CIÊNCIA
Desenvolveram o primeiro antifúngico Nistatina.
1950 Esther Miriam Lederberg (1922-2006) – MULHERES NA CIÊNCIA
Descobriu o Fago Lambda bacteriófago (vírus que ataca a bactéria Escherichia coli).
Junto com seu marido Joshua Lederberg descobriu a transferência de genes entre
bactérias através de transdução.
Os estudos que ela desenvolveu com as bactérias renderam ao seu marido Joshua
Lederberg o Prêmio Nobel de Fisiologia, em 1958 Dizem que em seu discurso, no
dia da premiação, ele não mencionou a participação de Esther nas pesquisas nem
tampouco a agradeceu.
1952 Rosalind Elsie Franklin (1920-1958) – MULHERES NA CIÊNCIA
Ajudou a elucidar as estruturas moleculares do DNA e dos vírus.
Anos 60 Margaret Pittman (1901-1995) – MULHERES NA CIÊNCIA
Realizou avanços na luta contra coqueluche, tétano, febre tifoide, cólera, meningite e
conjuntivite.
1964 Dorothy Crowfoot Hodgkin (1910-1994) – MULHERES NA CIÊNCIA
Determinou a estrutura da penicilina e da vitamina B12.
Vencedora do Prêmio Nobel de Química.
1970 Howard Temin (1934-1994); David Baltimore (1938-) & Satoshi Mizutani
Descobriram a enzima transcriptase reversa Vírus.
1974 Johanna Liesbeth Kubelka Döbereiner (1924-2000) – MULHERES NA
CIÊNCIA
Primeira a descrever a associação entre bactérias fixadoras de Nitrogênio do gênero
Azospirillum e a gramínea Paspalum notatum.
Fixação biológica do Nitrogênio em leguminosas tropicais melhoramento da soja.
Indicada ao Nobel de Química em 1997.
É a sétima cientista brasileira mais citada pela comunidade científica mundial e a
primeira entre as mulheres.
1980 Erradicação da Varíola
Causada pelo Orthopoxvirus Primeira doença erradicada pelo ser humano.
1981 HIV / AIDS
Primeira descrição de um caso de AIDS nos EUA Causada pelo vírus HIV.
1983 Barbara MaClintock (1902-1992) – MULHERES NA CIÊNCIA
Transposição genética.
Vencedora do Prêmio Nobel de Fisiologia.
1983 Françoise Barré-Sinoussi (1947-) – MULHERES NA CIÊNCIA & Luc
Montainger (1932-)
Descobrem o retrovírus HIV Causador da AIDS.
Vencedores do Prêmio Nobel de Fisiologia por terem descobertos o vírus HIV.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
12
MICROBIOLOGIA GERAL:
Classificação e Fisiologia Geral dos microrganismos.
Abrange todas as áreas da Microbiologia.
MICROBIOLOGIA MÉDICA:
Estudo dos patógenos, das doenças e das defesas do corpo.
Relaciona-se com a epidemiologia, transmissão, profilaxia, tratamento e imunologia.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
13
MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA:
Estuda a disseminação e o controle das doenças infecciosas entre os animais e também
entre animais e homens (zoonoses).
MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS:
Produção e higiene de alimentos (inspeção de produtos de origem animal).
Microbiologia dos alimentos.
Produção, processamento, estocagem, cozimento e utilização adequada dos alimentos.
Toxinfecção alimentar.
MICROBIOLOGIA AGRÍCOLA:
Microrganismos responsáveis pela formação e fertilização do solo.
Ciclos biogeoquímicos.
MICROBIOLOGIA SANITÁRIA:
Processamento e eliminação de lixo e esgoto.
Purificação e processamento dos estoques de água.
Inspeção de instalações de produção de alimentos e estabelecimentos de alimentação.
MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL:
Indústria alimentícia.
Indústria farmacêutica.
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL:
Biodegradação de produtos químicos tóxicos.
Ciclos biogeoquímicos.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
14
2. BIOSSEGURANÇA
2.1. INTRODUÇÃO
BIOSSEGURANÇA Bio = Vida + Segurança = Livre de Perigo;
Laboratório Clínico; Biológico; Biomédico; Saúde; Microbiológico; Parasitológico; etc.
Microrganismos Doenças infecciosas.
Obrigatório Condições de Biossegurança.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
15
2.3. HISTÓRICO
1973 Transferência e expressão do gene insulina para a bactéria Escherichia coli.
1974 Conferência de Asilomar (Califórnia):
Questões sobre os riscos das técnicas de engenharia genética e sobre a segurança dos
espaços laboratoriais.
Origem do Conceito:
Anos 70
Conferência de Asilomar.
Proteção aos pesquisadores e demais profissionais envolvidos nas áreas onde se
realiza o projeto da pesquisa.
Saúde dos trabalhadores frente aos riscos biológicos no ambiente ocupacional.
Anos 80
Incorporação aos riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais que
trabalhavam com agentes patogênicos para o homem (diferentes tipos de riscos).
Anos 90
Inclusão de temas como ética em pesquisa, meio ambiente, animais, DNA
recombinante, etc.
1997 Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) Instrução Normativa
(IN) nº 7 (06.06.1997):
Classificação de Agentes Etiológicos Humanos e Animais com Base no Risco
Apresentado.
2005 Lei de Biossegurança Lei nº 11.105 (24.03.2005):
Normas de Segurança e Mecanismos de Proteção para Pesquisas.
2.4. RISCOS
A Biossegurança envolve a análise dos riscos a que os profissionais estão constantemente
expostos em suas atividades e ambientes de trabalho.
Função da Biossegurança despertar a consciência dos profissionais em relação aos
riscos a que estão expostos e conduzi-los a adotarem os procedimentos de segurança
durante suas atividades de rotina.
AÇÕES HUMANAS E RISCOS SÃO CONCEITOS INSEPARÁVEIS:
• Risco de não obter os resultados desejados.
• Risco de danificar ferramentas e/ou equipamentos.
• Risco de acidentes HUMANO + RISCO.
• NÃO EXISTE RISCO ZERO!!!!
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
16
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
17
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
19
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
3.1. VIDRARIAS
Alça Drigalsky
Almofariz com Pistilo
Balão de Fundo Chato
Balão de Fundo Redondo
Balão Volumétrico
Bastão de Vidro
Becker
Bureta
Condensador
Erlenmeyer
Frascos de Vidros (Transparente / Âmbar)
Funil de Buchner
Funil de Vidro (Haste Longa / Curta)
Funil de Separação
Kitassato
Lâminas de Vidro e Lamínulas
Pipeta Volumétrica
Pipetas de Vidro
Placas de Petri
Proveta
Tubos de Ensaio
Vidro de Relógio
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
20
3.2. EQUIPAMENTOS
Autoclave
Balança de Precisão
Bico de Bunsen
Cabine de Fluxo Laminar
Cabo Kolle + Alça Bacteriológica / Agulha Bacteriológica
Capela de Exaustão
Chapa Aquecedora
Condutivímetro
Contador de Colônias
Deionizador
Destilador de Água
Espectrofotômetro ou Espectrômetro
Estante para Tubos de Ensaio
Estereoscópio ou Estereomicroscópio (Lupa)
Estufa de Banho-Maria
Estufa de Esterilização (Forno Pasteur)
Estufa de Incubação (Estufa Microbiológica)
Freezer
Hastes de Ferro + Garras + Suportes
Homogeneizador (Agitador) de Tubos de Ensaio
Manta Aquecedora
Medidor de pH
Microscópio
Oxímetro
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
21
Refrigerador
Tela de Amianto
Tripé
Turbidímetro
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
22
Esponja
Hipoclorito de Sódio (Água Sanitária)
Lápis Dermatográfico
Meios de Cultura
Microtubos (Tubos Eppendorf)
Microplacas
Óleo de Imersão
Papel Alumínio
Papel Toalha
Pipeta Pasteur
Pisseta
Potes Coletores
Reagentes Químicos
Swabs (Suabes) (Zaragatoa)
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
24
4.2 HISTÓRICO
Bíblia ADÃO
Nomeou os seres vivos.
Gênesis 2:19 “Tendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais dos campos, e
todas as aves dos céus, levou-os ao homem, para ver como ele os havia de chamar; e todo o nome que o
homem pôs aos animais vivos, esse é o seu verdadeiro nome.”
Séc. IV a.C. ARISTÓTELES (384-322 a.C.)
Classificação dos seres vivos Plantas e animais.
1650 JOHN RAY (1627-1705)
Tentou catalogou os organismos da Terra.
Classificou diversas plantas.
Primeiro a usar o termo ESPÉCIE.
1735 KARL VON LINNÉ (1707-1778)
Pai da Taxonomia Moderna.
Criou o sistema binominal dos seres vivos.
1857 CARL VON NÄGELI (1817-1891)
Classificou as bactérias e os fungos no Reino Plantae.
1859 CHARLES DARWIN (1809-1882)
Descreveu que a seleção natural era responsável pelas similaridades e diferenças entre
os seres vivos.
1866 ERNEST HAECKEL (1834-1919):
Classificou as bactérias, protozoários, algas e fungos no Reino Protista.
1925 ÉDOUARD CHATTON (1883-1947):
Diferenciou organismos com células com núcleo (eucariontes) e os anucleados
(procariontes).
1961 ROGER STANIER (1916-1982):
Autor da definição atual de procarioto.
1968 ROBERT GEORGE EVERITT MURRAY (1919-):
Criou o Reino Procaryotae (Monera).
Bactérias Gram-Positivas; Bactérias-Negativas; Micoplasmas.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
25
4.3 NOMENCLATURA
Regulamentada pelo Código Internacional de Nomenclatura, que se baseia no Sistema
Binominal desenvolvido por Karl Von Linné.
Regras de Nomenclatura:
A nomenclatura de espécie é obrigatoriamente binominal, sendo o primeiro deles a
designação de gênero;
Sua grafia deve obedecer à colocação de ambos em destaque representado por letras
em itálico ou sublinhado;
A primeira letra referente ao gênero em maiúsculo e o termo específico em minúscula;
As palavras correspondentes devem ter origem latina ou latinizada Escherichia coli;
Opcionalmente se, já citada no texto, as demais vezes em que uma espécie for escrita,
poderá ser colocada de forma que a primeira letra do gênero seja seguida de ponto
Clostridium perfringens (1ª citação) e C. perfringens (próximas citações);
Caso não se especifique a espécie, mas sabe-se o gênero, deve ser escrito o gênero
seguido do termo spp. (gênero com diferentes espécies) Clostridium spp.
4.4 CLASSIFICAÇÃO
É responsável pelo agrupamento de bactérias que compartilham certas características
comuns em grupos taxonômicos.
Os sistemas de classificação podem ser artificiais ou naturais.
Artificiais características fenotípicas (morfológicas e fisiológicas).
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
26
4.8. IDENTIFICAÇÃO
Consiste na determinação da espécie ou de outra unidade taxonômica de uma bactéria
recém-isolada.
Características Fenotípicas:
Cultivo Características nutricionais; características morfológicas e tintoriais;
Microscopia Formato das células; Técnica de coloração de Gram;
Testes Bioquímicos Primários (Família; Gênero); Secundários e Terciários
(Espécie). BIOTIPO
Características Genotípicas:
PCR Identifica fragmentos específicos de DNA;
Porcentagens de Guanina e Citosina (%GC);
RNA-ribossomal.
Características Antigências: SOROTIPO
Sorotipagem Soros com anticorpos específicos.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
27
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
28
Parede Celular:
Peptidoglicano (Mureína):
NAG Ácido N-Acetilglucosamina.
NAM Ácido N-Acetilmurâmico (Acetilgalactosamina).
Peptídeo.
Formação de monômeros.
Bactoprenol Transporta os monômeros (NAG+NAM).
Ligação Horizontal (Transglicolização) NAM + NAG.
Ligação Cruzada (Transpeptidase) Peptídeo + NAM.
Bactérias Gram-Positivas Camada espessa de PEPTIDOGLICANO.
Bactérias Gram-Negativas Fina camada de PEPTIDOGLICANO + Membrana
externa de LIPOPOLISSACARÍDEOS (LPS).
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
29
Membrana de LPS:
Sítio de ligação de bacteriófagos.
Antígeno O Antígeno de membrana.
Lipídeos + Polissacarídeos.
Micobactérias:
Parede celular mais resistente.
Ácido Micólico.
Bactérias Álcool-Ácido Resistentes (BAAR).
Ribossomos:
Formado por 60% de RNA-r e 40% de proteínas ribossomais (RNA-r + Ptns
ribossomais).
Eucariontes 80S 60S+40S 18S RNA-r + Proteínas.
Procariontes 70S 50S+30S 16S RNA-r + Proteínas.
S Coeficiente de Sedimentação Velocidade.
Polissomos / Polirribossomos Agrupados.
Nucleóide:
Cromossomo único circular.
DNA (dupla hélice) + Proteínas.
Cápsula:
Dificulta a fagocitose pelas células de defesa.
Função de aderência.
Polissacarídeos semelhantes aos eucariotos.
Flagelos:
Formados por proteína Flagelina.
Função de locomoção.
Nem todas as bactérias possuem.
Classificação das bactérias de acordo com o número de flagelos:
Monotríquias Possuem um único flagelo.
Anfitríquias Tem um flagelo em cada extremidade da célula.
Lofotríquias Apresentam múltiplos flagelos em um único ponto da célula.
Peritríquias Possuem flagelos em toda a superfície da célula.
Pilus / Fímbrias:
Pilus Proteína Pilina Mais longo Adesão, receptores, conjugação.
Fímbrias Mais curtos Adesão, receptora.
Grânulos ou Inclusões Citoplasmáticas:
Polímeros insolúveis.
Reserva de nutrientes.
Endósporos ou Esporos:
Envoltório composto por cálcio.
Ambiente inóspito Condições desfavoráveis Bactéria se esporula.
Função Resistência Dessecação, calor, agentes químicos, radiações, lisozima
(quebra ligação glicolítica).
Germinação Volta a ser uma célula germinativa.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
30
5.3. VÍRUS
Possuem DNA ou RNA.
Parasitas intracelulares.
Constituído de um genoma (material genético) de DNA ou RNA revestido por um
CAPSÍDIO (capa de proteína), o qual é composto por várias unidades proteicas menores
chamadas CAPSÔMEROS.
REPLICAÇÃO VIRAL Ciclo lisogênico e ciclo lítico.
Bacteriófagos Vírus que infectam bactérias.
Viroides Formados por uma única fita de RNA circular que pode infectar uma célula
vegetal.
Príons Pequenas proteínas que causam doenças no sistema nervoso do homem e dos
outros animais.
Morfologia:
Três formas básicas:
COCOS Células esféricas:
Diplococo Cocos em dupla Neisseria meningitides; Streptococcus pneumoniae
Tétrade Cocos em quarteto Sarcina spp.
Sarcina Oito cocos agrupados formando um cubo Sarcina spp.
Estafilococos Cocos agrupados em forma de cachos Staphylococcus aureus
Estreptococos Cocos agrupados em fila Streptococcus pyogenes
Cocobacilos Célula apresentando morfologia entre um coco e um bacilo
Acinetobacter spp.
BACILOS Células em forma de bastão Mycobacterium spp.; Escherichia coli;
Salmonella spp.:
Diplobacilo Bacilos em dupla;
Estreptobacilo Bacilos agrupados em fila;
Vibrião Bacilos curvados parecendo uma vírgula Vibrio cholerae
HELICÓIDES Células espiraladas (espirais):
Espirilos Apresentam menos espirais, são menos espiralados Treponema
pallidum
Espiroquetas São mais espiralados Leptospira spp.
COCOS BACILOS ou BASTONETES
DIPLOCOCO DIPLOBACILO
TÉTRADE ESTREPTOBACILO
SARCINA VIBRIÃO
PNEUMOCOCO HELICÓIDES ou ESPIRALADOS
ESTREPTOCOCO ESPIRILO
ESTAFILOCOCO ESPIROQUETA
Crescimento:
Tamanho, cor, forma das colônias dependem do meio de cultura utilizado, sendo
característico de cada espécie;
A sua velocidade de crescimento é também uma característica importante.
Motilidade:
Associada à presença de flagelos;
Bactérias móveis e imóveis.
Coloração:
Método de ZIEHL-NEELSEN
Método de GRAM Bactérias Álcool-Ácido
Resistentes (BAAR)
GRAM-POSITIVAS BAAR-POSITIVAS
(púrpuras ou violetas) (vermelhas)
Corante: Cristal Violeta Corante: Fucsina
GRAM-NEGATIVAS BAAR-NEGATIVAS
(vermelhas) (azuis)
Corante: Safranina ou Fucsina Corante: Azul de Metileno
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
32
Exigências Atmosféricas:
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
33
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
34
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
35
6. FISIOLOGIA MICROBIANA
6.1. TIPOS NUTRICIONAIS
FONTE DE FONTE DE
SERES VIVOS EXEMPLOS
ENERGIA CARBONO
Vegetais; algas;
FOTOAUTOTRÓFICOS CO2 e outros
LUZ cianobactérias;
(FOTOLITOTRÓFICOS) (INORGÂNICA)
bactérias sulfurosas.
FOTOETEROTRÓFICOS Bactérias não
LUZ ORGÂNICA
(FOTORGANOTRÓFICOS) sulfurosas.
Bactérias
QUÍMICA
QUIMIOAUTOTRÓFICOS CO2 e outros nitrificantes;
(H2S; S; NH3;
(QUIMIOLITOTRÓFICOS) (INORGÂNICA) hidrogênicas;
NO2-; H2; Fe-2)
ferrosas e sulfurosas.
Animais;
QUIMIOETEROTRÓFICOS QUÍMICA ORGÂNICA
protozoários; fungos;
(QUIMIORGANOTRÓFICOS) (Glicose) (Glicose)
maioria das bactérias.
6.2. ENZIMAS
Enzimas:
Proteínas que aceleram a velocidade das reações químicas.
Componentes das enzimas:
APOENZIMA Porção proteica.
COENZIMA (COFATOR) Componente não-proteico.
HOLOENZIMA APOENZIMA + COFATOR.
Mecanismo de Ação:
Substrato entra em contato com o sítio da enzima.
Forma-se o COMPLEXO ENZIMA+SUBSTRATO.
Transformação da molécula do substrato:
Quebra da molécula;
Combinação com outra molécula.
Liberação dos produtos da reação.
Enzima livre para reagir com outras moléculas do substrato.
Fatores que Influenciam a Atividade Enzimática:
Temperatura.
Ph.
Concentração do substrato.
Inibidores:
Inibidores Competitivos Ocupam o sítio ativo de uma enzima, competindo
com o substrato.
Inibidores Não-Competitivos (Alostéricos) Interagem com uma parte da
enzima, causando uma deformidade no sítio ativo da enzima Inibição
Alostérica.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
36
Enzimas Metabólicas:
ENDOENZIMAS Encontradas dentro das células.
EXOENZIMAS Secretadas para fora da célula.
6.3. METABOLISMO
Metabolismo Celular:
Soma de todas as reações químicas dentro de um organismo vivo, podendo ser dividido
em duas classes de reações químicas:
Aquelas que liberam energia Catabolismo.
Aquelas que requerem energia Anabolismo.
CATABOLISMO Degradação metabólica de compostos orgânicos, resultando na
produção de energia e moléculas menores.
ANABOLISMO Processos biossintéticos que usam energia para a síntese de
substâncias necessárias para o crescimento, manutenção e funções celulares.
As reações catabólicas (degradativas) fornecem a energia necessária para as reações
anabólicas (biossintéticas).
Biossíntese Metabólica (Anabolismo):
Conversão de Energia.
Uso de Energia.
Fotossíntese:
Metabolismo Energético:
Reações de OXIRREDUÇÃO.
6.4. PRODUÇÃO DE ENERGIA
Respiração (Aeróbica) Celular da Glicose:
Glicólise.
Ciclo do Ácido Cítrico e Sistema Transportador de Elétrons.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
37
Fermentação Alcoólica:
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
38
Consistência:
Líquido.
Semi-sólido.
Sólido.
Utilização:
Enriquecido Contem um rico suprimento de nutrientes especiais que promovem o
crescimento dos microrganismos:
Ágar Sangue 5% de sangue de carneiro.
Ágar Chocolate Hemoglobina.
Seletivo Apresenta inibidores:
Ágar MaConkey Inibe o crescimento de bactérias Gram-Positivas (G+).
Ágar Dextrose Sabouraud Seletivo para fungos.
Ágar Verde Brilhante Inibe bactérias Gram-Negativas (G-).
Diferencial ou Indicador Permite a diferenciação de microrganismos:
Ágar MaConkey Lactose + (colônias cor-de-rosa); Lactose – (colônias sem
cor).
Ágar Manitol Salgado Crescimento de Staphylococcus aureus.
Ágar Sangue Diferentes tipos de hemólise.
COMPOSIÇÃO CONSISTÊNCIA UTILIZAÇÃO
Enriquecido
Líquido
Complexo Seletivo
Semi-sólido
Sintético Diferencial
Sólido
(Indicador)
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
39
3 – FASE ESTACIONÁRIA:
Equilíbrio entre o número de novas bactérias e o número de bactérias mortas.
4 – FASE DE MORTE (DECLÍNIO):
O número de bactérias mortas excede o número de novas bactérias Extinção da
colônia.
6.8. TEMPO DE GERAÇÃO
Contaminação inicial.
Taxa de crescimento Variação no número ou massa por unidade de tempo.
Tempo de geração Intervalo de tempo necessário para que uma célula se duplique
Número de gerações.
Reprodução assexuada Divisão binária (bipartição).
Cálculo do número final de células:
N = N 0 x 2n
N Número total de bactérias após determinado tempo.
N0 Número inicial de células bacterianas;
n Número de gerações.
Cálculo do número de gerações:
n = log N – log N0 / 0,301
Cálculo do tempo de geração:
g=t/n n=t/g
g Tempo de geração.
t Tempo de crescimento.
n Número de gerações.
Exemplo:
Três (3) bactérias iniciais (N0) com um tempo de geração (g) de dez (10) minutos. Quantas
bactérias (N) em uma hora e vinte minutos (t)?
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
40
7. GENÉTICA BACTERIANA
7.4. PLASMÍDEOS
Moléculas extracromossomiais circulares de DNA.
Replicação independente Autorreplicante.
Todos os plasmídeos contem pelo menos uma sequência de DNA que serve como uma
"origem de replicação" ou ori (ponto inicial para a replicação de DNA), e que permite ao
DNA do plasmídeo replicar-se independentemente do DNA cromossômico.
Tipos de plasmídeos:
PLASMÍDEOS CONJUNTIVOS Contem um gene chamado tra-gene, que pode
iniciar a conjugação.
PLASMÍDEOS NÃO-CONJUNTIVOS São incapazes de iniciar a conjugação e,
por esse motivo, não há movimento independente para outra bactéria, mas podem ser
transferidos com plasmídeos conjuntivos durante a conjugação.
PLASMÍDEO SEXUAL (PLASMÍDEO F):
Genes dos PILIS sexuais;
FATOR F Fator de fertilidade; F+ F-
Hfr (Hfr+) Alta frequência de recombinações. F+ cromossomo Hfr
PLASMÍDEO R Resistência a antibióticos;
PLASMÍDEO Col Produz colicinas Matam outras bactérias;
PLASMÍDEO VIRULENTO Favorece a virulência Bactéria torna-se agente
patogênico;
PLASMÍDEO DEGRADATIVO Permite a degradação de substâncias;
EPISSOMAS Plasmídeos que conseguem se integrar no DNA cromossômico.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
41
7.5. TRANSPOSONS
Pequenos segmentos de DNA que podem se mover de uma região de uma molécula de
DNA para outra.
Mediadores da evolução nos organismos Mutações.
7.7. MUTAÇÃO
Alterações na estrutura química ou física do DNA.
Alterações na sequência de bases do DNA, causando uma alteração no produto codificado
por aquele gene.
Espontânea ou influenciada.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
42
Mutações silenciosas Substituição de uma base do DNA por outra mas que codifica o
mesmo aminoácido.
Mutações de fase de leitura (frameshif) Afetam toda a sequência de bases, devido a
inserções ou deleções numa sequência.
Mutações supressoras Formando códon sem sentido (UAG / UGA / UAA).
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
43
7.13. CRISPR
CRISPR Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats (Repetições Palindrômicas
Curtas Agrupadas e Regularmente Espaçadas).
Este termo surgiu em 2001 artigo de Francisco Mojica e Ruud Jansen mas a primeira
observação da sua ação foi feita em 1987 por Yoshizumi Ishino, da Universidade de Osaka.
O lócus CRISPR é uma área do material genético de bactérias e arqueas onde se encontram
repetições, que são “intercaladas” com pequenos fragmentos de DNA de vírus que
infectaram esses organismos no passado (ou seus antepassados).
Esse processo é parte de um mecanismo de defesa das bactérias e arqueas contra esses
vírus invasores.
Quando um vírus, com uma sequência de DNA que já está contida nesse “histórico de
ameaça” da bactéria ou arquea invade essa célula, ela envia uma enzima capaz de cortar a
fita dupla do DNA viral na região em que há essa compatibilidade proteínas Cas9
(CRISPR associada a proteína 9).
Para essa enzima conseguir identificar essa parte do material genético do vírus que já é
reconhecida como perigosa, a célula produz um complexo guia, contendo um RNA feito a
partir da sequência de DNA viral que já está em seu genoma os nucleotídeos que
compõem esse RNA são complementares a área alvo do vírus invasor.
Possíveis aplicações:
Ferramenta de edição do genoma totalidade dos genes em vez de cortar o DNA
viral invasor, a Cas9 é “carregada” com um RNA guia que indicará que parte do DNA
de um ser vivo deve ser cortada reparo, que geralmente leva a retirada ou adição de
nucleotídeos, descaracterizando a informação contida na antiga sequência, inutilizando
o gene.
Inativar ou “destruir” genes causadores de doenças, como a hemofilia, que é
hereditária.
Ajudar a identificar a função de determinado gene, analisando a diferença entre
organismos com o gene ativo, e outros com o gene silenciado pelo processo.
Em um segundo tipo de restauração, um novo pedaço de DNA, que traz novas
informações, pode ser incorporado para ligar as duas pontas que foram desconectadas.
Possibilitando inserir características de interesse nos organismos, como tornar espécies
agrícolas mais resistentes a condições climáticas ou mais produtivas.
Em 2020, Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna receberam o Prêmio Nobel de
Química, pelo desenvolvimento de um método de edição de genoma utilizando CRISPR-
Cas9.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
44
8. INTERAÇÕES HOMEM-MICRORGANISMOS
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
45
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
46
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
47
9. ECOLOGIA MICROBIANA
9.1. INTRODUÇÃO
Ecologia.
Ecossistema.
Habitat.
Nicho.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
48
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
49
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
50
10.1. HISTÓRICO
PASTEUR (1877) Agentes antimicrobianos (desinfetantes, fenóis, iodo) Alta taxa de
toxicidade ao paciente.
FLEMING (1928) Penicillium notatum
QUIMIOTERAPIA (1936) Sulfonamidas.
FLOREY & CHAIM (1941) Iniciaram a utilização experimental da Penicilina em seres
humanos.
10.2. IMPORTÂNCIA
Prevenir e controlar doenças infecciosas nos homens, animais e plantas.
Preservar os alimentos.
Impedir que microrganismos contaminantes interfiram com certos processos industriais.
Impedir a contaminação de culturas puras.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
51
Pressão Osmótica:
Osmose.
HALODÚRICOS Organismos que são capazes de sobreviver em meios salgados.
HALOFÍLICOS Organismos que preferem meios salgados.
OSMOSE HIPOTÔNICA HIPERTÔNICA
Hemácias HEMÓLISE CRENAÇÃO
Célula Vegetal TURGÊNCIA PLASMOPTISE
Bactérias TURGÊNCIA PLASMÓLISE
Umidade.
pH:
ACIDÓFILOS Preferem pH entre 2,0 e 5,0.
ALCALÍFILOS Preferem um meio alcalino, pH > 8,5.
Pressão Barométrica:
BARÓFILAS Crescem em regiões onde a pressão é muito alta.
AUTOCLAVE Pressão de 15 libras a 121oC / 15 min.
Gases.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
52
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
53
Deve ser estável nas formas dissolvida ou sólida de modo que possa ser transportado e
estocado por um período razoável.
Deve ser estável a mudanças de pH e temperatura.
10.10. QUIMIOTERAPIA
Tratamento de doenças com substâncias químicas:
QUIMIOTERÁPICOS Sintetizados em laboratório.
ANTIMICROBIANOS (ANTIBIÓTICOS) Produzidos por seres vivos.
Ações:
Antibacteriana
Antifúngica Inibição
AGENTE
Antiviral Inativação
INFECCIOSO
Antiblástica Morte
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
55
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
56
11.1. VÍRUS
Agentes infecciosos extremamente pequenos (filtráveis).
Parasitos intracelulares obrigatórios.
Virion Partícula submicroscópica (partícula viral) na forma extracelular.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
58
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
59
PTN’s Virais
CLASSE VII Retrovírus DNA fita dupla (dsDNA-RT) Com RNA intermediário
Transcriptase Reversa:
dsDNA +ssRNA ssDNA dsDNA RNA-m PTN’s Virais
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
60
CLASSE II (ssDNA):
Parvoviridae Anemia em imnucomprometidos.
Circoviridae Circovirose suína.
Inoviridae Bacteriófago.
Microviridae Bacteriófago.
CLASSE III (dsRNA):
Reoviridae Gastroenterite (Rotavírus); infecções respiratórias.
CLASSE IV (+ssRNA):
Picornaviridae Poliomielite; hepatite A; resfriados.
Caliciviridae Hepatite E; gastroenterite (Norovírus).
Togaviridae Rubéola.
Flaviviridae Hepatite C; febre amarela; dengue; encefalite.
Coronaviridae Infecções respiratórias; gripe comum; COVID-19.
CLASSE V (–ssRNA):
Rabdoviridae Raiva; estomatite vesicular.
Paramixoviridae Parainfluenza; caxumba; doença de Newcastle.
Orthomixoviridae Influenza; gripe.
Deltaviridae Hepatite D.
Filoviridae Ebola; marburg.
Bunyaviridae Hantavirose.
CLASSE VI (+ssRNA-RT):
Retroviridae Tumores; leucemia; AIDS.
CLASSE VII (dsDNA-RT):
Hepadnaviridae Hepatite B.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
61
11.12. PRIONS
Protenaceous Infectious Particle Partícula Proteica Infecciosa.
Não contêm ácido nucléico para comandar a síntese da progênie São formas anormais
de proteínas celulares.
Stanley Prusiner (1982) Proteínas infecciosas SCRAPIE:
Doença neurológica.
Encefalopatias espongiformes.
Vacúolos cerebrais.
Doenças humanas:
Kuru.
Creutzfeldt-Jakob (CJD).
Síndrome de Gerstmann-Sträussler-Scheinker.
Insônia Familiar Fatal.
Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB / BSE) Doença da Vaca Louca:
Gado alimentado com ração a base de carne de ovelhas.
11.13. HIPÓTESE
Proteína Prion (PrP) gene de um DNA normal.
Proteína Prion Anormal (PrPSc) forma anormal em animais com SCRAPIE.
Sc prion sickness (doença por prion).
PrPSc causa mudança em PrP transformando-o em PrPSc.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
62
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
63
ESTÁGIOS DA INFECÇÃO:
INCUBAÇÃO Quando não há sintomas.
PRODRÔMICO Durante o qual o paciente sente-se mal mas os sintomas reais
ainda não ocorreram.
DOENÇA Com progressão de sintomas.
CONVALESCÊNCIA, INCAPACIDADE ou MORTE.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
64
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
65
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
66
Educação sanitária.
Investigação e/ou estudos epidemiológicos.
Conhecer os mecanismos de transmissão das doenças.
Identificação e controle dos reservatórios e vetores das infecções.
Isolamento e tratamento das pessoas.
Programas de imunização.
Crianças prematuras.
FONTE DE ISOLAMENTO:
Pacientes com doenças contagiosas Isolamento dos agentes infecciosos, evitando a
disseminação dos patógenos.
TÉCNICAS DE ISOLAMENTO:
OBJETIVO Imediata destruição dos patógenos nas secreções infecciosas do
paciente.
Equipamentos descartáveis ou que possam ser lavados e esterilizados.
LAVAGEM DAS MÃOS:
Evita a transmissão dos patógenos para o paciente ou do paciente para outras pessoas.
JALECOS; MÁSCARAS; LUVAS.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
69
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
70
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
71
FUNÇÃO DO PROFISSIONAL:
Extremo cuidado na coleta, manipulação e processamento de espécimes:
Minimizar a contaminação por microbiota normal.
Envio rápido para o laboratório.
Alguns podem ser mantidos sob refrigeração.
Material identificado.
Coleta e manipulação inadequada:
Agente causador pode não ser encontrado ou pode ser destruído.
Crescimento excessivo da microbiota endógena pode mascarar o patógeno.
Contaminantes podem interferir com a identificação dos patógenos.
TIPOS DE ESPÉCIMES:
SANGUE:
Seringas; agulhas e tubos descartáveis.
URINA:
Primeira urina da manhã.
Fluxo urinário mediano.
FLUIDO CÉREBRO-ESPINHAL:
Punção lombar;
SWAB DE MEMBRANAS:
Uso de swabs (suabes) estéreis.
Meio para transporte num tubo estéril.
ESCARRO:
Cuspir material oriundo da tosse dentro de frasco estéril.
Evitar contaminar com a saliva.
Extremo cuidado se a suspeita for TUBERCULOSE.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
72
FEZES:
Levar imediatamente ao laboratório.
Evitar a queda da temperatura pH baixo Morte de Shigella spp. / Salmonella spp.
(bactérias patogênicas).
ÁGUA / ALIMENTOS:
Frascos (recipientes) de coleta esterilizados.
Água tratada Tiossulfato de Sódio.
Armazenar sob refrigeração.
Analisar até 24 horas.
MEIO DE TRANSPORTE:
É um meio de cultivo que permite manter a viabilidade bacteriana até o seu cultivo ou até a
sua identificação:
Solução Salina / Tampão Fosfato / Meio Cary-Blair.
MIF Mertiolate + Iodo + Formol.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
73
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
74
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
75
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
76
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
77
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
78
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
79
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
80
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
81
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
82
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
83
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
84
REFERÊNCIAS
ÁVILA, F. A.; RIGOBELO, E. C.; MALUTA, R. P. Microbiologia Geral. Jaboticabal: FUNEP.
2012. 233 p.
BLACK, J. G. Microbiologia. Fundamentos e Perspectivas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan. 2002. 829 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso. 8 ed. rev. Brasília: Ministério da
Saúde. 2010. 444 p.
ENGELKIRK, P. G.; DUBEN-ENGELKIRK, J. Burton. Microbiologia Para as Ciências da
Saúde. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2017. 436 p.
FRANCO, R. M. Atlas de Microbiologia de Alimentos. Rio de Janeiro: Stamppa. 2012. 228 p.
HÖFLING, J. F.; GONÇALVES, R. B. Microscopia de Luz em Microbiologia. Morfologia Bacteriana
e Fúngica. Porto Alegre: Artmed. 2008. 244 p.
JORGE, A. O. C. Princípios de Microbiologia e Imunologia. São Paulo: Livraria Santos. 2006. 418 p.
LACAZ-RUIZ, R. Manual Prático de Microbiologia Básica. São Paulo: EDUSP. 2000. 129 p.
MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo:
Pearson Makron Books. 2004. 608 p.
PELCZAR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia. Conceitos e Aplicações. Volume
1. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books. 1997. 524 p.
PERES, A.; FIEGENBAUM, M.; TASCA, T. Manual de Consulta Rápida em Microbiologia. Porto
Alegre: Sulina. 2012. 151 p.
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia Prática. Roteiro e Manual. Bactérias e Fungos.
São Paulo: Atheneu. 1993. 112 p.
SCHAECHTER, M.; INGRAHAM, J. L.; NEIDHARDT, F. C. Micróbio. Uma Visão Geral.
Porto Alegre: Artmed. 2010. 548 p.
SILVA FILHO, G. N.; OLIVEIRA, V. L. Microbiologia. Manual de Aulas Práticas. 2 ed.
Florianópolis: UFSC. 2007. 157 p.
SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N. F. A.; TANIWAKI, M. H.; GOMES, R.
A. R.; OKAZAKI, M. M. Mnual de Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos e Água. 5 ed.
São Paulo: Blicher. 2017. 560 p.
STROHL, W. A.; ROSE, H.; FISHER, B. D. Microbiologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed.
2004. 531 p.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12 ed. Porto Alegre: Artmed.
2017. 935 p.
TRABULSI, L. R.; ALTHERTHUM, F. Microbiologia. 5 ed. São Paulo: Atheneu. 2008. 760 p.
VERMELHO, A. B.; PEREIRA, A. F.; COELHO, R. R. R.; SOUTO-PADRÓN, T. Práticas
de Microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. 239 p.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
85
SITES
http://pathmicro.med.sc.edu/book/welcome.edu (Microbiology & Immunology / University
South Carolina)
http://pathmicro.med.sc.edu/links (Bacteriology Links)
http://posmicrobiologiaagricola.ufv.br/ (Programa de Pós-Graduação em Microbiologia
Agrícola. Universidade Federal de Viçosa – UFV)
http://ppgbbm.uesc.br/ (Programa de Pós-Graduação em Biologia e Biotecnologia de
Microrganismos – PPGBBM. Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC)
http://ppgmpa.sites.uff.br/mestrado/ (Programa de Pós-Graduação em Microbiologia e
Parasitologia Aplicadas – PPGMPA. Universidade Federal Fluminense – UFF)
http://textbookofbacteriology.net (Textbook of Bacteriology)
http://www.lemc.com.br/ (Laboratório Especial de Microbiologia Clínica – UNIFESP)
http://www.mgc.ac.cn/VFs (Virulence Factors Database)
http://www.microbiologia.ufrj.br (Instituto de Microbiologia – UFRJ)
http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/pos-
graduacao/microbiologia/editais/mestrado (Pós-Graduação em Microbiologia. Universidade
Federal do Rio de Janeiro – UFRJ)
http://www.microbiologia.vet.br (Microbiologia Geral)
http://www.misac.org.uk/ (Microbiology in Schools Advisory Committee – MiSAC)
http://www.pasteur.fr/fr (Instituto Pasteur)
http://www.pgmicrobiologia.bio.ufba.br/ (Programa de Pós-Graduação em Microbiologia.
Universidade Federal da Bahia – UFBA)
http://www.pgmicrobiologia.uerj.br/ (Programa de Pós-Graduação Microbiologia.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ)
http://www.ppgmicrobiologiamedica.ufc.br/public_html/index.php/pt-BR/ (Programa de
Pós-Graduação em Microbiologia Médica – PPGMM. Universidade Federal do Ceará – UFC)
http://www.prpg.usp.br/pt-br/faca-pos-na-usp/programas-de-pos-graduacao/60-
microbiologia-icb (Pós-Graduação em Microbiologia. Universidade de São Paulo – USP)
http://www.prppg.ufpr.br/ppgmpp/index.php/o-programa/ (Pós-Graduação em
Microbiologia, Parasitologia e Patologia. Universidade Federal do Paraná – UFPR)
http://www.sbi.org.br (Sociedade Brasileira de Imunologia)
http://www.sbmicrobiologia.org.br (Sociedade Brasileira de Microbiologia)
http://www.uel.br/pos/microbiologia/portal/pages/egressos/mestrado.php (Pós-
Graduação em Microbiologia. Universidade Estadual de Londrina – UEL)
http://www.ufrgs.br/ppgmaa (Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e do
Ambiente. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS)
https://asm.org/ (American Society for Microbiology – ASM)
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
86
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
87
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
88
14. As superfícies de trabalho (bancadas) devem ser limpas (descontaminadas) com álcool
70% antes e depois das atividades.
15. Não é permitido comer, beber, fumar, mascar chicletes, manusear lentes de contato,
aplicar cosméticos ou armazenar alimentos para consumo no laboratório.
16. Utilizar calçados fechados durante as aulas práticas e pesquisas laboratoriais.
17. Em caso de qualquer acidente este deverá ser comunicado imediatamente aos(às)
professores(as), monitores(as) ou técnico(a) do laboratório.
18. Antes de sair definitivamente do laboratório é importante verificar:
(a) equipamentos desligados, limpos e guardados nos seus lugares de origem.
(b) materiais que foram utilizados limpos e recolocados em seus locais de origem.
(c) bancadas e pias limpas.
(d) computadores desligados.
(e) armários fechados.
(f) registro do gás fechado.
(g) ar condicionado desligado.
(h) luzes apagadas.
(i) portas fechadas.
UNEB – Campus X – Prof. Dr. Jorge Luiz Fortuna – Ciências Biológicas – Apostila de Microbiologia
View publication stats